MILLENA CUTILADA PORTFÓLIO
Millena Cutilada Curriculum Vitae
Contato 30.12.1993 - 24 anos Av. Prefeito Dulcídio Cardoso, 2980, apto. 306 Barra da Tijuca- Rio de Janeiro (21) 99553-2850 (21) 2431-7859 mille.cutilada@gmail.com
Objetivos Sou uma pessoa comunicativa, persistente e ética. Tenho iniciativa para buscar soluções e compartilhar resultados. Viso a colocar em prática os conhecimentos aprendidos no campo da arquitetura e ampliá-los por meio não só do exercício da profissão como também do diálogo com profissionais da área.
Experiência Profissional GMC Arquitetura
Estágios
Março 2016 - Dezembro 2016
> Projetos de Arquitetura no Autocad: projetos executivos; projetos de instalações; projetos de detalhamento arquitetônico; projetos de detalhamento
> Modelagem 3D no Sketchup Pro > Levantamento
Local Arquitetura
de marcenaria
Setembro 2014 - Agosto 2015
> Projetos de Arquitetura no Autocad: projetos executivos; projetos de instalações; projetos de detalhamento arquitetônico; projetos de detalhamento
> Modelagem 3D no Sketchup Pro
Workshops e Viagens Workshop Space Pioneers
2017
Viagem de Estudos a Berlim
2015
PUC-Rio Aulas teóricas e práticas nas quais foram debatidas questões sobre habitação mínima e o mínimo para se viver, além de palestras do Josep Ferrando (IED-Rio), José Modé e Tatiana Grinberg. Visitação a diversas obras de arquitetos, as quais foram relevantes para a história da arquitetura. Foi possível vivenciar as edificações e suas configurações espaciais. A viagem teve como foco também as relações entre design e arquitetura, a partir de visitas guiadas a importantes espaços urbanos, a escritórios de arquitetura e de editores e a ateliês.
de marcenaria
Formação Acadêmica
Cursos de Qualificação
Istituto Europeo di Design - IED-Rio
Gerenciamento de Projetos
2018
Pontifícia Universidade Católica - PUC-Rio
Curso de Revit Básico
2014
Colégio Santo Agostinho - Novo Leblon
Curso de Autocad 2D
2013
Habilidades
Idiomas
Design de Interiores Período: 2018.1 - 2019.1
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Período: 2012.2 - 2017.2 Ensino Fundamental e Médio Período: 2000 - 2011
Autocad Sketchup Pro Photoshop InDesign Illustrator
QGis Rhino V-Ray Pacote Office
Colmeia Criativa 14 horas presenciais
AcTech 32 horas presenciais
Instituto Bramante 30 horas presenciais
Inglês Avançado (PET, Cambridge) Espanhol Intermediário
Projetos
6-9
Percursos: Vila dos DiretĂłrios
e Centro de Estudantes
10-11
4
EdifĂcio Nise
12-15
Urbanismo: Região Oceânica de Niterói
16-23
As diferentes faces da R. do Senado: limites e
possibilidades de habitar na área central do Rio de Janeiro
5
01
Percursos: Vila dos Diretórios e Centro de Estudantes
O projeto é baseado na reordenação dos fluxos, identificados na Vila dos Diretórios. A partir desta análise buscou-se criar fluxos contínuos, entre os Centros Acadêmicos e o Centro de Estudantes, proposto no projeto, gerando um ambiente mais conectado e com espaços de encontro para os alunos. A Vila dos Diretórios, cujo caráter histórico marcado pela Ditadura Militar, contribuiu para perpetuar seu espaço como área de pensamento e livre expressão do corpo discente da PUC. Assim, é proposto um Centro de Estudantes, formando uma verdadeira Vila dos Diretórios, visto que a maior área desse espaço, atualmente é destinada para outras atividades sem relação com os estudantes.
6
7
CAAD - Administração DCE DCE DAAF - Engenharia DAAF - Engenharia CAEL - Direito CAEL - Direito CAPSI - Psicologia CAPSI - Psicologia
100
5
50
Empresa Júnior
A análise dos fluxos foi determinante para o desenvolvimento do projeto. Não há CASOC - Ciências Sociais CASOC - Ciências tranversalidade de fluxos devido à presença de obstáculos, seja por um muro ou Sociais até Cantina GNAISSE - Geografia GNAISSE - Geografia mesmo uma edificação.
15
Vestiário Seguranças Vestiário Seguranças
Perspectiva Vila
FLUXOS DEPOIS
FLUXOS ANTES
15
8
50
EMAUD EMAUD
ESCALA 1/250
5
Ambulatório Ambulatório SESMT SESMT
Lounge DCE DCE Sala de Tv e Jogos Sala de Tv e Jogos Refeitório Refeitório Espaço de Estudo Espaço de Estudo Salas de Cursos Salas de Cursos Empresa Júnior Empresa Júnior Copiadora Cantina Cantina
CALÉ - Letras CALÉ - Letras
CASOC - Ciências Sociais
GNAISSE - Geografia GNAISSE - Geografia CARI - Relações Internacionais CARI - Relações Internacionais CRAA - Design CRAA - Design CAFIL - Filosofia CAINF -- Filosofia Informática CAFIL CAPED Pedagogia CAINF - -Informática CAPED - Pedagogia CAECO - Economia CAECO - Economia
Departamento CIS Departamento IRI Departamento IRI
A estrutura segue um grid rígido igual ao do Ed. Frings, mas mantém um alinhamento com as casas da vila, gerando eixos de passagem livres.
APG - Pós-Graduação APG - Pós-Graduação
15
ESCALA 1/370
5
Perspectiva Praça
10 10
Eixo Estrutura Departamento CIS
CAAU - Arquitetura CAAU - Arquitetura
30
MAPINHAS MAPINHAS ESCALA 1/2500 ESCALA 1/2500
nível Copiadora 0,00
CACOS - Comunicação CACOS - Comunicação
Circulação CASOC - Ciências Sociais
Copiadoras
50
CASS - Serviço Social
Área de Permanência
Design dos Assim, o projeto tem a intenção de promover uma maior integração entreCRAA a -Vila CRAA - Design CAFIL - Filosofia Departamento Diretórios e oIRIseu entorno, por meio de espaços de livre circulação e da criação de CAINF -- Filosofia Informática CAFIL CAPED- -Informática Pedagogia CAINF novos acessos. CAPED - Pedagogia ESCALA 1/350 Copiadoras
5
CAPSI - Psicologia CAPSI - Psicologia CAEL - Direito CAEL - Direito
DIAGRAMAS CASS PLANTA BAIXA - Serviço Social
CARI - Relações Internacionais CARI - Relações Internacionais
Departamento CIS
5
10
CACOS - Comunicação CACOS - Comunicação CALÉ - Letras CALÉ - Letras
Copiadora
DAGG - Matemática e Física CAAD - Administração CAAD - Administração CABIO - Biologia CABIO - Biologia DAAF - Engenharia DAAF - Engenharia DAQEQ - Química e Eng. Química DAQEQ - Química e Eng. Química
20
50 15
nível 4,00
50 50
PLANTA BAIXA PLANTA ESCALA BAIXA 1/500
MAPA CONCEITU MAPA CONCEITU ESCALA 1/1000 ESCALA 1/1000
ESCALA 1/500
100 100
PERMANÊNCIA X PROGRAMA
Salas de Cursos
10
ESTRUTURA
Espaço de Estudo
5 5
20 20
10 10
5 5
15 15
nível 0,00 DIAGRAMAS PLANTA BAIXA DIAGRAMAS PLANTA BAIXA
Permanência
Área de Permanência Área de Permanência Circulação Circulação
Circulação
ESCALA 1/350 ESCALA 1/350
5 5
5 5
5 5
50 50
15 15
ESCALA 1/250 ESCALA 1/250 15 15
ESCALA 1/370 ESCALA 1/370 15 15
30 30
50 50
nível 4,00
5 5
Corte A
DAD
C
Vila dos Diretórios
Centros Acadêmicos
Centro de Estudantes
2
Corte B
B
1
3
Corte C
A 1 O projeto tem 4 níveis, com um terraço que se interliga ao DAD e ao Frings, além de ser um espaço destinado à eventos também. O programa no térreo conta com o DCE, salas de cursos, sala de tv e jogos, copiadora, banheiro, refeitório estudantil e a cantina com microondas e espaços livres para exposições e estar. No nível do pilotis, tem a Empresa Júnior, salas de estudo, banheiro e o refeitório estudantil.
2 Na vila as diferenças de nível criam arquibancadas e jardins com diferentes espacialidades na frente dos centros acadêmicos, já na parte de trás, criou-se um talude mais afastado, a partir da redução de área de estacionamento, com escadas e rampas direcionando os fluxos. 3 A rigidez da estrutura também pode ser observada na pavimentaçao do piso, se diferenciando pelos materiais utilizados.
Pilotis Frings
Planta Baixa Térreo
9
02
Edifício Nise
O edifício residencial Nise será implantado no Engenho de Dentro, subúrbio do Rio de Janeiro, próximo à quadra do Instituto Nise da Silveira. Apesar de nesse Instituto ser possível observar a maior massa arbórea do bairro, nota-se nas ruas a pouca presença de árvores, o que reduz a sensação de frescor nelas.
A amizade e a solidariedade foram apontadas, nas entrevistas com moradores, como uma das coisas boas do bairro. A possibilidade de trazer essa intimidade para o interior da edificação se realiza nos corredores largos de casa pavimento com o propósito de criar uma atmosfera para encontros, convívios e amizades. O jardim, em alguns apartamentos, procurou resgatar a vivência de casa com quintal, uma vez que no diagnóstico observou-se que muitas pessoas valorizavam o quintal.
10
PAVIMENTO TIPO 1
A incorporação dessa massa arbórea amenizando a temperatura e trazendo maior frescor aos ambientes constitui um dos objetivos do projeto que se concretiza através da utilização de jardineiras nas varandas, nos jardins e no telhado verde.
A
A
12
Cobertura 12- Telhado Verde
10
8
9
4º Pavimento - Tipo 2
11
10- Studio com jardim (30m²) 11- Studio com varanda (30m²)
9
9
8
7
8
10
3º Pavimento - Tipo 1 7- Unidade com varanda e jardim (55.3m²) 8- Unidade central com varanda e jardim (51.5m²) 9- Unidade com varanda (56.8m²)
2º Pavimento - Tipo 2
11
Corte A
10- Studio com jardim (30m²) 11- Studio com varanda (30m²)
PAVIMENTO TIPO 2
1º Pavimento - Tipo 1
A
A
5
7
8
9
4 2 1
7- Unidade com varanda e jardim (55.3m²) 8- Unidade central com varanda e jardim (51.5m²) 9- Unidade com varanda (56.8m²)
3 6
Térreo 1- Depósito geral de lixo 2- Unidade Zelador (35m²) 3- Horta 4- Parquinho infantil 5- Churrasqueira 6- Jardineiras
Subsolo 11
03
Urbanismo: Região Oceânica de Niterói
Essa região é uma das que mais cresce em Niterói e observase atualmente que essa expansão se dá de forma espraiada em direção às áreas de preservação, pois há um esgotamento de áreas no perímetro urbano. Essa expansão tornou-se uma ameaça à estas áreas de preservação, aumentando os riscos de deslizamentos. Além disso a ocupação irregular das margens do Rio João Mendes contribuiram para o assoreamento da lagoa de Itaipu devido à falta de saneamento básico e despejo de resíduos sólidos. O transporte público na Região Oceânica é extenso de modo a abranger a maior quantidade possível de pessoas. No entanto, ele não consegue atingir a todos, assim, algumas áreas tem carência de transporte. Considerando essas questões, algumas medidas foram propostas para a recuperação e estruturação dessa área: a despoluição da lagoa e do rio; a construção de praças alagáveis nas margens dos rios para absorver a água pluvial; nova linha de ônibus para suprir a carência - com a implantação do sistema BHLS na região, espera-se que a população utilize cada vez menos o carro - com este objetivo serão projetadas ciclovias para melhorar a microacessibilidade nessa área; o adensamento radial nas centralidades reforçando o uso misto e proporcionando uma maior oferta de postos de trabalho e consequentemente diminuindo o movimento pendular que tem como principal motivo o deslocamento a trabalho. 12
13
SÍNTESE
INTENÇÕES
319
INFRAESTRUTURA VERDE
319
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P P
P P
P
P
P
P
P
CORREDOR VERDE unindo os sistemas de infraestruturaVERDE biológico, hidrológico e social CORREDOR unindo os sistemas de infraestrutura biológico, hidrológico e social PARQUE: Restauro Ecológico da Lagoa de Itaipu PARQUE: Restauro Ecológico da Lagoa de Itaipu RUAS VERDES RUAS VERDES TRILHA como limite para impedir a ocupação irregularcomo limite para impedir a ocupação TRILHA irregular
P
P
P
P
ESTAÇÃO BHLS
ESTAÇÃO BHLS COMÉRCIO COMÉRCIO ZONAS ALAGÁVEIS ZONAS ALAGÁVEIS
FAIXA MARGINAL DE PROTEÇÃO
FAIXA MARGINAL DE PROTEÇÃO BHLS POTENCIAL PARA INTEGRAÇÃO URBANAESTAÇÃO BHLS AMBIENTAL
POTENCIAL PARA INTEGRAÇÃO URBANAAMBIENTAL
CARÊNCIA DE TRANSPORTE PÚBLICO COMÉRCIO LOTEAMENTOS FECHADOS ZONAS ALAGÁVEIS POTENCIAL DE CENTRALIDADE FAIXA MARGINAL DE PROTEÇÃO PROVÁVEL FLUXO DE EXPANSÃO IRREGULAR POTENCIAL PARA INTEGRAÇÃO URBANADA ÁREA URBANA AMBIENTAL CARÊNCIA DE TRANSPORTE PÚBLICO LOTEAMENTOS FECHADOS POTENCIAL DE CENTRALIDADE PROVÁVEL FLUXO DE EXPANSÃO IRREGULAR DA ÁREA URBANA
CARÊNCIA DE TRANSPORTE PÚBLICO LOTEAMENTOS FECHADOS POTENCIAL DE CENTRALIDADE PROVÁVEL FLUXO DE EXPANSÃO IRREGULAR DA ÁREA URBANA
CORREDOR VERDE unindo os sistemas de infraestrutura biológico, hidrológico e social PARQUE: Restauro Ecológico da Lagoa de Itaipu RUAS VERDES TRILHA como limite para impedir a ocupação irregular
Nova linha de ônibus para suprir a carência de transporte CICLOVIA conectando a região e o Parque, melhorando a microacessibilidade
SITUAÇÃO ATUAL
Reincorporação das vias públicas localizadas nos condomínios Reincorporação das vias públicas localizadas nos condomínios
Alteração dos parâmetros urbanos
Faixa de Preservação do Manguezal PARQUE: Restauro Ecológico da Lagoa de Itaipu Requalificação das Praças CORREDOR VERDE unindo os sistemas de infraestrutura biológico, hidrológico e social Faixa de Preservação do Manguezal
ALAGADOS ARTIFICIAIS promovendo a melhoria da qualidade da água e regulação do clima
PARQUE: Restauro Ecológico da Lagoa de Itaipu
RUAS VERDES: maior arborização e jardins de chuva
Requalificação das Praças
TRILHA como limite para impedir a ocupação irregular
CORREDOR VERDE unindo os sistemas de infraestrutura biológico, hidrológico e social
Acesso à água para esportes aquáticos
Alteração dos parâmetros urbanos Alteração dos parâmetros urbanos
ALAGADOS ARTIFICIAIS promovendo a melhoria da qualidade da água e regulação do clima
CENTRALIDADES nos nós viários CENTRALIDADES nos nós viários
RUAS VERDES: maior arborização e jardins de chuva TRILHA como limite para impedir a ocupação irregular
Reincorporação das vias públicas localizadas nos condomínios
CENTRALIDADES nos nós viários
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Nova linha de ônibus para suprir a carência de transporte Nova linha de ônibus para suprir a carência de transporte CICLOVIA conectando a região e o Parque, melhorando a microacessibilidade CICLOVIA conectando a região e o Parque, melhorando a microacessibilidade
Acesso à água para esportes aquáticos
SITUAÇÃO PROPOSTA
BHLS BHLS
Sistema de drenagem natural: combinação entre a captação da água pluvial nos edifícios e a drenagem dos jardins de chuva e da pavimentação viária permeável escoando e abastecendo os alagados construídos na margem da Lagoa de Itaipu.
Corte Acesso ao Parque Lagoa de Itaipu
A Estrada Francisco da Cruz Nunes, principal eixo viário da região, foi modificada para tornar o passeio de pedestres agradável com calçadas largas, arborização e iluminação dos dois lados da via.
Corte Est. Francisco da Cruz Nunes
Área de convivência próxima à uma das estações do BHLS quebrando o ritmo acelarado que a vida urbana nos impõe e proporcionando um encontro de diversidades e relações de troca. Essa praça também facilita o acesso das pessoas à estação devido à junção da rotatória à quadra adjacente.
Requalificação do trecho da Av. Ewerton Xavier, movimento de pedestres intensificado com os novos parâmetros e a restauração do Parque. Visando maior conforto para os pedestres e ciclistas é feita uma arborização e iluminação dos dois lados da via. Os canteiros também protegem os ciclistas do carro.
Perspectiva Praça Francisco da Cruz Nunes
Perspectiva Av. Ewerton Xavier - Acesso ao Parque
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04
As diferentes faces da Rua do Senado limites e possibilidades de habitar na área central do Rio de Janeiro
O déficit habitacional, no Brasil, é recorrente desde o século XIX, porém, a maneira como isso é enfrentado pelos governantes é diferente, indo de medidas radicais no âmbito regional, como por exemplo, remover pessoas de suas casas à força, à políticas federais financiando moradia para a população de classes sociais com baixo rendimento. No século XIX, as políticas higienistas, tinham como um dos objetivos eliminar os cortiços, moradia de população de baixa renda, pois consideravam as condições dessas habitações como propícios para disseminação de doenças, uma vez que moravam muitas pessoas na mesma casa, não havia saneamento e o uso do sanitário era compartilhado por diversos moradores. Dada essas condições, observa-se não apenas a precariedade de vida dos trabalhadores, mas a falta de uma política habitacional que atenda aos interesses deste segmento social. Hoje, século XXI, podemos dizer que pouca coisa mudou em se tratando de habitação social. Esta população, historicamente, tem sido desfavorecida por políticas governamentais, sendo consideradas geradores de problemas nas cidades face ao aumento de doenças pela falta de saneamento, aumento da violência, alcoolismo, etc.
16
Este trabalho insere-se no campo da Habitação de Interesse Social, apresentando um recorte analítico sobre as políticas habitacionais desenvolvidas no Brasil, em especial o Programa Minha Casa Minha Vida. A partir da compreensão dos resultados desta proposta política serão projetados três edifícios habitacionais que juntos poderão fomentar a permanência da habitação na Rua do Senado, área central da cidade do Rio do Janeiro. O projeto busca resgatar o dinamismo da habitação no centro com uma proposta de inclusão social e promoção da diversidade, viabilizando a moradia para a população de baixa renda em uma área com equipamentos urbanos e culturais, facilidade de acesso aos meios de transportes e postos de trabalho, ao invés de estar localizado em um espaço homogêneo e sem infraestrutura.
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Residencial Comércio + Residencial Serviço + Residencial Institucional + Residencial Vazio + Residencial Cultural
Comércio Serviço Institucional Empresarial Vazio e/ou sem uso Terrenos Projeto
Os terrenos foram escolhidos por estarem subutilizados e também devido a proximidade deles com áreas comerciais, hospitais, escolas e equipamentos culturais, e também dos meios de transportes, como ônibus, vlt, metrô e bicicleta.
18
R. DO SENADO, 252
R. DO SENADO, 187
R. DO SENADO, 75
A área adjacente à Rua do Senado carece de espaços livres na escala do pedestre.Portanto, a ideia é criar praças públicas e privadas, estabelecendo assim, uma relação entre edificação e cidade.
4
bloco
SISTEMA LIGHT STEEL FRAME
O sistema Light Steel Frame é o mesmo em empreendimentos econônomicos ou em casas de alto padrão. Além disso, pode ser muito competitivo com grandes quantidades de unidades, o que gera ganho de produtividade e a consequente redução de custos.
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B
A
A implantação do conjunto habitacional foi determinada pela modulação de 600x600mm dos montantes do sistema construtivo de modo a criar três praças com características diferentes: uma pública para a cidade, com espaço para a realização de feiras; praça seca, para atividades de lazer e recreação infantil e uma praça com maior arborização para convívio. Os edifícios estão afastados da divisa para ventilar e iluminar os apartamentos. Esse afastamento foi aproveitado como quintal dos apartamentos térreos e próximo as circulações verticais como bicicletário. Nos pavimentos superiores, os corredores localizamse voltados para a divisa, para que as varandas dos apartamentos tenham visada para as praças. Os edifícios de dois pavimentos possuem em sua cobertura uma horta comunitária, um local que pode ser
Corte A
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Planta Baixa Térreo
B
A
Corte B
também um espaço de socialização, fortalecendo a vida social e cultural da comunidade. Além disso, há também um sistema de captação de água pluvial para irrigação dessa horta. Na cobertura dos edifícios mais altos foram instaladas placas solares capazes de fornecer energia para o conjunto habitacional. Seguindo o pensamento industrial e racional do projeto, os banheiros dos apartamentos são pré-fabricados com estrutura em Light Steel Frame, para isso, são todos iguais, o que reduz o custo e o tempo da obra. Visando um menor número de paredes hidráulicas, os apartamentos foram distribuídos de modo que as prumadas fossem alinhadas verticalmente, isso permitiu uma variação de unidades por pavimento.
Praça Urbana
Praça Lazer
Praça Convívio
Praça Convívio
Horta Comunitária
21
18m² 2º Pavimento
54m²
3º Pavimento
Tipo A - pne
72m²
1º Pavimento
Térreo Tipo A - pne
22
Foram trabalhadas três categorias de apartamento para atender à um público diversificado, sendo o apartamento de 18m² para aluguel, cuja renda é revertida para o condomínio.
Tipo B
Tipo C
Tipo D
Tipo B
Tipo C
Tipo D
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Contato Millena Carneiro Cutilada mille.cutilada@gmail.com (21)99553-2850