// A GÉNESE DA COMUNIDADE LPPT Em nome de toda a comunidade LPPT é com muito prazer que escrevo as primeiras palavras da Magazine Linkin Park Portugal. Este é o pontapé de saída de um novo formato de divulgação deste clube de fãs que tem como objectivo trazer-vos um agregado de notícias sobre a banda e a comunidade em geral. O Linkin Park Portugal é uma comunidade que nasceu em 2007, dias depois do concerto dos Linkin Park no Optimus Alive. Houve uma especial coincidência no conjunto de pessoas que comentaram num vídeo que eu próprio coloquei no YouTube, ao expressarem o mesmo desejo de uma outra que propôs, na secção de comentários, a criação de uma comunidade de fãs portuguesa. Alguns dias depois, surgiu a primeira marca física na história da internet da nossa presença, o lppt.pt.vu. Na altura, as redes sociais estavam a nascer e ainda não havia nada do género em Portugal, para portugueses feito por portugueses.
"A comunidade Linkin Park Portugal é isso mesmo, uma comunidade que proporciona a criação de novos amigos, ideias e ligações, tudo isto com um elo em comum, os nossos grandes Linkin Park".
Nuno Gouveia, colunista residente e membro fundador da Comunidade LPPT
Esse endereço foi, durante largos meses, a nossa casa e cara. Foi lá que se consolidou o grupo que até hoje, parte, permanece na administração do sítio. Há cerca de cinco anos, adquirimos o endereço que hoje temos que é constituído principalmente por uma página de conteúdos diversos, actualmente em remodelação, e um fórum que é o principal actor na nossa comunidade. O nosso site tem a intenção de juntar pessoas com interesse pela banda lutando para que, num país tão modestamente pequeno como o nosso, haja um único, mas grande, sítio onde possas partilhar as tuas experiências e actualizares-te (é por isso que tentamos estabelecer parcerias com os grupos já existentes no Facebook e não só). O LPPT existe há sete anos. Destes, destaco não só a oportunidade de participar com uma equipa fantástica, mas também a possibilidade de ter criado novas amizades que caso não tivesse sido por aquele comentário no vídeo do YouTube, me passariam ao lado na vida. A comunidade Linkin Park Portugal é isso mesmo, uma comunidade que proporciona a criação de novos amigos, ideias e ligações, tudo isto com um elo em comum, os nossos grandes Linkin Park. Bem-vindo aos que só agora aqui chegaram! Bem-vindo de volta a quem já é da casa!
EDITORIAL
NESTA EDIÇÃO NOTÍCIAS | 04
As principais novidades do universo dos Linkin Park.
TEMÁTICAS | 08 1. Review The Hunting Party 2. Rock in Rio 2014 (com Meet & Greet LPU) 3. Download Festival | Linkin Park Performing Hybrid Theory
ENTREVISTA | 21 "Anatomia de um Fã dos Linkin Park" | Discurso direto com Tânia Maldonado
AGENDA | 24
Os próximos concertos dos Linkin Park pelo mundo fora | Edição especial Carnivores Tour
PROJETOS PARALELOS | 27 B-Side Projects da banda | Colaboração Steve Aoki feat. Linkin Park
MUSIC FOR RELIEF | 29 Responsabilidade Social e Causas Humanitárias | Edição Especial Rock in Rio 2014
#1 The Hunting Party: Um dos melhores álbuns de Rock/Metal de 2014 O sexto álbum dos Linkin Park, com uma sonoridade claramente mais pesada que os seus antecessores, é considerado um dos melhores álbuns na categoria de Rock/Metal deste ano, segundo a Revolver Magazine. Na mesma lista encontram-se os mais recentes trabalhos de diversas bandas como Architects, com Lost Forever // Lost Together, Restoring Force dos Of Mice & Men, Going To Hell dos The Pretty Reckless, Broken Crown Halo (Lacuna Coil), The Beauty of Destruction (Devil You Know), Extremist (Demon Hunter), Hail the Apocalypse (Avatar) ou War Eternal (Arch Enemy).
#2 Um novo videoclip a caminho… Depois do lançamento exclusivo do videoclip de Until It’s Gone na página do facebook, os Linkin Park preparam-se para o novo videoclip de The Hunting Party. A décima primeira faixa, Final Masquerade, foi a escolhida e as gravações ocorreram em Los Angeles. Espera-se que seja lançado antes do início da Carnivores Tour, digressão pelos EUA e Canadá que conta com a participação dos Thirty Seconds To Mars e dos AFI. Imagens das gravações do videoclip de Final Masquerade
#3 Vans Warped Tour O concerto dos Linkin Park foi "a surpresa" do festival, anunciados no dia anterior ao espetáculo. A setlist apresentada pela banda apresentou algumas novidades para o público presente. Embora curta, vários convidados subiram ao palco para acompanharem os Linkin Park, do início ao fim.
NOTÍCIAS | 05
NOTÍCIAS | 06 Setlist Vans Warped Tour: 01. One Step Closer (com Nate Barcalow) | 02. New Divide (com David Schmitt) | 03. Guilty All The Same (com Mike Hranica e Jeremy Depoyster) | 04. Faint (com Tyler Carter) | 05. What I’ve Done (com Ryan Key) | 06. A Place For My Head (com Jeremy McKinnon) | 07. Bleed It Out (com Machine Gun Kelly)
A banda com alguns dos elementos que intervieram durante o concerto.
#4 Linkin Park distinguidos na Rock Walk da Guitar Center "Seis espaços vazios que brevemente serão preenchidos", comentou Anna Shinoda (esposa de Mike Shinoda) a propósito da distinção recebida pelos Linkin Park, através do seu perfil no Instagram, fazendo acompanhar a descrição por uma fotografia (imagem da esquerda, na página seguinte). 18 de junho de 2014, um dia que a banda jamais irá esquecer e que ficará como um dos marcos mais importantes na sua história. Os Linkin Park estão oficialmente inscritos na “Rock Walk” da Guitar Center. Mike, Chester, Joe, Brad, Rob e Phoenix marcaram as suas mãos, para sempre, no quadro que lhes estava destinado. "Estamos honrados por vermos a nossa música reconhecida por eles. Estamos completamente agradecidos por estarmos ao lado de imensos artistas que admiramos", comentou Chester Bennington. Dave Weiderman, presidente da Rock Walk, afirmou que “inovação e influência são os dois maiores traços que nós procuramos para honrar com a Rock Walk da Guitar Center, algo que esteve sempre ao longo de toda a carreira artística dos Linkin Park, sendo uma das suas imagens de marca mais visíveis.
Eles têm das maiores bases de fãs de qualquer banda atual de rock. É a hora certa!" Os Linkin Park, em 2014, juntaram-se, então, à Passadeira do Rock da Guitar Center ao lado de grandes artistas como Eric Clapton, Jimmy Page, Iron Maiden, AC/DC, Aerosmith, KISS, Stevie Wonder, Queen, e muitos outros. A equipa Linkin Park Portugal, em nome de todos os fãs portugueses da banda, endereça os parabéns por mais um feito inolvidável alcançado pelos Linkin Park. Os Linkin Park eternizaram a sua marca na Rock Walk
#5 Fall European Tour Após vários rumores, foram confirmados, segundo o LPlive/BlackChester, dois concertos na Alemanha, dias 6 e 11 de novembro. O Lanxess Arena, na cidade alemã de Colónia, e o KönigPilsener-ARENA, em Oberhausen, serão, possivelmente, os dois primeiros concertos da Fall European Tour. Chester Bennington, dias depois, através do seu Twitter, acabou por avançar com a confirmação de um concerto da banda em Paris, dando continuidade à lista de cidades a visitar com a Fall European Tour. Redação: Tiago Rodrigues
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// Review Muito se tem questionado ao longo dos últimos meses sobre que nova direção irá a banda seguir com o seu sexto álbum, intitulado The Hunting Party. Em entrevistas, Mike Shinoda falava sobre o estado da indústria da música, sobre a falta de agressividade no rock recente e sobre como os Linkin Park queriam dar uma reviravolta em tudo isso e lançar um álbum que despertasse o nosso "adolescente revoltado". A banda abriu-nos o apetite em março deste ano com Guilty All The Same e, mais tarde, com Until It's Gone. Duas músicas bastante diferentes, uma delas a confirmar essa hipotética tendência agressiva e a outra a ir numa direção um bocado diferente. Agora, com o álbum nas lojas, podemos ver se essa promessa de revivalismo do rock agressivo se cumpre ou não. A banda não perde tempo para introduzir o tom do álbum, iniciando com o refrão distorcido de Keys To The Kingdom seguido de uma explosão de guitarras e bateria. Ao longo da música começa-se logo a matar saudades do tom agressivo e da energia que caracterizam o trabalho inicial da banda, com alguns novos elementos que foram introduzidos nos álbuns mais recentes (um solo de guitarra ou Mike Shinoda a cantar num dos versos). Em All For Nothing vemos a banda a voltar ao esquema rock-rap que construiu o seu sucesso inicial, com o twist de ter um convidado especial a cantar o refrão. Mike Shinoda demonstra as suas capacidades como rapper, enquanto Chester Bennington descansa um bocado, ficando mais como suporte a Page Hamilton, vocalista da banda Helmet. Segue-se o primeiro single do álbum, Guilty All The Same. Por esta altura já dá para perceber que a banda não vai mesmo censurar nenhuma guitarrada a favor de elementos eletrónicos e que Rob Bourdon também não vai deixar ninguém pará-lo na bateria. The Summoning entra a seguir, servindo apenas como um curto interlúdio entre a energia da Guilty All The Same e a loucura de War. Se alguma vez se perguntaram "como é que os Linkin Park seriam se fossem uma banda punk?", esta música é a resposta. Chester Bennington quase que cospe os versos e berra o refrão, sempre com a bateria e as guitarras imparáveis por trás. Esta deve ser a música menos "tipicamente Linkin Park" de todo o álbum. Para compensar, Wastelands volta à sonoridade familiar da banda, com o rap de Mike nos versos, o Chester no refrão e alguns elementos eletrónicos subtis por trás. No meio de tanta inovação, esta música acaba por deixar algo a desejar; talvez um refrão mais inspirado ou uma ponte com algum conteúdo pudessem dar um brilho diferente à musica. Until It's Gone é a faixa seguinte, surgindo a meio do álbum mas sem conseguir realmente integrar-se bem. No que parece ser uma tentativa de uma música "épica", a banda recorre aos elementos eletrónicos que fazem lembrar o seu 5º álbum e a vocais mais melódicos de Chester Bennington. A faixa seguinte deixa poucas margens para dúvidas sobre quem está a comandar as guitarras. Em Rebellion, a banda chamou Daron Malakian para dar um "cheirinho" de System Of A Down, com Chester e Mike a harmonizar um com o outro nos refrões. Tudo isto aliado à bateria sempre impecável do Rob e com direito a uma ponte com os famosos berros de Bennington. De seguida temos Mark The Graves, uma música que não deixa o ouvido habituar-se por completo devido às constantes mudanças nas melodias e no próprio tom da música. Começa como uma música calma, passando para riffs um bocado mais marcados, passando de novo para um registo mais calmo com Chester a cantar uma melodia que entretanto evolui para um berro. Para depois voltar a repetir tudo isto de novo, fazendo desta uma das faixas mais interessantes do álbum.
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TEMÁTICAS | 11 "Enquanto que os últimos três álbuns produzidos por Rick Rubin resultaram num excesso de baladas e soft-rock, The Hunting Party é uma explosão de rap-rock, como se tivéssemos andado para trás no tempo até 1999" LPLive
Se com Rebellion não tínhamos dúvidas em relação ao artista colaborante, com a Drawbar, pelo contrário, nunca adivinharíamos a não ser que nos dissessem. Este instrumental conta com a presença de Tom Morello, embora o seu trabalho na guitarra seja quase inaudível. Apesar disso, Drawbar não deixa de ser um instrumental agradável, um tanto sombrio e com uma progressão interessante. Depois deste instrumental mais virado para o experimentalismo, o álbum prossegue para Final Masquerade, que soa a uma música quase construída para a rádio. Com guitarras levezinhas e melodias vocais que ficam no ouvido, esta música, à semelhança da Until It's Gone, quase que destoa do resto do tom do álbum. Talvez seja uma espécie de tentativa de manter os fãs que a banda acumulou durante os últimos álbuns, um apelo aos fãs das músicas mais calmas e mais fáceis de ouvir. Chegando, finalmente, à última faixa, A Line In The Sand quebra com a "tradição" dos últimos 3 álbuns e em vez de ser uma balada semi acústica, é um épico de mais de 6 minutos (sendo a música mais longa presente num álbum de estúdio até à data). A música engana ao início com os vocais suaves de Mike Shinoda, mas logo evolui para uma música enérgica com guitarras vigorosas. A música continua a surpreender quase até ao fim, com Mike Shinoda a voltar no segundo verso, desta vez com rap, um falso final por volta dos 4m30s e culmina com um solo de guitarra com os berros de Chester por cima. No geral, The Hunting Party é um álbum que surpreendeu toda a gente. Os fãs mais antigos, quase céticos por esta altura em relação ao novo percurso da banda, poderão voltar a ganhar interesse nesta nova energia que os Linkin Park afinal ainda têm e que parecem estar a perder o medo de demonstrar. Os fãs mais recentes, porventura, não acharão grande piada à falta de baladas pop, de eletrónica e ao excesso de guitarras e bateria a sério. E por falar em bateria a sério, Rob Bourdon está de parabéns pela sua prestação em The Hunting Party, que é consistentemente ótima ao longo de toda a duração do álbum. O mesmo se poderá dizer das guitarras , que voltaram a ter uso após 2 álbuns a fazer aparições quase ocasionais e quase sempre abafadas por elementos eletrónicos. No meio de tudo isto uma pessoa quase que se esquece que mal se ouve o trabalho de Joe Hahn, infelizmente. The Hunting Party poderá ser mais um ponto de viragem para a sonoridade da banda, um retorno aos instrumentos reais (em oposição aos elementos eletrónicos) e à energia que caracterizava a banda há mais de 10 anos atrás. Por outro lado, os Linkin Park já nos habituaram a não assumir nada em relação ao futuro trabalho da banda e tanto quanto sabemos o próximo álbum pode ser algo completamente diferente. Para terminar, e parafraseando a plataforma LPLive, "enquanto que os últimos três álbuns produzidos por Rick Rubin resultaram num excesso de baladas e soft-rock, The Hunting Party é uma explosão de rap-rock, como se tivéssemos andado para trás no tempo até 1999". Redação: Alex Pacheco
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No passado dia 30 de maio de 2014, a banda norte-americana atuou, pela sétima vez na sua já longa carreira musical, em solo português, desta feita no Palco Mundo, na comemoração dos 10 anos do Rock in Rio (repetindo as presenças de 2008 e 2012). Como uma das maiores e mais sonantes atrações da noite, os Linkin Park apresentaram-se ao público português após as performances dos Capital Inicial e dos Queens of the Stone Age, num cartaz que ainda contava com a presença de um dos mais excêntricos DJ Enternainers do momento, Steve Aoki.
"Lisboa é o melhor local para iniciar uma digressão mundial!" A ansiedade incontrolável dos fãs portugueses foi, finalmente, saciada por volta das 23h quando, após uma vibrante sessão de pirotecnia, Mike Shinoda instalou-se no seu piano instrumental para dar início a um concerto que teve uma duração de cerca de 1h30. O alinhamento selecionado pelos Linkin Park para tocar em Lisboa estava repleto de novidades, a começar pela mash-up entre The Requiem e The Catalyst que constitui a abertura do concerto e que provocou as primeiras manifestações de delírio por parte do público que inundou, por completo, o Parque da Bela Vista. Logo de seguida, das guitarras de Mike Shinoda e de Brad Delson, acompanhadas pela bateria de Rob Bourdon, eclodiu outra novidade, Guilty All The Same, o primeiro tema desvendado do mais recente trabalho da banda, The Hunting Party. Seguiram-se várias músicas já bem conhecidas dos fãs e que espalharam uma enorme onda de êxtase e fervor pela plateia. Given Up, Points of Authority, One Step Closer, Papercut, With You e Runaway foram as primeiras amostras da faceta mais ancestral da banda, enraizada no nu metal que os tornou famosos à escala mundial. E eis que, como por magia, Mike Shinoda faz aparecer do bolso do seu casaco vários cd’s com mais um novo tema de The Hunting Party, desta vez, Wastelands que seria tocada logo após a distribuição dos mesmos ao público. Para fechar o segundo ato do concerto, três grandes êxitos
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TEMÁTICAS | 14 da história recente da banda foram entoados sob a forma de um medley composto por Leave Out All The Rest, Shadow of the Day e Iridescent. As novidades sucediam-se e, após Robot Boy, Joe Hahn brilhou com um solo absolutamente alucinante e desconcertante que incluiu extratos de temas como Session, Victimized, Cure for the Itch, By Myself ou A Place For My Head (versão Reanimation). Sem perder tempo, o público cantou a plenos pulmões mais dois singles que ainda hoje perduram na rádio, Burn It Down e Waiting For The End, até novo momento de surpresa protagonizada por Mike Shinoda e uma nova medley, com um registo pautado pelo hip hop de músicas como Skin to Bone, Wretches and Kings ou Remember the Name (Fort Minor). Para encerrar o terceiro ato do concerto, três clássicos que imortalizaram os Linkin Park, replicados em uníssono pelos fãs portugueses. Numb (com intro e outro de Numb/Encore, recordando a parceria, realizada em 2005, com o rapper Jay-Z), In The End e Faint levaram à loucura milhares e milhares de fãs, de diferentes faixas etárias, presentes no recinto. A última parte do concerto dos Linkin Park reservava ainda mais algumas novidades: Until It’s Gone, mais um tema de The Hunting Party e a presença de Steve Aoki em palco para assinalar A Light That Never Comes, um trabalho que resultou da colaboração entre ambos. Para terminar, Lost In the Echo (com refrão de Crawling na parte final), New Divide, What I’ve Done e Bleed It Out (esta última, pelo meio, teve ainda um solo de Rob Bourdon e o refrão de The Catalyst) foram a estocada final num concerto que culminou com a célebre frase de Chester Bennington ao afirmar que Lisboa é o melhor local para iniciar uma tour mundial (à semelhança do que aconteceu em 2012). No entanto, a performance dos Linkin Park não se resumiu única e exclusivamente ao alinhamento. As grades e as estruturas luminosas utilizadas em palco pela banda foram mais um elemento inovador e que contribuíram para mais uma atuação memorável da banda norte-americana em terras lusitanas. Na retina, fica a química saliente entre Chester Bennington e Mike Shinoda, uma dupla que delicia os fãs e contagia muitos outros não só através do desempenho artístico mas também pelo carisma que evidenciam, bem como a emoção transparecida nas suas faces em cada verso proferido desde o início.
// MEET & GREET | ROCK IN RIO Mais de meia centena de fãs inscritos do Linkin Park Underground estiveram presentes no habitual meeting organizado pela banda em todas as suas atuações ao vivo. Após diversos briefings com membros do staff do LPU, do Rock in Rio e com entidades representativas das forças de segurança, todos os fãs foram encaminhados, formando uma fila única, até ao backstage dos Linkin Park, onde foram dadas instruções para um alinhamento em três filas dispostas numa plataforma com dois degraus. Enquanto a representante do LPU dialogava alegremente com os fãs, surgiu, de forma bastante discreta e divertida pelas costas dos fãs, Joe Hahn que percorreu as três filas para assinar os objetos de cada membro do LPU. Minutos depois, a banda, na sua totalidade, fez a tão esperada aparição para pousar para a "fotografia de família”. Distribuíram autógrafos e mostraram-se acessíveis para conversar, trocando sorrisos e simpatia com todos os fãs ali presentes. Durante este período, os elementos da banda entregaram, de forma surpreendente e aleatória, alguns cd’s com o tema Wastelands. Foi um momento curto em termos de tempo mas que certamente irá ficar gravado para sempre na memória de todos aqueles que estiveram presentes e que demonstraram o seu carinho, fanatismo e dedicação pela banda através de lágrimas, sorrisos rasgados, expressões vincadamente felizes e, por vezes, um brilho indisfarçável nos olhos.
"Foto" de família dos Linkin Park com os membros do LPU no Rock in Rio Redação: Miguel Oliveira | Fonte: LPLive
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TEMÁTICAS | 17 “Sabíamos que ia ser um bom espetáculo, mas foi uma verdadeira loucura! Um álbum [Hybrid Theory] que tem um enorme significado para a grande maioria dos fãs do Download Festival foi a fórmula para uma setlist perfeita. Com uma tremenda carga nostálgica e uma excelente presença em palco, os Linkin Park arrasaram por completo!" Download Festival
O último concerto na Europa era, provavelmente, o mais esperado pela grande maioria dos fãs dos Linkin Park. Ou pelo menos o concerto que mais interesse suscitava. Tudo isto porque a banda já havia anunciado que iria tocar o seu primeiro álbum, Hybrid Theory, na íntegra e de forma sequencial (de Papercut até Pushing Me Away) durante a sua atuação no Download Festival. Este concerto teve lugar no passado dia 14 de junho, em Donington Park (Inglaterra), num dia recheado de entretenimento e que contou com a presença de diversas bandas, entre elas Bring Me The Horizon, Fall Out Boy, Bury Tomorrow ou Killswitch, só para citar alguns exemplos. Quando os Linkin Park se apresentaram ao público inglês já passava das 21h locais e com um alinhamento segmentado em dois atos: o primeiro englobava todos os temas do álbum de estreia Hybrid Theory e o segundo era composto por várias músicas que figuraram na setlist dos concertos que antecederam o Download Festival, e que incluía temas mais recentes como Guilty All The Same, Wastelands ou Until It’s Gone. Os trechos eletrónicos que fizeram parte dos alinhamentos da restante tour europeia foram excluídos, tal como o extend do Castle of Glass. O medley de baladas também foi retirado desta setlist. Foi a primeira vez que o Hybrid Theory foi tocado de forma completa e em sequência (nos primeiros anos da banda, já havia sido tocado de forma completa mas não em sequência) e músicas como By Myself ou Forgotten não integravam uma setlist dos Linkin Park há mais de uma década! A performance começou com um vídeo, apresentado no canal de youtube da banda, em que os seis elementos dos Linkin Park falam sobre este concerto em particular e explicam a razão de quererem tocar o Hybrid Theory ao vivo. Assim que se ouviram os primeiros acordes de Papercut, todas as atenções recaíram sobre Mike Shinoda que usou uma peruca de cabelo vermelho para recordar os tempos mais primordiais da banda e para assinalar uma das suas imagens de marca na época do Hybrid Theory.
Graham Boz foi o autor da brincadeira e resultou. Tal como ele explicou à Comunidade Linkin Park PT: "Depois de receber o email de confirmação no Meet & Greet, li as regras e reparei na menção relativa aos objetos/brindes permitidos para oferecer aos membros da banda. Como faltavam pouco mais de 4 semanas para o Download Festival, rapidamente fiz um brainstorming de ideias para os presentes a oferecer a cada um. No entanto, a escolha de um objeto para dar ao Mike estava difícil. Até que me recordei que no início do ano, fui presenteado com um bilhete de um concerto que os Linkin Park protagonizaram em Londres, em 2001, por um dos organizadores do Download Festival, isto após uma conversa do Twitter. No verso do bilhete estava uma imagem dos Linkin Park no início de carreira (sem o Phoenix) e onde o Mike se apresenta com o cabelo espetado, vermelho e brilhante e foi então que me surgiu a ideia de recuperar essa imagem típica dos tempos do Hybrid Theory para a fotografia de grupo do Meet & Greet. Fui direto ao eBay e digitei as palavras-chave "peruca, vermelha, espetada" e, num espaço de segundos, o resultado da pesquisa mostrou a peruca ideal! Poucos dias depois recebi a encomenda e estava ansioso para contar a minha ideia de colocar a peruca na cabeça do Mike durante o Meet & Greet, no chat do Linkin Park Underground. Quando chegou o dia do concerto, o Lorenzo (staff do Linkin Park Underground), eu e outros membros do LPU organizámos um meeting onde distribuímos autocolantes e cartazes do LPU13 junto de todos aqueles que estavam vestidos com roupa e acessórios dos Linkin Park, com o objetivo de divulgar o clube de fãs. Para sinalizar o meeting, comprei uma bandeira de Inglaterra e cravei o novo logótipo dos Linkin Park no centro da mesma, que posteriormente foi assinada por vários fãs e entregue ao Mike para colocar no piano (figura da direita). No Meet & Greet, após a habitual foto de família, o grupo recebeu instruções para formar o alinhamento e eis que apareceram o Mike e o Chester juntos. O Mike assinou um quadro que fiz com várias fotografias de tatuagens que tenho alusivas aos Linkin Park, seguido do Chester. Assim que o Chester terminou de assinar, chamei o Mike, retirei a peruca vermelha da minha mochila e ele ficou literalmente surpreendido, exclamando «Oh meu Deus! Isto é incrível!» e fez questão de assumir que aquilo não tinha sido previamente combinado. Perguntou o meu nome e, quando mostrou a peruca ao Chester, este soltou uma grande gargalhada. Depois chamou o Mark Fiore e pediu para tirar uma fotografia com ele". GRAHAM BOZ
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Fotografia da bandeira inglesa, assinada pelos fãs. Imagem gentilmente cedida por Graham Boz
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TEMÁTICAS | 19 Retomando o concerto propriamente dito e terminado o primeiro ato, a banda reuniu-se num abraço para saudar o sucesso do que acabara de acontecer. E logo depois, Mike Shinoda tinha outra surpresa reservada. Antes de Guilty All The Same, revelou aos fãs presentes no recinto que o novo álbum (The Hunting Party) iria estrear dentro de três dias (17 de junho) e que tinha consigo uma cópia do mais recente trabalho da banda, atirando-a, posteriormente, para a plateia (à semelhança do que fez no Rock in Rio com algumas cópias do tema Wastelands). Momentos antes, também Chester Bennington aproveitou a ocasião para revelar algo surpreendente: Oliver Skyes, vocalista dos Bring Me The Horizon, confidenciou-lhe que marcou presença no primeiro concerto realizado pelos Linkin Park em Inglaterra, onde tocaram o Hybrid Theory, e que esse evento serviu de inspiração para que começasse a aprender e a tocar música.
TESTEMUNHO DE DÉBORA PEREIRA "Foi um concerto emotivo tanto para os fãs, como para a banda. Muitos viajaram de longe para estar presente neste espetáculo. Alemães, belgas, portugueses, norte-americanos e italianos foram algumas das nacionalidades presentes nas primeiras filas. Para quem assistiu a outro concerto [Rock in Rio] da banda durante a tour, foi clara a diferença de registo. Muito mais violento e “visceral” (como diria Mike Shinoda).No recinto, uma multidão rendida e que entoou as letras do início ao fim, que gritou com Chester Bennington e que trouxe de volta os verdadeiros mosh pits."
Débora foi uma das representantes dos fãs portugueses em Donington Park
Uma curiosidade enfatizada por diversos orgãos de comunicação social: havia, no público, uma mistura de gerações. Dos 16 aos 40, os Linkin Park eram a razão de estarem ali. A organização do Download Festival não poupou elogios ao concerto dos Linkin Park e descreveu-o da seguinte forma: “Sabíamos que ia ser um bom espetáculo, mas foi uma verdadeira loucura! Um álbum [Hybrid Theory] que tem um enorme significado para a grande maioria dos fãs do Download Festival foi a fórmula para uma setlist perfeita. Com uma tremenda carga nostálgica e uma excelente presença em palco, os Linkin Park arrasaram por completo! Tocaram, na totalidade, o seu álbum de estreia e, em seguida, misturaram temas mais recentes com alguns hits do passado como Numb, Faint ou o tema de encerramento, Bleed It Out. Um alinhamento incrível que ficará na história do Download Festival!”. Tudo isto num concerto que “ressuscitou” a raiva, a fúria e o descontrolo que caracterizaram a etapa adolescente da geração de fãs que cresceu com o Hybrid Theory, de tal forma que Chester gritou a plenos pulmões “Vocês estão endiabrados, esta noite!”.
// ALINHAMENTO DOWNLOAD FESTIVAL 2014 01. Papercut | 02. One Step Closer (Ext. Outro) | 03. With You | 04. Points Of Authority | 05. Crawling | 06. Runaway | 07. By Myself | 08. In The End | 09. A Place For My Head | 10. Forgotten | 11. Cure For The Itch (Full Song Live Debut) | 12. Pushing Me Away | 13. The Catalyst/The Requiem (Mashup Intro) | 14. Guilty All The Same | 15. Given Up (Ext. Outro w/ Extra Note) | 16. Wastelands (Hard Start/No Album Version Intro) | 17. Burn It Down | 18. Waiting For The End (Apaches Intro w/ Until It Breaks Verse 2; Wall Of Noise Outro) | 19. Numb (Numb/Encore Intro/Outro + Verse 1 Guitar) | 20. Until It's Gone (Ext. The Catalyst + No More Sorrow Mashup Intro) | 21. Lost In The Echo (Shortened/ No Second Verse or Second Chorus) | 22. New Divide (Shortened/No First Chorus or Second Verse) | 23. What I've Done (Ext. Guitar Solo Bridge; Ext. Sing-a-long Outro) | 24. Bleed It Out (Ext. Intro; Ext. Bridge w/ Drum Solo + The Catalyst Refrain; Ext. Ending)
Fotografia do alinhamento no Download Festival Redação: Débora Pereira & Miguel Oliveira. Fontes: LPLive, Download Festival
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ENTREVISTA | 22 // ANATOMIA DE UM FÃ DOS LINKIN PARK | TÂNIA MALDONADO A comunidade Linkin Park Portugal esteve à conversa como uma fã da banda. Tânia Maldonado, tem 19 anos de idade, é natural de uma vila nos arredores de Beja e, neste momento, está a terminar o 1º ano da licenciatura em Biologia, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Tânia Maldonado
"Se há momento que eu nunca vou esquecer foi aquele em que mais de 80 mil pessoas cantaram juntas a In The End e fizeram-se ouvir mais que a própria banda!"
Linkin Park PT (LPPT): Quando e como foi o teu primeiro contacto com os Linkin Park? Tânia Maldonado (TM): Lembro-me perfeitamente de ser miúda (devia ter aí uns 9 ou 10 anos) e estar em casa a ver MTV, quando passou o videoclip da Breaking the Habit... Houve ali algo de especial, tanto que é uma memória que eu recordo como se tivesse sido ontem (e eu sou uma pessoa muito esquecida). Foi a partir daí que comecei a ouvir Linkin Park com mais atenção, música após música, até se tornar a minha banda de eleição. LPPT: Qual(is) a(s) característica(s) dos Linkin Park que estimularam o teu interesse pela banda e que estão na origem do teu fanatismo? TM: Tendo em conta que a altura em que comecei a ouvir as músicas deles foi a fase “parva” da entrada na adolescência, acho que o que mais me chamava a atenção eram as letras, a energia e rebeldia que as músicas dos dois primeiros álbuns continham (já que eram os únicos que existiam quando comecei a ouvir). LPPT: Até que ponto é que os Linkin Park são importantes na tua vida e como é que a banda está presente na tua rotina diária? TM: Eu sou um bocado de fases, então há alturas em que posso passar o dia a ouvir Linkin Park, como outras em que oiço todo um leque musical completamente diferente (ou até mesmo não ouvir música nenhuma). Ainda assim, é verdade que estão sempre presentes no meu dia-a-dia: tenho um poster deles, autografado pelos 6 elementos da banda e pelo Adam Ruehmer (o ex-Marketing Manager dos Linkin Park) religiosamente pendurado na parede do meu quarto! LPPT: A nível musical, tens alguma(s) música(s) de eleição? TM: É difícil escolher uma ou duas no meio de tantas preferidas... mas acho que as minhas duas músicas de eleição são mesmo a With You e a Points of Authority. LPPT: Já alguma vez estiveste presente num concerto dos Linkin Park? Se sim, qual ou quais? TM: Apesar de ainda só ter estado presente num concerto deles (no Rock in Rio 2012), posso-me considerar uma sortuda porque tive também a sorte de ser selecionada para participar no Meet&Greet deste
evento. Adorei a experiência, do início ao fim! Se há momento que eu nunca vou esquecer foi aquele em que mais de 80 mil pessoas cantaram juntas a In The End, e fizeram-se ouvir mais que a própria banda! Infelizmente, e apesar de ter chegado a comprar o bilhete para a edição do Rock in Rio deste ano, não pude ir, o que me obrigou a ver o concerto pela televisão. LPPT: Explica-nos qual foi a sensação de teres assistido ao último concerto dos Linkin Park em solo português (Rock in Rio 2014), pela televisão? O que achaste do concerto em termos globais? TM: Acima de tudo, frustração! Porque tinha comprado o bilhete para ir vê-los e pouco tempo antes do evento surgiu algo que acabou por me impedir de ir. Assistir a um concerto da minha banda preferida no café não é, de todo, aquilo que eu esperava para aquela noite. No entanto, quando fechava os olhos era como se estivesse lá, tal como há 2 anos. No geral gostei imenso, só tive pena que tenham tido de fazer demasiados medleys para poderem tocar mais músicas, sendo que acabaram por tirar protagonismo a êxitos como a Crawling (por exemplo). LPPT: De todas as performances a que já assististe dos Linkin Park, qual foi a que te marcou mais? E porquê? TM: Mesmo tendo os DVDs do Live in Texas e Live at Milton Keynes, e tendo já visto inúmeros concertos deles no MTV World Stage, nada se compara a vê-los ao vivo. É indescritível, a sério. Fã que é fã tem que os ver ao vivo, nem que seja uma vez! LPPT: Tens algum membro dos Linkin Park com o qual te identifiques mais? Se sim, porquê? TM: Com o Mike, talvez. É extrovertido e “palhaceiro”, como eu. LPPT: Costumas colecionar objetos alusivos aos Linkin Park (posters, CDs, DVDs, tshirts, pulseiras, etc…)? TM: Não sou pessoa de grandes coleções, mas a minha alusiva aos Linkin Park tem alguns elementos: o poster autografado, uma tshirt do Meteora, os passes do LPU11 e do Meet&Greet do Rock in Rio 2012 e alguns CDs/DVDs – LPU11, Live In Texas e Live At Milton Keynes. LPPT: Com que frequência costumas seguir a banda? TM: Costumo segui-los principalmente pelo Facebook e Instagram. Sei que não é muito, mas ainda assim consigo sempre manter-me a par das novidades! LPPT: Se tivesses a oportunidade de dedicar uma mensagem aos Linkin Park, o que dirias? TM: Bem, visto que no Meet&Greet estava demasiado nervosa para dizer alguma coisa de jeito, aqui vai: vocês são, sem dúvida, enormes! Não só pela excelente música que fazem, mas também pela humildade que demonstram nos vossos projetos humanitários. Que continuem assim por muitos mais anos, e que voltem depressa a Portugal – de preferência para um concerto a solo! Ficamos à espera!
ENTREVISTA | 23
AGENDA | 25 // CARNIVORES TOUR "Nos dias de hoje, ao ouvir rádio, sente-se uma falta assinalável de rock enérgico e vibrante pelo que este seria o momento ideal para juntar estas três bandas para uma digressão em conjunto” 3 bandas, 25 concertos e muita, muita energia! Foi este o mote lançado por Mike Shinoda no passado dia 4 de março durante a conferência de apresentação da Carnivores Tour, num estúdio de Califórnia. Durante os meses de agosto e setembro, os Linkin Park vão estar em digressão pelos EUA e Canadá, acompanhados pelos 30 Seconds to Mars (representados na conferência pelo seu vocalista, Jared Leto) e ainda pelos AFI. Após um pequeno vídeo introdutório, Mike Shinoda, Chester Bennington e Jared Leto (mais tarde juntar-se-ia ao trio Shannon Leto, baterista dos 30 Seconds to Mars) subiram ao palco para responderem às questões dos fãs e dos jornalistas presentes durante, aproximadamente, 45 minutos. Mike Shinoda começou por explicar o motivo que esteve na origem da escolha das bandas, afirmando que “nos dias de hoje, ao ouvir rádio, sente-se uma falta assinalável de rock enérgico e vibrante pelo que este seria o momento ideal para juntar estas três bandas para uma digressão em conjunto”. Shinoda acrescentou ainda que sempre que solicitam aos fãs para elegerem uma banda para atuar em conjunto, os 30 Seconds to Mars são os mais requisitados e os que reúnem maior consenso. Para terminar a sua intervenção, Mike Shinoda justificou o nome da digressão Carnivores Tour através da alusão a um concerto de rock enérgico, animalesco e feroz, remetendo para o conceito de carnívoro. Chester Bennington destacou o facto da Carnivores Tour ser a primeira grande oportunidade para tocarem ao vivo o mais recente trabalho, The Hunting Party. Jared Leto (que foi quem mais interesse despertou em virtude do óscar ganho pela Academy Awards for Best Supporting Actor dias antes do evento de apresentação da digressão) afirmou que a Carnivores Tour será “uma verdadeira orgia de música e arte”, deixando ainda um conselho para as bandas que pretendem afirmar-se no mundo da música, “apenas trabalhem, trabalhem e trabalhem”. A Carnivores Tour tem início marcado para 06 de agosto, em West Palm Beach e terminará a 19 de setembro, em Concord.
// AGENDA 2014 Findada a tour pela Europa, e depois de alguns concertos isolados (KROQ Red Bull Sound Space, em Los Angeles; iHeartRadio Theater na Califórnia; Seaside Park, novamente na Califórnia), os Linkin Park vão entrar num período de descanso que antecede a Carnivores Tour (embora ainda haja um concerto marcado para 24/07, em San Diego). A Carnivores Tour será a primeira oportunidade para os fãs ouvirem, ao vivo, os novos temas que fazem parte do mais recente trabalho The Hunting Party, isto já depois de terem tocado Guilty All The Same, Wastelands e Until It's Gone durante a European Tour que decorreu em maio e junho. Destaque ainda para a Fall European Tour que, sem grandes pormenores ainda revelados, já conta com alguns concertos agendados em França, Alemanha e Bélgica durante os meses de outubro e novembro.
Data
Local
24/07/2014
San Diego, CA
06/08/2014
West Palm Beach, FL
08/08/2014
Tour
Data
Local
Tour
27/08/2014
Winnipeg, MB
Carnivores Tour
Carnivores Tour
29/08/2014
Tinley Park, IL
Carnivores Tour
West Palm Beach, FL
Carnivores Tour
30/08/2014
Clarkston, MI
Carnivores Tour
09/08/2014
Tampa, FL
Carnivores Tour
05/09/2014
Woodlands, TX
Carnivores Tour
12/08/2014
Charlotte, NC
Carnivores Tour
06/09/2014
Dallas, TX
Carnivores Tour
13/08/2014
Bristow, VA
Carnivores Tour
08/09/2014
Englewood, CO
Carnivores Tour
15/08/2014
Camden, NJ
Carnivores Tour
10/09/2014
Phoenix, AZ
Carnivores Tour
16/08/2014
Mansfield, MA
Carnivores Tour
11/09/2014
Irvine, CA
Carnivores Tour
18/08/2014
Holmdel, NJ
Carnivores Tour
13/09/2014
Quincy, WA
Carnivores Tour
19/08/2014
Wantagh, NY
Carnivores Tour
15/09/2014
Los Angeles, CA
Carnivores Tour
21/08/2014
Darien Center, NY
Carnivores Tour
16/09/2014
Chula Vista, CA
Carnivores Tour
23/08/2014
Montreal, QC
Carnivores Tour
18/09/2014
Wheatland, CA
Carnivores Tour
24/08/2014
Toronto, ON
Carnivores Tour
19/09/2014
Concord, CA
Carnivores Tour
26/08/2014
Falcon Heights, MN
Carnivores Tour
25/10/2014
Scottsdale, AZ
Redação: Miguel Oliveira | Fontes: LoudWire; LPLive
AGENDA | 26
PROJETOS PARALELOS | 28 // STEVE AOKI & A LIGHT THAT NEVER COMES "Este tema permitiu a construção de uma ponte entre dois mundos opostos, de forma orgânica e na qual gravitam os meus fãs e os fãs dos Linkin Park" A Light That Never Comes foi um tema escrito e produzido em colaboração com Steve Aoki, para o segundo álbum de remixes dos Linkin Park, Recharged, que foi lançado a 16 de setembro de 2013. Nesse mesmo dia, A Light That Never Comes foi enviado para as rádios e disponibilizado para stream como single promocional do álbum (enquanto que o CD Single apenas seria apresentado ao público a 11 de outubro) e uma semana após o seu lançamento, o tema já contava com mais de 55 mil downloads, só nos EUA. Quanto ao vídeo, este foi oficialmente lançado para o mundo inteiro a 17 deoOutubro, através do canal YouTube, apesar de Joe Hahn ter desvendado o primeiro excerto do mesmo e as primeiras imagens das gravações uns dias antes. A primeira aparição da música ao vivo foi feita no dia 10 de agosto, no Summer Sonic Festival (Tóquio, Japão) onde Mike Shinoda e Chester Bennington subiram ao palco durante a atuação de Steve Aoki para tocar A Light That Never Comes. Nessa altura, Mike Shinoda referiu que não havia um plano para atuações conjuntas, mas que seria provável que dividissem o palco mais vezes. Tal voltou a acontecer a 15 e 26 de novembro, no Expo Hall e no Jimmy Kimel Live, respetivamente. A 9 de janeiro de 2014, A Light That Never Comes foi tocada, pela primeira vez, sem a presença de Steve Aoki e com a banda completa, no The Joint, em Las Vegas. A plataforma stupidDope criticou e avaliou de forma positiva o tema que resultou da parceria entre Steve Aoki e Linkin Park ao descrevê-lo como "uma faixa repleta de energia viciante, elementos melódicos pesados e que revela uma sintonia perfeita dos registos musicais de Linkin Park e Steve Aoki". De acordo com Mike Shinoda, "a parte mais interessante da música é que esta é verdadeiramente orgânica na forma como uniu a banda e o Dj... Steve e eu falámos, pela primeira vez, no Twitter, depois trocámos emails e, de repente, estávamos a produzir música". Shinoda acrescentou ainda que, entre o primeiro contacto e a conclusão de produção do tema, decorreram cerca de 6 meses e, embora não tenham trabalhado constantemente nesta música, houve sempre um grande fluxo de ideias. Steve Aoki, numa entrevista concedida à BillBoard, admitiu que esta música "permitiu a construção de uma ponte entre dois mundos opostos, de forma orgânica e na qual gravitam os meus fãs e os fãs dos Linkin Park". Redação: Miguel Oliveira | Fontes: iTunes, XBox Music & Warner Music
MUSIC FOR RELIEF | 30 Um grupo de 6 fãs portugueses dos Linkin Park levou a cabo uma série de atividades associadas ao fundo de apoio social criado pela banda, Music For Relief. Por este motivo, houve bastante trabalho que foi desenvolvido nos últimos meses antes do Rock in Rio Lisboa, em nome dos fãs portugueses e pelas causas defendidas pelos Linkin Park. Foi este o mote deste grupo de fãs que se preocupa e que quis marcar a diferença!
// ATIVIDADES DESENVOLVIDAS #1 Contacto com a Organização do Rock in Rio: no sentido de obter uma autorização para uma ação de voluntariado, foi solicitado um espaço com uma barraca para que a associação Music For Relief - Portugal pudesse estar representada. A tentativa revelou-se infrutífera, uma vez que este pedido foi rejeitado em virtude das várias parcerias de exclusividade que o Rock in Rio já mantinha com outras entidades e que inviabilizou, por completo, a cedência de um espaço para este fim. Já em 2012, foi obtida a mesma resposta por parte da organização do Rock in Rio. #2 Vídeo Music For Relief: uma vez que já haviam sido efetuados contactos com a equipa organizadora do Rock in Rio, surgiu a hipótese de usar espaço nos ecrãs de palco para a transmissão de um pequeno vídeo feito pelos fãs dos Linkin Park. A ideia e o conceito subjacentes à realização do vídeo foi consciencializar os mais distraídos para pequenas coisas que fazem falta em zonas flageladas por catástrofes naturais, desde medicamentos, cuidados infantis, saúde, vacinas, higiene, amor... Todos os fãs que quiseram participar nesta iniciativa, filmaram um pequeno vídeo caseiro onde apenas tinham de transmitir uma mensagem relacionada com as causas defendidas pela Music For Relief. Posteriormente, a edição e a produção do vídeo final teve a responsabilidade de um dos elementos do grupo que encetou estas ideias, João Santiago. O vídeo pode ser visualizado neste link: https://www.facebook.com/photo.php?v=760340134011098&set=vb.184797788232005 &type=3&theater (está em curso a edição de um vídeo completo, dado que esta era a versão curta de 30 segundos e assim que estiver pronta, será divulgada). Porém, por motivos diversos, e após o Rock in Rio, foi comunicado que a transmissão do referido vídeo não foi possível. #3 Merchandising: gorada a hipótese de uma barraca para angariação de fundos no recinto do Rock in Rio, o grupo de fãs prosseguiu com ideias alternativas e decidiu criar uma tshirt e uma pulseira para os fãs usarem durante o concerto. Todo o lucro reverteu a favor da Music For Relief. O design da tshirt e da pulseira ficou a cabo da Inês Carvalho enquanto que os contactos com fornecedores para a produção das tshirts e das pulseiras foi realizado pela Inês Louro. Todos estes materiais foram comercializados no grupo do facebook "Linkin Park Portugal - Ideias e Dinamizações pelos Fãs" (https:// www.facebook.com/groups/lpp2014rir/) e pela página de facebook "Linkin Park Portugal" (https://www.facebook. com/LinkinParkPortugal). Foram semanas de intenso trabalho, stress e comunicações trocadas com Music For Relief, Linkin Park Undergound, Lorenzo (Responsável de Comunicação do LPU) e todos os fãs que manifestaram o seu interesse em adquirir os produtos.
Exemplos das t-shirts e das pulseiras desenvolvidas para a angariação de fundos para a Music For Relief
As fotografias que alguns fãs enviaram com a tshirt vestida podem ser consultadas neste link: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.753876347990810.1073741836.184797788232005&ty pe=1. Resultado Final da Iniciativa: 260€ acumulados e que reverteram a favor da Music For Relief! Os membros envolvidos nas iniciativas e atividades anteriormente descritas foram: #1 Cátia Marques: https://www.facebook.com/yo.catiamarques #2 Cláudia Lupin: https://www.facebook.com/Brysis #3 Débora Pereira: https://www.facebook.com/Pereira.Debora #4 Inês Carvalho: https://www.facebook.com/ines.carvalho.1272 #5 João Santiago: https://www.facebook.com/JoaoSantiag0 #6 Maria Inês Louro: https://www.facebook.com/neslouro Redação: Débora Pereira
MUSIC FOR RELIEF | 31
// CRÉDITOS EDITORIAIS # Edição: Julho de 2014 # Gestão e Desenvolvimento de Conteúdos: Linkin Park PT # Paginação, Design e Layout: Miguel Oliveira # Capa: Miguel Oliveira # Agradecimentos: Linkin Park PT agradece a Débora Pereira, Graham Boz e Tânia Maldonado pelos respetivos contributos no desenvolvimento da Magazine Linkin Park PT.
// CRÉDITOS INSTITUCIONAIS Linkin Park PT, Comunidade Portuguesa de Fãs dos Linkin Park desde 2007. # Website: www.linkinparkpt.com # Email: geral@linkinparkpt.com # Facebook: facebook.com/ LinkinParkPortugalFans # Twitter: twitter.com/linkinparkptf # Instagram: instagram.com/linkinparkptf
// LINKIN PARK PT STAFF
ALEX PACHECO
MARIA INÊS LOURO
MIGUEL OLIVEIRA
NUNO GOUVEIA
RUTE SALGUEIRO
TIAGO RODRIGUES
ATÉ À PRÓXIMA EDIÇÃO!