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de conversão” continuam a ser praticadas contra comunidade LGBT
A comissária para os Direitos Humanos do Conselho da Europa, Dunja Mijatovic, denunciou, na quarta-feira (15), que “continuam a ser praticadas” em países europeus “terapias de conversão” para modificar a orientação sexual e impor a heterossexualidade.
Num relatório divulgado na quinta-feira (16), Mijatovic exortou os Estados-membros do Conselho da Europa a terminar com as “terapias de conversão”.
As terapias podem ser realizadas através de diferentes métodos, como eletrochoques, medicação com hormonas ou rituais de exorcismo.
“Estas intervenções continuam a ser praticadas na Europa, muitas vezes legalmente e geralmente sob pretexto médico ou religioso. Apesar das nefastas consequências dessas intervenções, que são profundas e duradouras, é difícil para as vítimas ver reconhecido o dano sofrido e obter compensação. Esta situação não é mais sustentável”, destacou Dunja Mijatovic no relatório, citado pela agência France-Presse (AFP).
“Estima-se que, na União Europeia, 2% das pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgénero) tenham sofrido tais práticas e 5% tenham recebido propostas de conversão, mas os números reais podem ser muito superiores”, acrescentou.
De acordo com os dados mais recentes disponíveis no Reino Unido, cerca de um quinto das pessoas LGBT experimentaram práticas de conversão, e as pessoas transexuais são desproporcionalmente visadas por essas intervenções, alertou.
“Também estou particularmente preocupada com as descobertas de que, globalmente, crianças e jovens correm um risco muito maior de serem submetidos a estas” práticas, vincou.As “terapias de conversão” podem causar depressão, ansiedade,
Defesa
O exército sul-coreano estima que a Coreia do Norte tenha cerca de 70 quilos de plutónio, suficiente para fabricar mais de 10 bombas atómicas, segundo o Livro Branco da Defesa publicado, esta quinta-feira (16), em Seul.
Ocálculo é superior aos 50 quilos de plutónio estimados pelas autoridades de defesa do país, na edição anterior do livro. No Livro Branco da Defesa, publicado a cada dois anos, é também referido, sem mais detalhes, que o stock de urânio altamente enriquecido é “considerável”. Na análise é destacado o progresso do regime norte-coreano no desenvolvimento de mísseis balísticos de combustível sólido de longo alcance.
Atualmente, Pyongyang opera apenas três mísseis de combustível sólido de médio alcance (cerca de dois mil quilómetros de alcance), dois deles para submarinos (SLBM). No seu plano de modernização de armas aprovado em 2021, o regime propôs-se desenvolver um míssil balístico intercontinental de combustível sólido (ICBM), que torna muito mais fácil e seguro armazenar e disparar um projétil.
No desfile com que a Coreia do Nor- ódio de si mesmo ou pensamentos suicidas, lembrou a comissária para os Direitos Humanos do Conselho da Europa. te comemorou o 75.º aniversário do seu exército em 8 de fevereiro, o regime apresentou precisamente um novo suposto ICBM a combustível sólido, embora ainda não o tenha testado.
Dunja Mijatovic observou, no entanto, uma “tendência recente” de banir tais métodos na Europa. Malta foi o primeiro país europeu a proibi-los em 2016, e outros países também abordaram este problema, como a Alemanha, Grécia, Albânia ou França. Projetos de lei para a proibição destes métodos estão a ser considerados em vários países.
Embora Mijatovic reconheça estes esforços, a comissária pede aos Estados-membros que adotem uma “abordagem baseada nos direitos humanos para eliminar estas práticas”. Em concreto, pede a implementação de “proibições precisas e aplicáveis” para enviar um “sinal forte à sociedade” e permitir que os autores desses atos sejam levados à justiça.
Com sede em Estrasburgo, o Conselho da Europa foi criado em 1949 e conta agora com 46 membros, incluindo os 27 Estados-membros da União Europeia.
No Livro Branco da Defesa Seul volta a referir-se ao país vizinho como “inimigo”, algo que não acontecia há seis anos. “Como o Norte nos definiu como ‘inimigo indubitável’ na reunião plenária do Comité Central do partido em dezembro de 2022 e continua a representar uma ameaça militar sem desistir do seu programa nuclear, o regime e os militares norte-coreanos são nossos inimigos”, pode ler-se no documento.
As relações entre Seul e Pyongyang pioraram dramaticamente nos últimos dois anos, especialmente depois de o conservador Yoon Suk-yeol ter chegado ao poder em maio de 2022. No ano passado, o regime da Coreia do Norte realizou cerca de 50 lançamentos de mísseis, um número recorde, em muitos casos em resposta a manobras militares do Sul e dos EUA e ao posicionamento de meios estratégicos do Pentágono na península coreana.