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(Levamos os nossos gelados à sua festa) • Casamentos • Batizados • Aniversários • Outras festas
Lis Gelataria * Lg. Dr. Ramiro Guedes, nº 2, Abrantes * 241 377 276 * Horário Inverno: Segunda a sábado das 8h30 às 20h30
entrevista/
“Costumamos dizer que somos os médicos da Agricultura” Luís Damas, de 53 anos, abrantino, foi eleito presidente da direção da Associação de Agricultores de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação, para o triénio 2017 – 2019. Para este novo mandato, Luís Damas pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido na Associação de Agricultores “na defesa da agricultura e da floresta da região”.
/ Porquê é que decidiu agarrar este desafio? Entrei nesta casa em 1992. Tive grandes diretores como o Eng. Luís Bairrão, José Rodrigues, António Grosso, etc, portanto houve um grande conhecimento que me foi passado. Ultimamente, trabalhei com o Pedro Grosso Dias, a Paula Albuquerque, e chegou o meu momento. Sempre fui o braço direito deles e foi-me colocado o desafio, ao que eu não podia dizer que não, porque realmente conheço bem esta casa. / Como é que a Associação principiou? A Associação foi criada no dia 19 de dezembro de 1985, tem 31 anos. Os sócios fundadores foram Luís Bairrão, Luís Gonzala Moura Neves, Manuel Alves Espadinha, Ramiro Pereira Fiadeiro, António Castro, Manuel Gaia, António Roberto Paulino, Manuel Figueiredo e Augusto Dias Cordeiro. Estes homens tomaram a iniciativa de formar a Associação porque na altura havia somente uma Associação de Santarém que abrangia a nossa área de influência. Esta Associação de Santarém era a entidade que discutia com o sindicato os salários. Na altura, ficou claro que não podiam pagar o mesmo que pagavam aos agricultores de Santarém, porque os terrenos lá eram mais ricos, e os salários propostos não podiam ser acompanhados aqui. Outro motivo prendia-se com o facto de Santarém estar muito longe. Assim, aqueles sócios fundadores perceberam que eram capazes de se organizar e assim o fizeram. Na altura, fidelizaram-se na Confederação de Agricultores de Portugal
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(CAP) e deram início aos trabalhos. / Qual é o trabalho que fazem no terreno? Tentamos que os nossos agricultores tenham toda a informação disponível. Como estamos dependentes de uma política agrícola europeia temos muitas regras. Às vezes é mais grave falhar uma regra do que falhar uma adubação. O incumprimento de uma regra corta uma parte ou total do subsídio que se recebe. A Associação estando ligada à CAP recebe informação todos os dias dos apoios que existem para as várias culturas. Por exemplo, até ao mês de março vão abrir as candidaturas aos agricultores para receberem os subsídios que têm direito. Falamos de subsídios à agricultura, porque também há incentivos aos projetos de investimento. Como estamos abrangidos pelo PRD 2020 tentamos enquadrar os novos projetos de investimento. Neste âmbito, são abrangidos os novos agricultores, como aqueles que querem fazer melhorias nas suas instalações agrícolas e também aqueles que apostam na área florestal. Nós somos um bom balcão de esclarecimento para quem quer iniciar atividade, mas também para quem já tem esta prática. / Como está a agricultura na nossa região? Temos o norte com o minifúndio e a pequena propriedade e uma área florestal de eucaliptal e pinhal. Temos os dois lados do rio Tejo que nos dão um pouco das caraterísticas da Lezíria do Ribatejo. No nosso caso, o campo de Tramagal, Rossio e de Rio de Moinhos. São terrenos muito bons, onde se faz
Tentamos que os nossos agricultores tenham toda a informação disponível” “Às vezes é mais grave falhar uma regra numa candidatura do que falhar uma adubação”
/ A RETER Alguns dados da Associação: 21 profissionais: 15 sapadores, 5 técnicos e uma administrativa Orçamento anual: cerca de 300 mil euros 338 sócios agricultura empresarial de cereais (milho, trigo) e culturas para as agroindústrias (ervilha, brócolos etc.). Depois temos o sul onde já se encontram características do Alentejo, onde temos o montado de sobro e outras espécies florestais (Eucalipto, Pinheiro Manso). Em maior abundância, temos o olival, que durante uns anos esteve um pouco adormecido e hoje é um produto de excelência e tem ganho muito mercado e vários prémios. Temos ainda a cultura do milho,
uma cultura com grande expressão na região, apesar do mercado a nível mundial ter nos últimos anos degradado os preços. Depois, temos as culturas para agro-indústria e agora estão a surgir novas culturas, as nogueiras, amendoeiras, framboesas amoras mirtilo morango. Já temos um núcleo de nogueiras com alguma dimensão na freguesia de Tramagal estendendo-se a Constância, onde está um dos melhores pomares da Europa. Por último, o investimento que está a surgir é de macieiras. E a floresta? Como foi este verão? No concelho de Abrantes e Sardoal as coisas não correram muito bem… Nós temos o que chamamos “o barril de pólvora” que está a ganhar alguma dimensão. De qualquer modo, tem-se feito algum trabalho na prevenção, mas continuamos a ter ali um problema de condições de relevo, declives e a proximidade às populações. Quando acontece uma situação complicada provoca-se o pânico e os meios que estão afetos para os incêndios florestais têm prioridades, que são as pessoas e os bens e só depois a floresta. Nós temos três equipas de sapadores florestais, compostas por 5 elementos, que fazem na época crítica vigilância armada. No incêndio do dia 23 de agosto, tínhamos uma equipa nas Fontes que foi a primeira a chegar e quando chegou viu logo que a situação era muito complicada devido ao vento e às projeções. Nesta altura de inverno, os nossos sapadores fazem silvicultura preventiva, o trabalho que não se vê e que não dá notícia de abertura de telejornais.
/ O que carateriza a nossa floresta? A Floresta tem as três espécies eleitas. O sobreiro, que nos dá a cortiça e também um ecossistema onde a pecuária é complementar a este sistema. Temos o pinhal na parte norte e o eucalipto que está em crescimento a nível regional e nacional. Temos uma espécie nova que é o pinheiro manso, que dá o pinhão, o chamado ouro branco, que pode chegar aos 80 / 100 euros ao quilo. Assim sendo, o pinhal está a regredir, o eucalipto a aumentar, o sobreiro a manter-se e o pinheiro manso a ganhar novas áreas. / Como é que se trabalham territórios tão dispersos e diferentes? Nós estamos num território bastante disperso e costumamos dizer que somos médicos da agricultura de clínica geral. Temos de saber de tudo e ajudar todos os sócios. Recentemente, fizemos um protocolo com a Câmara de Sardoal onde estamos todas as segundas e quartas semanas do mês à Terça-feira, durante a manhã, na Loja do Cidadão para estarmos mais perto dos agricultores. Estamos a tentar este modelo também em Constância. Em Mação, trabalhamos em estreita parceria com a AfloMação. Estamos na nossa sede em Arrifana, Abrantes, diariamente. / O que reserva 2017? Estamos à procura de novos sócios e tentar estar mais perto dos que estão connosco. Trabalhamos para satisfazer os nossos associados e os nossos parceiros. Um trabalho de proximidade é o objetivo. Joana Margarida Carvalho
março 2017 / jornal de abrantes
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região/Abrantes Juízo de Família e Menores volta a funcionar Abrantes assinalou no dia 3 de fevereiro a instalação do Juízo de Família e Menores no tribunal da cidade. Um momento que contou com a presença da Secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro. Maria do Céu Albuquerque, presidente da CMA, disse que o desdobramento de secção de família e menores para Abrantes é “muito importante”. Não só para a “comunidade abrantina”, mas “também para toda a região norte do Médio Tejo”. “No fundo, é um compromisso do Governo que é hoje materializado (…) contribuindo para que o interior não seja as traseiras do país, antes pelo contrário, que seja a porta de entrada para a Europa, sendo esta uma das expressões mais utilizadas pelo nosso Primeiro-Ministro”, afirmou a autarca abrantina. No seu discurso, Maria do Céu Albuquerque revindicou outra competência judicial a concentrar em Abrantes, tal como se verificava antes da Reforma do Sistema Judiciário, que entrou em vigor em 2014.
“Continuamos a entender que há outras matérias que importa valorizar. Perdemos o Tribunal de Trabalho, que também foi concentrado. Sabemos que Abrantes representa uma fatia muito significativa das nossas empresas e o facto de estar concentrado, traz dificuldades quando queremos ser competitivos. Mas aquilo que mais nos preocupa é a concentração em Santarém do crime e do cível”, salientou a presidente. “A concentração em Santarém do crime e do cível afasta de sobremaneira os nossos cidadãos daquilo que tem de ser feito no local do crime, porque é isso que diz a própria legislação”, fez notar a autarca. A Secção do Tribunal de Família e Menores vai funcionar nas instalações do Palácio da Justiça, no Largo 1º de Maio, e vai ter como área de competência territorial os Municípios de Abrantes, Constância, Mação e Sardoal.
/ Maria do Céu Albuquerque, presidente da CMA, e a Secretária de Estado, Helena Mesquita Ribeiro
Câmara aprova Contratos Interadministrativos para delegação de competências nas Juntas de Freguesia Foi aprovado por unanimidade, na reunião do Executivo camarário que se realizou no dia 15 de fevereiro, a delegação de competências nas Juntas de Freguesia do concelho de Abrantes, num montante de 731.421 euros, para execução de diversas intervenções. O vereador Manuel Jorge Valamatos explicou que “pela complexidade e dimensão do nosso concelho, percebemos a determinada altura que era muito importante estabelecer contratos interadministrativos com as nossas Juntas de Freguesia”. Isto, “para tentar resolver situações cirúrgicas, quer na rede viária, quer em estruturas públicas, que só disponibilizando os valores financeiros para as Juntas de Freguesia, é que era possível dar resposta de forma mais célere”.
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A verba atribuída este ano às Juntas de Freguesia do concelho é superior à que lhes foi concedida em 2016. Manuel Jorge Valamatos acrescenta que “o valor cresceu mas, pela vontade das Juntas de Freguesia, crescia muito mais”. Quanto ao modo como cada uma das Juntas é contemplada com estas verbas, o vereador explicou que “todas as Juntas de Freguesia apresentaram situações às quais temos que dar resposta. Nesta proposta de contratos interadministrativos não conseguimos resolver todas as situações”. No entanto, segundo o vereador, a Câmara Municipal de Abrantes distribuiu as verbas “de forma equitativa, numa distribuição equilibrada, e tentámos fazê-lo de acordo com as necessidades e também de acordo com a dimensão de cada uma das freguesias”.
Autarquia recupera espaço para famílias em situação vulnerável A Câmara Municipal de Abrantes aprovou no dia 21 de fevereiro, por unanimidade, a minuta de contrato de comodato a celebrar entre o Centro Interparoquial de Abrantes e o Município, com o objetivo de reconverter uma casa de habitação num local que acolha famílias em situações de vulnerabilidade social. “Não é uma casa que se destine à habitação social, é uma casa de acolhimento, onde ainda vamos programar que tipo de iniciativas vão decorrer lá, para famílias que estejam em situação vulnerável”, explicou Celeste Simão, vereadora com o pelouro da ação social na Autarquia de Abrantes. Trata-se de uma “casa grande que tem um rés-do-chão, um primeiro andar e uma parte de sótão” e que carece de um investimento autárquico de cerca de 100 mil euros na sua reabilitação. Celeste Simão explicou que o novo espaço vem dar resposta às famílias que necessitem de um trabalho “no âmbito da gestão doméstica”, onde “possam ser desenvolvidos algumas atividades ou workshops com essas mesmas
famílias”. No caso da problemática da violência domestica, a vereadora referiu que o novo espaço não é uma Casa de Abrigo, mas sim um espaço onde a vítima possa ser acolhida, encaminhada e apoiada. “Em casos que não sejam tão graves, nós podemos ter ali uma possibilidade, de acolhermos essa pessoa, essa família e inclusivamente trabalhar com outras instituições ao nível do acompanhamento familiar, da gestão do-
méstica e de outras problemáticas que possam estar associadas à situação”, acrescentou a vereadora. Por fim, Celeste Simão adiantou que o trabalho a ser desenvolvido neste novo espaço contará com a participação de todos os parceiros que fazem parte da REIVA – Rede Especializada de Intervenção na Violência de Abrantes. A casa, cedida à Autarquia de Abrantes, fica situada na avenida Solano de Abreu perto do hospital da cidade.
região/Mação Futuro da economia da floresta e ordenamento do território foi tema de debate A definição de políticas públicas para o futuro da economia da floresta e do ordenamento do território nacional esteve em debate num seminário que o Conselho Económico e Social (CES) organizou no dia 2 de março, em Mação. A sessão, que reuniu três painéis sobre a gestão da Floresta e o Ordenamento do Território, contou com o Ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos. Em declarações ao JA, o presidente do Conselho, António Correia de Campos disse que “o CES representa a sociedade portuguesa no seu todo e por isso não pode ficar indiferente a grandes problemas nacionais. Neste caso, decidimos abordar o tema da floresta e da sua gestão”. “Todos sabemos a importância que este tema tem para estes habitantes desta região do país. Todos sabemos os acidentes que ocorrerem nos períodos estivais e que chegaram à casa dos portugueses em tons absolutamente dramáticos. E portanto, foi através do apoio muito forte do Município
que entendemos realizar este seminário em Mação”, salientou o responsável. A iniciativa contou com um conjunto de “pessoas de todo país. Académicos, pessoas do conhecimento que estudam estes problemas que vieram de Lisboa, Porto, Coimbra e de outros sítios. Como também, tivemos os parceiros sociais (…) todos estes contributos vão ser compilados num livro”, adiantou Correia de Campos. Com nova legislação no âmbito da reforma das florestas a ser aprovada em breve pelo Governo, o responsável disse que o seminário, “pelo caráter plural do CES”, visou “produzir um conjunto de recomendações estratégicas […] e delinear consensos, numa ótica de estabilidade e longo prazo, com vista à sustentabilidade socioeconómica e ambiental do setor”. António Louro, vice-presidente da CM de Mação, que já apresentou a vários governantes do país aquilo que é o entendimento da Autarquia para com a floresta, fez parte do primeiro painel do semi-
/ Luís Capoulas Santos, Ministro da Agricultura, fechou o seminário nário. Ao JA, António Louro afirmou que “o combate aos incêndios florestais não está a resultar. Em cada ano que passa, gastamos mais recursos e apostamos nos meios de combate e com o passar do tempo
CAO e Lar Residencial convence deputados em Assembleia Municipal O futuro Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) e um Lar Residencial, numa parceria entre a Câmara Municipal de Mação e o CRIA – Centro de Recuperação e Integração de Abrantes, foi o tema dominante da Assembleia Municipal de Mação, que teve lugar a 7 de fevereiro no Agrupamento de Escolas Verde Horizonte. Com o auditório cheio, deputados municipais e alunos tiveram oportunidade de ouvir as explicações de Nelson Carvalho, presidente da Direção do CRIA, bem como dos técnicos José Carlos Veríssimo, diretor das respostas sociais da instituição e de Cátia Silva, psicomotricista. O presidente da Câmara Municipal de Mação começou por referir que fez “questão que o assunto viesse a Assembleia Municipal no cumprimento da palavra dada. Isto porque sempre disse que qualquer que fosse a solução que a Câmara tivesse para apresentar para o antigo quartel dos bombeiros de Mação, pelo simbolismo e importância que ele tem no nosso concelho, deveria ser algo bem ponderado,
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Joana Margarida Carvalho
Tribunal reabre oficialmente
/ O projeto do Centro de Atividades Ocupacionais foi apresentado por Nelson Carvalho, presidente do CRIA discutido na Câmara e que a Assembleia Municipal também desse a sua opinião”. O presidente da Autarquia afirmou que o Executivo está “muito confortável com esta proposta. Achamos que é uma resposta social importante para o concelho, pela resposta que dá aos jovens e menos jovens com alguma deficiência e que têm necessitado do apoio do CRIA ao longo dos anos. Relembro que, diariamente, a Câmara de Mação transporta quase duas dezenas de pessoas para o CRIA. Isto é algo que poderá vir a ser evitado se esta resposta social puder ser imple-
percebemos que isto não está a ter resultados. Temos de encarar o problema de fundo e o problema é que temos uma paisagem que tem uma carga de combustível que corre o risco de num dia de agosto haver um grande incêndio e per-
dermos tudo”. O vice-presidente disser ser necessário voltarmos a ter “uma paisagem mais equilibrada, mais parecida com a que tínhamos no passado em que floresta era importante, mas não cobria todo o território. Para isso precisamos de encontrar soluções para os problemas. Um dos problemas é a ausência dos proprietários e a esmagadora maioria dos proprietários, em Mação e nos concelhos a norte, já saíram do território e não têm condições para gerirem as suas propriedades”, salientou. Para António Louro é preciso “encontrar soluções para apoiar aqueles que estão no território a gerirem as suas propriedades, mas também para aqueles que saíram é necessário encontrar uma ferramenta que os agregue de forma conjunta”, para que seja possível “ganhar escala”, “fazer intervenções, compartimentar as áreas florestais e voltar a ter rentabilidade deste importante recurso”.
mentada em Mação”. Vasco Estrela anunciou que a “Câmara já teve uma reunião com o ministro Vieira da Silva, onde eu estive presente com o Dr. Nelson Carvalho e com o Dr. José Carlos Veríssimo. O Governo está consciente deste projeto, temos parceiros da Segurança Social e aquilo que nós gostaríamos era que desta reunião também saísse algum conforto e algum aconchego para que possamos levar por diante este projeto que reputamos de especial importância”. PS
/ Para o presidente da Câmara, Vasco Estrela, “foi reposta a justiça” Foi com sala cheia, que no dia 2 de fevereiro, o Tribunal de Mação reabriu oficialmente na presença da Secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro. No distrito de Santarém, a Reforma do Sistema Judiciário ditou o encerramento, em 2014, do tribunal de Mação e de Ferreira do Zêzere. Para o autarca maçaense Vasco Estrela, “foi reposta a justiça”. A reabertura do tribunal “dá-nos ânimo e traduz um sentimento que é muito importante para as populações. Estava tanta gente de
Mação nesta sala que certamente ficaram a perceber que há poderes que se preocupam, e que é sinal que o discurso bate certo com a ação e isso credibiliza a política (…) O Estado esteve presente em Mação”, salientou o presidente. Vasco Estrela adiantou ainda que o tribunal da vila poderá albergar, no futuro, a nova Loja do Cidadão, num espaço que se encontra “devoluto” e onde funcionava o “cartório notarial”. Para o presidente, este deve ser “um edifício que reúna os serviços públicos do concelho”.
região/Constância Balcão da Caixa Geral de Depósitos do Campo Militar encerra a 31 de março
Recomeçaram as obras no Centro Escolar
suas portas no próximo dia 31 de março. Em nota de imprensa, a autarquia refere que “fez sentir de imediato a sua discordância com esta situação pelo impacto negativo
que a mesma terá na vida das pessoas, tanto dos militares como da população civil que habitualmente utiliza este serviço”. “Atenta ao funcionamento do único Banco Público de Portugal
apenas na sede do concelho existe uma instituição bancária, CGD, com dois postos ATM, uma agência que recentemente viu ameaçado o seu horário de atendimento ao público, sendo que a freguesia de Montalvo e a de Santa Margarida da Coutada apenas têm um posto ATM. No interior do Campo Militar de Santa Margarida existirem duas instituições bancárias entre elas a agência da CGD que agora vê o seu funcionamento colocado em causa.
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A Câmara Municipal de Constância tomou conhecimento, através do Comando da Brigada Mecanizada, que o Balcão da Caixa Geral de Depósitos do Campo Militar de Santa Margarida, encerrará as
e reconhecendo que é premente uma gestão eficiente pelo que a sua restruturação é inevitável, a Câmara Municipal de Constância não pode concordar que essa mesma reestruturação seja realizada pondo em causa a qualidade do serviço público prestado aos cidadãos, através do encerramento de balcões, da redução de trabalhadores e do horário de atendimento ao público”, pode ler-se na mesma nota. Constituído por três freguesias,
“Tal como estava previsto”, as obras do Centro Escolar de Montalvo tiveram início no final do mês de janeiro, “o que só foi possível depois de cumpridos todos os procedimentos legais, nomeadamente o visto do Tribunal de Contas, que chegou recentemente à Câmara”, refere a Câmara Municipal de Constância em nota de imprensa. A Autarquia informa que, “juntamente com as entidades que superentendem estas matérias, nomeadamente Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, a Câmara Municipal desenvolveu múltiplos contactos. Assim, e porque foi possível a intercomunicabilidade entre os quadros de apoio, foi garantido o financiamento da construção do Centro Escolar de Montalvo, no âmbito do Portugal 2020”. Cumprindo as diretrizes da Carta Educativa, a nova infraestrutura aglutinará no mesmo espaço os alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo, ficando devidamente equipado para responder às necessidades destes dois níveis de ensino. O Centro Escolar de Montalvo será um polo aglutinador de várias atividades ligadas à educação, no qual, cumulativamente, a sala polivalente, o refeitório, a biblioteca e o pátio principal podem ser utilizadas pela comunidade local. Deste modo, salas de estudo, biblioteca, cozinha, refeitório, instalações sanitárias, sala polivalente, zonas de recreio, recinto desportivo, zonas verdes, pátios, salas de atividades, arrumos, entre muitas outras, são as diversas áreas que integrarão o novo Centro Escolar de Montalvo. A construção do Centro Escolar de Montalvo representa um investimento de 1.829.132,68 euros, o qual terá um apoio financeiro de 1.111.651,00 euros através do Portugal 2020, sendo que a parte não financiada do projeto, será assegurada pelo orçamento da Câmara Municipal. março 2017 / jornal de abrantes
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região/Vila de Rei Município em destaque no Índice de Transparência Municipal O Município de Vila de Rei surge em destaque no Índice de Transparência Municipal, indicador que mede o grau de transparência das Câmaras Municipais através de uma análise da informação disponibilizada aos cidadãos nos seus websites, posicionando-se na 16ª posição entre os 308 municípios portugueses. A posição alcançada pelo Município de Vila de Rei coloca-o como o melhor colocado no ranking a nível do distrito de Castelo Branco, bem como a nível dos concelhos pertencentes à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo. Com 92,31 pontos alcançados em 2016 (numa escala de 0 a 100), Vila de Rei atingiu uma subida de cerca de 15 pontos em relação ao ano anterior, ano em que ficou em 17º lugar a nível nacional. O Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, adianta que “a Autarquia vilarregense esforça-se por disponibilizar todos os conteúdos importantes para análise da transparência do nosso Município. Este lugar de destaque no ranking de 2016 dá-nos um estímulo adicional para que continuemos a trabalhar neste
sentido e a apresentar resultados bastante positivos”. O Índice de Transparência Municipal analisa as páginas de internet dos Municípios portugueses, baseando a sua observação em 76 indicadores, agrupados em sete dimensões de transparência: Informação sobre a organização, composição social e funcionamento do Município; Planos e Planeamento; Impostos, Taxas, Tarifas, Preços e Regulamentos; Relação com a
Sociedade; Contratação Pública; Transparência Económico-financeira; Transparência na área do Urbanismo. A TIAC – Transparência e Integridade Associação Cívica, é uma ONG sem fins lucrativos com a missão de combater a corrupção, sendo responsável pelo desenvolvimento deste estudo e sendo a representante em Portugal da rede global anticorrupção Transparência Internacional.
Almarei é o novo concessionário da Albergaria D. Dinis Hotel A empresa “Almarei, Unipessoal Lda.”, sediada no Concelho de Vila de Rei, vai ser a nova entidade exploradora da Albergaria D. Dinis Hotel***, ao ter apresentado a proposta vencedora na Hasta Pública para a nova cessão de exploração, informa a Autarquia em nota de imprensa. O contrato para a exploração do espaço será assinado em breve, com um valor mensal de prestação de 500 euros + IVA. O Município refere, em nota de imprensa, que a Almarei é representada pelos seus sócios gerentes António Manuel Pedroso Leal e Serafim Cardoso da Silva, tendo este último uma vasta experiência no ramo da hotelaria. Atualmente, acumula as funções de Diretor do Grupo Hoteleiro Miramar Nazaré Hotels, com a presidência do Conselho de Administração da sociedade Serafim Silva – Atividades Hoteleiras S.A., e o cargo de Administrador Executivo da empresa Barra Talasso S.A., um dos mais inovadores projetos da área do turismo de saúde e bem-estar construídos em Portugal nos últimos anos. O vice-presidente do Município de Vila de Rei e responsável pelo pelouro do Turismo, Paulo César Luís, afirma que “a reabertura da
Vila de Rei vai ter nova Capela Mortuária
Áurea abre Feira de Enchidos, Queijo e Mel
O executivo municipal de Vila de Rei aprovou por unanimidade, em reunião ordinária realizada a 7 de fevereiro, a construção da Capela Mortuária de Vila de Rei, aproveitando as instalações da antiga Escola Primária da vila. O Município refere que “a construção deste novo equipamento, que se constitui de grande importância por não haver na sede do concelho nenhum espaço que reúna as condições ideais para o efeito, vai ser realizada através de obras de remodelação e beneficiação do espaço, adaptando-o para que nele seja possível a realização de velórios e missas fúnebres”. Localizada num local de fácil acesso no centro de Vila de Rei, a antiga Escola Primária “possui já equipamentos como cozinha e casas de banho, sendo apenas necessário a realização de pequenos trabalhos de adaptação das salas e do espaço envolvente”, avança a informação. O Presidente do Município de
Aurea será o nome grande do dia inaugural da Feira de Enchidos, Queijo e Mel (FEQM), que chega ao Parque de Feiras de Vila de Rei a 29 de julho, prolongando-se até 6 de agosto. Depois de ter passado pelos principais palcos nacionais, como o coliseu dos recreios ou o Rock in Rio, Aurea visita agora Vila de Rei onde promete um espetáculo único, onde não faltarão certamente os seus mais conhecidos temas como “Busy (for me)”, “I Didn’t Mean It”, “Okay, Alright” ou “Scratch My Back”, refere a nota de imprensa do Município. Responsáveis pela animação do palco principal para o primeiro domingo do certame, a 30 de julho, e conhecidos por tornarem cada atuação numa festa ambulante, os Kumpania Algazarra fazem a sua estreia em Vila de Rei depois de terem já passado por alguns dos principais palcos nacionais e internacionais. Os Kumpania Algazarra definem-se como “músicos em folia
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Vila de Rei, Ricardo Aires, considera que “a construção de uma Capela Mortuária em Vila de Rei, onde a nossa população possa velar os seus entes queridos em momentos difíceis e dolorosos, é uma obra de grande importância para o nosso Concelho. Após contactos com a Junta de Freguesia de Vila de Rei, que não teve possibilidades de incluir o projeto em candidaturas que apoiassem o seu
financiamento, optámos, com a sua concordância e encorajamento, avançar com a construção desta importante infraestrutura através de recursos próprios”. A antiga Escola Primária de Vila de Rei, que funcionou recentemente como residência de estudantes, encontra-se desocupada há já cerca de seis meses.
Albergaria D. Dinis, prevista para muito em breve, é uma notícia importante para o desenvolvimento turístico do concelho e da região. Esta nova exploração de um dos principais espaços de restauração e alojamento de Vila de Rei será da responsabilidade de pessoas com provas dadas na área e que irão certamente oferecer um serviço de qualidade e de excelência a todos os que visitarem a Albergaria D. Dinis”. Propriedade da Autarquia vilarregenses, a Albergaria D. Dinis Hotel*** encontra-se em funcionamento desde 2001, sendo o maior espaço hoteleiro do Concelho, com 33 camas, divididas por 16 quartos duplos e um quarto individual. No entanto, o novo concessionário pretende aumentar o número de quartos no equipamento. O presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei explicou que a ideia da ampliação do número de quartos tem a ver com a sustentabilidade do hotel. Quanto às intenções da empresa Almarei, “o que têm em mente é fazer um plano de ação para o Hotel D. Dinis, com a ampliação do número de quartos e obter a reclassificação do hotel, passando de 3 para 4 estrelas”, disse Ricardo Aires.
permanente submergidos num cocktail de música animada. As cominações de notas musicais formam um rendilhado de culturas, onde estão presentes, de forma conjugada ou separada, os sons balcânicos, árabes, latinos, africanos, o ska, o funk, o hip-hop, entre outros.” O programa do evento contará novamente com mais uma edição da Feira do Livro, exposições, animação de rua, rastreios de saúde, programa desportivo, tasquinhas e com a realização da 30ª Colheita de Sangue de Vila de Rei. São novamente esperados mais de uma centena de expositores oriundos de vários pontos do país, que apresentarão variados produtos artesanais, para além da gastronomia regional e dos sectores de serviços, industriais e comerciais do concelho.
região/Vila Nova da Barquinha VN Barquinha recebeu bandeira de Vila de Excelência A Rede de Cidades e Vilas de Excelência atribuiu, no dia 24 de fevereiro, a II Bandeira – Cidades de Excelência, como reconhecimento público do “meritório trabalho que a autarquia de Vila Nova da Barquinha tem vindo a desenvolver no âmbito dos trabalhos de qualificação da vila”. Os fundamentos para tal acontecimento, prendem-se com o grau de evolução da implementação do Plano de Ação Local proposto pelo Município de Vila Nova da Barquinha aquando da adesão à Rede de Cidades e Vilas de Excelência, incidindo nos eixos “Cidade ou Vila de Regeneração e Vitalidade Urbana” e “Cidade ou Vila Turística”. Pedro Silva, da Rede de Cidades e Vilas de Excelência, explicou que a Rede “é um organismo do Instituto de Cidades e Vilas com mobilidade e tem um historial desde 2003”. Começou em 2003, a pensar nas pessoas com deficiência “mas depois percebemos que o que era
bom para a pessoa com deficiência, era bom para todos”. Pedro Silva explicou que “Cidade ou Vila de Excelência é um processo de criação de ações de competências, de trabalho em rede, de trabalho conjunto (…) e que Vila Nova da Barquinha tem cumprido como ninguém”. A Rede de Cidades e Vilas de Excelência explica as razões da atribuição desta Bandeira ao Município de Vila Nova da Barquinha e explica que, “relativamente ao eixo da regeneração urbana, tem devido destaque o Plano de Ação e Regeneração Urbana (PARU), que surge na sequência de uma candidatura ao Programa Operacional Regional – Centro 2020, e que visa diversas intervenções no âmbito da reabilitação urbana. Respeitante ao eixo do turismo, assinala-se o projeto de musealização e interpretação do Castelo de Almourol, terminado no final do ano de 2015, que contempla um
percurso interpretativo, a visita à torre do castelo e um centro de interpretação. Vila Nova da Barquinha apostou também nas redes sociais, através da elaboração e difusão do vídeo turístico-promocional que se tornou viral. Dentro do âmbito tecnológico, destaca-se também a criação da app mobile “Descubra Barquinha”, prevendo-se para o início do corrente ano ser lançada a segunda versão desta aplicação, que permite dar a conhecer virtualmente o Município. Os certames gastronómicos são também apostas neste eixo, destacando-se o “Mês do sável e da lampreia” e o “À mesa com azeite” (realizado desde 2001 com o nome “Prova do Azeite”). Assim, o importante conjunto de ações descritas leva o Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, ICVM, em contexto da Rede de Cidades e Vilas de Excelência,
/ Fernando Freire, presidente da CM, (ao lado esquerdo da bandeira) recebeu a distinção a atribuir o galardão da Bandeira de Cidades de Excelência - Nível II ao Município de Vila Nova da Barquinha, por se constituir um município de Excelência nas áreas da regeneração urbana e do turismo”. Já Paula Teles, presidente do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, apresentou o Estudo da Rede de Ciclovias Urbanas de Vila Nova da Barquinha e defen-
deu a utilização da bicicleta como meio de transporte privilegiado até porque “as crianças não sabem andar nas cidades, pois conhecem a cidade do banco de trás do carro”. A presidente do Instituto afirmou ainda que “tudo o que se vai desenhar/construir, tem que ser o mais utilizado possível, por todos”. Patricia Seixas
Inaugurada nova Sala de Audições da CPCJ parte de processos da comissão, mas não quer dizer que o espaço não possa servir para atendimento noutra área, noutra valência social ou técnica da Câmara”. No que diz respeito ao número de crianças e jovens sinalizadas pela CPCJ, a vereadora lembrou que em 2015, existiu “um número elevado de processos que eram sobretudo de jovens e adolescentes com comportamentos de risco. Este ano que passou, tivemos mais casos de crianças pequenas, até aos 10 anos, oriundas de situações de violência doméstica, de situações onde há destruturação familiar, em que as crianças ficam na franja daquilo que é o conflito do casal e que ficam negligenciadas de al-
gumas situações, como o cuidado com os afetos, as emoções, tudo o que é o proteger de determinadas
circunstâncias”. “Por vezes, conseguimos sensibilizar as famílias a ponderar
a sua posição sobre o que está a acontecer, porque muitas vezes precisam de alguém que os ajude a parar esse crescendo de conflitos”, explicou. Esta inauguração decorreu no âmbito do Encontro Concelhio da CPCJ de Vila Nova da Barquinha e foi “um momento de encontro e partilha”. Rosa Garret adiantou por fim que a dinamização da sala e os serviços da CPCJ de VN da Barquinha são assegurados por vários parceiros: um elemento da Segurança Social, um técnico de serviço social, um docente, um representante das IPSS, uma enfermeira, entre outros profissionais.
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Vila Nova da Barquinha inaugurou, no dia 12 de fevereiro, uma nova sala de audições de crianças e jovens da CPCJ, no Centro Cultural da vila. Em declarações ao Jornal de Abrantes, Rosa Garret, vereadora da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, referiu que a nova sala foi criada de acordo com o “setting internacional”. Tem uma cor prevista, “é acolhedora, confortável, proporciona bem-estar “ e dispõe de “materiais que são de alguma forma facilitadores para o atendimento”. Rosa Garret disse que “a nova sala será utilizada por todas as crianças que de alguma forma estejam sinalizadas ou que já façam
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região/Sardoal “Casa Grande” gera discórdia entre Executivo e vereador socialista O Hotel de Charme que a Autarquia de Sardoal quer ver nascer na designada “Casa Grande” foi um dos temas que norteou a reunião de câmara de dia 8 de fevereiro. A “Casa Grande ou dos Almeida” foi entregue a um investidor privado para ser transformada num “Hotel de Charme”. A cedência do edifício, por um período de 50 anos, concretizou-se com a empresa Marimi, Sociedade de Gestão Hoteleira, SA que veio agora sugerir à Autarquia de Sardoal a cessão da posição contratual para outra empresa, denominada “Requisitos de Sonho”. Na reunião de câmara, o ponto referente à cessão da posição contratual foi aprovado por maioria, mas contou com o voto contra do vereador da oposição Pedro Duque (PS). Miguel Borges, presidente da Câmara Municipal, explicou que a cessão da posição contratual diz respeito à candidatura a fundos comunitários que a empresa está a fazer para proceder ao investimento. “O promotor, que está a liderar este processo, tem um procedimento que ainda não está encerrado vindo do quadro comunitário anterior. E entendeu que o mesmo podia ferir o processo da candidatura para o Sardoal. Então, fez uma proposta da cessão da posição contratual para uma outra empresa também do mesmo grupo”. Em declarações, o vereador do PS referiu que o “processo podia ter
sido desencadeado de uma forma muito mais transparente, que não deixasse quaisquer dúvidas quanto à sua legalidade e à sua transparência efetiva”. Pedro Duque levantou questões sobre o capital social da empresa a quem foi cedida a posição contratual: “É uma empresa que tem apenas dois sócios, um com 4.950 euros de capital, outro com 50 euros de capital. O que me parece uma posição frágil, perante quem quer negociar com a banca, até porque estamos a falar de um investimento na ordem de 4 ME”. Por outro lado, salientou “a inexistência da apresentação de projetos de viabilidade económica e de arquitetura”, referindo não “acreditar que o projeto seja concretizável nestes moldes”.
Refutando estas afirmações, Miguel Borges recordou que os vereadores do PS “foram testemunhas da degradação continuada da Casa Grande. E durante muitos anos, nunca apresentaram uma única ideia, proposta ou sequer chamaram a atenção” ou deram “uma palavra sobre este património que se está a degradar”. Quanto à questão da ilegalidade, o presidente referiu que desde o início do processo que ouve falar em ilegalidade, “mas nunca ninguém foi capaz de dizer que o projeto é ilegal por este ou aquele ponto. Até ao momento, não apresentaram um motivo que justifique qualquer ilegalidade”. Joana Margarida Carvalho
Município inaugurou monumento de homenagem aos combatentes
O Município de Sardoal inaugurou no dia 20 de fevereiro um Monumento de Homenagem aos Combatentes do concelho, no jardim da Tapada da Torre. A comunidade sardoalense saiu à rua para assistir à cerimónia e foi perante vários convidados e representantes de entidades oficiais militares que o primeiro Monumento de Homenagem aos Combatentes do concelho foi inaugurado. Miguel Borges, presidente de CM de Sardoal, afirmou que “foi com agrado e enorme emoção” que constatou a adesão da comunidade ao momento inaugural. “Perceber que podemos contribuir e partilhar com os sardoalenses este momento é muito importante para nós”, afirmou, acrescentando que “é nossa obrigação valorizar aqueles que têm feito a nossa história, é nossa obrigação não deixar cair no esquecimento essa mesma história”. Para o autarca, o novo Monumento de Homenagem aos Combatentes é também uma forma de “sensibilizar os nossos jovens para todo este passado, para este presente e para cuidarem do futuro”. Presente na cerimónia, Joaquim Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes, adiantou
que “desde o 25 de abril até há 13 anos a esta parte tinham-se erguidos 52 monumentos em homenagem aos combatentes que tinham feito a Guerra do Ultramar. Hoje, temos 310 monumentos espalhados pelo país em homenagem aos combatentes que fizeram a Guerra do Ultramar e 100 monumentos àqueles que caíram na Grande Guerra”. “Aquilo que acontece hoje no Sardoal há uma dúzia de anos, acontece por Portugal inteiro”, salientou. O Monumento em causa, concebido e construído pelos serviços da Autarquia sardoalense, reveste-se de especial significado para o Município. Constituído por betão armado, “robusto e resistente, representa a solidez, a estabilidade e a firmeza de Portugal e das suas gentes, simboliza ainda a genuinidade e a diversidade da nossa cultura”. Por sua vez, a esfera armilar “símbolo dos Descobrimentos, representa toda a grandeza da nossa História, representa o globo, simboliza todos os campos de batalha, onde se bateram os nossos combatentes ao serviço da pátria”, explicou o autarca.
Assembleia Municipal aprova dois empréstimos para a execução de obras A Assembleia Municipal de Sardoal, reunida a 16 de fevereiro, aprovou por unanimidade dois empréstimos para a execução de obras no concelho. Um primeiro empréstimo, de cerca de 900 mil euros, vai permitir que a obra da escola de Sardoal avance. Miguel Borges, presidente da CM de Sardoal, explicou que o investimento total da escola é de perto de 4 ME que será repartido, assumindo a Autarquia 7,5% desse valor. “Houve um acordo e protocolo onde nós vamos assumir 7,5% e
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o Ministério da Educação outros 7,5% (200 mil euros de valor de cada parcela de 7,5%). Os restantes 85% serão financiados pelos fundos comunitários, num investimento de perto de 4ME”. O empréstimo de cerca de 900 mil euros é o total aprovado para a obra, mas Miguel Borges salientou que a empreitada vai ficar num valor abaixo: “Não há necessidade de utilizarmos os 900 mil euros”. No entanto, “nunca se sabe as imponderáveis que estas coisas às vezes têm, mas a pensar em reprogramações, poderá haver outros
financiamentos que possam ser alocados”. Um segundo empréstimo, de cerca de 250 mil euros, também foi aprovado por unanimidade para a realização de um conjunto de intervenções no centro da vila, em Casos Novos e Valhascos. “O empréstimo de cerca de 250 mil euros tem três componentes: uma são os corredores pedonais na zona histórica, outra é a obra de Casos Novos, de pavimentação e condutas de água, e uma outra diz respeito à obra no saneamento de Valhascos. São assim 150 mil
euros para os passadiços, 70 mil euros para intervenção em Casos Novos e 13 mil euros destinados a Valhascos”, enumerou o autarca. O presidente referiu que dentro do PARU (Plano de Ação de Regeneração Urbana), “já está aprovada a intervenção dos corredores pedonais”. “Todos estes empréstimos têm um racional por trás. Não é endividarmo-nos só por endividarmo-nos. Fazemo-lo com um período de carência de 2 anos, porque sabemos que neste horizonte temporal de 2 anos há um conjunto
de empréstimos que o Município tem assumidos há 15/20 anos e que terminam neste período. Ou seja, fazemo-lo porque sabemos que de modo nenhum vamos comprometer aquilo que tem sido o trabalho normal do Município, o dia-a-dia. Não vamos de modo algum comprometer a tesouraria”. “Acho que as pessoas entendem que são obras fundamentais para bem do Sardoal, para bem do nosso concelho. São obras fundamentais e indispensáveis”, finalizou. Joana Margarida Carvalho
gastronomia/ VILA NOVA DA BARQUINHA /
Soltejo - há 23 anos a servir pratos de sável e lampreia Até ao dia 26 março, quem passar no concelho de Vila Nova da Barquinha vai poder degustar pratos de sável e de lampreia. O restaurante Soltejo, em Vila Nova da Barquinha, associa-se ao festival gastronómico desde o seu início, há 23 anos. Rui Almeida, proprietário do espaço desde 1995, explica que a casa se tem associado ao evento pois, “o Município tem feito um trabalho fantástico na dinamização da restauração e nós, por obrigação e vontade, partilhamos um pouco esse desejo de dar conhecer e tornar mais conhecido o concelho e servir cada vez melhor. Há aqui uma entre ajuda, já que temos essa mais-valia por parte do Município, achamos por bem participar neste como noutros eventos”. Para o responsável, o certame gastronómico “é bom para todos. É um estímulo à economia local”, sendo que são vários os agentes que se reúnem na dinamização da iniciativa desde os pescadores, à Autarquia e aos restaurantes. Apesar das notícias relativas à poluição do rio Tejo, Rui Almeida refere que a indicação que vai tendo é que na Barquinha o “peixe é bom” e tem “qualidade”. Contudo, refere que não estão somente “fechados” ao peixe que provém do rio Tejo. “Temos de ter alternativas para não falhar ao certame. O sável não
é daqui. O ano passado, ainda chegamos a ter sável daqui e para este ano não quer dizer que não venha aparecer, mas há outras alternativas que não o rio Tejo. Já a lampreia tem sido local, as primeiras surgiram no dia 23 de fevereiro”, contou.
O Soltejo está em Vila Nova da Barquinha há 50 anos. O espaço reúne três valências: cafetaria, restaurante e alojamento, com 14 quartos. Conta com a colaboração de sete profissionais. / Marina Vetume e Rui Almeida
A adesão ao festival gastronómico tem sido “de um modo geral boa”. Segundo Rui Almeida, vêm “pessoas de todo o lado, do Porto ao Algarve, sobretudo à procura do sável. A lampreia tem uma grande adesão sobretudo quando começa o festival. Já o sável tem realmente muita procura e uma adesão mais constante”. “Há pessoas que vêm especi-
ficamente para a lampreia. Vêm mesmo à procura do prato e até pedem para ligar quando o temos disponível”, salientou.
“O segredo está no corte” Marina Vetume está no Soltejo há 9 anos e é cozinheira responsável pela confeção dos pratos de lampreia e de sável. “Tratá-los bem” é o objetivo. No que diz respeito ao sável, “o segredo está no corte e no tempero. O
sável leva limão e sal e é frito. A açorda leva pão caseiro, o tomate, a cebola, o azeite e o alho”. Já a confeção “da lampreia é um festival (risos) ”. Marina Vetume conta que a lampreia é “sangrada”, depois é necessário “tirar uma parte que é venenosa, temperar bem e vai para o tacho”. “A lampreia é cozinhada à parte do arroz. Não misturamos. Vai o arroz de cabidela à parte, porque há pessoas que fazem acompanhar com batata cozida e arroz branco”,
afirmou. Marina Vetume demora cerca de 2 a 3 horas a confecionar uma lampreia. Por sua vez, o sável tem um tempo de confeção similar, pois o corte, feito manualmente, “leva bastante tempo e exige muita concentração”. No Soltejo uma dose de sável e lampreia ronda os 25 euros e até dia 26 março as duas iguarias fazem as delícias de quem passa. Joana Margarida Carvalho
MAÇÃO /
Zé e Joaquina nos comandos do restaurante “O Bigodes” Na azáfama da hora de almoço no restaurante “O Bigodes”, em Ortiga, Mação, fomos “incomodar” a Dª Joaquina, cozinheira e proprietária do estabelecimento. A casa ia enchendo de comensais e as frigideiras e panelas iam-se acumulando no fogão. Mesmo assim, recebeu-nos e não se coibiu de ir contando a sua vida. Nasceu em Setúbal e foi muito nova viver para o Sabugueiro, uma aldeia do concelho de Arraiolos. “Era a terra dos meus pais”. Mas “em 1974, acho eu, fui para Lisboa e estava a trabalhar no bar do ginásio do Sporting quando o conheci a ele”, referindo-se ao marido. Casaram e “aprendi muita coisa com a irmã dele, que é cozinheira e o Zé também sabia muita
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coisa”. O Zé, é José António, o marido. Ou melhor, para que todos saibam de quem falamos, é o Zé do Bigode que dá nome ao restaurante. Mas já lá vamos. Para já, continuamos na cozinha, a ouvir a Dª Joaquina. Ainda em Lisboa “comecei a trabalhar em restaurantes mas não tirei nenhum curso, aprendi tudo nas casas onde trabalhei”. “E continuo a aprender”, diz a Dª Joaquina, sem tirar os olhos do fogão. Falamos da aposta no restaurante em Ortiga. Nem tudo são rosas pois, como nos conta, “com esta história da poluição no Tejo…” “Há pessoas que pensam que o peixe é apanhado aqui. Mas não é. Pode ser que agora com a lampreia…”, desabafa. Mas também
conta que “as pessoas quando vêm aqui, percebem que o peixe é de qualidade e saem satisfeitas”. E agora sim, deixamos o Sr. Zé entrar na conversa. Acena afirmativamente quando ouve falar da poluição. Concorda que a mediatização do que se tem passado no rio afasta os clientes. “Há pessoas que aparecem aqui no restaurante e a primeira coisa que perguntam é se o peixe é daqui do rio. Explico que não, porque não é mesmo. Os pescadores estão a pescar no Alentejo e lá mais para norte, noutras barragens. Mas os clientes perguntam e há muitos que ficam desconfiados”, diz, desalentado. Nesta altura em que se vive o Festival da Lampreia no concelho de Mação, e são esperadas pes-
soas de todo o país, José António explica-nos que a lampreia “tem vindo toda do Minho”. E tem esperança que “as pessoas acreditem que a lampreia não é do Tejo”. A seu favor, o Sr. Zé e a Dª Joaquina têm o saber… o saber antigo de como cozinhar a lampreia de forma diferente. E é essa forma de cozinhar que atrai todos os anos milhares de pessoas ao concelho. “As pessoas que vêm para esta zona, vêm para comer Lampreia à Bordalesa”, ou seja, “uma cabidela com o arroz a ser cozinhado à parte com o molho da lampreia”, explica-nos José António. Patricia Seixas
ambiente/
500 pessoas chegam para acabar com a poluição do rio tejo? Cerca de 500 pessoas participaram no dia 4 de março na manifestação contra a poluição do rio Tejo e seus afluentes, no cais de Vila Velha de Ródão. “Estamos aqui hoje para reclamar um rio Tejo livre de poluição. O diagnóstico está feito e infelizmente estão identificadas as fontes poluidoras”, disse ao JA Samuel Infante, da Quercus, associação ambientalista que integra o movimento ProTejo. O ambientalista recordou que “quando o rio Tejo entra em Portugal já tem problemas graves, como Almaraz, a poluição de Madrid. O Tejo já chega moribundo à fronteira”. Contudo, já em Portugal, o ambientalista sublinhou que continuam a registar-se descargas poluidoras diariamente, situação que afirma não poder continuar. “Aqui em Vila Velha de Ródão temos problemas concretos, que estão identificados. Há indústrias como a Celtejo e a Centroliva que estão notificadas pelas autoridades e infelizmente continuamos a assistir a descargas diárias muitas vezes”, salientou. “Nós sabemos que algumas indústrias anunciaram que vão fazer investimentos significativos nas suas ETAR`S. Agora, é necessário que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Ministro do Ambiente tenham mão firme, porque o diagnóstico está feito e é preciso passarmos à ação”, frisou.
Samuel Infante disse ser possível ainda “salvar o rio Tejo” e que “é possível um desenvolvimento sustentado e que se cumpra a legislação. Agora quem regulamenta e fiscaliza, quem atribui as licenças, tem de ter vontade política para fazer cumprir a lei”. O ambientalista disse que milhares de empresas têm sido autuadas, mas que esses autos “não têm consequências”. “Felizmente, o SEPNA tem atuado e têm sido levantados autos, mas depois esses autos não têm consequências. Portanto, o crime compensa. É essa a leitura que fazemos”, fez notar.
Manifestantes estiveram à frente dos portões da empresa Celtejo Os manifestantes, que se concentraram no cais fluvial de Vila Velha de Ródão, iniciaram depois uma marcha que culminou com a leitura de um manifesto em frente aos portões da empresa Celtejo, fábrica de pasta de papel da Altri. Sobre a adesão à manifestação, Samuel Infante disse que se tratava de “uma mensagem clara da sociedade civil que sente na primeira hora o problema”. “Nós, Quercus, recebemos dezenas de queixas de cidadãos que moram aqui no concelho de Vila Velha de Ródão que têm problemas respiratórios e que deixam de viver
“
Felizmente, o SEPNA tem atuado e têm sido levantados autos, mas depois esses autos não têm consequências. Portanto, o crime compensa. É essa a leitura que fazemos”
no concelho. Há um impacto real na atividade económica e turística e não podemos permitir que isto continue”, vincou. Na ação de protesto marcaram presença vários autarcas de Vila Nova da Barquinha, Mação, Entroncamento, Constância, Abrantes, Gavião, Ortiga, Praia do Ribatejo, Nisa, Tancos, Rio de Moinhos, Azambuja, Praia do Ribatejo, entre outros. Fernando Freire, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, disse ao JA que na “Barquinha fizeram-se milhões em investimentos e ainda se estão a fazer, nomeadamente com a requalificação das margens ribeirinhas,
de Almourol e com o desenvolvimento de projetos no âmbito da gastronomia. Por isso, todas as manifestações, todas as apelações, todas as recomendações sobre o Tejo são bem-vindas e contarão sempre, enquanto eu for autarca, com a presença do presidente do Município na defesa de um bem essencial”.
“O Tejo é um recurso natural de extraordinária importância” Já António Louro, vice-presidente da Câmara Municipal de Mação, avançou que presença do Município “é a demonstração clara e inequívoca de que o Município se encontra empenhado neste processo. Nós também já fomos causadores de alguns problemas, procurámos investir de maneira a que eles desaparecessem e conseguimos ter sucesso nisso. E estamos aqui solidários com todos aqueles que acham que a situação não pode continuar”. “O Tejo é um recurso natural de extraordinária importância para o concelho de Mação, especialmente na sua parte ribeirinha, onde tem grande importância em termos culturais, gastronómicos e económicos. Entendemos que este é um recurso fundamental para o futuro do concelho de Mação e de toda esta região e temos que o defender”, acrescentou. Por sua vez, Manuel Jorge
Valamatos, vereador da Câmara Municipal de Abrantes, referiu ser necessário “demonstrar a nossa preocupação com estas questões, quer da qualidade quer da quantidade da água. Estamos convictos e muito esperançados que possamos ver as ações estabelecidas pelo Governo, nomeadamente pelo Ministério do Ambiente, postas em prática. O que desejamos é que possamos voltar a ter o nosso rio mais limpo, sem esta brutalidade enorme de poluição e com caudais de água que consigam fazer retornar o habitat natural de toda uma vida”. “Nesta altura, sentimo-nos muito frustrados e muito tristes por aquilo que vamos presenciando no dia-a-dia. É urgente que se tomem medidas eficazes que façam com que o rio seja devolvido às pessoas porque pertence a todos e faz-nos falta”, fez notar. Segundo o ProTejo, “as águas do rio Tejo estão negras, cheias de mantos de espuma branca e que consubstanciam casos de poluição extrema, devidamente fotografados e filmados por membros do ProTejo e cidadãos preocupados”. Por isso, as associações ambientalistas exigem que o Governo tome medidas imediatas em relação às licenças de emissões poluentes das fábricas. Joana Margarida Carvalho e Patrícia Seixas março 2017 / jornal de abrantes
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reportagem/
Escola de Mação dá a provar alta cozinha
/ As formadoras Carla Martins, Raquel Rosa e Bárbara Vieira A cozinha está na moda. Hoje em dia, também devido à proliferação de programas na tv, cozinhar é uma arte cada vez mais apreciada. Mas há que começar por algum lado para a desenvolver. E foi isso mesmo que fomos conhecer ao “invadirmos” a cozinha do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, em Mação. É que, nesta escola, existe o Curso Profissional de Restauração, Serviço de Cozinha/ Pastelaria. São 3 turmas, (10º, 11º e 12º ano), 33 alunos e 3 formadoras.
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ABRANTES
e o �'lia e .9L 'Ió :R.I .9L ASSEMBLEIA GERAL De acordo com o art. 0 22, n.0 2, alínea b) do Compromisso, CONVOCO os Irmãos desta Santa Casa da Misericórdia de Abrantes, para a Reunião Ordinária da Assembleia Geral, que se realiza, Sábado, dia 25 de março de 2017, pelas 14H30, no Auditório do Sector Cultural do LAR - HOSPITAL D. LEONOR PALER CARRERA DE VIEGAS.
ORDEM DE TRABALHOS 0
1. Apreciação e votação do Relatório e Contas do Exercício de 2016 e Parecer do Conselho Fiscal do exercício de 2016; -
2.º - Análise e votação de propostas da Mesa Administrativa para alienação de prédios urbanos; 3.º - Período de 30 (trinta) minutos para se tratar de qualquer assunto que a Assembleia considere de interesse para a vida da Instituição;
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Se á hora marcada não houver número suficiente para a Assembleia funcionar, (mais de 50%), a mesma terá lugar meia hora despois (15h00), com qualquer número de Irmãos, de acordo com o estatuído no art. 0 24, n. 0 1. O ,, .
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ABRANTES, 03 DE MARÇODE 2017 NTEDA
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'bR.HUMBERTO PIRES LÕPES
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Quem nos recebeu foi a chef Bárbara Vieira, responsável pela turma do 12º ano. Explicou-nos que “muitos dos alunos já vêm com algumas noções, pois cozinham em casa e vêm à procura de uma experiência profissional de futuro e que será a cozinha. Nos últimos tempos, também devido aos programas de televisão, acabou por dar uma maior dinâmica à área”. Cada turma tem uma chef responsável. A Bárbara está com o 12º ano e as outras turmas estão sob a
responsabilidade das formadoras Carla Martins e Raquel Rosa. Quisemos saber se, para além de estar na moda, se a cozinha poderá ser o futuro destes alunos. “Há alunos que já saíram e que ficaram a trabalhar e tenho outros que estão a finalizar este ano e que já têm ofertas de trabalho, o que é muito positivo”, diz Bárbara Vieira. Quanto às ofertas de trabalho, “não são daqui, até porque a oferta hoteleira do concelho de Mação e mesmo desta zona, não é muito significativa”. Entrámos na azáfama da cozinha, em plena preparação do almoço. Conhecemos Gonçalo Rei, 18 anos, aluno do 11º ano, do Pereiro de Mação. É especialista em tigeladas. “Dizem que as minhas tigeladas são as melhores”. Conhecimento que adquiriu em casa pois “a minha mãe já fazia”. Prefere a pastelaria mas não se vê a criar um negócio próprio. Quer aprender tudo o que puder e, dependendo das oportunidades que surgirem, ficar em Mação poderá ser uma hipótese. Flávio Vicente, 18 anos, 10º ano, é natural de Carvoeiro. “Vim para este curso porque já cozinhava em casa e porque gosto mesmo de cozinha. Aqui já aprendi imensas técnicas, como o corte de legumes, por exemplo”, diz-nos o aluno que começa agora a dar os primeiros passos. Quanto à sua área favorita, “a pastelaria, sem dúvida. É a melhor parte”. Diz-se especialista em doce de ovos e, desde que frequenta o Curso, “o doce já evoluiu. Já é diferente daquele que fazia em casa”. Já Nádia Dias, 18 anos, 12º ano, natural de Mação, confessa que “na cozinha gosto de fazer de tudo um pouco. Gosto de variar”. Veio por vo-
cação e adora o que faz. No 10º ano entrou no ensino regular, na área de economia “mas não gostei porque era mesmo isto que eu queria. Já cozinhava em casa. Aprendi muitas técnicas novas, várias formas de confecionar os alimentos”. Nos anos anteriores já estagiou em hotéis e também já serviu em casamentos numa herdade que organiza eventos. Ficar por Portugal é um objetivo mas, devido à pouca oferta, não prevê ficar em Mação. “A Nádia é multifacetada”, confirma a chef Bárbara. No final de maio, os alunos do 12º ano vão para estágio e, posteriormente, têm uma Prova de Aptidão, em que eles escolhem uma temática, vão ter que a defender e apresentar também uma parte prática. “É como se fosse uma tese. Vão para estágio, voltam e apresentam o relatório de estágio. Acabam a Prova de Aptidão e defendem-na e só depois é ficam libertados para o futuro”, explica-nos Bárbara Vieira. “Quem vem para o Curso Profissional, nota-se que vêm com uma necessidade de aprendizagem. Vêm porque gostam”, afirma a chef. Para além da parte prática na cozinha, o Curso Profissional de Restauração, Serviço de Cozinha/ Pastelaria tem em Mação uma outra componente: um restaurante pedagógico que abre as portas à sociedade. “Tentamos fazer, pelo menos, uma vez por mês, mas serve para mostrar a parte prática da teoria que eles aprendem. E surgiu da necessidade de mostrar o que fazemos e porque eles também têm necessidade de se verem representados nos pratos que apresentam”, explica a responsável.
Sentámos, “embasbacámos” com a apreciação visual dos pratos e provámos. E aprovámos! Quem não escondeu o orgulho pelo trabalho apresentado foi José António Almeida, o diretor do Agrupamento. “Não conheço uma escola aqui na região, do ensino regular, que dê uma formação tão prática como nós fazemos na área da cozinha e pastelaria”, afirma. Quanto ao sucesso do Curso Profissional em Mação, o diretor diz serem “extremamente rigorosos a selecionar os técnicos que trabalham connosco e depois temos a sorte de eles se apaixonarem pela escola e pela nossa forma de trabalhar”. Mas apesar de só termos falado com alunos do concelho de Mação na nossa vista à cozinha, José António Almeida explica que “a nossa qualidade permite-nos recrutar alunos dos concelhos vizinhos, como Gavião e Abrantes”. No Restaurante Pedagógico do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, em Mação, o Jornal de Abrantes percebeu que, de cada vez que abre as portas ao público, há pessoas que não conseguem aceder. Funciona por inscrições, devido às limitações da sala, e nem sempre se consegue degustar as maravilhas que os alunos confecionam. É uma questão de se ficar atento e tentar não perder a oportunidade pois “a sociedade corresponde sempre e tem corrido muito, muito bem”, concluiu Bárbara Vieira. “As pessoas já sabem que vir aqui experimentar estas aulas práticas é uma experiência de qualidade”, afirma José António Almeida. Patrícia Seixas
desporto/ Clubes de Abrantes avançam com campanha para aquisição dos revelados sintéticos
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A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) inaugurou no dia 31 de março de 2016, em Oeiras, a Cidade do Futebol. Para além do complexo desportivo, a nova sede também passou a funcionar no mesmo local, o que levou a que com o fim desta na Praça da Alegria em Lisboa, o edifício fosse vendido. As mais-valias geradas pela alienação da antiga sede têm como fim a criação de um programa de apoio aos clubes portugueses, que pretendam modernizar e melhorar as suas infra-estruturas e equipamentos desportivos dos clubes das competições não profissionais. Este é o maior programa de apoio realizado ao longo da história centenária da FPF. Assim, deram entrada nos serviços administrativos da mesma, 526 candidaturas de clubes de todo o país, que após uma análise criteriosa, efetuada por uma entidade independente, decidiu atribuir comparticipação financeira a 120 clubes com dois a serem do concelho de Abrantes. As candidaturas de Tramagal Sport União (TSU) e Casa do Povo Pego (CPP) foram contempladas com esse apoio, totalizando 60 mil euros para a ajuda da instalação de um relvado sintético, tendo ficado excluído desse apoio o Clube Desportivo e Recreativo “Os Dragões de Alferrarede (CDRA). Perante essa situação, houve numa primeira
/ “Dragões de Alferrarede” já deram início à campanha para aquisição do revelado sintético fase um sentimento de revolta, mas como as gentes desta freguesia de Abrantes e Alferrarede não baixam os braços com facilidade, partiram em busca de soluções a fim de contornarem este difícil obstáculo. Primeiro começaram por criar uma comissão de apoio ao sintético, de seguida, foram feitos estudos para avaliarem tudo o que é necessário para a instalação do mesmo, chegando ao custo total da obra a €150.000,00. Encontrado este valor criaram o slogan “De todos para todos”, que expressa o espírito e compromisso das gentes desta freguesia no modo como estão na
CARTÓRIO NOTARIAL Joana de Faria Maia, Notária EXTRACTO Joana de Faria Maia, Notária deste concelho, com Cartório sito na Avenida 25 de Abril, 248, na cidade de Abrantes, CERTIFICA, narrativamente para efeitos de publicação, que, por escritura, lavrada no dia dezassete de Fevereiro de dois mil e dezassete, a folhas seis do Livro de escrituras diversas número Cinquenta e Dois - G, Manuel João Salvador Alves, na qualidade de Presidente da Junta de Freguesia de Bemposta, do concelho de Abrantes, e em representação da Freguesia de Bemposta, com sede na Rua Professora Irene Aparício, número 31, Bairro Novo, da mesma freguesia, com o número de pessoa colectiva 507 146 18, declarou que, com exclusão de outrem, a sua representada é dona e legítima possuidora do prédio urbano, composto de casa de piso térreo para serviços, com a superfície coberta de oitenta e dois vírgula trinta e três metros quadrados, e, descoberta de trezentos e cinquenta e um vírgula sessenta e sete metros quadrados, sito na Travessa da Igreja, no lugar de Água Travessa, na freguesia de Bemposta, do concelho de Abrantes, onde se encontra inscrito na matriz sob o artigo 2372, com o valor patrimonial de 31.880,00€, a confrontar do Norte e do Nascente, com Manuel Brites Luís, do Sul, com Igreja, e, do Poente, com estrada pública, não descrito no registo predial; O certo porém é que a Junta não possui título formal que legitime o seu domínio sobre sobre este prédio, tendo vindo à sua posse a parcela de terreno por doação de José Dias Serras e mulher Maria da Glória Dias Larga, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes em Água Travessa, Bemposta, em data que não pode precisar, sensivelmente cerca do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, tendo então lá edificado; Não obstante isso, tem a Junta de Freguesia usufruído do prédio na sua totalidade, usando todas as utilidades por ele proporcionadas, fazendo as necessárias obras de restauro e conservação, pagando os respectivos impostos, com animo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecida por sua dona por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e publicamente à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém, tudo isto há mais de vinte anos; e que, dadas as enunciadas características de tal posse, a Junta de Freguesia adquiriu o citado prédio por usucapião, titulo este que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. Está conforme o original. Abrantes, dezassete de fevereiro de dois mil e dezessete. A Notária, Joana de Faria Maia
vida. Em fevereiro iniciou-se a campanha para a compra e instalação do relvado sintético no campo CUF e que consta na divisão dos 7.200 metros quadrados em unidades com o preço de €20,00 cada, terminando o mês com a aprovação dos projectos dos balneários, sanitários e reparação da bancada e a conta bancária a registar €12.000,00. Este grupo forte, unido e determinado tem escrito cartas a empresários, personalidades de relevo ligadas a Alferrarede e até ao Cristiano Ronaldo já fizeram chegar um pedido de apoio. Nuno Mateus sabe que só com o apoio
de todos, quer através de amplas parcerias com as comunidades locais, quer estatais, públicas ou até mesmo privadas pode levar por diante este projecto. No que diz respeito aos outros projectos partem já com um bom suporte de apoio proveniente da FPF. O TSU que caminha a passos largos para a comemoração do seu centenário, reuniu em Assembleia Geral para definir os planos da instalação do relvado sintético. O clube da borboleta partiu do slogan “Vamos pintar o campo de verde”, que consta na divisão do seu campo em 7 mil quadradinhos com o valor
simbólico de €5,00 e em parcerias. CCP e TSU terão que encontrar apoios na sociedade civil, tecido empresarial e nas parcerias com as juntas de freguesia e município, a fim de concretizarem o seu projeto, porque após a assinatura do contrato os clubes têm 18 meses para o finalizarem. Os três clubes com uma riquíssima história desportiva começam a ver a luz ao fundo do túnel com a concretização do sonho de terem os seus campos com relva sintética da última geração. Carlos Serrano
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AS PROPOSTAS DEVERÃO SER DIRIGIDAS À SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ABRANTES, EM CARTA FECHADA, ATÉ AO DIA 31 DE MARÇO DE 2017 RESERVA-SE O DIREITO DE NÃO SEREM CONSIDERADAS AS PROPOSTAS QUE NÃO INTERESSEM. Abrantes, 20 de fevereiro de 2017 PEL’A MESA ADMINISTRATIVA O PROVEDOR António Alberto Melo Dias Margarido
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cultura/espetáculos / Coordenação de André Lopes - circonatureza.blogspot.com/
/agenda
Tim, HMB, Ferro & Fogo e Tributo aos Pink Floyd nas festas de Constância As Festas do Concelho de Constância 2017 que decorrerão nos próximos dias 15, 16 e 17 de abril, terão este ano como destaques musicais Tim, HMB, Ferro & Fogo, Tributo aos Pink Floyd, Tarde de Folclore, Banda da Associação Filarmónica Montalvense e o Carrilhão Lvsitanvs. Novidade nas festas deste ano será a Tenda Jovem, um espaço onde
será possível prolongar a animação noturna, avança a Autarquia em nota de imprensa. Paralelamente à vertente musical, integram as Festas do Concelho, as ruas floridas, o XXIX Grande Prémio da Páscoa em Atletismo/ EDP Distribuição, a 9ª Caminhada, uma Mega Aula de Zumba, a XXVIII Mostra Nacional de Artesanato e a
XI Mostra de Doces Sabores as tasquinhas típicas, diversas exposições, a chegada das embarcações a Constância e um espetáculo piromusical, pode ler-se.
“Encantamento” de Fernando Marçal no Museu de Vila de Rei O Museu Municipal de Vila de Rei tem patente até ao dia 30 de abril a exposição de pintura “Encantamento”, da autoria de Fernando Marçal. Natural da Sertã, o artista já participou em diversos concursos e exposições. A sua aproximação à pintura acontece em finais de 2009, quan-
do ingressa na Escola de Pintura da Usila – Universidade Sénior Intergeracional de Lisboa/Algés, sendo aluno dos professores Lourdes Carapeto, Miriam Barreto, Maria Helena Meirim (Mahevi) e Cedric Gérard Almeida. O Museu está aberto ao público de quarta a domingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00.
Festas de Abrantes: Castelo recebe concerto especial com Aurea e Pedro Abrunhosa As festas de Abrantes decorrerem entre os dias 13 a 18 de junho, num registo muito próximo aos anos anteriores. No dia do concelho, a 14 de junho, acontecerá um concerto levado a cabo por Aurea e Pedro Abrunhosa, que se juntam à Abrantes Big Band, no castelo da cidade. Em declarações, Maria do Céu
Albuquerque, presidente da CMA, avançou que o Município “vai manter o registo das festas no centro histórico. Vamos manter aquilo que iniciámos em ano de centenário com um grande concerto no castelo de Abrantes. Repetimos o modelo, mas com novos nomes ou com nomes diferentes daqueles que tivemos o ano passado”.
No que diz respeito à programação musical, a presidente avançou ainda o concerto do dia 15 de junho com “as Vozes de Abrantes” com um convidado, os Átoa, dia 16, os GNR, dia 17, e depois no último dia, a 18 de junho, David Antunes com convidados.
João Villaret lembrado e homenageado em espetáculo O espetáculo “Homenagem a João Villaret”, produzido pelo Comuna – Teatro de Pesquisa, sobe ao palco do Cineteatro São Pedro, em Abrantes, no dia 31 de março, às 21h30. Os atores Carlos Paulo e Ana Lúcia Palminha acompanhados pelo músico Hugo Franco recriam alguns números que o ator João Villaret
criou em vários espetáculos de revista e que se tornaram em verdadeiros exemplos daquele género de teatro popular em meados do século passado. Em palco, os intérpretes passarão em revista ainda alguns dos poemas originais que foram escritos para o ator por António Botto e António Lopes Ribeiro.
Abrantes
Constância
Até 2 de abril – Exposição “Símbolos de poder na pré-história e na história” – Museu D. Lopo de Almeida, Castelo de Abrantes, de terça a domingo, das 9h30 às 12h30 e das 14h às 18h Até 26 de abril – Exposições itinerantes “100 anos de autores abrantinos” e “Iconografia de Abrantes em 1916” – Escola Secundária Dr. Solano de Abreu Até 29 de abril – Exposição de fotografia “White Noise”, de António Júlio Duarte – QuARTel da Arte Contemporânea, de terça a sábado, das 10h às 12h30 e das 14h30 às 19h 10 de março a 29 de abril – Exposição “Bonecos de Bolso em Abrantes”, de Pedro Cabral – Biblioteca Municipal António Botto 10 de março a 29 de abril – Cadernos de Viagens de Abrantes: desenho, literatura, fotografia e vídeo – Biblioteca Municipal António Botto 10 de março – Teatro “Do céu caiu um anjinho” pela AtrapAlharte – Cineteatro São Pedro, 21h30 – 5€ 11 de março – “Sabores do Mercado”, oficina de flores comestíveis com Catarina Lourenço – Mercado Municipal, 10h30 11 de março - “Ao sábado com a Bebeteca: ler antes de ser” – Biblioteca Municipal António Botto, 10h e 11h 11 de março – “Art´Andante” com o teatro “O Aniversário” pelo Grupo de Teatro Palha da Abrantes – Casa do Povo de S. Miguel do Rio Torto, 21h30 15 e 16 de março – Jornadas da Educação – Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes e Escola Secundária Dr. Solano de Abreu 16 de março – Encontro infantojuvenil com a escritora Carla Maia de Almeida – Biblioteca Municipal António Botto, 10h30 e 14h 18 de março – “Sabores c/ conto e medida” com Feitoria do Cacau – Mercado Municipal, 10h30 20 a 22 de março – FNATES – Festival Nacional de Teatro Especial – Cineteatro São Pedro, 10h30 21 de março – “Ler os nossos” com Carlos Lopes Bento - Apresentação do Caderno Cultural “Obreiros do Mundo Agrícola de Mouriscas - Proprietários, Agricultores e Jornaleiros e seus Titulares (1860-1911)” – Biblioteca Municipal António Botto, 18h 23 de março – “Entre nós e as palavras” com a escritora Raquel Ochoa – Apresentação do livro “O vento dos outros” – Biblioteca Municipal António Botto, 21h30 25 de março – “Sons no Mercado” com o Rancho Folclórico “Os Moleiros” – Mercado Municipal, 9h 25 de março – Gala 30 anos da Vila de Tramagal – Sociedade Artística Tramagalense, 21h30 31 de março – Teatro “Homenagem a João Vilaret” pelo Comuna Teatro de Pesquisa – Cineteatro São Pedro, 21h30 – 5€
8 a 31 de março – Exposição biográfica sobre Dona Maria de Serpa Pimentel – Biblioteca Municipal Alexandre O´Neill 19 de março – Passeio Pedestre Interpretativo “Conhecer Árvores e Arbustos nas Grandes Rotas do Zêzere e Tejo” - Parque Ambiental de Santa Margarida, 10h 27 a 31 de abril – Semana da Leitura – Rede de Bibliotecas do concelho
Mação Até 25 de março – Exposição “Rembrandt – Traços da vida de Cristo”, gravuras de Rembrandt – Galeria do Centro Cultural Elvino Pereira 8 de março – Espetáculo do Dia Internacional da Mulher com teatro e música – Centro Cultural Elvino Pereira, 14h30 11 de março – “Histórias de Mação – Um ciclo de conversas” sobre “Os soldados do concelho de Mação no CEP da 1.ª Guerra”, por Mário Tropa – Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo, 18h 21 de março – Estendal Poético – Comemoração do Dia Mundial da Poesia – Largo dos Combatentes 25 de março – “À conversa com…” Ricardo Murteira e Conceição Zagalo sobre “Testemunhos sobre voluntariado…experiências de vida” – Centro Cultural Elvino Pereira, 21h
Sardoal Até 16 de março – Exposição “Era uma vez…” dedicada a lendas das quatro freguesias do concelho – Espaço Cá da Terra 4 a 18 de março – Exposição de pintura “Recriar/Reinventar a Arte”, pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Sardoal – Galeria do Centro Cultural Gil Vicente 10 de março – Concerto de piano com Manuel Araújo – Centro Cultural Gil Vicente, 21h30
Vila de Rei Até 24 de março – Exposição “Registos Religiosos” pelo atelier “Mãos na Arte” – Biblioteca Municipal José Cardoso Pires 4 de março a 30 de abril – Exposição de pintura “Encantamento” de Fernando Marçal – Museu Municipal 11 de março – Workshop sobre Demência com Pedro Monteiro Borges, Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, 15h 22 de março – Encontros Documentais sobre “Bibliotecas” – Biblioteca Municipal José Cardoso Pires 30 e 31 de março – Fórum Cidadania e Desenvolvimento sobre “Cultura” – Biblioteca Municipal José Cardoso Pires
Vila Nova da Barquinha 25 de março – VII Vozes do Fado – Clube União de Recreio, Moita do Norte
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saúde/ VN da Barquinha vai ter viatura elétrica para a saúde Espaço da Responsabilidade da Unidade de Saúde Pública do Médio Tejo Paula Gil ENFERMEIRA DA UNIDADE SAÚDE PÚBLICA DO MÉDIO TEJO
Uma Dieta que marca um estilo de vida… pela positiva!! Quando uma Dieta se enquadra num estilo de vida própria, caraterística de alguns povos e esta marca a diferença pela positiva, no bem-estar individual e coletivo, estamos a falar de quê? Falamos de mais saúde, melhor qualidade de vida e de acrescentar mais vida aos anos. Marcar pela positiva é privilegiar a atividade física, uma alimentação completa e equilibrada, optar por alimentos tradicionais da época, confecionados através de práticas colunárias simples e tradicionais. Falamos então de Dieta Mediterrânica. Esta é considerada uma das dietas mais saudáveis do mundo. Alguns estudos científicos sugerem que este tipo de dieta tem inúmeros benefícios para a saúde, longevidade e qualidade de vida, diminuindo o risco de desenvolvimento de diversas doenças crónicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, o cancro, a doença de Parkinson, a doença de Alzheimer, entre outras. Conheças os princípios deste tipo de Dieta: • “Consumo abundante de alimentos de origem vegetal (produtos hortícolas, fruta, cereais pouco refinados, leguminosas secas e frescas, frutos secos e oleaginosos); • Consumo de produtos frescos da região, pouco processados e sazonais; • Consumo de azeite como principal fonte de gordura; • Consumo baixo a moderado de laticínios, sobretudo de queijo e iogurte;
“
O conceito de Dieta Mediterrânica promove um padrão de ingestão alimentar baseado na diversidade, nos produtos locais e da época, na predominância de produtos vegetais frescos à mesa. Promove ainda o azeite como gordura principal e os preparados culinários simples como a sopa. As leguminosas como o feijão, o grão ou a ervilha estão presentes com regularidade bem como o pão de qualidade.” (DGS).
• Consumo baixo e pouco frequente de carnes vermelhas; • Consumo frequente de pescado; • Consumo baixo a moderado de vinho, principalmente às refeições. • Água como principal bebida ao longo do dia” Outro princípio da cozinha mediterrânica é a forma simples como se cozinham os alimentos. Baseada em sopas, cozidos, ensopados e caldeiradas, onde predominam os produtos hortícolas e as leguminosas, quantidades modestas de carne, enriquecidas de sabor e aromas com cebola, alho e ervas aromáticas. Refeições partilhadas à volta da mesa, num convívio entre diferentes gerações, refeições em família ou com os amigos, onde se privilegia a convivialidade. A adesão à Dieta Mediterrânica está relacionada com a diminuição da doença. Importa pois preservar e promover este modo de vida, que para além de ser uma forma saudável de comer abrange a cultura, o ambiente, a sustentabilidade….a saúde individual e colectiva, numa perspetiva de qualidade de vida dos povos que a partilham. Redescubra as nossas tradições alimentares e opte por um estilo de vida saudável, onde a Dieta Mediterrânica se enquadra. / Fonte: DGS/Nutrimento
Concelho de Abrantes vai ter Unidade Móvel para Cuidados de Saúde na Comunidade A Câmara Municipal de Abrantes (CMA) aprovou, no dia 15 de fevereiro, os protocolos de colaboração a celebrar com a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) que vão permitir o arranque da unidade móvel para
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jornal de abrantes / março 2017
cuidados de saúde na comunidade. O projeto prevê a aquisição de uma carrinha, que deverá ser totalmente elétrica, e que irá garantir cuidados de saúde ao domicílio. Esta é uma iniciativa da CIMT, sendo que o montante a comparticipar pela Autarquia corresponderá a 8% do total da despe-
sa prevista para 2017, de cerca de 66 mil euros. O protocolo com a CIMT refere-se à cooperação no desenvolvimento do processo de aquisição da viatura, enquanto o protocolo com a ARSLVT se destina à cooperação no aluguer das baterias para a mesma e a disponibilização
A Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha aprovou, por unanimidade, na última reunião do executivo, o protocolo de colaboração com a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), para a aquisição de uma viatura elétrica, no âmbito da Candidatura Unidades Móveis de Intervenção Precoce / Unidades Móveis para Cuidados de Saúde na Comunidade. O Município esclarece que “desta forma, os serviços de saúde chegarão à população, evitando deslocações e facilitando a vida aos cidadãos. O veículo terá uma equipa de saúde e a gestão será feita pelo ACES Médio Tejo em parceria com o município”. Já em abril de 2015, a Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha cedeu uma viatura nova à Unidade de Cuidados na Comunidade
Almourol (UCC Almourol), “para reforço da prestação de cuidados de saúde, apoio psicológico e social, no âmbito domiciliário e comunitário, a cerca de 8200 utentes e reforça agora, com este novo protocolo, o apoio à prestação de cuidados de saúde com a aquisição deste novo veículo”. A prestação de cuidados de saúde primários à população da área geográfica do Concelho de Vila Nova da Barquinha é assegurada pelo Centro de Saúde de Vila Nova da Barquinha, onde funciona a Unidade de Saúde Familiar Barquinha (USF Barquinha), a Unidade de Cuidados na Comunidade Almourol (UCC Almourol), estando nesta implementada uma Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI).
de técnicos de saúde bem como o material de consumo clínico e médico necessário para a utilização da viatura. Celeste Simão, vereadora na CMA, explicou que este projeto se reveste de “grande importância para as populações, especialmente para as pessoas mais idosas que não têm muita facilidade na sua deslocação. Embora exista o Transporte a Pedido, as pessoas ainda têm alguma dificuldade em se deslocar para fazer tratamentos, para ter algum aconselhamento sobre medicamentos, etc e esta é uma forma de levarmos os
serviços à comunidade”. A vereadora explicou que a equipa que irá prestar os cuidados ao domicílio será composta por 2 a 3 profissionais, com serviços de enfermagem, psicologia, entre outros, possibilitando “um serviço de proximidade” e uma diminuição “das despesas no orçamento familiar”. Segundo a responsável, a equipa ficará sediada em Abrantes e irá ser gerida pelo ACES Médio Tejo em parceria com a Câmara de Abrantes, tendo ainda o acompanhamento dos centros de saúde e da Unidade de Saúde Familiar.
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