JA - Edição de fevereiro de 2018

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MÓVEIS

MOVÍRIS

Móveis . Colchões . Sofás VÁRIAS PROMOÇÕES E BONS PREÇOS 241 377 494 ALFERRAREDE

Ao lado da SAPEC, em frente às bombas combustíveis BP



ENTREVISTA /

“No Gabinete de Empregabilidade conseguimos chegar a 351 pessoas”

/ Daniela Rebeca e Vânia Alegre

/ A equipa: Hélder Branco, Paula Henriques, Daniela Rebeca, Vânia Alegre e Mónica Macide

Daniela Rebeca (DR), animadora sociocultural, é, desde o início de janeiro, a Coordenadora do CLDS 3G (Contrato Local de Desenvolvimento Social, 3ª Geração) de Abrantes. Para a conversa com o JÁ trouxe Vânia Alegre (VA), assistente social. Ambas integram o projeto desde o seu início, em novembro de 2015.

O que é o CLDS?

DR É um programa que tem como finalidade promover a inclusão social dos cidadãos, através de ações a executar em parceria, de forma a combater a pobreza persistente e a exclusão social. O projeto decorre durante 35 meses, que terminam em agosto próximo, mas pode ser prolongado até dezembro. Desenvolve-se em três eixos [ver destaque] e pretende responder a necessidades detetadas pela Rede Social de Abrantes que desenhou o projeto e convidou o CRIA a colocá-lo no terreno. Portanto, quando chegámos, o projeto estava desenhado, coube-nos executá-lo.

E da 3ª geração…

VA Quer dizer que houve duas antes, a nível do país, mas esta é a primeira vez que Abrantes tem acesso. Por isso talvez a nossa ação seja pouco conhecida das pessoas e das organizações. Se continuasse, talvez fôssemos mais conhecidas e fosse mais produtivo.

Em pouco mais de dois anos, é a terceira coordenadora…

DR A primeira teve de ser substituída por razões de saúde e a segunda porque encontrou uma oportunidade de trabalho na área

dela e mais perto de casa. Eu fui nomeada pela Direcção do CRIA e comecei estas funções a 8 de janeiro deste ano.

Estamos a seis meses do possível fim do projeto. Qual é o balanço?

DR Positivo, sem dúvida. Contudo, queríamos que as coisas fossem continuadas depois do que nós fazemos e isso normalmente não acontece. Nós vamos lá, há recetividade, fazemos, e termina ali. Mas, de forma geral, está a correr bem. As pessoas aderem, embora nalgumas atividades não tanto como gostaríamos. Há ainda o receio de se envolverem. Para colmatar esta dificuldade de acesso às pessoas, procuramos trabalhar em parceria com as juntas de freguesia e com as associações, que estão mais perto das pessoas.

Que tipo de ações fazem?

DR São muito diversificadas, de acordo com os três eixos [ver destaque]. Por exemplo intervimos no campo do emprego, da intervenção familiar e da pobreza infantil, da motivação para a inserção profissional, do empreendedorismo, da empregabilidade… VA … das associações.

DR Por exemplo na valorização do artesanato da região, tivemos workshops de confeção de velas com cera de abelha. Para famílias carenciadas temos workshops de culinária à medida, para que tenham uma alimentação económica e saudável. Temos atividades de educação parental. O incentivo às práticas agrícolas, para poderem cultivar e assim pouparem de outro modo. Para idosos, ações de prevenção de quedas e de burlas. Ações sobre igualdade de género. VA Pretende-se que haja mudanças nos hábitos da população.

O projeto já está numa fase muito adiantada. Quais são os principais resultados?

DR Foram no Gabinete de Empregabilidade, onde conseguimos chegar a 351 pessoas inscritas, num trabalho individualizado; atendimento e acompanhamento, ajuda a fazer o currículo ou uma carta de apresentação ou na preparação para uma entrevista… Procuramos ajudar a enquadrar-se no mundo do trabalho. Já conseguimos mais de uma dezena de integrações no mercado de trabalho, embora em contratos de emprego-inserção, o que nos diz que o nosso trabalho está a ter efeitos.

Quais são as maiores dificuldades para as pessoas se integrarem no mercado de trabalho?

DR A baixa escolaridade, pessoas com alguma idade… VA e a falta de motivação, porque grande parte das pessoas são beneficiárias do RSI e acabam por se agarrar a esse rendimento. DR Trabalhamos bastante com pessoas do RSI, em que procuramos complementar o trabalho da Segurança Social, do Centro de Em-

prego e das técnicas do RSI. Fazemos um trabalho mais individual e mais focado na pessoa, nos seus problemas e nas suas capacidades.

Há outras entidades a trabalhar com este tipo de pessoas…

DR Exatamente. Trabalhamos sempre em parceria. Há reuniões com o Centro de Emprego, a Segurança Social, o GIP (Gabinete de Inserção Profissional) do Tagus Valley, com a equipa do RSI, para não haver sobreposições. VA Tentamos fazer um trabalho em rede.

Iam a continuar…

VA No eixo 2, intervenção familiar e parental, os resultados também têm sido muito positivos, através de ações nas escolas: agir desde cedo no sentido a prevenção. Falamos de igualdade de género, diversidade cultural, direitos humanos e uma atividade de sensibilização para a gestão orçamental, sobre hábitos de poupança. E eles gostam, pois é numa dinâmica lúdica. Outra atividade que correu muito bem foi com pessoas idosas, de prevenção contra quedas e burlas, em parceria com a PSP, a GNR e a Cruz Vermelha. DR No eixo 3, entre outras atividades, criámos no CRIA um serviço de engomadoria, que tem já uma carteira de clientes. E fizemos formação em novas tecnologias.

Trabalham a pedido da Rede Social. Tem havido articulação?

DR Sim, tem sido muito boa. Vamos às reuniões da Rede Social e apresentamos o nosso trabalho, fazemos relatórios semestrais e eles vão-nos dando sugestões. Alves Jana

/ CLDS 3G ABRANTES Duração De novembro 2015 a agosto de 2018 Objetivos - Promover a produção, divulgação e comercialização de produtos locais / regionais - Reduzir o isolamento e a exclusão social - Promover o aumento da empregabilidade - Combater situações críticas de pobreza, particularmente infantil - Promover a inclusão ativa das pessoas com deficiência e incapacidade, bem como a capacitação das instituições Eixos de ação Eixo 1 – Emprego, formação e qualificação Eixo 2 – Intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza Eixo 3 – Capacitação da comunidade e das instituições Destinatários Empresários - População desempregada - Beneficiários do RSI - Pais / Famílias - População portadora de deficiência e/ou incapacidade - População idosa mais isolada - Dirigentes e quadros associativos voluntários - Instituições / Associações locais Técnicos 1 coordenadora 1 socióloga 2 assistentes sociais 1 psicólogo clínico Contacto CRIA 241 379 750 cria-clds@cria.com.pt

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JA

AMBIENTE /

“Um crime ambiental dos piores que já vi” Nos dias 24, 25 e 26 de janeiro, as atenções voltaram a ficar centradas no rio Tejo. Um manto de espuma branca, com cerca de meio metro, cobre o rio na zona de Abrantes, junto à queda de água do açude insuflável, num cenário descrito à Antena Livre como “dantesco” por Arlindo Marques, do proTejo. “Há quatro dias, nomeadamente ontem e hoje, que encontramos uma poluição extrema no rio Tejo”, começou por afirmar, o ambientalista. “Eu ando nisto desde 2015 e estou admirado. Como é que é possível estar tanta poluição no rio? É de margem a margem. O rio está completamente branco. São cerca de dois palmos de espuma, a apelidada espuma da morte”, sublinhou. O ambientalista referiu ser “dantesco” o que se passava. “Um crime

ambiental dos piores que já vi. Um dos piores que tenho acompanhado aqui no rio”. “As águas a montante de Vila Velha de Ródão estão cristalinas. Vê-se a água a dois metros de profundidade. Está tudo normalíssimo. Este foco de poluição só pode estar em território nacional e, para mim, começa em Vila Velha de Ródão”, observou. O ambientalista destacou “a indignação e o desespero dos pescadores” e de outros setores de atividade, referindo que, com as águas nestas condições, os peixes não vão entrar no estuário e subir o Tejo. Arlindo Marques disse ainda que “novas ações de protesto e manifestações” poderão ocorrer, depois da reunião de trabalho que o movimento ambientalista tem agendada para o dia 24 de fevereiro.

O ministro do Ambiente afirmou no dia 26 de janeiro que se estava a “atacar desde já” o “problema agudo” de poluição no Tejo, em Abrantes, adiantando que estavam a ser feitas análises à espuma, enquanto se trabalhava em soluções. “Neste momento confrontamo-nos com duas coisas: um problema agudo de poluição, que tem por detrás um acumular de condições de consolidação de matéria orgânica que, em anos de muito pouca chuva, não tiveram forma de se poder diluir. E vamos atacá-lo desde já”, afirmou João Matos Fernandes. O ministro explicou que as análises à água e à espuma, cujos resultados demoram cerca de uma semana, permitirão “perceber quais são os agentes de poluição” e assim “chegar aos potenciais agentes poluidores”.

A Celtejo, fábrica de pasta de papel da Altri, em Vila Velha de Ródão, disse no dia 25 de janeiro, que é “totalmente alheia” aos recentes fenómenos de poluição no rio Tejo e adianta que “cumpre escrupulosamente” a regulamentação ambiental nacional. “A Celtejo é totalmente alheia aos mais recentes fenómenos de poluição no Rio Tejo, desconhecendo, em absoluto, as suas causas”, refere a empresa, num comunicado enviado à agência Lusa. Por sua vez, a Câmara Municipal de Abrantes emitiu no dia 25 de janeiro um comunicado onde manifestou “o seu veemente desagrado com as informações que apontam uma fonte poluidora do rio Tejo na zona de Abrantes”. No mesmo comunicado o Município refere que “não há descargas

de lamas que provoquem o cenário dantesco verificado (…), porque, se assim fosse, os episódios de poluição no Tejo eram circunscritos à área do concelho de Abrantes. Ora, o que assistimos no dia 24 de janeiro e com frequência, reporta-se a focos de poluição a montante do Tejo que chegam a Abrantes identificados com os parâmetros já sobejamente conhecidos: cor acastanhada e espuma espessa”. Os inspetores informaram as entidades presentes e a comunicação social que os resultados das inspeções seriam conhecidos dentro de 10 dias. Joana Margarida Carvalho c/Lusa

Nota: O JA fechou a edição de fevereiro no dia 26 de janeiro, logo não pôde considerar as últimas notícias relativas ao Tejo

Câmara de Mação suspende realização do Festival da Lampreia O ano de 2018 não vai ter Festival da Lampreia em Mação, confirmou Vasco Estrela, presidente da Câmara Municipal. Ao contrário do que tem vindo a ser hábito, este ano a Câmara Municipal decidiu não realizar o Festival devido a tudo o que tem rodeado o rio Tejo. Após reunir com o Executivo e de se ter contactado alguns dos restaurantes que habitualmente aderem ao Festival, “chegámos à conclusão que não valeria a pena levar a efeito este Festival por tudo aquilo que tem rodeado o rio Tejo e os seus problemas”, disse o

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presidente da Câmara de Mação. Vasco Estrela acrescentou que “pensamos que ao estar a fazer o Festival da Lampreia, com o enfoque, naturalmente, na lampreia pescada no rio, seria acrescentar uma carga negativa e uma publicidade negativa ao rio. Estaríamos a potenciar algo que não queremos”. Quanto a realizar o Festival utilizando lampreias capturadas noutros locais do país, o presidente relembrou que essa é uma questão que já se colocou em anos anteriores “em que a questão era recorrente mas não tanto como

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este ano, onde houve um agravamento das circunstâncias”. Perante isto, o autarca diz que esta decisão é também “uma forma de marcar a nossa posição e para não estarmos a acrescentar mais ruído àquilo que esperamos que no próximo ano já possa estar resolvido e ultrapassado. Então aí, retomarmos o Festival da Lampreia, no próximo ano ou em 2020, da forma como tem vindo a ser habitual. Que a lampreia que é servida nesta ocasião e neste Festival seja, essencialmente, capturada no rio Tejo e, de forma preferencial, junto à Barragem da Ortiga. É para

isso que trabalhamos e é nesse sentido que iremos trabalhar no futuro”. Relativamente aos restaurantes, os mais representativos e com mais tradição neste prato, “também consideraram que não faria grande sentido e para eles poderia não ser muito bom”. “Era levantarmos um assunto desnecessário e, ao mesmo tempo, estamos aqui a marcar uma posição de desconforto perante tudo aquilo que tem acontecido”, afirmou Vasco Estrela, referindo-se aos episódios recorrentes de poluição que têm marcado o Tejo.

No entanto, Vasco Estrela adiantou que, apesar de não haver Festival, “tenho a certeza que muitas pessoas vêm” comer lampreia a Mação por esta altura. “Seguramente que o Concelho não ganha com esta decisão, mas nós temos que fazer opções e achámos que era preferível criar este facto de não haver [Festival da Lampreia], do que estarmos a acrescentar ruído e das pessoas acharem que não estávamos a ser verdadeiros porque o peixe não era pescado aqui e podíamos quebrar um pouco da essência do Festival”. Patrícia Seixas


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GASTRONOMIA / 24ª edição Mês do Sável e da Lampreia em Vila Nova da Barquinha “É um excelente momento para a restauração” O peixe do rio volta a ser o ex-libris da gastronomia barquinhense, de 17 de fevereiro a 25 de março. Pelo 24.º ano consecutivo, o Município e os restaurantes do concelho unem-se para promover mais uma edição da mostra gastronómica “Mês do Sável e da Lampreia”, iniciativa que tem como principal objetivo promover a cozinha tradicional. Fernando Freire, presidente da Câmara Municipal, começou por referir-se ao forte impacto que o festival tem para a economia local. “Estamos a falar nomeadamente da esfera privada de cada restaurante. Mas tenho a noção que estamos a falar de milhares de euros. Nesta altura, os restaurantes do concelho estão sempre cheios. Ao fim de semana é uma loucura para encontrar uma mesa, porque vêm de facto muitos grupos e famílias. É um excelente momento para a restauração”, sublinhou. Sobre a contínua aposta na concretização do festival, o autarca barquinhense afirmou que “nas questões do nosso território deve-

/ Fernando Freire, presidente da CM e Rui Ferreira, pescador, que o JA vai dar a conhecer na edição do mês de março. mos de ser incisivos. A preservação das espécies, a divulgação do nosso património material e imaterial são essenciais. E enquanto eu for presidente temos de lutar contra as contrariedades”. “A falta do rio é pública, é notória e tem essencialmente a ver com a

Sável e lampreia mesmo a Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha vai promover um Festival gastronómico em sua honra para regalo de todos quantos apreciam a sapidez de formulações culinárias onde são elemento principal. Uma lenda índia narra a conversa do sável e Manitu, o alosa alosa queixava-se amargamente por a sua pele estar impregnada de espinha dando-lhe um perfil horrendo, a divindade reconheceu a feiura e voltou-lhe as espinhas para o interior. Por essa razão antes de ser cozinhado, depois de amanhado e cortado em postas finíssimas ganha

suculência se gozar as delícias de uma nocturna marinada de forte componente cítrica (preferível ao vinagre), para no dia imediato com o auxílio de um pano (de linho) soltar as indelicadas espinhas. A fritura deve obedecer à canónica tríade – dourada, estaladiça e seca –, se as postas forem grossas podem ser cozidas (ao vapor) ou grelhadas de modo cuidadoso. Nestas duas últimas opções é aconselhável usufruírem de gostoso molho verde. O sável mereceu grande atenção de André de Resende, séc. XVI, o notável humanista diz-nos ser o sável e a saboga fulcrais no seio das comunidades dada a abundância e baixo custo. Legou-nos uma receita salpicada com dumo de maçã. Também a esquisita lampreia vai alegrar o palato e aplacar os estômagos dos apreciadores. A lampreia

havido uma paragem em Tancos no âmbito da Rota da Lampreia, promovida pela CP que traz muitas pessoas de Lisboa e que fazem aqueles pacotes com alguns descontos”. Por último, Fernando Freire avançou que feedback que lhe tem chegado por parte dos restaurantes aderentes tem “sido muito bom” e que “era incapaz de dizer a estes agentes económicos que este ano não tínhamos festival. Terá de ser a Câmara a dar o exemplo de luta. Não podemos esmorecer. Temos de ser o catalisador da economia do concelho”. Iguarias como Açorda de Sável e Arroz de Lampreia, entre outras receitas tradicionais, vão ser servidas à mesa dos 8 restaurantes aderentes - Almourol, Café Estrela, Chico, Ribeirinho, Soltejo, Stop, Tasquinha da Adélia e Trindade. Banhado por três rios - Tejo, Zêzere e Nabão . Os visitantes poderão ganhar bilhetes para passeios de barco ao Castelo de Almourol. (1 bilhete por dose, sendo a promoção válida apenas ao fim de semana). Joana Margarida Carvalho

suscita aversões e paixões, os apaixonados desde a Antiguidade que lhe rendem culto até obsessivo, daí estranhar a informação de no ano em curso a Câmara de Mação não levar a efeito o quase tradicional festejo dedicado ao ciclóstomo em forma de flauta. Na alta cozinha é objecto de requintados preparados por ser carne noa dias de jejum, por isso na Idade Média aparece em várias obras como comer quaresmal. O Arcipreste de Hita, na clássica obra O Livro do Bom Amor, coloca-a ao lado da Dona Quaresma. As cozinhas, popular, urbana, escrita, nobilitada, burguesa, inserem-na nos receituários, exercita imaginações e mãos a oficiarem nos fogões. A multiplicação no Tejo levou à criação do lugar de Lampreia! Armando Fernandes PUBLICIDADE

O Jornal de Abrantes propõe-se não só continuar a conceder atenção às artes culinárias e à gastronomia cujas raízes emanam da corda civilizacional que é o Tejo, como aumentar o tal registo até porque o rio franqueador de peixe e marisco das populações ribeirinhas e periféricas tem sido alvo de ataques à sua pureza a obrigarem a constante e preocupação. A carência de espaço não permite apuro na descrição das espécies piscícolas e ordenada adnumeração, daí confinar-me ao sável e à lampreia, ele e ela, são ícones alimentares no Ribatejo, por isso

questão da seca e não só, nomeadamente com a questão dos transvases e dos caudais mínimos que estão a ser negociados com Espanha. Contudo, acho que não podemos deixar morrer estes eventos, sob pena de perdermos capacidade económica, que é significativa no âmbito da

restauração e da capacidade social, porque estes eventos gastronómicos são motivos de verdadeiros momentos de confraternização”, fez notar. Devido aos focos de poluição no rio Tejo, Fernando Freire lembrou que na “Barquinha grande parte da pesca faz-se no Pego de Almourol. Já temos água caldeada com a água da barragem, que abastece a cidade de Lisboa e onde a poluição é nula. Temos sim um problema a montante que é a questão da poluição no Tejo até Constância. Apesar de os peixes serem migratórios, temos de continuar a luta para que as nossas massas de água tenham qualidade, situação que não se verifica”. “Grande parte dos peixes são pescados cá, mas o ano passado devido à falta de água fomos buscar lampreia à Figueira da Foz e, de facto, precisamos de ir buscar o produto a outros locais”, acrescentou. O presidente lembrou ao JA que os apreciadores “vêm essencialmente da região de Lisboa, da Beira Baixa e também do Alentejo. Contudo, o grande volume de pessoas é de Lisboa. Ao longo dos anos tem

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REGIÃO / Abrantes

Misericórdia de Abrantes anuncia investimentos

/ Alberto Margarido, provedor da ST Casa da Misericórdia A Santa Casa da Misericórdia de Abrantes vai proceder ao arranjo interior da Igreja da Misericórdia, contígua à sede da instituição, confirmou ao JA, Alberto Margarido, provedor da Santa Casa. Num investimento global de cerca de 200 mil euros, o provedor avançou que a recuperação irá recair nomeadamente “no altar-mor e nos retábulos laterais, que são dois, assim como na sala do definitório”. “Embora existam dificuldades para conseguir financiamento, nós conseguimos um apoio que irá comparticipar as obras em cerca de 70%. Não se tratam de fundos europeus, mas de qualquer modo já temos a candidatura aprovada. É um apoio que provém da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”, explicou Alberto Margarido, tendo acrescentado que a iniciativa partiu do anterior provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que criou o projeto de apoio às misericórdias, sendo que muitas se encontravam com obras por ultimar. “No nosso caso, candidatámo-nos às obras da igreja, pois era uma grande preocupação e porque não tem havido reestruturações de igrejas, do património religioso e cultural, de maneira que vamos nós avançar com este projeto”, vincou o responsável. Alberto Margarido não conseguiu determinar a data do arranque das obras, mas disse faltar apenas “algumas questões burocráticas, na medida em que as obras terão de ser comunicadas ao senhor Bispo e acompanhadas pela Direção Geral do Património para avançar”.

Santa Casa da Misericórdia vai construir 16 apartamentos para acolher mais utentes A Santa Casa da Misericórdia de Abrantes tem outro projeto em mãos, que representa um investimento de 1ME e 200 mil euros e que passa pela construção de 16 apartamentos, com tipologia T1, para albergar em permanência mais utentes, avançou ainda Alberto Margarido. Os novos apartamentos vão surgir num espaço contíguo ao lar existente, numa encosta sobre o rio Tejo. “Iremos construir nesta encosta, com uma vista fantástica para o rio Tejo, 16 apartamentos - T1 (…) no espaço vamos construir uma lavandaria geral, porque a que temos tem poucas condições e, depois, vamos ainda construir uma cozinha”, entre outros espaços necessários ao acolhimento dos novos utentes. “Sabendo das dificuldades que a própria Segurança Social dispõe, é uma obra que irá ser realizada com financiamento privado,” disse Alberto Margarido, explicando que o concurso público para a obra está prestes a ser lançado e que “o projeto está feito e aprovado, quer pela Segurança Social, quer pela Câmara Municipal”. “Os interessados que ingressem nos novos apartamentos, pagarão uma mensalidade e ficarão até necessitarem”, finalizou o responsável. Joana Margarida Carvalho

Abaixo-assinado circula contra o encerramento dos CTT em Alferrarede Está a circular pelas 13 freguesias do concelho de Abrantes um abaixo-assinado contra o encerramento da loja dos CTT, localizada na Avenida Mário Soares, em Alferrarede. A ação foi apresentada no dia 12 de janeiro, na sede da Junta de Freguesia de Abrantes, numa iniciativa conjunta dos 13 presidentes de Junta de Freguesia, da Câmara Municipal, da ANAFRE – delegação de Santarém, da Associação Empresarial e Comercial, da NERSANT – núcleo de Abrantes e da Comissão de Utentes. Bruno Tomás, presidente da União de Freguesias de Abrantes, explicou que são necessárias cinco mil assinaturas para que seja possível levar o assunto à Assembleia da República, “para que seja discutido em plenário e para que o próprio Governo tenha alguma intervenção no processo”. “Todas as Juntas de Freguesias já têm o dossiê preparado para que o abaixo-assinado esteja em todo o lado. É assim que vamos conseguir atingir cerca de cinco mil assinaturas. E temos total confiança que não vamos arranjar somente cinco mil, mas o dobro ou triplo, e é isso que pedimos às pessoas”, apelou o autarca. A campanha de recolha de assinaturas para um abaixo-assinado começou ali mesmo, num documento que refere que “não só os cidadãos de Alferrarede, mas também de localidades vizinhas, exigem que se mantenha em funcionamento o posto CTT”, tendo Bruno Tomás reiterado que a atual estação, instalada numa freguesia com 18.400 habitantes e com três

/ Autarcas e o coordenador distrital da ANAFRE, Joel Marques, a assinar o abaixo-assinado funcionários, “tem de manter-se no edifício onde está e são os CTT quem tem de assumir os custos de manutenção e funcionamento do serviço” público. “Não estamos disponíveis para qualquer outro cenário que não seja o da manutenção daquela estação, naquele local. Não aceitamos a proposta de passar de estação para posto de correios, com a perda de valências, nem na junta de freguesia nem em outro local”, reiterou o autarca, tendo lembrado que, além da estação em causa, existe apenas uma outra, no centro histórico da cidade, e dois postos dos correios. O presidente da Junta recordou que a Câmara Municipal e a Junta de Freguesias já apresentaram algumas soluções que impeçam o encerramento do serviço prestado no balcão dos CTT, em Alferrarede. A proposta de cedência de um edifício municipal e/ou privado para esse efeito, nas imediações

do atual, já foi apresentada, mas foi rejeitada pela atual administração dos CTT na última reunião que aconteceu entre a Câmara e a administração dos CTT. Em cima da mesa da negociação, está ainda a possibilidade de criar um posto de atendimento, onde a instalação seria da competência da Junta de Freguesia, com o apoio de privados, para garantir que a população não fique desprovida do serviço. No entanto, Bruno Tomás considera que nesta fase a reivindicação passa por manter o serviço onde se encontra atualmente. Os CTT confirmaram a 02 de janeiro o fecho de 22 lojas no âmbito do plano de reestruturação, que, segundo a Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, vai afetar 53 postos de trabalho. Joana Margarida Carvalho

A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu no dia 12 de janeiro em Abrantes que o Governo deve “iniciar o processo de rescisão do contrato de concessão” com os CTT e “reaver os serviços” para a esfera pública. “Cada dia que nós adiamos a decisão de rescindir o contrato e de reverter os CTT para a esfera pública é um dia em que deixamos que a ganância dos privados delapide os CTT e fiquemos todos mais pobres”, disse Catarina Martins. Lembrando que Alferrarede foi uma das freguesias afetadas pelos incêndios, a coordenadora do BE considerou que encerrar a estação dos correios é fazer aquilo que se prometeu não fazer, “que era ter mais abandono do território, ter menos serviços públicos e atacar a economia onde ela precisa de apoio, de emprego e de gente”. fevereiro 2018 / jornal de abrantes

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REGIÃO / Abrantes

Feira de S. Matias realiza-se de 16 de fevereiro a 11 de março A tradicional Feira de S. Matias vai realizar-se entre 16 de fevereiro a 11 de março, no espaço do AquaPolis sul, na margem ribeirinha do Tejo, em Rossio ao Sul do Tejo, local provisório até estarem criadas as condições para a sua instalação definitiva na Vale da Fontinha, em Abrantes. Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Municipal de Abrantes, afirmou que “a feira acontecerá ainda na margem sul do AquaPolis sul à semelhança dos últimos anos” e que segundo a autarca “é uma localização que agrada a todos de forma provisória,

mas lembro que já foi consignada a obra e, portanto, aguardamos o arranque dos trabalhos”. A autarca abrantina lembrou que a Câmara Municipal vai dispensar o pagamento de taxas aos comerciantes e feirantes que fazem o certame. “Lembro que enquanto não instalássemos definitivamente a feira que dispensaríamos o pagamento das respetivas taxas e contribuíamos para o eventual lucro e não prejuízo que estes comerciantes possam ter”, aludiu. João Caseiro Gomes, vice-presidente da Câmara, complementou a informação da presidente dando

conta que a empreitada no Vale da Fontinha está a aguardar o parecer do tribunal de contas e que “conforme o parecer o positivo do tribunal podemos iniciar a obra, que poderá coincidir com a realização da feira deste ano”. O calendário nacional das feiras tradicionais inicia-se em Abrantes, com a realização da Feira de S. Matias que se apresenta aos visitantes com as habituais atrações: divertimentos; espaços com jogos eletrónicos; cutelaria; cestaria; loiças de barro; moveis; quinquilharia; bares; roulottes de farturas; pipocas e algodão doce, entre outras.

Maria de Lourdes Pintasilgo foi homenageada Maria de Lourdes Pintasilgo foi homenageada, no dia 18, na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes, no dia em completaria 87 anos. A cerimónia, organizada pela Fundação Cuidar o Futuro e a Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, em parceria com o Graal, contou com a apresentação do projeto ‘Ouvir o Presente, Cuidar o Futuro: Homenagear Maria de Lourdes Pintasilgo’. O evento público iniciou uma homenagem nacional a Maria de Lourdes Pintasilgo, que se enquadra nas comemorações dos 40 anos da institucionalização da organização que precedeu a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG). A Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, presidiu à cerimónia e em declarações à Antena Livre referiu que o mais importante é “realçar é a mensagem que Maria de Lourdes Pintasilgo deixou a todos nós e ao país”. “Aquilo que é o legado, o contributo notável do pensamento e da ação politica e social de Maria de Lourdes Pintasilgo é qualquer coisa que temos de resgatar, dar visibilidade e reforçar a sua importância naquilo que ela tem hoje de atualidade”, salientou a governante.

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/ Secretária de Estado Rosa Monteiro e Maria do Céu Albuquerque

O pensamento de Maria de Lourdes Pintasilgo é decisivo para pensarmos hoje os desafios do presente e do futuro” Rosa Monteiro Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade

Rosa Monteiro reforçou a ideia que “o pensamento de Maria de Lourdes Pintasilgo, as suas propostas para uma vida melhor e para uma vida boa, alicerçando este princípio numa politica de cuidado, é decisivo para pensarmos hoje os desafios do presente e do futuro”. Questionada pelo JA sobre os propósitos do projeto “Ouvir o Presente, Cuidar o Futuro: Homenagear Maria de Lourdes Pintasilgo”, apresentado na sessão, Rosa Monteiro disse esperar que “o projeto consiga encontrar a sua rede de parcerias, consiga encontrar mecanismos efetivos e eficazes que deem a conhecer a mensagem de Maria de Lourdes Pintasilgo a todas as gerações, também aos mais jovens, sendo esta a maior herança

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/ Margarida Santos, presidente da Fundação Cuidar o Futuro, Maria do Céu Albuquerque, Alexandra Silva presidente da Plataforma Portuguesa Para os Direitos das Mulheres e Maria António Coutinho presidente do Graal que o projeto de facto pode deixar”. Por sua vez, Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara de Abrantes, realçou o trabalho do Município para lembrar o papel politico e social de Maria de Lourdes Pintasilgo. “A Câmara desde sempre que se tem associado e tem feito um conjunto de iniciativas para lembrar esta mulher. Não pela memória em si [de Maria de Lourdes Pintasilgo], mas pelos valores que essa memória nos traz e que são perfeitamente atuais”, vincou.

A presidente registou o facto de ter sido Abrantes a acolher o início de uma homenagem nacional a Maria de Lourdes Pintasilgo. “Apraz-nos registar que a Associação Cuidar o Futuro e o Graal tenham escolhido Abrantes para iniciar estas celebrações (…) Inclusivamente a Câmara já adquiriu a casa onde Maria de Lourdes Pintasilgo nasceu e queremos num futuro muito próximo começar a recuperação dessa habitação e transformá-la numa casa de memória do passa-

do que pretenda cuidar o futuro. Vamos colocá-la ao serviço da Rede Especializada de Intervenção na violência para podermos ajudar todos e todas”, garantiu. Na cerimónia, o pensamento de Maria de Lourdes Pintasilgo foi abordado pelo sociólogo, investigador e professor da Universidade de Coimbra e também deputado à Assembleia da República pelo Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza que tem afirmado em intervenções publicas que o país “tem uma dívida por saldar” com a antiga primeira-ministra. O responsável disse que “Pintasilgo detestava a simplificação e o pensamento fácil que acantona a realidade em gavetas arrumadinhas (…) Certamente pela verticalidade e pelo seu desassombro no modo de encarar a complexidade das coisas, foi sempre uma cultora da não fronteira” (…) A defesa de uma democracia completa, paritária, alicerçada ao conhecimento e á transformação (…) valeu-lhe a desconsideração do Portugal pequenino e mesquinho (…) que não perdoou o facto de ter sido interpelado por uma mulher inteligente e irreprimivelmente livre”. Usaram também da palavra a presidente da Fundação Cuidar o Futuro, Margarida Santos, Maria António Coutinho, representante do Graal e a presidente da Plataforma Portuguesa Para os Direitos das Mulheres. Na sessão foi apresentada a 2ª edição do relatório Cuidar o Futuro que brevemente poderá ser consultado on-line http://plataformamulheres.org.pt/. E foram dados a conhecer os objetivos do projeto ‘Ouvir o Presente, Cuidar o Futuro: Homenagear Maria de Lourdes Pintasilgo’ que decorre até 2019. Joana Margarida Carvalho



REGIÃO / Mação

Loja do Cidadão já funciona no edifício do Tribunal Loja do Cidadão já funciona no edifício do Tribunal A Loja do Cidadão de Mação foi inaugurada oficialmente no dia 8 de janeiro. Está instalada no edifício do Palácio da Justiça e alberga, para além dos balcões do Espaço do Cidadão, a repartição do Serviço de Finanças e o Instituto de Registos e Notariado. Perante várias entidades, a cerimónia contou com a presença da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manel Leitão Marques, com a secretária de Estado da Modernização Administrativa, Graça Fonseca e com a secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso. A ministra explicou o processo que deu início às Lojas do Cidadão, “que já tem quase duas décadas (…) e que foi sempre um grande projeto de modernização administrativa. (..) E foi evoluindo para um projeto de modernização dos serviços públicos onde quer que eles se encontrem e, em especial, onde estavam mais abandonados”. “Todas as terras merecem ter serviços de igual qualidade, conforto, aspeto e comodidade”, afirmou Maria Manuel Leitão Marques que acrescentou que “isso só conseguimos quando a Loja passou a ser um projeto ainda mais colaborativo”,

/ Vasco Estrela a discursar e a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa que se congratulou com o aproveitamento do espaço do Tribunal agora também com a Administração Local. A ministra da Presidência e da Modernização Administrativa con-

gratulou-se com o aproveitamento do espaço do Tribunal e disse que essa é a política de reforma do Estado, afirmando que “esta não deixa

nenhum cidadão para trás e não fecha serviços”, falando da reabertura do tribunal de Mação. Vasco Estrela, presidente da Câ-

te aprovado. No diploma, o BE sublinha que “aos enormes prejuízos económicos e ambientais provocados pelas chamas, somam-se agora enormes prejuízos ambientais provocados pelo deslizamento de terras, enxurradas e processos de erosão do solo na sequência das primeiras chuvas”. Como exemplo, refere, com as primeiras chuvas as cinzas e ou-

tros resíduos florestais e agrícolas já foram empurrados para dentro de linhas de água”, o que torna “urgente” medidas de reparação e prevenção. Sobre o mesmo tema, o parlamento aprovou um projeto de resolução do CDS-PP que recomenda a criação de “um programa de reordenamento sustentado da floresta através de medidas de gestão integrada, com acesso a financiamen-

mara Municipal falou das novas e melhores condições dos diversos serviços agora ali instalados. “Não estamos a falar de nenhum serviço que não tivéssemos já há muitos anos e que foi possível mantê-los, também com o esforço deste Governo”. O autarca não esqueceu a abertura dos Juízos de Proximidade que permitiu a reabertura do Palácio da Justiça em Mação. “Elogiei o Governo pelo facto de ter reparado o erro do Governo anterior (…) com o fecho do Tribunal e ao ter reaberto esse serviço através do Juízo de Proximidade”. Relativamente à Loja do Cidadão, o autarca considerou que “com todos os serviços que estão agora aqui neste local, eu penso que o cidadão fica a ganhar porque, no mesmo espaço, pode tratar de vários assuntos”. Já no diz respeito à mudança da repartição das Finanças para esta nova localização, Vasco Estrela relembrou que este serviço estava no mesmo local “há mais de trinta anos e já não reunia condições físicas para as pessoas poderem ser recebidas com a dignidade que merecem”. Patrícia Seixas

Mação é incluído nos apoios de ordenamento florestal A Assembleia da República aprovou no dia 18 de janeiro dois projetos de resolução do PSD para que o Governo inclua vários concelhos do interior do país no projeto piloto de ordenamento florestal e recomenda mais apoios para a rearborização. As resoluções, aprovadas por unanimidade, recomendam ao governo que incluam naqueles projetos-piloto de ordenamento, e na sequência dos incêndios florestais de 2017, os concelhos de Mação, Nisa e Gavião. Segundo o deputado do PSD Duarte Marques, a baixa do diploma à comissão visa acrescentar um outro concelho aos projetos-pilotos de ordenamento florestal, Vila de Rei.

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Para além desta medida, o PSD propôs que aqueles concelhos possam beneficiar de apoios para a arborização e rearborização do seu território. Após os incêndios florestais que deflagraram no concelho de Pedrógão Grande, em junho, o Governo anunciou a criação de um “projeto-piloto” de reordenamento florestal e revitalização do interior. Um projeto do BE que recomenda ao governo “igual tratamento a territórios e pessoas com iguais ou idênticos problemas” causados pelos incêndios florestais e rurais de 2017 e que alargue a “todos os concelhos” que tiveram significativas áreas ardidas as medidas de apoio já consagradas foi igualmen-

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to” através do designado “plano Juncker”, Fundo Europeu de Investimentos Estratégicos. O CDS-PP pretende que sejam reforçados os programas de financiamento e as medidas de apoio à intervenção na florestal nacional “no sentido de reduzir a carga combustível e evitar novas vagas de incêndios em 2018”. Lusa


REGIÃO / Mação

“Que Mação possa ser um concelho onde haja esperança e haja futuro” A Câmara Municipal de Mação entregou, a 27 de dezembro, numa cerimónia que teve lugar no Centro Cultural Elvino Pereira, os Prémios de Mérito Escolar e 18 Bolsas de Estudo. Os Prémios de Mérito Escolar brindam os melhores alunos do 2º e 3º ciclos, com 250 euros cada, e o melhor aluno do ensino secundário, com 500 euros. Este ano foram premiados os alunos Bruno Maia Serras, Mónica Susana Silva e Inês Isabel Pereirinha. José António Almeida, diretor do Agrupamento de Escolas de Mação, destacou o trabalho dos alunos mas também das famílias e da escola. “Aqui estamos a reconhecer e a premiar os melhores. E quando estamos perante os melhores, somos obrigados a render-lhes a merecida homenagem”, referiu o diretor. E adiantou que “o trabalho é essencialmente deles mas também é um trabalho de retaguarda de muita gente. Ao premiarmos hoje o Bruno, a Mónica e a Inês (…) também estamos a premiar o trabalho da família”. José António Almeida explicou que, “se tivermos o cuidado de verificar o sucesso de cada um dos alunos, por norma e salvo raríssimas exceções, têm famílias que são capazes de os acompanhar nas suas capacidades e no seu trabalho”. Mas não só, porque como disse o diretor, “estamos a premiar o trabalho do Agrupamento, dos professores, dos funcionários e o trabalho da comunidade porque é preciso uma conjugação de fatores para que o sucesso aconteça”.

/ Bolsas de Mérito

Município procedeu à renovação de 15 Bolsas de Estudo e atribuiu mais três Vasco Estrela, presidente da Câmara Municipal, deu os parabéns aos três alunos distinguidos e lembrou que têm um concelho e uma comunidade que olha por eles. “É um dia importante para vocês e para as vossas famílias (…) porque a Câmara, e nós aqui, estamos a representar todo um Concelho”. E acrescentou que os alunos “têm todas as condições para continuarem a ser excelentes”. O Município procedeu à renovação de 15 Bolsas de Estudo e atribuiu mais três. No entanto, a atribuição destas ajudas parece ter suscitado algumas críticas ou até mesmo “alguma desconfiança”. Vasco Estrela explicou que há critérios e um regulamento a cumprir. “Os critérios são muito claros e objetivos e a Câmara Municipal ba-

/ Bolsas de Estudo seia a atribuição das Bolsas naquilo que são os documentos que nos são disponibilizados e nós não temos razões para colocar em causa documentos que são emitidos por entidades oficiais. Por outro lado, podemos conhecer com mais pormenor a vida de um ou outro aluno, mas não temos hipótese de ter o conhecimento da vida de todos os alunos. Portanto, não podemos ir por suposições”. O autarca pediu depois para os bolseiros “fazerem a sua parte, que é estudar, tentar tirar boas notas e concluir com sucesso o vosso percurso escolar. É isso que a Câmara espera de vocês, é isso seguramente que a vossa família espera de vocês e, tenho a certeza, que é isso que vocês que-

rem de vocês próprios”. Vasco Estrela lembrou ainda o investimento que o Município tem feito ao longo dos últimos 13 anos, com a atribuição de mais de 500 mil euros aos seus estudantes e que as Bolsas de Estudo são apenas mais um apoio para juntar aos outros que a Câmara concede. “Às vezes não temos bem a noção do que está em causa quando atribuímos estas Bolsas de Estudos”, referiu o autarca que lembrou que “nestes treze anos, a Câmara Municipal de Mação investiu mais de 500 mil euros em Bolsas”. “500 mil euros é um dinheiro significativo e nós sabemos bem o que se podia fazer” com essa quantia. Vasco Estrela deu como

exemplo o próprio edifício onde se encontravam, o Centro Cultural Elvino Pereira, “que custou pouco mais de 600 mil”. “Foi dinheiro que era de todos nós e que foi direcionado para os estudantes, para as famílias. E este é só um dos muitos apoios que a Câmara tem e tem tido. É uma política que temos seguidos e que pensamos ser a adequada”. No entanto, o presidente também voltou a mostrar a tristeza pelo facto do retorno não ser o desejável, com a saída dos jovens para fora do concelho. Vasco Estrela disse mesmo que “era bom que o retorno para o Concelho pudesse ter sido outro. Que o Concelho tivesse possibilitado que muitos desses alunos fizessem

a sua vida aqui na sua terra. Bem sabemos que isso é difícil, que a esmagadora maioria não está cá e dificilmente voltará, muitos até foram para o estrangeiro, mas nós cumprimos a nossa parte e também tentamos diariamente fazer com que o Concelho possa absorver estes jovens ou, pelo menos, a região o pudesse fazer. É este também o compromisso que deixamos neste início de mandato: trabalhar para que o concelho de Mação possa cada vez mais ser um concelho onde haja esperança e haja futuro, principalmente neste caso concreto, para os jovens que estão no ensino superior”. Patrícia Seixas

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POLÍTICA /

Diogo Valentim vence e quer “organizar a casa por dentro”

/ Diogo Valentim firmando, nem desmentindo uma candidatura à Câmara Municipal. “O objetivo principal é o projeto autárquico de 2021. Podemos afirmar que já estávamos a trabalhar nesse projeto e esperamos iniciar esse trabalho já este ano. E não fazer como no passado de só co-

meçar a seis meses ou a um ano das eleições. Vamos já começar a trabalhar e já há pessoas dispostas a contribuir para que o PSD venha a assumir o seu papel no concelho”, vincou o novo presidente. “É prematuro falar numa candidatura [à Câmara Municipal].

Como presidente da CPS terei de fazer primeiro um trabalho de retaguarda. Se existirem mais pessoas com mais condições para serem candidatos (…) não tenho qualquer tipo de problema que sejam essas pessoas”, acrescentou. Questionado sobre a maneira como vai trabalhar com o vereador eleito pelo partido, Rui Santos, com o qual são conhecidas diferentes posições politicas, Diogo Valentim disse ser “prematuro estar a falar”. Por último, o novo presidente avançou que tentará fazer “novas politicas internas” e começar “a pensar no exterior”, com “politicas externas que tenham implicação na vida das pessoas e na dinâmica do nosso concelho. Esse será um trabalho que iremos fazer de forma muito vincada para que possamos chegar a 2021 com um projeto muito equilibrado e competente”. “O PSD precisa de ganhar crédito e ser respeitado pela população”, finalizou. Joana Margarida Carvalho

“É impossível unir o partido em Abrantes” Em jeito de balanço de mandato, Rui Santos, ex-presidente da CPS, afirmou ao JA que “foi um mandato difícil”. “É certo que os resultados autárquicos não foram os melhores. Todos nós temos essa consciência. Eu próprio o referi no plenário concelhio. No entanto, continuo a dizer que a gestão de uma CPS não é avaliada somente pelos resultados autárquicos”, referiu o responsável. “Continuo a dizer com toda a firmeza que quando há uma maioria relativa a determinados assuntos, há determinadas pessoas que não conseguem acatar as decisões (…) e continuo a dizer que é impossível unir o partido em Abrantes”, vincou. Rui Santos disse sair da CPS “de consciência tranquila” e que no seu entendimento, fez com a sua equipa “o melhor para o partido”. PUBLICIDADE

Diogo Valentim venceu no dia 13 de janeiro, as eleições internas do PSD em Abrantes. Diogo Valentim venceu com uma diferença de 12 votos. A sua lista obteve 53 votos, e Joaquim Simplício, que encabeçava a lista A, obteve 41 votos. O novo presidente da Comissão Política da Secção de Abrantes do Partido Social Democrata (CPS) começou por afirmar que este é o “momento de reflexão, porque temos de perceber o que queremos para o dia de amanhã e há muitas coisas que teremos de repensar seriamente”. “Aprender com o passado”, foi uma expressão que o novo presidente utilizou bastante nas suas primeiras declarações. Para o responsável “o passado deve ser um processo de aprendizagem, para que não possamos vir a cometer os mesmos erros como aqueles que o PSD cometeu”. Diogo Valentim afirmou estar centrado na preparação de um projeto autárquico para 2021, não con-

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REGIÃO / Sardoal

Posto de Saúde de Alcaravela já reabriu

Paulo Sousa

O posto de Saúde Alcaravela, no concelho de Sardoal, abriu esta segunda-feira, dia 29 de janeiro, para prestar cuidados de saúde primários a cerca de 600 utentes. A notícia foi avançada por Miguel Borges, presidente da Câmara, quando questionado pelo vereador Pedro Duque (PS), na última reunião do executivo camarário. O Posto de Saúde vai reabrir três dias por semana. Duas manhãs com serviço médico, de enfermagem e administrativo. O restante dia contará, nesta fase, com serviço de enfermagem e administrativo. “Temos tido bastante trabalho nesta situação que diz respeito aos médicos de família. Já me desloquei por diversas vezes à Assembleia da República e apresentei propostas para melhorar a situa-

PS questiona acessibilidades no cemitério da vila

Na reunião de Câmara de Sardoal, realizada a 10 de janeiro, o deputado socialista Pedro Duque, questionou o Executivo acerca das acessibilidades no cemitério de Sardoal. Devido à grande inclinação do terreno onde está situado, a Autarquia já havia procedido a uma intervenção, colocando rampas de acesso. No entanto, a medida parece que não é totalmente eficaz nem satisfatória. “O que me foi dito por algumas pessoas de mais idade é que, com a melhor das intenções, a Câmara substituiu umas escadas que existiam por rampas”, explicou Pedro Duque. No entanto, acrescentou o vereador, “atendendo à inclinação que têm as rampas - e

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eu também reconheço que no local onde está situado o cemitério de Sardoal, era difícil fazer muito diferente – mas o que é facto é que a forma como essas rampas foram feitas e a inclinação que elas têm, impossibilita que pessoas com mobilidade reduzida as possam descer ou subir. O que me foi pedido para trazer à Câmara era saber da possibilidade de manter um sistema paralelo a essas rampas de uma escadaria ou até mesmo de um corrimão”. Durante a reunião, o presidente do Executivo, Miguel Borges, explicou que, devido às características do local, “é praticamente impossível fazer o desnível de outra forma”.

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ção. E, na verdade, há muitos anos que não tínhamos uma situação tão estável, não sendo ainda a ideal”, afirmou ao JA Miguel Borges. A reabertura da extensão de saúde ao fim de vários anos, “é uma boa notícia para os sardoalenses, para o concelho e para a região”, vincou o presidente. Miguel Borges salientou que “não há que ter receio em mudar [para o posto de Saúde Alcaravela]”. Os utentes daquela freguesia “podem e devem mudar para a sustentabilidade da extensão de saúde”, fez notar. Por último, o autarca avançou que o Município vai colaborar, nesta fase, com a manutenção e limpeza do espaço e no transporte dos profissionais.

Cães & Livros na Biblioteca Municipal para ajudar crianças a ler

“É muito complicado porque temos um cemitério bastante íngreme”, ressalvou Miguel Borges. “Na verdade, só podemos tentar minimizar os problemas pois, de forma nenhuma, conseguimos resolver todos pois é fisicamente impossível, devido à estrutura que o cemitério tem”, explicou o autarca. Quanto ao corrimão, Miguel Borges afirmou que “o corrimão está lá. O problema não é para quem sobe ou quem desce. É para quem tem que cruzar o cemitério. Para fazer o desnível na perpendicular, é verdade que se torna mais difícil. No entanto, vou, mais uma vez, pedir ao Gabinete Técnico para avaliar esta situação”. Patricia Seixas

O Agrupamento de Escolas de Sardoal, em parceria com o Município, aderiu ao programa R.E.A.D. (Reading Education Assistance Dogs), que pretende desenvolver as competências de leitura e as capacidades de comunicação dos alunos, através do apoio de cães especializados. Segundo a informação disponível no site do Município, o programa é coordenado pela Biblioteca Municipal, decorrendo duas vezes por mês, até junho, e destina-se a alunos com dificuldades de leitura e de aprendizagem. As atividades são dinamizadas por uma equipa de especialistas da Cães&Livros – R.E.A.D Portugal, associação portuguesa representante oficial do programa Reading Education Assistance Dogs. Em julho de 2015, o programa R.E.A.D. chegou a Portugal através da Cães&Livros. A única entidade autorizada pela ITA (Intermountain

Therapy Animals) a desenvolver o programa em Portugal. A ITA é uma organização sem fins lucrativos especializada em terapia assistida com animais. Em 1999, lançou o R.E.A.D., o primeiro programa que, com a ajuda de cães, ajuda crianças a desenvolver as suas capacidades de leitura, principalmente a ler em público. A prática passa, por exemplo, por pedir às crianças que leiam em voz alta para os cães que são bons ouvintes e não causam stress. O programa conta atualmente com quase 6000 equipas que estão presentes em 21 países, como África do Sul, Alemanha, Bósnia, Canadá, Cazaquistão, Chile, Colômbia, Croácia, Eslovénia, Espanha, Estados Unidos da América, Finlândia, Islândia, Itália, México, Noruega, País de Gales, Portugal, Reino Unido, República Popular da China e Suécia, lê-se.


REGIÃO / Constância

Fernando Correia apresentou livro “E se eu fosse Deus?”: “Porque alguém tem que contar a verdade” E se eu fosse Deus? Foi esta simples pergunta que despoletou todos os acontecimentos que levaram à edição do 36º livro de Fernando Correia. Fernando Correia, autor, jornalista e comentador da TVI, esteve este sábado em Constância, na Casa-Memória de Camões que contou com um auditório cheio, para apresentar o seu livro “E se eu fosse Deus?”. “A prostituição, a droga, a dor, a loucura, a violência, mesmo o suicídio, fazem parte deste submundo, que a maioria de nós tende a ignorar. E se Deus estivesse, como um sopro, em cada um destes rostos de sofrimento? E se a beleza se esconder onde menos esperamos? Por vezes, o duro dia-a-dia supera qualquer ficção. A casa de Henrique é a Natureza. Henrique é um sem-abrigo de corpo, mas a sua alma guarda a única realidade que aceita e lhe chega através de uma entidade superior. “E se eu fosse Deus?”, pergunta, num livro que prova que Fernando Correia é mais que um mero cronista radiofónico”. Na sessão de apresentação do livro, o conhecido jornalista assumiu-se como “uma pessoa ligada a

causas sociais”. E foi por isso que a história de Henrique o levou a conhecer o submundo da cidade de Lisboa. E expressões como “o ser humano não anda a fazer nada nesta terra se não for solidário” saíram-lhe algumas vezes com a voz do coração. “A vida não se pode fazer sem amor. E eu percebi isto, definitivamente”, assumiu. Sérgio Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Constância também abordou a temática dos sem-abrigo. Disse não os ter no seu Concelho mas deu conta de um caso que tinha sido resolvido nessa mesma semana no Município vizinho de Vila Nova da Barquinha e assumiu a “responsabilidade política” perante estas situações sociais. A sessão de apresentação contou também com a presença da jornalista da TVI, Patrícia Matos, que falou da sua própria experiência, vivida junto dos sem-abrigo em Lisboa, no apoio a uma Associação. “É angustiante! Perante o cenário, uma pessoa sente-se tão inútil. Sentir a impotência de não conseguir fazer nada. Mas podemos fazer muito”, disse a jornalista. Patrícia Matos afirmou ainda que “o que damos aos outros não

/ Fernando Correia, Sérgio Oliveira e Patrícia Matos nos faz falta nenhuma”. “Ele bem que podia ter recolhido testemunhos curiosos, mais ou menos jornalísticos, sentado à mesa do seu computador. Mas não, ele fez-se ao caminho, ele partiu ao encontro das “periferias”, ele, enfim, foi ao tropeço com o flagrante da dor e dos olhares vazios de sonhos. Ele fez o seu

Natal no encontro com os pobres da manjedoura lisboeta”, destaca o Professor Antunes de Sousa no prefácio: “Desprende-se deste relato em chamas uma urgência que a todos convoca e interpela”. Fernando Correia percorreu as ruas de Lisboa com Henrique, um sem-abrigo que lhe mostra as histórias de outros sem-abrigo e

um submundo per¬turbante. “E se eu fosse Deus?” é o novo romance de Fernando Correia, baseado em testemunhos e facto reais. Na calha está já outro livro que promete agitar consciências. “É sobre violência doméstica. Porque alguém tem que contar a verdade”. Patrícia Seixas

TAGUS deu a conhecer oportunidades de financiamento em Montalvo A Junta de Freguesia de Montalvo encheu, no dia 24 de janeiro, ao final da tarde, para receber uma ação da TAGUS de divulgação das oportunidades de financiamento no âmbito DLBC Rural, do PDR 2020. A Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior promoveu um conjunto de reuniões de trabalho com as comunidades locais que se realizaram nas freguesias de Bemposta e Carvalhal, no concelho de Abrantes, Alcaravela, no concelho de Sardoal e Santa Margarida da Coutada e Montalvo, já no concelho de Constância. A última sessão, em Montalvo, contou com cerca de 20 participantes que ouviram as explicações de Conceição Pereira, técnica coordenadora da TAGUS e que deixaram questões sobre os diferentes tipos de apoio. Conceição Pereira fez “um balanço muito positivo do trabalho que fizemos pelas freguesias de Abrantes, Constância e Sardoal.”. “A TAGUS está muito contente com o envolvimento e a dedicação

que os presidentes de Junta de Freguesia e dos próprios autarcas das Câmaras tiveram nestas iniciativas de promoção e divulgação destas linhas do DLBC. Correu muito bem, contámos sempre com salas cheias de pessoas interessadas, dinâmicas e de potenciais beneficiários”, sublinhou. A técnica coordenadora considerou que “foi cumprido o objetivo de divulgação destas ações. E mais do que isso, recebemos também novas indicações para a construção do próximo quadro comunitário. Ouvimos novas candidaturas que nos vão dar novas orientações para que a próxima estratégia de desenvolvimento local tenha abrangência para outro tipo de candidaturas e beneficiários”. Por último, a responsável disse que nas diferentes sessões surgiram sobretudo potenciais beneficiários para a área agrícola. “É a primeira vez que a TAGUS está a trabalhar com os agricultores e com os investimentos na agricultura, até 40 mil euros. A primeira ideia que tiro é que vão surgir investimentos na

/ Sérgio Oliveira, presidente da Câmara Municipal, congratulou-se com a iniciativa da TAGUS área agrícola. Penso que as pessoas estão mais sensíveis para esta área”, vincou. Na sessão, Sérgio Oliveira, presidente da Câmara Municipal, congratulou-se com a iniciativa da TAGUS e alertou para a importância dos apoios disponíveis, considerando que os mesmos podem alavancar a economia local.

As medidas com avisos abertos são os Pequenos Investimentos na Exploração Agrícola, a Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas, a Diversificação de Atividades na Exploração e a Promoção de Produtos de Qualidade Locais, no âmbito do Desenvolvimento Local de Base Comunitária Rural (DLBC Rural), do Programa de De-

senvolvimento Rural (PDR 2020) e cofinanciado pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER). Na mesma nota a TAGUS refere que estes concursos somam 810 mil euros para apoiar investimentos a implementar em Abrantes, Constância ou Sardoal. As operações abertas são para projetos até aos 40 mil euros, no caso dos pequenos investimentos agrícolas, 200 mil euros nas outras medidas e até 400 mil no caso de candidaturas apresentadas por parcerias de produtores, na operação promoção de produtos de qualidade. Os apoios financeiros são na ordem dos 50 por cento das despesas e não reembolsáveis. Uma das novidades, neste concurso, é o facto de os agricultores não terem a obrigatoriedade de exercer a atividade há mais de um ano e o teto do volume de negócios, no ano anterior à candidatura, ter passado a ser os 100 mil euros, na operação, alerta a TAGUS. Joana Margarida Carvalho

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REGIÃO / Vila Nova da Barquinha

ARU de Tancos vai ser aumentada Foi aprovada na reunião de Câmara de VN da Barquinha, no dia 11 de janeiro, o alargamento da Área de Regeneração Urbana (ARU) da freguesia de Tancos. A proposta, que agora será submetida à votação da Assembleia Municipal, prevê que os proprietários que pretendam regenerar edificado degradado em Tancos possam beneficiar de incentivos fiscais. Em declarações ao JA, Fernando Freire explicou que com o alargamento da ARU de Tancos, os proprietários de imóveis da parte sul da vila vão ter oportunidade de ficar isentos de IMI (5 + 5 anos) e vão contar com o IVA a 6% para recuperar as casas degradadas, “o que permite a aquisição de mate-

riais com menor custo”. O autarca recordou que a ARU já estava delimitada, mas agora o objetivo é “aumentá-la” e que nos últimos anos, “VN da Barquinha tem contado com várias reabilitações de casas. Ainda ontem estive com várias pessoas que querem adquirir casa antigas para reabilitar”, adiantou o presidente. Fernando Freire admitiu que o Município não esperava esta “dinâmica edificatória” e que é com satisfação que se depara com a necessidade de aumentar a ARU de Tancos. “Com a proposta de aumento da ARU, o objetivo é dar algum alento a quem investe na regeneração urbana “, vincou o responsável.

/ Zona sul da vila que será contemplada na ARU

Espaço Cidadão da Praia do Ribatejo em instalação

Centro de Interpretação Templário Almourol avança

O edifício da Junta de Freguesia da Praia do Ribatejo, no concelho de Vila Nova da Barquinha, prepara-se para receber um “Espaço Cidadão”, que deverá abrir portas ao público nas próximas semanas. Segundo a informação do Município, depois de instalado o kit de atendimento digital assistido em dezembro, foi, entretanto, concluída também a formação dos recursos humanos afetos ao equipamento, que terá 2 postos de atendimento. Este será o segundo espaço do género no concelho, que detém uma Loja do Cidadão desde 2009, a primeira do distrito de Santarém.

Já foi adjudicada a empreitada do Centro de Interpretação Templário – Almourol, à empresa 4MB – Construções, Lda, avançou ao JA Fernando Freire, presidente da Câmara Municipal de VN da Barquinha. O Centro de Interpretação Templário – Almourol será sediado no Centro Cultural da sede de concelho e os trabalhos de instalação terão a duração de dois meses. O projeto resulta de uma candidatura aprovada ao Programa Valorizar, Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior, do Turismo de Portugal. Fernando Freire explicou que o novo equipamento tem como objetivo dar a conhecer ainda mais “o castelo de Almourol, nomeadamente os achados arqueológicos medievais que foram feitos e também a sua história. Ou seja, muito se fala sobre os templários, mas depois para o cidadão comum importa dar a conhecer a sua mística, as suas lendas e o que é que se passou Almourol em concreto”. “Não basta só a valorização do próprio equipamento, mas convém saber toda a sua a história. É neste centro que vamos contar a sua historia, onde vamos ter um acervo bibliográfico para quem quiser consultar e investigar, com cerca de 10 mil obras. É um projeto pioneiro (…) que queremos que seja arrojado”, acrescentou o autarca. Segundo informação do Município, o “Centro de Interpretação Templário – Almourol” será a pri-

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São vários os serviços a disponibilizar numa primeira fase, tais como: ADSE; Caixa Geral de Aposentações; Segurança Social; Portal do Cidadão; Direção Geral do Consumidor; Serviço de Estrangeiros e Fronteiras; Instituto da Mobilidade Terrestre; Autoridade para as Condições de Trabalho; Inspeção-geral das Atividades Culturais; Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas; Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e Serviços partilhados do Ministério da Saúde. De entre os vários serviços referidos, o cidadão poderá por exemplo obter o registo criminal, fazer

jornal de abrantes / fevereiro 2018

um registo de propriedade intelectual, renovar uma autorização de residência, revalidar a carta de condução, efetuar pedidos diversos à segurança social, entre outros, lê-se na mesma informação. O Espaço Cidadão da Praia do Ribatejo irá funcionar de segunda a sexta das 9 às 12h30 e das 14 às 17h, na Rua Comendador Manuel Vieira da Cruz, nº 30, Praia do Ribatejo, instalações cedidas pela Junta de Freguesia, sendo a sua gestão repartida pelo Município de Vila Nova da Barquinha e a Agência para a Modernização Administrativa (AMA).

meira infraestrutura do género em Portugal, através da criação de sala de exposição permanente, espaço para exposições temporárias e uma sala de projeção de filme sobre a temática dos Templários. Este novo espaço cultural irá contribuir para inserir o território em rotas turísticas nacionais e internacionais associadas à questão templária, aumentando a sua visitação e o respetivo fluxo turístico local”. Com o projeto, o Município pretende fazer uma “ponte” entre o Castelo de Almourol e a sede de concelho, captando os cerca de 70 mil visitantes anuais do monumento nacional para potenciar a dinamização económica e cultural da vila. O espaço que irá acolher o equipamento situa-se no piso 1 do Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha, no Largo 1.º de dezembro.


REGIÃO / Vila de Rei

Câmara atribui 170 mil euros às associações e IPSS locais

/ Reunião de câmara o devido apoio (…) Penso que este regulamento está bem feito e é justo”, reforçou o presidente. Questionado sobre a dependência financeira das instituições à Câmara Municipal, o autarca considerou que caso não houvessem apoios talvez a exigência destas coletividades não ficaria “comprometida, mas muitas das ações que estas associações desenvolvem em

prol da sociedade ficariam aquém do que é feito atualmente”, vincou. Ricardo Aires lembrou as acusações dos eleitos do PS o ano passado quanto à atribuição destes apoios e disse que este ano “os apoios financeiros atribuídos são iguais ao do ano passado. Isto quer dizer que muitas vezes nos acusam de só atribuir mais em ano de eleições, mas como podem verificar não foi

o caso”. No decorrer da reunião de Câmara, foi aprovada por maioria, com a abstenção do vereador eleito pelo PS Luís Santos, a celebração de um protocolo que prevê atribuição de 580 euros mensais à Associação para o Desenvolvimento do Turismo e Lazer da Fundada, para a manutenção da praia e campo de campismo do Bostelim.

O vereador socialista justificou a sua abstenção por entender que o apoio concedido poderia ser atribuído somente durante o período estival, aquando o espaço recebe mais utilizadores. Luís Santos ainda questionou a maioria PSD se a Câmara poderia assumir a manutenção do espaço, ao que Ricardo Aires respondeu que seria vantajoso que outras associações assumissem a manutenção de certos espaços, discordando da posição do vereador do PS. À margem da reunião e em declarações ao JA, Ricardo Aires lembrou que para existirem “ótimas condições naquele espaço, tem de haver manutenção. A associação para manter aquele espaço com as qualidades que pretendemos tem de contar com uma ajuda e com um protocolo celebrado connosco. Caso contrário, “é impossível a associação resistir” e cumprir com o seu propósito naquele lugar, vincou o autarca. Com esta atribuição, o presidente afirmou que “a qualidade [do espaço] não ficará beliscada” Joana Margarida Carvalho PUBLICIDADE

A Câmara Municipal de Vila de Rei aprovou no dia 19, na reunião do executivo camarário a atribuição dos apoios e subsídios às 25 associações e instituições locais. À semelhança do ano anterior, o Município volta a poiar o movimento associativo, as IPSS do concelho e outras coletividades em cerca de 170 mil euros. Ricardo Aires, presidente da Câmara Municipal, começou por afirmar ao JA que as coletividades locais “merecem muito mais” pelo que desenvolvem na “sociedade vilarregense”. “Simplesmente temos restrições orçamentais e não podemos atribuir mais do que já estávamos a fazer”, fez notar o autarca. Ricardo Aires lembrou que a atribuição dos apoios é efetuada mediante um regulamento municipal que estabelece as regras e os critérios para cada candidatura apresentada pelas associações e IPSS locais. “Há um regulamento que refere os montantes [apoios possíveis] e conforme o plano de atividades destas associações é-lhes atribuído

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REGIÃO /

Campanha de Sensibilização para a defesa da floresta até dia 15 de março Foi apresentada, no dia 15 de janeiro, a campanha de informação e sensibilização para a defesa da floresta 2018 e a organização do Serviço Municipal de Proteção Civil em Abrantes. Na iniciativa, foi também feito um ponto de situação relativo ao trabalho dos grupos constituídos no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), formados após os grandes incêndios do verão de 2017. Maria do Céu Albuquerque, presidente da CM de Abrantes, disse que, após os incêndios do último verão, o plano não ficou igual. “Tendo por base aquilo que aconteceu no nosso território, o incêndio de Pedrógão Grande a meio de junho e depois, mais recentemente, o grande incêndio de meados de outubro, deixar-vos-ia sem a informação toda se dissesse que o nosso plano ficou igual. Não ficou. Tentámos ainda ir mais longe em relação aos objetivos a que nos tínhamos proposto. Relativamente às competências do Serviço Municipal de Proteção Civil, a autarca enumerou as áreas de atuação. Maria Inês Mariano, coordenadora Municipal de Prote-

ção Civil, deu conta da Campanha de Sensibilização para a defesa da floresta que o Município vai levar a efeito nos meses de fevereiro e março. A informação estará presente no Passos do Concelho, em outdoors, mupis, flyers, cartazes, publicidade nos órgãos de comunicação social, publicidade nas viaturas municipais, na fatura da água bem como na rede Multibanco. Esta campanha alerta para a necessidade e obrigatoriedade da limpeza dos terrenos por parte dos proprietários até dia 15 de março. A campanha terá como lema “A sua vida não é um brinquedo, previna-se agora!” e Maria Inês Mariano recordou que “de acordo com a Lei do Orçamento de Estado, é da responsabilidade dos proprietários a limpeza de uma faixa, não inferior a 50m de largura, em redor das habitações, estaleiros, armazéns e outras edificações inseridas em espaços rurais”. “É importante que as pessoas percebam que a floresta não pode estar em cima nem das estradas nem das aldeias e povoações”, referiu. As ações de sensibilização irão passar pelas juntas de freguesia do Concelho e também junto dos mais pequenos, nas escolas, onde já se

marca presença com a “Rota pela floresta”. Face à obrigatoriedade da limpeza dos terrenos por parte dos Municípios, se os proprietários não cumprirem, Luís Damas, presidente da direção da Associação de Agricultores de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação, afirmou que “não há capacidade técnica”. “O país não está preparado para fazer o que está a ser pedido”, explica. “Pode haver o dinheiro todo do mundo mas não há pessoas para fazer isto. Não há. Quem anda nisto, sabe”. Hélder Silvano que, segundo o próprio, não é um perito, mas sim meteorologista amador, é administrador do site MeteoAbrantes e um dos parceiros do Serviço Municipal de Proteção Civil de Abrantes. Falou de alterações climáticas e começou por dizer que “o que tenho hoje para mostrar é algo pouco agradável”.

Explicou que “em relação à meteorologia, vivemos perante uma dualidade que é um pouco difícil de conciliar. Por um lado, as sensações e, por outro lado, a realidade. Hoje em dia muita gente fala de alterações climáticas, há até quem diga que elas pura e simplesmente não existem, mas a sensação que percorre o mundo inteiro é a de que há mais coisas a acontecer. Há mais situações como a da Costa Leste dos Estados Unidos ou das tempestades na Europa”. “E a sensação que se tem é que os fenómenos são cada vez mais extremos e mais frequentes”, adiantou. Para mostrar as conclusões, Hélder Silvano baseou-se em dados meteorológicos “desde o dia 1 de janeiro de 2000 (…) até ao dia 31 de dezembro de 2017. Temos um conjunto de 18 anos de dados completos já verificados e os resultados reais do que, efetivamente, se está a

passar”. No final, a assistência pôde confirmar que, em 18 anos, a temperatura subiu 1.25 graus centígrados. Já António Manuel Jesus, comandante dos Bombeiros Voluntários de Abrantes, falou do combate e dos objetivos do Grupo de Trabalho que passam por melhorar a 1ª intervenção, baixando os atuais 10 minutos, diminuir o tempo inicial, melhorar a utilização de Máquinas de Rasto, melhorar o sistema de abastecimento de água, adquirir uma viatura de grande capacidade, elaboração de Cadernos Estratégicos para um conhecimento real das dificuldades existentes, aproveitamento das novas tecnologias, dotando todos os veículos do Corpo de bombeiros com sistema de georreferenciação, aquisição de uma viatura para Posto de Comando Municipal e a aposta na formação profissional. Patrícia Seixas

Gestão de Alojamento Local vence Concurso MoovIdeias A Tagus – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior, promoveu no dia 18 de janeiro, na sua sede em Abrantes, a sessão de encerramento da 2ª edição do Concurso de Ideias MoovIdeias. Na ocasião, o primeiro lugar do concurso foi atribuído à ideia Gestão de Alojamento Local, de Catarina Santos, que recebeu como prémio 40 horas de mentoria. A ideia 2ª classificada foi o projeto Farmeville, de Ana Alves, que recebeu um livro relacionado com as áreas de gestão, empreendedorismo, viradas para o negócio. Em 3º lugar ficaram as ideias Natureza Animal, de Diana Serrano, e Verde SOS, de António Carvalho. O 2º e 3º classificados receberam como prémio alguns livros de coaching. “O prémio é efetivamente 40 horas de mentoria. Estas 40 horas

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vão permitir muito mais aprofundamento e um acompanhamento técnico muito maior”, começou por referir à Antena Livre, Conceição Pereira, técnica coordenadora da TAGUS, que lembrou que o concurso principiou com “14 ideias de negócio” e das 14, 7 foram selecionadas para a última fase do concurso. A 2ª edição do Concurso de Ideias MoovIdeias teve o seu arranque em meados de junho do ano passado e Conceição Pereira referiu que a concurso estiveram ideias de negócio “muito diversificadas”. Ideias na área do turismo, do alojamento local, no apoio à terceira idade, no apoio à floresta, quintas pedagógicas, etc. “Percebemos que existem várias ideias de negócio que se vão candidatar a financiamento. Portanto, já estão num estado de maturação bastante elevado”, fez notar a res-

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ponsável. “Os participantes foram sobretudo da área da abrangência da TAGUS, Abrantes, Constância e Sardoal, mas uma vez que quer a Pinhal Maior, quer a ADIRN, são nossos parceiros, alguns dos candidatos que não tiveram disponibilidade para participarem nas ações dos seus territórios, foram bem-vindos ao nosso território”, concluiu a técnica coordenadora. Na cerimónia marcaram presença Maria do Céu Albuquerque, que preside à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, à Câmara de Abrantes e à TAGUS, Ana Paula Remédios, da CIMT, Sérgio Lorga, da BTEN – Business Consultants, Artur Fernandes da Single Code e Miguel Henriques, ex-presidente da FNABA – Federação Nacional Business Angels. Joana Margarida Carvalho

/ Conceição Pereira da TAGUS e Catarina Santos, vencedora do concurso


CULTURA / Grupo de Teatro Palha de Abrantes assinala 20 anos O Grupo de Teatro Palha de Abrantes celebra este ano 20 anos de existência. Helena Bandos, presidente da direção do Grupo, explicou que a programação se vai estender ao longo deste ano, sendo o ponto alto o dia 22 de junho, data do aniversário. No entanto, foi no dia 20 de janeiro, que as celebrações arrancaram. A convite do Grupo de Teatro Palha de Abrantes, o grupo Colmo, constituído por Marta Rodrigues, José Luiz Moreira e Rita Nazaré, subiram a palco com a peça “Vergonha”. O espetáculo, realizado no cine teatro São Pedro, retratou o tema da violência física e psicológica contra a mulher, idosos e deficientes. No que diz respeito às restantes cerimónias, o grupo de teatro já lançou o novo logo das comemorações dos 20 anos e vai levar o teatro junto das comunidades rurais à

“Fora do Baralho” de Mário Daniel junta magia e teatro

O mágico Mário Daniel vai estar no Cineteatro São Pedro, em Abrantes, no dia 9 de fevereiro, às 21:30, com o espetáculo “Fora do Baralho”, que conta a história de um mágico que está num atelier a tentar criar o seu próximo espetáculo. Nesta história existe ainda a empregada, que detesta ver tudo desarrumado, e o artesão das ilusões do Mário. Numa relação muito divertida, e invocando os valores da amizade, da cooperação e da família, as personagens fazem com que os “truques” surjam de forma natural no decorrer da narrativa e se transformem em verdadeira magia.

AGENDA / Abrantes

Constância

Até 17 de fevereiro – Exposição “A força das coisas”, de Ana Pérez-Quiroga - Quartel da Arte Contemporânea – Coleção Figueiredo Ribeiro, de terça-feira a sábado, das 10:00 às 12:30 e das 14:30 às 19:00

3 de fevereiro – Passeio Pedestre Interpretativo “À descoberta de plantas silvestres comestíveis”- Ponto de encontro: Posto de Turismo, 14h30 3 de fevereiro a 3 de março – Exposição “Eyes on the Future”, fotografia de Ana Cameira – Antiga Cadeia

Até 23 de fevereiro – Exposição “A muda dos gatos”, ilustrações de Marco Taylor – Biblioteca Municipal António Botto

Sardoal Até 16 de março – Exposição e Roteiro das “Árvores Emblemáticas do Concelho de Sardoal” - Espaço Cá da Terra

Até 30 de abril – Mostra documental sobre a Igreja de São João Baptista – Arquivo Municipal Eduardo Campos, de segunda a sexta-feira, das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30

7 de fevereiro – III Coimbra World Piano Meeting – Centro Cultural Gil Vicente, 21:30

Até 20 de maio – Exposição “O espaço da religião” – Museu D. Lopo de Almeida, Castelo, de terça a domingo, das 9:00 às 13:00 e das 14:00 às 18:00

20 de fevereiro – “Voltar aos Clássicos” com “Crime e Castigo”, de Dostoievski – Centro Cultural Gil Vicente, 21:30

Vila de Rei

Até 31 de maio – Exposição “Um Mundo de Insetos” – Parque Tejo

/ Helena Bandos e Rita Nazaré semelhança de anos anteriores. Um fórum sobre teatro amador e manifestações teatrais pelas ruas da cidade de Abrantes estão pre-

Humor de Luís Filipe Borges no cineteatro São Pedro O humorista Luís Filipe Borges sobe ao palco do Cineteatro São Pedro, em Abrantes, para um espetáculo de stand up comedy, no dia 23 de fevereiro, às 21:30. Luís Filipe Borges foi apresentador do programa “5 para a meia noite” (RTP), tendo já trabalhado nas mais diversas áreas, como ator, guionista em televisão e co-autor em teatro e cinema. Do seu currículo constam vários programas de televisão, dos quais se destaca “A revolta dos pastéis de nata”, “Manobras de diversão”, “Conta-me como foi” e “Inimigo público”. Os bilhetes têm o preço de 5,00€ e estão à venda no Welcome Center e na bilheteria do Cineteatro no dia do espetáculo.

vistos durante estes meses. Toda a programação pode ser seguida no Facebook do Grupo de Teatro Palha de Abrantes.

Até 28 de fevereiro – Exposição documental “Conhecer o passado, entender o presente”, de Fernando Correia – Biblioteca Municipal José Cardoso Pires

9 de fevereiro - “Fora do Baralho”, espetáculo de magia com Mário Daniel – Cineteatro São Pedro, 21:30 10 de fevereiro – “A Biblioteca ao sábado”, baseado no livro “Ri o Joaquim com cócegas assim”, de Rui Guedes e José Nunes - Biblioteca Municipal António Botto, 10:30 e 11:30

2 de fevereiro – Conferência “Há irmãos aí em casa?” por Sandra Belo, coautora do livro “Family Coaching – 36 desafios para pais extraordinários” – Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, 18:00

11 de fevereiro – Art´andante com Carrilhão Lvsitanvs – Carvalhal, 16:00 17 de fevereiro - Espetáculo infantil “À procura do ó-ó perdido” – Cineteatro São Pedro, 11:00 (1€)

11 de fevereiro – Desfile de Carnaval – Concentração junto ao Centro de Atividades Ocupacionais, 15:00 21 de fevereiro – Encontros Documentais sobre “Museus” – Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, 9:00

16 de fevereiro a 11 de março – Feira de S. Matias – Aquapolis Margem Sul

Vila Nova da Barquinha

20 de fevereiro – “A menina dança?” – Baile com David Alves – Cineteatro São Pedro, 15:00

Constância Fotografia de Ana Cameira em exposição na Antiga Cadeia A Antiga Cadeia de Constância recebe, de 3 de fevereiro a 3 de março de 2018, uma exposição de fotografia da autoria de Ana Cameira. “Eyes on the future” integra fotografia de viagens, uma vez que a autora é assistente de bordo há 20 anos, fotografando países, paisagens e sítios que lhe chamam a atenção e que considera dignos de registo. Com a realização do evento, o Município de Constância pretende diversificar a oferta cultural e atrair novos públicos ao centro histórico de vila.

17 de fevereiro a 25 de março – XXIV Mês do Sável e da Lampreia – Mostra gastronómica – Restaurantes aderentes do concelho

22 de fevereiro – Encontro com o escritor Nuno Júdice – Apresentação do livro “A pura inscrição do amor” – Biblioteca Municipal António Botto, 21:30

17 de fevereiro a 27 de maio – Exposição “A terceira margem e as ruinas circulares”, de João Seguro – Galeria do Parque

23 de fevereiro – Stand up comedy com Luís Filipe Borges – Cineteatro São Pedro, 21:30 (5€)

Atividades no Centro Integrado de Educação em Ciências – Escola Ciência Viva:

28 de fevereiro – “Ler os nossos com…” Ana Rita Santos e Susana Nabais Apresentação do livro “Memórias vivas do concelho de Abrantes” - Biblioteca Municipal António Botto, 18:00

13 de fevereiro - Carnaval 14 de fevereiro – Dia de S. Valentim 17 de fevereiro – Café com ciência

Exposição documental “Conhecer o passado, entender o presente” “Conhecer o passado, entender o presente” é o nome da exposição que está patente na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, em Vila de Rei, até 28 de fevereiro. A mostra documental, de Fernando Correia, contém diversas publicações, recortes de jornais, revistas entre outros escritos dos finais do século XIX e início do

século XX, que retratam os usos e costumes da época, bem como marcos históricos ligados à monarquia, implementação da república ou a participação portuguesa na 1º Guerra Mundial. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 18:30, e aos sábados, das 15:00 às 18:00.

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ISABEL LUZEIRO

Médica Neurologista/Neurofisiologista Especialista nos Hospitais de Universidade de Coimbra

Consulta de Neurologia, Dor, Patologia do Sono, Electroencefalograma (EEG) e Exames do Sono Centro Médico e Enfermagem de Abrantes Largo S. João n.º 1 - 2200 - 350 ABRANTES Tel.: 241 371 690

l

241 371 566

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241 094 143



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