ESCOLA BÁSICA DO 1.º CICLO COM PRÉ-ESCOLAR DO FORO
E a história continua...
Os alunos do 4.ºA leram excertos de obras e deram continuidade às
histórias presentes nos mesmos.
A ilha do Paraíso Certo dia, o Luís e o seu amigo Indiozinho decidiram explorar a ilha onde este vivia. Os dois amigos foram andando e avistaram um navio no mar que banhava a ilha do Paraíso - Mar da Tranquilidade. Esse navio transportava contentores cheios de petróleo e estava a afundar-se. O petróleo espalhou-se pelo mar. Os dois amigos ouviram um pedido de socorro vindo do navio. - Ó não!!! O mar está a ficar preto! Os peixes morrerão … - exclamou o Indiozinho. - Vamos pedir ajuda à tua tribo - sugeriu o Luís. - Vamos! Vamos! Não podemos perder tempo! - disse o Indiozinho. Ambos começaram a correr e chegaram à tribo. Contaram o que tinha acontecido ao chefe Nindalu. Nindalu decidiu que metade da tribo ia apanhar folhas de palmeira para impedir que o petróleo se espalhasse mais. A outra parte da tribo iria com o Luís, à cidade, buscar sugadores de petróleo. Colocaram-se numa jangada, a maior que tinham, e foram à cidade. Quando lá chegaram, o Luís guiou-os até á fábrica SUGA P e contaram o que tinha acontecido. Os trabalhadores ficaram espantados por verem tantos índios juntos na cidade.
- Por favor, ajudem-nos! Precisamos disso - disse um dos índios, apontando para um dos sugadores. O nosso mar está todo poluído porque houve um derrame de petróleo. - Claro que sim! Vamos ajudar-vos a transportá-los utilizando o nosso helicóptero já equipado - responderam os trabalhadores da fábrica. Seguiram todos para a ilha do Paraíso e, com a ajuda de todos, conseguiram salvar o comandante Diogo e os seres vivos que habitavam no Mar da Tranquilidade. Como agradecimento, os índios ofereceram frutos suculentos e árvores para serem plantadas na cidade. Os trabalhadores da SUGA P decidiram deixar na ilha alguns sugadores de petróleo. Deram um abraço e prometeram voltar àquela bela ilha.
O GUSTAVO E A AMÉLIA Certo dia, um caçador foi caçar para a floresta. Estava com calor, pousou o seu cachecol num braço de um espantalho e continuou à caça de animais. Quando o caçador voltou da caçada, viu que o seu cachecol não estava lá e perguntou ao espantalho: - O que aconteceu ao meu cachecol? - Se queres mesmo saber, eu digo: eu deixei que o vento o levasse para a floresta!- respondeu o espantalho Gustavo. - Porque deixaste??- perguntou o caçador, muito aborrecido. - Nem respondas, eu vou encontrá-lo!- resmungou o caçador. Enquanto procurava pelo cachecol, o Gustavo olhava para o cimo da colina, onde estava a Amélia, e esperava que ela lhe acenasse ou agradecesse... mas nada aconteceu. O caçador voltou, muito cansado, e disse: - Estou exausto, não procuro mais! Procurei em todos os cantos da floresta, mas nada! Nunca mais trago um cachecol para a floresta, nunca mais! - resmungou o caçador, indo para casa. Ao fim da tarde, Gustavo voltou para casa e ficou à espera que Amélia o recompensasse… - Adorei o cachecol que me enviaste, é muito quente!- exclamou Amélia. Mas como te posso recompensar? - perguntou. Dobrando o joelho, Gustavo perguntou: - A tua recompensa será… Amélia, queres casar comigo? - Foi tudo tão repentino, mas sim, sim aceito!- exclamou. Chegou o dia do casamento. Amélia estava linda: usava um vestido grande, branco e Gustavo tinha uma fatiota preta, lindíssima. As alianças eram douradas e muito brilhantes. Nunca houve na floresta uma festa tão bonita! Dali em diante viveram felizes para sempre, na companhia dos seu amigos animais.
Continuação da história «O Gustavo e a Amélia» Gustavo era um espantalho que vivia num belo prado. Amélia era a sua melhor amiga mas vivia no cimo da colina. Um dia, Gustavo viu um caçador de espingarda e com o tiracolo cheio de caça e perguntou-lhe, zangado: - Mas o que é que fizeste aos animais?? - Cacei-os. – respondeu ele. E já agora onde é que está o meu cachecol, que eu deixei enrolado no teu pescoço, espantalho? - perguntou ele. - Está onde tu o puseste. – respondeu o espantalho. - Já vou ver isso... retorquiu o caçador. Quando vai lá ver, nem sinal do cachecol. - Mas onde é que está o meu cachecol? – perguntou, zangado. - Não sei - respondeu o espantalho. - Não importa. Também não me faz falta... disse o caçador. E o caçador lá se vai embora descansar por ter tido um longo dia de caça. Depois de ter ido embora, uma codorniz veio ter com o Gustavo e disse-lhe: - Gustavo, a Amélia disse para eu te entregar esta maçã que ela colheu só para ti! - Vai dizer-lhe que eu lhe agradeço imenso! – respondeu, muito feliz, o espantalho. Quando a codorniz foi embora, disse aos animais, que estavam escondidos com medo do caçador, para aparecerem. Quando eles surgiram, só havia cinco codornizes, seis patos, três falcões e a raposa. - O que aconteceu aos outros? - perguntou o Gustavo. - Não conseguiram escapar como nós conseguimos. - responderam os animais com voz triste. O Gustavo ficou muito triste mas empenhou-se para ajudar a proteger os animais que tinham sobrevivido.
Continuação da história «O Gustavo e a Amélia» Gustavo, um belo espantalho, tinha acabado de salvar uma pequena codorniz, escondendo-a no seu bolso. Passadas cinco horas, o Gustavo continuava de vigia. O caçador ainda lá estava à espera de caçar mais algum animal. Desistiu e foi buscar o seu cachecol, mas quando chegou lá… - O meu cachecol, onde está?? - perguntou. - Dei-o a uma espantalha chamada Amélia… - respondeu o Gustavo. O caçador, furioso, começou a discutir com o espantalho. A barulheira era tão grande que a Amélia conseguia ouvi-los. - Que confusão é aquela?- perguntou a Amélia. - É o Gustavo a discutir com o caçador!- exclamou a codorniz. O caçador estava tão furioso que agarrou da espingarda e apontou-a para o Gustavo: - Não me deixes deitado na terra! Se me acertares cairei e não haverá ninguém para avisar os animais do perigo que correm... suplicou o Gustavo, muito preocupado. A Amélia, que conseguia vê-los, atirou uma pedra grande para o caçador e, PUM! - O caçador morreu!- disse, aflito, o Gustavo. Passados alguns minutos, o caçador transformou-se num espantalho. O Gustavo agradeceu à Amélia por o ter salvo. - Esta é a tua recompensa por me teres dado o cachecol! - respondeu a Amélia. Os animais, para agradecerem ao Gustavo, prepararam uma festa de casamento surpresa. Quando o Gustavo e a Amélia iam para casa, uma
coelhinha disse-lhes para a seguirem. Foram para um altar construĂdo pelos animais, na floresta, e casaram-se! A codorniz foi a madrinha!