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Mais de 2.000 pontos de ônibus estão sem cobertura

Nathália Rabelo

Em Campo Grande, quase metade dos pontos de ônibus não conta com o mínimo adequado –ao menos uma cobertura. A falta de estrutura deixa usuários à mercê de sol escaldante, chuvas intensas, ventos fortes e incontáveis desconfortos.

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Conforme dados da prefeitura, Campo Grande possui 4.386 pontos. Deste total, 2.243 paradas têm cobertura e assentos. Em 2.143, 48,86% do montante, há postes de madeira sem qualquer tipo de suporte a quem aguarda pelo transporte coletivo.

Questionada sobre a existência de algum plano de adequação dos pontos de ônibus da cidade, a prefeitura se limitou a dizer que “a manutenção é realizada pela Agência Muni- cipal de Transporte e Trânsito por meio de fiscalização e denúncias protocoladas no 156 ou por meio do Fala Campo Grande. Em casos de mato alto decorrente de áreas particulares, a limpeza e manutenção é de responsabilidade do proprietário do terreno. Já em áreas de passeio, a Sisep faz a manutenção e fiscalização da área”.

Descaso e improviso Relatos sobre o descaso em determinados pontos da cidade são frequentes a ponto de os próprios moradores precisarem improvisar para ter o mínimo de decência em relação ao serviço antes mesmo de entrar no coletivo. Na Avenida Afonso Pena, cartão-postal da cidade, por muito tempo havia tijolos para “calçar” o banco.

Poste de madeira responde por quase metade do ‘modelo’ de ponto usado

O banco de ferro, já consumido pela ação do tempo, ficou apoiado em 10 blocos de tijolos de cimento, 5 de cada lado, para garantir certo equilíbrio.

O ponto está localizado em frente ao IEL (Instituto Euvaldo Lodi), no sentido shopping-ae-

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