PORTFOLIO
MIGUEL ANGEL CARRASCO 2012 - 2017
Miguel Angel Palacios Carrasco Nascido em 8 de outubro de 1993 Natural de Rio de Janeiro - Brasil Dupla nacionalidade, mexicano e brasileiro
Contato miguel.carrasco.arquitetura@gmail.com +55 21 988598887
Experiência Profissional 2015_Estágio no escritório FLAVIA DE FARIA ARQUITETURA - Rio de janeiro
Formação
2016_Estágio no escritorio CADAVAL & SOLÀ-MORALES
Colégio Pedro II- Unidade Humaitá Ensino Médio Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ Ensino Superior
- Barcelona
Idiomas
Extensão e Premiações
Inglês Fluente - Certificado de Cambridge FCE Espanhol Fluente - Certificado DELE
/Trabalho selecionado para ExposiçãoConcepção da Forma Arquitetônica II /Trabalho selecionado para ExposiçãoAtelier Integrado I
2017_Estágio no escritorio ENAR - Rio de Janeiro
/Bolsista na pesquisa ‘’ Gramática da forma ‘’ / Orientador - Professor Pedro Engel ( PROURB ) - Investigação de
Revit
Illustrator
Sketchup
Photoshop
Rhinoceros
AutoCad
/2 lugar no concurso Projetar.org -
Grasshoper
Archicad
Pavilhão Itinerante
conteúdo e produção de material gráfico
O PORTIFÓLIO
A proposta do trabalho é projetar uma casa que deve ser implantada em um terreno localizado em uma esquina. Esta casa deve conter obrigatoriamente pelo menos um pátio, um quarto, um estúdio, cozinha/copa, sala de televisão, além da área de estar e de serviço. O terreno não possui orientação, tratando-se apenas de um estudo sobre a forma arquitetônica e a distribuição dos espaços. CASA PÁTIO Rio de Janeiro - 2012
O projeto, uma residência localizada na Ilha de Bom Jesus, assenta-se sobre um terreno irregular em declive com vista para a Baía de Guanabara. É neste território onde se implantará um refúgio, uma pequena habitação com não mais que 60m2para uma ou duas pessoas, que sirva como fuga ao ritmo da cidade, um lugar de retiro. REFÚGIO Rio de Janeiro - 2013
1
-0,90
1
2
3
1
2
3
-0,90 BANHEIRO
-3,30 -0,30
-0,80 -1,30
A
SALA DE ESTAR
COZINHA
QUARTO
A
LAJE NERVURADA
PILARES
VEDAÇÕES DE VIDRO
VIGA METÁLICA
MURO DE ARRIMO DE PEDRA
ALVENARIA REVESTIDA DE MADEIRA
BRISES DE MADEIRA
A implantação escolhida, resulta em uma espacialidade interna composta por 3 planos com níveis diferentes entre si. Os diferentes ambientes da casa, a sala, a cozinha e o quarto, são distribuídos por estes planos, perimitindo uma gradação da vulnerabilidade destes espaços sem bloquear a integração visual e espacial dos mesmos.
rua são salvador
edifício espacios
parque josé alencar
A proposta do trabalho é projetar uma residência estudantil localizada no bairro do flamengo rodeada por áreas de potencial apropriação. Neste contexto o térreo do edifício surge como ator fundamental para que a integração destas áreas ocorra. A implantação adotada integra a Rua São Salvador ao interior da quadra, criando um pátio que ilumina os espaços interiores do edifício. EDIFÍCIO ESPACIOS Rio de Janeiro - 2014
N
1.50
0.00 1.50
Rua São
0.00
Salvador
2
du
san
ais aP Ru 1.50
0.00
planta situação-projeto paisagístico
1
0.00
+ 1.20 0.00
corte-projeto paisagĂstico
- 0.60
0.00 -0.90
EDIFÍCIO ESPACIOS
Corte AA
O conceito de fluidez espacial se materializa atraves da distribuição dos ambientes coletivos por diferentes segmentos do edifício, sendo estes interligados por rampas, escadas e passarelas. Esta fragmentação e simultânea interligação do programa favorece a concretização de um promenade, possibilitando ao usuário uma real compreensão do todo arquitetônico da obra.
Corte BB
EDIFÍCIO ESPACIOS
Corte CC
Corte DD
C
B
4
A
A
+0.00
2 5
-3.00
D
D
3
9
B
planta subsolo
C
6
planta tĂŠrreo
planta
1
pavimento
N
9
13 13
planta
2
pavimento
13
planta
3
pavimento
planta
4
pavimento
reservatório cobertura
cozinha coletiva
cobertura habitável cozinha coletiva
convivencia sala de jogos
passarela
medioteca
biblioteca
café
foyer/expo
auditórtio
EDIFÍCIO ESPACIOS
A partir de um elemento central na planta, como ocorre nos templos budistas, o volume da cozinha surge como um destaque volumétrico na composição, parecendo fluturar no espaço pelos cabos que o sustentam. A baixo deste elemento o nível do sobrado é rebaixado, conformando um salão com um caráter mais íntimo. A abertura completa da cozinha estabelece uma relação com a comida de rua oriental, com pratos sendo preparados e montados na própria bancada. O caráter híbrido da proposta com o ring de muay-thay no nível + 5.00, possibilita múltiplos usos ocorrendo simultanêamente, podendo se dividir entre academia e restaurante. RESTAURANTE THAY-NÁ Rio de Janeiro - 2017
com Leonardo Falcão
alb alb +1 erg .00 ue +1 erg .00 ue m m
10m 156m2 rua rua 0.0 joa 0.0 joa 0m quim q 0 sil m uim va sil v
a
1. Área do sobrado
1. volume máximo do sobrado 2. volume máximo do sobrado
2. extensão do nível +1.00m do para dentro 3. extensão do nível +1.00m doalbergue albergue para dentro do volume, criando uma conexão e conformando o do volume,espaço criando uma conexão e conformando o da cozinha espaço da cozinha
3. uma parede hidráulica, além de estruturar a cozinha, 4. para completar a estrutura do 4. uma parede hidráulica, alémsepara de oestruturar a cozinha, separa o fluxo de serviço. Abaixo dela, o nível é rebaixado a -1.50m, criando dispensam o uso de apoios, pren de serviço. Abaixo dela, o nível é rebaixado a -1.50m, criando um salãofluxo mais reservado am as lajes do pavimento de cim
um salão mais reservado
para completar a estrutura do dade cozinha, cabos de para aço o plano 5. da 6. cozinha, 5. plano a circulação vertical concentrada distribui os torre 3 níveis a laje cabos acima de doaço espaço da cozinha conforma o ringue 7. uma de alvenaria se concentra um dos cantos cegos do 6. aemcirculação vertical ndendo-semuay-thai, nas vigas que estrutur(-1.50m, 0.0m +5.00m). envolto por- uma gradeada. um vazio no e meio sobrado, distribuindo serviços (adm, depósitos, vestiários) e bandispensam o uso deestrutura apoios, prendendo-se nas vigas que estrutur ma do segundo pavimento permite um pé-direito duplo no salão inferior heiros de acordo com os níveis.(-1.50m, 0.0m e +5.00m). am as lajes do pavimento de cima e reforça visualmente o volume cozinha-muay-thai.
concentrada distribui para os 3 níveis
7. a laje acima do espaço da cozinha conforma o ringue de muay-thai, envolto por uma estrutura gradeada. um vazio no meio do segundo pavimento permite um pé-direito duplo no salão inferior e reforça visualmente o volume cozinha-muay-thai.
8. uma torre de alvenaria se concentra em um dos cantos cegos do sobrado, distribuindo serviços (adm, depósitos, vestiários) e ban heiros de acordo com os níveis.
Guarda corpo em aço preta ø 4cm
Guarda corpo em aço
4
preta ø 2cm
Viga metálica em
Viga metálica perfil I
em madeira
Caixa Metálica porta de enrolar
Mão francesa de ferro pitado de preto
Piso cerâ,ico
Duto de exaustão
Caixa Metálica -
Viga metálica perfil I
Estrutra de fixação para cabo de aço
Cabo de aço
Guarda corpo em aço preta ø 4cm
Mobiliário para a cozinha
placa de aço corten
Cabo de aço Piso cerâmico
Montante em aço preta
4
Estrtutura de fixação para o cabo de aço
Viga metálica
Lâmina de alumínio pulido
ESTRUTURA PARA ILUMINACAO DO RING DE MUAY THAY
REVESTIMENTO DE RIPAS DE MADEIRA COM ORIENTACAO VERTICAL
TORRE DE SERVICOS
ESCADA DE SERVICO METALICA
REVESTIMENTO DE RIPAS DE MADEIRA COM ORIENTACAO VERTICAL
GURARDA CORPO DE AUMINIO ANODIZADO PRETO
ALAMBRADO PRETO
PAREDE
DE CONCRETO QUEIMADO
PAREDE
PINTADA DE AMARELO
VIGA DE ACO PERFIL I PINTADA DE VERMELHO
ESCADA METALICA SUSPENSA COM VIGA DE SUSTENTACAO PINTADA DE VERMELHO
COBOGO METALICO PINTADO DE PRETO FOSCO
PAREDE REVESTID DE TIJOLO APARENTE
cidade antiga l’eixample área de intervenção
A área onde se propõe intervir está rodeada de acontecimentos urbanos que desenvolvem um importante papel no funcionamento da cidade de Barcelona. São estes, a montanha de Monjuic, a linha do trem, que cria uma barreira entre a área de intervenção e a zona porturária, a Fira de Barcelona, importante centro de exposições, e a praça Europa. A área não deve ser entendida como um elemento urbano isolado, descontextualizado, uma experiência autista que se encerra em si mesma, mas como o primeiro impulso para a nova urbanização da área. A malha urbana proposta não resulta na simples criação de espacos públicos rodeados de elevados edifícios, ou o surgimento de formas urbanas sem identidade, ambas formas de ubranização moderna indentificadas no entorno. Propõe então um jogo entre espaços livres e construídos, que tenham êxito na real construção de cidade, evitando a descontinuidade urbana, mas sem impedir a existência da singularidade. NOVO BAIRRO - BARCELONA Barcelona - 2016
com Alex Auró
escola primária
centro médico
planta térreo/corte transversal
complexo espotivo
centro cívico creche
centro cultural
mercado biblioteca
campo de futebol escola secundária
planta tipo/corte longitudinal
THAI-NĂ BRASIL - 2017
planta/corte tipologias
THAI-NÁ BRASIL - 2017
O projeto propõe a costura de uma descontinuidade urbana da cidade antiga de barcelona, anterior ao plano de urbanização de Ildefons Cerdà. É nesta malha da cidade, com uma forma urbana caracteristicamente medieval, que se projeta um conjunto de edifícios residênciais, com co-working e locais comerciais no térreo. Os diferentes tipos de habitações devem conter variações em diemensão e distribuição espacial, entendendo a pluralidade de necessidades dos futuros habitantes do conjunto, mais ainda, da cidade. HABITAGE Barcelona - 2016
com Elena Aloy
Os objetos implantados se articulam através do entendimento da espacialidade pré-existente na área, propiciando tensões de dilatação e compressão, não apenas no âmbito da forma urbana, mas também na espacialidade interna da habitação.
planta
par duplex
planta Ămpar duplex
corte transversal duplex
planta par simples
planta Ămpar simples
detalhe fachada
O terreno do edifício está localizado no bairro de Besos, uma área da nova urbanização da cidade de Barcelona. Propõe-se o projeto de um Instituto, um edifício híbrido, onde são alojados três diferentes programas, uma escola de primeiro e segundo grau, um centro esportivo e um lar diurno de idosos. Estes diferentes usos deveriam coexitir então em um único edifício, sendo a questão programática e sua resolução o principal desafio do projeto INSTITUTO Barcelona - 2015
planta térreo
O projeto se estrutura através da análise do programa e de sua reinterpretação. Os espaços com maior potencial de uso, são interligados através de rampas e passarelas, que por sua vez articulam os demais elementos do progama. Ao propiciar este promenade garante-se a integração das diferentes partes do projeto.
planta
1
pavimento
planta
2
pavimento
planta
3
pavimento
planta
4
pavimento
planta
5
pavimento
cobertura
painéis metálicos cabos de aço vigas de aço em I passarela de acesso quadra poliesportiva proteção campo
pátio escola ginásio rampa cabo de aço arquibancada lar de isosos acesso escola
campo
estacionamento
O concurso propõe o projeto de uma residência na cidade de Tokio, em um pequeno lote urbano entre duas construções já existentes. O projeto levanta a questão da temporalidade da arquitetura residencial japonesa, propondo uma casa que nasce a partir de uma placenta, cresce e se desintegra com o tempo, dando lugar futuramente ao surgimento de outra construção. CONCURSO-TOKIO HOUSING Tokio - 2017
com Guilherme Teixeira, Julia Rodrigues e Caio Cavalcanti
1.1
1.2
A mud wall was added, but there were never funds for a gate
I feel like a silkworm diligently making a cocoon
1.3
1.4
It is a hut where a traveler might spend a single night.
Many find fault with what I am doing, as I move to a smaller and smaller dwelling as my age increases from year to year.
In summer I can hear the cry of the cuckoo, promising to guide me on the mountain road to death
Compared to other dwellings, this does not even resemble an ordinary building.
1.5
2.1 It is only ten feet square, and the height is less than seven feet.
I did not model it on houses I have lived in throughout my life, but selected the lot and built the house on other principles.
In winter I admire the snow with deep emotion as it piles up and melts away, like the sins that people have committed may disappear if they are able to repent
In autumn the sound of the cicada fills the ear, and, as I hear it, I grieve to think of the transience of life in this world
2.2
2.3
3.1.1
3.1.3
He is a child and I am an old man, but though our ages may greatly differ, we take pleasure in each other's company
3.1
3.1.2
3.1.4
If the weather is nice, we may climb to the summit of the mountain and look out over the city
3.1.5
Depending on the season, we may look at the cherry blossoms, or observe the maple leaves, breaking off the bracken tree's berries to place before the Buddha's altar at home
This is a good neighborhood for this kind of scenery, and, best of all, since it is not owned by anyone, I can look at it all I want to with no one able to keep me from it
3.1.6
The local scene, in going through the artistic effects of the seasons, offers abundant change, never exhausting your interest.
I think any deep thinking person would find the experiences I have described of unlimited value
4.1
In general, the past, present, and future history of human beings is a product of the mind
4.2
If there is no peace of mind in possessing the seven wonders of the world, it is meaningless to have palaces and buildings of many stories
4.3
Who can understand this if they haven't tried it?
In the southwest corner, I have built a hanging shelf on which three black leather-covered boxes are placed, for poems, music books, and collections of sutra prayers
On the north, in a single-leaf screen partition, the portrait of Amida Buddha is placed, and, next to that, Fugen Bodhisatva's portrait, before which the Kekyo sutra is placed
It provides a small shell, like the hermit crab likes, somewhere to return to when danger threatens Next to that a koto and biwa stand, one on either side
When the day has still not exhausted my mood, I try to skillfully combine the sound of the koto with that of the autumn wind through the pines, or the sound of a valley stream, as I accompany my prayer by playing on the biwa. I am clumsy in playing the instrument, but, since no one else can hear me, it doesn't matter. Alone by myself in musical performance, or singing, it is only for personal enjoyment
Now I dwell in my tranquil residence. It is only a ten-foot hut, but I love it On the east side of the hermit's cell, I spread the straw from bracken grain as a cot
When my heart is becoming lonely in the evening, I look at the moon from the hut's window and think about old friends, my tears flowing sentimentally
Even if it is small, it offers a place to sleep at night somewhere to sit during the day
There is no shortage of room for my single body
I have no concern about the security of this temporary residence
If you are insecure living in the capital, you should not busy yourself with worldly desire. Only the quiet life is important, and taking pleasure in assuming its hardships
PORTO LINE
PORTO LINE
Uma estrutura erguida no ar, peças pré-moldadas de oncreto formando vias e se apoiando em torres corporativs e nos morros. Vistas em conjunto, uma promessa de empreendimento inovador, sem previsão para funcionar. O tempo se reconvexa sobre um processo urbano que é cíclico. Estruturada como narrativa distópica, esse ensaio se despreende do valor semântico do termo que o distancia da realidade. Cada vez mais distantes do chão da cidade, imagina-se uma situurbana, marcado pela remoção do morro da providência na década de 2020, em favor da apropriação imobiliária pelo mercado. Dividios entre aderir a ocupação forçada na Zona Oeste em habitações de inetersse social e a continuar no espaço que é de direito, os moradores se apropiam das obras interrompidas pelas novas vias elevadas - por escânespaço de resistência RECONVEXO Rio de Janeiro - 2017
com Leonardo Falcão e Pedro Moraes
O Rio de Janeiro se eleva a um novo patamar da construção civil.
vias
A primeira cidade da américa latina a empregar uma tecnologia sustentável e inovadora de conexão aérea. Depois de 10 anos do início de dada e densificada conforme os grandes centros urbanos afora. Tendo em vista o sucesso dos empreendimentos instalados na região,
terra
na cidade maravilhosa. O término do processo de desocupação dos assentamentos irregulares do antigo morro da Providência já permitiu escrever uma nova história na paisagem carioca: Com a aprovação do plano de ocupação da Nova Providência, em menos de 1 ano cerca de 25 condomínios residenciais de tecnologia sustentável e vistas privilegiadas para a baía foram construídos na região, com vendas esgotara mão, uma das mais ousadas obras de engenharia já planejadas: grafia por uma linha, uma intenção pré-estabelecida pela natureza, que se expande de seu acidente geográfico em múltiplas vias com parques lineares até encontrarem os andares mais elevados dos empreendimentos comerciais. Com ciclovias, pistas para pedestres e VLT, casa-trabalho em menos de 5 minutos. Isolados do estresse do trânsito diário e da insegurança urbana, seus filhos encontrarão a qualidade de vida e os serviços necessários 60 metros acima do solo. A peça, originalmente côncava para a passagem do metrô, se reconvexa sobre a paisagem, onde a terra que antes a comprimia agora é abrigada pela sua nova concavidade.
estrutura auxiliar
aduelas e cabos
abóbada metálica
“Desde 2009 começou o boato da remoção, no contexto das obras do Porto Maravilha’’.Eles falaram que precisavam tirar 832 casas
para alargamentos de vias, melhorar o visual do lugar. Eu nasci aqui. Tenho tios, irmãos, primas, todos meus parentes moram na providência. Não vou sair. Fizemos muitas reuniões e pedimos para que as pessoas não abandonassem a comunidade, que tivessem coragem para lutar. Eles pensam : eu vou vender, porque vou resolver todos os meus problemas e ainda vou morar num pedacinho de puxadinho lá na Zona Oeste, no Minha Casa Minha Vida. É essa ilusão que se planta na cabeça das pessoas. A remoção do trator, a lágrima das crianças vendo quebrar as coisas são doídas. (...) é quando ela percebe que a sua comunidade mudou de status no mercado imobiliário. Então, a casa na favela, que antes se ele quisesse vender seria uns R$50 mil, hoje foi para R$ 200 mil. Removeram as pessoas de la há uns anos, alegando que o terreno ia afundar e hoje tem um big empreendimento. O que eles querem fazer? Colocar pedalinho, fazer uma ciclovia em volta, enfeitar o pavão pros condomínios. E querem tirar mais de 500 famílias, sua identidade, conviência pra isso. Foit terrível. No final já vieram com aquele monte de caminhão de lixo da Comlurb, pegaram as pessoas que resistiram a força e jogaram as coisas dela dentro do caminhão e disseram: ‘Ou vai pras casinhas, ou pro depósito’.” Isso aqui é posse, as pessoas conquistaram a posse e elas têm o direito de ter tudo legalizado e urbanizado, poruqe têm título. Temos todo o direito conquistado pra estar aqui. Ficamos em 11 moradores por 16 meses , e, por fim, a minha casa ainda resistiu outros 90 dias. Você vai ver que mais de 60 % dos terrenos não foram utilizados. Tá lá, cheio de entulho. Se a pessoa não tem um lugar para morar, vai ver aquilo vazio e não vai ocupar? Claro que vai. Foi o que aconteceu aqui. Quando eu cheguei, mar quei até um bocado de terreno aqui para mim. Mas o que eu ia fazer com esse monte de terra? Chegava um e me pedia um pedacinho de terra, dizia que não tinha onde morar. Eu falava : ‘ Pega aí, faz seu barraco’. Dei tudinho, de lá pra baixo pra cá. Eu sozinho aqui...É melhor chegar mais gente. Moradia não é quatro paredes, mas a história, o vínculo da comunidade, da identidade, de cada um de nós com o nosso lugar. A gente tem emdo do que possa acontecer.
*(Relatos reais de moradores de comunidades, extraídos do livro SMH 2016: Remoções olímpicas)
terra que antes a comprimia. Para responder a tais esforços faz-se uso de uma estrutura auxiliar, uma treliça espacial de aço que absorve as tensões oriundas dos escoar a água e os detritos gerado em cima da via.
A estrutura de concreto é formada por 4 peças, sendo dispostas na configuração AAAA, ou AABB. A pequena diferença angular entre estas duas disposições é absorvida por uma peça metálica que possibilita o cruzamento das vias. Por fim, todo o conjunto se unifica através de cabos pré tensionados, que aumentam o atrito entre as aduelas e conferem rigidez ao conjunto.
a providência acabada
2020
2015
a providência encurralada
a expulsão para oeste
o retorno de resistência
‘’ Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes, e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo que há de indivisivelmente pequeno e de grande em tua vida há de retornar, e tudo na mesma sequência - e do mesmo modo este instante e eu próprio. A etenra ampulheta da existência será sempre virada outra vez, e tudo com ela, poeirinha da poeira’’ (Nietzshe, Eterno retorno)
1902 a providência ocupada
1897 os cortiços acabados
2026
PAVILHÃO OFICINA
cênica de Lina para o Teatro Oficina, entende-se que essas duas linhas, essas duas barras conformam uma rua-passagem, um espaço a ser explorado nas universidades como mais que um caminho, um campo onde alunos tornam-se também gurando um lugar que se situa entre a externalidade urbana e o interior acadêmico. Entre esses dois caminhos, a relação auditório-foyer é trataduas linhas de definição
primeiro como um volume em diferentes arranjos com as duas barras e o segundo como o vazio que resulta da composição. Além da efemeridade, a escolha pelos andaimes gético de um canteiro de obra sendo instalado, e, dupla frontalidade
r
e
v
i
s
t
o
.
dada por módulos que são acrescidos conforme cada contexto para que esse espaço a mais seja dedicado ao aprendizado construtivo, ao legado que o pavilhão deixará em cada lugar: um espaço-oficina, de materialização espontânea dos anseios dos alunos para/com a universidade. materialização efêmera
pátio/ foyer
auditório
espacialidade
Por fim, a cidade é traga para o processo. observatório ambulante, um marco visual, um instrumento lúdico que percorre o território brasileiro para entender e ouvir os seus gritos. Antes de chegar em cada universidade, ele se ancora no contexto urbano mais próximo, onde qualquer cidadão poderá escrever suas demandas para a cidade em uma grande lona estendida ao chão. Como um marco do início de atividades do pavilhão, essa lona é presa na estrutura de andaimes, e também o guia para as atividades que ocorrerão. Ao fim, como um tecido de canteiro de obra, a desmontagem da estrutura e a retirada da membrana revelarão o legado que permanecerá em cada local.
PAVILHÃO OFICINA adição para construção do legado
Rio de Janeiro - 2017
com Leonardo Falcão e Pedro Moraes
Brasil - 2017
Expandindo a rua _ FAU UFMG
-
Ressignificando limites _ FAU USP
vara
nd
ad
ab
iblio
teca
Potencializando fluxos _ FAU UFRJ
-
1. auditório elevado
orientação solar A voltado para o exterior
2. auditório no térreo
orientação solar B voltado para o pátio
orientação solar A voltado para o exterior
orientação solar B voltado para o pátio
O campo de possibilidades construtivas aponta para uma arquitetura de processo, cuja mobilização e coletividade durante os dias de evento podem gerar uma série de soluções locais. Mais do que a busca por uma imagem arquitetônica, o pavilhão assume sua identidade tectônica de ser pação popular.
balão de ar quente
cabos de aço
membrana de lona de caminhão
fechamentos em compensado de madeira
passarelas de andaime metálicas escada metálica estruturada nos andaimes plataforma para cadeirantes módulos de andaimes multidirecionais 1.50x1.50m