Jornal Forquilhinhas - Edição 12

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FORQUILHINHAS

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Maio 2015

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Edição 12 - Maio - 2015 - O Jornal de São José - Distribuição Gratuita - anuncie@jornalforquilhinhas.com.br

Vem pra praça você também, vem!

Confira na Página 07

Espaço aberto aos Bairros Página 03

Especialista em mobilidade urbana Página 04

A Obra que não termina Página 14

Rua Ver. Arthur Manoel Mariano, nº 1864 - Salas 01 e 02 - São José/SC

Negro: Invisibilidade imposta Página 15

) 48 - 3259 9954


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Maio 2015

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Expediente

Editorial

Direção Geral: Luís Gustavo Figueiredo Teixeira

Por Luís Gustavo Figueiredo Teixeira - Editor Chefe

Editoração:

No mês de junho comemoramos um ano de existência! Entre muitas vitórias e atropelos conseguimos chegar ao nosso primeiro aniversário, fortes, firmes e confiantes. Sedentos de mais transformações em nossa comunidade. Queremos realizações! Queremos que a vida dos moradores de nosso Município seja digna! Agradecemos um a um a todos que contribuíram para chegarmos a essa data tendo

motivos para brindar. Festejar a vida, os amigos que fizemos, as pessoas que pudemos tornar felizes, porque a sua reivindicação foi publicada no jornal. Fomos solicitar ao Secretário Adjunto de Administração, o Binho, a revitalização da praça Adriano de Freitas. Conseguimos o seu comprometimento para que finalmente Forquilhinhas tenha uma praça com quadras poliesportivas e passeio público. A pista de skate será reformada e a praça

será totalmente revitalizada. Até que enfim as famílias terão um local de lazer! Na entrevista com o Secretário, na página 07 dessa edição, os leitores podem conferir um pouco da biografia do Sr. Cleber Goulart, conhecido como Binho. Um ser humano comprometido com sua comunidade, honesto e íntegro. Todas as 16 páginas do jornal são para vocês, amigos leitores e anunciantes, expressarem o seu ponto de vista, o

seu anseio. A ideia é incentivar o comércio local, a prestação de serviços local, vamos crescer todos juntos. Assim, toda a comunidade ganha! Agradecemos a Deus, pela possibilidade de ajudar as pessoas e a nossa família que nos apóia nos momentos difíceis. Uma boa leitura todos, a décima segunda edição já está à disposição de vocês, amigos leitores. Até o mês que vem! Que Deus, em sua infinita bondade, os abençoe.

Assessoria Jurídica e Financeira: Claci Maria Becker Kunzler Jornalista Felipe Kreusch Pires DRT 5524/SC Tiragem:

Gráfica:

5.000 exemplares

Grafinorte

Cartas para o Jornal: anuncie@jornalforquilhinhas.com.br FRUTAS E VERDURAS ATACADO E VAREJO

Telefone para contato: (48) 3372-1650 | 8473-9991 | 9116-4863

As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

3259.0784 - 9114.7954

Rua Pedro Paulo de Abreu, 21 - Forquilhinhas - São José - SC

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Rua Antônio Jovita Duarte, N° 5146 - sala 02 Forquilhas - São José - SC


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Rudnei Martendal Empreendedorismo, 15 anos de experiência, Graduado em Administração - CRA/SC 22697

Transporte mais que precário

Zoeira na madrugada

No último final de semana, no dia 16 de maio, de madrugada, a Polícia Militar foi chamada para conter uma algazarra generalizada, por conta de um baile Funk realizado no Centro Comunitário do bairro Forquilhinhas. Foram necessárias nada menos que oito viaturas no local. Destaca-se que depois que os policiais foram embora, quatro homens voltaram ao local e promoveram um quebra-quebra no Salão de Festas do Centro Comunitário. Os moradores das proximidades relataram para o Jornal que nos finais de semana o barulho de carros fazen-

Rua Arthur Mariano, 1475 - Forquilhinhas - São José

do cavalo de pau, motos acelerando e gritarias pela rua não tem deixado as pessoas descansarem em suas casas. Assim, solicitam ronda policial, a fim de minimizar essa zoeira toda.

Pergunta-se: O baile tinha autorização para acontecer? E se tinha, até que horas? Quem vai pagar a conta? Ora, o local não possui isolamento acústico, assim se torna inviável este tipo de evento noturno. Enquanto aguardamos por respostas, a comunidade faz o seu papel denunciando o problema.

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Opinião

Espaço Aberto aos Bairros O Senhor Ricardo Varnieri, morador do bairro Ceniro Martins entrou em contato com o Jornal para comunicar que os moradores do bairro, quando precisam fazer uso do transporte público para ir a Barreiros, Estreito etc precisam caminhar aproximadamente 1,5 km até o ponto final do bairro Ipiranga, pois ali passa a ÚNICA linha disponível para esse trajeto! O morador sugere que esse mesmo ônibus mude o trajeto, seguindo até o Ceniro Martins, fazendo desse bairro seu ponto final. Assim, facilitaria em muito a vida dos moradores.

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Transforme sua idéia criativa em empreendedorismo Empreendedorismo no Brasil

O desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil se deu a partir da década de 90 com a criação de entidades como o SEBRAE e SOFTEX. Antes deste período, o ambiente político e econômico do país não eram propícios e os empreendedores não tinham informações suficientes no desenvolvimento de seus negócios. No Brasil, o tema empreendedorismo passou a tomar forma com os programas desenvolvidos no âmbito da SOFTEX, principalmente em incubadoras de empresas e em universidades/ cursos de ciência da computação. Atualmente, acredita-se que o país entrou no novo milênio com condições de desenvolver um dos maiores programas de ensino de empreendedorismo do mundo, comparável ao que acontece nos E.U.A. Algumas iniciativas de suporte ao empreendedorismo no Brasil são listadas abaixo: • Softex (Genesis) • Empretec (SEBRAE) • Brasil Empreendedor • Projeto REUNE (CNI/IEL) • Começa a haver a figura do capitalista de risco • Crescimento das incubadoras de empresas tradicionais, tecnológicas e mistas. • Ensino de empreendedorismo nas universidades • Entidades de apoio (Sebrae, Endeavor, Instituto Empreendedor do Ano da EY ) • Alternativas de financiamento: Fapesp, Finep, Angels, VCs... • Crescimento de franquias

Análise Histórica do Surgimento do Empreendedorismo

Origem: Entrepreneur = Empresário A palavra empreendedor (entrepreneur) surgiu na França por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de designar aque-

las pessoas ousadas, que estimulavam o progresso econômico, mediante novas e melhores formas de agir.

Primeiro uso do termo

O primeiro exemplo de definição de empreendedorismo pode ser creditado a Marco Pólo, que tentou estabelecer uma rota comercial com o oriente. Neste caso o empreendedor corria os riscos físicos e emocionais, enquanto o capitalista assumia os riscos de forma passiva.

Os Três elementos Básico • Visão • Coragem • Competência

Visão É a capacidade de alguém enxergar algo que não existe, mais a chave do sucesso é ir além disso é colocar em pratica essa idéia que surge na sua mente, IN SIGHT (idéia rápida) que vem de madrugada, quando seu corpo relaxa é nestas horas que você consegue ter o melhor pensamento. Tenha como exemplo, você querer esculpir o rosto de CRISTO em uma tora, você acha difícil e diz que; tem que ter habilidades. Desisto e digo: Que tem que se ter habilidade. “O escultor” olha para tora e já vê o rosto de CRISTO ali e começa a retirar o que não precisa, tira somente o excesso.

Coragem

Não adianta nada, se na hora “H” você amarelar, não TENHA coragem, e tenha medo se de repente, ter que mudar de cidade ou de área. Largue seu empreguinho, com apenas o salário mensal. É saber correr riscos, é enfrentar momentos de descartes das opções erradas.

Competência

Ter disposição para colocar a mão na massa, fazer a coisa acontecer... **tem gente fazendo planilhas,

falando de business, mais não tira a idéia do papel** Você precisa entender de visão geral, marketing, financeiro, vendas e organização operacional. Por outro lado, a visão de administrador é macro, e como olhar de cima, semelhante ao Google Earth, você vê todas as ruas. Já o especialista vê a sua rua com maior clareza, e conhecê-la melhor de qualquer outro.

Saber se comunicar

É a base de tudo em uma empresa, para se comunicar é preciso respeitar o ponto de vista do outro, mesmo que seja antagônica a sua idéia, freqüentemente rejeitamos o ponto de vista do outro, achamos que o nosso é o certo. Ex.: Quer café chefe ? Quer que eu feche ? Essas duas frases acima, se falarmos de forma um pouco rápida, pode soar ambigüidade.

Perfil do Empreendedor

• Tem perseverança e tenacidade - (apego obstinado a uma idéia). • Considera o fracasso como um resultado normal e apreende com seus erros. • Tem grande energia, trabalha muito. • Sabe fixar metas e atingi-las • Cria situações para obter feedback sobre seu próprio comportamento. • É Líder, cria um sistema próprio com seus colaboradores. • Empreendedor não é um aventureiro, assume riscos moderados, mas faz tudo para minimizá-lo • Faz rede de amizades (NETWORK). Empreender no Brasil é um ato heróico, uma jornada de superação de muitos desafios. 11.05.2015 Rudnei Marcelino Martendal


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Transporte II

(Des)Mobilidade na Grande Florianópolis Especialista explica porque a mobilidade urbana não é realidade na capital do Estado.

Na última edição o Jornal Forquilhinhas denunciou a falta da integração do SIM o Sistema Integrado de Mobilidade que está em atuação na Capital do Estado, com as demais cidades metropolitanas que fazem parte da Grande Florianópolis. O Sistema que é operado pelo Consórcio Fênix desde 01/11/2014 só é responsável pelas linhas municipais de Florianópolis, “cabendo a cada Município licitar suas próprias linhas”, esclareceu o Advogado e porta voz do Consórcio Fênix Anderson Nazário. Dessa forma o que acontece é que moradores de oito cidades que fazem parte da Grande Florianópolis são prejudicados, são elas: Palhoça, Biguaçu, Santo Amaro da Imperatriz, Governador Celso Ramos, Antônio Carlos, Águas Mornas, São Pedro de Alcântara e São José. Por isso nessa edição nossa equipe conversou com um especialista para falar sobre as soluções para a mobilidade nessa região. OPINIÃO DE QUEM ENTENDE Dilnei Silva Bittencourt é natural de Tubarão, ele é Engenheiro Civil formado pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina em 1975. Em seu currículo tem mais de um milhão de metros quadrados em obras construídas, entre projetos industriais, comerciais e residenciais, além de diversos projetos em urbanismo em cidades e loteamentos. Um dos projetos dos quais o engenheiro fez parte é a urbanização da Cidade Universitária Pedra Branca, bem como da primeira rua compartilhada do Brasil intitulada Passeio Pedra Branca, em Palhoça, Santa Catarina. “A Cidade Pedra Branca segue uma tendência de cidades sustentáveis do mundo inteiro e prima pelo espaço público, motivando as pessoas a caminharem pelos locais públicos e deixarem seus automóveis em casa”, explica o tubaronense. E é justamente essa ideia que Dilnei diz que tem que ser evidenciada cada vez mais: “A mobilidade urbana

Em cidades da Europa é natural que as pessoas façam seus trajetos utilizando mais de um meio de transporte, sendo um terço a pé, outro terço de bicicleta e por último de ônibus ou metrô: “Lá existe também um sistema de carro compartilhado, onde você pega um carro (como se fosse aluguel), vai até o local aonde você quer ir e deixa ele lá não precisa voltar para devolvê-lo ao local de partida”, conta o urbanista.

está diretamente ligada ao urbanismo das cidades, é necessário saber como ocupar o solo, precisamos dar a população a comodidade de ter tudo mais perto da sua casa, para que ela possa atender suas necessidades básicas andando a pé”, explica o especialista. ENDEUSAMENTO DO AUTOMÓVEL Um dos fatos mais relevantes que Dilnei apontou é o endeusamento dos carros: “Hoje todos querem ter um automóvel, ele tem o apelo da liberdade, de você ir e vir a hora que quiser para qualquer lugar”, afirma Dilnei, que complementa: “Após a Segunda Guerra Mundial as cidades se expandiram em função dos carros, ainda hoje quando se fala em mobilidade se pensa em aumentar ruas, rodovias, viadutos e esse pensamento é equivocado, pois isso incentiva ainda mais o uso do transporte individual”, conclui o Engenheiro. Esse uso do automóvel, que geralmente é usado por somente uma pessoa, se estimula ainda mais devido a algo constatado pelo urbanista: “A estruturação das cidades não é nada inteligente, hoje os bairros das cidades são segregados, existe um bairro comercial, outro industrial, outro hoteleiro e se você precisa buscar por alguma coisa especifica tem que ir para muito longe”, afirma Dilnei Silva, que sugere: “É necessário fazermos bairros com funções mistas, com tudo em um só lugar, as pessoas tem que depender menos do transporte, tem que optar por morar perto do trabalho e não precisar se locomover por longas distâncias todos os dias”, esclarece.

Para que o uso do automóvel seja desestimulado Dilnei sugere boicotes: “é necessário diminuir estacionamentos e cobrar pedágios como em Londres é feito, se você quer entrar de carro no centro de Londres tem que pagar um pedágio”, afirma e complementa o urbanista: “assim as pessoas vão passar a utilizar mais o transporte público ou alternativo, como a bicicleta”, afirma Dilnei. TRANSPORTE PRECÁRIO Utilizar mais o transporte público seria a solução, porém com as condições que ele se encontram hoje é complicado. Michele Klauberg Antunes que é uma usuária do transporte público em São José, vive no seu dia a dia essas dificuldades: “Em primeiro lugar é um absurdo um transporte público sem cinto de segurança: a polícia exige que tem que levar a criança no carro somente em cadeirinhas, muitas pessoas levam multas por isso, e eu tenho eu ir em pé com minha filha no ônibus?”, explica a josefense. As dificuldades são diversas o que leva muitas pessoas a comprarem veículos para não dependerem desse sistema que não funciona: “Nós estamos em uma região de cidades conurbadas, ou seja, não se sabe onde termina São José e começa Florianópolis, elas estão juntas, por isso tem que se pensar o transporte público de forma metropolitana”, explica Dilnei que complementa: “Além disso estamos em uma região cercada por água e deveria ser utilizado o transporte hídrico, com terminais hidroviários ligados aos rodoviários”, conta.

Segundo Dilnei, vias exclusivas para o transporte coletivo deveriam existir: “Hoje muitos dos ônibus se atrasam pois se acontece um acidente ou algo do tipo nas rodovias eles ficam parados, não tem vias exclusivas, já ouvi falar de um projeto de quadruplicar a Via Expressa que não contém faixas para ônibus, isso é um absurdo”, explana o engenheiro. LINHAS CONTINENTAIS Outra reclamação da população é a falta de ônibus que liguem as cidades continentais: “Se eu quiser pegar um ônibus para ir direto para a Palhoça ou para Biguaçu tem que ir até o centro ou descer no meio do caminho e espera outro ônibus, não tem linhas diretas para facilitar o deslocamento”, conta Michele. Porém segundo Dilnei essas linhas não existem, pois não tem pessoas para utilizá-las: “Não adianta criar linhas assim ou então colocar ônibus de 10 em 10 minutos como muitos sugerem, pois eles iram andar vazios”, afirma o engenheiro que explica: “Se existisse uma linha ligando os municípios do continente ela iria sair lotada de manhã e lotada a noite, porém durante o dia as outras linhas andariam vazias e isso não compensa”, esclarece. Por esse motivo que os terminais do Saco dos Limões, do Jardim Atlântico e de Capoeiras, que citamos na edição anterior, estão fora de funcionamento segundo o especialista: “Não existe densidade de pessoas nesses locais, não iriam lotar as linhas, por exemplo: não existem hoje pessoas para lotar um avião aqui de Florianópolis direto para os E.U.A, por isso as pessoas pegam voos daqui e vão para São Paulo, onde se concentram passageiros do Brasil todo que querem ir para esse destino e assim lotam

um avião, o sistema de terminais de ônibus segue a mesma lógica”, explica Dilnei. “Nós temos bairros segregados e muito distantes uns dos outros, assim temos pequenos povoados em cada bairro, o que não compensa a utilização de metrô aqui na Grande Florianópolis, pois eles ficariam rodando vazios o dia inteiro e só teriam movimento pela manhã e à noite”, conta o especialista. Porém, para a mobilidade urbana ser eficiente a qualidade do transporte precisa estar à altura, mas não é assim que funciona: “Depois de um dia cansativo de trabalho muitas vezes eu tenho eu vir em pé no ônibus. Existem ônibus novos, porém aqui em Forquilhinhas os da Estrela são muito velhos, com bancos de fibra de vidro e não é raro ver ônibus quebrados, eu mesma já me atrasei várias vezes por causa disso”, conta Michele Klauberg, usuária do transporte. Dilnei diz que realmente a qualidade precisa estar presente, ainda mais no Brasil onde a visão é de que o transporte público é para os pobres: “Essa visão está totalmente equivocada, em diversos países não é raro ver pessoas de terno e gravata indo trabalhar de metrô ou até mesmo de bicicleta”, conta Dilnei. “É claro que as condições do transporte tem que ser boas, se você dá para a população veículos e terminais feitos com delicadeza, bonitos e bem acabados ela vai cuidar deles dessa forma, porém se você dá terminais com acabamentos brutos e ônibus velhos com bancos de fibra de vidro a população vai tratá-los assim também”, afirma o engenheiro. Enquanto a solução não vem o melhor é escolher bem onde se vai morar, para depender o menos possível de meios de locomoção que não seja a pé, morar próximo ao trabalho, próximo de supermercado, farmácia, padaria e de todo o básico para viver bem e confortavelmente é a dica para o futuro. Nossa equipe entrou em contato com o Transporte Coletivo Estrela, porém eles responderam por e-mail que preferem não se pronunciar. Jornalista Felipe Kreusch Pires


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Geral

Relato de um morador do bairro Sertão do Imaruim do Bairro, para isso seria preciso a abertura de uma rótula no final da rua Francisco Antônio da Silva, geral do bairro com SC 281,que é outro anseio da comunidade, pois o local é muito perigoso e mal sinalizado, ocorrendo muitos acidentes no local”.

O senhor José Adriano Schmitt entrou em contato com o Jornal Forquilhinhas e solicitou a visita de um repórter para relatar alguns problemas que existem no bairro Sertão do Imaruim, local onde reside com sua família. O morador relatou que o bairro não recebe uma limpeza, uma “ reforma”, um cuidado, já faz muito tempo, ele nos conta que as placas de sinalização das ruas estão em sua maioria apagadas, as lombadas sem pintura e faixas de segurança apagadas, calçadas quebradas isso quando existem, mato alto e por aí vai. Outro problema levantado pelo Sr Adriano foi o transporte coletivo naquele bairro, pois a falta de horários e criação de mais linhas de ônibus municipais é um apelo antigo da comunidade. Está triste a realidade de imobilidade urbana em que se vive hoje em nossa cidade. “É necessário que se coloquem

A falta de abrigos de ônibus é outro problema que o bairro sofre, pois em dias de chuva as pessoas ficam expostas ao mau tempo.

mais horários de ônibus”, pede o morador, que utiliza o transporte coletivo. Isso é uma necessidade!” diz ele, “precisamos de mais ônibus para nos deslocarmos nos bairros, pois como está, dependemos de outra linha de outro bairro; e este possui “apenas 4 horários durante

o dia todo” que é a linha Colônia Santana x Kobrasol. E conclui (em tom de brincadeira), se perder o ônibus do almoço fica para o jantar”. Ele pede a criação de uma linha Sertão do Imaruim x São José que já ajudaria muito quem utiliza o transporte público.

Outro ponto abordado pelo morador foi o alongamento da linha Sertão do Imaruim x Florianópolis, que não atende todo o Bairro, deixando de fora muitos moradores. “Moro na rua geral”, diz o morador “e não posso utilizar o ônibus pois o mesmo não vai até o final

Outro desejo do sr Adriano é a descentralização das atividades de lazer do Município, vindo estas também para dentro dos bairros. É preciso que melhore a infraestrutura do nosso bairro. O Jornal Forquilhinhas agradece ao nosso leitor Sr. José Adriano Schmitt por sua importante participação em nosso Jornal, aguardando soluções por parte do Poder Público.

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Economia

Política

Marcos Canetta Professor acadêmico, Doutorando em Patrimônio e Identidade Cultural O Rombo da Previdência... “Após pelo menos sete anos, uma decisão do Tribunal de Contas citou os responsáveis por grande parte das perdas de São José Previdência, principalmente nos períodos até 2008. Três ex-presidentes foram citados, Edison Alzemiro Vieira, Silvio Manoel da Silva e Moughan Larroyd Bonassis.” Conforme a matéria, cabe ressaltar que essas perdas são apenas de períodos anteriores a 2008, o rombo na previdência não parou por ai”. A corte estipulou o prazo de 30 dias, a contar do recebimento da deliberação, para que os responsáveis apresentem defesa ou recolham as quantias devidas, acerca de irregularidades cometidas. Aplicações no fundo “Diferencial” no transcorrer dos anos de 2010 a 2012 também estão sendo investigadas. Novos nomes devem surgir em breve.

PSOL Terá Candidato ao Governo em São José: A conversa de domingo entre alguns partidos de esquerda da cidade, vieram a tirar como pauta uma candidatura a prefeito em 2016. Um dos nomes é o do Professor Rafael que já foi candidato em 2012. Outros nomes de peso são os do Vereador Battisti do PT e do Ex-Deputado Sargento Soares. A Esquerda Josefense acredita na renovação e no espírito de mudança que paira sobre o Brasil. Considera que nos últimos 12 anos os prefeitos que assumiram a prefeitura colocaram o nome do Ex-Prefeito Dário Berger em um tremendo desgaste, já que tanto Fernando Elias, Djalma Berger e Adeliana Dal Pont foram os titulares por anos das três secretarias mais importantes da cidade, Educação, Infraestrutura e Saúde, em seu governo. Compuseram os oito anos da gestão Dário Berger. Neste sentido, avalia-se que o governo do Ex-Prefeito Dário Berger ainda não acabou em São José. O problema desta análise é que os prefeitos que o sucederam não conseguiram desenvolver uma administração significativa pela falta de capacidade de trabalho. Neste sentido, dar continuidade a este projeto seria colocar em cheque mais uma vez a gestão da cidade. Os partidos de esquerda acreditam na renovação e não na continuidade. Esta ideia de “Salvador da Pátria” tem que acabar no município.

Engraçado!

Tem vereador que enquanto tinha os seus cupinchas no governo sequer abria a boca para falar algo da administração atual. Somente em sua defesa subia na tribuna. Agora que colocou os mesmos no Governo do Estado, ensaia críticas, participa de greves e joga palavras soltas ao ar. Como isso é engraçado. Falta-lhe coragem, caráter político e compromisso com a cidade vereador.

Saíram do PR:

Velha, Zé da Padaria e Genilson Cobrador debandaram do PR esta semana. Os três suplentes postaram no Facebook que saíram do partido porque não eram valorizados pelo presidente e sua diretoria. Este tipo de política individualista tem que acabar em São José. Lembrem que a minha saída do PR em 2010 se deu pela ganância de um vereador querer tudo pra ele e para os seus asseclas. Será que a saída destes três suplentes é pura coincidência?

Demitiram ou Pediram para sair?

Pairam dúvidas sobre a saída de alguns secretários da atual gestão, entre eles, Fernando Souza. Alguns me informaram que eles foram exonerados. Outros disseram que eles pediram para sair. Caso tenham solicitado demissão, a pergunta é porquê? Se ficaram quase três no governo porque sair agora? Esta dúvida só pode ser respondida pelos ex-titulares das pastas. Quero colocar a minha coluna a disposição dos senhores demitidos ou demissionários. Dizem que um ou outro ainda se encontra no governo. Mas não pediram para sair porque permanecem, não é contraditório?

Situação Difícil...

Chegou-me a informação que um determinado secretário pagou a um familiar a quantia de um milhão e cem mil reais por serviços. Estou no aguardo da confirmação. Caso haja, colocarei nome e sobrenome na coluna. Não há mais espaço para qualquer tipo de atitude ou ação pública que não seja lícita e dentro do que determina a lei. Esta semana me chegará a confirmação ou não do ato. Estou no aguardo da mesma para poder me posicionar de forma mais clara.

Cuidar de São José, Quem?

KKKKKKK... Iniciei esta parte da coluna com uma risada porque é lamentável as pessoas confundirem os conceitos das palavras. Do ponto de vista didático e pedagógico, creio estar equivocado o conceito. No entanto, se cuidar realmente é isto senhora, a Procasa se encontra em Estado de Sítio porque está sitiada da atual gestão, jogada ao ostracismo e colocada na berlinda social, educacional e cultural. Até este momento ainda não nos chegou um projeto cultural, ambiental, de segurança e educacional capaz de mudar o quadro posto. Estamos a própria sorte. Caso em 2012 soubesse que a sua gestão iria confundir cuidar com a abandonar, teria ajudado um outro candidato. Porque ganhar a noite para perder de dia não vale a pena, do ponto de vista comunitário.

Resposta!

O Secretário de Cultura, Caê Martins, me informou por Facebook que não foi a Secretaria de Cultura e Turismo que organizou o carnaval; Foi a Liga dos Blocos. Orientou-me que irá enviar os documentos que comprovam a sua afirmativa. Ficarei no aguardo e publicarei na íntegra ao chegarem. No entanto, fica aqui a minha crítica: nos últimos seis anos, dois resultados de carnavais foram parar na justiça. O que falta a São José para profissionalizar o desfile de carnaval? Uma cidade desta grandeza não pode mais acreditar que carnaval se faz com oba, oba e blá, blá, blá. Há que se ter coragem para tirar os amadores e usurpadores da coisa pública. Carnaval é algo para profissionais. Por isso, não irei colocar a culpa na Liga. A culpa é da administração que permitiu o carnaval ser organizado desta forma. A mudança de se organizar o carnaval é paulatina e planejada, não a exmo.

Segurança Pública?

Mudar nunca foi tão esperado pelos Guardas Municipais e por uma parte da cidade. Incrível esta resistência. O governo afunda quando não ouve o clamor da categoria e das ruas. A greve do Sintram deixou nítida esta situação. Quando você não ouve os gritos oriundos dos trabalhadores, acontece o que vimos em São José, ou seja, uma legião de guerreiros e guerreiras impuseram uma derrota histórica ao governo. E olha que Jesus dizia “quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. Mas...!

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Edson Rosa Gomes da Silva Msc - Economista e Bacharel em Direito

O que você pode fazer pela economia local Os jornais e revistas estampam que a economia não está nada bem. Por conta destas informações é natural que as pessoas se retraiam economicamente e comecem a rever os posicionamentos como consumidores e fornecedores nos mercados de bens e serviços. Por parte dos empresários, principalmente nas micro e pequenas empresas, os investimentos, os estoques, as aquisições de produtos e contratações são revistas para equalizar os gastos. Este fato ocorre por que os empresários conhecem o número de clientes que procuram os estabelecimentos e sabem, ou deveriam saber, quando ocorre uma diminuição na procura dos bens e serviços. Por outro lado, os consumidores acabam revendo o consumo de produtos e serviços. Existe o que se chama em economia de substituição de produtos e também o corte na aquisição de produtos e serviços. Sobre a possibilidade de substituição pode se citar alguns gêneros alimentícios, como o caso da manteiga que muitas vezes é trocada pela margarina, a carne pelo frango e o presunto trocado pela mortadela, entre outros. A compra

de uma TV de 42 polegadas pode ser revista por uma de 32 polegadas e assim por diante em outros segmentos e produtos. O caso é que o produto consumido é substituído por outro que vai alcançar o que se pretendia, sem prejudicar o consumo da família. A substituição também pode ocorrer com os serviços contratados, como o serviço de TV a cabo, que pode ser substituído pelo aluguel de DVD. A lógica da substituição é válida e reduz os possíveis impactos no consumo de produtos e serviços na economia. Não se pretende deixar o leitor com medo, mas sim apontar meios de se conseguir ajudar a sua economia, principalmente de sua região. Quando o empresário percebe que as vendas podem cair, e destaca-se que os empresários devem ter suas análises de vendas bem estruturadas, pois serve para gestão eficiente dos negócios, ele tem que tomar cuidado nas ações. O primeiro pensamento é cortar gastos, mas esse pode ser um problema para sua empresa. Ao reduzir o número de funcionários, e quase sempre é o primeiro passo, pode-se criar um

problema. Esta ação pode acabar por ser prejudicial aos negócios. Cada empresário que pensar apenas em cortar gastos com pessoal acaba por ajudar a reduzir o poder de compra de uma familiar e conseqüentemente agravar a crise prejudicando o próprio negócio e dos demais empresários. Esta ação pode gerar um efeito multiplicador na região fazendo com que o consumo realmente se reduza mais do que se espera. Da mesma forma os consumidores devem se controlar, mas se não consumirem, acabam por propagar a redução dos postos de trabalho. Assim, o melhor é procurar reduzir estoques com promoções, equalizar o volume de compra de produtos e repactuar os salários caso seja necessário. Nos tempos de problemas econômicos e possível redução no consumo todos devem se preparar para fazer a sua parte. Todas as ações devem ser analisadas com o fito de se manter um consumo médio, para não prejudicar a saúde da empresa e os postos de trabalho dos que são também consumidores.

• Lâmpadas Automotivas • Linha completa

48 - 3246 3141 - 3246 7041 Rua Leoberto Leal, 1240 - Barreiros - São José - SC


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Reportagem Especial

Forquilhinhas terá uma praça com duas quadras poliesportivas e passeio público O Jornal Forquilhinhas solicitou, o Secretário Binho apoiou, a Prefeita aprovou: a praça Adriano de Farias será totalmente revitalizada

A praça Adriano de Farias localizada na rua de mesmo nome, esquina com a rua Princesa Isabel será totalmente revitalizada, serão construídas duas quadras poliesportivas, instalados brinquedos novos para as crianças, passeio para caminhadas, a pista de skate será reformada etc. A Sra. Prefeita assegurou: o recurso já existe! Na foto,vemos a praça como é hoje, o Secretário e o Editor do Jornal. A promessa de um futuro melhor para a nossa comunidade tem nome: Cleber Fabiano Goulart, conhecido como Binho Nomeado Secretário Adjunto de Administração pela Sra. Prefeita Adeliana Dal Pont, com 35 anos de idade, nascido em Florianópolis, mas residente em São José desde um ano de idade, sendo formado em técnico de administração, graduando em Gestão Pública. Casado,pai de duas filhas Sophia e Pietra, Binho conversou com o Jornal e expôs seus anseios para a comunidade, sua intenção de fazer uma boa gestão, de realmente FAZER A DIFERENÇA. E sentimos nele essa força de alguém que tem o que fazer e busca a realização de seus sonhos. Qual o seu sonho e como pretende realizá-lo? Tenho vários sonhos e um deles é fazer parte de uma comunidade melhor ,mais pró ativa. A comunidade tem um poder enorme,uma pessoa sozinha não faz nada. O que eu vejo é que não é só o Poder Público que tem compromissos, as pessoas precisam ser unidas para buscar melhorias para a sua cidade. Quando começou a sua carreira pública? Comecei a buscar um cargo publico na eleição de 2012. Antes não tinha experiência, mas como sempre trabalhei com a comunidade, fui incentivado a me candidatar, pois a própria comunidade afirmava que precisava de novas lideranças. Sempre me diziam “agora é a hora, a gente vai te ajudar”. Assim, acabei sendo o mais votado em minha comunidade, assumindo como o vereador

mais jovem no ano de 2015. Faz falta ter um representante local, para buscar o que a comunidade precisa. Os moradores têm prejuízo quando acaba a eleição e o bairro ou região ficam sem representatividade. O comprometimento da Prefeita hoje facilita algumas providências que se quer tomar para a comunidade. A parte mais instigante de ser um gestor público é acreditar! Ter esperança de que tudo pode melhorar, não desistir. Trabalhar para fazer as melhorias necessárias. Sabemos que para o exercício de uma atividade como a sua é necessário também um conhecimento um pouco mais aprofundado sobre leis, princípios e teorias de ciência política, por isso questiono que livro está lendo? Atualmente, leio livros sobre administração pública, devido ao cargo assumido, pois tenho que saber o que estou fazendo! Porém, também aprecio livros espíritas,Chico Xavier etc. Qual o seu programa de TV favorito? Sport TV, como tenho histórico no esporte amador de São José é do que mais gosto na TV. O que pensa dos jovens de hoje? E da evolução da tecnologia? Precisamos de novas lideranças o jovem deve procurar soluções para a comunidade, tem que se motivar para isso. Ajudar ao próximo. A infância se perde os jovens não estão mais jogando futebol, estão atrás de uma tela de computador ou tablet. A metade da população é obesa. A própria tecnologia traz comodidade. A sociedade está carente de novas lideranças. É muita corrupção, o jovem não fica motivado a participar. Sobre o meio ambiente e o colapso climático, o que tem a dizer? O próprio homem provocou o que acontece hoje. A tragédia em Xanxerê. A poluição em demasia. Tudo é reflexo dos atos do homem. O homem derruba as árvores em troca do progresso. A gente quando fala da poluição, lembramos das praias poluídas. As pes-

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soas constroem e destroem. Bandeira como candidato: não tenho uma só, São José é muito grande. Deve-se pensar em todo o Município. O problema maior é a de falta de mobilidade. Eu já via isso quando trabalhava como cobrador de ônibus. Quando começou a trabalhar? Em qual profissão? Comecei a trabalhar com 16 anos, como estagiário. Qual é o seu ídolo? Deus. Cite a sua melhor qualidade. Sou transparente e bom de coração. Um defeito que quer mudar. Falo demais. Quem o ajuda na realização de seus sonhos? A minha família. Fale sobre a importância da união familiar e do exemplo dado pelos pais. Quando a gente fala em união familiar dá um nó. União familiar é tudo. Minha mae foi uma Anita Garibaldi. Foi mãe e pai. Primeira costureira de Forquilhinhas, conseguiu sustentar os filhos. O que ela não conseguiu ensinar, a vida acabou ensinando. A família é a base da sociedade, sem ela não estaríamos aqui. Da sua união podem resultar pessoas bem sucedidas, porque sem o apoio familiar, tudo é mais difícil.

Patrícia Centro de Beleza

Com a introdução da tecnologia, internet e redes sociais o que mudou na sua vida? Digo que o facebook é minha tribuna, assim mostro o meu trabalho. Vejo que para quem não tem condição de manter outra mídia, o facebook ajuda muito. O whattsap, o instagram também. Essas redes sociais ajudam a melhorar a vida das pessoas. Como vê o futuro dos governantes? Qual a melhor teoria para resolver os problemas? Eu vejo muita cobrança. O povo acabou acordando, com tanta corrupção e vai querer saber no que está sendo gasto o recurso público. Essa atitude das pessoas auxilia para a coisa certa seja feita. Se fizer coisa errada não vai ter segunda chance. A população está se informando, fiscalizando mais, o facebook ajuda para

Perdemos meu irmão em acidente de carro, isso acabou um pouco com ela. Todos os dias é o dia da mãe. Quem tem realmente amor incondicional é a mãe. O amor verdadeiro sempre vem da mãe, são 365 dias se dedicando aos filhos. Amor especial. A minha mãe faleceu, bem no período de iniciar meu trabalho como gestor público. Quando se perde alguém, só fica na lembrança, que vai existir para sempre. Deixe uma mensagem aos leitores. O que posso fazer é trabalhar bastante, obras faraônicas não podemos fazer. Trabalhamos com o que temos. Em Dezembro vamos inaugurar a Policlínica de Forquilhinhas. Vamos fazer uma praça nova, poliesrpotiva, com brinquedos novos etc. já temos o recurso para isso. Se possível, para inaugurar até o final do ano, mas existem trâmites legais que deverão ser respeitados. Melhoramos a iluminação pública, o monitoramento de segurança contará com 100 pontos novos. Forquilhinhas será o bairro com maior número de pontos. A reforma do campo do Forquilhão também está sendo feita. O meu objetivo é tentar fazer uma sociedade mais justa, para as pessoas não desistirem de São José, de Forquilhinhas. Vivo aqui há 34 anos, quero deixar Forquilhinhas mais bonita, iluminada etc., mas preciso da ajuda da comunidade para isso. Agradeço a toda a equipe que me apóia, especialmente à Prefeita Adeliana pelo voto de confiança. Acredito em uma São José melhor para todos. Parabéns ao Secretário, que todos os sonhos se realizem, pois são os nossos sonhos! Desejamos que Forquilhinhas tenha um vereador eleito no ano que vem. A política precisa de gente boa, mas a decisão é da comunidade. Parabéns pela sua iniciativa de mostrar que política também é um espaço para gente honesta e trabalhadora, é disso que a comunidade precisa!

isso também. O que gostaria de fazer e ainda não fez? Ainda busco fazer uma viagem com a família, sair um pouco, relaxar.... fazer um espaço de lazer na comunidade. Penso que agindo, todos conseguem realizar os sonhos. Quero ver aonde consigo chegar. Ainda não cheguei lá. Quais são suas atividades atuais? Como Secretário Adjunto vejo que a atividade é bem mais do que a Secretaria, o meu telefone está sempre disponível para a comunidade. Fui nomeado recentemente. Agradeço a Adeliana,pelo voto de confiança. Estamos melhorando o Município que ficou em 15º no ranking de cidade mais igualitária e está entre as 20 primeiras em ranking de emprego. A comunidade as vezes tem muita pressa, mas não temos varinha mágica, tem todo um procedimento a ser respeitado, licitação etc. Muitas vezes o trabalho é de formiguinha e não aparece. Inauguramos a policlínica de Barreiros, tem mais quatro ou cinco Unidades Básicas de Saúde sendo construídas: Potecas, Ceniro Martins, etc, a maior obra do governo Adelina é a Policlínica de Forquilhinhas: o segundo andar vai ser totalmente voltado para a saúde das crianças e da mulher. Hoje o Posto de Saúde de Forquilhinhas atende cerca de quarenta mil pessoas, não suportando a demanda. O investimento maior deveria ser na educação, deveria ter aula de educação financeira, de nutrição etc. As escolas devem estar melhor preparadas para os tempos atuais. A gente ouve muito a frase de que o governo não investe em educadores para não formar pesandores,mas não deveria ser assim. Saúde e educação devem ser prioridades. O dinheiro é nosso. Hoje a população está atenta.há 20 anos atrás não tínhamos tanta informação. A internet ajuda, mas te expõe muito também. Considerando que maio é o mês das mães, fale da sua mãe. Minha mãe criou os filhos sozinha.

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Jornal

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Maio 2015

Por

Curso de Artes Cênicas da UFSC, Turma 2014.2 teve a sua colação de grau no dia 25 de março

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Claci Maria Becker Kunzler

Enlace matrimonial

As fotos dos formandos contemplam toda a magia do momento.

“Foram no mínimo 1460 dias. 4 anos. E 1460 dias formam um artista? 4 anos permitem que alguém crie uma obra de arte? Talvez e possivelmente não. Mas o mais importante é que não saímos formados. Saímos deformados. Não temos a mesma forma de quando entramos. Ela está alterada, inegavelmente. Com a cabeça aberta, mexida, remexida e obviamente tão aberta quanto cada um de nós permitiu que ela fosse reinventada. (...) Quem não faz teatro, quem não partilha da cena, nunca vai sentir um dos momentos mais belos de um ser humano para com o outro. E que não é o da cena. Esse momento daria páginas e páginas de considerações. Mas não é. É aquele de dois minutos antes. Quando olhamos para o outro e compreendemos: sem ele, não dá. No teatro, meu amor, o buraco é bem mais embaixo. E isso que a gente, com 20 e poucos anos, não é nada nesse ramo. E depois de 10, 20, 40 anos fazendo isso, ainda iremos estar apenas engatinhando num ofício que transcende a nós mesmos.

Mas é por isso, talvez, que o teatro não morra. Não porque sempre haverá público. Mas pq sempre haverá gente com 20 e poucos anos que irá se apaixonar por algo tão velho e tão novo. (...) Na nossa área, tem de tudo. Das mais clássicas, as pessoas um pouco perdidas que vem fazer artes cênicas pq, não sei, elas vêem na arte uma forma de se encontrar. Coitados. A arte vai te desestruturar. Mas isso pode ser ótimo. Ela vai te mostrar que andar nas beiradas pode ser muito interessante. (...) Que gratificante é o acesso de emoções e desdobramentos próprios que cada exercício pode nos proporcionar. O final de determinada linha nos faz repensar o começo dela. O porque de estarmos fazendo arte. Num mundo cheio de fomes práticas, até que ponto uma atividade tão subjetiva é capaz de fazer a diferença? Nós não sabemos. Mas desconfiamos que tentar tocar uma outra alma humana de forma eficaz e pura salva quem toca e quem é tocado. Pois

quem diz algo frente a um público possivelmente não tem as respostas para quem ouve. Mas não deixa de dizê-las e nem de procurá-las. E enquanto fazemos isso, quem sabe a nossa apresentação salve a desgraça que possa ter sido o seu dia. Ou uma luz lembre a casa do seu tio e uma música lembre a cada que você ainda quer ter. (...) Mas nem só de devaneios e literatura e coisas ditas belas nós nos inspiraremos e trabalharemos. O artista é uma testemunha fiel do seu tempo. E ao nosso ver, deve estar atento ao que percorre seus semelhantes e saber utilizar isso de forma consciente e clara. Não necessariamente panfletário, mas sim com um cuidado estético. Mas inegavelmente político e social. Que a arte ainda acredite, por mais que alguns tentem provar o contrário, que o ser humano pode evoluir não somente em sentidos tecnológicos, mas no que ele tem de mais humano: a sua imperfeição que constantemente tenta não ser mais imperfeita. E talvez morra imperfeita, mas enquanto viva, luta e forja uma imagem e um conteúdo melhorado de si mesmo.” Parabéns aos formandos Igor, Bruno, Bruna, Gabriella, Leandro, Ronaldu, Aline, Gisele. Desejamos sucesso a todos! Essa colunista ficou muito feliz por participar desse momento tão especial e único. Felicidades e que em seus olhos sempre brilhe a esperança!

No dia 14 de março ocorreu o enlace matrimonial da empresária Carla Bianca Adriano com o advogado Thiago Vinicius Amaral, moradores de Barreiros. O lugar escolhido pelos noivos para a cerimônia religiosa e a recepção foi o clube Paula Ramos, local em que os noivos receberam cumprimentos e os convidados aproveitaram uma badalada festa, repleta de glamour, animada por muita música até o amanhecer do dia. Os créditos da fotografia vão para Alexandre Santana. Nossos parabéns aos noivos, muitas felicidades ao casal!

Parabéns! A Diretora da Escola Laurita Dutra de Souza de Picadas do Sul, São José, Professora Marciléia Izabel Pereira completou mais um ano de vida no dia 13 de maio, recebendo felicitações dos professores, alunos, amigos e familiares. É uma verdadeira batalhadora pelos valores da Escola e do bem comum. O Jornal Forquilhinhas deseja um Feliz Aniversário e que Deus a abençoe para que continue seu caminho de educadora com muita paz e sabedoria. Felicidades!


10 Maio 2015

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O Mês das Noivas Conheça a origem da tradição disponibilidade de flores para serem utilizadas na decoração são elementos levados em consideração pelas noivas até hoje!

Maio é o mês das noivas. Todos sabem, mas poucos sabem a origem dessa tradição que vem se perpetuando. Alguns dizem que têm relação com antigos costumes e tradições européias. No início da primavera (maio) os europeus costumavam fazer festivais para celebrar a natureza, que se renova nessa

época. Ao longo do tempo, as ideias de renovação e fertilidade foram associadas à comemoração do amor no casamento. Junto com esse clima, o auge da primavera traz abundância de flores e transforma as paisagens europeias no cenário perfeito para realizar a união dos casais. As temperaturas mais amenas e a maior

Outra corrente, de cunho religioso, aponta para uma tradição católica. O mês de maio é consagrado à Maria, mãe de Jesus. Por isso, também é dedicado às mães. Como, em tese, a mulher que se casa deseja ser mãe um dia, poderia ter surgido daí a ideia de que as melhores datas para unir os casais seria em maio. A noiva Djenifer Gonçalves Venâncio que se vê nas fotos, se casou no dia 08 de maio e nos relata o que espera da união: “Eu me casei por amor, e foi minha melhor escolha, me sinto viva. É muito boa a vida a dois,

ter alguém que me apóia, uma parceria sem igual. Eu sei que o início é um grande desafio, onde vou conquistar o amor do mesmo homem todos os dias, e por isso brinco que casar é para os corajosos (risos), mas eu comecei pelos motivos certos, então creio que Deus vai abençoar a nossa relação. Foi um momento mágico dizer SIM, eu aceito esse desafio, estou muito feliz, escolhi meu amor e amo a minha escolha.” O Jornal Forquilhinhas deseja toda a felicidade do mundo ao casal, que a paz reine em seu lar e que todos os familiares sejam abençoados por Deus para auxiliar o enlace de Djenifer e Frederico no que for preciso. Fonte: internet

Enlace matrimonial

A QUALIDADE FAZ A DIFERENÇA

O casal Djenifer Gonçalves Venâncio e Frederico Guilherme Barreto, moradores do Loteamento Lisboa, contraiu matrimônio no dia 08 de maio. O Jornal Forquilhinhas deseja muitas felicidades ao casal. Parabéns aos noivos!

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Maio 2015

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O Amor está no Ar

Um casamento de 25 anos e três filhos: o segredo é muito amor e união na família

Elias e Vaneive

As Bodas de Prata de Elias e Vaneive em Rancho Queimado foram mais que especiais. A celebração na Igreja São Bonifácio, distrito de Taquaras, em Rancho Queimado, começou às 10 horas. O Frei Gentil realizou a cerimônia, teceu considerações sobre a importância de sermos pacientes e sabermos compreender que o relacionamento não é um mar de rosas. Que sempre existirão dificuldades, mas que essas deverão ser vencidas pelo casal. O filho João Paulo fez um relato de como foi o namoro de seus pais, da distância e dificuldade no namoro. Bem diferente dos tempos de hoje. O casal conseguia se ver a cada 15 dias, quando o Senhor Elias ia de motocicleta até a casa dos pais da Dona Vaneive.

Elias e Vaneive

O casal e seus filhos Gabriel, Natanael e João Paulo.

O Seu Elias e a dona Vaneive tem três filhos: Gabriel, Natanael e João Paulo. Todos trabalham com seus pais na plantação de morangos da família. O primogênito Gabriel é bacharel em Direito, tendo concluído grau no mês de fevereiro desse ano. A letra da música do Padre Zezinho foi lembrada pelo Frei quando falava sobre a importância das famílias e de que todos os casais deve se perdoar mutuamente antes de dormir: Que marido e mulher tenham força de amar sem medida Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão Que as crianças aprendam no colo, o sentido da vida Que a família celebre a partilha

do abraço e do pão! Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois O casal recebeu mais de 180 convidados na Pousada Pinheiral, logo após a celebração religiosa. Todos os convidados presenciaram uma linda festa, com música, muita energia positiva, muito carinho e amor na família. Ambos tem muitos irmãos e irmãs e estavam todos ali reunidos comemorando a data especial. O aniversário da mãe do Senhor Elias, a Sra. Maria Gorges

Junckes, também é comemorado no mês de maio, por isso também foi festejado com bolo e brigadeiro, rosca com geléia de morango e nata, cuca e cajuzinho. Porém, o mais importante foi o carinho de muitos abraços apertados de seus 9 filhos, 16 netos e 2 bisnetos. A senhora Maria soube educar seus filhos para serem unidos e estarem sempre juntos. Foi muito emocionante ver todos fazendo uma roda e dançando ao redor da matriarca da família. O Jornal Forquilhinhas deseja muitas felicidades ao casal e à vovó Maria, que continuem com Deus no coração, para viverem ainda muitos anos cercados do carinho de seus familiares. Parabéns!

A senhora Maria e seus filhos.

Fotos: Katiane Regina

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12 Maio 2015

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Destaque

Bate Bola com João Mondadori

Nome: João Mondadori Idade: 58 Signo: Áries Apelido: Mondadori Hobby: Motociclismo Ídolo: Jesus Cristo Meta: Viver bem Um filme: Duro de Matar Um livro: O Alquimista Cor: Azul Família: A minha Mania: De trabalhar Adoro: Viajar Odeio: Desonestidade e Quebra de Confiança Religião: Católica Comida: Polenta com Galinha Bebida: Cachaça e Vinho Ator: Jacques Costeau

Tudo começa no ano de 1951, na cidade de Lages em Santa Catarina, com os irmãos Ambrósio Mondadori, Ferdinando Mondadori e Domingos Mondadori que decidem abrir uma pequena loja com a finalidade de consertar joias e relógios. Nesta mesma época mantiveram uma parceria que resultou na fabricação de peças de reposição da marca Omega Tissot. Buscando se estabelecerem como empresa do ramo de joias e relógios, 3 anos após, montam mais uma loja à 100 km da primeira, na cidade de São Joaquim e não demorando muito outra loja era inaugurada para a satisfação dos moradores da cidade de Campos Novos também no estado catarinense. Algum tempo se passou e as famílias dos irmãos já estavam constituídas, quando foi tomada

a decisão de Ambrósio, Ferdinando e Domingos assumirem, cada um a sua loja. O profissionalismo demonstrado desde a primeira loja se destacou cada vez mais, no crescimento independente de cada empresa. Com o crescimento notório, os irmãos montaram diversas lojas no estado de Santa Catarina. Para que o fruto não caísse muito longe do pé, os filhos destes três personagens tomaram gosto pelo ofício e seguiram na administração das lojas. No ano de 1967, os três irmãos Mondadori uniram-se mais uma vez, para então dar um passo mais ousado que era construção da fábrica de joias que levara o nome de Dominic Joias, trazendo para os irmãos grande experiência e consolidação do ramo. Devido a uma forte crise no

Cliente

país, muitas empresas de pequeno e médio porte tiveram de fechar suas portas e com a fábrica Dominic Joias não foi diferente, que acabou fechando suas portas, mas nunca deixando seus sonhos de lado. Alguns anos se passaram, e com a experiência adquirida pelos filhos, é que se teve um novo recomeço. Novas lojas foram sendo distribuídas ao longo do Estado, se tornando referência na qualidade, no atendimento e na quantidade de lojas. Hoje, a quarta geração na genealogia da família Mondadori, está levando a frente este sobrenome com todo merecimento que é devido, pois é sinônimo de confiança. O Jornal Forquilhinhas convida a todos os leitores a conhecerem as lojas, temos certeza de que serão muito bem atendidos.

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Atriz: Bruna Lombardi Deus: Sempre Cantor: Sérgio Reis Política: Sistema apodrecido Time: Avaí Qualidade: Profissionalismo Defeito: Perfeccionismo Animal de estimação: Cachorro Amor: Amar ao próximo como a ti mesmo Viagem: Todas Um sonho: De realizar todos os sonhos Uma lembrança: Exército Do que você tem medo: Das pessoas Na sua geladeira não pode faltar: Água João por João: Um João a mais no mundo

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Conheça a trajetório de B.B. King 1925 - Nasce, em 16 de setembro, Riley B. king, em uma fazenda em Itta Bena, Mississippi, nos EUA. Conhece o blues aos 9, após a morte da mãe. Criado pela avó, trabalhava colhendo algodão e recebe US$ 0,75 por dia. ano 1930 - Constrói o 1° instrumento, usando com fios de algodão atados a um cabo de vassoura. Compra o primeiro violão de verdade depois que o patrão lhe adianta US$ 15. Inicio do ano 1940 - Toca e canta música gospel nas esquinas mas logo percebe que , para ganhar umas moedas, é melhor “deixar de louvar o Senhor para louvar garotas”. 1948 - Muda para Memphis para tentar a carreira musical. Lá, vive na campanhia de um primo, Bukka White, um dos mais célebres musico de blues da época e uma espécie de mentor do futuro “rei do blues”.

Inicio do ano 1950 - Um show no Arkansas, uma briga provoca incêndio no salão. Depois de deixar o local, B.B King percebe que esqueceu la dentro uma guitarra. Retorna ao prédio em chamas para pegá-la. Ao descobrir que o motivo da briga era uma moça chamada Lucille, pas-

sa a batizar assim todas as suas guitarras. 1952 - Lança seu primeiro sucesso, “Three o’clock blues” 1955 - Começa a primeira turnê pelos EUA. Neste ano, faz 342 aparições. 1968 - Toca em festivais que

têm na escalação artistas de rock que faziam sucesso na época e idolatravam B.B. King. Isso ajudou o blues man a conquistar os fãs desses músicos mais novos, a maioria brancos e jovens.

1991 - Abre sua própria casa noturna, o B.B. King Blues Club, em Beale Street, em Mamphis. Nos anos seguintes abriu outras casas em cidades como Los Angeles e Nova York.

1969 - É escolhido pelos Rolling Stones para abrir 18 shows da banda britânica nos Estados Unidos, Ike e Tina Turner também participam da turnê.

1997 - Em visista ao Vaticano, dá uma “Lucille” de presente ao papa João Paulo II.

1973 - Recebe o título do doutor do Tougaloo College. Ao longo dos anos seguintes, é considerado ainda pela Universidade de Yale (1977), pelo Berklee Colleg of Music (1982), pela Mississippi Valley State University (2002) e pela Brown university (2007). Em 1992 recebeu ainda um título de distinção dado pela universidade do Mississippi.

2012 - Faz parceria inesperada com o presidente americano Barack Obama, durante um show de blues na Casa Branca. 2014 - interrompe um espetáculo em chicago, diante de um quadro de desidratação e esgotamento, o que provoca a suspenção do restante da turnê, que ainda tinha 8 shows programados.

1987 - Entra para o Hall da Fama do Rock, três anos depois de ter entrado para o Hall da Famado Blues. Ainda em 1987, recebe um grammy honorário.

2015 - Morre , aos 89 anos, em Los Vegas, no dia 15 de maio. No mês anterior, havia sido hospitalizado após sofrer uma desidratação por causa da diabetes tipo 2. Fonte: www.g1.globo.com

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Maio 2015

Educação

Colégio Laurita:

a obra que não termina nunca A obra no Colégio Laurita Dutra de Souza, assim como o Posto de Saúde da Procasa, possuem as placas já a fazer aniversário, ou seja, com mais de 1 ano de espera pela conclusão. Parece que este Governo será lembrado pelo número de placas que coloca em obras inacabadas, mesmo aquelas que são de responsabilidade do Governo do Estado. No caso do Colégio Laurita, o descaso já completou 1 ano. Isso demonstra a incapacidade gerencial da Secretaria de Educação e o descompromisso da administração em dar prioridade a educação e a saúde das pessoas da cidade. Claro que falarão logo em seguida que as colocações acima são oriundas da oposição. No entanto, as placas estampadas no Colégio Laurita e no Posto de Saúde da Procasa, confirmam o abandono em que vive o município no atual Gover-

no. Caso seja esta a mudança de gestão que tanto a prefeita falava nas eleições passadas, ou ela não sabe o que é gestão ou nós desaprendemos a ler.

caso do Colégio Laurita, a comunidade já não acredita mais na reforma do mesmo. Como dizia o Rei de São José: Parabéns, show de bola!

Porque o que é posto nas placas das obras municipais parece não se concretizar. Vergonhosamente, temos que enfrentar todos os dias a indiferença de uma administração que alardeou aos quatro cantos que iria cuidar das pessoas de São José, vindo a nos abandonar logo em seguida.

Marcos Canetta

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Livro: “Sobre a liberdade” de John Stuart Mill (1806-1873) O cientista político inglês asseverou, entre outras afirmações tão coerentes quanto essa: “A liberdade de um indivíduo deve ser assim limitada: não deve ser prejudicial aos outros.” A liberdade de expressão é defendida por John Stuart como por poucos outros: só poderá ser afastada nos casos em que se configure como um apelo à violência. E nem qualquer apelo basta; tem de ser um apelo concreto e imediato, de tal forma que se preveja que tenha consequências na liberdade de outros indivíduos. Claro que a sua análise da liberdade de expressão esta sujeita a uma análise utilitária. Mill considera que a expressão de opiniões está ao serviço do progresso moral e intelectual das sociedades. Fonte: Internet

Queria eu estar equivocado em minhas colocações mas, por ironia do destino, leio a placa da reinauguração da obra do Posto de Saúde da Procasa, há mais de 1 ano, infelizmente todos os dias. No

Senador Luiz Henrique da Silveira

Obra da unidade de saúde de Potecas está em fase de finalização A obra de construção da Unidade Básica de Saúde de Potecas está em fase de finalização. A estrutura do prédio está praticamente pronta, sendo que agora os trabalhos se concentram na parte externa, nas áreas de estacionamento e jardim. A unidade, construída no Loteamento Alvorada, atenderá a uma população de cerca de 14 mil pessoas da região de Potecas e Real Parque. Além da unidade de Potecas, outras duas UBS estão em construção: Vista Bela e Ceniro Martins. O projeto de construção da UBS Vista Bela precisou sofrer algumas alterações e, como a obra é feita com recursos federais, é necessária a aprovação da Caixa Econômica. A expectativa é poder retomar os trabalhos na próxima semana. Já a obra da UBS do Ceniro Martins

está dentro do cronograma. A fundação já foi finalizada para começar levantar as paredes. A previsão é entregar as unidades até o final do ano. Além destas três Unidades

Básicas de Saúde, ainda está em andamento as obras de construção da Policlínica de Forquilhinha, também com previsão de entrega até o final do ano. Já foram inauguradas

a UBS do bairro São Luiz, o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPS i) e a Policlínica de Barreiros. Fonte: PMSJ

O Senador Luiz Henrique da Silveira faleceu às 15h15min do dia 10 de maio de 2015, aos 75 anos de idade, vítima de um infarto. Foi governador de SC por dois mandatos, deputado federal, estadual e prefeito de Joinville por três mandatos.


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Negro: invisibilidade imposta Por Marcos Canetta* A resistência de Palmares nos remete a inúmeras reflexões históricas. Há uma intensa profundidade emocional quando lidamos com esse tema ancestral. Alguns questionamentos são feitos todos os anos: como os aquilombados se comunicavam? Como conseguiram resistir às investidas da Coroa Portuguesa por um século? Quem foi Zumbi, Aqualtune, Acotirene, Dandara? Este hiato nos desconstrói. A historiografia brasileira deve muito ao povo negro. Por ter lhe negado ao longo da história os feitos que lhes são de direito, concomitante os exilando no ostracismo da civilização moderna. Lamentavelmente todos os heróis negros compõem um quadro de segunda categoria em livros didáticos, literatura e nos meios de comunicação. Não se dá aos mesmos o espaço necessário para a fruição de outro entendimento do período escravocrata que não seja o da história oficial. Quem foram os malês que consolidaram uma revolta histórica na cidade de Salvador, em janeiro de 1835? Quem foi Luisa Mahin e qual o seu papel neste episódio? Não há visibilidade aos feitos de nossa negritude histórica, em particular as de Palmares. O Quilombo dos Palmares foi o único espaço livre de relação

Inter étnica no período colonial. Os negros aquilombados recebiam diversos grupos humanos que fugiam da escravidão e da perseguição da Igreja Católica à época. Entre eles, indígenas, judeus e pobres. Todos sentavam a mesma mesa, nutriam-se com suas diferenças culturais e socializavam os contributos para a manutenção da causa palmarina. Palmares era um espaço de liberdade, trabalho e resistência à escravidão. De 1595 a 1695 o Quilombo dos Palmares foi um modelo de organização social econômico que se contrapôs ao sistema econômico escravista.

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Seus líderes reagiram bravamente não só contra os exércitos e bandeirantes, mas as tentativas de acordos e cooptação, quando libertariam os líderes e fariam voltar à escravidão os quase 20 mil homens e mulheres aquilombados. Se este feito fosse construído por qualquer outro grupo étnico que não os negros, estaria estampado em todos os jornais e revistas por séculos. Fariam filmes, documentários e contariam esta história até mesmo em quadrinhos. O que impede o saber desta realidade histórica é o racismo que impera na relação de poder de uma sociedade que não con-

segue se afastar, mesmo em tempos atuais, dos privilégios da Casa Grande. Obviamente que por uma questão lógica, só sobra aos negros às senzalas modernas. Tudo é muito complexo e cheio de nuances multifacetadas. O racismo permeia todas as faces da sociedade e realimenta-se em si mesmo pela falta de enfrentamento público e pela mentalidade eurocêntrica dominante. Até o nosso Jesus é loiro de olhos azuis. As ideologias embranquecidas dialogam de forma imposta diariamente nas universidades, cotidiano das cidades, desenvolvimento científico, igrejas e nos bares da vida. Neste caso específico, quem não se coaduna a este modelo étnico acaba por ser desconsiderado etnicamente e jogado no ostracismo histórico. Parece que os negros não tiveram uma história anterior construída por seus ancestrais dentro e fora do Brasil. Há um vácuo que não permite a visibilidade dos grupos humanos que foram trazidos à força de além-mar ou escravizados em ambiente autóctone, ou seja, negros e índios passaram a ser vistos e tratados no Brasil como uma subespécie humana. O caso Juruna confirma esta minha afirmativa. Os índios tombaram e, infelizmente, não há um novo Chefe Raoni “Caiapó” ou um outro Zumbi de “Palmares” para levar avante esta luta por espaço, visibilidade, identidade cultural

e respeito as tradições religiosas. Fizeram da religião negra um emaranhado de fetiches e feitiçarias. Tornaram-na demoníaca. Como suportar esta negação? Como reconstruir a identidade de um povo que nega suas origens por imposições dogmáticas e fundamentalistas de outrem? Este é o nosso grande problema: resgatar um passado que uma parte da população brasileira quer esquecer. Sendo assim, falar de racismo, discriminação racial, cotas e políticas afirmativas é um grande tabu em tempos atuais. O mesmo povo que diz não ser racista conhece alguém que é. Quem sabe seja por essas questões contraditórias que o mês da Consciência Negra e as discussões sobre o 13 de maio ainda sejam necessárias. Em particular quando pensamos a vida dos negros um dia depois da abolição da escravatura: vamos morar trabalhar, comer e viver em qual lugar? Precisamos dar respostas a essas perguntas constantes. Como também, necessitamos ampliar os horizontes educacionais e culturais para que a ignorância cesse e o racismo se dissipe no ar, objetivando construir uma sociedade que respeite as diferenças e reconheça o valor de cada grupo étnico que construiu este país. *Professor Mestre Faculdade Anhanguera, Acadepol, Faculdade IES e Instituto Liberdade de SC


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