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Pesquisa retrata realidade do esporte catarinense O jornal O Esportivo, em sua edição especial, em parceria com a Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), o Conselho Estadual de Esporte (CED-SC) e o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SC), com
apoio institucional do Conselho Regional de Educação Física (CREFSC), Fesporte e o SESI, torna público a Pesquisa Quantitativa de Mercado. Durante os últimos meses, através do www.pesquisa. cifesc.com.br, foram
consutados dezenas de profissionais de Educação Física, gestores esportivos, atletas, acadêmicos e profissionais liberais com o objetivo de buscar opiniões necessárias à proposta de melhoria do sistema esportivo catarinense.
Participantes da Pesquisa As 30 questões optativas foram respondidas com a participação expressiva de profissionais de Educação Física (48%); dirigentes esportivos (29%); sendo os demais 14% de pro-
fissionais liberais; 5% de atletas e 4% de estudantes/acadêmicos. Destes, 82% do sexo masculino e 18% feminino, numa amostra que compreendeu 100% de participantes catarinenses.
Participantes por ocupação e amostra por sexo
As manifestações foram as mais diversas. O método utilizado na pesquisa online obedeceu o sistema de amostra probalística aleatória, ou seja, com participação de membros de uma população por meio de pergun-
tas fechadas, caracterizada pela presença de 30 questões pontuais e com respostas possíveis, as conhecidas de múltipla escolha. Assuntos, entre eles, a frequência na realização de competições promovidas pelo gover-
no; o financiamento público dos eventos; o atual modelo esportivo catarinense; a relação esporte e economia e a preferência de inclusão de novas modalidades no sistema esportivo nortearam a pesquisa.
Amostra por regiões A maior contribuição veio de votantes da região Leste/Litoral (37,4%), seguido da Oeste (18,2%); Planalto (13,1%); Vale
(11,1%); Sul (10,1%) e Norte (10,1%), totalizando diferentes opiniões de representantes de 57 municípios do Estado.
82%
48% 29% 18%
14% Educação Física
Dirigentes
Prof. Liberais
5%
4%
Atletas
Estudantes
Masculino
Feminino
Total de participantes: 101
Fale conosco: Participe de O ESPORTIVO. Envie sugestões, criticas e opiniões pelo e-mail clfesc@gmail.com
O Jornal O ESPORTIVO é uma produção da Central de Imprensa das Federações Esportivas de Santa Catarina (CIFESC). A publicação é distribuída às federações e associações esportivas, clubes, fundações e Conselhos Municipais de Esportes dos municípios de Santa Catarina, profissionais de Educação Física, atletas, instituições de ensino, dirigentes esportivos, imprensa especializada e bancas de revistas.
“Os artigos assinados e publicados nas paginas deste veículos não necessariamente refletem a opinião de O ESPORTIVO.
Parcerias institucionais de O Esportivo
“As competições da Fesporte hoje são o sustentáculo de muitas modalidades esportivas, porém o grande número de competições e os recursos escassos dos municípios congestionam as Fundações municipais e as competições deixam de ter grande importância. Na minha opinião, Olesc, Joguinhos e Jasc deveriam ser alternados, ou a cada 2 anos ou uma competição por ano e cada uma seria realizada a cada 3 anos”. Celso Schwartz | Dirigente esportivo
Jornalista responsável: Júlio Castro - SC 01558 - JP Textos e Edição Júlio Castro Comercial e Assinatura: (48) 9958-0854 e 9171-6094 cifesc@gmail.com
Projeto Gráfico Editoração/Diagramação:
“Entendo que deve haver readequações no setor e achei muito interessante essa iniciativa. Acredito que seja interessante incluir mais profissionais de Educação Física nesse processo, bem como, das suas entidades de classe, já que, seu papel é fundamental na promoção da saúde e esporte. Até porque, em muitos casos esses profissionais são ignorados nos diversos setores que promovem o esporte, seja em nível estadual, municipal e até mesmo nas federações esportivas”. Alexandro Chiara | Profissional de Educação Física
(48) 3259-1996 Diretora de Arte e Diagramação: Elizabeth Machado Designer Gráfico Editorial: Felipe Pfeilsticker / Luca O. da Silva Impressão: 5.000 Exemplares
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Competições de rendimento
Esporte de Inclusão
Qual competição de RENDIMENTO, promovida pela Fesporte, possui maior grau de importância para o desenvolvimento do esporte em Santa Catarina?
Qual competição de INCLUSÃO, promovida pela Fesporte, possui maior grau de relevância para o desenvolvimento do esporte em SC?
Questão de importância
Questão de inclusão
JASC
| 28%
Joguinhos | 6% OLESC
| 21%
Todas
| 43%
Nenhuma | 2%
Parajesc (21%) Parajesc (14%) JASTI (9%) Dança Catarina (0%) Todas (55) Nenhuma (1%)
Esporte de Base
Segmento e Formação
Qual competição de esporte de BASE, promovida pela Fesporte, possui maior grau de importância para o desenvolvimento do esporte em Santa Catarina?
Na sua opinião qual segmento esportivo contribui, decididamente, para a formação do cidadão nos aspectos da saúde, intelectualidade e caráter?
Preferências Todas (57%) JESC 12 a 14 anos (28%) JESC 17 a 17 anos (9%) Bom de Bola (3%)
“As competições de Base deveriam ser mais valorizadas, para que tenham mais oportunidades em grandes equipes catarinenses. A gestão esportiva devem se aproximar mais das secretarias municipais de esportes. Mas acima de tudo desejo que o Esporte Catarinense evolua muito mais e que nossos atletas tenham a oportunidade de ingressar nas seleções brasileiras”. Charlos Clever Waldrich | Dirigente esportivo
Coletivo | 14% Individual | 3% Estratégico | 1% Dança | 1% Ginástica | 1% Nenhuma | 2% Todos | 79%
“Essa pesquisa pode, e deve, mostrar, principalmente à classe política, que o esporte é saúde, é confraternização, é disciplina, é alegria, é determinação, é vontade, é competência e é comprometimento. São virtudes e características que estão em falta em quase todos os segmentos da sociedade. O esporte tem que liderar esse movimento pois tem o poder de formar caráter, de formar cidadãos, de tornar o mundo mais saudável, mais fraterno e de valorização da vida”. Geraldo De Cesaro | Profissional liberal
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Fesporte A Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) foi muito bem conceituada na pesquisa, conforme avaliação dos internautas. A avaliação é de que 58% dos entre-
vistados a consideram uma entidade essencial para o desenvolvimento e promoção do esporte catarinense. Outros 32% destacaram ser “relevante” se papel no mesmo
Considerando que a Fesporte coordena e executa diversas competições financiadas pelo governo do Estado, qual
contexto. Na soma geral, a Fesporte goza de 90% de aceitação quanto ao seu papel. Há três meses no comando da Fesporte, o presidente da entidade
é reconhecida por 90% da comunidade esportiva Milton José da Cunha Júnior destaca que o índice reflete o grau de sua importância para a sociedade. “Entendo que a partir desta pesquisa, a Fesporte mostra-se for-
seu conceito em relação ao papel da entidade no desenvolvimento e promoção do esporte catarinense?
60%
58%
40%
32%
20% 0%
federações e que seu desempenho atual, combinado com ações futuras de seu fortalecimento, tendem a conceder vida longa ao que ela representa para a sociedade.
Milton Cunha comemora os resultados da pesquisa que classifica a Fesporte como a principal entidade de promoção do esporte em Santa Catarina.
Papel da Fesporte 80%
talecida e lhe foi dedicado o conceito que verdadeiramente ela merece”, afirmou o dirigente. Ele acrescenta que a Fesporte é a base para fomentar o esporte junto com as
8% Essencial
Relevante
Protagonista
2% Irrelevante
“A Fesporte tem que promover o esporte catarinense em parceria com a secretaria de educação, envolvimento das duas secretarias em prol do crescimento esportivo”. Luiz Antônio | Profissional de Educação Física
Modelo Esportivo
Federações X Fesporte 40 35 30 25 20 15 10 5 0
Qual percepção você possui diante do modelo esportivo praticado em Santa Catarina?
Percepção
Já foi melhor. Atualmente precisa ser aperfeiçoado | 64%
:0
É positivo e serve de modelo para outros estados | 24% Não atende a fundamentação quanto a ideologia e os princípios esportivos | 12%
“A infraestrutura e recursos humanos disponibilizados para os atletas em relação aos profissionais da saúde ainda precisa evoluir muito! Atletas precisam de equipes interdisciplinares, capacitadas para o esporte e à disposição. Ainda podemos melhorar nesse aspecto e tornar SC um exemplo nesse sentido. Parabéns pela pesquisa, excelente iniciativa!” Ana Clara Loch Padilha | Profissional liberal
Que grau de importância possuem as federações esportivas nas relações de parceria com a Fesporte?
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“É urgente e necessário uma política esportiva para o estado de SC e municípios. As federações esportivas deveriam dar prioridade ao esporte de base, isto é, fomentar profundamente o esporte no Estado. As fundações esportivas deveriam ter profissionais de Educação Física nos cargos de chefia, com capacitação para gerir recursos voltados para o esporte. Vemos exercendo esta função, em sua maioria ex-atletas ou políticos que nada tem a ver com o esporte”. Luiz Carlos Alves Pereira Jr. | Profissional de Educação Física
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Incompatibilidade de calendário esportivo pode gerar “evasão escolar” A Pesquisa apontou que 28% dos entrevistados são favoráveis a um ajuste do calendário esportivo anual pois ele prejudica o desempenho escolar dos atletas. Há ainda os que defendem que o modelo atual atende a demanda esportiva catarinense (22%) e outros 21% pensam que o calendário é incompatível com a realidade financeira dos municípios e federações. O esporte, considerado por uma ampla maioria de estudiosos como fator eficaz de integração social, além de
proporcionar experiências que possam revelar talentos para uma carreira esportiva, também pode contribuir, excessiva e negativamente, ao rendimento escolar de seus praticantes. Não se trata de uma questão específica catarinense uma vez que outros estados compartilham do mesmo problema. Há casos, comprovados, de pais que proibiram filhos de participar de algumas competições devido as faltas frequentes que ocasionam baixo desempenho escolar. Elas são preocupantes. Um
atleta participante das fases microrregional, regional e estadual dos Jogos Escolares (JESC 15 aos 17 anos) e da Olimpíada Escolar Estudantil Catarinense (OLESC) pode se ausentar do banco escolar por até 50 dias por ano. Considerando que o ano letivo possui 200 dias, pelo menos um terço (25%) do período, o banco escolar é substituído pelas estradas, ginásios, quadras, piscinas, pistas e campos. “É muito tempo fora da escola. Já estamos pensando em abrir mão da participação de nossas equipes e comunidade
escolar em algumas das competições. Vamos estudar muito a questão”, afirma Renato Valvassori, presidente da Fundação Municipal de Esportes de Criciúma. No quadro ao lado, algumas competições e o envolvimento de dias durante suas disputas. Não foram relacionadas outras, entre as quais o Dança Catarina, que possui disputas municipais, microrregionais e regionais, além dos Jogos Paradesportivos Escolares de Santa Catarina (Parajesc) e as competições previstas nos calendários das federações.
Calendário Esportivo
Frequência de competições
Quanto ao calendário anual de competições esportivas promovido pelas federações e Fesporte:
Quanto a frequência das principais competições promovidas pelo governo Estadual por meio da Fesporte (JASC, Joguinhos e OLESC)
Periodicidade
Precisa ser ajustado pois prejudica o desempenho escolar dos atletas (28%) Atende a demanda esportiva catarinense (22%)
2 em 2 anos (11%)
É incompatível com a realidade financeira dos municípios e federações (21%)
3 em 3 anos (0%)
Gera conflito entre federações e Fesporte (20%)
Alternadas uma a cada ano (4%)
“Considero importante a realização de todos os eventos esportivos promovidos em SC. É necessário melhor entrosamento na divulgação do calendário devido aos conflitos de data para competições que são muito necessárias e importantes. Municípios precisam realizar ou continuar realizando competições entre Escolas e Bairros em várias modalidades.” Jair Aguiar Luchtenberg | Profissional Liberal.
Fusão de competições Quanto a polêmica, por medida de economia, da eventual fusão de algumas competições promovidas pelo Estado, entre elas a Olimpíada Estudantil Catarinense (OLESC) com os Jogos Escolares (JESC) 15 a 17 anos
Anuais (82%)
1. Devem permanecer no modelo e a frequência atual 2. Que seja feita a fusão destes eventos pois os atletas estão na mesma faixa etária e participam das mesmas competições 3. Que seja extinta a OLESC
“As competições da Fesporte hoje são o sustentáculo de muitas modalidades esportivas, porém o grande número de competições e os recursos escassos dos municípios congestionam as Fundações municipais e as competições deixam de ter grande importância. Na minha opinião, Olesc, Joguinhos e Jasc deveriam ser alternados, ou a cada 2 anos ou uma competição por ano e cada uma seria realizada a cada 3 anos”. Celso Schwartz | Dirigente esportivo
e preservado os JESC pela sua importância na seleção de atletas para competições nacionais 4. A OLESC deve ser mantida como classificatória para as competições nacionais sem a necessidade de realização dos JESC.
4 (23%) 3 (06%) 2 (32%) 1 (39%) 0
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20
30
40
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Financiamento Público
Esporte X Economia
As variantes do esporte atualmente praticado em Santa Catarina tem parte da sua estrutura o financiamento público através municipalização. Qual sua avaliação deste sistema?
Em relação a todas as competições desenvolvidas quanto a geração de recursos para o Estado:
A. É o ideal, já que o poder público tem responsabilidade com o setor (60%). B. O ideal seria ser realizada com apoio da iniciativa privada por meio de patrocínios (40%). C. O Estado/Municípios não deveriam ter obrigações com o setor (00%). Financiamento Público do Espor te
70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
A. Estão entre os principais potenciais econômicos, mas o governo não dá a devida importância para o setor. B. São iniciativas que só atendem a um público específico. C. Elas estão entre as principais referências de divulgação e captação de recursos para o Estado. D. Não contribuem com a economia e só geram transtornos e prejuízos para o Estado.
D | 00% C | 10% B | 19% A | 71% A
B
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10%
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40%
50%
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70%
80%
“As competições da Fesporte hoje são o sustentáculo de muitas modalidades esportivas, porém o grande número de competições e os recursos escassos dos municípios congestionam as Fundações municipais e as competições deixam de ter grande importância. Na minha opinião, Olesc, Joguinhos e Jasc deveriam ser alternados, ou a cada 2 anos ou uma competição por ano e cada uma seria realizada a cada 3 anos”. Celso Schwartz | Dirigente esportivo
“Infelizmente, em um país com tantas carências, principalmente amadora, não consegue conservar os atletas treinando nas modalidades. Isso por falta de incentivos financeiros e até mesmo de estrutura física e de equipamentos. Uma política deveria privilegiar diretamente os clubes que contribuem para o desenvolvimento do esporte catarinense”. Eduardo Silveira Costa | Profissional de Educação Física.
Iniciativa privada X Esporte
Visibilidade nas competições
Quanto aos eventos promovidos por empresas privadas (Ironman, Desafio das Estrelas, Arena Cross, Meia Maratona, Volta a Ilha, etc), inclusive os que têm cobrança de ingressos, inscrições, patrocínios e que demandam investimento em infraestrutura pública (vias e segurança/policiamento): 1. Podem ser executados, conjuntamente, com recursos
públicos e da iniciativa privada. 2. Devem ser geridos apenas com a receita privada, de ingressos, patrocínios e inscrições. 3. Mesmo atraindo dividendos econômicos para Estado, tem que se autogerir sem recursos públicos. 4. Devem receber recursos públicos pois atraem recursos econômicos.
1 (47%) 2 (32%) 3 (19%) 4 (02%) 0%
10%
20%
30%
40%
50%
Em relação a visibilidade das competições gerais desenvolvidas no Estado:
Visibilidade Espor tiva A | 71% B | 21% C | 5% D | 3% A. Necessitam de um plano de marketing específico para contemplar todos os interesses. B. Precisam ser mais divulgadas para valorizar o patrocinador. C. A visibilidade é fraca devido a baixa qualidade técnica de seus protagonistas. D. Atendem a todas as expectativas independente da qualificação técnica dos envolvidos. “A fim de contribuir gostaria de apresentar sugestões: a) ter um plano de mídia para os eventos, feito por uma agência de publicidade com a Fesporte; b) Investir em promoção (da entidade, das atividades, do esporte, das pessoas): c) Trabalho permanente em pesquisas, precisamos de memória, de números realistas e atualizados; d) A Fesporte precisa ter um(ou mais) patrocinador privado, valoriza e dá mais credibilidade e visibilidade.”. Marcelo Cavichiolo | Dirigente Esportivo
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Dia do Profissional de Educação Física
Parabéns!
Gean Satiro de Simas Mestrando em Saúde da Família (CREF 011641-G/SC)
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O levantamento feito pela CIFESC demonstrou que 68% das pessoas envolvidas com o esporte Catarinense considera o Tribunal de Justiça Desportiva do Estado um órgão importante e que preza pela legitimidade disciplinar e jurídica do esporte no Estado. Enquanto este expressivo percentual é motivo de comemoração, eis que de-
monstra uma percepção adequada do seu público alvo daquilo que o órgão tem como seu objetivo institucional, temos nos outros itens da pesquisa elementos que demonstram que o Tribunal ainda não é suficientemente conhecido. Na pesquisa, 13% dos participantes, ou não conhecem o Tribunal, ou entendem que o órgão não é importante para o esporte catarinense, uma vez que não influencia no seu funcionamento. Esse desconhecimento e falta de percepção adequada das funções institucionais do TJD-SC podem levar
aqueles que necessitam dos seus préstimos a abrir mão de buscar seus direitos pela via adequada. Ou seja, muitas vezes quem necessita de uma resposta jurídica adequada acaba buscando esta resposta por outros meios ou mesmo deixando de fazê-lo. O TJD-SC, como órgão mantido pelo Estado de Santa Catarina, presta um importante serviço ao esporte, dentro daquilo que prevê o art. 217 da Constituição Federal, promovendo o contraditório e a ampla defesa nos casos relacionados com a disciplina e as competições esportivas. O mo-
delo catarinense serve de exemplo para outros Estados que vêm buscando adequar sua legislação para criar um órgão à exemplo do TJD-SC. O próprio CAS (Court of Arbitration for Sports), que atende às diversas entidades desportivas internacionais, já buscou auxílio do TJD-SC para implantar no Brasil um modelo de tribunal desportivo único para atender o esporte no País. O trabalho do TJD-SC, com o apoio do Governo, através da Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte, da própria Fesporte e das Federações
Desportivas que mantêm convênio com o órgão, é fundamental para entregar resultados desportivos indene de mácula e preservar o direito de todos os participantes desta importante manifestação social que é o esporte. Para isso, o órgão tem feito esforços para que os seus serviços sejam prestados em todos os municípios de Santa Catarina onde há a necessidade de sua presença, sendo que assim sua função e contribuição dentro do Sistema Catarinense de Esporte seja efetivada e conhecida de todos.
Luciano Hostins Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SC)
Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SC) Em relação ao Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) A. É um órgão importante que preza pela legitimidade disciplinar e jurídica do esporte catarinense B. Atende perfeitamente às necessidades jurídicas com imparcialidade C. Órgão pouco importante, pois suas decisões não influenciam o funcionamento do esporte em SC. D. Desconheço a atuação do Tribunal de Justiça Desportiva.
O Conselho Estadual de Esporte parabeniza a iniciativa da CIFESC pela realização desta pesquisa. O esporte catarinense merece ser sempre aprimorado, embora ainda sejamos referência no país quando se fala de Sistema Esportivo. O CED fica ainda mais motivado a trabalhar pelo esporte, quando os dados da pesquisa nos trazem a informação de que mais de 80% dos entrevistados considera de fundamental importância nossa atuação. Procuramos desenvolver um trabalho sério, articulado com os demais componentes do Siste-
ma Esportivo (Fesporte, TJD e federações). Salientamos, entretanto, a preocupação com um dos dados da pesquisa que se refere à gestão. Uma pequena parcela dos entrevistados considerou importante a capacitação de Gestores Esportivos e alertamos que a qualidade do trabalho desenvolvido no Estado e Municípios depende muito de PESSOAS. Em caixa alta para chamar atenção que são as pessoas, os atores mais importantes neste processo. São pessoas que tem iniciativas, que trabalham, que inovam. São as pessoas que fazem
Justiça Esportiva em SC
80% 60% 40% 20% 0% A | 68%
o esporte acontecer. Mais uma vez, parabéns às pessoas responsáveis por esta iniciativa e a todos que colaboraram com ela. Michele de Souza Presidente do Conselho Estadual de Esporte | CED/SC
B | 19%
C | 8%
D | 5%
Conselho Estadual de Esporte | CED/SC
Que importância você dá à atuação do Conselho Estadual de Esporte em Santa Catarina? A. Importante, porém existe a necessidade de trabalhar em conjunto com as federações esportivas para a definição das prioridades. B. É pouco importante, pois suas decisões não influenciam o funcionamento do esporte em SC. C. É extremamente importante, pois auxilia na definição das prioridades esportivas do Estado. D. Desconheço a atuação do Conselho Estadual de Esporte.
70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
A (60%)
B (3%)
C (24%)
D (13%)
10
O Sistema Esportivo Catarinense Qual seu conceito sobre o sistema esportivo catarinense formado pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SC), Conselho Estadual de Esporte (CED-SC) e Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte).
Fundesporte Em relação ao Fundesporte, fundo de arrecadação de percentual obtido através de tributos sobre produtos e serviços e que tem como proposta financiar o esporte em Santa Catarina.
Excelente: 10 8 6 4 2 Péssimo: 0 0%
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15%
20%
25%
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30%
“Hoje o nosso modelo de política esportiva é um exemplo a ser seguido como referencia de esporte no Brasil. Precisamos sim, de uma discussão para mudanças e aperfeiçoar o nosso modelo esportivo no geral”. Cláudio Nagel Gutz, 57 anos | Profissional de Educação Física
Aperfeiçoamento do Esporte Na sua opinião, o que deve ser feito para aperfeiçoar o esporte no Estado. A. Maior transparência na aplicação dos recursos públicos a serem investidos anualmente (valores absolutos e percentuais de distribuição).
B
C
D
E
A. É funcional e atende integralmente a demanda esportiva (4%). B. É inviável, pois não é aplicado da maneira como foi concebido (21%). C. Precisa dar lugar a uma nova legislação para o setor (34%). D. Deve servir apenas ao esporte de base (11%). E. É funcional, porém só atende parcialmente a demanda esportiva (30%). “Com relação aos recursos estaduais, eles deveriam ser direcionados as Associações e Ligas que realmente trabalham com objetivos sérios, aplicando no desenvolvimento do atleta. Hoje o que faz o nosso esporte desenvolver e com isso o surgimento de novos atletas, são as prefeituras que descobrem os talentos, através de suas escolinhas esportivas. Com o cenário Nacional do jeito que está, 2016 tende a cair drasticamente no âmbito esportivo, pois o primeiro corte será na área esportiva”. Amarildo José | Profissional de Educação Física
B. Investir na capacitação de gestores do Esporte (esfera estadual e municipal). C. Criação de uma política pública norteadora D. Criação de uma Secretaria de Estado de Esporte
Política Esportiva
E. Nada, o esporte no Estado de Santa Catarina não precisa ser aperfeiçoado
Aperfeiçoamento
40%
Na sua opinião, qual grau de importância a classe política dispensa para o segmento esportivo em Santa Catarina? Conceitue:
20% 30 25 20 15 10 5 0
0% A (30%)
B (15%)
C (29%)
D (26%)
E (0%)
“O esporte catarinense é bem desenvolvido em alguns aspectos, mas deixa a desejar em outros. É preciso que as pessoas que pensam e fazem a gestão esportiva catarinense planejem de forma organizada e estruturada novos caminhos para que o esporte siga forte e auto sustentável”. Vagner Eduardo | Dirigente Esportivo
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Badminton tem preferência entre novas modalidades O badminton, conforme a pesquisa Cifesc, aparece entre modalidades na preferência de inclusão no sistema esportivo catarinense. Inicialmente, ela é disputada em algumas das competições do segmento escolar. Entre as 11 modalidades sugeridas, o badminton recebeu 26% da preferência dos pesquisados. “É um esporte de fácil introdução, especialmente nas escolas. É muito acessível e barato. Seus benefícios são diversos, pois desenvolve a velocidade de reação, a agilidade, coordenação motora e resistência física”, defende o professor Anderson Andrés. Trata-se do esporte de raquete mais rápido do mundo. Um smash pode alcançar a velocidade de 493 km/hora. Adaptável
a qualquer quadra esportiva, o badminton permite jogos em disputas simples, duplas e duplas mistas. Ele nasceu na Índia, mas foi popularizado a partir da década de 1870, na Inglaterra. Sexto esporte mais praticado no mundo e olímpico desde 1992 (Barcelona), o badminton é considerado o mais educacional dos esportes, pois tem entre suas características a cumplicidade no fair-play. “No badminton não tem enganação. É um jogo limpo”, atesta Andrés. Ele chegou em Santa Catarina em meados da década de 70 do século passado. Atualmente são cerca de 1.500 praticantes regulares, tendo Joaçaba, Caçador, União do Oeste, Ibirama e Blumenau as cidades com maior número de adeptos.
Novas Modalidades Você é favorável à introdução de novas modalidades nos eventos do sistema esportivo catarinense? Aponte quais mais lhe atrai. 30,00% 20,00% 10,00% 00,00%
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Visibilidade esportiva | 5. Pistas 2 (ciclismo, mountain-bike) | 6. Motor (motociclismo, automobilismo, aeromodelismo, motonáutica) | 7. Cancha (bocha, bolão) | 8. Nenhuma | 9. Outros
de mesa) | 2. Aquáticas (natação, vela, saltos ornamentais, remo) | 3, Marciais (judô, karatê, taekwondo, Jiu-Jítsu) | 4. Pistas 1 (atletismo, corridas de rua, maratona)
Das modalidades esportivas, qual proporciona maior apelo e visibilidade junto a sociedade? 1. Quadra (vôlei, futsal, handebol, basquete, tênis de campo, tênis 9 (09%) 8 (01%) 7 (05%) 6 (04%) 5 (05%) 4 (12%) 3 (07%) 2 (09%) 1 (47%) 0%
10%
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Infraestrutura esportiva Quanto a infraestrutura disponibilizada para a realização de eventos no calendário anual das competições da Fesporte. Em geral, elas se apresentam (conceitue):
35 30 25 20 15 10 5 0 De fácil introdução, especialmente nas escolas, badminton é praticado regularmente por cerca de 1.500 atletas em Santa Catarina.
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Política Esportiva
por Júlio Castro
A década de 90 do século passado foi pródiga na revelação de talentos esportivos no território catarinense. Na esteira do consagrado do tricampeão mundial de Roland Garros, Gustavo Kuerten, figuraram nomes como os do nadador Fernando Scherer, Ana Moser (vôlei), Fabiana Beltrame e Anderson Nocetti (remo), os irmãos Teco e Neco Padaratz (surfe), Tiago Spliter (basquete), Murilo Fischer (ciclismo) e o casal Douglas e Lucélia Brose (caratê). Puxando pela memória, quem mais - da linhagem da geração passada - figura ou figurou no cenário esportivo de Santa Catarina nos últimos anos? Natália Zílio
(vôlei), talvez!; Tamiris de Liz (atletismo), quem sabe! Pouco. Muito pouco, proporcionalmente às conquistas e representações, em todos os cenários, obtidas por nossos ícones do passado. Este raciocínio nos leva a refletir sobre os fatores que contribuem para a pífia revelação de novos talentos esportivos no Estado nos últimos anos. Conforme pesquisa apurada pela Cifesc, a ausência de um plano de política esportiva está entre os fatores adversos e corresponde a 27% dos entrevistados. Outros (25%) entendem que a falta de investimentos, como o bolsa atleta, fundos de financiamento e patrocínio privado,
contribuem para a safra improdutiva de talentos, sobretudo na última década. O poder público, apontado em pesquisa publicada nesta edição de O Esportivo como um dos corresponsáveis pela promoção das mais diversas manifestações do segmento, precisa voltar a priorizar o esporte como fator de inclusão na mais tenra idade, de maneira que num futuro breve possamos voltar a figurar como referência na revelação de talentos. O trato para com as coisas do esporte é responsabilidade de todos. Vivenciamos uma das piores crises econômicas, mas não serve como justificativa para a retração de nossos talentos.
Cabe a reflexão das necessidades catarinenses diante de um cenário em que o esporte é visto como um produto rentável e promotor da saúde, evidenciado através de peças comerciais que consomem uma grande fatia do tempo de exibição de conteúdo esportivo na mídia geral.
Júlio Castro Atua no jornalismo esportivo há 32 anos, com formação em marketing e gestão.
Central de Imprensa das Federações Esportivas de Santa Catarina | www.cifesc.com.br
Talentos Esportivos Qual fator contribui para a carência na revelação de talentos esportivos em nosso Estado. “Para que nosso esporte catarinense continue evoluindo é preciso mais incentivo e apoio aos projetos formadores, criar bolsa atletas para que nossas atletas permaneçam no estado, parcerias com nossas universidades, e o esporte escolar precisa de uma atenção especial, pois é lá que tudo deve começar.” Vandelina Tomasoni Ribeiro | Profissional de Educação Física
Falta de locais (ginásios, pistas, piscinas e outros) apropriados (19%) Falta de profissionais de Educação Física (5%) Desinteresse dos atletas (6%) Falta incentivo dos professores nas escolas (18%) Falta de investimentos (bolsa atleta, fundos de financiamento, patrocínio privado) (25%) Ausência de um plano de política esportiva (27%)
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Mídia Esportiva Que importância tem a mídia esportiva para o desenvolvimento do esporte?
60 50 40 30 20 10 0 a:
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a:
Plataforma preferida Cobertura da imprensa Qual plataforma de mídia você dedicaria tempo para acompanhar o desempenho dos atletas catarinenses nas competições?
Minhas mídias
Você está satisfeito com a cobertura que a imprensa em geral destina para as modalidades esportivas, exceto o futebol?
Mesmo com o grande apelo que o futebol possui, entendo que ainda outras modalidades tem sua impor tância reconhecida (10%)
Internet (portais, redes sociais) | 33% Jornal impresso
| 15%
TV
| 30%
Rádio
| 10%
Revistas especializadas
| 12%
Não tenho opinião formada, pois pouco acompanho o espor te pela mídia
Não estou satisfeito (87%)
Estou satisfeito (3%)
0
20
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80
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Promover o esporte é atribuição de todos Entre as três dezenas de questionamentos elencados na pesquisa, a responsabilidade pela promoção do esporte foi respondida com o maior grau de regularidade. Foi senso comum (75%) que a atribuição
pertence a todos os segmentos, entre eles o Estado, municípios, iniciativa privada, escolas públicas e privadas e profissionais de Educação Física. No contexto geral, o Estado, como agente público, iso-
ladamente aparece como corresponsável pela promoção do esporte. Para 22% dos entrevistados é o governo que, por meio de suas políticas públicas deveria, através de recursos arrecadados
junto contribuinte, fomentar mais intensamente o esporte em suas mais diversas manifestações. A promoção, no entanto, não passa apenas pela cessão de recursos públicos, mas pela elaboração de projetos
que possam contemplar a contratação e valorização dos profissionais ligados na área, dar condições de infraestrutura para que o esporte seja adequadamente praticado e, com isso, criar uma cultura esportiva
Responsabilidade no esporte
com enfoque na saúde e qualidade de vida. Estudos da Organização das Nações Unidas (ONU) dão conta que para cada R 1,00 investidos no esporte, são economizados R$ 3,00 nas ações de saúde.
Estado
|22%
Municípios
| 1%
Iniciativa Privada | 1%
Na sua opinião de quem é a responsabilidade pela promoção do esporte no Estado?
Escolas públicas | 1% e privadas
“Muito interessante esse trabalho. Penso que alguns questionamentos mereceriam uma abrangência maior, tanto na opção de respostas, quanto no aprofundamento. Mas parabéns pela iniciativa.” Dárcio de Saules | Profissional de Educação Física.
Profissionais de | 0% Educação Física Todos
|75%
420 catarinenses terão recursos do bolsa-atleta O Diário Oficial da União publicou no final de julho a lista com os 6.152 atletas brasileiros que serão beneficiados com recursos públicos na temporada 2016/2017. Do total, 420 catarinenses serão beneficiados pelo programa, ou seja 6,8% dos contemplados. Por modalidade, o handebol é o maior beneficiado (71 atletas), seguido pelo atletismo (66), hóquei sobre grama (56) e o tênis de mesa (36). Praticantes do ciclismo, tiro esportivo,
basquete, natação, judô, rubgy, remo, taekwondo, ginástica rítmica, tênis em cadeiras de rodas, boxe, vôlei, triatlon, vela, futebol, badminton, bocha paralimpíca, xadrez, tiro com arco, halterofilismo, rubgy cadeira de rodas, vôlei e praia e judô para cegos estão entre os demais atletas beneficiados com o programa. As modalidades integram os programas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O investimento total é de cerca de R$
80 milhões por ano. São apoiados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria. Atualmente, o programa opera com seis categorias bolsa: Atleta de Base (R$ 370,00); Estudantil (R$ 370,00); Nacional (R$ 925,00); Internacional (R$ 1.850,00);
Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100,00) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil). Do total dos contemplados deste ano, 4.203 são da categoria Nacional, 1.132 atletas são da categoria Internacional, 396 atletas são da categoria Estudantil e 217 da Atleta de Base. Já a categoria Olímpico/ Paralímpico somou 204 patrocinados em 2016. A categoria Pódio é a mais alta do programa e foi criada, em 2013, com o objetivo de patrocinar atletas com chances de
Alessandra Trevisan, do Taekwondo, é uma das contempladas do programa
medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016. Para ser patrocinado, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade ou prova específica e ser indicado pelas respecti-
vas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte.
Confira o ranking, por modalidade, de apoio do governo federal aos atletas catarinenses: 1. Handebol - 71 atletas 2. Atletismo - 65 atletas 3. Hóquei sobre grama - 56 atletas 4. Tênis de mesa - 35 atletas 5. Ciclismo - 25 atletas 6. Tiro Esportivo - 23 atletas
7. Basquete - 17 atletas 8. Natação e judô - 14 atletas cada 9. Rubgy e remo - 12 atletas cada 10. Taekwondo e tênis cadeiras de rodas - 11 atletas cada 11. Ginástica rítmica - 10 atletas 12. Tênis de quadra - 9
13. Boxe, vôlei e triatlon - 5 atletas cada 14. Vela e futebol - 4 atletas cada 15. Badminton e bocha paralímpica - 3 atletas 16. Xadrez - 2 atletas 17. Tiro com arco, halterofilismo, rubgy cadeira de rodas, vôlei de praia e judô para cegos - 1 atleta cada. Confira a lista nominal dos catarinenses em www.cifesc.com.br
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Dirigentes Prática Remunerados remuneratória na gestão esportiva
Ainda sobre os gestores atuantes, especialmente, nas federações esportivas: 1. Devem ser remunerados para dedicar mais tempo a sua modalidade 2. A remuneração não vai contribuir para a melhoria de suas atuações. 3. São abnegados e não necessitam remuneração pois desenvolvem atividades profissionais paralelas. 4. Ocupam os cargos apenas por vaidade pessoal sem compromisso com a ideologia e os princípios esportivos
1 | 55% 2 | 13% 3 | 11% 4 | 21%
Gestores Esportivos Em relação aos gestores (técnicos, dirigentes, presidentes de federações e de fundações esportivas) atuantes no Estado: 1. Desempenham bem e estão preparados para os cargos que exercem 2. Necessitam de capacitação profissional 3. Precisam se alternar nos cargos dando oportunidade para outros 4. Deveriam ser 100% profissionais de Educação Física
A lei já permite; bastando para tanto apenas uma adaptação do estatuto da entidade para que o benefício possa ser implantado. O pro labore mensal, destinado aos dirigentes esportivos a fim de que possam gerir profissionalmente e dedicar mais tempo a sua entidade, foi abordado na pesquisa Cifesc e trouxe como resultado o índice de 55% daqueles favoráveis à prática remuneratória. Para o presidente da Federação Catarinense de Vôlei Dante Klaser, esta é uma realidade que não tem mais volta. A profissionalização da gestão na forma de remuneração permitirá maior comprometimento na busca por resultados. “Os dirigentes devem tocar as entidades esportivas como empresas. Esta é uma realidade. O problema está
em como buscar esta remuneração diante da crise que passam os clubes e o esporte, em geral”, comenta Dante. Outra pesquisa concluiu que os gestores esportivos necessitam de capacitação profissional para administrar suas entidades. Para Dante, de nada adianta capacitação enquanto a política nortear a condução das entidades esportivas. “Os interesses políticos estão acima daquilo que desejamos, ou seja, as pessoas certas nos lugares certos”, acrescenta. Ele entende que o troca-troca de gestores - alguns incapacitados para os cargos que exercem - se mostra uma constante nos últimos anos. Além de retroagir administrativamente, a prática ocasionada incertezas e compromete projetos de médio e longo prazos.
40 30 20 10 0 1 | 11%
2 | 38%
3 | 37%
4 | 14%
“Parabéns pela iniciativa. Sobre as federações muitos não sabem o que fazem ali dentro, se acham realmente acima de todos. Parabéns a Fesporte que consegue guiar alguns. Parabéns pelo seu trabalho nesse anos todos, pois somos referencia para outros estados e lembrados pela nossa organização”. Fábio Maciel | Profissional de Educação Física
“Os dirigentes devem tocar as entidades esportivas como empresas. Esta é uma realidade. O problema está em como buscar esta remuneração diante da crise que passam os clubes e o esporte, em geral”, questiona Dante.