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A meio de tudo
homens, prioritariamente, funções de forte valor social agregadas a cargos tomadas de decisões, funções políticas, religiosas, militares, etc.), que separa os trabalhos de homens e os de mulheres e que sugere que o trabalho do homem vale mais.
Cá estamos. Bom dia. Graças a Deus que aqui estamos para contar as nossas histórias. Há quem o já não possa fazer.
Aproveito, desde já, para enviar os sentidos pêsames à família de Bill Da Costa, Senhor de família e de comunidade. O PCCM vai sentir falta deste sorriso e eu também. Paz à sua alma.
Agosto dentro e lidamos com coisas de verão. De mulheres e de homens. O Mundial de Futebol Feminino, que ainda decorre e que já viu sair o Canadá numa trágica derrota de 4-0 contra uma Austrália. Há sempre uma próxima vez. Parabéns a estas jovens mulheres que adoram a modalidade. O Futebol. Só este tema era motivo de discussão num Roundtable, mas não temos mais do que uma hora.
Vamos falar sobre disparidades salariais e esta modalidade é um forte exemplo. Homens jogam futebol. Valem milhões. Mulheres jogam futebol. São remuneradas. Enfim. É o que é e vale o que vale. Afinal, em pleno século 21, com mulheres em altos cargos a nível mundial, desde médicas a juízas, a grandes empreendedoras e por aí fora e ainda andamos a procura de quê?

Já existem diversos dispositivos legais para enfrentar a discriminação de género no mercado de trabalho, mas a realidade é que ela está fortemente presente, de diversas formas. Entre elas, pela chamada divisão sexual do trabalho, que destina aos
Disparidades? E quem tem o desplante de isso dizer?
Estamos a medir ao milímetro o valor de cada um? Porque também há homens que coitados, mal deles se não fossem as mulheres a carregar o fardo. Enfim… mais não digo.
Um dos dados que evidencia isso é a diferença salarial: o rendimento das mulheres representa, em média, 77,7% do rendimento dos homens.
Já para não citar as tarefas domésticas. Ser mãe, irmã, mulher, cuidadora, professora, etc., a lista é infindável.
“Se um homem e uma mulher exercem as mesmas funções, no mesmo local e com o mesmo grau de perfeição técnica e, no entanto, um deles é mais bem remunerado, estamos diante de um “bicho de sete cabeças”. Como justificar, aos olhos de todos, o privilégio desmerecido ou a diminuição infundada? Não se pode marchar para o futuro sem soltar as amarras do passado”.
E como reagir a este tema?
As mulheres devem de se enraizar e unir cada vez mais. Talvez um dia e sobre o lema, “o mundo é uma aldeia e a união faz a força”, a raça “homem” e o termo ”sociedade” acordem para a vida e comecem a valorizar-nos mais .
Até mais logo às 6 da tarde no Roundtable, na Camões - rádio /TV e Facebook-, para debater este e outros temas. Onde a falar é que a gente se entende.
Até já, Cristina
Esta semana
Celebramos a família com a LiUNA Local 506 no seu Annual Family Day Picnic
Saboreamos mais um Healthy Bites de Ana Lucas Rebelo
Assistimos a mais um episódio de África
Nossa de Paulo Fajardo
Visitamos o Museu do Caramulo
Conhecemos melhor a vida e a música de Nuno Ribeiro
E analisamos os temas da atualidade em mais um Roundtable
Também estamos disponíveis na , para todo o Canadá, aos domingos, entre as 10 e o meio-dia