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Recado em coleira de cão abandonado surpreende

Karina camPOs

O técnico em consertos Giva Cordeiro encontrou uma cadela da raça bulldog francês acreditando que estaria perdida no bairro Flamboyant na noite de terça-feira (25). Mas a coleira cor-de-rosa esclarecia que a pequena Lila foi abandona na sorte de encontrar alguém disposto a ajudar em uma cirurgia: “meu dono não tem condições, por favor me adote”.

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Um tumor na barriga, próximo ao coração, pode ter sido o motivo da crueldade. Giva notou a cachorra entre as Ruas Brasilândia e do Vale e resolveu resgatá-la.

“Quando fui ler na coleira, o dono dela jogou na rua porque não tem condições de mandar fazer a cirurgia. Abandono de animais domésticos é crime, jogar o animal na rua porque está doente? Achei um absurdo”, disse.

Apesar do resgate, ele já tem outros 3 cães em casa. Além de pedir ajuda para a cirurgia dela, procura por um lar temporário. Quem se solidarizar pode entrar em contato pelo WhatsApp (67) 9-9260-3712.

Centenas de ações são movidas contra a empresa de fertilizantes Organoeste, acusada de causar o mau cheiro. Porém, em sentença de 18 de dezembro de 2022, a juíza entendeu que não havia provas suficientes para condenar a empresa.

Perícia apontou que a empresa está inserida na região correta –chamada Zona 5, que autoriza a instalação de usina de lixo, aterro sanitário, compostagem e incineração na região, conforme o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Campo Grande.

O laudo apontou que as vistorias constataram falhas na cortina arbórea, com vão de abertura que a torna ineficiente para a vedação de odor. Porém, também diz que tais constatações não são suficientes para afirmar que as atividades da empresa de fertilizantes causam o fedor.

Mais de 500 ações

A decisão saiu em algumas das mais de 500 ações movidas contra a Organoeste com o mesmo propósito. Os advogados Nelson Kurek e Nelson Passos Alfonso representam os moradores.

São 577 ações individuais contra a empresa que pedem R$

A Organoeste enfrentou a primeira ação em maio de 2013. O autor foi o então promotor de Justiça, hoje procurador da 22.ª Procuradoria de Justiça Criminal, Alexandre Lima Raslan. O MPMS destacou dois problemas ambientais graves.

O primeiro é a localização da empresa, “nas proximidades do aeroporto de Campo Grande”, que causaria a atração de pássaros, “colocando em risco a segurança viária”. E a segunda diz respeito à “poluição ambiental, pela inadequação do processo produtivo e instalações”.

O MPMS vê relação direta entre o segundo problema e o “forte odor de putrefação”. Segundo a promotoria, a gestão municipal não ocasionou “medidas efetivas e seguras para eliminar os riscos gerados pela operação do empreendimento”. (FO)

30 mil de danos morais cada.

“Como já saíram algumas dezenas de sentenças, a tendência é que todas sejam no mesmo sentido. Não aguardo surpresa nenhuma de que todas serão improcedentes”, disse Kurek. A dupla de advogados vai entrar com recursos. Outra perícia deve ser solicitada.

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