daytrippers Casal em lua de mel decide conhecer o mundo em um jipe
ES PORTE Tudo que você precisa saber para fazer o melhor trekking do mundo, no Parque Torres del Paine CU LTU R A Conheça e entenda a maior festa da cultura inca, o Inti Raymi, que acontece anualmente no Peru
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Bem-vindo! Foi buscando difundir a filosofia mochileira, que tem como principais lemas independência e a liberdade, que surgiu a revista Andarilho, voltada para os jovens que dão ênfase a experiências sigulares obtidas através de um modo diferente de explorar o mundo. Um estilo de viagem e de vida backpacker. Para os viajantes que querem fugir do turismo de massa e que visam absorver profundamente a cultura e os costumes de cada destino, a revista Andarilho propõe trazer conteúdo de lugares menos explorados turisticamente, sua cultura e gastronomia local, dicas de viagem e hospedagem, além de incentivar um maior contato com a natureza, através da prática de esportes radicais e atividades ao ar livre. Nesta primeira edição, conheça o casal que largou tudo e partiu em uma viagem de lua de mel pelo mundo dirigindo um jipe, onde montaram toda a estrutura suficiente para viverem durante o trajeto que ainda está por vir. Na seção de esportes, traremos informações sobre o Parque Nacional Torres del Paine, no Chile, e daremos dicas importantes para realizar o Circuito W, considerado o melhor trekking do mundo. Também nesta edição, viaje até o Peru e descubra a maior festa da cultura inca, o Inti Raymi, que acontece todo ano no mês de junho, em Cusco. Mochila nas costas e boa-viagem. Millena Borges, Editora-Chefe
IMPRESSÃO Tesouro Laser
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Nesta edição... 10 CULTURA
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6 E SP O R TE Tudo que você precisa saber para fazer o trekking no Parque Torres del Paine.
23 AVENTUR A Brasileiro dispensa guias turísticos e viaja seguindo dicas de locais.
1 0 C ULT U R A Conheça a maior festa da cultura inca, o Inti Raymi, que acontece em junho no Peru.
32 I NS PI R AÇ ÃO Artista russo viaja pela Europa sem dinheiro, trocando retratos por bens e serviços.
14 CAPA Recém-casados fazem viagem de lua de mel pelo mundo dirigindo um jipe.
38 ENTR EVI S TA Conheça o homem que viajou durante 2 anos, passando por 17 países, de bicicleta.
SU MÁ RIO
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44 HOS PE D AG E M Viaje para qualquer lugar do mundo e hospede-se pelo Couchsurfing.
6 4 F O T O G R AF I A Fotógrafo retrata namorada guiando-o pelas mãos ao redor do mundo.
98 I NDI C AÇ ÕES DO L EI TOR Saiba quais são os lugares mais indicados pelos leitores.
52 GA ST R ONOM IA Que tal viajar e fazer suas refeições na casa de habitantes locais? Conheça o EatWith.
7 6 R E D E SC UBR A Fuja das multidões e descubra lugares ainda pouco conhecidos de Buenos Aires.
1 04 DI C AS DE VI AGEM Como economizar e evitar imprevistos na sua viagem.
58 TEC NOL OG IA Cidade medieval com 1200 anos é encontrada no Camboja.
8 6 P R Ó X I MO DES TI NO Faça um passeio surpreendente pelo litoral brasileiro.
1 1 0 NOVI DADES Fique por dentro das novidades de equipamentos para a sua viagem.
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ESP OR T E Eleito pelo guia de atividades outdoor Wikiexplora no ano passado a caminhada mais bacana do planeta, o Torres del Paine se firma como um dos mais importantes destinos de aventura do planeta. A lista considerou não apenas beleza cênica, como infra-estrutura de campings e refúgios, bem como situação das trilhas e sinalização.
Torres del Paine Conheça e saiba como se preparar para o melhor trekking do mundo, no Parque Torres del Paine. TEXTO VANESSA DE SÁ | FOTOS RAFAEL ÁVILA
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ESPO RT E Criado em 1959 e declarado Reserva da Biosfera em 1978 pela UNESCO, o Parque Nacional Torres del Paine está localizado entre os Andes e as estepes patagônicas. Embora a haja uma rica fauna – pumas, huelmuls (o cervo patagônico), raposas, guanacos etc, não é muito fácil vê-los por ali, a exceção das aves. Boa parte deles se concentra próximo à Laguna Amarga, onde fica a mais importante entrada para o parque. Há mais dois pontos de acesso à reserva nacional: Puerto Sarmiento e Laguna Azul. A entrada não é gratuita. Estrangeiros pagam cerca de US$ 28 dólares na alta estação.
O clima “duro” e as paisagens, únicas no planeta, fizeram de Paine um dos principais destinos do turismo de aventura no mundo. Todos os anos, mais de 150 mil visitantes se dirigem ao parque em busca da aventura de fazer um dos dois circuitos de trekking. A melhor época para visitar Torres del Paine é entre outubro e abril, ou seja, na primavera e no verão, quando as temperaturas são mais amenas, quando há menos chuva, e, devido à posição do sol nessa parte do globo, quando o período de luz ultrapassa as 16 horas. Isso não
No centro da imagem, as belíssimas Torres del Paine e seu reflexo na superfície da Laguna Amarga, principal entrada para o parque.
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[abaixo] Base das imponentes torres e a Laguna Verde, fruto do derretimento das geleiras.
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Criado em 1959 e declarado Reserva da Biosfera em 1978 pela UNESCO, o Parque Nacional Torres del Paine está localizado entre os Andes e as estepes patagônicas. Embora a haja uma rica fauna – pumas, huelmuls (o cervo patagônico), raposas, guanacos etc, não é muito fácil vê-los por ali, a exceção das aves. Boa parte deles se concentra próximo à Laguna Amarga, onde fica a mais importante entrada para o parque. Há mais dois pontos de acesso à reserva nacional: Puerto Sarmiento e Laguna Azul. A entrada não é gratuita. Estrangeiros pagam cerca de US$ 28 dólares na alta estação. O clima “duro” e as paisagens, únicas no planeta, fizeram de Paine um dos principais destinos do turismo de aventura no mundo. Todos os anos, mais de 150 mil
visitantes se dirigem ao parque em busca da aventura de fazer um dos dois circuitos de trekking. A melhor época para visitar Torres del Paine é entre outubro e abril, ou seja, na primavera e no verão, quando as temperaturas são mais amenas, quando há menos chuva, e, devido à posição do sol nessa parte do globo, quando o período de luz ultrapassa as 16 horas. Isso não quer dizer, no entanto, que as condições climáticas sejam parecidas às encontradas no verão e primavera brasileiros. Muito ao contrário. A Patagônia é conhecida pelas mudanças bruscas e repentinas de temperatura e, principalmente, pelos fortes ventos gelados, que, mesmo no verão,
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O clima “duro” e as paisagens, únicas no planeta, fizeram de Paine um dos principais destinos do turismo de aventura no mundo.
Confira a seguir algumas dicas antes de se aventurar nessa viagem.
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Prepare-se fisicamente Não é preciso ser esportista para fazer a viagem, mas é necessário ter um mínimo de preparo físico. Caminhar por uma hora diariamente ajuda nessa preparação. Se puder, nessas caminhadas pré-viagem, usar as botas que vai calçar durante o percurso, melhor ainda, pois os pés já vão se acostumar com elas, diminuindo a incidências de bolhas que surgem durante a jornada.
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Faça um check-up Procure seu médico e faça exames de rotina, principalmente do coração. Caminhar todos os dias por muitos quilômetros requer que você esteja em dia com a saúde. Também pode ser bom consultar ortopedistas, para ver o que fazer caso tenha dor nas pernas, e um dentista.
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Aprenda a viver com o essencial É extremamente recomendável levar o mínimo possível de roupas e itens pessoais na mochila, já que ela terá que ser carregada ao longo de toda a caminhada. O recomendável é que o peso da mochila não ultrapasse 10% da massa corporal do viajante.
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Respeite o seu limite A cada dia o viajante terá uma etapa de caminhada a cumprir. Normalmente, as etapas têm uma média de 10 quilômetros, entre o ponto inicial e de destino. No entanto, se você estiver cansado ou algo acontecer, não fique com receio de parar e recomeçar no dia seguinte. Não se trata de uma corrida. Caminhe dentro do seu limite.
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Use um cajado O terreno na rota é muito acidentado. Subidas e descidas aparecem pela frente o tempo todo, e o cajado é um grande amigo nessas horas. Na subida, por exemplo, ele ajuda a pegar impulso e, na descida, auxilia a conter a velocidade, preservando o esforço dos joelhos.
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CULTURA Cada vez mais pessoas se interessam pela sabedoria das culturas andinas, principalmente pela comunhão entre o homem e toda a natureza. Anualmente, em 24 de junho, acontece em Cusco a maior festa da cultura Inca, o Inti Raymi, em homenagem ao deus Sol. Desfiles, músicas e trajes típicos fazem parte da comemoração.
Inti Raymi A cidade peruana celebra, em junho, o evento mais importante da cultura inca. TEXTO PEDRO LAMBERT | FOTOS ISABELA MIRANDA
Uma viagem pelos territórios andinos reserva muito mais ao viajante do que belezas naturais e valores arqueológicos. Pelas terras um dia conhecidas como Tawantinsuyu, unindo territórios que hoje fazem parte do Chile, Argentina, Bolívia, Peru e Equador, se estendeu o império Inca. Hoje, quase 500 anos após a invasão espanhola, parte da cultura e dos valores da civilização mais desenvolvida que habitou a América do Sul antes do domínio europeu permanece viva nas tradições do povo andino através dos descendentes do século 21. 10
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A Festa do Sol, ou Inti Raymi em quéchua, é um exemplo de celebração herdada dos incas e reproduzida até os dias de hoje, na capital peruana. Cusco, que significa “umbigo” no idioma quíchua, foi a capital do Império Inca e uma das cidades mais importantes na época da dominação espanhola. O intuito dessa festividade, que tem natureza religiosa, é celebrar o Inti, o deus Sol, de acordo com a crença inca. Durante o reinado desse povo na região, o Inti Raymi era o mais importante dos quatro
Grupo dança em ritual de homenagem ao deus Sol, durante a celebração tradicional inca, no Peru.
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grandes festivais que aconteciam em Cusco, e é a apenas dois quilômetros de lá, na fortaleza de Sacsayhuaman, que o Inti Raymi é festejado. A cerimônia tem início no dia 24 de junho. E esse não foi um dia escolhido aleatoriamente. A data coincide com o solstício de inverno no Hemisfério Sul, o que é perfeito para uma festa que gira em torno da existência do Sol, e clama pelo retorno do Astro Rei. Assim que os últimos raios de sol desaparecem do céu de Cusco, os participantes começam a orar pelo retorno do Sol, assim como os incas faziam no auge de seu império. Antes de 12
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começarem os festejos, é feita uma cerimônia na qual a estátua do Inca é levada do Qoricancha (Templo do Sol) até Huacaypata (praça maior da cidade). Depois, todos seguem para Sacsayhuamán, onde realiza-se o sacrifício simbólico de uma lhama branca e outra preta. A celebração adentra a madrugada ao som de muita música, dança e regada de comidas típicas andinas. Quando o Sol dá os primeiros sinais de que está retornando, os incas entendem que sua principal divindade atendeu às milhares de preces e, novamente, optou por não abandonar seus filhos.
Durante a época dos incas, o Inti Raymi durava 9 dias, nos quais se realizavam danças e sacrifícios. O último Inti Raymi com a presença do Imperador Inca foi realizado em 1535. Porém, com quase sessenta anos de existência, o novo Inti Raymi é agora parte inseparável da vida de Cusco.
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[esquerda] Participantes se apresentam durante a cerimônia do Inti Raymi. [direita] O soberano “inca” invoca o Sol como manda o roteiro da festa.
Assim que os últimos raios de sol desaparecem do céu de Cusco, os participantes começam a orar pelo retorno do Sol, assim como os incas faziam no auge de seu império. 2013 | #01
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Day O carro, um Land Rover Defender 110 ano 2002 adaptado e, atrás, o vulcão Villarica, situado em Pucón, no Chile.
“Somos loucos por viagem! Aventureiros natos e convictos dos nossos sonhos! Já nos aventuramos por diversos espaços culturais, relacionando e convivendo com outras realidades, em diferentes momentos das nossas vidas, até nos encontrarmos numa perfeita sintonia que nos uniu e nos impulsionou na criação desse projeto. DayTrippers – um estilo de vida próprio – um jeito diferente de ver e viver o mundo, com os sentidos aguçados e ávidos para novas sensações, desfrutando do que há de bom e expandindo a consciência para fazer o melhor sempre!” Rafael Ávila 14
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Trippers Recém-casados já andaram mais de 23 mil quilômetros pela América do Sul. Eles ainda planejam visitar a Ásia, Oceania e costa leste da África. TEXTO PEDRO LAMBERT | FOTOS RAFAEL ÁVILA
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paixonados por viagens no estilo “mochilão”, os recém-casados Rafael Ávila e Isabela Miranda resolveram embarcar em uma lua de mel diferente: visitar cidades do mundo inteiro somente dirigindo um jipe. O casal começou a viagem em 27 de janeiro deste ano e pretende ficar dois anos andando pelo planeta. Saindo do Rio de Janeiro, eles já andaram mais de 23 mil quilômetros pela América do Sul, em 125 dias de viagem. Passaram por locais como Bonito, Pantanal e Foz do Iguaçu, no Brasil; Ciudad del Este, no Paraguai; Punta del Este e Colonia del Sacramento, no Uruguai; Buenos Aires, Mendoza, Parque Nacional El Leoncito e El Calafate, na Argentina; Parque Nacional Torres del Paine, Santiago e Valparaiso, no Chile; Salar do Uyuni, La Paz e Coroico, na Bolívia; e Puno e Cusco, no Peru. Depois, eles pretendem seguir para o Equador, Colômbia, Venezuela e voltar até o sudeste do Brasil pela regiões norte e nordeste. 16
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O casal se uniu em matrimônio antes de partirem para a estrada. Vivendo no Rio de Janeiro, Isabela era emissora internacional de uma operadora de turismo e Rafael era gerente financeiro em uma grande administradora de shoppings centers. Com carreiras estabilizadas, a decisão de largar tudo foi difícil. “Por outro lado, nosso desejo de conhecer o mundo de forma independente e intensa era tão grande que, desde que começamos a namorar, essa idéia de uma volta ao mundo nos soava quase óbvia. Ambos já havíamos ‘mochilado’ muito, e essa paixão por viagem era uma das nossas maiores afinidades”, relata Rafael.
[esquerda] O casal passou pelas Torres del Paine, ao sul da patagônia chilena. [direita] Em frente à “Mão do Deserto”, escultura localiazada na estrada panamericana no Chile.
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"nosso desejo de de forma independente e desde que comecamos essa ideia de uma nos Hospedagem e alimentação Para não gastar tanto com hospedagem, a dupla adaptou um jipe com um bagageiro reforçado para comportar objetos essenciais para se virarem na estrada, como armários, cozinha portátil, toldo, cadeiras, mesas, reservatórios de água, entre outros. Rafael conta que, normalmente, passam as noites em campings, estacionamentos, hostels ou casas de amigos que já conheciam ou conheceram na estrada. “É incrível como pessoas que conhecemos em determinadas tardes abriram suas casas e nos convidaram para jantar e dormir como se fossemos velhos amigos”, admira-se. Mas afirma que já se acostumaram tanto a ideia de uma “casa rodante” que até estranham quando se hospedam em um hotel. “Conforto de vez em quando é bom, mas não conseguimos ficar muito tempo longe da estrutura que criamos para a nossa viagem”, admite Rafael.
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A alimentação do casal também é “autossuficiente”. Do café da manhã ao jantar, tudo é feito por eles. “Alimentação é aquela que cozinhamos, para conseguirmos nos manter dentro do orçamento, além do fato de gostarmos muito de cozinhar e de ser uma forma de se viajar mais saudável. Às vezes fazemos uma ‘extravagância’ e comemos em restaurantes locais. Também muitas vezes cozinhamos juntos com amigos de estrada”, conta Rafael.
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conhecer o mundo intensa era tao grande que, a namorar, volta ao mundo soava quase รณbvia" Parada para o almoรงo no alto da Cordilheira dos Andes, na companhia da mรฃe do Rafael, em Santiago, capital chilena.
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O Parque Nacional Los Glaciares, considerado um dos maiores parques da Argentina, tambĂŠm esteve no roteiro do casal.
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"liberdade de mudar o roteiro sempre que necessÁrio ou desejado'' Próximos destinos Depois de terminar o tour pela América do Sul, o casal pretende partir para a Ásia. Para isso, vão providenciar toda a documentação para que o jipe vá junto. Depois devem seguir para Oceania e costa leste da África.
“Como temos visto na estrada e ouvido dos viajantes que conhecemos, há muitos empecilhos, seja por instabilidade em países, lugares onde não se pode cruzar com um carro. Enfim, essas questões fazem com que mantenhamos a essência da nossa viagem, que é a liberdade de mudar o roteiro sempre que necessário ou desejado”, diz Rafael.
Porém, com as dificuldades enfrentadas em cada país, os roteiros podem mudar.
O casal está em Lima, capital do Peru! Local de partida
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