JA - Edição de dezembro de 2017

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MÓVEIS

MOVÍRIS

Móveis . Colchões . Sofás VÁRIAS PROMOÇÕES E BONS PREÇOS 241 377 494 ALFERRAREDE

Ao lado da SAPEC, em frente às bombas combustíveis BP



ENTREVISTA / saram pelo espaço perto de 45 mil pessoas. Continuamos a ter dois públicos, grupos escolares e um público mais velho. Se até à existência do borboletário trabalhávamos sobretudo com as escolas, com o novo espaço inverteu-se um pouco. Agora 60% das visitas do parque são particulares e cerca de 40% as escolas. Mantivemos as escolas, mas fomos buscar um público familiar. E começámos a trabalhar muito com seniores provenientes de lares e instituições. O borboletário veio trazer ao parque um público ligeiramente diferente, um público que vem para conhecer o novo espaço mas que acaba por conhecer o resto do parque.

Quantos visitantes tem o PASM?

“O Borboletário é neste momento o nosso ex-libris” Tiago Lopes, engenheiro de recursos naturais, 44 anos, natural do concelho de Tomar - Linhaceira, reside em Vila Nova da Barquinha e trabalha desde abril de 2002 no Parque Ambiental de Santa Margarida (PASM), no concelho de Constância. O PASM, com cerca de 6 hectares, está a celebrar 15 anos de existência e conta com a colaboração técnica de 6 funcionários e 5 jardineiros. Anualmente, recebe cerca de 30 mil pessoas e o seu exlibris continua a ser o Borboletário Tropical como nos contou o seu responsável, Tiago Lopes. Com que intuito foi construído o PASM?

Naquela altura, o parque foi construído e pensado como um espaço de lazer para os residentes, mas também para acolher alguns visitantes. Pensava-se sobretudo para aqueles que vinham ao campo militar, ao juramento de bandeira e que traziam as famílias, que não

tinham um sítio para fazer um pinique. Depois, quando se começou a fazer o projeto, começou-se a pensar que se podia fazer mais do que isso. Começámos aproveitar alguns espaços para a parte pedagógica e isso foi crescendo. Queríamos um espaço de lazer, interessante para os residentes, atrativo para que as pessoas pudessem vir aqui, mas ao mesmo tempo ser um espaço didático e que pudesse trabalhar com as escolas. Tal aconteceu. Começámos a ter muitas solicitações e esta dupla valência começou a surgir.

Quais foram as mudanças que o espaço sofreu ao longo dos tempos?

Fomos tentando colocar mais equipamentos pedagógicos e didáticos. Podia não ser nada muito visível, mas começámos a fazê-lo. Começámos a instalar o equipamento sobre a água, o sol, a compostagem, a direcionar os espaços e a trabalhar conteúdos. Desde o início do parque, que pensámos em ter grandes momentos didáticos e começámos a propor às escolas algumas atividades, que eram basicamente aproveitar alguns circuitos e fazer atividades direcionadas para os alunos. Construímos equipamentos de raiz a pensar na parte didática, até chegarmos ao borboletário que aparece nesta linha de termos um espaço de lazer, que pudesse atrair

o turista, mas que continuasse a ser um espaço muito didático.

Quando e porquê surge o Borboletário?

O borboletário surge em 2013 exatamente seguindo a ideia de irmos inovando a nível didático, porque começámos a ter muitas escolas e muitas solicitações e começámos a ter um problema que era o espaço valer pelo seu exterior. Quando tínhamos muita gente, entre 100 a 200 pessoas e estava mau tempo, não tínhamos nenhum espaço para fazer atividades, porque tínhamos um único que valia pelo exterior. E queríamos um espaço que funcionasse durante todo o ano e que fosse único na região e no país. Queríamos assim um espaço que funcionasse durante todo o ano, que fosse coberto, que fosse atrativo para o turista e que fosse ao mesmo tempo didático porque queríamos manter esta matriz. Decidimos então avançar com um borboletário tropical, único no país. Queríamos um borboletário com espécies tropicais, adaptadas a um clima homogénico, porque cá durante o outono e o inverno não vimos borboletas, logo tinha de ser tropical.

Como tem corrido a aceitação do equipamento junto da comunidade?

Tem sido um espaço atrativo para os turistas. Em 4 anos, já pas-

A média anual de visitantes está entre os 25 e os 30 mil visitantes. Estes números não são exatos na medida em que nós não controlamos quem entra e sai do parque. Trata-se de uma estimativa, porque possivelmente até serão mais. A visitação foi crescendo, tivemos um pico em 2008, depois nos anos da crise sentimos um decréscimo sobretudo ao nível das escolas. Recentemente notou-se que melhorou um pouco. Com o borboletário conseguimos ir buscar outro público acabámos por não notar muito porque começámos a ter mais visitantes e caso ele não tivesse existido, teríamos tido uma quebra.

Que valências dispõe atualmente o PASM?

Temos o borboletário que é o espaço mais procurado. Temos os equipamentos didáticos e depois toda a envolvência do espaço que permite a uma pessoa que até gosta de estar a ler um livro com calma e que se senta num banco mais recatado, até às famílias que vêm para fazer um piquenique e que se sentem seguros porque o parque é vedado. Na primavera/verão temos grupos e famílias que passam aqui o dia. Isso para nós é bom, é sinal que se sentem bem aqui.

Que iniciativas paralelas promovem?

O Conhecer Aromas e Sabores, que é uma mostra de produtos onde temos sobretudo produtores locais. Na iniciativa fazemos chás com as plantas do nosso jardim e oferecemos às pessoas. Há uma contextualização de cada produto em mostra e temos ainda um passeio interpretativo integrado. Ao longo do ano temos também os passeios pedestres que já são anteriores há existência do parque e são sempre passeios interpretativos. O que fazemos é dar oportunidade a quem quiser vir fazer um passeio pedestre, que tem uma vertente física na medida em que as pessoas têm de caminhar, mas o grande objetivo é conhecer o território.

“Na primavera/verão temos grupos e famílias que passam aqui o dia. Isso para nós é bom, é sinal que se sentem bem aqui”

Quais são os espaços mais utilizados?

O Borboletário é neste momento o nosso ex-libris. Há muitas pessoas que vêm exclusivamente à procura do equipamento, mas depois quando percebem o que é o parque ficam muito admiradas. E questionam como é que existe um sítio destes num local destes – esta é uma expressão muito utilizada por pessoas que vêm dos grandes centros. O parque tem um campo de jogos, muito procurado pelos jovens, o parque infantil muito procurado pelos miúdos e o parque de merendas bastante utilizado no verão e primavera. Temos ainda um polo da Biblioteca Alexandre O’Neill, onde os utilizadores podem ter acesso livre a alguns livros e vídeos. Temos o espaço internet, menos utilizado, que continua a ser importante para algumas pessoas da freguesia e o um ginásio ao ar livre.

Quais são os objetivos futuros que o PASM tem?

Gostaríamos de passar a ideia que o borboletário está disponível à visitação todo ano e não só na primavera e no verão. O que acontece é que nestes meses temos muita gente e, por vezes, as pessoas nem têm possibilidade de ver o equipamento. Durante o inverno muitas vezes temos tempos livres. Temos um espaço ligado às plantas aromáticas e medicinais que podemos melhorar, quer a parte física, quer parte das atividades, que tem chamado bastantes pessoas. Queremos que os equipamentos didáticos que compõem o parque, não sejam só utilizados pelos grupos escolares, mas por outros públicos e que sejam autoguiados. Por último, queremos chegar a um público mais vasto e começar a pensar em novos equipamentos didáticos, relacionados com a natureza. Joana Margarida Carvalho

/ A RETER Investimento – 1 ME e 800 mil euros Horário: das 8h30 às 18h00 (horário de inverno) das 8h30 às 20h00 (horário de verão)

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AMBIENTE /

“Central do Pego continua a demonstrar estabilidade e consistência no abastecimento do mercado elétrico” O futuro das centrais a carvão em Portugal tem os dias contados. Na conferência das Nações Unidas para as alterações climáticas que decorreu em Bona, na Alemanha, o Governo comprometeu-se a encerrar as duas centrais produtoras de eletricidade a carvão, em Sines e no Pego, até 2030. O ministro do Ambiente, afirmou que “em 2030, não existirá produção de eletricidade em Portugal, a partir do carvão”. João Matos Fernandes disse ainda que “as centrais termoelétricas vão certamente ser encerradas em Portugal assim que tenhamos a capacidade de poder produzir energia a partir de fontes alternativas” sem sobressalto. Em reação pedida pelo JA, Beatriz Milne, chief executive officer da Tejo Energia, empresa que gere a Central Termoeléctrica do Pego, no concelho de Abrantes, informou que “no que se refere as declarações do Sr. Ministro do Ambiente, a Tejo Energia gostaria de salientar que a Central do Pego continua a demonstrar uma esta-

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bilidade e consistência no abastecimento do mercado elétrico e posição no mercado só possível pelo custo marginal efetivo, bem como pelo eficiente complemento e apoio à intermitência da capacidade renovável, no âmbito da diversificação indispensável das fontes. Tal aconteceu de forma regular ao longo deste ano, com a produção térmica a cobrir eficazmente o decréscimo da produção renovável, fruto da seca prolongada”. “É importante salientar que em 2016, num ano bastante favorável à geração renovável, a Central do Pego representou cerca de 7,3% do consumo nacional e que em 2017 (até final de outubro) representa mais de 10% do consumo,” acrescentou. De relembrar que, na passada semana, o presidente da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva disse que os direitos sobre a central Tejo Energia, no Pego, terminam em 2021, considerando “muito provável” que centrais a carvão saiam do sistema elétrico

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nacional. Questionado sobre as declarações do ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, que se comprometeu a encerrar as duas centrais de energia elétrica a carvão até 2030, Nuno Ribeiro da Silva referiu que a central do Pego, em Santarém, tem licença para operar até 2021 e garante que ainda não está claro se será ou não prolongada, uma vez que o assunto ainda não foi discutido. Quanto às previsões para o que possa vir a acontecer após 2021, data da licença para operar a Central, Beatriz Milne lembra que “os investimentos feitos na Central Termoelétrica do Pego, para que a mesma possa operar segundo as normas da UE, foram efetuados em 2009, em antecipação da legislação Europeia e da maior parte das centrais de carvão da Península Ibérica, contribuindo dessa maneira para uma operação mais amiga do ambiente e em linha com os valores de sustentabilidade que sempre caracterizaram a Tejo Energia e a Central do Pego, não

se prevendo serem necessários grandes investimentos para a sua operação após 2021”. Questionada acerca do futuro dos trabalhadores da Central do Pego, a Tejo Energia compromete-se a assumir “integralmente as suas responsabilidades para com todos os seus trabalhadores, quando vier a ocorrer o encerramento da Central a Carvão”. No início deste mês de novembro, por ocasião do primeiro ano da entrada em vigor do Acordo de Paris contra as alterações climáticas, a Zero - Associação Sistema Terrestre Sustentável, divulgou que “as duas e únicas centrais termoelétricas a carvão em Portugal asseguram o primeiro e segundo lugar do TOP 10 das instalações com maiores emissões”. “Neste ano de 2017, devido à seca que impede uma maior produção hidroelétrica, as centrais a carvão tiveram um aumento de produção de eletricidade de 24% entre janeiro e setembro de 2017, em relação ao período homólogo de 2016, e foram responsáveis por

38% das emissões de gases com efeito de estufa do setor elétrico”, afirmou a Zero. Os ambientalistas referiram-se ainda à proposta para o Orçamento do Estado para 2018, dizendo esperar que “não haja cedências na aplicação do imposto sobre produtos petrolíferos (ISP) e da taxa de adicionamento do carbono ao carvão usado na produção de eletricidade” o que consideram ser “uma penalização da utilização de combustíveis fósseis em prol de um maior desenvolvimento das energias renováveis”. A Zero insiste ainda na necessidade de o Governo definir uma data limite para o fim do funcionamento das centrais de Sines e do Pego para antes de 2030, “ano com que o primeiro-ministro e o ministro do Ambiente já se comprometeram publicamente”. Patricia Seixas



ABRANTES /

Aprovado orçamento de 34,1 ME para 2018

/ Câmara de Abrantes com orçamento de 34,1 ME

O Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2018 de Abrantes totalizam 34,1 milhões de euros, o que representa um crescimento de 5% em relação a este ano. Em declarações à Antena Livre, a presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, disse que o orçamento, aprovado em Assembleia Municipal de 24 de novembro, “reflete as orientações deste executivo, emanadas dos compromissos que assumiu com o país, com a CCDR Centro no âmbito da execução dos fundos comunitários, nos diversos domínios, da educação, das infraestruturas básicas, mas também reflete aquilo que são as orientações que decorrem do plano eleitoral que foi a sufrágio e que teve a maioria absoluta dos votos dos nossos cidadãos, e é com base nisso que o atualizamos e com base nas seis prioridades que foram definidas que aqui tem a sua materialização”. Em termos práticos, para o quadriénio 2018-2021 as principais apostas são projetos como o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA), o novo Centro Escolar de Abrantes, a Loja do Cidadão, o Parque do Vale da Fontinha, a nova Unidade de Saúde Familiar de Rossio ao Sul do Tejo e a consolidação de um protocolo com a Sociedade de Iniciativas de Abrantes para a requalificação do cineteatro São Pedro, entre outros. As atividades de maior relevo para o próximo ano dizem respeito às intervenções nas áreas sociais (ação social e educação), cultura, sustentabilidade da floresta, pa-

trimónio e desporto, sendo ainda considerado como prioridades o projeto educativo municipal, o programa de apoio à fixação de médicos, a consolidação do FinAbrantes (programa de apoio a coletividades) e os habituais protocolos com as Juntas de Freguesia. Destaca-se ainda o projeto “Abrantes Invest”, para revitalização do centro histórico, mas também a criação de novas zonas de intervenção para a regeneração urbana nas áreas do Rossio ao Sul do Tejo e de Alferrarede, ou a aposta nos transportes públicos, com consolidação do projeto intermunicipal “transporte a pedido”. Em 2017, o orçamento do município foi de 32,4 milhões de euros. Relativamente à participação variável sobre o IRS, foi fixada nos 4,5%, o que significa uma “devolução de 0,5% às famílias”, cerca de 132 mil euros, segundo a autarca. Relativamente ao orçamento dos Serviços Municipalizados de Abrantes (SMA), “anda na casa dos 8ME”. Maria do Céu Albuquerque deu conta que serão realizados “os investimentos necessários para poder levar a água a partir de Castelo Bode até ao sul do concelho. E, portanto, é uma candidatura financiada no âmbito do Portugal 2020 que queremos levar por diante”. As Grandes Opções do Plano para 2018, que abrangem o Plano Plurianual de Investimentos e o Plano de Atividades Mais Relevantes 2018-2021, e o Orçamento para 2018 foram aprovados por maioria na assembleia municipal com os votos favoráveis do Partido Socialista e abstenções das restantes bancadas. A política fiscal - taxas de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), Derrama, participação variável no Impostos sobre o Rendimento Singular (IRS) e a Taxa Municipal de Direitos de Passagem - é igual à anterior, aplicada este ano. A Derrama sobre o lucro tributável das empresas mantém-se na taxa máxima de 1,5%. As empresas que não ultrapassem os 150 mil euros em volume de negócios vão continuar isentas do pagamento do imposto sobre o lucro. OS munícipes vão pagar uma taxa de IMI de 0,4% para os prédios urbanos (variável para algumas famílias, tendo em conta o número de dependentes) e 0,8% para os prédios rústicos. Para os prédios urbanos (casas para habitação e terrenos para construção) os municípios têm liberdade para fixar a taxa de IMI entre 0,3% e 0,45%, enquanto no caso dos prédios rústicos (terrenos com fins agrícolas) a taxa aplicável é de 0,8%. C/ Lusa

/ Orçamento para 2018 aprovado com os votos da maioria socialista

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jornal de abrantes / dezembro 2017


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REGIÃO / Abrantes Câmara adquire casas para habitação social

Habitação em Aldeia do Mato começa a ser reconstruída

A Câmara Municipal de Abrantes aprovou no dia 14 de novembro, por unanimidade, a aquisição de dois imóveis para a instalação da comunidade cigana que reside em São Macário, na União de Freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo. “Estamos a falar de uma comunidade que vive em São Macário (…) uma comunidade que tem uma ordem de despejo e demolição daquelas barracas onde vivem, sem condições”, explicou a presidente, dando conta que “há duas famílias que não têm casa própria e que vão ser instaladas nestas duas habitações que foram alvo de deliberação”. Uma das casas, na localidade de Cabrito, na União de Freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao

A Cáritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco e a empresa que vai reconstruir a habitação totalmente destruída no grande incêndio ocorrido em julho de 2017, localizada em Aldeia do Mato, assinaram no dia 14 de novembro o contrato que estabelece a formalização da obra, no salão nobre dos Paços do Concelho. Na presença da presidente da Câmara, Maria do Céu Albuquerque e do vereador João Gomes, estiveram presentes Elicídio Bilé, o presidente da Cáritas Diocesana de Portalegre - Castelo Branco e os responsáveis pela empresa que vai realizar a obra, Louro Brunheta e Filhos, com sede em Sentieiras, Fontes, concelho de Abrantes. Presente esteve também o pároco Pedro Tropa, responsável pela Fábrica da Igreja, que acolheu provisoriamente a família desalojada, constituída por 5 pessoas. O valor da reconstrução desta habitação é de 91.326 euros, acrescido do IVA, totalmente assumida pela Cáritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco. A obra terá

Sul do Tejo, vai ser adquirida pelo valor de 56 mil euros, sendo que a segunda habitação, em Arrifana, será adquirida pelo valor de 38 mil euros. Segundo a vereadora com o pelouro da ação social, Celeste Simão, a Câmara de Abrantes vai dar continuidade à instalação de mais famílias de etnia cigana noutras localidades do concelho. Na freguesia de Rio de Moinhos, o Município adquiriu um imóvel junto ao centro escolar da aldeia para a instalação da família de etnia cigana que reside na localidade. Junto à casa de Maria de Lourdes Pintasilgo, contígua ao edifício dos Paços do Concelho, há outro imóvel que será convertido em habitação social, avançou ainda a vereadora.

PSD propõe prémio de cidadania em homenagem a Eurico Heitor Consciência O PSD de Abrantes propôs à Câmara Municipal a criação de um prémio de Cidadania Ativa e Intervenção Cívica intitulado Eurico Heitor Consciência, em homenagem ao advogado abrantino, falecido em abril do ano passado. A proposta de deliberação do vereador eleito pelo PSD, Rui Santos, foi remetida para a Assembleia Municipal, pois segundo Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Municipal, carece de uma “discussão ampla”. “Entendemos que não deve ser da alçada da Câmara, mas sim da Assembleia Municipal fazer essa discussão, até porque não há um regulamento”, referiu a presidente, tendo acrescentado que a Câmara pretende fazer, em sintonia com a Assembleia Municipal, no 25 de Abril de 2018 uma homenagem “ aos homens e mulheres que por causas trabalharam para a instalação do poder local democrático e que foram lutadores pela nossa democracia e liberdade”. Rui Santos lembrou que “ o Dr. Eurico Consciência foi um cidadão que se distinguiu, não só na sua vida profissional, mas também na constante intervenção cívica que fez no concelho, onde levantou grandes problemas que levaram a grandes reflexões”. O vereador disse que este prémio pretende levar a que outros munícipes “se possam distinguir

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/ A presidente da Câmara agradeceu à Cáritas e à Fábrica da Igreja pela pronta resposta início de imediato e prevê-se que a mesma esteja finalizada durante o mês de maio de 2018. A Câmara de Abrantes participou no processo, tendo sido responsável pela elaboração do projeto de arquitetura e especialidades, pela elaboração do procedimento de lançamento de empreitada e irá assegurar a fiscalização da obra.

Elicídio Bilé sublinhou que a reconstrução desta habitação no concelho de Abrantes, mas também noutras reconstruções que a Cáritas está a assumir em vários pontos da região Centro, flagelada pelos incêndios florestais, só é possível “graças à generosidade do Povo Português”.

Câmara Municipal atribui 190 mil euros às coletividades desportivas

/ Eurico Heitor Consciência no nosso concelho exatamente pela sua participação cívica, seja em que área for (…) A ideia é criar este prémio para homenagear esta pessoa [Eurico Heitor Consciência] e cativar outros a ganhar o mesmo”. O vereador avançou que para a elaboração do regulamento do prémio é proposta dos social-democratas a constituição de uma comissão constituída por um elemento de cada força política com representação na Assembleia Municipal e por elemento da Ordem dos Advogados. Por último, Rui Santos adiantou ao JA que o PSD vai sugerir ao longo deste mandato outros prémios em diversas áreas, não especificando nenhum para já e reforçando a aprovação deste.

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Foi aprovada a atribuição de cerca de 190 mil euros às associações desportivas do concelho de Abrantes que se candidataram à Medida 2-Desporto, no âmbito do programa de apoio às coletividades FINABRANTES. A aprovação, por unanimidade, aconteceu na reunião de Câmara do dia 31 de outubro, onde Armindo Silveira (BE), vereador da oposição, congratulou-se com o regresso da modalidade Boccia ao Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA). Maria do Céu Albuquerque, presidente da CM de Abrantes, salientou que o Município está a financiar “a atividade regular das associações desportivas. Estamos a aprovar o montante global de aproximadamente 190 mil euros, que no fim de contas consolida a nossa estratégia, não só para o estímulo à atividade competitiva no âmbito do desporto em Abrantes, mas também à prática de modalidades de lazer e fruição no estímulo da qualidade de vida dos nossos cidadãos”. A autarca disse que a atribuição

/ A assinatura dos protocolos com as associações aconteceu no dia 28 de novembro no CRIA dos 190 mil euros será destinada a mais de 34 coletividades que promovem 25 modalidades diferentes. Maria do Céu Albuquerque destacou o surgimento de novas modalidades que não têm quadros competitivos como é o caso do “ci-

cloturismo e do BTT, a pesca desportiva, o snooker, o trail e a orientação”. “Entendemos que devemos de criar condições para permitir esse reforço noutras práticas que são também importantes na nossa comunidade”, vincou.



REGIÃO / Abrantes

Programas de Apoio disponíveis para criar dinâmica e riqueza no território A TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior, tal como a as outras associações de desenvolvimento, têm um conjunto de incentivos e programas de apoio prestes a iniciar no início do próximo ano. Em entrevista ao JA, Conceição Pereira, técnica coordenadora da TAGUS, começou por referir que “os apoios surgem por via do FEADER, do FEDER e do Fundo Social Europeu”. Na linha do FEADER, que é a linha da agricultura, através do PDR 2020, são seis ações onde é possível receber candidaturas: “Os Pequenos Investimentos nas Explorações Agrícolas, investimentos até 40 mil euros na área da agricultura e a taxa de comparticipação é de 50%. Houve agora, recentemente, uma alteração que permite aos agricultores inscreverem-se hoje e candidatarem-se logo, portanto não é preciso estarem inscritos há mais de um ano”, referiu a responsável. A Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas é uma nova linha de apoio e “permite apoiar projetos já com alguma dimensão. Estamos a falar da transformação de produtos agrícolas, de produção primária, nomeadamen-

te as adegas, as salsicharias, a produção de enchidos, as compotas, etc. São investimentos que vão até 200 mil euros e a taxa de comparticipação é até 45%”, explicou Conceição Pereira, dando conta que “para este tipo de apoio, falamos de pessoas que queiram expandir a sua atividade. Alguns pequenos produtores que já existem, que transformam e que têm a sua pequena indústria, e que se podem modernizar e expandir. Apostar em novas linhas de comercialização, na rotulagem, etc, são todos bons investimentos elegíveis no âmbito desta ação”. A terceira linha de apoio, a Diversificação de Atividade de Exploração “como o nome diz, para quem tem uma exploração agrícola e quer diversificá-la. Neste ponto, é muito fácil pensarmos no turismo, na animação turística, nas atividades radicais, etc. Tem sido uma linha que no anterior quadro comunitário, no PRODER, teve efetivamente grande significância. Temos bons projetos resultantes do PRODER, temos explorações agrícolas que abriram o seu turismo rural e neste momento muito nos alegra ver no nosso território vários projetos espalhados pelos três concelhos”, fez notar a responsável.

Dentro das linhas de apoio, ainda existem mais três ações: Cadeias Curtas e Mercados Locais; Promoção de Produtos de Qualidades Locais e Renovação de Aldeias. “As Cadeias Curtas e Mercados Locais é uma boa oportunidade, porque existem muitos mercados e intensifica o comércio de proximidade que a UE e o Estado Português tanto procuram – um comércio de intermediários, um comércio que fortifique a relação produtor/ consumidor. Esta linha permite arranjar os mercados locais, sejam as juntas ou as câmaras. Permite que um conjunto de produtores se organizem e passem a adquirir as suas bancas e a comercializar, como é o caso dos cabazes Prove. A linha permite a apoiar produtores que não se precisam de candidatar individualmente, mas sim em parceria”, explicou Conceição. A Promoção de Produtos de Qualidades Locais, “é uma linha de apoio que vamos abrir pela primeira vez”, aludiu a responsável e o objetivo é “ apoiar o desenvolvimento de estratégias comerciais e de promoção, que permitam incentivar o consumo de produtos abrangidos por regimes de qualidade”. A Renovação de Aldeias “é a última ação no âmbito do PDR 2020

TAGUS celebra 24 anos

/ Conceição Pereira, técnica coordenadora da TAGUS, Maria do Céu Albuquerque, presidente da CMA e Elizete Jardim, Diretora regional da Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo

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e não abrange duas freguesias devido ao facto de estarem dentro do perímetro urbano, a União de Freguesias de Abrantes e Alferrarede e o Rossio ao Sul do Tejo, todas as outras da nossa área de abrangência são elegíveis. Quer associações, quer a própria Junta de Freguesia podem-se candidatar a esta linha de ação e ela permite arranjar, remodelar, revitalizar património, e sobretudo património integrado em rotas. O património pode ser fontanários que estejam degradados entre outros equipamentos que estejam ao usufruto da comunidade”, reforçou a técnica coordenadora. Por último, Conceição Pereira fez referência ao SI2E que surge do FEDER e do Fundo Social. “É uma linha nova de apoio que estamos a gerir e esta linha é claramente para todo o pequeno comércio, pequena indústria e para empresários em nome individual ou para sociedades que queiram exercer a sua atividade, seja como empreendedores ou para contratar

postos de trabalho”, referiu. A técnica coordenadora avançou que o SI2E impõe a obrigatoriedade ao beneficiário de “criar um posto de trabalho. Esta linha de ação está aberta até dia 29 de dezembro e permite que pequenos investimentos seja de maquinaria, seja renovação de imóveis, construção de sites ou estudos de marketing sejam realizados, são elegíveis e podem-se candidatar”. “Esta linha permite e dá oportunidade ao pequeno comércio, também da cidade de Abrantes, a um apoio a fundo perdido e a uma diversidade grande de investidores que criam dinâmica e riqueza no território”, acrescentou a responsável, lembrando que “ a taxa de comparticipação varia entre os 50% e os 60% e o valor máximo é de 100 mil euros de investimento FEDER”. A partir dos “100 aos 150 mil euros o apoio está sob alçada da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo”.

A Quinta da Eira Velha, em Aldeia do Mato, projeto de turismo rural, apoiado pela TAGUS, acolheu no dia 23 de novembro, o momento que assinalou 24º aniversário da Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior. A presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, o presidente da Câmara Municipal do Sardoal, Miguel Borges e a Diretora Regional da Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, Elizete Jardim, estiveram presentes na sessão onde se ouviram intervenções sobre o desenvolvimento local nos últimos 24 anos e para a qual foram convidados promotores de projetos apoiados pelo DLBC rural do Ribatejo Interior a apresentarem os seus projetos. Em jeito de balanço, Conceição Pereira, técnica coordenadora da TAGUS, afirmou ao JA que ao longo destes 24 anos a TAGUS tem assumido “grandes desafios” desde “as alterações que ocorrem em cada fundo comunitário que

exigem uma adaptação - um bom exemplo é que no quadro comunitário anterior trabalhávamos muito com a ação social, onde apoiámos muitos lares e neste quadro trabalhamos muito com área da agricultura primária, uma área com qual nunca tínhamos trabalhado”. Conceição Pereira lembrou que a TAGUS continua “com objetivos muito bem definidos”. E deu exemplos: “a nossa estratégia continua a focar-se muito na melhoria da qualidade de vida das nossas populações, no combate ao êxodo rural, em criar complementos financeiros para o rendimento das famílias, na promoção dos produtos locais e endógenos”, etc. Por último, a responsável salientou que a TAGUS já criou mais de “100 postos de trabalho ao longo dos vários quadros [comunitários], cerca de 14ME de investimento que resultaram de 259 pedidos de apoio”.

Joana Margarida Carvalho


REGIÃO / Abrantes

Go Europe: um passo em Abrantes, cinco mil na Europa mércio, em Lisboa, e uma semana depois a Go Europe fez a sua passagem por Abrantes. Lisboa foi o ponto de partida para esta jornada pois foi na capital portuguesa que, em 2007, se ratificou o Tratado de Lisboa, reforçando a eficiência das infraestruturas e políticas europeias e Tallinn, devido à proximidade com a Rússia. “Penso que são necessárias boas relações com a Rússia apesar de que a nível político as coisas não sejam assim tão fáceis”, afirma Witt. Foi no Luna Hotel Turismo de Abrantes que Carsten Witt confidenciou que esta caminhada ficará completa com a construção de um Centro de Estudos Europeus, na Estónia, na Fortaleza-Prisão de Patarei, que foi utilizada como campo de concentração. O objetivo é reunir 50.000 pessoas por ano para trabalhar num intercâmbio profissional e “até um simples barbeiro terá a hipótese de fazer parte deste projeto”. Até agora este projeto tem sido muito bem recebido pelos portugueses. Descontraído e infor-

mal, Witt reconhece a bondade do povo lusitano, dizendo que “os portugueses, apesar da situação económica do país, têm contribuído com ótimas experiências, incluindo gastronómicas”. Na zona de Abrantes cumpriram o objetivo de contactar com diferentes entidades, para perceberem formas de vida próprias de cada região. Curiosamente, a acompanhar Carsten Witt nesta iniciativa encontra-se Richard Reis, português de 25 anos, que entrou neste mesmo projeto através do convite de Maria-João Neves, Embaixadora deste grupo em Portugal. “Tornei-me mentor do trajeto da Go Europe em Portugal para tratar da logística e da Comunicação Social” – explica o jovem. A paixão pela aventura e por conhecer pessoas novas foi tomada por experiências semelhantes, o que motivou Richard Reis a caminhar neste movimento. “Neste momento contamos com três pessoas, mas estamos à espera de aumentar o número de elementos. Eu conduzo durante todo o percur-

/ Alunos da ESTA estiveram à conversa com o grupo no Luna Hotel so num carro elétrico, onde levo toda a bagagem que necessitamos para o resto da viagem”, destaca. A Go Europe lança o desafio a todas as pessoas que quiserem participar nesta jornada, garantindo que, “no final do percurso, o sentimento existente será mesmo o de missão cumprida”, conclui Richard Reis. A participação neste

projeto pode ser feita através de donativos, na página da associação, onde se encontra mais informação sobre os objetivos da associação: www.go-europe.eu Daniela Sousa, Guilherme Assunção, e Marta Proença, alunos de Comunicação Social da ESTA

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A Go Europe é uma Associação sem Fins Lucrativos criada por Carsten Witt, que caminhará de Lisboa até Tallinn, na Estónia. O objetivo é solidificar o conceito do que é “ser europeu”. Com os donativos recolhidos ao longo da jornada, a associação pretende transformar um edifício que foi prisão e campo de concentração num espaço de construção europeia. Abrantes foi uma das paragens nos dias 10 e 11 de novembro. Andar 20 km por dia, 100km por semana e 5000km para percorrer a Europa num ano. Este é o meio para atingir um dos principais focos da Go Europe. “O objetivo não é destruir a identidade de cada um, mas sim perceber a potencialidade de se possuir uma identidade europeia, uma identidade histórica combinada, como se colocada debaixo do mesmo guarda-chuva político, social e económico”, afirma Carsten Witt, de 76 anos, engenheiro civil e antigo professor. A 2 de novembro foi dado o primeiro passo na Praça do Co-

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REGIÃO / Mação

Mação volta a ter IMI abaixo do mínimo estabelecido A Assembleia Municipal de Mação aprovou a 15 de novembro, a taxa de 0,275% para o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) a aplicar a prédios urbanos para o ano de 2018, mantendo-se o Concelho de Mação com esta taxa abaixo do limite estabelecido (0,3%), sendo que esta minoração de 8,3% é possível com base na lei que o permite fazer (artigo n.º 112 n.º 6 do CIMI), mediante aprovação da Assembleia Municipal, em “áreas territoriais, correspondentes a freguesias ou zonas delimitadas de freguesias, que sejam objeto de operações de reabilitação urbana ou combate à desertificação”. Esta medida é já aplicada há vários anos em Mação. Também no que se refere à redução da taxa de IMI para os agregados familiares, atendendo ao número de dependentes, a Autarquia procede à redução fixa sobre prédios de sujeitos passivos com dependentes a cargo. Segundo o artigo 112.º-A do CIMI, passa a existir uma dedução fixa de 20 euros para agregados com 1 de-

pendente, 40 euros para 2 dependentes e 70 euros para 3 ou mais dependentes no agregado familiar. Saliente-se que no seu Regulamento de Incentivo à Natalidade e Apoio à Família, a Câmara Municipal de Mação contempla já também os agregados familiares com três ou mais filhos até aos 15 anos para que possam aceder a uma redução de 50 % na taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis, relativamente à primeira habitação. Instado por uma questão do deputado Cardoso Lopes (PS) acerca das taxas fixadas noutros municípios do país, Vasco Estrela respondeu que, em Mação, estão “perfeitamente à vontade para competir com qualquer município em Portugal relativamente à fiscalidade”. Vasco Estrela explicou que “vamos uma vez mais prescindir de um montante com algum significado, pelas nossas contas, são 45.366 euros, se aplicássemos a taxa de 0.3% que é a taxa mínima que a Lei determina”. No entanto, o presidente tam-

/ Os impostos municipais foram aprovados na última Assembleia Municipal bém adiantou que não sabe “se conseguiremos durante todo o mandato continuar a praticar esta

política. É essa a nossa intenção”. Ainda ao nível do IMI, foi também aprovada a devolução deste

imposto às Associações Culturais, Desportivas e Recreativas do Concelho e às Entidades Gestoras de ZIF (Zona de Intervenção Florestal), sendo que a devolução é feita em dobro para estas últimas o que, sendo simbólico, serve como “apoio” e uma forma de reconhecimento da importância das ZIF. A Assembleia Municipal de Mação deliberou também fixar em 4% a participação variável no IRS a liquidar em 2018, relativamente aos rendimentos dos Munícipes do ano de 2017. A isenção da taxa de derrama continua a ser válida apenas para pessoas coletivas com sede fiscal no Concelho de Mação. Para as empresas que não têm sede social no Concelho foi novamente aprovado o lançamento de taxa de derrama de 1,5 % sobre o lucro tributável. Assim, as empresas de Mação que têm a sua sede no Concelho, não são tributadas. Patrícia Seixas

Vasco Estrela indigna-se e agricultores recebem apoio Na reunião do Executivo realizada no dia 26 de outubro, o presidente da Câmara Municipal de Mação deu conta, “em jeito de desabafo e partilha de sentimento”, do que se estava a passar em relação à gestão dos apoios e de tudo o que tem a ver com os incêndios florestais. “Parece-me que é altura de dizer algumas coisas da forma como a gestão dos processos está a ser feita e com as ajudas que foram ou não foram dadas”, começou por explicar Vasco Estrela. O autarca afirmou mesmo que “a gota de água tem a ver com algo que foi ontem (dia 25 de outubro) tornado público e que, entretanto já foi corrigido após um telefonema que fiz à diretora regional da Agricultura. O Governo anunciou que disponibiliza 600 toneladas de alimentos para animais até sexta-feira. Disse o senhor secretário de Estado que nenhum animal irá morrer à fome. Bom, só para dizer que, em Mação, ardeu o que o ardeu e do Governo, do Estado, até à presente data, tivemos 5 toneladas. Quando já tivemos que fornecer, aqui no concelho, 200 toneladas”.

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/ Executivo camarário de Mação Vasco Estrela afirmou que “o que me dá a parecer é que esta atitude reativa está a acontecer só para determinados Municípios e em determinados contextos de extrema infelicidade, em que há a tragédia das mortes, e quanto ao resto, parece que são questões de normalidade”. E continua dizendo que “mais

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indignado fiquei quando vou ler a lista dos Municípios abrangidos por esta ação e por esta distribuição, e o Município de Mação nem sequer vinha contemplado. Isto é somente um exemplo do que eu acho que está a ser um autêntico desnorte na forma como estão a lidar com este assunto, na tentativa de resolver o problema, sem cuidar

de saber se estão a ter o mínimo de critério de equidade a outros Municípios”. No entanto, e após o contacto “com quem de direito”, a quem fez sentir “que estava a haver uma injustiça relativa na forma como este assunto estava a ser gerido”, Vasco Estrela informou que, já na passada sexta-feira, “foi possível

aos agricultores de Mação receberem alguma quantidade, ainda assinalável [cerca de 15 toneladas], de mercadoria para os animais, o que vem demonstrar o bom senso e que nestas coisas, às vezes tomam-se as decisões sem a devida ponderação”. Esta ajuda “já dará para algum tempo, o que é importante, e registo o facto de ter havido esta atitude e este gesto”, reforçou o autarca. Em relação ao que transmitiu na reunião de Câmara, o presidente considera ser “um sentimento perfeitamente legítimo de um presidente de Câmara que sentia que estava a haver aqui um tratamento preferencial em relação a alguns concelhos. Sentia, e sinto, porque acho que não é a forma correta de agir perante estas situações, percebendo, contudo, que a gravidade e dimensão do problema pode, de facto, e acredito que assim seja, influenciar as decisões, muitas vezes tomadas a quente, e sem ter a devida noção e perceção de todo o conjunto e toda a realidade do país”.



REGIÃO / Mação

Alunos de Mação plantam olival pedagógico “Eles aqui vão ter como uma relação afetiva com a oliveira” Mação assinalou o Dia Mundial da Oliveira, a 20 de novembro, com a plantação de um olival pedagógico levado a cabo pelos alunos do 6º ano do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte. A iniciativa resultou da parceria da Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior (APABI), em colaboração com a Câmara Municipal de Mação e o Agrupamento de Escolas. José António Almeida, diretor do Agrupamento, afirmou ao JA que a ação teve como objetivo levar os “alunos a conhecer o território onde estão inseridos e perceberem as problemáticas pelo que o concelho passa”. “O nosso território foi marcado este verão por um incêndio de grandes dimensões e foi uma forma que nós encontramos, em articulação com a Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior e com a Câmara Municipal, de marcar simbolicamente a reflorestação do concelho. E marcámos com a plantação de um olival, com 70 oliveiras”, explicou o diretor. Na cerimónia, cada aluno do 6º ano plantou uma oliveira e pôs o seu nome nessa oliveira. O projeto não ficou concluído por ali, agora cabe a cada aluno o acompanhamento da sua oliveira. “Quando ela começar a produzir azeitona, que deve ser dentro de dois anos, o aluno será chamado a apanhar a azeitona, depois a azeitona irá para o lagar e o aluno poderá por fim levar uma garrafinha de azeite para casa. É um projeto

que terá continuidade”, referiu o responsável. A escolha recaiu pelos alunos do 6º ano porque “ são alunos um bocadinho mais robustos que os do 5º ano e, simultaneamente ainda muito novos para continuar a acompanhar o desenvolvimento da oliveira. Se fossem alunos do ensino secundário plantavam a oliveira, iam-se embora e não conseguiam acompanhar o processo. Eles aqui vão ter como uma relação afetiva com a oliveira deles. Vão protegê-la, acompanhá-la e no futuro vão fazer como a transmissão do testemunho a outro aluno para continuar a tratar da sua oliveira e do seu processo”, fez notar o diretor. José António Almeida recordou que a oliveira é algo que marca profundamente a paisagem de Mação. “Nós temos milhares de oliveiras, aliás Mação é conhecido pelo concelho dos três “A” e um dos “A” é o A de azeite. Com os incêndios, esta paisagem foi a que ficou mais marcada pela negativa, sendo que arderam milhares de oliveiras”. Para o responsável a plantação do olival foi também um “sinal que vale a pena recuperar este produto endógeno de muita qualidade que é o nosso azeite. Rodeámo-nos de técnicos de qualidade - da associação de produtores da Beira Interior, que trouxeram plantas e adubo de qualidade e mostraram aos miúdos a forma como eles podiam fazer o trabalho”. “Foi um ato simbólico, mas a nossa vida também é feita de sim-

/ José António Almeida, diretor do Agrupamento e Vasco Estrela, presidente da CM de Mação

bolismos e parece-me que resultou em pleno, porque muitos foram aqueles que nos deram os parabéns pela iniciativa”, finalizou o diretor. Já Vasco Estrela, presidente da CM de Mação, reforçou que a iniciativa “foi um passo muito simbólico a repetir, seja essa a intenção dos produtores de azeite da Beira Interior. Foi o comemorar do dia da Oliveira. E é importante sinalizar estas datas tendo em consideração o que sofreu Mação, com a quantidade de olival que foi destruído pelo fogo”. “É sempre bom termos estas iniciativas para assinalar a importância que a oliveira tem para o concelho. É importante para que os nossos jovens percebam o que é a oliveira e a importância que a mesma tem no contexto económico e social do nosso concelho. E também para podermos sinalizar que temos de uma vez por todas de justificar a plantação de espécies para acabarmos com a monocultura do pinhal, ou do eucalipto, ou de outras espécies”, salientou o presidente. “A oliveira seguramente fará parte daquilo que nós defendemos no passado e defenderemos no futuro, que é a diversificação de espécies, onde o olival tem um papel preponderante”, aludiu Vasco Estrela. O olival pedagógico encontra-se dentro da escola num espaço que foi preparado para o efeito. Joana Margarida Carvalho

Novo investidor para o concelho Vasco Estrela, presidente do Município de Mação, apresentou no dia 22 de novembro, na reunião de Câmara, uma carta de intenção de investimento, que foi aprovada por unanimidade. À margem da reunião, o autarca maçaense explicou ao JA que se trata de um empresário da zona de Leiria, radicado em Lisboa, que tem a intenção de construir um aviário no concelho, num investimento de cerca de 2ME e que poderá garantir a criação de 3 postos de trabalho diretos e 15 sazonais. “Estamos a falar numa área necessária de cerca de 8 mil m2,

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sendo que será para uma produção intensiva de frangos, na casa das 960 mil aves por ano. É isto que os investidores têm em mente”, afirmou Vasco Estrela. Devido à dimensão do potencial investimento, o presidente referiu que a zona industrial de Ortiga reúne as condições necessárias para sediar a nova empresa, sendo que no local ainda se encontram bastantes lotes por ocupar. “Nós sugerimos uns lotes que estão disponíveis na zona industrial de Ortiga e que respondem às necessidades do empresário em causa. Numa primeira abordagem já falámos

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com o novo presidente da JF de Ortiga que deu abertura para esta hipótese”. “A zona industrial de Ortiga não tem sido muito viabilizada porque neste momento tem uns terrenos que estão ocupados por uma fábrica de postes de eletricidade, que vão existir durante vários anos. Neste momento [a fábrica] não está a laborar, mas são donos do terreno e os outros lotes remanescentes nunca foram infra estruturados porque nunca tiveram interessados”, explicou Vasco Estrela. Caso o investimento vá por diante, o autarca garantiu que a Câma-

/ Empresário quer investir 2 ME em projeto de avicultura ra “vai criar as infra estruturas necessárias para a instalação da empresa. Para além de tudo isto, todos os outros incentivos que a Câmara Municipal tem para os outros empresários colocaremos ao dispor deste empresário”, acrescentou.

“Nesta primeira fase era de facto importante que a Câmara dissesse que via com bons olhos esta iniciativa” até porque “atrás destes investimentos podem vir outros”, fez notar o autarca.


REGIÃO / Mação

Restaurante Pedagógico abriu portas em noite memorável Entramos e somos recebidos por funcionários vestidos a rigor que passam entre os convidados com bandejas recheadas de apetitosas entradas e aperitivos. Entre dois dedos de conversa e algumas provas depois, somos convidados a entrar na sala onde vai decorrer o jantar. Mais uma vez, funcionários compenetrados na sua função, mesas impecavelmente decoradas e um ambiente intimista que fazia adivinhar um agradável serão. Curiosos para saber qual o restaurante? Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, em Mação, e os «funcionários», os alunos do Curso Profissional de Restauração, Serviço de Cozinha/Pastelaria. Foi com toda esta pompa e circunstância que o Restaurante Pedagógico do Agrupamento abriu oficialmente mais um ano letivo, no dia 3 de novembro. José António Almeida, diretor do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, falou do significado desta abertura oficial e lembrou que o restaurante não passa de uma sala de aula. “É mais exigente, um bocadinho mais cuidada porque temos aqui convidados da comunidade e tentamos mostrar-lhes um bocadinho do que fazemos nesta área da cozinha e pastelaria. Recriamos aqui um restaurante de gama média alta, onde temos a oportunidade de provar algumas ementas confecionadas de forma diferente, criamos um ambiente muito interessante e, simultaneamente, formativo. Com o restaurante pedagógico, criamos um grau de exigência e de responsabilidade aos alunos e onde eles se sentem importantes. E ao olharem para o grau de satisfação das pessoas que estão sentadas à mesa, isso são prémios”, disse o diretor. O Agrupamento conta com

cerca de 700 alunos, com todos os graus de ensino, desde o pré-escolar ao ensino secundário, passando pelo ensino profissional, por cursos de educação e formação. “Só nesta área da Cozinha e Pastelaria, temos quatro turmas. Para um concelho e um agrupamento como o de Mação, é digno de registo”, afirmou José António Almeida. Mas nem só de comida se fez a noite. A animação musical também esteve presente e, numa noite intimista, nada melhor do que a poderosa voz de Francisca Correia. O fado invadiu a sala e os corações dos presentes, embalados pela voz da Francisca e da viola de Manuel Correia. Também Paulo Rito, professor, nos presenteou com uma viagem pelo cancioneiro português enquanto adivinhávamos as emoções que os pratos nos trariam. Uma das personalidades convidadas para a abertura do Restaurante Pedagógico foi Francisco Neves, delegado Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, que agradeceu o convite para “poder estar presente nesta aula ao vivo” e falou diretamente aos alunos, a quem deu os parabéns “pelo trabalho feito antes e durante para que pudéssemos estar aqui todos de alma cheia e muitíssimo agradados com aquilo que nos foi servido. Reflete o bom trabalho dos vossos mestres e a vossa boa aprendizagem”. O delegado Regional elogiou ainda as instalações criadas e disse que “esta Escola não fica atrás de nenhuma que eu conheço, mesmo na Grande Lisboa, (…) nem de nenhum restaurante”. E deixou-lhes uma mensagem: “Aproveitem esta qualidade do ensino que aqui é ministrado, que se tornem esses bons profissionais que vocês querem ser e que os di-

/ Alunos foram responsáveis pelas mesas impecavelmente decoradas e um ambiente intimista ferentes estabelecimentos onde se faz restauração esperem que vocês cheguem (…) Tenham orgulho na formação que estão a fazer”. Francisco Neves deixou ainda o alerta de que “já lá vai o tempo em que se considerava que um curso profissional, ou um curso CEF ou um vocacional, eram cursos destinados a alunos com menos competências, menos capacidades ou menos aptidões. Isso é completamente falso”. O delegado Regional deixou ainda o pedido: “Espero que, para o ano, me convidem novamente”. Vasco Estrela, presidente da Câmara Municipal de Mação, foi outra das personalidades presentes. O autarca relembrou que o

restaurante pedagógico “começa a ter, felizmente, alguma tradição nesta Escola e, consequentemente, no nosso Concelho, e isso é sinal do trabalho de excelência que aqui está a ser feito ao longo dos anos”. O presidente destacou o facto de “ter sido possível que os alunos que aqui são formados tenham tido colocação no mercado de trabalho” e garantiu que, “da parte da Câmara Municipal de Mação, continuaremos como até aqui a apoiar o Agrupamento de Escolas, neste curso em concreto, sem escamotear aquilo que são as competências de cada uma das entidades mas sabendo nós que muitas vezes ultrapassamos a linha em que deveríamos ficar”.

Um dos rostos da noite foi Bárbara Vieira, chef e formadora na escola de Mação. Falou-nos dos desafios para mais um ano letivos e também das expetativas: “Muitas!” Visivelmente satisfeita, informou-nos que o balanço da noite foi “muito positivo. Não só pelo ambiente que foi criado, não só pelas pessoas que já conhecem um bocadinho, e isso ajuda, mas porque a sala acaba por ser o espelho do que fazemos no backoffice e penso que foi agradável”. Patrícia Seixas Reportagem na íntegra no site do JA – em www.jornaldeabrantes.pt

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REGIÃO / Natal

Novo Comércio de Abrantes Era em Abrantes. Um negócio em claro crescimento A ERA está em Abrantes, desde junho passado, e os seus oito colaboradores já angariaram cerca de 300 clientes. Letícia Fernandes e Edgar Ferreira são os responsáveis pelo espaço. Os dois empresários trabalhavam na área das telecomunicações, mas depressa começaram a verificar que a área dos imóveis estava em claro crescimento. “Inicialmente, o projeto passava

por abrir uma imobiliária nossa, com a nossa marca, mas fomos falar com todos os possíveis agentes imobiliários em Portugal e quando conhecemos a ERA sentimos uma diferenciação na forma de trabalhar em relação às outras imobiliárias”, começou por referir Edgar Ferreira “A própria equipa ERA Portugal mostrou-nos que iriamos ter mais valor com eles, iriamos ter

mais serviços para dar ao cliente e iriamos aprender muito mais. Sentimos que tínhamos um parceiro para colocar o negócio a andar para frente”, acrescentou o responsável. O espaço, com sede na rua da Angola, em Abrantes, foi o local escolhido pelos dois empresários. Letícia Fernandes explicou que se tratava “de um espaço muito bom, devido à sua localização”, sendo “sempre uma passagem obrigató-

Café do Largo um cantinho de paragem

Espelho Meu é o novo salão de estética de Abrantes Espelho Meu é o novo salão de estética do centro histórico de Abrantes. Abriu no dia 5 de agosto e tem Ana Santos, natural da Marinha Grande, como profissional e responsável pelo espaço. A esteticista contou ao JA que optou pela cidade de Abrantes, primeiro porque o seu marido veio trabalhar para o campo militar de Santa Margarida e depois, porque já conhecia uns comerciantes da cidade que a aconselharam a abrir. Muitos lhe referiram que “fazia falta uma esteticista no centro histórico de Abrantes”. O salão dispõe de vários serviços, desde depilação, unhas de gel, verniz de gel, manicure, pédicure, massagens, etc. E o cliente, que provém nomeadamente do concelho, vem à procura sobretudo do trabalho especializado nas unhas e

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ria”. E desde junho passado, ambos fazem um balanço muito positivo. “Está a correr muito bem. Um dos nossos receios era como é que o mercado de Abrantes iria receber uma marca como a ERA. Porque o tipo de trabalho é diferente, as comissões também são diferentes e as pessoas podiam não perceber isto. Depois, percebemos que as coisas bem explicadas tinham tudo para correr bem,” afirmou Letícia. “Começámos a concretizar negócios muito cedo. Connosco, as pessoas têm um trabalho diferenciador e com um portfolio muitos vasto e alargado que as outras imobiliárias não entregam ao cliente”, avançou a responsável. De seguida, Letícia enumerou as principais diferenças da ERA em relação às outras imobiliárias: “A principal diferença é sobretudo o trabalho em rede. As 200 agências ERA trabalham todas em rede. Nós podemos ter clientes em todas as cidades de Portugal e trabalhamos em parceria com todas as lojas. Nenhum cliente fica sem resposta, sendo que nós temos x horas para

no trabalho de sobrancelha. “Acho que este espaço marca pela diferença na facilidade que tenho no horário. Vou almoçar entre as 14h00 e as 15h00, estou aberta à hora de almoço, caso alguém queira vir. Como também, fico depois das 19h00 se assim for necessário”, afirmou Ana. Atualmente, o Espelho Meu conta com algumas promoções: “Nas primeiras e terceiras quartas de cada mês, temos as massagens de relaxamento com desconto. E ainda o cliente que vem à segunda-feira pode contar com um desconto de 10% em qualquer trabalho, que é sorteado ao final do mês”. A esteticista avançou que “está a

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tentar inovar nos serviços”, dando como exemplo alguns trabalhos especializados que pensa fazer no próximo ano, “o microblanding – a tatuagem na sobrancelha - e quem sabe a depilação a laser”. Por último, Ana Santos fez um balanço positivo desde a abertura do espaço, admitindo que tem “tido um feedback positivo” e que não tem “tido falta de trabalho”, apesar de “haverem sempre meses melhores que outros, mas no geral tem estado a correr bem”. O Espelho Meu está aberto de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 19h00, e aos sábados das 9h00 às 19h30. Às terças e domingos o salão está encerrado ao público.

O Café do Largo, no largo João de Deus, em pleno centro histórico de Abrantes, é o novo espaço de cafetaria e pastelaria para quem quer beber um café ou provar um bolo para adoçar

responder a nível nacional. Depois, é o trabalhar em equipa, não só a nível de lojas como também dentro da própria equipa”. “Os consultores não trabalham para eles próprios, trabalham muito em função uns dos outros. Era um espírito de equipa desses que nós queríamos em Abrantes. Depois, uma das diferenças que a ERA tem das outras imobiliárias é que nós conseguimos ficar com a área de Sardoal, Abrantes e Constância. Sempre que a ERA Portugal tiver um cliente nesta zona, enviam-no para nós e isso tem acontecido imenso”, acrescentou Edgar Ferreira. Por último, Letícia Fernandes lembrou que a ERA trabalha bastante com o estrangeiro e que “cada consultor imobiliário não está afeto a uma zona específica (…) Nós, temos uma rota, uma agenda completamente estruturada para cada consultor. Ele sabe o que vai fazer e onde vai todos os dias”. A ERA está de portas abertas em Abrantes para angariar e vender de todo o tipo de imóveis e terrenos.

a boca. Deolinda Pereira veio do Montijo, viveu em Mação e foi em Abrantes que decidiu abrir o espaço de cafetaria. A empresária não vinha da área de negócio, mas sempre quis abrir um café e ter uma porta aberta ao cliente. O espaço abriu em maio deste ano e o balanço é positivo. “Podia ser um espaço com mais passagem, mas na verdade, também já tenho alguns clientes fidelizados. Portanto, faço um balanço positivo”, afirmou Deolinda ao JA. O Café do Largo está aberto durante a semana e aos sábados das 8h00 às 20h00 e aos domingos no período da manhã.


Alberto Lopes, há 23 anos a apostar no Centro Histórico

bos com varandas, explica Alberto Lopes, e “no apartamento do piso superior, tem um terraço com uma área de contemplação brutal sob os telhados de Abrantes, a parte baixa da cidade, que é uma vista fantástica”. A razão deste formato - aluguer do apartamento completamente equipado - surgiu porque “a maioria das pessoas que fazem este tipo de turismo, são famílias. E eu pensei que, para ir para um alojamento que alugue quartos, têm que alugar mais do que um. Aqui, sentem-se como se estivessem em casa”. Presente em várias plataformas da especialidade, a 4U Alojamento já tem “bastantes reservas e muita procura”. Na primeira semana de dezembro, Alberto Lopes confidenciou que Abrantes terá a “visita” de uma família francesa. No futuro – “agora vamos afinar as coisas e pôr isto a funcionar como deve ser” – a intenção é construir parcerias fora da cidade, “com pessoas que têm casas nas aldeias, ou junto à albufeira do Castelo de Bode, que não queiram alugar as casas a tempo inteiro” e estender o conceito. “Queremos ganhar volume mas sem custos fixos. Não precisar de comprar, não precisar de mobilar mas gerir o espaço que está à nossa disposição”, afirma o empresário. Este é um conceito inovador na cidade e “tem muito por onde crescer”.

“Foi a pensar no futuro dos filhos pois a minha filha estudou Gestão de Eventos e o meu filho estuda Turismo. Mas também tem a ver com a experiência que adquiri ao longo dos anos e por ter a perceção, porque lido com dados concretos, de que o turismo no interior tem crescido muito nos últimos anos, mais concretamente aqui em Abrantes. Cada vez há mais pessoas a procurar alternativas aos grandes centros e a procurar um Portugal mais genuíno”. Foi assim que Alberto Lopes justificou o investimento na 4U Alojamento, na Rua do Montepio Abrantino, que iniciou atividade no início de novembro. Surgiu a oportunidade de adquirir dois apartamentos T2, am-

Koker traz “estilo diferente” ao centro da cidade A Koker, loja de vestuário, acessórios e calçado, abriu no dia 28 de julho na rua Dr. Bernardino Machado, em pleno centro histórico da cidade Abrantes. Ana Silva é a proprietária da loja Koker. É natural de Lisboa e zootécnica mas já há alguns anos que trabalha na área das vendas.

Durante esse tempo “aprendi muita coisa e descobri que tenho apetência para outro género de atividade que não só na minha área”. A experiência passou por uma grande superfície e Ana Silva reconhece que “há uma diferença muito grande entre trabalhar para um grande grupo económico e termos o nosso próprio negócio ao nível do comércio tradicional. Escolheu Abrantes por considerar que era um projeto diferenciador. “É um estilo diferente e uma forma diferente e penso que existe mercado”. “O estilo da roupa em si, o facto de haver apenas três peças por modelo (…) e ser muito à base da roupa fluída, trabalha-se muito com o tamanho único”, é uma das grandes apostas da marca. A Koker é um franchising espanhol que ajuda “na estética da loja, no imobiliário e onde temos que seguir regras de merchandising. É a eles que encomendamos

“Era um sonho que eu tinha com o meu pai” “O Cantinho da Pesca e Artigos Personalizados”, abriu em finais de julho na rua Dr. Martins de Carvalho, em Abrantes. Sérgio Ferreira, natural da freguesia do Pego, viveu 46 anos na Chamusca mas regressou ao concelho de Abrantes para trabalhar na segurança privada e, “há coisa de três meses, abri aqui este negócio”. “Isto era um sonho que eu tinha com o meu pai. Como vim para Abrantes e acabei por ficar por cá, foi aqui que me resolvi instalar”, diz Sérgio Ferreira que explica que apostou na área “por duas razões: primeiro porque não havia aqui nenhuma loja de pesca e não é só pesca, também temos artigos personalizados; depois, porque a segurança privada implica muitas

noites e muitas complicações e quis afastar-me um bocadinho dessa parte. Como é o concretizar de um sonho meu e do meu pai… acabei por abrir o negócio”. N’ “O Cantinho da Pesca e Artigos Personalizados” pode-se encontrar “tudo o que é artigo de pesca, tudo mesmo, e nos artigos personalizados, temos tudo o que possa ser personalizado, como taças, troféus e artigos para todas as áreas, não só as desportivas. Tudo o que é a transformação de um produto, como um copo, uma garrafa ou uma caixa… seja em madeira, pedra…” Relativamente ao negócio em si, Sérgio Ferreira “ainda está a tentar perceber a cidade”. Escolheu a localização da loja por estar perto dos CTT e do posto da EDP. “Como a EDP saiu agora para outro lado, notei um bocadinho a falta de movimento”, confessa. Quanto a incentivos aquando da abertura da loja, o proprietário explica que os conseguiu através da Associação Comercial e Empresarial e que enviou para a Câmara Municipal o projeto, que viria a ser aceite, no apoio em termos de renda. Para este Natal, Sérgio Ferreira vai apostar nos artigos personalizados “porque a pesa vai parar nestes meses de inverno”.

a mercadoria”. “Tem corrido bem. Abrimos há quatro meses”, afirma Ana Silva que reconhece que “como sabemos, há muita gente que deixou de passar pelo centro da cidade e todos os dias ainda oiço os comentários de que isto aqui era uma antiga sapataria”. A divulgação da loja passa muito pelas redes sociais e “há muitas pessoas que estão a começar a vir por indicação dos amigos”, que reconhecem o estilo da roupa. Expectante pela época natalícia, “que é sempre uma altura muito forte”, Ana Silva explica que já depois de ter a loja aberta, concorreu aos incentivos disponibilizados pelo Município. “Concorri ao Invest +, para o apoio às rendas e ajuda bastante”, refere. A Koker está aberta de segunda a sábado das 10H às 13H e das 14H30 às 19H.

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REGIÃO / Constância

Executivo defende proposta “prudente e responsável” e mantém política fiscal A Assembleia Municipal de Constância reuniu extraordinariamente a 17 de novembro, com a análise, discussão e eventual aprovação da Proposta de Política Fiscal para 2018 como um dos pontos da Ordem de Trabalhos. Sérgio Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Constância, explicou à Assembleia que “a decisão do Executivo Municipal foi a de manter as taxas que estavam anteriormente em vigor, quer do IMI, quer da Derrama, quer da participação variável no IRS, quer a Taxa Municipal de Direitos de Passagem”. E explicou porquê. “Porque devido às emergências e urgências que temos, por um lado, de reparação de infraestruturas no concelho e também ao facto de ainda desconhecermos qual será o impacto do descongelamento das carreiras da Função Pública no próximo ano no Orçamento Municipal, entendemos que é prudente e uma atitude de responsabilidade manter as taxas atualmente em vigor”. No entanto, o presidente da Autarquia também deixou no ar que “no próximo ano, se tivermos margem para efetivamente baixar

/ Primeira reunião descentralizada do executivo em Malpique impostos…” Sérgio Oliveira adiantou que “qualquer político gosta de baixar impostos, e seria mais fácil virmos aqui a esta Assembleia dizer que iríamos descer a taxa do IMI, caindo na irresponsabilidade de depois a situação financeira do Município se agravar no próximo ano”. O autarca recordou que “não houve por parte da atual maioria qualquer tipo de promessa de baixa de impostos e retirar qualquer

conclusão do slogan da nossa candidatura de que estava implícito uma baixa de impostos, é uma interpretação abusiva e que eu não aceito”. “Mais uma vez vinco que é uma proposta assente na responsabilidade, na prudência, que não entra em populismos nem em medidas de facilitismo”, afirmou Sérgio Oliveira. Foram então aprovadas por unanimidade a proposta de taxa

Município apela à construção de árvores de Natal recicladas

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têm de decorar uma árvore de Natal com material reciclado. As árvores têm de ser construídas com recurso a materiais reutilizáveis e têm de ter por base um modelo de árvore de Natal cedida pela autarquia que pode ser solicitada nas instalações do Posto de Turismo. Os trabalhos realizados serão posteriormente expostos na praça Alexandre Herculano, de 16 de dezembro a 7 de janeiro de 2018, para que possam ser apreciados por todos os que vivem no nosso concelho, bem como, por aqueles que visitam a vila durante a época natalícia. “Acreditamos que vamos ter uma adesão simpática e que vamos produzir um número elevado de árvores e com isso, atrair as famílias ao centro da vila durante o fim-de-semana, de modo a que possam apreciar o trabalho de todos”, avançou ainda Ana Filipa Montalvo.

jornal de abrantes / dezembro 2017

Patrícia Seixas

FOTO LEGENDA /

JN

Na reunião de Câmara de Constância, no dia 23 de novembro, foi aprovado por unanimidade a realização de um concurso e mostra de árvores de Natal recicladas. Ana Filipa Montalvo (PS), vereadora na CM, apresentou a proposta ao executivo camarário e explicou ao JA que o objetivo é “dinamizar e fazer reviver o espírito natalício na zona histórica, trazer pessoas para o centro histórico que infelizmente está um quanto abandonado e apelar ao espírito de união, uma vez que pretendemos que estas árvores sejam feitas por pessoas que pertençam a instituições (….) como também, a grupos de pessoas organizados que se unam e possam decorar a sua própria árvore”. “Além disso, queremos ainda apelar ao uso adequado dos recursos naturais e dentro da época sensibilizar ambientalmente todas as pessoas”, referiu a vereadora. Deste modo, os participantes

de 0,37% de IMI a aplicar em 2018, a proposta de aplicação de redução de taxa de IMI em função do número de dependentes que integram o agregado familiar, a Derrama em 1,5%, a proposta da taxa de participação variável do IRS de 5% a aplicar nos rendimentos de 2018, a arrecadar em 2019 e a proposta da Taxa Municipal de Direitos de Passagem em 0,25%, a aplicar em 2018. Depois de votadas as propostas, a bancada da CDU, pelo deputado

Rui Ferreira, deixou uma Declaração de Voto onde exprimiu “as dificuldades em gerar receitas essencialmente em pequenos concelhos, como é o nosso caso, sempre mereceram da parte da CDU uma atenção redobrada de forma a ser possível uma gestão equilibrada e de forma a dar resposta a problemas prementes das populações. Ao longo dos anos, sempre os eleitos da CDU defenderam em todos os órgãos locais e nacionais, o cumprimento integral da Lei das Finanças Locais que, lamentavelmente, nunca foi cumprido. Conscientes da necessidade de meios financeiros necessários a uma gestão equilibrada da Autarquia e da coerência mantida ao longo dos anos na gestão financeira do Município, não podem os eleitos da CDU deixar de votar favoravelmente a proposta de fixação dos valores do IMI, Derrama, IRS e TMDP, fazendo votos para que as verbas recolhidas sejam o melhor administradas possível em benefício de todos os munícipes”.

O Presidente da República esteve no dia 15 de novembro nas instalações da Brigada Mecanizada (BrigMec) do Exército, no Campo Militar de Santa Margarida, em Constância Acompanhado pelo secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, e pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), general Pina Monteiro, o Presidente da República ouviu um ‘briefing’ fechado à comunicação social e assistiu a um exercício de fogo real no campo de tiro.


REGIÃO / Constância

“Quando eles vestem a camisa, assumem o papel na perfeição”

/ São cerca de 35 alunos que compõem os cursos na área da restauração prática não existe, se não estiver bem presente a teórica, mas eles de facto têm passado uma boa imagem do Agrupamento e do nosso Município”, começou por afirmar ao JA Olga Antunes, diretora do Agrupamento de Escolas. Os produtos endógenos estiveram em destaque na noite da abertura do restaurante e foi o fado que se fez ouvir pela voz de Ana Dória, de Torres Novas, acompanhada na guitarra portuguesa por Diogo Fer-

reira e na viola por Rui Tanoeiro. “O fado veio ao encontro da época que nos encontramos, tornando o ambiente mais quente com toda a refeição que servimos”, referiu Cristina Alves, uma das chef do curso. Durante a noite os enchidos - a alheira com sementes de sésamo, as várias tapas com queijo fresco e curado, acompanhados com nozes e avelã, fizeram as delícias de quem estava presente. Os participantes

degustaram ainda o caldo verde, o lombo recheado com abacaxi e linguiça, guarnecido com cogumelos, batata assada e migas. Para a adoçar o paladar foi servido arroz doce, coscorões, castanhas de café, sonhos, etc. A sangria de espumante e de frutos vermelhos e um cocktail de castanha e moscatel também despertaram a curiosidade de quem marcou presença no evento. “O restaurante faz com que eles [os alunos] possam praticar com

pessoas de fora, ou seja acaba por não haver a ligação de confiança. Ao não estarem tão confortáveis, acabam por estar com mais atenção e nós estamos cá para ajudar e ensinar no momento real”, disse Sérgio Fernandes, outro chef do curso, dando conta que os alunos “são miúdos que se levam bem e que têm vontade de trabalhar”. “Isto é uma formação em contexto de trabalho, o que eles vão encontrar nos hotéis e nos restaurantes e estes dias acabam por serem importantes, porque nestes eventos eles obrigatoriamente têm de gerir de uma maneira diferente”, acrescentou Cristina. Para além dos jantares abertos à comunidade, o restaurante pedagógico também funciona ao almoço, às quartas e sextas-feiras, onde basta as pessoas se inscreverem e escolherem a ementa disponível. Joana Margarida Carvalho Reportagem completa em www. jornaldeabrantes.pt

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Agrupamento de Escolas de Constância, ministra dois cursos dedicados à Restauração. São cerca de 35 alunos, da região, que compõem as duas turmas dos cursos de Restaurante/Bar e de Cozinha /Pastelaria. São eles que têm feito as delícias de quem procura a boa comida confecionada no seio do ambiente escolar. No dia 29 de novembro, a noite foi marcada pela abertura do restaurante pedagógico, que depois de alguns espaços exteriores, hoje tem sede num espaço contiguo ao refeitório da escola. No evento marcaram presença cerca de 15 pessoas, incluindo alguns autarcas locais, e mais uma vez os cerca de 35 alunos vestiram a camisa branca para servir os participantes e o avental para confecionar os vários pratos. “Quando eles vestem a camisa, assumem o papel na perfeição. Normalmente, estes alunos são sempre muito melhores enquanto profissionais, do que depois nas disciplinas mais teóricas. E muitas vezes é preciso lembrar que a

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REGIÃO / Vila de Rei

Município aprova orçamento centrado na área económica e social As Grandes Opções do Plano, que integram o Plano Plurianual de Investimentos e as atividades mais relevantes do Município, foram aprovadas por maioria, com abstenção do vereador da oposição eleito pelo PS, na reunião de Câmara de Vila de Rei, realizada a 17 de novembro. Luís dos Santos, vereador da oposição, justificou a sua abstenção considerando que o PS tem “outras opções em relação às grandes opções do Plano” e que apostaria em outras áreas. Salientando que há divergências políticas nas áreas “da ação social, na área florestal, etc.” Por sua vez, Ricardo Aires, presidente da Câmara de Vila de Rei, começou por explicar que orçamento para 2018, que se cifra em cerca de 7ME e 190 mil euros, prioriza a área económica e social. Para a área social, que abrange a educação, a segurança e ação social, a habitação e os serviços culturais, recreativos e religio-

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sos, está previsto cerca de 4ME. Já a área económica, que reúne as áreas da agricultura, pecuária, silvicultura, caça e pesca, a indústria, os transportes e as comunicações e, por fim, o comércio e o turismo, representam um investimento municipal de cerca de 1ME e 800 mil euros. “A maior obra que iremos fazer é na zona industrial do Souto, são cerca de 700 mil euros”. Trata-se da “continuação de um projeto, que já passou por uma primeira e segunda fases, estando agora na terceira e que é praticamente a conclusão da zona industrial” que prevê “alguns arruamentos e algumas infraestruturas que estão em falta, em termos de água e esgotos e também a ampliação da ETAR do Souto”, explicou Ricardo Aires. Há ainda outra intervenção que a Câmara vai levar por diante brevemente, também com fundos comunitários, que será a eficiência energética para as piscinas do

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concelho. No que respeita à área da Educação, haverão novos apoios previstos neste orçamento, nomeadamente na oferta de manuais escolares que será mais abrangente. “Antigamente dávamos os livros no secundário, agora iremos começar a dar no 2º e 3º ciclo, sendo que no 1º ciclo o Governo já assume e, caso não assuma, nós assumimos”. Quanto à alimentação, o Município vai oferecer as refeições “no pré-escolar e no jardim-de-infância para todos os alunos. Um dia poderemos chegar aos outros ciclos, mas ainda teremos de fazer algumas análises orçamentais”, avançou o presidente. Ricardo Aires lembrou ainda que há uma clara aposta na área da ação social e que no próximo ano essa aposta será reforçada.

Município mantém carga fiscal reduzida para 2018

A Assembleia Municipal de

Vila de Rei de dia 20 de novembro tinha agendados na Ordem do Dia, a aprovação dos valores de IRS, IMI, Derrama e Taxa Municipal de Direitos de Passagem a serem aplicados durante o ano de 2018. Todos foram aprovados por unanimidade. À semelhança dos anos anteriores, o Município de Vila de Rei vai manter os baixos valores praticados, em medidas “que contribuem para uma melhor gestão do orçamento familiar, servindo igualmente como atrativo para a fixação de pessoas e de empresas no Concelho”. Nesse sentido, a participação variável de IRS voltou a ficar estabelecida nos 2,5%, significando um desconto de igual valor na coleta dos contribuintes com domicílio em Vila de Rei. Em relação ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) foi novamente estabelecido o valor mínimo previsto por lei para os prédios urbanos (0,3%), comple-

mentada com reduções consoante o número de dependentes da família (20€ para famílias com um dependente a cargo, 40€ para dois dependentes e 70€ para três ou mais dependentes). “Na procura de estimular a criação e a evolução de micro e pequenas empresas”, a Assembleia Municipal voltou a aprovar a isenção da taxa de Derrama para as empresas com um volume de negócio inferior a 150.000€. Para as empresas com volume de negócio superior a 150.000€, a taxa de IRC é de 1,5%. O Município de Vila de Rei deliberou ainda a isenção total da Taxa Municipal de Direitos de Passagem, alusiva ao serviço de comunicações eletrónicas. Joana Margarida Carvalho e Patrícia Seixas


REGIÃO / Vila de Rei Município quer criar marca própria de azeite

Câmara apoia obras na Capela da Nossa Senhora da Guia O executivo camarário vilarregenses aprovou no dia 21 de novembro, na reunião de Câmara, a atribuição de 12 mil euros para a Fábrica da Igreja, que assumiu obras na capela da Nossa Senhora da Guia, em Vila de Rei. Na reunião de Câmara, o vereador socialista Luís dos Santos, considerou que o apoio “não faria muito sentido”, sendo que a Fábrica da Igreja “tem muita capacida-

de financeira”. Contudo, e após alguma discussão, a proposta foi votada por unanimidade. À margem da reunião e em declarações ao JA, Ricardo Aires, presidente da Câmara, começou por afirmar que a capela da Nossa Senhora da Guia “é muito importante no concelho de Vila de Rei, sobretudo na sede de concelho”. Segundo o autarca, as obras eram bastante necessárias, pois

“o espaço tinha várias carências e já chovia lá dentro”. Ricardo Aires lembrou o investimento gradual que a Câmara tem feito no Parque de Feiras, local onde se encontra a capela e onde se realizam vários eventos concelhios, e que ao não apoiar a obra, o Município estaria a “contradizer-se” na sua aposta gradual. “É de louvar a Fábrica da Igre-

ja ter feito aquela obra”, salientou Ricardo Aires, tendo referido que era “bom que outras instituições fizessem mais obras”. “Não é só a igreja que fica ganhar, é o concelho (…) É uma capela que todos os vilarregenses gostam e é uma mais-valia para o turismo”, finalizou o presidente.

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O Município de Vila de Rei vai avançar com uma campanha de compra de azeite aos produtores que utilizam o Lagar Municipal para transformar este seu produto. Esta é uma medida inicial que prevê, a curto prazo, a criação de uma marca de azeite criada e produzida no Concelho. A compra do azeite será efetuada pelo valor de 4,60€, após análise efetuada pelos técnicos do lagar, informa o Município em nota de imprensa. Esta medida do Município vem permitir que os produtores do concelho possam comercializar os seus excedentes diretamente com a Autarquia, servindo igualmente de incentivo para que possam aumentar as suas plantações e, consequentemente, a sua produção e os seus lucros, lê-se. Ricardo Aires, presidente do Município, adianta que “esta medida surge no seguimento da aposta que a Autarquia tem vindo a realizar na área da Agricultura, encarando-a como uma importante forma de dinamizar a economia local e gerar riqueza no nosso território. O Concelho vilarregense possui características ideais para a produção da oliveira sendo que esta medida, ao proporcionar que os nossos agricultores possam facilmente escoar a sua produção, pode servir de incentivo para que estes possam aumentar o número de oliveiras e a produção de azeite. A exploração dos terrenos agrícolas terá ainda uma elevada importância a nível de limpeza de terrenos e à consequente mais-valia de prevenção de fogos florestais”.

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REGIÃO / Vila Nova da Barquinha

/ Mona Martins, Judith Bauer e Fernando Freire

Indústrias Criativas nascem em Vila Nova da Barquinha Os ateliês artísticos de Judith Bauer e Mona Martins foram inaugurados no dia 26 de novembro para dar nova vida à Galeria de Santo António, junto à Igreja Matriz de Vila Nova da Barquinha. O espaço das Indústrias Criativas de Vila Nova da Barquinha foi oficialmente inaugurado na presença das anfitriãs e do Presidente da Câmara Municipal, Fernando Freire, entre outros convidados. O edifício, propriedade do Município, foi concessionado para promoção de oficinas formativas, de acordo com a estratégia da Câmara Municipal de criar uma dinâmica em torno das artes na zona baixa da vila e de atração aos visitantes, que já afluem ao concelho devido ao Castelo de Almourol.

Em declarações ao JA, Fernando Freire explicou que se tratam de dois espaços - um “dedicado à música, com a Judith Bauer que trabalha com os violinos, repara-os como também os aluga. Um outro espaço muito mais dedicado ao figurino, às mascotes, com a Simone Martins, com o nome artístico Mona, que tem vários projetos no âmbito da comunicação social, no âmbito do canal Panda”. A artista “constrói os seus figurinos e vai fazendo oficinas formativas para com as populações”, acrescentou o presidente. O presidente avançou que o espaço das Indústrias Criativas “ficará dedicado à parte expositiva”, mas serão espaços de formação onde a comunidade local poderá

aprender com as duas artistas. “É importante que as pessoas possam aprender a fazer e a construir aqui. É muito importante criar a curiosidade e o espírito crítico. Isso é fundamental nos dias de hoje”, reforçou o responsável. Fernando Freire lembrou que o espaço era uma “antiga escola primária, que foi reconvertida em galeria de arte e agora em galeria de artistas”. Quando foi remodela a galeria contou com um investimento autárquico de cerca de 80 mil euros e hoje significa um primeiro passo para sediar artistas no concelho. O presidente avançou ainda que o Município já foi contactado por outros artistas que pretendem construir na Barquinha “uma coo-

perativa das artes e que se podem vir a sediar noutros espaços municipais”. Na cerimónia de inauguração, Judith Bauer afirmou estar “muito feliz” e referiu que o seu ateliê será destinado “aos arranjos e reparações de violinos”. A artista, que se estabeleceu no concelho de Vila Nova da Barquinha em 2014, avançou que no seu ateliê as “pessoas também poderão experimentar os violinos e ver como funciona o instrumento”. “É ótimo o que aconteceu hoje. Concretiza-se um objetivo e estou muito feliz”, reforçou. Já Mona Martins disse que o novo espaço “significa muito para a evolução e andamento” do seu trabalho.

No novo espaço, Mona pretende dar formação, pois afirmou que é muito difícil encontrar mão-de-obra qualificada. “ Pessoas que conseguiam lidar com a costura, com a espuma, com o corte, a colagem e todo o processo que envolve a construção da mascote, que é muito complexa. Mas é complexa a partir do momento em que não se conhecem as técnicas. A partir do momento em que se conhecem as técnicas fica-se munido e pode-se exercer tranquilamente. Este espaço surge justamente para isto, para darmos a possibilidade aos interessados, à comunidade e às pessoas de longe, que tenham interesse em aprender”, explicou. Joana Margarida Carvalho

Fernando Freire, presidente da Câmara Municipal de VN da Barquinha, anunciou que as obras no Jardim de Infância da vila já arrancaram. As obras de requalificação, no valor de cerca de 500 mil euros, comparticipados em 85% no âmbito dos Investimentos Territoriais Integrados (ITI), estão a cargo da empresa EcoEdifica, Ambiente e Construções SA. Fernando Freire disse ao JA, que se trata “praticamente de uma construção nova, ou seja, o objetivo é aproveitar os espaços existentes, mas vai ser feita uma grande remodelação, com capacidade para

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três salas”. Os 60 alunos do ensino pré-escolar, que ingressarão no espaço remodelado, estão agora a ter aulas na Escola Ciência Viva em VN da Barquinha. Segundo o autarca, as obras deverão ficar concluídas no mês de março de 2018, sendo que “no próximo ano letivo a nova escola estará a funcionar”, referiu. A intervenção consiste numa grande remodelação do edifício já existente, cujo plano de trabalhos da obra foi aprovado por unanimidade na reunião do executivo municipal desta quarta-feira. O novo Jardim de Infância terá

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capacidade para 75 crianças, distribuídas por 3 salas de turma e 1 de atividades. O edifício irá dispor de sala polivalente, refeitório, cozinha, espaços de apoio, balneários/vestiários e gabinetes para o pessoal e Educadores. No exterior, a área de recreio será ampla e ficará dotada de diversos equipamentos lúdicos e desportivos para os mais pequenos, numa envolvente ajardinada e arborizada previamente existente. A empreitada contempla ainda a criação de 5 novos lugares de estacionamento para ligeiros e 1 para veículos pesados de passageiros na Rua dos Bombeiros. JMC

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CULTURA / Concertos de Natal em Vila de Rei A quadra natalícia em Vila de Rei vai ser assinalada, entre outras atividades, com a realização de dois Concertos de Natal. A Igreja de São João do Peso recebe o concerto do Grupo Coral de Proença-a-Nova, no dia 17 de dezembro, após a eucaristia, que tem início marcado para as 10:45. No dia 23 de dezembro, é a vez da Igreja Matriz de Vila de Rei acolher a atuação do Coro Misto do Orfeão de Abrantes. O Concerto de Natal vai igualmente desenrolar-se depois da missa, que começa às 18h00. Os Concertos de Natal, promovidos pelo Município de Vila de Rei, procuram apelar às tradições natalícias e à união nesta época festiva, possibilitando ao público presente escutar diversos temas clássicos da quadra Natalícia.

Danças Ocultas & Orquestra Filarmonia das Beiras no Cineteatro São Pedro O quarteto Danças Ocultas e a Orquestra Filarmonia das Beiras juntam-se em concerto e apresentam o disco “Amplitude”, no Cineteatro São Pedro, em Abrantes, dia 8 de dezembro, às 21h30. Este espetáculo, de entrada livre, insere-se no ciclo de concertos “Bravo Abrantes”, iniciado em 2016, no âmbito das comemorações do centenário da cidade. Oriundos de Águeda, os Danças Ocultas têm, ao longo dos anos, partilhado a sua música com outros grupos e intérpretes, nomeadamente Dead Combo, Carminho e Rodrigo Leão. O quarteto de concertinas gravou o seu pri-

meiro disco homónimo em 1996, seguindo-se “Ar” (1998), “Travessa da Espera” (2002), “Pulsar” (2004), “Tarab” (2009), “Alento” (2011), “Arco” (2014) e “Amplitude” (2016). Atualmente, o grupo encontra-se a gravar um novo trabalho discográfico. Dirigida artisticamente pelo Maestro António Vassalo Lourenço, a Orquestra Filarmonia das Beiras é composta por 23 músicos de cordas de diversas nacionalidades. Foi criada no âmbito de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, é tutelada pela Associação Musical das Beiras.

Mação celebra o Natal com várias iniciativas A Câmara Municipal de Mação está a organizar várias iniciativas para a época natalícia, que se aproxima, procurando “reforçar o associativismo e a própria cidadania, bem como a promoção do comércio tradicional envolvendo toda a comunidade num mesmo projeto natalício”, lê-se na nota à imprensa. À semelhança dos anos anteriores a Câmara vai promover no-

vamente o Concurso de Presépios em Espaço Público e o Concurso de Montras de Natal. Entre as iniciativas destaque ainda para a iluminação de Natal, a expo venda nos dias 16 e 17 de dezembro, e “o Natal está à porta”, onde a Autarquia volta a disponibilizar pinheiros a comerciantes e a particulares que resultaram da limpeza da floresta.

Biblioteca Municipal de Sardoal promove Concurso de Natal 2017 No âmbito da quadra natalícia e com os “objetivos de promover hábitos de leitura e estimular o gosto pela criação artística e literária”, o Município de Sardoal, através da Biblioteca Municipal, promove o Concurso de Natal 2017. A participação no concurso é gratuita, aberta a todos os interessados, a partir dos 3 anos na modalidade de ilustração e desde os seis anos na modalidade literária, e a entrega dos trabalhos pode ser efetuada até ao dia 11 de dezembro. A atribuição de prémios encontra-se dividida em quatro escalões: Infantil (3 aos 10 anos); Juvenil (11 aos 14 anos); Júnior (15 aos 17 anos) e Adulto (maiores de 18 anos). As obras vencedoras, divulgadas no dia 22 de dezembro, serão expostas em local de destaque na Biblioteca Municipal, publicadas no portal do Município de Sardoal e no Facebook da Biblioteca. A entrega dos prémios do Concurso de Natal será feita em cerimónia pública, no dia 06 de janeiro de 2018. O Regulamento do “Concurso de Natal”, assim como mais informações sobre a iniciativa, encontram-se disponíveis em www.cm-sardoal.pt.

AGENDA / Abrantes Até 29 de dezembro – Mostra documental “A Administração do Concelho” – Arquivo Municipal Eduardo Campos, de segunda a sexta-feira Até 30 de dezembro – Exposição “Romeu Correia: 100 ano do nascimento” – Biblioteca Municipal António Botto Até 7 de janeiro de 2018 - Exposição “IX Antevisão do MIAA – Romanização do Médio Tejo” – Museu D. Lopo de Almeida, Castelo, de terça a domingo, das 9:30 às 12:30 e das 14:00 às 18:00 Até 30 de janeiro de 2018 – Exposição “Morcegos Lusos” – Parque Tejo 2 a 18 de dezembro – Correio Natal – “Marco do Correio” para cartas destinadas ao Pai Natal – Largo Dr. Ramiro Guedes 7 de dezembro – “Ler os nossos com…” Maria José Pires Moreira – Apresentação do livro “A verdadeira experiência espiritual” – Biblioteca Municipal António Botto, às 18:00~ 8 de dezembro a 17 de fevereiro de 2018 – Exposição “A força das coisas” de Ana Pérez-Quiroga - Quartel da Arte Contemporânea – Coleção Figueiredo Ribeiro 8 de dezembro – Concerto “Bravo Abrantes” com Danças Ocultas & Orquestra Filarmonia das Beiras – Cineteatro São Pedro, 21:30 (entrada livre) 9 de dezembro – “Sabores do Mercado” – Mostra de azeites da SAOV - Sociedade Agrícola Ouro Vegetal – Mercado Municipal, 10:30 9 de dezembro – “Ao sábado com a bebeteca: Ler antes de ser” – Biblioteca António Botto, 10:00 e 11:00 9, 10, 16 e 17 de dezembro – Animação de rua com Fanfarra de Natal, Pai Natal e Duendes – Centro histórico 10 de dezembro – Art´Andante com Coro do Orfeão de Abrantes – Igreja do Sr. dos Aflitos, Carvalhal, 16:00 13 de dezembro – Conferência “António Bandos: Democracia, memória e desafios” pelo Clube de Filosofia de Abrantes – Biblioteca Municipal António Botto, 21:30 14 de dezembro – “Conversa com…” Dr.ª Leonor Lopes (diretora do Arquivo Distrital de Santarém), no âmbito da mostra documental patente no Arquivo Eduardo Campos – Arquivo Eduardo Campos, 21:00 15 de dezembro – “Livros que sonham: estórias para dormir, sonhar e acordar”, dormir na Biblioteca – Biblioteca Municipal António Botto, 21:00 16 de dezembro – “Sabores c/ Conto e Medida” – Workshop de bolachas de Natal com Marta Fernandes, da Verde Pastel – Mercado Municipal, 10:30 16 de dezembro – Espetáculo Infantil “A Bela Adormecida” - Cineteatro São Pedro, 10:30 (1€) 16 de dezembro – “Aprender com os nossos” – Workshop “Sabores de Natal – Saborear sem culpas” com Mariana Torres – Espaço Jovem, 15:00 31 de dezembro – Passagem de Ano com Berg e Dj Fernando Alvim – Praça Barão da Batalha 6 de janeiro de 2018 – Concerto de Ano Novo com Vienense – Cineteatro São Pedro, 21:30

Constância 7 de dezembro – “Gostar de Constância” com Associação Filarmónica Montalvense

24 de Janeiro, Associação Casa-Memória de Camões e Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Malpique – Auditório do Centro Ciência Viva, 20:30 9 de dezembro a 7 de janeiro de 2018 – Exposição de Peças Natalícias de artesãos e artistas do concelho – Posto de Turismo 16 de dezembro a 7 de janeiro de 2018 – Exposição de Árvores de Natal Recicladas – Praça Alexandre Herculano 29 de dezembro – Aula Pública de Carrilhão com Ana Elias – Junto ao Anfiteatro dos Rios, 15:00

Mação Até 31 de dezembro – Expo-Venda de Natal – Galeria do Centro Cultural Elvino Pereira Até 8 de janeiro de 2018 - Exposição sobre Francisco Pedro Curado – Galeria do Centro Cultural Elvino Pereira 8 de dezembro – Homenagem a Francisco Pedro Curado com palestra e inauguração de exposição, 16:00 9 de dezembro a 7 de janeiro – Exposição do Concurso de Presépios e Montras 10 de dezembro – Os quintais nas praças do Pinhal com venda de produtos hortofrutícolas e artesanato – Largo dos Combatentes, 9:00 23 de dezembro – Animação de rua – Ruas do centro histórico da vila

Sardoal Até 16 de março de 2018 – Exposição e Roteiro das “Árvores Emblemáticas do Concelho de Sardoal” - Espaço Cá da Terra 9 de dezembro – Workshop de Velas Artesanais, por SENS – Saúde Bem-Estar e Natura - Espaço Cá da Terra, 14:30 9 de dezembro – Cinema “Só para bravos” – Centro Cultural Gil Vicente, 16:00 e 21:30 23 de dezembro – Cinema “Coco” – Centro Cultural Gil Vicente, 16:00 e 21:30 Vila de Rei 31 de dezembro – Exposição “História do Vilarregense F. C.” com fotografias, troféus, equipamentos e outros objetos – Museu Municipal 4 de dezembro a 6 de janeiro de 2018 – Exposição e venda de trabalhos dos utentes da Fundação Garcia – Biblioteca Municipal José Cardoso Pires 4 de dezembro a 7 de janeiro de 2018 - Exposição do XI Concurso de Presépios Tradicionais – Biblioteca Municipal José Cardoso Pires 9 de dezembro – XIII Quinzena do Teatro com “Surprise, Surprise!” pelo Teatro Amador de S. Jacinto – Casa do Povo de S. João do Peso, 21:00 17 de dezembro – Concerto de Natal com Grupo Coral de Proença-a-Nova – Igreja de São João do Peso, 11:30 23 de dezembro – Concerto de Natal com Grupo Orfeão de Abrantes – Igreja Matriz, 18:45

Vila Nova da Barquinha Até 10 de dezembro – Festival gastronómico “À mesa com azeite” – Restaurantes aderentes do concelho Até 14 de janeiro de 2018 – Exposição de pintura “Viagem à Sombra”, de Gil Heitor Cortesão – Galeria do Parque

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ISABEL LUZEIRO

Médica Neurologista/Neurofisiologista Especialista nos Hospitais de Universidade de Coimbra

Consulta de Neurologia, Dor, Patologia do Sono, Electroencefalograma (EEG) e Exames do Sono Centro Médico e Enfermagem de Abrantes Largo S. João n.º 1 - 2200 - 350 ABRANTES Tel.: 241 371 690

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