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Campo Grande, MS - Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2022

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POLÍCIA NO CENTRO

‘Gangue de mulheres’ pratica crimes e aterroriza comerciantes

Fotos: Reprodução

Gabriel Neves reNata Portela Gabriel MayMoNe Um grupo de mulheres estaria praticando crimes em lojas no Centro e gerando medo nos comerciantes da região. O grupo, também chamado de “gangue de mulheres”, seria formado por 4 pessoas que praticam crimes e tentam evitar a prisão formando “escândalos” e simulando agressões. De acordo com o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, o grupo já praticou crimes em 4 lojas. O último furto foi em uma rede voltada para o público feminino –na ocasião elas teriam agredido uma das seguranças. Conforme apurado pela reportagem, umas das integrantes, de 22 anos, foi detida em dezembro ao furtar um perfume, óculos e um par de calçados. Ela negou o furto, mas imagens de segurança confirmaram o crime. Atualmente, a autora segue em prisão domiciliar.

Já identificadas, autoras teriam cometido crimes em pelo menos 4 lojas

A Guarda Civil Metropolitana disse que monitora a situação. O grupo também aparece como autor em uma denúncia realizada em 2018, por furtarem um hipermercado de Campo Grande. Além da autora em prisão domiciliar, outras 2 mulheres são citadas, com idades de 20 e 22 anos. Elas teriam furtado leite condensado, desodorante, chocolates e outros itens e foram presas em flagrante. O presidente CDL explicou ter solicitado uma audiência com o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul em

busca de penas mais duras para o quarteto, pois teme que os comerciantes, cansados com a situação, procurem fazer “justiça com as próprias mãos”. Imagens adquiridas pelo Jornal Midiamax mostram uma confusão logo após um dos furtos realizados pelo grupo. No vídeo é possível ver um homem, que parece ser segurança do local, ser agredido com diversos objetos arremessados contra ele. Outro vídeo, gravados por câmeras de segurança, mostram as mulheres se reunindo na frente de uma loja.

MORENÃO

Motorista provoca acidente na saída de show, aponta arma para populares e é preso Vinícius Santana/Fala Povo

thatiaNa Melo Motorista foi preso na manhã deste domingo (20) depois de causar um acidente e apontar uma arma para pessoas que estavam saindo de um show sertanejo em frente ao Morenão. Informações passadas ao Jornal Midiamax são de que o homem, que estava em Fiat Uno prata, bateu em um Hyundai HB20 e, ao tentar fugir, provocou outra batida, agora contra um VW Gol vermelho. O autor, que estava armado, passou a apontar o revólver para

Autor de disparos teria tentado fugir do local após colidir em 2 veículos

as pessoas que saíam do show em uma tentativa de fugir. Ele entrou no carro e, quando a po-

lícia chegou, jogou-se do veículo, mas acabou preso e teve a arma apreendida.

Rapaz se joga contra carro e agride motorista a socos Quando fazia corrida na madrugada deste domingo (20), na Avenida Costa e Silva, na saída de show sertanejo, motorista de aplicativo de 28 anos foi agredido a socos por um homem. Segundo a vítima, por volta

das 3h, próximo à rotatória da Coca-Cola, um homem se jogou contra seu Chevrolet Prisma, danificando a porta. Ele parou para ver se o autor estava bem. Nesse momento, o autor se jogou contra outro carro que

passava. Ao abordar o homem, ele passou a agredir com socos o motorista, que teve ajuda de outro condutor. A polícia conteve o autor. A namorada dele relatou que ele havia ingerido muita bebida alcoólica. (TM)

BRIGA DE TRÂNSITO

Sob pressão após novo escândalo, chefe da Polícia Civil deixa o cargo reNata Portela thatiaNa Melo Briga de trânsito na noite de quarta-feira (16), com abordagem, perseguição e tiros contra o carro de uma jovem de 24 anos terminou com a saída do então delegado-geral da Polícia Civil, Adriano Garcia Geraldo. O Jornal Midiamax confirmou o pedido de dispensa e que outros nomes são cotados para o cargo. Já na quinta-feira (17) decisão de afastamento teria sido tomada. Na sexta (18), ofício assinado por Adriano ao governador pede a dispensa. “Considerando que por questões de cunho pessoal e familiar, opta por colocar à disposição de Vossa Excelência a função em apreço, cujos motivos que ensejaram a presente tomada de decisão serão esclarecidas pessoalmente em momento oportuno”, diz no ofício. Sobre a abordagem Em entrevista ao programa Capital Meio-Dia, o delegado disse que não sabia quem estava no carro, já que o Renault

Registro oficial A versão registrada na delegacia admite que tudo começou após uma briga de trânsito. Na ocorrência, foi confirmado que Adriano buzinou após ser “fechado” e que a motorista de 24 anos teria “mostrado o dedo” após levar a buzinada. O histórico afirma que o delegado atirou 2 vezes depois que ela já tinha parado o carro e uma quando ela tentou fugir. Segundo a versão da Polícia Civil, Adriano teria atirado porque achou que a jovem, mesmo com o carro fechado

Arquivo

Garcia deixou cargo de delegado-geral

Kwid da jovem tinha insulfilm. “Não sabia se era criminoso e só vi do que se tratava e quem estava no carro quando parou”, alegou. Ainda conforme o delegado, ele então viu que era uma mulher, habilitada. Sobre os disparos, chegou a dizer: “Entre chorar a minha família ou a dela, que seja a dela”. A jovem de 24 anos não portava arma de fogo no veículo, tem habilitação e a documentação do carro estava em dia. O delegado afirma que em situações de abordagem, o motorista deve parar o carro, colocar as mãos no volante e ligar a luz. No entanto, como relatado pela jovem e testemunhas, Adriano estava em viatura descaracterizada, mesmo alegando ter se identificado como policial. pelo dele, estaria “virando o volante para o lado dele e engatando ré”. No entanto, antes, ele mesmo diz que não sabia quantas pessoas poderiam estar no carro porque tinha insulfilm. Policiais recolheram a memória de uma câmera que ela tinha no para-brisa do carro e o celular da jovem. A motorista garante que as filmagens poderiam provar que o delegado-geral a perseguiu sem se identificar. “Simplesmente mostrei o dedo para ele porque meu carro afogou e ele buzinou”. (RP e TM)

Crises com delegados na Polícia Civil Delegados da Polícia Civil suspeitaram que decisões do então delegado-geral estariam ligadas à suposta tentativa de interferir na briga pelo controle do “jogo do bicho”. A crise causou bate-boca em reunião oficial. Houve remanejamento de delegados que teriam sido contrários a Adriano Garcia, que à época disse que as suspeitas eram “absurdas”.

Depois, houve discussão com delegada durante reunião para tratar da contravenção. Ele teria pedido informações e nomes de responsáveis pelo jogo. A delegada disse que não falaria na sala, com mais de 20 delegados, por não confiar. Garcia teria determinado que ela falasse. “É prerrogativa do delegado, ainda tem investigação em andamento”, disse ela. (RP e TM)


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