FORQUILHINHAS
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Edição 21. Fevereiro. 2016. O Jornal de São José. Distribuição Gratuita. anuncie@jornalforquilhinhas.com.br
Arborização urbana: vantagens e cuidados necessários
Confira na Página 06
A Saga de um Peleador Página 14
Confira na Página 07
Viver para os outros Página 15
Judicialização da Saúde Página 18
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Expediente
Editorial
Direção Geral: Luís Gustavo Figueiredo Teixeira
Por Luís Gustavo Figueiredo Teixeira. Editor Chefe
Editoração:
Saudações caros leitores! Nessa edição, trazemos uma reportagem sobre a importância e cuidados com a arborização urbana na página 06, os destaques na luta contra a desigualdade racial e social na página 07, matérias do bairro na página 03, importância da fiscalização correta do uso dos recursos públicos na página 04, lançamento do Edital de Cinema na página 13, uso do doping na matéria de esporte, a importância de viver para os outros na página 15 e outras tantas matérias com conteúdo para vocês. Se é nossa obrigação veicular notícias de relevante interesse público, estamos
cumprindo à risca. Se é nossa obrigação pautar pela veracidade dos fatos, também estamos cumprindo. O interesse público está presente em todas as páginas do nosso jornal, pensamos no que podemos auxiliar para melhorar o dia a dia da população josefense quando fechamos as pautas.
ros, prestar ajuda para resolver seus problemas, para isso contamos com todos vocês que lêem e contribuem com nosso jornal. Desejamos um feliz dia
da mulher a todas as mulheres, pela passagem de seu dia. O nosso muito obrigado a todos! Até o mês que vem!
Assessoria Jurídica: Claci Maria Becker Kunzler
Tiragem:
Gráfica:
5.000 exemplares
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Cartas para o Jornal: anuncie@jornalforquilhinhas.com.br
O nosso veículo de comunicação tem como um de seus objetivos trazer cultura para a região. Por isso, temos muitos projetos para o ano de 2016 e esperamos contar com o apoio dos leitores, anunciantes e demais colaboradores.
Telefone para contato: (48) 3372-1650 | 8473-9991 | 9116-4863
As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.
Ainda, queremos auxiliar no desenvolvimento dos bair-
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Espaço Aberto aos Bairros
Papa entulho Novamente morador entra em contato para questionar por que um papa entulho pode ficar estacionado em local proibido, atrapalhando o trânsito e não cumprindo as regras. Ao que se percebe não há nenhum tipo de fiscalização para este tipo de atividade.
rua que até então era “residencial”, não comportaria o tráfego de veículos pesados. O resultado se vê na foto abaixo, a rua completamente danificada, repleta de rachaduras e remendos. E agora?
Forquilhinhas ao descaso O Sr. Vilmar Ramos, Presidente da Associação de Moradores do Conjunto Habitacional Forquilhinhas, chamou a equipe do JF e apontou vários problemas que se tornaram comuns no bairro, que não recebe investimentos há anos. A título exemplificativo, citamos três problemas relatados: a) desratização: deveria ser feita periodicamente, porém simplesmente não é feita, o que gera problema de saúde pública; b) bocas de lobo frequentemente entupidas, o que é comprovado a cada
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Palavras de um Leitor do Jornal Forquilhinhas: “Boa tarde para quem interessar a ponte de madeira da entrada da rua para o Desafio Jovem Bom Samaritano está completamente destruída por favor peço a vocês que venham ver isto. Obrigado.”
Causa e efeito
A rua Manoel Joaquim dos Santos, bairro Forquilhinhas, em virtude das mudanças no trânsito ocorridas em 2014, teve um aumento significativo no fluxo de veículos. Já era sabido que essa
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A foto ao lado comprova o estado precário da referida ponte. Será necessária a tragédia para que se promovam reparos?
Ruas e calçadas privatizadas Em matéria do mês de setembro foi publicado o problema na rua Antonio Scherer, bairro Kobrassol, sobre o estacionamento bloqueado para execução de uma obra. Atualmente, não se pode estacionar e a calçada também possui obstáculos. A placa de sinalização (foto abaixo) não indica horário de início e término, sendo assim o motorista fica proibi-
do de estacionar 24 horas por dia no local. Seria conveniente que no canteiro de obras estivesse previsto um espaço para carga e descarga de materiais e não a utilização da via pública. Imagine se a moda pega, com a quantidade de prédios sendo construídos na cidade. Em outras ruas, se vê a falta de espaço para carros estacionarem e pedestres transita-
rem pelas calçadas. Se o carro ocupa o espaço, o pedestre precisa andar no meio da rua, colocando sua vida em risco. Em ambos os casos, existe falta de projeto/planejamento: em um bairro populoso e muito movimentado pelas atividades comerciais, é necessário pensar em soluções que combinem harmonicamente essas situações.
ocorrência de chuvas; c) Posto de Saúde: esse é o caso mais grave. Vários materiais e remédios estão em falta, como gaze, fralda geriátrica, remédios para diabetes e pressão alta, a instalação elétrica é a mesma de 40 anos, o ar condicionado da sala de vacina queimou e a sala foi interditada e um exame de sangue está demorando de 40 a 60 dias para ser realizado. Os moradores não aguentam mais conviver com tanto descaso e exigem providências do Poder Público.
Se você tem algum problema no seu bairro entre em contato com a nossa equipe, mande um email para redacao@jornalforquilhinhas.com.br ou whattsapp (48) 9109 5273.
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Rudnei Martendal Empreendedorismo, 15 anos de experiência, Graduado em Administração. CRA/SC 22697
Empresas fecham as portas em tempos de crise
No período de janeiro à junho de 2015, foram 191 mil empresas que deram baixa nas juntas comerciais, os dados são da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), com base nos cadastros das Juntas Comerciais de todo o País. Em contrapartida, o que cresce é o número de MEI’s (Micro Empreendedor Individual), o programa já cadastrou mais de 5 milhões de micro-empresários, isso é resultado de grandes
empresas que estão demitindo seus colaboradores, e os mesmos, oportunamente, encontram nichos de mercado para retornarem ao mercado e terem uma receita evitando o desemprego. Sempre em épocas de crise, geralmente a população sente uma ameaça e automaticamente há recuo em determinadas decisões (gastos), e é nesse momento que muitos empreendedores visionários descobrem novas oportunidades de negócios. Também por outro lado, é importante lembrar que as recessões fazem com que os brasileiros gastem mais dentro do próprio país, com o aumento do dólar no Brasil, o turismo está super aquecido no momento, significativamente que há uma boa melhora na economia.
Em uma outra análise, podemos verificar que alguns serviços que crescem em época de crise, são os serviços voltados para dentro de casa, como por exemplo: a) reformas em aptos; com medo do desemprego e não podendo honrar suas parcelas, b) consertos de calçados, faz com que tenha contenção de despesas c) lojas de bicicletas devido aos aumentos bruscos da gasolina, d) oficinas mecânicas; para adquirir um novo veículos, as restrições de créditos e os juros são altíssimos, fazem com que muitos tenham medo de assumir novos contratos. Esse é um dos cenários que a atual economia vem desenhando por todo país. “Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam” (Henry Ford).
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Não é segredo para ninguém que estamos passando por alguns problemas. Existe uma crise política, econômica, problemas constantes em relação a segurança, uma enorme desigualdade social e agora com uma possível epidemia do Zika vírus, uma crise ainda maior na saúde.
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Por que atacam quem fiscaliza a aplicação do dinheiro público em SC? O controle da boa aplicação dos recursos públicos corre sérios riscos em Santa Catarina. No apagar das luzes de 2015 a Assembleia Legislativa aprovou a Lei Complementar Estadual n° 666, originária de substitutivo apresentado pelo Deputado Marcos Vieira (PSDB), que enfraqueceu as competências das carreiras técnicas do Tribunal de Contas de Santa Catarina e do Ministério Público de Contas, inclusive com a previsão de que determinados processos de maior relevância, tais como aqueles em que se configure dano ao erário público e as prestações de contas de prefeitos, sejam relatados apenas por Conselheiros do TCE/SC, agentes indicados por critérios políticos, extinguindo-se a possibilidade de que possam atuar como relatores nessas matérias os Auditores Substitutos de Conselheiro, profissionais nomeados no cargo após a aprovação em concurso público. A surpreendente lei surge no momento em que o fenômeno da corrupção está na pauta do país, e justamente quando o Tribunal de Contas de Santa Catarina vem ampliando sua atuação no combate à malversação do dinheiro público, como amplamente noticiado na imprensa nos últimos anos. Cabe lembrar que a própria Assembleia Legislativa recebeu a auditoria do TCE/SC, que tratou de temas de grande impacto financeiro, a exemplo dos gastos com viagens e des-
pesas com alimentação. O trabalho do TCE/SC, fruto em grande parte do esforço das carreiras compostas por agentes aprovados em concurso público, é um avanço esperado pela sociedade. Não se pode admitir que o Tribunal torne-se uma instância de controle limitada pelo poder político. Submeter o controlador ao controlado é algo totalmente incompatível com a democracia. O momento é preocupante. O próprio Governador do Estado, João Raimundo Colombo (PSD), considerou ser a Assembleia Legislativa uma espécie de “patrão” do TCE/SC, declaração prontamente repreendida pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON). Essa afirmação, além de francamente inconstitucional, é incompatível com o atual estágio de amadurecimento de nossas instituições republicanas. De fato, o TCE/SC tem um patrão. Todavia, o Tribunal não se submete à Assembleia, e sim ao povo, o verdadeiro patrão, que paga impostos e exige a aplicação correta dos valores deixados nos cofres do governo. A ideia de que o Tribunal de Contas é um órgão subordinado ao poder político interessa apenas a quem não deseja um controle independente e eficaz dos recursos públicos. Gerson dos Santos Sicca Auditor Substituto de Conselheiro do TCE/SC
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APABB realiza Festa Havaiana No dia 04 de fevereiro, a APABB realizou festa havaiana para comemorar o carnaval.
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Black Music Os músicos da Black Music, Rodrigo Barcellos, Diego Della Ninna, Ricardo Conceição, Rapper Pierre, Rapper Kin Sac se apresentam em várias casas de show na Grande Florianópolis, formando um público fiel que segue o grupo.
Na foto, com os produtores Marcos Canetta e Wallace Rufino. Todos estão no maior corre corre da gravação de CD e DVD para esse ano de 2016. Parabéns a toda a equipe! Sucesso!
O evento contou com a participação especial da Corte da Escola de Samba Futsamba Josefense. Estiveram 60 pessoas presentes, entre alunos, familiares e voluntários. Foi servida uma canja de Galinha preparada pela voluntária Márcia Gomes. Parabéns organizadores e colaboradores, seu evento foi um sucesso!
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Política
Opinião
Marcos Canetta Professor acadêmico, Doutorando em Patrimônio e Identidade Cultural Desabafo Indignado: Nos últimos três anos temos tentando manter uma relação amigável com a administração de São José. Percebo que a cada dia esta situação fica mais complexa e dificultosa. Creio que os leitores de minha coluna estão cansados de ler sobre a situação do Bairro Procasa, suas precariedades e atos de violência. Enviamos documentos, fomos pessoalmente, buscamos usar a cortesia, mas é quase impossível com esta gestão, que não é comparada com nada, a não ser consigo mesma pela falta de capacidade gerencial. Todos os nossos pedidos para solucionar o IDEB do Altino Flores que é de nota 3, resolver os problemas dos focos de dengue, construir projetos sociais, profissionais, culturais e desportivos, concomitante a resolver o problema de médicos, remédios e fila da madrugada, não fomos ouvidos e nada disso foi resolvido. Fomos ignorados pela prefeita. Agora, três anos e dois meses depois, na casa de um de seus cargos em comissão, a Prefeita Adeliana Dal Pont, juntamente com o seu Vice José Natal e o Vereador Michel assinaram uma ordem de serviço para asfaltar algumas ruas no bairro. O Vereador Michel já largou alguns documentos dizendo ser o pai da criança. Não me lembro de ter visto o senhor, vereador, no mutirão contra a dengue no sábado de carnaval. Mas o senhor não gosta tanto do bairro porque estamos abandonados? Não somos contra o asfalto, muito menos contra a melhora das ruas. Somos contra as prioridades não resolvidas e a forma desrespeitosa de não reconhecerem que no bairro há um Conselho Comunitário atuante e vivo. Por que não foram assinar a ordem de serviço nas dependências do Conselho? Ficaram com medo de que algum morador ou o presidente poderiam falar pra vocês publicamente naquele momento? Mas vou aproveitar este espaço e falar da mesma forma: o seu governo é ridículo, incapaz, engessado, perdido e arrogante. Acreditar que de forma eleitoreira, à noite e às escondidas, conseguirá reverter o quadro que a senhora e seu corpo gestor, por falta de capacidade, construíram, com asfalto nas ruas é debochar de nossas caras... Aguarde o resultado das urnas. A senhora segue, por cegueira ou má orientação, o mesmo caminho do antecessor. Com absoluta certeza, advirá de cair no mesmo buraco político. O que a senhora fez é algo de dar pena de seu governo. Somente um governo perdido faria o que a senhora está a fazer no apagar
das luzes da próxima eleição. Esta é aquela velha história do “tiro no pé”. Claro que a senhora só irá sentir a dor às 19:00h do dia da votação. Enquanto Isso... Enquanto isso os vereadores que até ontem faziam parte da base do governo e tinha dezenas de cargos para seus indicados, que deveriam trabalhar em prol da cidade e fiscalizar o governo, ficaram a pular na festa de momo com o balança isso, balança aquilo e com carna isso e carna aquilo. Na Procasa, vereador, no sábado de carnaval, saímos no trio elétrico do busca foco do mosquito da dengue. Encontramos 17 para a nossa tristeza. Somos os recordistas no município. Mas... Parabéns, show de bola! Pedido de Asfalto: Em 2009 quando assumi o cargo de vereador suplente por quase dois meses, fiz diversas solicitações e encaminhamentos para a cidade. Para o Bairro Procasa solicitei uma clínica médica, asfaltamento de cinco ruas, basicamente as mesmas que estão a asfaltar, uma área de lazer, um CEI e uma escola profissionalizante. Sete anos depois irão asfaltar algumas ruas sem resolver os problemas de esgoto. Os demais pedidos nada. Farão tudo a toque de caixa, bem de maneira eleitoreira, as portas das eleições. Espero que a Procasa retribua de forma consciente nas urnas. Amauri dos Projetos O vereador Amauri dos Projetos não gostou do que publiquei na semana retrasada. No seu entendimento, falei que ele e o seu partido eram fracos. Obviamente, não sei onde ele leu isso em minha coluna porque não escrevi. No entanto, respeito sua posição. Para não ficar pontas soltas, voltarei a escrever alguma coisa sobre: disse que o vereador era um bom nome, que se não conseguisse construir a sua candidatura porque ainda não havia estruturado o seu nome e partido, seria um excelente nome pra vice. Não consigo ver onde o ofendi. Ressaltei ainda que havia sido o vereador mais votado de 2012 em São José. Mas vereador, ficam aqui as minhas desculpas públicas se o ofendi. Fui vereador por suas mãos e do vereador Cal Lélis de Souza. Até porque todos sabem o que aconteceu comigo em 2009, quando aquele nosso amigo que quer tudo pra ele me tirou do governo, foi para o meu lugar na secretaria e, logo em seguida, retornou para a câmara e me deixou no ostracismo político até o final do governo, mesmo sendo seu companheiro de partido à época.
DEM Estruturado: O Democratas segue forte em seu propósito em fazer três vereadores e ter candidato a prefeito na próxima eleição municipal. O nome do Empresário José Mendes Damian, da Pauta Informática, se fortalece a cada dia no município. Pela nominata o DEM fará uma bela eleição. O Que Farão? Fico a me perguntar o que farão os ex-prefeitos e vice-prefeitos nessas eleições que se avizinham, ou seja, Telmo Vieira, Vanildo Macedo, Gervásio Silva, Fernando Elias, Tabalipa e Capitão serão candidatos? Por onde andam? E O PSDB? Por incrível que pareça sequer se ouve falar do partido dos tucanos em São José. O que está a acontecer com o PSDB? Terão candidato na majoritária? Como está o partido e qual o seu curso nas eleições de 2016? E As Costuras Do PR? Quase não se ouve falar do PR de São José. Para um partido que quer ter candidato a prefeito, as coisas, aparentemente, estão muito paradas. Essa demonstração de letargia política do PR deixa visível que possivelmente poderão não ter um candidato a prefeito em 2016. Fato que seria inédito já que o partido possui um Deputado Estadual na cidade. Muitos se desfiliaram do partido mas outros chegaram. Creio que se o Marcondes quer ser prefeito da cidade precisa caminhar mais rápido porque apoio e coligação ainda não caem do céu. Vereadora Sandra Martins II. Esta vereadora seria outro bom nome para ser vice-prefeita da cidade, dependendo a composição política. Ela é mulher, possui experiência legislativa, executiva e tem um perfil de enfrentar os problemas de frente. Vejo que se o seu partido estiver bem estruturado, ela poderá alçar este cargo e se capacitar para a chapa majoritária. Café Político II. Muita gente me deu retorno positivo na construção deste café político. Vereadores, lideranças comunitárias, alguns empresários e grupos organizados da cidade querem saber quando e o local. Fica aí a ideia e a busca de um espaço grande e próximo para se fazer este encontro político. O legal é que o anfitrião dá o café e cada pessoa ou grupo leva o que gosta de comer. Iremos fazer quando o café político gente?
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Diego Hemkemeier Silva Engenheiro Agrônomo especializado em Meio Ambiente
Arborização urbana:
vantagens e cuidados necessários A arborização urbana, reservadas algumas desvantagens, pode trazer vários benefícios e até mesmo a melhora na qualidade de vida da população. Da mesma forma, a planta deverá ser compatível com a estrutura da cidade para que futuros problemas sejam evitados. Há várias vantagens provenientes da arborização urbana e dentre elas, pode-se citar a diminuição das poluições sonora e visual e a interferência no microclima do local. Também é possível elencar como benefícios das árvores em ambientes urbanos o aumento da valorização imobiliária, já comprovada por meio de estudos relacionados, visto que a maioria das pessoas preferem ambientes arborizados justamente pela beleza e conforto térmico. No entanto, como já citado anteriormente, é de suma importância o planejamento para evitar eventuais problemas futuros. Adversidades com elementos urbanos, incluindo a rede elétrica, de esgoto, de água, calçadas, além de outros, trazem muita dor de cabeça aos moradores e à prefeitura que, no momento do plantio, nem imaginavam as consequências da falta de programação. A deposição de folhas, por exemplo, pode ser redu-
zida com espécies que proporcionem menor queda, a fim de evitar o entupimento de bueiros e o aumento de insetos e pequenos animais. A quebra de calçadas também pode ser citada como um dos principais problemas em relação a árvores na cidade. É importante priorizar espécies com sistema de raízes menos agressivas às adjacências, para que tal problema seja evitado. Independente do tipo de árvore é importante que ela possua espaço para o crescimento saudável em busca de água e oxigênio para as raízes. O concreto não oferece porosidade e isso deve ser considerado no momento do plantio. Algumas espécies apresentam a madeira mais frágil e propensa a quebras ou quedas. Para tanto, é necessário que a escolha seja realizada com o auxílio de um profissional ou por até mesmo alguém que possua o conhecimento popular sobre a espécie. É importante lembrar que para a queda de uma árvore por completo, há grandes chances de que existam problemas afetando ela. Os tratos culturais, por meio de podas e tratamentos contra doenças são de grande importância para a redução considerável desse tipo de risco.
Ainda outros aspectos devem ser levados em consideração: evitar plantas que possuam frutos grandes, que tenham efeitos tóxicos, espinhos, porte muito alto e que sejam consideradas como espécie invasora. Deve-se dar sempre preferência a vegetais nativos (naturais da região onde será plantada). O plantio não deve ser considerado o fim do processo de arborização. É essencial que os cuidados e a manutenção sejam realizados constantemente. Há vários meios para adquirir informações sobre o tipo de espécie a plantar, bem como, os tratamentos e cuidados necessários ao longo do tempo. Para maiores referências, a população pode consultar a internet, a prefeitura, floriculturas, entre outros. Levados em consideração os cuidados, é relevante ressaltar mais uma vez as vantagens inúmeras da arborização nas áreas urbanas. As árvores, mesmo nas cidades, tem papel fundamental para a qualidade de vida da população. Em tempos de calor e altas temperaturas, vale lembrar que a arborização é, além de outros motivos, importante aliada no conforto térmico da população. Planeje-se e plante uma árvore!
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Reportagem Especial
25º Destaques da Raça Negra O Destaques da Raça Negra premia anualmente pessoas e instituições que se destacam nas lutas antiracistas e por direitos humanos em diversas áreas do conhecimento na busca de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária. É o único prêmio desse tipo no sul do Brasil, sendo um dos mais antigos prêmios dessa natureza. A edição 25ª, realizada no domingo, dia 21 de fevereiro, no Praça 11, teve 13 destaques homenageados.
Solange Adão representante de Décio Davi artista plástico
Leko Pereira
Parabéns a todos os organizadores e homenageados, o evento estava grandioso e muito emocionante. A luta por igualdade e liberdade é de todos e não somente de quem se sente discriminado, e essa é a consciência que todos devem ter!
Mazinho Pereira representante de
Fábio Garcia
Cley cavaquinista da Coloninha representante de Vicente Marinheiro - cantor e compositor
Lisiane Bueno da Rosa
Jucélia Vieira - sindicalista de Criciúma
Deivison Garcia - diretor de cultura do go-
Dr. Alexandre Karazawa Takaschima
verno de Joinville
Anderson Costa grupo Ghettos
Dr. Paulino de Jesus Cardoso -
Marquinhos do Cavaco
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Eron Souza representante de Evandro da Setur
Dr. Fábio Dias - comissão da Igualdade Racial - OAB
Organizadores Marcos Canetta e Marcos Moita
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Fevereiro 2016
Por
Lançado o Edital do Prêmio Catarinense de Cinema
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Claci Maria Becker Kunzler
Parabéns!
O dia 26 de fevereiro será especial, pois nesse dia faz aniversário o querido Arcanjo Espíndola, que Deus continue iluminando o seu caminho e que tenha muitos anos de vida a mais. Feliz aniversário Arcanjo! Essa homenagem é feita por sua esposa Jennifer, seus amigos e todos os que o rodeiam, pela pessoa especial que é. Parabéns, desejamos saúde, paz e amor!!!
Feliz Aniversário Bernardo!
O Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), lançou no dia 18 de janeiro, o Edital do Prêmio Catarinense de Cinema. O prêmio, criado em 2002, tem a intenção de incentivar a produção audiovisual no estado e estimular o setor, gerando empregos e distribuindo renda. As inscrições são gratuitas, e
podem ser efetuadas até o dia 7 de março de 2016 (prazo sujeito a prorrogação, confirmar no site da FCC). A assinatura do Edital contou com a presença do Secretário Estadual de Turismo, Cultura e Esporte, Filipe Mello, e da Presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin. Esta edição tem o valor de R$ 3.375.000,00 (três milhões e trezentos e setenta e cinco mil reais) com recursos do Funcultural e Fundo
Setorial Audiovisual da Ancine, na realização de um projeto de longa-metragem de ficção, dois telefilmes de documentário, uma obra seriada de ficção ou documentário, doze curtas-metragens de ficção ou documentário (divididos em três módulos, com quantidades de prêmios e valores diferenciados). Para participar, os interessados devem verificar todas as condições e documentação exigida e enviá-la por via postal, ou
entregar diretamente no serviço de protocolo da FCC, mediante o recebimento de comprovante a ser emitido, conforme exigências do edital. A primeira etapa de admissibilidade das inscrições também pode ser confirmada no site da FCC. O Edital completo está disponível para download na página da FCC (www.fcc.sc.gov.br). Fonte: Assessoria de Comunicação da FCC
Parabéns ao lindo Bernardo, que completou 03 aninhos no dia 06 de fevereiro. O seu avô Halley Filipouski lhe presta essa homenagem, com muito amor e carinho. Desejamos muitos anos de vida ao querido, que Deus ilumine seus passos, para seja sempre muito feliz. Parabéns!!!
No dia 27 de fevereiro a família Gorges estará reunida em uma grande festa para comemorar o aniversário de 80 anos do patriarca sr. Modestino Gorges, mais conhecido por Seu Modesto. O aniversário foi dia 21, mas a família se reunirá dia 27, pois são vários filhos e netos que querem prestar homenagem ao aniversariante. É recon-
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fortante ter o patriarca presente, próximo, disponível, saudável e um exemplo para todos. Feliz aniversário! Vida longa ao Seu Modesto!
Julho 2015 2016 14 Fevereiro
FORQUILHINHAS
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A saga de um peleador Livro autobiográfico de Juarez Di Oliveira - escritor e editor. Este livro traz a história real desse homem do interior, que não tendo oportunidades de estudar enfrenta inúmeras dificuldades, trabalhando nas lavouras de arroz com seu pai. Sempre correndo atrás das melhores oportunidades com muita garra e determinação. Aos 20 anos ficando gravemente enfermo vai para a cidade grande em busca de
Juarez Rodrigues Oliveira nasceu no Município de Camaquã na localidade de Pacheca, em 30 de março de 1952. Filho de pequenos agricultores, sua mãe Aneli Rodrigues Oliveira, professora primária e depois dona de casa e criando os filhos, seu pai Liberato Sady de Oliveira, agricultor,
foi também marinheiro de água doce ao lado de seu tio Pedro Pereira na Cidade de Rio Grande, era violeiro e cantador. Juarez viveu até os 20 anos na agricultura do arroz com seus pais, mas sempre sonhando em conhecer as emissoras de radio, seus artistas e apresentadores.
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medicamentos para a sua cura e ao mesmo tempo em busca dos seus sonhos. Depois de muita luta consegue se curar e se destacar, tanto no trabalho, bem como na vida artística e no rádio. Esta história de vida é composta por momentos amargos e tristes, mas também de alegrias e muita superação. Este livro promete muitas emoções, bem como exemplos
de como viver a vida, enfrentar e superar obstáculos e acima de tudo ser um vencedor. Depois de muito trabalho e luta conseguiu se tornar um músico profissional inscrito. Na OMB sob. o n° 11.567 e no Sindicato dos trabalhadores em empresas de radiodifusão e televisão do Estado de Santa Catarina. “Federação Nacional dos Radialistas” registro profissio-
nal - 1.160 e matrícula sindical 1.167... Jornalista - inscrito na Associação Catarinense de Imprensa de SC sob matrícula - 0520. Confirmando seu bordão, de que “Nunca é tarde para viver, aprender e ser feliz!” O Jornal Forquilhinhas parabeniza o Sr. Juarez pela sua trajetória e vitórias, desejando muito sucesso no lançamento de sua obra literária. Parabéns!
FORQUILHINHAS
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deixar de constatar toda a sua dedicação e seu amor genuíno e verdadeiro. Para podermos encontrá-lo temos necessariamente que também viver para os outros. Essa é a lei que faz o universo conspirar ao nosso favor. Embora Deus seja o rei do conhecimento não nos pede que nos aproximemos dele com conhecimento. Ele igualmente é o rei do poder, contudo não pede que nos aproximemos com poder. Ele é também o mestre e o grande rei da autoridade, dinheiro e coisas materiais, mas seu desejo não é que as pessoas colecionem essas coisas. Se vocês viverem suas vidas para o bem dos outros, tudo virá para perto do seu coração. Nosso maior tesouro aparece quando nosso coração se infla de amor, de amor verdadeiro por nossos irmãos. Quando vivem assim,
todas as portas vão se abrir, todos lhes darão as boas-vindas. Viver para os outros significa estabelecer uma verdade universal no caminho de uma verdadeira vida. Quais realizações podemos deixar como tradição na história? Somente aquelas que nasceram de uma vida altruísta, sob o espírito do sacrifício, sobreviveram até o mundo de hoje.
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A importância de viver para os outros
Arcanjo Espindola Como podemos descrever Deus que criou este universo e suas leis? Ele permanece na posição de ter vivido para os outros, mais do que qualquer outro ser. Se observarmos as coisas criadas e toda a criação, constatamos que tudo foi feito para a satisfação e regozijo de seus filhos. Tudo ao nosso redor verdadeiramente nos proporciona algum tipo de deleite, ou nos serve de uma maneira ou de outra. A natureza, na sua infinita e magnífica expressão, não apenas nos proporciona uma infinidade de alimentos, como também nos mostra a forma como deveríamos nos relacionar segundo a vontade de Deus. Por consequência para podermos encontrar esse Deus temos que seguir sua linha de coração. Se Ele se doou inteiramente para criar esse mundo, não podemos
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Ter o amor de Deus consiste em amar não só a Deus inteiramente, mas toda a humanidade. Por mais extraordinários que possam ser, se não tiverem um fundamento de viver para os outros, nada os seguirá. Por outro lado, alguém que vive para os outros torna-se naturalmente o sujeito e uma pessoa verdadeira. O modo como podemos
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conquistar a simpatia de alguém não é tentar vencer num conflito, mas cuidar dessa pessoa na posição de um pai. Desse modo, venceremos. Se cuidarem dessa pessoa durante três anos, então ela acabará ouvindo suas palavras. O coração é assim. Ele abrirá todas as portas de sua casa, incluindo a sua sala principal, e lhes dará as boas-vindas dizendo. “ Você pode vir à nossa casa a qualquer hora”. Que tipo de posição é a posição de Deus e dos pais? É a de preocupar-se primeiro com as pessoas. Deus pensa em vocês primeiro que vocês o façam. Os pais pensam em vocês, antes de vocês o fazerem. É por isso que são maravilhosos e por isso que aparecem na posição de sujeito. Esse é o tipo de ser que Deus é. Essa pessoa é o centro. A pessoa que vive para os
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outros torna-se o centro. Se meu companheiro me ama e vive para mim mesmo que de um modo ainda modesto, então eu quererei retornar a ele muito mais do que ele me proporcionou. Esta ação aumentará em escala continuamente. Vocês devem ser mais altruístas. O que significa isso? Aquele que é mais altruísta torna-se o responsável. Entre dez pessoas, aquele que se torna o centro é o que ama e vive mais em prol desse grupo. Todas elas irão procura-lo. As pessoas pensam que viver para os outros não é bom. Contudo, esse é modo de nos tornarmos o centro, o dono. Os princípios celestes funcionam assim. Viver para os outros não é algo mau que causa perdas. Não há melhor negócio do que esse. Conhecimentos do livro Cheon Seong Gyeong
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16 Fevereiro 2016
FORQUILHINHAS
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A escola de Samba Jardim das Palmeiras é Campeã do Carnaval 2016 em Florianópolis
A Escola do bairro Jardim das Palmeiras em Forquilhinhas trouxe o primeiro de título para São José do Carnaval em Florianópolis e passa a integrar o Grupo de Acesso do Carnaval. Foi um grande desfile, lotado de di-
ficuldades das mais diversas possíveis, da falta de recursos à finalização de fantasias no dia do desfile. Queremos agradecer a todos os colaboradores, entre eles o Jornal Forquilhinhas que sempre nos deu espaço para apresentar-
mos nosso trabalho, a nossa comunidade que desfilou em duas alas exclusivas e para todos que prestaram qualquer tipo de serviço e apoio a nossa escola, sem vocês certamente não seríamos campeões. Agora o desafio é maior, pois
Vitória para PROCASA O jogador profissional de vôlei Renato Felizardo, ex-atleta da Seleção Brasileira e Campeão da Liga Nacional pela Cimed será o professor de vôlei no Projeto Social, Cultural e Desportivo da Procasa, a partir de março. Inscrições abertas e gratuitas. Parabéns!
passaremos a disputar com Escolas de Samba tradicionais de nossa cidade, mas nada que nos intimide, pelo contrário, nos dá força para realizar um carnaval melhor. Rumo ao Carnaval 2017!! #somostodosJardim
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Doping no Esporte O Brasil sediou a Copa do Mundo de Futebol e agora no ano de 2016 irá sediar o maior evento esportivo do planeta, a Olimpíada no Rio de Janeiro em 2016, mas além desses eventos é necessário preocupar-se com um evento que vem a cada ano se desenvolve com tecnologias de ponta, o doping. É considerada dopagem a utilização de substâncias ou meios destinados a aumentar artificialmente o rendimento de atletas por ocasião de uma competição, com prejuízo da ética esportiva e da integridade física do atleta. Em 3.000 A.C. na China eram usadas plantas para extração do látex do bulbo da papoula, mais conhecido como o ópio Na Antiga Grécia, em 300 A.C., nos Jogos Olímpicos Antigos, os corredores de longa distância cozinhavam cogumelos para evitar o baço grande e duro, em homenagem a Zeus ficavam até 3 dias no Monte Olimpo usando alucinógenos para terem disposição nos jogos e aguentar vários dias de competição Na Antiga Roma, davam hidromel para os cavalos para aumentar sua potência. Em 1876, aconteceu a Corrida de Ciclistas dos seis dias na França, descobriu-se que os ciclistas usavam cafeína + álcool para suportar maratona de 6 dias. Em 1896, o ciclista inglês Arthur Linton veio a óbito usando cocaína + nitroglicerina, e em 1919, japonês Ogata sintetizou a anfetamina crescendo a
dopagem esportiva Na olimpíada de 1960, ocorreram 03 óbitos por uso de doping. 2ª Grande Guerra Mundial, entre 1939 a 1945 davam aos soldados um kit de sobrevivência com pervitin, uma anfetamina que mantinha os soldados em marcha por muito tempo e alerta nos campos de batalha e voos noturnos, todavia, foi só em 1955 que a Federação Mundial de Ciclismo iniciou os trabalhos de analise da urina dos atletas. Ela foi à primeira, porque em muitos países da Europa o ciclismo é um esporte de massa e naquela época os interesses comerciais de divulgação de marcas e logotipos por parte dos ciclistas, era uma realidade. Durante os Jogos Olímpicos de Tóquio em 1964 um Congresso da UNESCO conjuntamente com o Comitê Olímpico Internacional iniciou o combate à dopagem, com leis, controles e punições através da Lei Antidoping, durante os Jogos Olímpicos de Inverno. Na década de 1970 as dopagens dos atletas estavam cada vez mais altas não se sabia nas competições quem de fato obtinham a vitória por mérito próprio, sem uso de substancias ilícitas, algo muito difícil de detectar pelo Comitê Olímpico ou pela Federação Internacional de Esportes. As agencias antidoping começaram um trabalho árduo nos períodos de 1970 a 1980, pois muitos países patrocinavam o doping para atletas nas competições em que envolviam a supremacia dos vencedo-
res sobre os perdedores. Dentre esses países o que conseguiu comprovar tal fato foi à República Alemã, inclusive o mais famoso doping na década de 80 foi do atleta Bem Johnson nos Jogos Olímpicos de 1988. Enquanto a guerra contra estimulantes e esteroides estava produzindo resultados, na década de 1970, a maior frente da guerra antidoping foi se deslocando para a questão do doping sanguíneo. O chamado “blood boosting”, que consiste na remoção e posterior reinfusão de sangue do próprio atleta com o objetivo de aumentar o nível de hemoglobina conduzido pelo oxigênio. A EPO (eritropoitina) foi incluída na lista de substâncias proibidas pelo COI em 1990, no entanto a luta contra a EPO foi longamente dificultada devido à demora em obter um teste confiável. Um teste de detecção de EPO baseado na combinação da análise de sangue e urina foi implementado pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000. O uso desordenado da técnica blood boosting traz graves consequências, entre elas a contaminação do sangue, pois reinjetá-lo após alguns dias sem que aja um armazenamento adequado ocasiona danos irreversíveis. O maior escândalo já ocorrido no esporte sobre o doping foi no Tour de France ressaltando na necessidade urgente de criação de uma agência internacional independente, que pudesse definir padrões para o trabalho antidoping e coordenasse os esforços das
organizações esportivas e autoridades públicas. O Comitê Olímpico Internacional tomou a iniciativa e convocou uma Conferência Mundial em Doping no Esporte na cidade de Lausanne, na Suíça, em 1999. A Agência Internacional Antidoping (WADA) foi estabelecida no dia 10 de novembro de 1999. A WADA está estruturada em sua base por iguais representantes do movimento olímpico e autoridades públicas. A nova sede da agência em Montreal foi inaugurada em abril de 2002. Ao longo dos tempos muitos estudos foram feitos a fim de minimizar ou bloquear a esperteza do homem na prática do esporte profissional. É possível que grandes atletas, com talento nato e aprimoramento por treinamentos espetaculares não atingissem tamanho desempenho se não tivessem a disposição certos equipamentos. A proposta é que os atletas atinjam suas metas por esforço físico e limites naturais, e não por químicos ou tecnológicos. A mídia, patrocinadores e torcida repetidamente, repudiam os atletas que usam drogas, todavia, estas mesmas pessoas que repudiam esse atleta, querem que ele a todo momento ultrapasse seus limites, e as empresas pagam somas em dinheiro inimagináveis para que este mesmo atleta bata records custe o que custar, utilizando de todos os meios possíveis, fazendo assim que com esse resultado, seus produtos esgotem-se das prateleiras.
Fevereiro 2016 O ser humano é cada vez mais exigido nos seus limites corporais, por conta disso as drogas sejam elas legais ou ilegais parecem ser uma necessidade no esporte cujas modalidades são de alto impacto e desgaste físico. Nos dias atuais, é pouco provável que atletas se arrisquem em usar medicamentos proibidos pela Legislação Antidoping, principalmente em competições de grandes eventos como os Jogos Olímpicos, Pan Americanos, Campeonatos Europeus, Copas do Mundo entre outras competições. Os interesses econômicos é que têm definido os rumos do esporte e com relação ao doping isso não é diferente. No entanto esses interesses financeiros não envolvem apenas os atletas e seus patrocinadores, envolvem principalmente, os dirigentes e instituições esportivas. Muitas entidades têm sido criadas para controlar e combater o uso de determinadas substâncias e procedimentos definidos como auxílios ilegais ao desempenho humano. A mais recente destas organizações e, provavelmente, a mais poderosa delas todas é a WADA (World Anti Doping Association), organizada como uma ONG, a WADA é uma instituição multilateral que congrega organizações esportivas, organizações governamentais e não-governamentais e órgãos internacionais. A Resolução do Ministério do Esporte e Conselho Nacional do Esporte de nº 02 de 05 de maio de 2004, que Institui Normas Básicas de Controle da Dopagem nas Partidas, Provas ou Equivalentes do Desporto de Rendimento de Prática Profissional e Não Profissional, traz expedidos diretrizes para o controle de substancias e métodos proibidos na prática desportiva, assim definidas
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no inciso VII do art. 11 da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998. Quando uma substância proibida for capaz de ser produzida pelo corpo naturalmente, uma amostra será dita conter uma substância proibida quando a concentração desta substância ou de seus metabólitos, ou marcadores, e/ ou qualquer relação relevante presente se desviar de valores normalmente encontrados em humanos, e que não sejam consistentes com uma produção endógena normal. Se o resultado do laboratório não é conclusivo e nenhuma concentração como reportada no parágrafo acima é encontrada, a Organização Antidoping responsável deve conduzir uma investigação, caso exista uma indicação séria, como uma comparação a perfis esferoidais de referência, para um possível uso de uma substância proibida. Qualquer atleta que usar, dispor ou gozar de qualquer meio proibido pela Resolução no que se refere a dopagem terá o atleta suspensão de 360 dias e eliminações, além de constar reincidências no seu currículo esportivo, prejudicando em novas atividades, patrocínios para torneios, campeonatos e jogos olímpicos, além de ficar com sua imagem manchada por um doloroso e duradouro tempo. É difícil responder de quem é a culpa do doping, será que é do atleta, do dirigente, do patrocinador? É um tema polêmico e abrange a sociedade, o controle de dopagem é uma questão ética e a responsabilidade de fiscalização fica a cargo de órgãos regulamentadores. Cheguei à conclusão de que as técnicas de doping continuam da mesma forma que as técnicas de controle em uma briga de gato e rato. Gilmar Teixeira (KID) Advogado Especialista em Direito Esportivo
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Saúde
Como a judicialização da saúde prejudica o direito à saúde Como não poderia deixar de ser, dada a relevância do bem a ser protegido, o processo de judicialização do acesso à saúde provoca intensa discussão em toda a sociedade. Ao acompanhar a produção intelectual sobre o tema, todavia, parece-me que uma reflexão passa ao largo diante de toda essa discussão: em que momento a judicialização deixa de ser uma alternativa para a solução e passa a ser parte do problema? A Secretaria de Estado da Saúde gastou, só no ano
de 2014, mais de 150 milhões de reais no cumprimento de ordens proferidas em demandas judiciais de saúde, o que representa quase 10% do orçamento disponível para investimentos em políticas públicas voltadas a toda a população catarinense. Em paralelo, surge o dado de que o custo de atendimento de uma demanda pela via judicial chega a custar dez vezes mais caro do que quando feito de forma planejada e dentro da organização administrativa, de modo que outra conclusão não há se não
a de que o aprofundamento da judicialização, da forma como atualmente posta, longe de resolver o problema,
contribui para o seu agravamento, na medida em que prestigia o atendimento individualizado em detrimento
do coletivo.
Único de Saúde.
Não se pretende aqui, e que isso fique claro, questionar o alcance da garantia fundamental da inafastabilidade da jurisdição na forma em que constitucionalmente assegurada. O que se pretende, de modo muito distinto, é investigar a própria sustentabilidade de um sistema que se propõe a analisar e resolver individualmente cada demanda, como se dissociada de um contexto de acesso universal e igualitário, e em detrimento de toda a organização do complexo Sistema
A solução do problema passa pelo reconhecimento da organização administrativa, evitando-se, com isso, o ajuizamento de demandas cujo objeto poderia ser atendido dentro do sistema. A qualificação da judicialização é imperiosa, devendo se combater o desprestígio e a sistemática desconsideração das opções feitas pelos gestores em prol da coletividade. Fonte: Daniel Cardoso Procurador do Estado de SC Consultor Jurídico
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Médicos e odontólogos do serviço público estadual devem, obrigatoriamente, solicitar exames e receitar medicamentos reconhecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A determinação do governador Raimundo Colombo foi formalizada através do Decreto Nº 241, de junho de 2015. O objetivo é que os profissionais da Saúde de Santa Catarina sigam os procedimentos clínicos e as diretrizes terapêuticas do SUS, dando prioridade aos tratamentos seguros e efetivos, em benefício dos pacientes. Dessa maneira, busca-se o melhor equilíbrio possível entre custos e benefícios, para garantir a igualdade de acesso à Saúde para toda a população. A iniciativa da Procuradoria Geral do Estado e da Secretaria de Estado da Saúde tem também a intenção de diminuir a “judicialização da saúde”. É que, frequentemente, mesmo com alternativas adequadas, médicos e odontólogos do Estado prescrevem medicamentos e exames não padronizados, em desacordo
com as políticas públicas, o que leva o paciente a tentar obtê-los gratuitamente por meio de ações judiciais. O decreto visa assegurar a efetividade da política nacional de saúde, estabelecida pela Portaria Nº 3.916/98, do Governo Federal, que adota uma lista de medicamentos essenciais, como “forma de garantir a segurança, a eficácia e a qualidade dos medicamentos ao menor custo possível, bem como promover seu uso racional e seu acesso à população”. O Artigo 3º do decreto, porém, reconhece a possibilidade de médicos e odontólogos adotarem prescrição diversa da convencional, desde que mediante “justificativa técnica”, em caso de verificar que a opção disponível pelo SUS é inadequada ou insuficiente para o tratamento do paciente. Nesse caso, o paciente deverá ser informado sobre o potencial dos serviços públicos de saúde e de sua utilização pelo usuário. A nova legislação, também deverá gerar economia ao Estado com relação às despesas
com cumprimento de ordens judiciais em demandas de prestação de assistência à saúde. Isso, porque muitas vezes os próprios juízes consideram o fato de a prescrição ser de um profissional do SUS como presunção de sua legitimidade, o que prejudica a defesa da política pública em juízo, diante da incoerência gerada por pronunciamentos contraditórios dentro de um mesmo órgão. Fonte: www.pge.sc.gov.br O Jornal Forquilhinhas espera que todas as partes envolvidas se conscientizem de que a saúde é um direito de todos e não da minoria, e que cada gasto de recursos públicos com um processo judicial caro demandando cirurgia para uma pessoa faz com que várias outras pessoas não sejam atendidas. O direito é garantido, mas dentro de limites razoáveis e proporcionais! Nossos agradecimentos ao Sr. Daniel Cardoso, Procurador do Estado, por sua gentileza em prestar as informações solicitadas pelo JF.
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Intolerância: Falta de Fé? Onde se justifica a intolerância na prática da fé cristã? Todos os livros sagrados reiteram constantemente o amor ao próximo como forma de preservação da espécie humana e de se chegar ao Céu, mais próximo de Deus. A intolerância é a ausência e falta de compreensão. No tocante a religião, ela é uma atitude odiosa e agressiva . Esta conduta não é contrária ao amor de Deus? A agressão e o ódio não são coisas do inimigo, o anticristo? Como se justifica o amor no comportamento odioso, desrespeitoso à fé de outrem? A fé é uma construção humana. Graças a Deus não existe só uma forma de fé. Existem várias interpretações de Deus e de seus desígnios. Ter fé é exercitar o direito humano, algo sagrado. Esta dádiva não pode ser confundida com o fundamentalismo religioso que apregoa de forma primária e ignorante a fé como instrumento de seu entendimento, ideologia e crença. Os índios não são os negros, como também não são os europeus, mas todos têm fé.
A mesma é consubstanciada na sua cultura, tempo, formação e necessidade. Todos que acreditam em uma fé única, universal, baseada em seus ensinamentos e livros santos, percorrem o caminho da intolerância e guerra santa, em todos os níveis, ou seja, da discussão banal e tola a utilização de armas, corpos bombas e morte. A fé é vida espiritual, serve para sustentar o espírito: algo imaterial que depende de crença para se tornar verdade. Crença é algo subjetivo, afísico, apolítico, areligioso. Você não precisa de igreja para ter fé. A fé é um direito cidadão e sempre será democrática por mais que alguns falsos profetas invertam sua lógica para fiéis incultos que acreditam na escuridão e lutam contra a luz da razão. A religião só pode ser tratada como um veículo de amor e respeito aos outros. A fé do outro não é a minha, por isso, respeito. Não há palavra morta em livros vivos. A palavra tem que ser traduzida em seu tempo real até porque não vivenciamos mais o tempo de Jesus. Por mais
que queiramos, este tempo não irá mais retornar. Neste sentido, a palavra segue o curso do seu tempo real. A fé tem outros sentidos e nova significância para os grupos humanos da atualidade. Querer converter as pessoas ao passado é algo dramático e
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impossível. A fé só se sustenta na conduta prática. Acreditar na sua fé, faz-se necessário antes, acreditar em seu comportamento social porque você não pode falar do amor com intolerância em sua atitude prática. Uma exclui a outra. Esta chaga
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seguida. Ter fé é ampliar seus horizontes conceituais e trabalhar com a missiva do respeito e amor aos demais. A fé amplia não fecha. A fé ergue não derruba. A fé é instrumento de amor e não de ódio. Ter fé é acreditar na possibilidade da comunhão das etnias com suas diferenças, nuances e crenças. O instrumento da intolerância quase dizimou os índios e escravizou os negros no Brasil por quase 400 anos. Não há mais espaço para a intolerância na modernidade. Todo intolerante é um fraco. Sua fraqueza esgotará o diálogo e levará ao conflito. Sendo assim, creio que a intolerância nunca poderá ser instrumento de fé porque a crença em Deus nos obriga, de todas as formas, a amar para ser amado. Caso assim não fosse, o primeiro mandamento teria que ser retirado dos chamados 10 mandamentos de Deus. Para quem esqueceu: “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo é o primeiro mandamento do Senhor”. Prof. Marcos Canetta.
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tem que ser curada dentro de seu ser antes de sair às ruas ou adentrar aos templos para falar de Jesus, Maomé, Buda, Oxalá, Kardec. Pregar os ensinamentos nos obriga a entendê-los antes. Todo aquele que justifica a sua conduta intolerante pela análise e compreensão da palavra santa, é um tolo porque não há palavra santa que mande desrespeitar a fé do outro. Caso haja, deve ser apreendida, seus fiéis julgados, condenados e presos. Este é um país laico e democrático. O Brasil não é o Irã. Obviamente, com todo o respeito que temos aquela cultura e civilização, mas vivemos outra lógica social. Seguindo este campo, percebo que algumas religiões tratam com indiferença as tradições religiosas de tronco africano. Isso é puro racismo, ignorância, ou seja, falta de conhecimento e intolerância. A palavra de Deus diz que “conhecereis a verdade e ela te libertará” Ela não diz que você se tornará um escravo da mesma. Quem quiser enxergar a sociedade só por um ângulo, o seu, ficará míope logo em
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Tintas Oliveira foi fundada em 1998 no bairro de Praia Comprida - São José. Em 2000 foi aberta sua primeira filial no Jardim Eldorado - Palhoça logo após vindo a ser inauguradas as lojas no Centro de Palhoça, Centro de Biguaçu e Centro de Santo Amaro da Imperatriz. Ao longo desses 18 anos, as Tintas Oliveira foi sendo estruturada e a empresa passou a fazer parte do cenário de outras cidades do esta-
do de Santa Catarina. Sua presença no mercado vem ampliando consideravelmente, refletindo uma incessante busca a ser a melhor rede de lojas de tintas. Tradicional em São José, a marca Tintas Oliveira é sinônimo de qualidade, variedade e principalmente confiança. É consagrado pelo compromisso com o preço baixo, atendimento personalizado, conveniência e ótima localização.
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