Escola Montessori Escola de Ensino Fundamental em Porto Ferreira
UNICEP - Centro Universitário Central Paulista Curso de Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação Interdisciplinar II Milena Cantero Marques Ribeiro
Orientador: Professor Itamiro Nogueira São Carlos Novembro de 2018
Agradeço a Deus por ter me dado tudo que tenho, aos meus pais pelo apoio em todos os momentos e pelas orações feitas, aos docentes por terem incentivado meu crescimento até aqui, às amigas pelos momentos felizes e engraçados que tornaram essa jornada muito mais divertida e às pessoas que não acreditaram em mim e me desmotivaram, pois adquiri experiência, me fizeram mais forte e me deram mais vontade de vencer essa etapa da minha vida.
Esse caderno é o produto elaborado no Trabalho de Graduação Interdisciplinar I e II, é consequência de uma pesquisa que teve início na disciplina de Pré-TGI sobre a atual situação das Escolas de Ensino Fundamental do município de Porto Ferreira-SP. Seu intuito é de elaborar um projeto distinto do ambiente de ensino que a cidade possui até os dias atuais.
Introdução 5 Justificativa 8 17 Implantação 21 Visita 32 Entrevista 37 Lugar
Entorno 43 Proposta 54 58 Processo 68 Projeto 93 Bibliografia 95 Leituras Gráficas
Introdução
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TGI I Este Trabalho de Graduação Interdisciplinar consiste na elaboração de um projeto arquitetônico de uma Escola de Ensino Fundamental Nível II (12 a 15 anos), implantá-la no Bairro Parque Residencial Jardim Recreio, no município de Porto Ferreira, interior do Estado de São Paulo. O objetivo do projeto é chamar a atenção dos dirigentes ferreirenses para uma área carente de equipamentos públicos de nosso município, buscando servir como incentivo à criação de uma cidade que prioriza a qualidade de vida de seus moradores e à educação de suas crianças. Possui-se a intenção de reforçar o papel imprescindível da educação na elaboração de uma sociedade igualitária e confeccionar um equipamento público que leve em consideração às necessidades da comunidade estabelecida em seu entorno imediato e criar uma escola aberta aos cidadãos para que possam usufruir do espaço com atividades culturais e educativas programadas pelos alunos e professores. Trata-se de criar uma instituição de ensino que ofereça instalações dignas aos seus alunos, levando em consideração as questões de conforto térmico, conforto acústico, orientação solar e ventilação, pois os equipamentos semelhantes, existentes em Porto Ferreira, estão muito aquém dos ideais de conforto necessários à um ambiente de ensino.
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JustiďŹ cativa 8
Segundo GOLDEMBERG, durante o século XIX, enquanto os países europeus preocupavam-se em universalizar a educação básica, o Brasil ainda era uma nação escravista; fomos o último país ocidental a abolir a escravidão africana. Desta maneira criou-se um empecilho à parte da população ao acesso à escola que não int eg rava s ua t rad içã o cu ltu ral; h av ia uma resistência da elite em aceitar que existisse uma política pública que tivesse como fundamento a escolarização universal. O resultado disto foi a limitação da evolução do sistema educacional brasileiro, pois a extensão da cidadania à maioria da população, constituída por ex-escravos e seus descendentes, só começou a se colocar como problema real no início deste século. Nas palavras de ROMANELLI, a classe dominante tinha de ser detentora dos meios de conhecimento e de ensino. A ideia básica aplicada seria de que o ensino era para alguns que promoveriam a dominação social, e por is so os demais n ã o p r e c i s a r i a m a p r e n d e r. N o B r a s i l , e m 1 9 5 0 , a p e n as 3 6 , 2 % d a s c r ia n ç a s d e 7 a 14 a nos t inha aces so à esc ola. Em 1990, esse índice havia atingido 88%. (GOLDEMBERG, 1993, p. 68)
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Segundo KOWALTOWSKI, no século XX, os países latino-americanos, conscientes da necessidade de diminuir a distância cultural e tecnológica em relação às nações mais desenvolvidas, começaram a investir mais na educação básica e a criar programas nacionais para o desenvolvimento da mesma, com o apoio de organizações internacionais como a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). No Brasil criou-se o PNE (Plano Nacional de Educação), o plano foi aprovado em 26 de junho de 2014 e prevê universalizar, até 2016, a Educação Infantil a crianças de 4 a 5 anos, Ensino Fundamental de nove anos para todos entre 6 e 14 anos, bem como ofertar ensino médio à população de 15 a 17 anos. Há também o objetivo de alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental, e, ainda, oferecer Educação em Tempo Integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas. Em 2014, a taxa de matrículas das crianças de 6 a 14 anos alcançou 97,5%. Por outro lado, 73,7% dos alunos completaram o ensino fundamental na idade correta no mesmo ano. A meta do PNE é que esse número alcance o patamar de 95% até 2024.
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Fonte da imagem: Observatório do PNE
Apesar de, a partir do século XX, os países latinoamericanos apresentarem evoluções em suas políticas nacionais de educação, segundo o arquiteto estadunidense, LOCKER, assessor da Secretaria de Educação de Bogotá, em uma recente entrevista para o jornal colombiano 'El Tiempo', “os arquitetos estão limitando-se em replicar, no ambiente de ensino, o modelo espacial das prisões, onde o espaço se resume em salões de porta fechada com um corredor no qual não se pode estar sem permissão e um sinal sonoro que ordena entrar, sair, terminar ou começar.” LOCKER afirma que o ambiente escolar é o espaço que deve ser aproveitado para promover a cidadania, o bem-estar dos indivíduos e o convívio saudável entre os alunos e a comunidade estabelecida no entorno. Deve-se estimular uma formação integral, flexível e versátil, onde a escola deve apresentar-se como a extensão da vida do aluno, portanto a criança deve sentir-se representada no espaço em questão.
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Segundo Maria Montessori, médica e pedagoga, a sala de aula é um laboratório para observar as crianças, testar e retestar a validade de conceitos e práticas que pudessem ajudar as crianças no seu crescimento integral e que a mesma deve ser projetada pensando em suas necessidades em primeiro lugar. Dar a criança consciência da evolução do homem no planeta, introduzi-la na história, fazê-la responsável pela vida vegetal, animal e humana, e o mais importante, situá-la na comunidade em que vive. Através da atividade e t r a b a l h o a c ri a n ça d e s co b re s u a i n s e r ç ã o , responsabilidades e valor na perpetuação e construção da cultura. . Os prédios escolares atuais são criticados porque suas salas de aula de padrão usual não passam “de um monte de cadeiras voltadas para um quadro negro e uma mesa de professor bem imponente em cima de um tablado” (Kanitz, 2000, p.21). Segundo Doris C. C. K. Kowaltowski: Argumenta-se que essa configuração desmotiva os alunos e que a arquitetura nas escolas valoriza a autoridade, e não o indivíduo, o que estaria em desacordo com as novas metodologias educacionais. A configuração das salas tradicionais não permite olhar para os colegas de classe e trocar ideias, o que prejudica o relacionamento. Apesar dos diversos estudos que comprovam a necessidade de inovação, a maioria das escolas no Brasil ainda apresenta o criticado modo de ensino tradicional, que utiliza os espaços de forma pouco criativa. (2011, p.161).
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De acordo com o Plano Municipal de Educação de Porto Ferreira, 2015, houve um aumento expressivo no número de matrículas nas creches municipais no período de 2003-2013.
Fonte: Fundação Seade e SIM Educação
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O mesmo não aconteceu na Educação Infantil, havendo uma migração de alunos para o ensino particular.
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Isso ocorreu devido à decadência do ensino e do espaço físico nas escolas públicas de Ensino Fundamental do município, as instituições apresentam prédios muito antigos que remontam aos anos de fundação da cidade, com a manutenção tendo sido negligenciada durante as últimas administrações municipais, ao longo do tempo, os edifícios escolares tornaram-se muito precários. Nos últimos anos, o foco do Plano de Educação Municipal foi a fundação de novas creches, porém não foi fundada ou reformada nenhuma Escola Fundamental em Porto Ferreira.
As escolas fundamentais estão, em sua maioria, implantadas no centro da cidade, distante dos bairros mais novos e periféricos do município. O resultado disso foi a diminuição das matrículas na rede pública de ensino e a migração para o ensino particular, porém a cidade possui apenas quatro escolas de Ensino Fundamental particulares, com média de duas salas de vinte e cinco alunos por turma; portanto não conseguem acomodar a demanda de alunos na faixa etária de 6 a 14 anos. Também nem todas as famílias da cidade tem condições financeiras de transferir seus filhos para escolas particulares. .
Em 2017, em contato com a secretaria do Colégio Cooperativo – Sistema COC, de Porto Ferreira, a mensalidade do 6° ano do Ensino Fundamental será de R$ 659,00 (seiscentos e cinquenta e nove reais), segundo a secretária Daniele Pucci, neste valor só está incluso as apostilas do material COC, já o material pessoal do aluno e o uniforme não estão inclusos.
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O Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP/MEC, 2006) revela que 13% da população aponta como ruim o estado dos prédios escolares.
Minha proposta é criar uma escola que valorize a criança e que o método pedagógico seja baseado no método Montessoriano, onde a criança é protagonista do espaço e a sala de aula pode adequar-se a vários tipos de atividades. Que a escola seja um centro comunitário, onde os alunos possam desfrutar do espaço não apenas na hora da aula, mas que tenham acesso ao edifício em outros momentos do dia e nos finais de semana; que os moradores do entorno possam realizar a ti v id ad es c om o: re un iõ es do s mor ad o re s ,
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várias oficinas ( de alfabetização, de arte, de li t e ra t u ra , d e le i t ur a , d e a r t e s v i s u a is , d e dança e de música), fanfarra, atividades esportivas e bibliotecas comunitárias, ou seja, integrar a escola com a sociedade ferreirense.
Implantação
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Fonte da Imagem: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/89/Sao Paulo_Municip_PortoFerreira.svg
O equipamento será implantado na cidade de Porto Ferreira, no interior do Estado de São Paulo. Te r r i t ó r i o : A n o 2 0 1 4 Área do Município: 244,91 Área do Estado: 248.223,21 Densidade Demográfica (Habitantes/km2): Ano 2014 Município : 214,64 População: Ano 2014 Município : 52.568 Estado: 42.673.386
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Área territorial total (urbana e rural) da localidade. Conforme a resolução nº 5, de 10/10/2002, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, os valores foram obtidos empregando processos computacionais que permitiram a fixação das coordenadas dos pontos que in te gra m os pe ríme tros d essas sup erf ícies territoriais, a partir da consolidação do Arquivo Gráfico Municipal-AGM.
Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População – 2010/2014 (Em % a.a.): Ano: 2014 Definição : Expressa, em termos percentuais, o crescimento médio da população em determinado período de tempo. Geralmente, considera-se que a população experimenta um crescimento exponencial ou geométrico.
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Grau de Urbanização (Em %): Percentual da população urbana em relação à população total. É calculado, geralmente, a partir de dados censitários, segundo a fórmula: : Grau de Urbanização = População Urbana X 100 ______________________ População Total
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Visita 21
Visita à Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio de Porto Ferreira, ‘’Mário Borelli Thomaz’’. A escola está localizada no município de Porto Ferreira na Rua Luís Gama, número 81, Centro. Possui como diretora a professora Maurícia Aparecida da Silva e como assistente de direção a professora Hercília M. C. Leite Bruzão. . O edifício visitado é utilizado nos três períodos do dia, fornecendo aulas para o Ensino Fundamental Ciclo I no período da manhã sendo o total de 498 alunos; Ensino Fundamental Ciclo II no período da tarde sendo o total de 572 alunos e Ensino Médio no período noturno sendo o total de 340 alunos. Com a soma de todos os períodos de aulas temos no total geral 1.410 alunos.
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A escola possui uma recepção junto da secretaria e do lado esquerdo está localizada a sala da direção. Constatou-se que o local de estar da recepção é insuficiente para atender aos pais, muitos dos familiares que aguardam para atendimento ficam em pé. A secretaria mostra-se improvisada, pois as atendentes revezam-se para utilizar apenas uma mesa que não possui computador ou telefone. O espaço da sala da direção também mostra-se insuficiente para acomodar os equipamentos necessários juntamente com a mesa da Diretora e sua Assistente.
Analisando a estrutura das salas de aula constatou-se diversos problemas em relação ao conforto térmico, ventilação e à iluminação, das 22 salas, apenas uma possui ventilação cruzada, mais da metade possui suas aberturas voltadas para direção oeste, prejudicando muito nas atividades do período da tarde, pois a lousa que está na direção oposta sofre ofuscamento e o calor é intenso, como medida paliativa instalou-se diversas cortinas para bloquear a entrada da luz solar. As janelas são do tipo basculante e não dão conta da circulação adequada do ar dentro do recinto. A iluminação natural não é utilizada de maneira adequada resultando em salas muito escuras com grande necessidade do uso da iluminação artificial também durante o dia.
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A grande maioria das salas possuem mais de 25 crianças, desta maneira o espaço de circulação é mínimo, as carteiras são muito próximas umas das outras e o espaço torna-se apertado. A escola não possui jardins ou áreas de recreação arborizadas. Algumas salas de aula possuem janelas que estão voltadas para paredes de outras salas, ou seja, não há nenhuma ventilação. No momento da visita observou-se que em uma das salas de aula há um pilar na frente das carteiras, ou seja, o aluno não tem visão da lousa ou do professor. A circulação horizontal se faz por meio de corredores que não possuem janelas resultando em um ambiente escuro.
Os ambientes de convívio dos alunos são os pátios, porém quando chove há um grave problema de inundação. O espaço de alimentação e estudo possui poucas mesas que são insuficientes para o uso de todos; no período chuvoso é impossível que as crianças atravessem de um pátio a outro. Os mesmos para o intervalo não são lúdicos e há uma carência de cores que foram escolhidas aleatoriamente sem nenhum estudo cromático envolvido. Estes locais por serem, na maioria das vezes, verde ou cinza são monótonos. Mesmo nos espaços cobertos as crianças não ficam protegidas da chuva, pois os pátios ficam alagados e as grelhas de drenagem não dão conta de escoar todo o fluxo de água pluvial.
Entrevista 32
Entrevista
Observou-se a existência de algumas dúvidas sobre o tema educação abordado neste trabalho de graduação, para aprofundar mais os estudos e levantamentos confeccionados até então, realizou-se uma entrevista com uma profissional da área para que alguns pontos fossem esclarecidos e para que a pesquisa avançasse. A entrevista foi realizada com a pedagoga Juliana de Cássia Vieira, R.G. 30.152.054-9, formada em Letras Língua Portuguesa e Alemão pela Universidade de São Paulo/USP. Leciona a 10 anos com turmas de 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental da Rede Pública.
Que outros serviços a escola poderia oferecer à nossa comunidade segundo a sua visão? ? R: Gostaria de organizar oficinas de teatro e poesia para que os alunos desenvolvessem textos de própria autoria e que nas noites de sexta-feira todos os alunos e moradores de Porto Ferreira pudessem vir à escola participar de sarais e circuitos culturais.
O ambiente escolar e suficientemente lúdico para as crianças? O que falta para que elas se identifiquem mais com o espaço físico do edifício escolar? ? R: O aluno deve ser mais ouvido e participar mais das decisões da escola para que o ambiente atenda às suas necessidades, a criança só vai à escola, não é o espaço com o qual ele convive abertamente. Uma amiga minha da faculdade dá aulas em uma escola localizada em uma comunidade “pé de morro” onde a nova diretora tomou atitudes drásticas para combater a criminalidade dentro das salas. Primeiro ela derrubou os muros do colégio e trouxe os moradores da comunidade para dentro da escola, criou oficinas para os alunos desfrutarem do espaço educacional em outros períodos do dia, de segunda a segunda havia atividades dentro do colégio. Para se criar uma relação mais próxima, a diretora subia o morro para conhecer as famílias dos alunos, desta maneira a criança sentia-se corpo da escola e consequentemente a criminalidade se extinguiu.
Das questões sobre ventilação, conforto térmico, acústica e iluminação, qual ou quais apresentam maior problema nas escolas de Porto Ferreira e qual ou quais atrapalham mais no desempenho do aluno na sala de aula? ? R: As escolas da nossa cidade estão em falta em praticamente todas estas questões, porém a que mais me incomoda e atrapalha os alunos de maneira drástica é a ventilação, os alunos passam muito calor dentro das salas e ficam muito agitados, pedem para sair para beber água o tempo todo e não se concentram por muito tempo; me sinto muito desconfortável, pois geralmente as salas são muito abafadas e creio que é um risco até para a questão de saúde pública, porque uma criança doente acaba infectando a sala toda.
Qual a importância da participação da comunidade e dos pais na vida escolar das crianças? ? R: Nos dias atuais a Instituição Escola perdeu sua visão de mecanismo social, apresenta uma visão empresarial e tornou-se uma mera prestadora de serviços resultando em um depósito de crianças ou vendedora de universidades. A função social da escola brasileira apresenta-se muito degrada, se o aluno estiver integrado com a âmbito escolar, automaticamente o pai também estará. Devemos criar um ambiente mais propício ao diálogo e precisamos olhar mais o que as crianças nos pedem, muitas delas não enxergam a sua escola como parte de si, e isso reflete-se na atitude dos pais que apenas “entregam” seus filhos aos “cuidadores” para poderem trabalhar.
Se pudesse criar um ambiente de convívio entre as crianças, dentro da escola, sem ser os espaços de salas de aula convencionais, como seria este espaço? R: Creio que o layout tradicional das escolas brasileiras não é mais eficaz, se eu pudesse criar um novo espaço tiraria a centralização do professor dentro da sala e criaria um local que pudéssemos nos organizar em grupo. Não colocaria mais a lousa e os alunos teriam liberdade de ir e vir. Os alunos teriam todo o tipo de tecnologia liberada para consulta e poderiam olhar para natureza com a sala rodeada de livros para leitura a qualquer momento.
Lugar
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01 02 03
Igreja Matriz
Centro Comercial
Mogi-Guaçu
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38 O local escolhido para intervenção.
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Residências no entorno da gleba.
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Para chegar na área de intervenção é preciso cruzar o Rio Mogi-Guaçu pela ponte velha.
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Vista da ponte.
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40 Centro da cidade.
Rodovia Via de acesso à gleba Mogi-Guaçu Via de ligação com o centro da cidade
O lugar de intervenção está entre o Jardim Porto Belo, Jardim Recreio, Jardim Centenário, Jardim Paschoal Salzano, Residencial Santo Afonso e Residencial Paulo Calixto; todos localizam-se após a travessia do Rio Mogi-Guaçu. São bairros residenciais ocupados por famílias de classe média baixa com alguns pequenos comércios e distantes da região central do munic ípio; por serem peri féricos, carecem de equipamentos públicos. O lote escolhido para a presente intervenção, há muito, foi comunicado pela prefeitura que seria usado para a instalação de uma área de lazer para uso dos munícipes, porém nada foi implantado e o terreno permanece sem função até os dias atuais. .
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Distância entre equipamento existente e o terreno escolhido.
Escola Municipal de Ensino Fundamental Nível I - Ruth Barroso Teixeira. . O presente equipamento pretende dar suporte à e sc o la de En s i no F u nd a me n t al N ív el I já existente, Ruth Barroso Teixeira (1° ao 5° ano). A mesma tem no total 470 alunos, 10 salas no período da manhã e 10 salas no período da tarde, c om a pro x imada m ente 25 aluno s por tu rm a. Visa-se dar continuidade ao ensino dessas crianças sem haver a necessidade da transferência para
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outras unidades distantes de seu logradouro. Localizando o equipamento proposto nesta região atende-se a demanda dos bairros já citados.
Entorno - Anรกlises43
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O entorno do lote escolhido é carente de equipamentos públicos e não possui praças ou áreas de lazer, para se reunirem os moradores improvisam pequenas praças nos terrenos vazios e confeccionam bancos de madeira para criarem ambientes de interação entre os transeuntes. Em visita ao local constatou-se que na quadra para a intervenção escolhida, os vizinhos plantaram uma horta comunitária (bananeiras, mandioca e mangueiras) e cultivam um jardim, este é utilizado pelos cidadãos da região para descansar e conversar nos finais de tarde.
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N
Vias Principais Creche Municipal Escola Municipal de Ensino Fundamental Escola Municipal de Educação Infantil Escola Particular Escola Estadual Escola Filantrópica Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Área de Intervenção Travessia do Rio Mogi-Guaçu Antiga Ferrovia
Unifamiliar Área verde / Praças
Loteamento em processo de aprovação
Comércio / Serviços
Condomínio Fechado
Institucional Saúde Misto Vazio Outros Área de Intervenção Pontos de Ônibus
N
Segundo o Plano Diretor de Porto Ferreira (Capítulo III, Artigo 7°, item II), o Jardim Recreio é Zona 02 – Norte: Uso Residencial (residencial, comercial e serviços de pequeno porte): adequado habitação unifamiliar H1, habitação multifamiliar H2, agrupamento residencial H3, comércio varejista local C1, serviços locais S1, equipamentos de âmbito local E1 e indústria de pequeno porte (com área construída não superior a 500 m²) I1. .
Escola Municipal de Ensino Fundamental Nível I (1° a 5° ano) Ruth Barroso Teixeira Rodovia Anhanguera Via Arterial Via Coletora Via Local
Principais Acessos.
7.0 6.5
Rua Francisco Duarte
Topografia do Terreno. Aproximadamente 18.536,50 m².
N
Proposta
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Maria Montessori e seu método
Maria Montessori nasceu em 1870 em Chiaravalle, no norte da Itália, estudou medicina na Universidade de Roma e direcionou a carreira para a psiquiatria e pedagogia. Ela percebeu que aqueles meninos e meninas proscritos da sociedade por serem considerados ineducáveis respondiam com rapidez e entusiasmo aos estímulos para realizar trabalhos domésticos, exercitando as habilidades motoras e experimentando autonomia. A Primeira mulher a se formar em m ed ic i na e m se u pa ís, fo i tam bé m pi onei r a n o campo pedagógico ao dar mais ênfase à auto-educação do aluno do que ao papel do professor como fonte de conhecimento. Escreveu o livro Dr. Montessori´s Own Handbook em 1914, no mesm o a educadora di sser t a sobre o desenvolvimento da primeira infância fornecendo informações sobre como usar materiais familiares, simples e fáceis de obter para tornar qualquer sala de aula um ambiente de aprendizado eficaz. A escola era para ser uma "casa de crianças", onde o jovem seria seu próprio mestre livre para aprender e praticar em seu próprio ritmo. As salas de aula tradicionais eram vistas com desprezo por Maria Montessori. Ela dizia que pareciam coleções de borboletas, com cada aluno preso no seu lugar. Quem entra numa sala de aula de uma escola montessoriana encontra crianças espalhadas, sozinhas ou em pequenos grupos, concentradas nos exercícios. Os professores estão misturados a elas, observando ou ajudando. Não existe hora do recreio, porque não se faz a diferença entre o lazer e a atividade didática. Nessas escolas as aulas não se sustentam num único livro de texto. .
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Maria Montessori e seu método
Os estudantes aprendem a pesquisar em bibliotecas (e, hoje, na internet) para preparar apresentações aos colegas. Atualmente existem escolas montessorianas nos cinco continentes, em geral agrupadas em associações que trocam informações entre si. Calcula-se em torno de 100 o número dessas instituições no Brasil. O principal legado da italiana Maria afirmar que as crianças trazem dentro de criador que permite que elas mesmas aprendizado e encontrem um lugar O mé t o d o se v o lt a p a r a a v i d a e m e enfatiza a cooperação.
Montessori foi si o potencial conduzam o no mundo. c o m u n id a d e .
Depois de várias obras lançadas, nos últimos anos de sua vida, Maria Montessori participou de forma competente e notável dos trabalhos da UNESCO e fundou o Centro de Estudos Pedagógicos na Universidade para Estrangeiros de Perúgia (Itália). . Montessori faleceu em Noordwjek (Holanda) em 1952.
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Processo
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Acessos
O primeiro passo para a concepção do projeto foi a análise da topografia real da gleba através da confecção da maquete de estudo. . Havia no lote a possibilidade de 2 linhas de acessos, uma através da Rua Brasilio Ferreira Andrade (lado norte) e uma através da Rua Francisco Duarte (rua de menor movimento). . Pensou-se em 4 funções principais: : - Educativa (salas de aula); ; - Cultural (teatro e atividades voltadas à comunidade); - Social (áreas de convívio e alimentação); ; - Esportiva (quadra poliesportiva coberta). . Através de maquete de estudo elaborou-se volumes pensando nas 4 funções.
EDUCATIVO CULTURAL
SOCIAL
ESPORTES
Acessos das crianças pela rua mais calma
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Croquis
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Croquis
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Croquis
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Croquis
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N Fonte: Mapa geral disponibilizado pela Prefeitura de Porto Ferreira. Leitura produzida por aluna.
Área de Intervenção
Comércio / Serviços
Saúde
Pontos de Ônibus
Critérios para Implantação A diretriz principal para a implantação na gleba foi a possibilidade do térreo ser de acesso livre e aberto paralelo ao lado norte e sul, portanto levou-se em consideração os principais percursos adotados pelo pedestre no bairro. . Levando em consideração o conforto em relação à insolação as salas de aula também seguem o mesmo critério, estando no eixo norte e sul.
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Escolas
Rodovia
Percurso do Pedestre
A
Acesso
13.825m²
A
Acesso
Acesso
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Respeitando a taxa de ocupação o volume ocupará 40% do lote.
Fonte: Mapa topográfico produzido por aluna.
Programa de Necessidades ACESSO AO PÚBLICO
secretaria
diretor coordenador pedagógico
almoxarifado sanit. funcionários
professores
Administração / Direção ACESSO AO RESTRITO
sala de aula
cozinha
sala de reforço
despensa
uso múltiplo
sanitários
laboratórios
refeitório
Pedagógico
quadra de esportes Vivência ACESSO AO PÚBLICO
teatro biblioteca
Cultural
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Programa de Necessidades CLASSIFICAÇÃO
SOCIAL
ACERVO
ESTUDOS
APOIO
ADMINISTRAÇÃO
AMBIENTES
DESCRIÇÃO
PRÉDIMENSIO NAMENTO
Hall
Entrada dos pais e dos visitantes.
18 m²
Recepção e Sala de Espera
Local para recepcionar os pais, local de espera para reuniões.
35 m²
Acessos
Entrada dos alunos.
20 m²
Teatro
Espaço para palestras e aulas diferenciadas; local para apresentações para as crianças e comunidade.
750 m²
Almoxarifado
Depósito de materiais de papelaria e limpeza.
10 m²
Despensa
Depósito de produtos e alimentos para cozinha (preparo da merenda escolar) e cantina.
35 m²
Cozinha
Preparo da merenda escolar.
150 m²
Refeitório
Espaço para as crianças lancharem e se reunirem durante os intervalos das aulas.
200 m²
Pátio / Recreação Ambientes de estar e estudo ao ar livre, parquinho para brincadeiras.
300 m²
Quadra Poliesportiva
Para as aulas de Educação Física e demais atividades sociais.
608 m²
Sala de Reuniões
Local para reuniões pedagógicas entre diretoria e professores, diretoria e alunos, diretoria e pais.
50 m²
Sala para atendimento de psicopedagoga.
30 m²
Consulta de livros para pesquisas escolares e espaço para leitura e estudo.
360 m²
Salas de Aulas
Espaço para alunos e professores aprenderem juntos.
90 m²
Laboratório de Informática Laboratório de Ciências
Para confeccionar pesquisas e elaborar trabalhos com auxílio dos professores.
90 m²
Aulas expositivas com auxílio dos professores.
90 m²
Ateliê de Artes
Aulas práticas para aplicar a criatividade das crianças.
90 m²
Estacionamento
Embarque e desembarque de alunos e professores.
500 m²
Ambientes de transição entre as salas de aula.
60 m²
Feminino, Masculino e P.N.E.
100 m²
Vestiários
Feminino, Masculino e P.N.E.
100 m²
Secretaria
Ambiente para auxílio à direção, confecção das documentações necessárias ao funcionamento ordenado dos outros setores administrativos, históricos escolares e declarações de frequência.
30 m²
Diretoria
Sala do diretor (a).
35 m²
Feminino, Masculino e P.N.E.
20 m²
Sala do coordenador (a).
30 m²
Sala para reunião dos professores nos intervalos de aula.
40 m²
Espaço para as professores e funcionários lancharem e se reunirem durante os intervalos das aulas.
35 m²
Orientação Educacional Biblioteca e Sala de Estudo
Circulação Horizontal Sanitários para Alunos
Sanitário Funcionários Coordenação Pedagógica Sala de Professores Refeitório Funcionários
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Projeto 68
Trabalhando topografia
0 10
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Topografia original do terreno
0 10
30
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Para criar um patamar no térreo e favorecer a circulação acessível da criança, foi realizada a abertura da curva 4,5.
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Legenda: 01 Teatro 02 Bastidores / Camarins 03 Sanitários 04 Sala de aula 05 Sanitários Funcionários 06 Diretoria / Coordenação 07 Orientação Pedagógica 08 Secretaria 09 Refeitório Funcionários 10 Hall 11 Almoxarifado 12 Laboratórios 13 Refeitório 14 Cozinha 15 Despensa 16 Quadra de Esportes 17 Vestiários 18 Ambientes Multiuso 19 Biblioteca 20 Átrio 21 Estacionamentos 22 Caixa D’Água
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Esquema de organização das funções, acessos e circulação
Acessos Circulação horizontal Circulação vertical Serviços Espaços educacionais Espaços culturais Pele arquitetônica: Chapa metálica perfurada Proteção da fachada norte
Espaço esportivo
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DET. 1 telha sanduíche
treliça tesoura (h= 2,30 m)
viga metálica
pilar metálico perfil I aberturas da chapa metálica perfurada
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terça
viga metálica
DET. 2
viga que estrutura a chapa metálica perfurada
laje
pilar metálico em vista perfil I (35x40cm)
sapata de concreto
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DET. 3
terça
viga metálica
treliça tesoura tirante
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calha metálica
telha sanduíche
DET. 4
terça
telha sanduíche
viga de apoio para as terças treliça
pele arquitetônica: chapa metálica perfurada
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DET. 5
treliça (h= 2,30 m)
contraventamento dos pilares metálicos
pilares metálicos perfil I soldados (35x40cm)
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Fachada Norte
84 Fachada Sul
Fachada Leste
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Acessos ao teatro no nĂvel da rua
Acesso Ă Secretaria no nĂvel da rua pela fachada norte
86 Principais acessos pela fachada sul atravĂŠs de rampas
Acessos públicos através da fachada sul
87
Abertura na cobertura para iluminação e ventilação
Átrio central do edifício
88 Circulação do 1° pavimento
Refeitรณrio
89
Estares das rampas de acesso e sala de estudos
Quadra de esportes coberta
90
Quadra de esportes coberta
Vista norte do bloco escolar
91
Vista sul do bloco escolar
Estrutura metálica com pilares perfil ‘’I’’ de 7 em 7 metros
92 Cobertura metálica da quadra de esportes (pilares duplos contraventados)
BibliograямБa
93
Arquitetos que projetam prisões são os mesmos que projetam escolas (ou como pensar a escola do século XXI). Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/785131/aqueles-que-desenharam-asprisoes-tambem-desenharam-os-colegios-ou-como-pensar-a-escolado-seculo-xxi. Acessado em 04 de dezembro de 2016 . A Educação e seus desafios no Brasil de hoje, Plano Nacional de Educação, Erika de Souza Bueno. Disponível em: http://www. perfilnews.com.br/arti gos/artigo-a-educacao-e-seus-desafios-nobrasil-de-hoje. Acessado no dia 06 de dezembro de 2016 . Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Disponível em: http://produtos.seade.gov.br/produtos/perfil/perfilMunEstado.php h t t p : / / c i d a d e s . i b g e . g o v. b r / x t r a s / p e r fi l . p h p ? c o d m u n = 3 5 4 0 7 0 . A c es sa do di a 03 de de z em b ro de 201 6 . INEP/MEC – INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS ANÍSIO TEIXEIRA. Pesquisa Nacional: qualidade na educação. Brasília: Inep/MEC, 2006 . KANITZ, S. De volta às aulas. Revista Veja. São Paulo, p.21, 16 fev. 2000. KOWALTOWSKI, Doris C. C. K. Arquitetura Escolar: o projeto do a m b i e n t e d e e n s i n o . S ã o P a u l o . O fi c i n a d e Te x t o s . 2 0 11 . Os pensadores que influenciaram a pedagogia. Disponível em: http://pedagogiaaopedaletra.com/pensadores-que-influenciaram-a-pedagogia/. Acessado no dia 30 de outubro de 2016 . O m é t o d o de En s in o de M a r i a M o n te s s o ri . D is p on í v e l e m : https://larmontessori.com/o-metodo/. Acessado no dia 30 de outubro de 2016. O repensar da educação no Brasil, José Goldemberg. Disponível em: h t t p : / / w w w. r e v i s t a s . u s p . b r / e a v / a r t i c l e / v i e w F i l e / 9 6 2 3 / 111 9 2 . Acessado no dia 05 de dezembro de 2016 . Plano Nacional de Educação. Disponível em: http://www.observatoriodopne. org.br/. Acessado em 05 de dezembro de 2016 . Plano municipal de educação de Porto Ferreira. Disponível em: http://www.portoferreira.sp.gov.br/. Acessado em: 08 de dezembro de 2016. Plano Diretor de Porto Ferreira. Disponibilizado o arquivo em visita ao Departamento de Obras em 01 de dezembro de 2016 . ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. 13.ª edição - Petrópolis: Vozes, 1991.
94
Leituras Gráficas 95
1/2
Leitura Gráfica
Projeto: Colégio Maria Montessori Mazatlán - 2016
Aluna: Milena Ribeiro, R.A. 6100559
TGI - 2018 UNICEP
Área: 2100,00m²
Arquitetos: EPA Arquitectos Estudio Macías Peredo
Sobre o Colégio Montessori: O presente projeto em análise trata-se de um ambiente de ensino que
utiliza-se do método criado e desenvolvido pela médica e educadora italiana, Maria Montessori. O primeiro colégio montessoriano foi fundado em janeiro 1907, em Roma, intitulado ‘’Casa dei Bambini’’ (Casa das Crianças) para filhos de operários de um bairro pobre. A pedagogia científica montessoriana prega que a sala deve favorecer a dinâmica, criando, desta maneira, um espaço centrífugo.
Sobre o local escolhido: A cidade de Mazatlán, México, localiza-se na costa do pacífico, local de altas temperaturas, grande salinidade e clima úmido.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/887638/colegio-mariamontessori-mazatlan-eparquitectos-plus-estudio-macias-peredo.Acesso 10/03/2018.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/887638/colegio-mariamontessori-mazatlan-eparquitectos-plus-estudio-macias-peredo.Acesso 10/03/2018.
Fonte: Visit México. Disponível em: https://www.visitmexico.com/en/main-destinations/sinaloa /mazatlan.Acesso 10/03/2018.
Fachada Principal.
Entrada Principal do Colégio.
Cidade de Mazatlán, México.
Localização: Fraccionamiento Marina Mazatlán, Mazatlan, Sinaloa, México. 6 6
6 6
6
1
6
Via Coletora
Via Local
6
O Programa:
5
- O espaço criado deveria minimizar o calor nas salas de aula; - A construção deveria ser ágil e em etapas (módulos).
6
1
7
5
8
9
5 6
6
6
1
1
10 11
6 1
6 3 2 4
9
5
5 5
Fonte: Google Earth. Acesso 10/03/2018.
Condomínios Fechados do Entorno. 0 1
3
5
10m
N
Foi desenvolvido o seguinte programa de necessidades: 1. Pátios para atividades paradidáticas; 2. Sala Administrativa; 3. Sala dos Professores; 4. Sala de reuniões; 5. Pátios Livres; 6. Ambientes de Aprendizagem; 7. Sanitários; 8. Secretaria; 9. Recepção; 10. Lanchonete; 11. Cozinha.
1
1
1 7
Os arquitetos trabalharam em dois pontos principais:
6
6
Fonte: Google Earth. Acesso 10/03/2018.
1
6
3 2 5
6
6
6
6 1
Via Arterial
1
6
6
0 1
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL CIRCULAÇÃO VERTICAL
LAZER / ESTAR
SERVIÇOS
EDUCAÇÃO
ÁREAS FLEXÍVEIS
3
5
10m
N Fonte: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/887638/colegio-mariamontessori-mazatlan-eparquitectos-plus-estudio-macias-peredo.Acesso 10/03/2018.
Classificação dos Usos. Fonte: Google Earth. Acesso 10/03/2018.
Entorno em Expansão.
Circulação do usuário. Todos os módulos são independentes, a ligação entre eles é feita através da circulação horizontal e circulação vertical que acontecem em torno das células. As passarelas tem acesso livre para as crianças e servem como mirantes para os pátios internos. Fonte: Google Earth. Acesso 10/03/2018.
Área de condomínios de alto padrão e grandes empreendimentos imobiliários.
2/2
Leitura Gráfica
Projeto: Colégio Maria Montessori Mazatlán - 2016
Aluna: Milena Ribeiro, R.A. 6100559
M a t e r i a i s
Área: 2100,00m²
Arquitetos: EPA Arquitectos Estudio Macías Peredo
TGI - 2018 UNICEP
C o n s t r u t i v o s :
Por se tratar de uma cidade costeira, os arquitetos escolheram materiais que não fossem propensos à corrosão. A estrutura foi realizada em concreto , já a vedação a parente, é de tijolo m aciço . Além de dar à vedação um caráter específico, o tijolo maciço foi escolhido por se tratar de um mate rial que resultaria no des empenho térmico almejado através de paredes mais espessas.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/887638/colegio-mariamontessori-mazatlan-eparquitectos-plus-estudio-macias-peredo.Acesso 10/03/2018.
0 1
5
10
20
15
Fachada Principal e Aberturas.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/887638/colegio-mariamontessori-mazatlan-eparquitectos-plus-estudio-macias-peredo.Acesso 10/03/2018.
Construção rápida e em etapas.
7.05m
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/887638/colegio-mariamontessori-mazatlan-eparquitectos-plus-estudio-macias-peredo.Acesso 10/03/2018.
4.30m
Pátios Internos.
1.00m
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/887638/colegio-mariamontessori-mazatlan-eparquitectos-plus-estudio-macias-peredo.Acesso 10/03/2018.
A união dos módulos gerou pequenas ‘’vilas’’, iluminadas naturalmente através de clarabóias. Criou-se uma atmosfera introspectiva constituindo uma pequena ‘’comunidade da criança’’ com ambientes mais reservados dentro de seus pátios internos.
Corte de um Módulo. Fonte: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/887638/colegio-mariamontessori-mazatlan-eparquitectos-plus-estudio-macias-peredo.Acesso 10/03/2018.
Constituição do interior do ambiente de ensino. A pedagogia Montessoriana não é uma educação tradicional, portanto o layout da sala de aula deve f a v o r e c e r a e x p e r i m e n t a ç ã o . Um modelo tradicional e linear do ambiente de ensino não se encaixaria no projeto em questão, desta maneira foram desenvolvidos 19 módulos hexagonais . O presente layout resulta em ambientes flexíveis, personalizáveis e de uso livre.
Construção da Vedação.
O corredor perimetral pressuriza o ar e contribui para o isolamento térmico.
A flexibilidade de usos dentro destes módulos poss i bili tou abri gar v ári as f unçõ es , de sd e o administrativo ao pedagógico/didático. A c riança tem a liberdade de organizar o espaço à sua maneira e necessidade.
As aberturas triangulares criam uma linguagem lúdica e de medidas adaptadas à estatura da criança. A forma também tr abalha como filt ro à luz solar incidente. Fonte das imagens: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/887638/colegiomaria-montessori-mazatlan-eparquitectos-plus-estudio-macias-peredo.Acesso 10/03/2018.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/887638/colegio-mariamontessori-mazatlan-eparquitectos-plus-estudio-macias-peredo.Acesso 10/03/2018.
Corredor Perimetral.
Abertura.
Circulação.
Abertura.
Abertura.
Abertura.
Escada.
A ligação entre as células se dá através da circulação horizontal (corredores e passarelas) e circulação vertical (escadas).
Passarela.
1/2
Projeto: Escola Novo Mangue - 2000
Leitura Gráfica Aluna: Milena Ribeiro, R.A. 6100559
Área Construída: 720,00m²
Arquitetos: O Norte - Oficina de Criação Bruno Lima, Francisco Rocha, Lula Marcondes - Participação: Fábio Comunello
Área Terreno: 1.700,00m²
TGI - 2018 UNICEP
Sobre a escolha do equipamento: A ONG Centro de Cidadania Umbu-Ganzá, juntamente com a UNICEF, arrecadou fundos para construir um equipamento de uso público a ser definido pelos moradores da comunidade do Coque da cidade de Recife. Segundo o IBGE, no Coque, a taxa de analfabetos funcionais para a população adulta é de 81% e para jovens entre 18 e 24 anos é de 74%. (IBGE 2000) Os moradores optaram pela construção de uma escola de ensino fundamental. Sobre a escolha do terreno: A escolha do terreno foi simbólica, pois o local, sendo um sítio isolado, era usado para a desova de corpos (jovens envolvidos com o tráfico de drogas, intenso na região). Os moradores realizaram o renascimento do lote para torná-lo ponto de referência como espaço de cultura. Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novomangue-o-norte-nil-oficina-de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novomangue-o-norte-nil-oficina-de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Localização: Ilha Joana Bezerra, Recife - PE, Brasil.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novomangue-o-norte-nil-oficina-de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Crianças do bairro.
Situação atual do rio.
Margens do Rio Capibaribe.
2
1
5 4
3
6
6 6
6
6
1 10 7
8 9
12
12
12
12
11 9
9
9
9
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novomangue-o-norte-nil-oficina-de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Articulação Volumétrica.
Os arquitetos projetaram um edifício em ‘’L’’ para proporcionar um pátio para descanso e contemplação
SERVIÇOS
LAZER / ESTAR
VEGETAÇÃO / JARDIM PERGOLADO
EDUCAÇÃO
CIRCULAÇÃO
ÁREA PARA FUTURA EXPANSÃO DAS SALAS
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novomangue-o-norte-nil-oficina-de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Classificação dos Usos.
O Programa: O escritório de arquitetura deparou-se com 2 exigências: - O espaço criado deveria ser resistente ao vandalismo; - Os materiais construtivos deveriam ser acessíveis e de construção de fácil execução.
Fonte: Google Earth. Acesso 10/03/2018.
Moradias do Entorno.
Foi desenvolvido o seguinte programa de necessidades: 1. Estacionamento para carga e descarga; 2. Pátio de serviço; 3. Cozinha; 4. Sanitários; 5. Despensa; 6. 4 pátios para atividades paradidáticas; 7. Almoxarifado; 8. Secretaria; 9. Jardim Pergolado; 10. Sala de Professores; 11. Direção; 12. Salas de aula.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novomangue-o-norte-nil-oficina-de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Fonte: Google Earth. Acesso 10/03/2018.
Habitações Irregulares.
Fonte: Google Earth. Acesso 10/03/2018.
Situação da Infra-Estrutura Urbana.
A população carente deste local, não só necessitava de um ambiente para a aprendizagem, mas um espaço acolhedor que afastasse os jovens do tráfico de drogas.
Fonte: Google Earth. Acesso 10/03/2018.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novomangue-o-norte-nil-oficina-de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Circulação Horizontal paralela às salas de aula.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novomangue-o-norte-nil-oficina-de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Caminho do usuário no interior do edifício.
Os ambientes são divididos por septos que proporcionam interação direta com os pátios internos. O acesso se dá pela fachada sul voltada para a Avenida Central. Toda a circulação horizontal interna do edifício se faz por um corredor coberto por um grande beiral, está localizado paralelo às salas de aula e leva ao pátio coberto, aos sanitários e à cozinha. Pelo fato do beiral proporcionar agradável sombreamento, a circulação interna também s e trans form ou em l u g a r d e e s t a r c o m v i s t a p a r a o r i o .
2/2
Projeto: Escola Novo Mangue - 2000
Leitura Gráfica Aluna: Milena Ribeiro, R.A. 6100559
M a t e r i a i s
Arquitetos: O Norte - Oficina de Criação Bruno Lima, Francisco Rocha, Lula Marcondes - Participação: Fábio Comunello
Área Construída: 720,00m² Área Terreno: 1.700,00m²
TGI - 2018 UNICEP
C o n s t r u t i v o s :
Os fechame ntos são c onstituídos de materiais à base de argila resultando na melhoria do conforto térmico da escola. -
T i j o l o s
e
t e l h a s .
D ev ido às restriç õe s orça mentárias, os arquitetos responsáveis recorreram à diversas formas de qualificar o espaço mesmo com um material construtivo restrito.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novo-mangue-o-norte-nil-oficina-de-criacao.Acesso 10/03/2018. Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novo-mangue-o-norte-nil-oficina-de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Fachadas Leste e Sul.
Cortes Longitudinais e Tranversais.
Optou-se por não haver revestimento, deixando a materialidade crua , desta maneira criou-se uma identificação com as outras construções da comunidade e como consequência foi de fácil execução (a execução da construção foi também um fator primordial na concepção do projeto, pois os moradores que ficariam responsáveis pela edificação e tratava-se de uma mão de obra não qualificada).
Detalhe da constituição de uma tesoura de madeira.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novo-mangue-o-norte-nil-oficina-de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Cobertura vista da fachada principal.
Fonte: USP. Disponível em: http://www.usp.br/nutau/madeira /paginas/cobertura/tesoura.htm.Acesso 10/03/2018.
Com a cobertura feita com estrutura em madeira e telhas de barro os dois volumes unem-se e formam um “L” com as portas das salas dando no corredor que sai para o pátio voltado para o rio Capibaribe.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novo-mangue-o-norte-nil-oficina -de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Os moradores responsáreis pela construção da escola.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novomangue-o-norte-nil-oficina-de-criacao.Acesso 10/03/2018.
O jardim sob pérgolas no interior das salas de aula.
A articulação volumétrica se dá pela relação entre dois volumes implantados paralelamente. O volume maior está implantado com as aberturas para leste/oeste e foi destinado às salas de aula e ao setor administrativo/pedagógico. Todas as salas se abrem para o rio Capibaribe. O volume menor implantado atrás das torres de caixa d'água estão localizados os serviços que são a cozinha, os sani tár ios e a despensa.
Fonte: MR Engenharia. Disponível em: http://mrengenharia.com.br/bloco-ceramico-estrutural-a-nova-solucaoeconomica-para-edificacoes/.Acesso 10/03/2018.
Modulação do bloco cerâmico.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novo-mangue-o-norte-nil-oficina -de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Estratégia de Implantação.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novo-mangue-o-norte-nil-oficina -de-criacao.Acesso 10/03/2018.
A ventilação cruzada das salas de aula é feita através do jardim pergolado e dos cobogós aplicados à parede oposta ao jardim.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novo-mangue-o-norte-nil-oficina -de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Interior das salas de aula.
Para proteção na tentativa de evitar o vandalismo e arrombamentos, as salas de aula não possuem janela. Para não tirar a sensação de confinamento e para proporcionar uma ventilação cruzada, os projetistas recorreram a duas soluções simples, mas que qualificaram o a m b i e n t e d a s a l a d e a u l a : 1° - Jardins internos que ocupam toda a fachada leste da escola com a cobertura feita por pérgolas de concreto que iluminam e permitem a troca de ventilação natural; 2° - “Renda de alvenaria” nas paredes, ou seja, aberturas criadas a partir da rotação dos tijolos no momento da montagem, criando assim uma espécie de cobogó com o próprio tijolo no momento que foi assentado.
Fonte: Archdaily. Disponível em: https://https://www.archdaily.com.br/br/785161/escola-novomangue-o-norte-nil-oficina-de-criacao.Acesso 10/03/2018.
Ambientes de estar e descanso sombreados pelo beiral.
1/2
Projeto: SESC Pompéia 1977-1986
Leitura Gráfica
TGI - 2018 UNICEP
Área total: 23.571m²
Arquitetos: Lina Bo Bardi, André Vainer e Marcello Ferraz
Aluna: Milena Ribeiro, R.A. 6100559
Aspectos Históricos:
Nos anos 70, o grupo SESC apresentou o interesse de realizar um projeto de um complexo cultural, de lazer e esportes, ou seja, um centro de convivência para a região oeste de São Paulo, mais precisamente na Lapa. Adquiriu-se o terreno na rua Clélia onde havia localizado os galpões de uma antiga fábrica de tambores (IBESA Tambores) e, posteriormente, fábrica de geladeiras. Esta fábrica foi construída nos anos 30, seguindo o estilo da Arquitetura Manchesteriana Inglesa. O bairro da Pompéia era uma região industrial, portanto os imigrantes que trabalhavam nas fábricas, c ompraram o s t errenos e foram respons áveis pelo des en vol vimento do local.
Localização: O SESC Pompéia localiza-se na Rua Clélia, 93 - Pompéia, São Paulo - SP,
Fonte: Manoel de Brito Fotografias Blogspot, disponível em:http://1.bp. blogspot.com/-S_q3Pw8ElWQ/UtV5G9CuTBI/AAAAAAAAGz8/nK_n7r 40IlQ/s1600/av.+pompeia+na+d%C3%A9cada+de+1950.JPG. Acesso 10/03/2018.
Fonte: Vitruvius, disponível em:http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/3854f85af51 c_expo_sesc_pompeia_30_anos_3.jpg. Acesso 10/03/2018.
Fonte: Acervo Estadão, disponível em:http://acervo.estadao.com.br/imagens/105x65/ Sesc_foto_corte.JPG. Acesso 10/03/2018.
05042-000. Encontra-se na região Oeste da cidade de São Paulo; Detalhe do segundo piso construído dentro de um dos galpões, criando um espaço elevado para a leitura e aproveitando o pé direito
Piscina do complexo
duplo do local onde está
esportivo.
implantado.
SERVIÇOS
Refeitório estilo
ESPORTES
“bandeijão”.
Quadra do complexo esportivo.
LAZER / ESTAR
1
CULTURA
2
Fonte: Google Earth. Acesso 10/03/2018.
Linha do Metrô
Via Arterial
Via Coletora
EDUCAÇÃO
Ponto de Ônibus
Via Local
CAIXA D’ÁGUA
O Programa: Os arquitetos envolvidos pensaram em quatro pontos principais:
Abaixo do segundo piso o
12
4 11
3
5
10
espaço é aproveitado para a brinquedoteca.
6
1
1. Quadras Esportivas; 2. Vestiários e Salas de Ginástica; 12 3. Caixa D'Água; 4. Solarium; 14 5. Depósito; 15 6. Oficinas; 16 7. Laboratório de Fotografia; 8. Teatro; N 9. Foyer; 0 10. Restaurante; 11. Cozinha Industrial; 12. Refeitório e Vestiário (somente funcionários); 13. Área de Lazer e Estar (“praça coberta”); 14. Biblioteca; 15. Espaço para Exposições; 16. Administrativo.
2
4 11
5
10
6 13
9
15 14
3
13
16 4
N
8
7
30m Fonte: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily. com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sescpompeia-slash-lina-bo-bardi/5626eb86e58ecee6f0000 1d5-classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-linabo-bardi-imagem.Acesso 10/03/2018.
ESPAÇO PRIVADO DE ACESSO RESTRITO À USUÁRIO DO SESC
8
4 7
0
30m
Entrada do Teatro. Fonte: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/ classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi/5626eb86e58ecee 6f00001d5-classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi-imagem. Acesso 10/03/2018.
Os ateliês são
O espaço dos galpões tornou-se em uma “praça pública coberta”.
espaços fechados e amplos cercados por paredes de altura
Fonte das imagens do interior do SESC Pompéia - Arquivo Pessoal.
média, resultando em
USO CULTURAL DE ACESSO PÚBLICO ESPAÇO PRIVADO DE ACESSO PÚBLICO
9
Lareira dentro de um dos galpões.
privacidade e concentração.
2/2
Projeto: SESC Pompéia 1977-1986
Leitura Gráfica Aluna: Milena Ribeiro, R.A. 6100559
Área total: 23.571m²
Arquitetos: Lina Bo Bardi, André Vainer e Marcello Ferraz
TGI - 2018 UNICEP
M a t e ri a i s C o n s t r u t i v o s : - Concreto protendido (3 volumes novos); - Vigas e pilares em concreto armado com fechamento em tijolos de barro (galpões); - Concreto aparente nos pisos e blocos de concreto nas portas (galpões); - Telhados reformulados com estrutura metálica e cobertura com telha de barro e vidro (galpões). . Os materiais ficam aparentes em todos os ambientes e a iluminação natural é amplamente utilizada através de sheds no telhado e a ventilação é feita através de cobogós e muxarabis presentes nas aberturas, tanto dos blocos anexos, quanto dos galpões da antiga fábrica.
tijolos aparentes
cobogós
concreto aparente
detalhe de como é feito o aproveitamento da
da caixa d’água
luz natural através dos sheds
Sistema Estrutural: O sistema estrutural Hennebique consiste no uso do ferro chato e não roliço como é utilizado em obra, as vigas são duplas, todas as colunas são ligadas por duplas vigas em secção “T”. O travamento não ocorre no chão, através dos baldrames, mas, por serem vigas, em cima (patenteado por engenheiro francês, François Benjamin Joseph Hennebique (1842 – 1921).
Fonte das imagens do SESC Pompéia - Arquivo Pessoal.
A parte esportiva foi verticalizada e resultou em 2 blocos de concreto; o 1° trata-se de um prisma regular 30mx40m com 4 andares de pé direito duplo destinado à 1 piscina e às 4 quadras esportivas, o 2° mais enxuto é destinado às salas de ginástica e aos vestiários, está ligado ao 1° através de passarelas de concreto protendido.
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O 3° volume é um gigantesco cilindro que corresponde à torre da caixa d'água, sua os dois prismas de concreto forma foi pensada para remeter às antigas destinados às atividades esportivas chaminés das fábricas que, no passado, se fi z e r am p r e s e n te na q u el a r e g i ã o. Fonte da imagem do SESC Pompéia - Arquivo Pessoal.
Fonte: Oliebana, disponível em: https://oliebana.files.worpress.com/2012/10 hannebique1.png. Acesso dia 10/03/2018.
A volumetria consiste em 3 formas geométricas simples, compostas de forma que caracterize uma unidade fabril semelhante aos antigos cilos. Fonte: SlideShare. Disponível em: http://image.slidesharecdn.com/t01 -sescpompeia-linabobardi-francoiserafael-150321023811-conversiongate01/95/sesc-pompeia-lina-bo-bardi-estudo-de-caso-13-638.jpg?cb= 1427155334.Acesso 10/03/2018.
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detalhe das aberturas e PEDESTRE
Fonte: Uptaller3 Blogspot. Disponível em: http://uptaller3.blogspot.com.br/2011/05/sesc-pompeia.html. Acesso 10/03/2018.
Os galpões estão distribuídos racionalmente, a rua em declive perpassa o programa cultural e de serviço e conduz o visitante para uma área mais reservada que apresenta o balneário e o programa de esportes (há o encontro da rua do pedestre e da rua construída sobre o Córrego de águas Pretas, desta maneira a rua interna prolonga o espaço da cidade para o terreno).
passarelas das quadras
Fonte das imagens do SESC Pompéia - Arquivo Pessoal.
ESCADA PASSARELA ELEVADOR
A laje do complexo esportivo é feita de piso em grelha de concreto protendido para liberar áreas de 30X40m Fonte: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily. com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sescpompeia-slash-lina-bo-bardi/5626eb86e58ecee6f00001 d5-classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bobardi-imagem.Acesso 10/03/2018.
detalhe das ruas
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N
0
30m
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Fonte: Archdaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-153205/ classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi/5626eb86e58ecee 6f00001d5-classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi-imagem. Acesso 10/03/2018.