FORQUILHINHAS
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Dezembro 2015
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Edição 19. Dezembro. 2015. O Jornal de São José. Distribuição Gratuita. anuncie@jornalforquilhinhas.com.br
Confraternização de Natal
Confira na Página 09 RECREA IO TI ÊM
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Retrospectiva 2015
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FORQUILHINHAS
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Expediente
Editorial
Direção Geral: Luís Gustavo Figueiredo Teixeira
Por Luís Gustavo Figueiredo Teixeira. Editor Chefe
Editoração: Olá amigos, chegamos ao final de mais um ano. Realizamos muitas coisas, trabalhamos muito, conseguimos compartilhar muitas histórias com vocês. Esse ano não foi fácil, o cenário político nos envergonha, pessoas sem comprometimento estão no poder há muitos anos. A descrença de que a situação pode se modificar é geral, mas não se pode perder a esperança em dias melhores. Vamos construir, começando em nosso bairro. Eu convido a todos para participarem da nossa luta, pois se queremos segurança, vamos reivindicar; se queremos prestação de serviços
em saúde, vamos reivindicar; se queremos educação, vamos reivindicar! Temos o instrumento para isso: o jornal pode auxiliar na agenda de prioridades do governo, basta traduzir os anseios da população diretamente atingida pelos problemas. Reflitam sobre isso! Ainda, trazemos um resumo do que foi o evento de Natal do JF, tudo maravilhoso. Agradecemos a todos que participaram! Nas matérias de bairro, trazemos a retrospectiva do ano de 2015, a onda de assaltos que assola a região, o vestibular da UFSC em Forquilhinhas etc. O foco do mês é a edu-
EM BREVE NOVO ENDEREÇO!!!
cação, a nossa preocupação com o futuro, por isso em três páginas do jornal trazemos notícias sobre o tema: na página 05, 07 e 10. Faço um agradecimento a todos os meus parceiros anunciantes, aos colunistas do JF e a todos que
contribuíram com a construção do jornal. 2016 será um ano abençoado, seremos atores de uma história linda, de muitas vitórias e conquistas para a comunidade! Um Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos! Até o ano que vem.
Diretoria de Redação e Assessoria Jurídica: Claci Maria Becker Kunzler
Tiragem:
Gráfica:
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RIOSUL
Cartas para o Jornal: anuncie@jornalforquilhinhas.com.br
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As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.
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Espaço Aberto aos Bairros
Onda de assaltos preocupa lojistas de São José A onda de assaltos no bairro Forquilhinhas nos últimos dias está preocupando os comerciantes e moradores. Câmeras de segurança tão somente não
impedirão a ocorrência de assaltos, é preciso uma medida mais efetiva, maior vigilância, ronda policial à noite. Do jeito que está, só tende a piorar.
Iluminação de Natal nos bairros Novamente a iluminação de Natal nos bairros está deixando a desejar. Poucas luzes enfeitam as ruas e casas. A crise afetou os lares e a iluminação ficou muito aquém do que
a data merece. O Poder Público não se programou para celebrar a data como deveria. Os bairros estão às escuras, nem parece que o fim de ano está chegando.
Papa entulhos, quem fiscaliza?
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Cães abandonados invadem as ruas de São José Os munícipes se deparam todos os dias com vários cães abandonados nas ruas. Além do risco de doenças, existe o perigo de ser mordido pelos animais. Esses cães são maltratados, sujos, famintos... É de lamentar, é preciso que se façam campanhas de castração e que essas sejam amplamente divulgadas para a população.
Vestibular da UFSC em Forquilhinhas, São José O Colégio Estadual Cecília Rosa Lopes, localizado no bairro Forquilhinhas, recebeu os candidatos do Vestibular UFSC 2016 nos dias 12, 13 e 14 de dezembro O vestibular UFSC 2016 ocorreu nos dias 12, 13 e 14 de dezembro e os candidatos residentes na região de Forquilhinhas prestaram as provas no Colégio Cecília Rosa Lopes. A Equipe do JF esteve presente e conversou com a candidata Laís Rodrigues, 17 anos, que fez vestibular para o curso de Jornalismo, perguntamos o que achou das provas e a candidata referiu que estavam mais difíceis do que esperava.
Os papa entulhos são estacionados nas vias públicas, sem qualquer critério. Ocupam vagas de estacionamento e não
pagam por isso, e não tem prazo de retirada. Muitas vezes a falta de sinalização sobre a existência de um papa entulho faz com
que ocorram acidentes. O único prejudicado é o cidadão, que não tem a proteção garantida no Código de Trânsito Brasileiro.
Candidatos presentes ao Colégio Cecília Rosa Lopes, prontos para começarem a última prova: 04 questões discursivas e a redação. Os candidatos consideraram as duas primeiras provas de média complexidade. Parabéns a todos, vocês já são campeões!
Se você tem algum problema no seu bairro entre em contato com a nossa equipe, mande um email para redacao@jornalforquilhinhas.com.br ou whattsapp (48) 9109 5273.
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Retrospectiva 2015 principais notícias dos bairros: Janeiro: autorizada a construção do Parque Linear Lisboa; rua Kiliano Hammes com asfalto danificado; desrespeito com alunos de auto escola; rua Princesa Isabel e rua São Francisco de Assis, em Forquilhinhas, com buracos enormes; CEI Palmares e Policlínica Forquilhinhas: duas obras inacabadas. Fevereiro: Fios de telefonia atrapalham o trânsito; mudança no trânsito em Forquilhinhas; redução de emissão de poluentes; posse de professores concursados; inauguração do CEI Julia Francisca dos Santos; desentupimento de buracos no bairro Santa Felicidade. Março: obra da ponte no Sertão do Maruim chega a fase final; moradores do bairro Colônia Santana solicitam melhorias; a situação do Loteamento Benjamin; Vila Formosa em debate. Abril: valas em Forquilhinhas; rua Kiliano Hammes continua em estado precário; ausência de calçada na Av. Ceniro Martins; alagamentos em Forquilhas; a precariedade no bairro Procasa; transporte sem integração; servidores põem fim a greve; inauguração da
Policlínica de Barreiros. Maio: transporte mais que precário; zoeira no Centro Comunitário de Forquilhinhas; Sertão do Maruim e seus problemas; revitalização da praça Adriano de Farias; Colégio Laurita e a obra que não termina nunca; unidade de saúde de Potecas em fase de finalização. Junho: loteamento Terra Firme precisa de calçadas; valas em Forquilhinhas; caos na saúde; segurança em São José; Jornal Forquilhinhas comemora seu primeiro ano; inicia a segunda etapa dos eventos do Plano Diretor. Julho: energia renovável em São José, alagamento na BR 101, ginástica rítmica na Procasa, a inclusão escolar, crescimento de vagas nas escolas, CTG tem novo patrão. Agosto: depredada a Base de Segurança na Colônia Santana; sinaleira inoperante na esquina do Toca Bola, tapa buracos em Forquilhinhas, alagamento BR 101 resolvido, acidentes por falta de respeito à sinalização, acúmulo de lixo na rua Pedro Paulo Vieira, em Forquilhinhas, comunida-
Calhas
de constrói capela mortuária na Colônia Santana, Policlínica de Forquilhinhas, ação social em Potecas. Setembro: comunidade se mobiliza contra mudança do trânsito; estacionamento bloqueado na rua Antonio Scherer, bairro Kobrasol; muitos buracos nas ruas do bairro; Colônia Santana incomunicável; começa obra da vala; eleitores de São José acreditam na independência entre os poderes. Outubro: Parque Linear Lisboa; falta de calçadas na SC 281; construção de muro na vala; responsabilidade social de empresas; projeto de revitalização da praça. Novembro: córregos, rios e valas no Flor de Nápolis; feriado de finados com problemas nos cemitérios; inaugurado o Parque Linear Lisboa; plebiscito consultivo; paratletas participam de competição; resíduos sólidos e sua destinação; projeto SESC comunidade; leilão de terrenos. P E R G U N TA - S E : Qual dessas reivindicações da comunidade foi atendida?
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Rudnei Martendal Empreendedorismo, 15 anos de experiência, Graduado em Administração. CRA/SC 22697
Parabéns a todos os empreendedores! Em meio a tantas turbulências que passaram esse ano, como a crise econômica, crise política, fraudes gigantescas escancaradas nas capas dos maiores jornais nacionais e internacionais, crescimento baixo, inflação furando o teto da meta, juros altos, câmbio disparando e investidores pessimistas... Empresários enfrentam diferentes obstáculos para crescer em um ano que promete ser um dos mais fracos para o comércio e a indústria, estamos diante de um cenário que ninguém gosta, não vamos aqui enumerar as diversas, escandalosas e roubalheiras dos cofres públicos, que ouvimos
todos os dias nas mídias, diante de toda situação ocorrendo, e as milhares de micros, médias e grandes empresas se virando nos “trinta”, para dar conta do “recado”, sobrevivendo com as dificuldades que ocorrem em nosso país. Os investidores estão com medo de aplicar seu dinheiro no Brasil, realmente temos que parabenizar todo e qualquer micro-empresário que está sobrevivendo diante dessa onda que parece não se acabar, considerando como ótimos “surfistas” (guerreiros) para continuar nessa onda. Por isso, gostaria de aplaudir a cada empreendedor e anunciante desse jornal em primeira mão. Gostaria de também encer-
rar esse ano agradecendo aos leitores que nos prestigiaram e parabenizar o belo trabalho que o Sr. Gustavo e a Sra.Claci (Diretores do Jornal Forquilhinhas), vem desempenhando na grande Florianópolis e região. Em especial, gostaria de agradecer a minha esposa Luana Alice Bilck, que tem superado com muita paciência todos meus compromissos que tenho me envolvido. Desejo um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo a todos! Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo. Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos!
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Colégio seleciona históricos escolares para bolsas de estudo cobrindo 100% da mensalidade Colégio Energia Barreiros participará do programa Bolsa Jovem Talento 2016, que beneficiará jovens com bolsas de estudo de 100% no valor das mensalidades. Em 2015 não se falou em outra coisa que não a crise financeira. Serviços básicos como água e luz, bem como a gasolina, tiveram reajustes além do já esperado ano após ano. Consequentemente, todos os outros gastos subiram, ficando ainda mais difícil de equilibrar finanças e manter o padrão de vida. Na época em que nos planejamos para o ano de 2016, nada melhor do que ficar de olho nas boas oportunidades. Se entre suas preocupações orçamentárias está a escola dos filhos, quem sabe essa não seja a saída para desafogar as
finanças. O Instituto Universidade do ENEM, em parceria com o Colégio Energia Unidade Barreiros, lança o Bolsa Jovem Talento 2016. O programa vai ofertar três bolsas 100% para ingressantes da primeira série do Ensino Médio e três bolsas 100% para alunos que vão cursar o terceirão do Ensino Médio no próximo ano. Vale ressaltar que a bolsa é referente às mensalidades, sendo a ser pago taxa de papelaria, material didático e atividades extraclasse. Os interessados em con-
correr a uma das bolsas do
O compromisso com a comunidade tem sido uma das bandeiras da escola desde a fundação. programa podem realizar a
inscrição de 04 de a 25 de janeiro de 2016, na secretaria do Colégio Energia Barreiros. O aluno, ou responsável, deverá preencher um questionário e anexar o boletim escolar de 2015 ou histórico escolar de 2015, com as notas do referido ano e que serão analisadas pela banca formada por professores do Instituto Universidade do ENEM. Os seis alunos que apresentarem as melhores notas através do CRE (Coeficiente de Rendimento Estudantil) serão os contemplados pela banca, o resultado será divulgado no dia 28
de janeiro. O diretor administrativo do Colégio Energia Barreiros, Ricardo Althoff, destaca o comprometimento que o colégio tem em estar engajado com questões sociais: “O compromisso com a comunidade tem sido uma das bandeiras da escola desde a fundação. Queremos dar oportunidade a bons alunos, que talvez em condições normais teriam dificuldades em custear a mensalidade completa, para que integrem nosso corpo discente”.
Serviço: - Bolsa Jovem Talento 2016 - O Colégio Energia Barreiros seleciona alunos para 6 bolsas de 100% nas mensalidades. - Inscrições: de 04 de a 25/1/2016, na secretaria do Colégio Energia Barreiros. - Divulgação dos contemplados: 28/1/2016 - Mais informações: (48) 3346-9012 ou www. energiabarreiros.com.br. Fonte: Amanda Nascimento - Jornalista
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Política
Opinião
Marcos Canetta Professor acadêmico, Doutorando em Patrimônio e Identidade Cultural
Conversa Afinada... Em conversa com o Deputado Mário Marcondes esta semana, o mesmo me colocou que sua intenção de ser candidato a prefeito de São José em 2016 é positiva. Diz que logo lançará sua pré-candidatura. Sobre a entrevista que deu em jornal local sobre a situação do PMDB, Marcondes diz que não fez para melindrar o partido, ao qual muito respeita e espera conversar e afinar o projeto em breve, mas que colocou o que sente, ou seja, ou você é governo ou oposição. Não dá para ser governo por três anos e depois virar-se contra. O eleitor cobra uma postura mais transparente dos partidos e de seus líderes. Vereador do PMDB Rebate Mário: Em conversa telefônica com um dos vereadores do PMDB o mesmo me colocou que o PMDB sairá do governo e terá uma candidatura em 2016 para prefeito. Sobre o comentário do Deputado Mário Marcondes, diz que antes de Mário falar da postura do PMDB é para orientar o vereador de seu partido que é governista e vota tudo com a prefeita. O PR é situação ou oposição? Com a resposta...
Clonny reitera sua intenção em ser o nome do PMDB a prefeito nas eleições do ano que vem. Informa que está preparado, que já foi Secretário de Estado e que tem esta vontade. Espera que o seu nome seja tirado por aclamação no interior do partido. Diz que respeita todos os pretendentes, mas que estará no páreo. Desconforto Do SINTRAM: O desconforto do SINTRAM com a atual gestão da cidade é algo explícito nas rodas, conversas e discursos de seus dirigentes. Fizeram um acordo na mesa de negociação com a prefeita que não está e nem será cumprido. A categoria está esgotada, cansada e descontente. Rezam para que 2016 chegue em breve. Situação Difícil II...
O Vereador Amauri dos Projetos me informou esta semana por telefone que é pré-candidato a prefeito de São José em 2016 e que está construindo o PTB para ter uma boa nominata a vereador no próximo pleito. Orienta que está aberto a conversações com todos os partidos e lideranças de São José. A palavra de ordem é mudança.
Mais um Natal chega e a cidade, ressalvado o Centro Histórico, está apagada com uma iluminação pobre e primária. Um Município que arrecada 700 milhões por ano, a quarta economia do Estado e não consegue projetar de ano a ano algo bacana, vistoso, com uma programação natalina diferente, não pode ser falta de dinheiro somente. Falta planejar e se organizar com antecedência. Só não me venham mais com aqueles “papai noel” tocando instrumento de sopro, dando bola de plástico, com aquele ônibus ridículo. Este tipo de projeto nem em Sangão se faz mais. Vamos pensar grande para construir coisas médias. Quando se pensa pequeno, se constrói coisas menores ainda. Fica a dica gente! Até porque é ridículo em todos os sentidos.
Clonny Capistrano!
Carnaval de São José?
Amauri na Correria:
Me chegou a informação que São José não fará carnaval em 2016. Se já não bastasse o resultado de 2015 que está na justiça, agora chega esta informação bombástica. Fica a reflexão: esta administração ou odeia a cultura ou as comunidades de baixa renda onde os blocos se organizam tradicionalmente. Não construiu nada em três anos nesta direção. Tudo é para uma pequena e burguesa parcela cultural do Centro Histórico. Quero lembrá-la que a Procasa e outros inúmeros bairros da cidade, produzem cultura em alto nível. Falta investimento, estímulo e apoio. A senhora e seu grupo ao invés de investir em cultura como aporte contra a violência e a ignorância, prefere, assim como o fizeram o ano retrasado, pagar 180 mil reais para a Camerata de Florianópolis e 12 mil em um quadro de artista local, amigo da corte. Falar mais o quê? MULTIUSO Será Privatizado: Alertei toda a cidade em minhas colunas que isso ocorreria pelo abandono que estava e pela falta de competência administrativa de quem o toca. Gente incapaz de perceber coisas óbvias e que nada produzem para a cidade. Depois de investirem milhões do dinheiro público na Arena Multiuso agora farão uma concessão privada para algum grupo qualquer. Incrível como o Ministério Público não consegue perceber essas coisas. O Multiuso, neste governo, virou um elefante branco, custoso e abandonado. Irresponsáveis no trato da coisa pública. Uma vergonha! Como perguntar não ofende: onde está o vereador da cultura? Para fazer festinha é o primeiro, não é verdade?
/jornalforquilhinhas
Diego Hemkemeier Silva Engenheiro Agrônomo especializado em Meio Ambiente
A COP-21 e sua implicação no nosso dia-a-dia Há alguns dias, chefes de Estado do mundo todo, inclusive do Brasil, reuniram-se em Paris para discutir os rumos da política ambiental mundial e os deveres de cada país em relação aos deveres de cada um com o meio ambiente. A 21ª. Conferência das Partes (COP21) busca, além de outros objetivos, alcançar um novo acordo internacional sobre o clima, visando manter o aquecimento global abaixo dos 2°C. Para que tenham valor, as decisões devem ser tomadas por unanimidade ou consenso entre as partes, ou seja, entre os países envolvidos. Críticos acreditam que seja muito difícil alcançar, entre os 195 países participantes, o objetivo e a obrigação em manter o aquecimento abaixo dos 2°C. No entanto, é notável que exista um empenho mundial na discussão sobre as mudanças presentes e futuras que venham a ocorrer com o clima. Em 1972, um relatório apresentado por certo grupo de cientistas, denominado como Relatório de Meadows, trouxe à tona uma nova preocupação mundial. Nele, afirmava-se que se os processos produtivos industriais e a degradação das florestas não fossem reduzidos, os recursos naturais ficariam cada vez mais escassos e a degradação da qualidade de vida do homem na terra seria considerável e apenas uma questão de tempo. Pode-se considerar que, a partir desse momento, as mudanças
climáticas e a preocupação na preservação do meio ambiente começaram a ser discutidas e tornaram-se itens importantes na mudança de costumes da população mundial. Por que devemos nos preocupar com o clima agora? Quais as vantagens e desvantagens para o Brasil em aderir ou não a um esforço conjunto mundial na preservação do meio ambiente? A resposta está mais próxima de nós do que podemos imaginar. É importante ressaltar que preservar o ambiente, principalmente diminuindo o uso de recursos naturais ou alterando os processos produtivos, pode custar muito caro. Mais oneroso ainda quando se fala de países em desenvolvimento, pois na maioria das vezes, devido à falta de tecnologia e conhecimento, é necessário poluir para aumentar o crescimento econômico, principalmente em atividades relacionadas aos setores primário e secundário de produção. Cientistas evidenciam que os eventos climáticos adversos tendem a se tornar cada vez mais intensos e frequentes do que o constatado na média histórica. E isso facilmente pode ser evidenciado por fatos em nossa região, como o Furação Catarina, antes nunca registrado na América do Sul, a neve no Morro do Cambirela em 2013, registrado pela última vez há mais de 70 anos e o El Niño que causou mais de dois meses de chuvas ininterruptas à Santa Catarina em setembro e outubro deste ano.
O Brasil participou e participa como um dos protagonistas em vários aspectos da discussão climática mundial. Podemos citar como desvantagens a redução no crescimento de áreas agricultáveis, o aumento do custo de produção para que emissões sejam reduzidas, entre outros. Devemos pensar que é notório e urgente que atitudes sejam tomadas a fim de seja reduzida a degradação ambiental. A busca por novos sistemas de produção, não menos eficientes, mas que poluam ou degradem menos deve ser incessante. Na agricultura, a adoção de técnicas de produção sustentáveis, como a simples conservação do solo em lavouras, já é um exemplo do que pode ser considerado um avanço na redução dos impactos ao meio ambiente. A questão climática e a preservação do meio ambiente, evidenciada nos últimos dias pela COP-21, já deixou de ser algo protagonizado somente por radicais ambientalistas. A população mundial, como um todo, discute e busca meios que possibilitem a preservação ambiental ou processos que reduzam a degradação do ambiente. A COP-21 traz muito mais do que somente novas metas para as mudanças climáticas. Ela enfatiza a preocupação crescente do mundo com um dos únicos bens comuns a todos e talvez o mais importante: o meio ambiente.
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Reportagem Especial
E como vai a Educação em São José? Segundo informações do Poder Executivo Municipal, a educação de São José encerra o ano de 2015 com a inauguração e ampliação de 11 Centros de Educação Infantil
A educação é uma preocupação constante para as famílias. Os pais querem o melhor para os seus filhos, se preocupam com a qualidade do ensino e a segurança nas escolas. A Rede Municipal está buscando ampliação de seus espaços, para que consiga cumprir com as metas para a educação. Sabemos que há muito a ser feito, mas existem entraves burocráticos que muitas vezes atrapalham projetos maravilhosos que não saem do papel. As conquistas devem ser celebradas e as falhas devem ser corrigidas.
Para melhor entendimento, separamos as inaugurações e as reformas/ampliações, conforme segue: Inaugurações: CEI Professora Maria Arlinda Cúrcio dos Santos, no Loteamento Jardim Araucária, Bairro Serraria, em 24 de fevereiro, com disponibilidade de 188 vagas para crianças com idade entre 04 meses e 05 anos e 11 meses; CEI Júlia Francisca dos Santos, Bairro Forquilhinha, em 26 de fevereiro, com disponibilidade de 188 vagas,
para crianças entre 04 meses e 05 anos e 11 meses; CEI Professora Vera Lucia Medeiros, no Loteamento Palmares, Bairro Forquilhas, dia 06 de novembro, com disponibilidade de 188 vagas, para crianças entre 04 meses e 05 anos e 11 meses; CEI Terezinha Maria Claudino dos Santos, Loteamento Vista Alegre, Bairro Forquilhas, em 20 de novembro, com disponibilidade de 188 vagas, para crianças entre 04 meses e 05 anos e 11 meses. Reformas e Ampliações:
QUADRO DEMONSTRATIVO TOTAL DE VAGAS 2009/2012
TOTAL DE VAGAS 2013/2015
Vagas Existentes 2005/08: 2.956
Vagas Existentes 2005/08: 3.314
Vagas Criadas 2009/2012: 358
Vagas Criadas 2009/2012: 1.981
TOTAL: 3.314
TOTAL: 5.295
CRESCIMENTO: 12,11%
CRESCIMENTO: 59,77%
Meta Vagas ano 2016 = 981 981+1.981 = 2.962 | 3.314+2.962 = 6.276 | CRESCIMENTO: 89,37%
CEI José Nitro, no Bairro Serraria, com espaços adequados, pensados para oferecer maior qualidade às 76 crianças, às famílias e aos educadores. Com 17 anos de existência, ganhou reforma do telhado, novas paredes de concreto, acesso das salas para o parque, ampliação do refeitório, sala de direção e sala dos professores; CEI Antônio de Quadros, Loteamento José Nitro, Bairro Serraria, em 20 de agosto, com disponibilidade de 145vagas. O novo espaço recebeu cozinha e refeitório amplos, adequados às necessidades da escola, a construção de três novas salas, totalizando oito salas de aula, sala de direção e sala dos professores; CEI Zenir Kretzer, na Colônia Santana, em 25 de agosto, com disponibilidade de 68 vagas. Ganhou telhado, muro, cerca, portão, contra piso, pintura em geral, área de multiuso coberta; CEI Flor de Nápoles, Bairro Flor de Nápoles, em 23 de setembro, para festejar o aniversário de 19 anos da instituição, com disponibilidade de 145 vagas. Ganhou pisos novos para todas as salas, portas,
calhas e forros, pintura interna e externa incluindo os muros, placa com indicação, entre muitos outros ajustes, reparações e aquisições; CEI Los Angeles, Loteamento Los Angeles, Bairro Forquilhas, em 29 de setembro, com disponibilidade de 107 vagas. Recebeu reforma do depósito, revisão da rede elétrica e telhado, calçadas novas, pintura geral, troca de paredes, construção da sala dos professores, depósito de gás, troca de forro por PVC; O CEI Eloi Nietsche, Loteamento Morar Bem, Bairro Serraria, no dia 13 de novembro, com disponibilidade de 159 vagas. Recebeu pintura geral, sistema sanitário, muro e construção da lavanderia; CEI São Luiz, Bairro São Luiz, dia 26 de novembro,
com disponibilidade de 80 vagas. Foi realizada Pintura Geral, instalação da rede elétrica, revitalização da cobertura, mobiliário da cozinha, ampliação, biblioteca, sala de direção, despensa, lavanderia, sala de informática. A Secretária de Educação, Daniela da Silva Fraga, parabenizou a Vereadora Méri Hang pelo belo legado deixado quando esteve à frente da Secretaria e a Prefeita Adeliana Dal Pont por ter proporcionado tais transformações, pontuando: “essas realizações são importantes porque proporcionarão às crianças um bom lugar de acolhimento, para que recebam educação de qualidade e com segurança, visando a educação como prioridade”. Fonte dos dados: Secretaria de Educação de São José
Instituto Universidade do ENEM O Instituto Universidade do ENEM foi criado em 2012, em virtude da alta demanda de alunos por informações sobre o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, e, desde então, vem desenvolvendo programas
educativos para escolas da Educação Infantil ao Ensino Médio das redes públicas e particulares em todo o território nacional. Uma de suas principais ações foi proporcionar gratuitamente a ferramenta educacional de
professor particular on line a milhares de alunos das escolas públicas municipais e estaduais de todo o território nacional. Com isso, o Instituto auxilia alunos, professores e comunidade acadêmica na melhora da educação básica.
Dados do investimento em educação no Brasil Nos últimos 10 anos, as famílias brasileiras tiveram um aumento nos gastos com educação básica, isto é, ensino fundamental e médio. A conclusão é da pesquisadora Maria Alice Remy, da Unicamp. Santa Catarina é o segundo
Estado do país que mais gasta com ensino particular, com um índice de 25,8%. Os dados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE, de 2002-2003 e de 2008-2009, que serviu de base para a investigação. Os catari-
nenses perdem apenas para o Rio de Janeiro que apresenta um percentual de 34,5%. Entre as razões para este número, a estudiosa aponta o aumento do poder aquisitivo da população e, principalmente, os investimentos insuficientes na
educação pública. O mais recente relatório publicado pela Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Econômico - OCDE, o Education at a Glance (EAG) 2014, revelou que o valor gasto pelo Brasil
com a educação é o segundo mais baixo entre os 34 países membros do grupo e nações parceiras como Brasil, Colômbia e Letônia. Hoje, o governo brasileiro gasta apenas um terço do que é investido pelos países
da OCDE, considerado o clube das nações mais desenvolvidas do mundo. Enquanto o Brasil gasta US$ 2.985 (R$ 6.745) por estudante a cada ano, os países da OCDE investem US$ 8.952 (R$ 20.230).
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Dezembro 2015
l ta a N e d o ã ç a iz n r te a Confr s a h in h il u q r o F l a n r do Jo Na noite de 15 de dezembro, na Churrascaria Gaitaço, CTG Os Praianos, foi realizada a Confraternização de Natal do JF. Os convidados ficaram emocionados com as lindas apresentações, o Dueto da Escola Laurita, a apresentação de balé do Complexo Fitness Giancarlo Rocha e a Escola de Samba Jardim das
Palmeiras. Nossos agradecimentos a todos os que se apresentaram e aos que compareceram ao evento.
Helena de Tróia e a chegada do Papai Noel, que distribuiu brinquedos e guloseimas para as crianças.
Ainda, os convidados puderam participar do amigo secreto, sorteio de brindes da Florence Store, Clínica Bom Sorriso, Centro de Estética Flor de Cereja e Centro de Estética
Esperamos que em 2016 possamos nos encontrar novamente, para muitas conquistas e melhorias para a comunidade. Nosso jornal, como porta voz da população, está atento
para os problemas locais e vai continuar lutando para promover a interação da comunidade e buscar soluções. Contem conosco! Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos! Que Deus abençoe a todos. Crédito das fotografias: Pedro Rocha
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FORQUILHINHAS
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A Secretaria de Educação de São José responde Em entrevista ao JF, questionada sobre alguns pontos de educação, a Secretaria de Educação assim se pronunciou: 1) - Nas escolas de São José, a questão de gênero é debatida? A questão de gênero faz parte das diretrizes curriculares nacionais da Educação Básica, da Educação Infantil e da Educação das Relações Étnico-Raciais, além dos parâmetros curriculares nacionais, da Lei Maria da Penha, entre outras importantes legislações e documentos educacionais, sendo temática presente nas formações continuadas oferecidas pela rede municipal de ensino desde a Educação Infantil, Ensino Fundamental e EJA, refletindo nos espaços de discussão pedagógica no cotidiano escolar. 2) - Por que a questão
de gênero deve ser debatida nas escolas? A questão de gênero deve ser debatida nas escolas por várias razões, mas principalmente por ser a escola o local autorizado para construção e socialização do conhecimento, esclarecimentos e promoção da inclusão e enfrentamento de todas as formas de discriminação. Em segundo lugar, a questão de gênero deve ser inserida no ambiente escolar, visando mediar e evitar episódios de violência causados por desrespeitos oriundos de uma cultura que ainda tem dificuldades de respeitar a diversidade, que naturaliza a agressividade masculina e sua dominação sobre o feminino fragilizado. Cabe a escola a responsabilidade de permitir que crianças e adolescentes, independentemente do sexo ou identidade de gênero, etnia ou classe social, tenham oportunidades iguais de apren-
dizagem. 3) - Em termos práticos, o que está sendo feito para estimular a igualdade de gêneros? Há uma atividade de formação/treinamento para os profissionais da área de educação conseguirem discutir essas questões com seus alunos? A Secretaria Municipal de Educação dispõe do Setor de Educação das Relações Étnico-Raciais e Gênero, oferecendo assessoria e materiais bibliográficos específicos, aos educadores e gestores, além de formação continuada aberta a todos os educadores da rede municipal por meio do Grupo de Trabalho de Gênero, Sexualidades e Afetos em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina. As demais formações continuadas oferecidas a cada nível de ensino da educação
básica, também contam com consultores que abordam a questão de gênero e sexualidades para os grupos atendidos. Na prática também podemos citar a mediação articulada com vários setores para atuar no caso de denúncias de desrespeito e violação de direitos relativos à questão de gênero e sexualidades. 4) A criança que está sendo vítima de violência doméstica tem tratamento diferenciado na escola? A SME conta com o EMFRENTE que visa debater e articular ações voltadas à identificação, encaminhamento e manejo das suspeitas de violências contra crianças e adolescentes, que se manifestam no ambiente escolar. Este grupo é composto por coordenação e representantes das instituições de ensino (Agentes de Referência),
que realizam reuniões regulares para formação, estudos de caso, articulação da rede de apoio e encaminhamentos pertinentes. Considerando o tempo de permanência das crianças e adolescentes nas instituições de ensino, o ambiente escolar se caracteriza um espaço potencial para a prevenção, identificação e encaminhamento das situações suspeitas de violência contra crianças e adolescentes. A Secretaria Municipal de Educação oportuniza aos Agentes de Referência informações que os instrumentalizem para identificar os sinais de violência e, junto à Direção das unidades de ensino, encaminhar as situações suspeitas para órgãos competentes. O aluno vítima de violência doméstica apresenta na escola sinais de que algo em
sua vida não está ocorrendo normalmente e precisamos estar atentos (comportamentos estranhos, baixo rendimento, pouca freqüência, falta de atenção e de concentração, comportamentos como apatia, passividade, agressividade, choro, etc.). Nossos Agentes de Referência são instrumentalizados para identificar várias situações, sabendo como proceder os encaminhamentos necessários para a rede de proteção (saúde, segurança pública, assistência social e outros). Somos agentes na efetivação dos direitos e garantias estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente O tratamento não é diferenciado na escola, mas ocorre de forma a atender o aluno na situação específica. Fonte: Secretaria de Educação de São José
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FORQUILHINHAS
Dezembro 2015
Por
O (des)respeito presente em nossas vidas Para iniciar, faço a seguinte pergunta aos leitores: quem nos deu o direito de desrespeitarmos o nosso irmão, marido/esposa, vizinho, amigo, colega, chefe, espaços públicos e privados? Quem nunca se deparou com a falta de noção dos outros? Essa falta de noção nada mais é que falta de educação e de respeito. O carro estacionado na vaga de portadores de deficiência e nas calçadas, a falta de educação na hora de atender ao cliente da loja, a falta de comprometimento no serviço público, os xingamentos no trânsito, o abandono de cães na rua, a poluição sonora, a liberdade indevida na casa alheia, o não dar preferência em filas e bancos de ônibus, a falta de solidariedade com os mais necessitados, o racismo e muitos outros exemplos poderiam ser citados. Se Cristo veio ao mundo para mostrar para as pessoas como elas devem agir, tendo humildade no trato com os seus semelhantes, por que nós nos sentimos com direito de desrespeitarmos as pessoas? Cristo foi crucificado, o ladrão foi preferido, e ao que parece nada mudou no status quo: continuamos preferindo maus exemplos,
votando em corruptos, fingindo que acreditamos em mentiras notórias, sendo complacentes com o que é errado, calados quando deveríamos gritar de horror diante de tantas tragédias. Temos capacidade e poder para mudar a realidade, por que não acreditamos nisso e tomamos alguma atitude? Será que o medo é de ser crucificado como Jesus o foi? Se não tentarmos, nunca saberemos o bem que podemos fazer para nós mesmos, para nossas famílias e para o mundo. Para isso, é preciso humildade e vontade de mudar, o que requer mudança de hábitos e trabalho. É preciso ser o exemplo!
mos que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.” As leis garantem, mas na prática é muito difícil efetivar o direito e o próprio cidadão é o culpado. Não é por acaso que os 10 Mandamentos da Lei de Deus prescrevem que devemos: Amar a Deus no próximo, Amar
a todos, a todos perdoar, a todos servir, a ninguém excluir; Respeito, obediência e diálogo com os pais; não tirar a vida praticando aborto, suicídio e homicídio; não ter relacionamentos superficiais, se manter puro (corpo e alma); não apropriar-se do que não é seu; não levantar falso testemunho: não desmoralizar o próximo; valorizar o matrimônio alheio, respeitar as famílias. São boas metas para 2016, não é mesmo? Podemos começar aos poucos, fazendo metas semanais de mudança de hábitos, e pouco a pouco, esses bons hábitos vão se incorporando ao nosso jeito de ser e, quando nos damos conta, já não somos mais quem éramos, pois nos tornamos muito melhores: com Deus no coração e respeitando as outras pessoas!
As demandas da sociedade são reguladas na legislação, é preciso regular para promover a garantia de direitos, por isso no art. da Constituição Federal de 1988, chamada “cidadã” te-
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APABB realiza Jantar de Confraternização na AABB de Coqueiros
Só temos a agradecer pelo convite para comparecer ao jantar. Estava maravilhoso! Parabéns aos organizadores. Desejamos muitas realizações
para a APABB no ano de 2016 e que a equipe continue tão dedicada quanto é hoje! Paz de Deus no coração de Todos.
Julho 20152015 14 Dezembro
FORQUILHINHAS
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A urgência da arte de Marin movimento subjetivo de conhecimento/reconhecimento que acaba por tornar o ser visível por intermédio da obra do outro. Lembro de quando aprendi a pensar nisso que foi ao conhecer Marin. Marin foi categórico: não saberia se relacionar com “os outros” de outra forma que não aquela. Comentou que só conseguia se comunicar “mesmo” com artistas, que era mais fácil entendê-los. Pensava existir no homem um entendimento do qual o próprio homem não suspeitara. Uma possibilidade de conexão que não era nem linguagem, nem meio, era obra.
A inegável necessidade da arte para a humanidade propõe pensarmos também na prática da expressão artística como ferramenta para o amplo desenvolvimento humano. Desenvolvimento este que remete às humanidades e transcende-as. Estabelecido assim, a experiência de sentir a arte seria mais que o fruir de
uma obra, e o encontro do artista a partir de sua criação e o sujeito que está apreciando essa obra. Seria também a possibilidade de um modo distinto de nos relacionarmos com “o outro”. Se criar implica em partilhar a condição de criador e com isso entendê-la, podemos imaginar que esta mudança de percepção se
estenderia à relação com esse “outro”, a partir de sua obra e independente da época ou contexto histórico. Seria a possibilidade de um aprender sensível através da compreensão deste outro que também cria. Essa circunstância nos tornaria apreciadores de obras e de gente, por sermos criadores. Um inevitável
Simplesmente Marin, nunca soube sobrenome ou descendência, mas descobri com ele que expressar o que se sente, traduzir a percepção individual que se tem da vida, em linhas, traços - ou até mesmo acordes -, é bem mais que criar. A relação da forma com seu conteúdo é que personaliza. Criar, portanto nos inscreve. Marin está inscrito em minha parede, emoldurado para me lembrar disso. Quando o conheci estava na verdade procurando um famosíssimo bar frequentado por He-
mingway e outros escritores, escritores de ofício e de ocasião, pois as paredes do lugar pedem lembranças e escrituras a todos os turistas que por ali passam. Era diversão garantida depois de horas de andanças por ruas desconhecidas e lugares deslumbrantes, por sua história e suas gentes. Tropeçando nos vários idiomas falados naquele tumultuado fim de tarde cheguei ao que parecia ser o endereço, com um mar de gente tentando passar pelas portas coloniais altas e coloridas. Expulsa por uma bodega abarrotada retrocedi sem pensar, e esbarrei com Marin sentado no meio-fio, totalmente alheio. O homem girava em torno de uma caneta que emaranhava fios desenhados por ele num papel qualquer. Era rápido ao esboçar construções e vistas da histórica cidade que conhecia de cor. Contou que viu a cidade crescer e ruir sempre ali, sentado, criando. Pouco falamos nas três ocasiões em que nos vimos. Me mostrou um desenho de onde dormia, parecia ser um abrigo público que recebe pessoas sem lar. A pátria lhe garantia a comida, os remédios e os eventuais tratamentos médicos. Os
desenhos se sucederam em suportes variados: fundos de caixas de sapato, saquinho de padaria, folhas de caderno. Se o papel fosse branco ganhava desenho colorido ou tintas eventuais. Usava o que tinha. Não se lembrava de ter feito outra coisa na vida “além” de desenhar, pintar e fazer poesia. Não se lembrava de ter tido família ou cão, ou gato. Não lembrava. Mas quem o esquece? Inspirador o encontro em que testemunhei que a arte salva. Mente, espírito e tudo. Salva da memória, restabelece sentidos de vida, e inscreve. Se considerássemos apenas o estudo formal das artes ninguém saberia quem foi Marin. Uma educação pensada para além da pedagogia ou escolástica, para reconstruir o sentido e transformá-lo através da quebra e montagem de outros, da raiz até os seus desdobramentos de forma. Uma educação na plenitude do humano, educação da percepção e dos sentidos pode nos sensibilizar para “o outro”, que poderia ser um “outro” Marin. (Claudia Aguiyrre é documentarista e editora e contou com a colaboração do poeta Laercio Aparecido da Silva)
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FORQUILHINHAS
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Natal: a maior festa da Cristandade Os cristãos do mundo inteiro comemoram mais um Natal na maior festividade da religião cristã. Os corações se agitam num período único e tão esperado para muitos. No entanto, até onde o consumo e a troca de presentes representam verdadeiramente o sentimento e o espírito natalino? O Natal é um momento de reflexão, perdão, reconciliação e reencontro entre as famílias. Desvincular esse evento tão especial da família é negar o próprio Natal. Além disso, ele
representa o nascimento de Jesus, seu ideal, seu amor e tudo aquilo que ele pregou. Um Natal sem vinculo com isso se torna apenas um festa corriqueira e desprovida de qualquer espiritualidade, sem Deus. Todos nós estamos correndo à procura de presentes. Todos nós estamos buscando agradar filhos, esposas, amigos, todavia, precisamos nos preocupar com a vontade de Deus neste Natal e para nossas vidas. O que realmente pode agradar
o coração de Deus seria ver pais unidos no amor verdadeiro. O pai vivendo totalmente para sua esposa e seus filhos e esposa vivendo em igual sintonia para seu marido e seus filhos. Este casal centralizado no amor verdadeiro e vivendo assim traz a segurança para esta família e a certeza de uma felicidade maior para todos. O grande problema da humanidade em que vivemos é o nosso grande dilema estão no quanto somos capazes
de amar nosso irmão, de nos sacrificarmos por ele. Muitas vezes achamos que amar é sentir-se bem ao lado de alguém. Mas no sentido original desse amor original amar é viver para o outro, dedicar nossa vida para o beneficio desse outro. No amor verdadeiro não existe sentimento de posse, entretanto, amar é doar-se para alguém e torna-lo feliz antes de pensarmos em nossa própria felicidade. É dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado. No sentido original do amor ver-
dadeiro amar alguém e torna-lo feliz, é amar não no sentido de propriedade, de sentir-se dono do outro, mas no sentido de amor verdadeiro sem esperar qualquer retorno. O centro desse amor verdadeiro é Deus e neste Natal cada um de nós precisa deixar esse amor celestial entrar em seu coração. Então, vamos nos unir e pensar em como poderemos levar e estender esse amor às pessoas, como trazer a felicidade para aquelas que eu amo, para aqueles com
quem eu convivo, para todos, enfim, que cruzarem o meu caminho. Se nos preocuparmos como coração sincero e verdadeiro e nos dedicarmos totalmente em viver para os outros com certeza todos ao nosso redor se sentirão mais felizes. Desta forma a alegria do amor verdadeiro do Menino Deus reinará no coração de cada um de nós. Que a paz e o amor de Deus reinem no coração de cada família. Arcanjo Espindola
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16 Dezembro 2015
FORQUILHINHAS
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O Bloco Jardim das Palmeiras Palmeiras foi fundado no
-Flor. Raphael nasceu no
segmentos da escola na As-
dentro de tudo que acontece
dia 06 de agosto de 2005 e já
Rio de Janeiro e iniciou sua
sociação dos Funcionários
em nossa Escola! O Jardim
desfilou por 08 anos no car-
vida no carnaval nas quadras
do Tribunal de Justiça, a par-
representa não só o Municí-
naval de São José, sendo que
da Escola de Samba Beija-
tir das 13:00 horas.
pio de São José mas também
sagrou-se campeão por qua-
-Flor, depois pousou em
tro vezes, o que lhe rendeu
Floripa na Coloninha até ser
um convite para atravessar a
carnavalesco na Consulado,
ponte e fazer parte do Gru-
onde venceu por quatro
po de Acesso A do Carnaval
vezes o carnaval. Hoje está
de Florianópolis. A escola
na Protegidos da Princesa e,
de samba nasceu no bairro
em dois anos, acumula dois
Jardim das Palmeiras, dentro
títulos, ou seja, um grande
de Forquilhinhas, e atual-
vencedor. Ah, é morador de
mente é a segunda escola de
São José!!
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das Palmeiras e fiquem por
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festa que irá reunir todos os
E
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vôo de um menino Beija-
D OLA E SAM SC
O GRCES Jardim das
O GRCES Jardim das Palmeiras já iniciou a comer-
O enredo do Jardim das
cialização das fantasias para o
Palmeiras para o carnaval de
desfile. São 13 alas, cada ala
2016, contará a vida de um
com 55 componentes. No
personagem ímpar da his-
dia 20 de dezembro aconte-
tória do Carnaval de Floria-
cerá o lançamento do Samba
nópolis, levará para avenida
Enredo e apresentação dos
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Esporte Renato Felizardo Jogador de voleibol profissional e acadêmico de Ed. Física da Unisul
Política e o esporte - saber diferenciar é importante A política e o esporte infelizmente sempre estão juntos, algo diretamente envolvido com nossa emoção como o esporte talvez não devesse se envolver com assuntos racionais como a política. Não, não… Não vou falar de nenhum partido ou detonar com a Copa ou as olimpíadas no Brasil, deveria… mas o que eu vou mostrar é que há bastante tempo os políticos usam o esporte para se fortalecer, demonstrar superioridade ou ludibriar o povo. Será que são todos? A política e o esporte na história Na antiguidade, o esporte tinha a função de preparar combatentes, sempre voltado ao militarismo ou de cunho religioso. Na Grécia, o berço das Olimpíadas, o esporte era promovido tanto para preparação militar quanto para estabelecer relacionamento de paz entre as cidades e os
estados. Para realização dos jogos olímpicos, um contrato de paz foi assinado entres os governos das cidades Gregas o que deu um sentido de identidade para o povo grego (helenística). Ainda na antiguidade, nasceram os Jogos Romanos, nesta época de grandes conquistas territoriais para os romanos, as políticas sociais internas muitas vezes eram sonegadas, causando a ira da população. Com a finalidade de evitar rebeliões, nasceu a política do pão e circo; ao contrário dos jogos gregos que eram cheios de honra e disputas leais, os jogos Romanos eram feitos de lutas sangrentas, entre gladiadores e animais, execuções e a platéia recebia pão durante o espetáculo. Não muito tempo atrás, as Olimpíadas foram realizadas na Alemanha governada por Hitler, por incrível que pareça foram os jogos mais bem organizados de
todos os tempos, já que Hitler queria mostrar ao mundo a força e a organização do governo nazista, mesmo nos jogos queria mostrar que a raça ariana era superior, porém sua hegemonia ficou abalada com os atletas negros (como Jesse Owens) ganhando várias medalhas de ouro. Na Guerra Fria a corrida para mostrar poder e força alcançou o esporte, espionagem de treinamentos, planos e até boicotes nas Olimpíadas de Moscou e Los Angeles, isso fortaleceu o esporte em países como Rússia e Cuba. O esporte era usado como instrumento ideológico e propaganda, cada vitória era para fortalecer a política e soberania de cada regime. Já em 1995, Nelson Mandela usou o esporte para unir negros e brancos, o preconceito entre as raças era muito grande no país e o medo de uma guerra racial era constante. Ele viu no Rugby uma saída para unir os povos. O cam-
Jesse Owens
peonato mundial de Rugby foi disputado na África do Sul e com um jogador negro em um time formado só por brancos passou a atrair e unir as raças, principalmente depois do grande feito: foram campeões mundiais em cima da Nova Zelândia (a grande favorita). O filme “Invictus” (2009) mostra como Nelson Mandela uniu as raças através do Rugby. Vale a pena assistir. Atleta x Política Atletas são referências, exemplos, que muitos querem ser ou parecer. Assim como as marcas querem patrociná-los para associar suas imagens, com os políticos não seria diferente, mas políticos não patrocinam, eles apenas usam a imagem dos atletas para aparecer na mídia. Uma medalha olímpica, um campeonato internacional e pronto, aparecem centenas de políticos abraçando o campeão! Como se fossem responsáveis também pelas suas conquistas. Muitos atletas que recebem patrocínio de alguma empresa es-
tatal sofrem várias ameaças (cancelamento de contratos/apoios/ locais de treinos) quando não querem aparecer com um político X, ou na campanha Y. Mais comum ainda são partidos que usam atletas ou ex-atletas para fortalecer suas imagens com campanhas e até cargos no governo às custas dos atletas. Campeonatos amadores ou regionais sempre têm apoio de políticos, até de partido eu já vi, em anos de eleição. Você vai dizer, “mas qual o problema? É importante ter políticos que se importam com esportes e saúde.” Concordo! Só que não é bem assim que a coisa funciona, o esporte mexe com a emoção, sentimos uma euforia, fixamos aqueles momentos em nossas mentes, é um momento de prazer, de descontração, sua mente está aberta e aí entra a imagem do político que se fixa na sua mente como algo positivo, e passamos a acreditar que ele apóia esporte e saúde… Ou pior quan-
do vimos tanta roubalheira e tragédia, passamos associar tal esporte como algo negativo. Poucos projetos de governo para esportes são sérios, nas escolas o esporte é sinônimo de jogar bola e não de preparo. Não há incentivos para atletas amadores. Saber diferenciar as coisas é fundamental. Atleta e esporte é uma coisa. Política e políticos, outra. Ficou claro que não é de hoje que o esporte é usado para outros fins por governos, mas o esporte não é vilão e pode ser usado para o lado positivo como vimos na Grécia e na África do Sul, por Nelson Mandela. O esporte é incrível, esporte nos traz saúde, nos traz lazer, diversão e entretenimento e pode ajudar a mudar o mundo para o bem se quisermos! Saiba diferenciar e não culpar o esporte pelos outros caminhos que governantes podem levar. Fonte: http://horadotreino.com. br/politica-e-o-esporte/
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FORQUILHINHAS
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Saúde
Prefeito em exercício Orvino Coelho de Ávila participa da mobilização contra o mosquito Aedes Aegypti
O Governo de Santa Catarina anunciou repasse de R$ 1,7 milhão aos 57 municípios com maior risco O prefeito em exercício de São José, Orvino Coelho de Ávila, e a Secretária Municipal de Saúde, Suzana Bousfield, participaram da mobilização contra o mosquito Aedes aegypti na manhã desta terça-feira (8), no Golden Executive Hotel, em São José. O evento foi promovido pela Secretaria de Estado da Saúde e reuniu os prefeitos de Santa Catarina, vice-prefeitos e secretários municipais da Saúde. No encontro, o Governo do Estado repassou R$ 1,7 milhão aos 57 municípios catarinenses considerados de maior risco. Em agosto deste ano, R$ 1,7 milhão já havia sido liberado para combater o mosquito no Estado. São José não integra a lista de contemplados, já que a situação do Município é considerada “sob controle”. O prefeito em exercício de São José, Orvino Coelho de Ávila, afirmou que a Prefeitura em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde realizará ações de conscientização para mobilizar a população josefense. Esta
mobilização será somada ao trabalho de rotina que é realizado ao longo de todo o ano para o controle dos focos. “Tomaremos todas as medidas preventivas e contamos com a colaboração da sociedade para que a situação em São José continue controlada” ressaltou Orvino. Com o objetivo de sensibilizar a sociedade catarinense para a prevenção, o evento apresentou ações de mobilização e conscientização para combater o Aedes aegypti, já que atualmente 80% dos focos estão instalados em áreas privadas. O secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinübing, afirmou que talvez esta seja uma das maiores emergências da saúde pública dos últimos anos no Brasil. “Para evitar que chegue a Santa Catarina e que o vírus se alastre, temos que mobilizar a sociedade no combate ao mosquito. Não somente em relação à dengue, mas também na questão do surto de microcefalia, que gera má formação de crianças por meio de uma
infecção com um vírus parecido com o mosquito da dengue”, explicou Kleinübing. Para o secretário, é fundamental que haja uma soma de esforços entre os poder público e a sociedade. “O poder público tem muito a fazer. É preciso montar uma infraestrutura, capacitar os profissionais da Saúde, mas a população também precisa se conscientizar e se mobilizar. Se cada cidadão cuidar da sua casa, nós conseguire-
mos combater esse desafio”, complementou Kleinübing. Na ocasião, ainda foi discutido de que forma será feito o atendimento em mulheres grávidas que estiverem contaminadas com o Zika Vírus, que também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e é uma das principais suspeitas de causa da microcefalia. São 15 centros especializados no Estado para atender as mães e dois para receber os
recém-nascidos, o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, e Hospital Infantil de Joinville. Segundo o governador João Raimundo Colombo, uma rede de atendimento e identificação será montada para acompanhar a evolução da situação em Santa Catarina. “Vamos enfrentar a situação com todas as forças e como prioridade para que possamos combater o vírus”, salientou Colombo. Até o dia 1º de dezembro foram confirmados 3.274 casos de dengue, e um de febre do chikungunya transmitidos em Santa Catarina. Outros dois casos suspeitos da febre do Zika Vírus aguardam resultado laboratorial. A Secretaria de Saúde alerta que para acabar com a proliferação do Aedes aegypti é preciso evitar o acúmulo de água parada, manter as lixeiras tampadas, colocar areia nos pratos de vasos de plantas e guardar garrafas com o gargalo virado para baixo. Para o vice-governador
Eduardo Pinho Moreira, Santa Catarina está atenta aos desafios e disposta a enfrentar e vencer. “A Secretaria de Saúde está mobilizando essa estrutura de forma muito ágil e com todo conhecimento técnico para que possamos enfrentar e vencer esse desafio grave que estamos vivenciando no Brasil”, destacou o vice-governador. No sábado (12), um grande mutirão foi realizado em todo o Estado para combater o vírus, com limpezas nos municípios, ações de conscientização e visitas em residências. Em São José, a Secretaria Municipal de Saúde está finalizando o planejamento para a realização de uma semana de conscientização. Nesse período, os agentes de endemias irão capacitar os agentes comunitários nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para que eles fiquem aptos e multipliquem o trabalho de prevenção nos bairros contra os focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Fonte: SECOM www.pmsj.sc.gov.br
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13 de Maio: Verdade ou Mentira? O processo de construção do Brasil, em seus aspectos físicos e econômicos, deu-se por longos anos de exploração da mão de obra humana. Primeiramente indígena; em seguida pela africana. Nos 370 anos de escravidão – séculos 16 a 19 – todos os mecanismos e formas de produção, estruturação das relações de trabalho e social, tiveram como elemento fundamental os escravos africanos. Neste período foram levantadas cidades, houve o plantio da cana-de-açúcar, o serviço doméstico, a extração do ouro e o desenvolvimento do país. Foram milhões de homens e mulheres sacrificados em um regime político-econômico que não o admitia como gente, somente como peça, algo anti-humano: “uma espécie de animal que falava”.
O dia 13 de maio de 1888 foi uma data complexa para os negros porque a historiografia oficial tendenciosamente mentiu e retirou uma grande parcela da história real, do que aconteceu de verdade anos antes da assinatura da Lei Áurea. Esta data busca invisibilizar todos os movimentos revolucionários e libertários construídos pelos escravos durante séculos de explorações, maus tratos, estupros e desrespeitos. A Revolta dos Malês e os Quilombos, em particular o de Palmares, que resistiu por um século as investidas das forças militares do governo brasileiro, na Serra da Barriga, em Alagoas, são as provas vivas das constantes lutas por libertação desenvolvidas por negros e negras no interior deste país. As lideranças como Acotirene, Dandara,
Aqualtune, Zumbi, Ganga-Zumba, João Cândido, o Almirante Negro, e outros, são os baluartes de uma luta que chega aos nossos dias em forma de racismo e preconceito. Não há mais grilhões, muito menos pelourinhos ou
chibatadas no cotidiano das cidades modernas. O que há é uma herança colonial de um sistema perverso que delimita os espaços sociais de negros e pobres pela cor e condição social, combatendo veementemente a inclu-
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são destes em sociedade. Os Afro-brasileiros somam 68% dos cidadãos mais pobres do país, não ultrapassam os 5% do número de alunos nas universidades públicas, são o maior número de desempregados, subempregados e residem nas piores condições de moradia. Quando chegamos aos estados nordestinos e adentramos ao seu âmago, percebemos quanto falta para sermos um país livre, multiétnico e pluricultural com oportunidade para todos. No Estado de Santa Catarina, a situação dos remanescentes de quilombos de Valongo, Invernada dos Negros e Toca são vergonhosas. Centenas de famílias vivem em situação de extrema pobreza, falta de estrutura social e investimento público. A comunidade indígena vive exposta nas ruas da Capital
em situação de mendicância e abandono. Quem vê esta realidade? Quem se incomoda com esta situação? Contraditoriamente Florianópolis não é o novo “oásis” de milionários que desfilam com Ferraris e Helicópteros? Quem lucra com todo este glamour? Com certeza não os negros e pobres. Infelizmente os negros passaram por mais um 13 de maio sem ter tido nada, absolutamente nada, a comemorar. Lamentavelmente os trabalhos do Poeta Cruz e Souza e da Deputada Antonieta de Barros ainda não foram suficientes para desconstruir esta chaga indelével do racismo. A nossa geração que pensa ser livre, vive presa a algemas invisíveis de consumo extremo, ignorância, preconceitos e covardia de atitude. Marcos Canetta
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