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Sem foro, processo de Loester Trutis no STF por simulação de atentado vai para o TJMS

AdriEl MAttos

O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a remessa da ação contra o ex-deputado federal Loester Trutis (PL) para o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. O despacho foi proferido na terça-feira (14) e publicado na quarta (15).

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O Inquérito 4857 era relatado pela ministra Rosa Weber, atual presidente do Supremo. Fux cita que o mandato de Trutis se encerrou em 31 de janeiro, configurando a perda do foro por prerrogativa de função.

Trutis e um de seus assessores, Ciro Fidelis, se tornaram réus no STF em agosto de 2022. Eles foram denunciados pelo MPF por falsa comunicação de crime, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e disparo de arma de fogo, após a Polícia Federal concluir que o atentado de fevereiro de 2020 ter sido forjado.

Investigação da PF e denúncia

Para a PF, Trutis encenou o atentado: a conclusão, cujas informações investigadas já apontavam para simulação por parte do ex-parlamentar, está em relatório encaminhado ao STF, no qual a corporação pedia indiciamento de Trutis e de Ciro Fidelis, assessor que acompanhava o então deputado no dia em 10 de fevereiro de 2020, quando teria acontecido o suposto atentado.

Em 6 pontos, a PF cita que o veículo descrito como autor dos disparos foi “exaustivamente procurado e não foi localizado”, mesmo com a análise de todas as câmeras de segurança instaladas no percurso feito pela dupla.

“Tanto o deputado federal Loester Carlos Gomes de Souza quanto seu assessor Ciro Nogueira Fidelis faltaram com a verdade durante os seus depoimentos”, traz um dos trechos do inquérito ao qual a reportagem teve acesso.

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