CENTRO COMUNITÁRIO PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
MILLENA DE OLIVEIRA FERNANDES | SÃO CARLOS - SP
Foto: MICAH - Metropolitan Interfaith Council on Affordable Housing
A boa arquitetura pode e deve ser feita em qualquer circunstâncias, por mais difíceis que se apresentem as situações econômicas e sociais - Ruth Verde Zein
SUMÁRIO 5 6 8 28 51 75 81 97 111 112
RESUMO INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA DO TERRITÓRIO LEITURA GRÁFICA EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL EDIFICAÇÃO SOCIAL MATERIALIDADE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO OBJETIVOS E PROPOSTAS
A proposta do trabalho é a criação de um equipamento público para pessoas em situação de rua na cidade de São Carlos/SP. Com base nas diretrizes do município, contextualização histórica e social, a área de implantação do edifício será na Rua Alameda dos Crisântemos no bairro Cidade Jardim, e pretende atender as principais necessidades à essa população, bem como sua reinserção à sociedade.
INTRODUÇÃO ABRANGÊNCIAS E ENFOQUES
Para compreender a circunstância social e urbana em relação ao público-alvo do equipamento proposto, é necessário contextualizar a situação dos moradores de rua, caracterizar suas principais necessidades e sobretudo, identificar a influência e organização do grupo na cidade, e como a sociedade os enxerga e ampara. Também é necessário buscar o contexto industrial e migratório que atingiu o munícipio de São Carlos e influenciou nas mudanças urbanas e nas classes sociais até os dias atuais. O objetivo é oferecer à esse público, desde necessidades e equipamentos básicos - alimentação, higiene pessoal e abrigo - até oportunidades e conhecimentos - ensino básico, cursos e atividades curriculares - que colaborem para a ressocialização e reintegração à sociedade. A atuação arquitetônica será essencial para a concepção do projeto com o planejamento de um espaço de amparo de forma qualificada e funcional, pensando no indivíduo, na sociedade e no âmbito urbano.
INTRODUÇÃO ETAPAS PROJETUAIS
01. Levantamento de São Carlos Mapeando os principais pontos da cidade que possuem concentração de moradores em situação de rua;
02. Definição do local Implantação do equipamento público;
03. Situação da população de rua História de vida, forma de sobrevivência e principais necessidades;
04. Análise abrigos existentes Compreender suas funcionalidades, criando um diálogo de elementos que funcionam e que
05. Programa de Necessidades
precisam ser melhorados;
Criação de planos de necessidades e estratégias funcionais que busquem relacionar e trazer o público-alvo ao equipamento;
06. Desenvolvimento do projeto Oferecer abrigo, alimentação, higiene, conforto, privacidade, segurança, comodidade e também estímulo à educação e trabalho.
JUSTIFICATIVA CONTEXTO SOCIAL
Através dos estudos urbanos no Brasil, nos anos de 1960 e 1970, é possível tecer as principais mazelas que se fundamentam através da industrialização, crescimento demográfico nas cidades, migração e consequentemente, desemprego e pobreza. De acordo com Escorel (1999) e Nascimento (2000), a exclusão social e a existência dos moradores de ruas estavam relacionados a esses fatores sociais do país. Silva (1999) também identificou, através dos dados da Fundação SEADE (Sistema Estadual de Análise de Dados), que Ribeirão Preto, São Carlos e Franca, receberam um grande fluxo populacional e migratório, devido à cultura canavieira. A questão do lumpemproletariado surge em pauta, que denomina a camada excluída do proletariado e classifica os moradores de rua, indigentes e prostitutas nessa camada, a qual indica a falta de inserção nos meios trabalhistas e consequentemente, o crescimento da marginalização.
JUSTIFICATIVA CONTEXTO SOCIAL
Os moradores de rua (denominados pelos acadêmicos de mendigo) eram incluídos automaticamente na categoria de lúmpen, que encobria adversidade dessa população. Essa nomenclatura foi considerada durante anos apropriada, pois continha o potencial de revelar por si o grau de miséria em que se encontravam as pessoas às quais ela se aplicava, dispensando informações adicionais que permitissem uma melhor caracterização dessa população. Todos esses fatores explicam o número reduzido de pesquisas sobre esse fenômeno urbano. (GIORGETTI, 2010, p.42)
O estudo de Giorgetti proporcionou maior relevância para estudos acadêmicos voltados à essa questão social encontradas nas periferias das grandes cidades do país e também estudos específicos voltados aos moradores de rua. A trajetória do morador de rua é eminentemente corporal. Não apenas porque o corpo traz visibilidade aos processos que marcam a formação desta categoria. Mas também porque sendo o único suporte que lhe resta e que lhe é irredutível. [...] Seu corpo aparece como último território, sobre oque e por meio do qual singularizam-se as manifestações de sua experiência na cidade. Desprovidos de bens materiais, sem casa [...] o morador de rua aparece como uma ameaça às definições normativas do espaço urbano e às projeções corporais idealizadas (FRANGELLA, 2006, p61).
JUSTIFICATIVA PERFIL DO INDIVÍDUO
O perfil dos indivíduos a qual está sendo trabalhado, é composto por pessoas que, por falta de moradia, pernoitam pelas ruas das cidades ou albergues, sem habitação definida ou fixa. Mas é importante entender que, apesar de terem esse fator em comum, o grupo é amplo e têm condições de vida diferentes, bem como motivações e necessidades, como destaca Paula Quintão (2012) identificando o perfil desses indivíduos, que podem estar nas ruas por falta de alternativa e por isso, consideram a situação de rua provisória, como também podem estar por opção, com baixas possibilidades de reinserção. Apesar de estarem inseridos a uma mesma definição de "moradores de rua", para compreender quem são e o contexto da qual estão inseridos, é importante ter conhecimento da história, de como estão imergidos na situação de rua, como sobrevivem, quais são as dificuldades, principais necessidades e como sobrevivem no âmbito urbano, como salienta Larissa Costa para o Repositório UFU (2019).'
JUSTIFICATIVA PERFIL DO INDIVÍDUO
Foto: Mirante da Boicana
Foto: Daniel Delmiro
Foto: Pensamentos em escrito
Pedinte ou mendigo Desempregados que dependem de ajuda alheia para sobreviver. Geralmente são encontrados em
Trabalhadores Trabalhadores informais, geralmente catadores de materiais reciclados, artistas de
Andarilho Pessoas sem localização fixa, que percorre grandes distâncias, seja bairros ou até cidades vizinhas.
locais fixos e de grande movimentação de pessoas.
semáforos, lavadores de carro, etc.
JUSTIFICATIVA PERFIL DO INDIVÍDUO
Foto: Santos, Tulio/Estado de Minas Nacional Na foto: Luís Claudio de Melo
Foto: Marcelo Camargo
Foto: Ênio Cesar/ Na foto: Joana, 27 anos
Trecheiros Nômades que não se fixam em uma cidade, preferindo trafegar por várias estradas e percorrer grandes distâncias no território nacional.
Dependentes químicos Pessoas dependentes de substâncias químicas que geralmente apresentam alteração em sua condição física e
Família Grupo de pessoas que mantém vínculo familiar, porém permanecem nas ruas.
psicológica.
JUSTIFICATIVA PERFIL DO INDIVÍDUO
Pardal pessoa que opta por estar sozinha, sem outros indivíduos em situação de rua, e que geralmente está sempre no mesmo local da cidade. Doentes mentais pessoas com distúrbios mentais desamparados por abandono familiar ou por falta de assistência social e saúde pública. Albergados/acolhidos aqueles que utilizam o albergue ou abrigo para se abrigarem durante a noite.
JUSTIFICATIVA DADOS ESTATÍSTICOS NO BRASIL
Como não possuem uma habitação fixa, a comunidade em situação de rua muitas vezes não aparece em censos do IBGE, o que dificulta o levantamento de dados em relação suas condições de vida, porém em 2008, foi realizado uma pesquisa no país sobre essa população, contabilizando aproximadamente 50.000 indivíduos, que possibilitou a coleta de dados e informações para estudo. GÊNERO
82% homens
18% mulheres
Fonte: Pesquisa Nacional sobre população em situação de rua, IBGE 2008
JUSTIFICATIVA DADOS ESTATÍSTICOS NO BRASIL
ORIGEM Zona rural 16%
ESCOLARIDADE Assinam apenas o nome 8.9%
Não sabem escrever 17.1% Zona urbana 84%
Sabem ler e escrever 74%
Fonte: Pesquisa Nacional sobre população em situação de rua, IBGE 2008
JUSTIFICATIVA DADOS ESTATÍSTICOS NO BRASIL
LOCAL ONDE DORMEM Alternam 8.3%
Albergues 22.1%
MOTIVOS PARA VIVEREM NAS RUAS Desentendimentos familiares 23%
Rua 69.6%
Alcoolismo 45%
Desemprego 32%
Fonte: Pesquisa Nacional sobre população em situação de rua, IBGE 2008
JUSTIFICATIVA DADOS ESTATÍSTICOS EM SÃO CARLOS - SP
Segundo a Secretária de Cidadania e Assistência Social, em colaboração a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade de São Paulo (USP), foi realizado entrevistas individuais à população em situação de rua em 2019 e novamente em 2020, para coleta de dados e estudos estatísticos que serviram como base para melhoria dos serviços oferecidos e também novas parcerias com a secretária da Educação. (Jornal Primeira Página). GÊNERO
88% homens cis
9% mulheres cis
3% mulheres trans
JUSTIFICATIVA DADOS ESTATÍSTICOS EM SÃO CARLOS - SP
TEMPO EM SITUAÇÃO DE RUA
Seis meses 34.4% Mais de 10 anos 42.2%
SITUAÇÃO FAMILIAR Sem vínculo familiar 20%
5 a 10 anos 23.4%
Vínculo familiar 80%
JUSTIFICATIVA DADOS ESTATÍSTICOS EM SÃO CARLOS - SP
De acordo com as entrevistas, os moradores em situação de rua estão na faixa etária entre 30 a 60 anos, com níveis de educação e histórico familiar variados. Muito deles, pretendiam retomar os estudos para conseguir um emprego, porém, não conseguiam devido a falta de oportunidades. O nível escolar é variável, alguns possuem primário incompleto, já outros possuem o nível superior completo. Em julho de 2020, Cristiano José dos Santos (2020), em conjunto a Assessoria de Comunicação da USP São Carlos, o Centro de Ciências Matemáticas aplicadas à Indústria (CeMEAI) e a Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), realizaram pesquisas e entrevistas para a coleta de novas informações, e garantiram que, mesmo tendo resultados parecidos, as políticas públicas a essa população deve ser flexíveis, visto que se trata de questões comportamentais que podem ser alteradas no decorrer do tempo.
JUSTIFICATIVA ASSISTÊNCIA SOCIAL EM SÃO CARLOS - SP
CRAS (Centro de Referência de Assistência Social): Segundo o site da Prefeitura de São Carlos-SP, a partir de orientações do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), o CRAS foi implantado em São Carlos em 2005, e atualmente conta com cinco unidades: CRAS Santa Felícia; CRAS Vila São José; CRAS Secretaria de Cidadania e Assistência Social; CRAS Pacaembu; CRAS Cidade Aracy. O objetivo da organização é prevenir as situações de riscos sociais, através de monitoramento das famílias e fortalecimento de vínculos sociais.
Assistência social
Estimulam o aprendizado
JUSTIFICATIVA ASSISTÊNCIA SOCIAL EM SÃO CARLOS - SP
CREAS (Centro de Referência de Assistência Social) Localizada na região central, que oferece ações especializadas de orientação, proteção e acompanhamento psicossocial e jurídico. Oferece apoio e acolhimento a pessoas que estão em situação de ameaça ou com o direito violado.
Assistência social
Estimulam o aprendizado
JUSTIFICATIVA ASSISTÊNCIA SOCIAL EM SÃO CARLOS - SP
CASA DE PASSAGEM REYNALDO BERTOLINO NETO (antigo Albergue Noturno - Serviços Obras Sociais Santa Izabel): 45 vagas diárias para migrante, itinerante e morador de rua se alocar durante a noite (das 18hrs às 7hrs da manhã); repouso; alimentação (jantar e café da manhã); manutenção de higiene pessoal; transporte para embarques, mercadorias e objetos.
Dormitórios
Alimentação
Higiene Pessoal
JUSTIFICATIVA ASSISTÊNCIA SOCIAL EM SÃO CARLOS - SP
CENTRO
POP
(Centro
de
Referência
Especializado para População em Situação de Rua). estimula atividades ao convívio social e conhecimentos gerais; armazena os pertences; fornece manutenção de higiene pessoal, abrigo, alimentação e emissão de documentos. Atualmente, possui dez quartos, nove banheiros e um canil que abriga os animais dos atendidos.
Dormitórios
Alimentação
Higiene Pessoal
JUSTIFICATIVA ASSISTÊNCIA SOCIAL EM SÃO CARLOS - SP
O papel das instituições no cenário urbano é de suma importância para a população, bem como para a própria cidade. "Diante de uma contingência de vida de rua, que é tão perversa, tão massacrante, que as pessoas não tem outra alternativa, senão buscar abrigo nas instituições públicas" (Feres, 1995, p. 78).
Porém, existem controvérsias em relação à instituições criadas - em relação a um todo, e não apenas a do município de São Carlos - e muita delas acabam não atendendo totalmente às necessidades dessa população, que muitas vezes, preferem por continuar nas ruas. Os motivos podem divergir, seja pela gestão aplicada ou pela própria personalidade e escolha do indivíduo, mas no geral, um conflito muito comum é a falta de infraestrutura e por não ter espaço para manter os pertences e animais de estimação dos moradores. O fato de não possuírem ambientes com áreas externas e um contato maior com as ruas e a própria sociedade, também não facilita a aproximação entre os moradores e a instituições.
JUSTIFICATIVA ASSISTÊNCIA SOCIAL EM SÃO CARLOS - SP
Aspectos a serem melhorados:
Infraestrutura
Mais espaço e vagas
Estímulos ao conhecimento
Maior contato com área externa
Localização estratégica
JUSTIFICATIVA POLI´TICAS PÚBLICAS
Embora o artigo da Constituição Federal de 1988 (CF/1988) assegure os direitos de todos perante a lei, é notório a violação dos mesmos em relação a uma grande camada social do país, incluindo os moradores em situação de rua, que carecem de condições mínimas e necessárias para uma boa e saudável vida. Em 2009, foi estabelecido o artigo da Política Nacional para a População em Situação de Rua, onde assegura: Art5°: São princípios da Política Nacional para a população em situação de Rua, além da igualdade e equidade: I - respeito a dignidade da pessoa humana; II - direito a convivência familiar e comunitária; III - valorização e respeito a vida e a cidadania; atendimento humanizado e universalidade e V - respeito as condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual e religiosa, com atenção especial as pessoas com deficiência" (Política Nacional para População em Situação de Rua, decreto n° 7053 23/12/2009)
Apesar de existir a amplificação da lei a qual garante o direito e atendimento a comunidade em situação de rua, ainda existem muitos viés a cerca do tema; e a demanda necessária não é garantida.
JUSTIFICATIVA MOTIVAÇÕES E PERTINÊNCIAS
A motivação principal é relacionar a arquitetura - que atende o indivíduo e também o meio em que ele vive - com a população que carece totalmente de seus recursos básicos, e consequentemente, de uma habitação. Independente do estilo de vida de alguém, é de extrema importância a existência de um ambiente que forneça o mínimo de recursos para a sobrevivência, e a arquitetura inclusiva, que preza pela funcionalidade e o bem-estar do indivíduo, pode contribuir através da construção de um equipamento que entenda e forneça as principais necessidades dessa comunidade.
Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, o lugar é deficiente - Thais Frota
PROGRAMA DE NECESSIDADES OBJETIVOS
INFRAESTRUTURA Infraestrutura será preparada para oferecer espaços internos e externos que proporcione comodidade, segurança e lazer.
ESTUDOS E ATIVIDADES O local também proporciona aos moradores ambientes próprios para estudo e execução de atividades, que podem ser desenvolvidas e comercializadas, estimulando o trabalho diário.
NECESSIDADES BÁSICAS O equipamento oferecerá aos moradores: alimentação, manutenção de higiene pessoal e dormitórios diários, aptos para serem utilizados em qualquer hora do dia sem restrição.
PROGRAMA DE NECESSIDADES OBJETIVOS
GUARDA DE PERTENCES Ambientes próprios para a guarda de pertences pessoais (como equipamentos de transportes e de trabalho) e animais de estimação, com espaço apropriado para que também tenham qualidade de vida e acolhimento.
ACOMPANHAMENTO PROFISSIONAL Acompanhamento profissional, em conjunto a palestras e terapias em grupo serão realizadas regularmente para colaborar com a recuperação da saúde psicológica dos indivíduos e tratar seus vícios pessoais.
PROGRAMA DE NECESSIDADES
BUD CLARK COMMONS
LEITURA PROJETUAL INTERNACIONAL
PROJETO
ÁREA
Bud Clark Commons AUTOR Holst Architecture
9850m² LOCAL Portland, Oregon, EUA
PROGRAMA O edifício é destinado a moradores de rua, e tem capacidade de abrigar temporariamente 90 homens e possui: refeitório - 01; centro de apoio; espaço de computação; lavanderia - 04 ao 08; biblioteca; oficinas; espaços comunitários; suporte em casos de reabilitação de drogas e alcoolismo; habitação permanente com quarto individuais.
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL INTERNACIONAL
ESPAÇOS - PAVIMENTO TÉRREO
BUD CLARK COMMONS
01. Entrada - Abrigo 02. Entrada - Doações e Funcionários 03. Entrada - Habitação 04. Abrigo comum 05. Pátio Privado 06. Quarto de Beliche 07. Cozinha 08. Sala de exercícios 09. Aconselhamento 10. Carregamento e utilitários
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL INTERNACIONAL
BUD CLARK COMMONS
ESPAÇOS Pavimento Térreo: Destinado à áreas públicas, coletivas e de serviço. São locais de maior fluxo ao público, proporcionando uma relação do interno com externo.
Pátio Privado (05)
Refeitório (04)
Sala de exercícios (08)
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL INTERNACIONAL
ESPAÇOS - PAVIMENTO 02
BUD CLARK COMMONS
01. Entrada - Day Center 02. Pátio Público 03. Espaço comum 04. Centro Comunitário 05. Centro de Higiene 06. Aconselhamento
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL INTERNACIONAL
ESPAÇOS - PAVIMENTO 03
BUD CLARK COMMONS
01. Estúdio de Arte 02. Varanda com jardim 03. Administração 04. Tribunal Comunitário
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL INTERNACIONAL
BUD CLARK COMMONS
ESPAÇOS Pavimentos 02-03: Destinado à áreas administrativas, coletivas e de usos individuais. São locais com maior fluxo do público-alvo e de funcionários.
Pátio Público (02) Localizado no pavimento dois
Tribunal Comunitário Localizado no pavimento três
Escadarias
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL INTERNACIONAL
ESPAÇOS - PAVIMENTO 04
BUD CLARK COMMONS
01. Varanda Compartilhada 02. Lavanderia 03. Apartamento Acessível 04. Apartamento 05. Aconselhamento 06. Sala Comunitária
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL INTERNACIONAL
ESPAÇOS - PAVIMENTO 05-08
BUD CLARK COMMONS
01. Varanda Compartilhada 02. Lavanderia 03. Apartamento Acessível 04. Apartamento
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL INTERNACIONAL
BUD CLARK COMMONS
ESPAÇOS Pavimento 04 ao 08: Destinado à áreas privativas e de serviços individuais. São locais de maior fluxo do público-alvo ter comodidade e realizar seus afazeres.
Apartamentos (04)
Circulação/Corredores
Varanda Compartilhada (01)
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL INTERNACIONAL
BUD CLARK COMMONS
INFLUÊNCIA PARA O PROJETO Fachadas transparentes em ambientes públicos (grandes aberturas); Relação interno e externo; Diversidade de uso do espaço; Materialidade.
Fachada Transparente
Diversidade de uso do espaço
Relação do interno e externo
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL INTERNACIONAL
BUD CLARK COMMONS
INVIABILIDADE PARA O PROJETO Muitos pavimentos; Habitação permanente.
Muitos pavimentos
Habitações permanentes
PROGRAMA DE NECESSIDADES
OFICINA BORACEA
LEITURA PROJETUAL NACIONAL
PROJETO
ÁREA
Oficina Boracea AUTOR Loeb Capote Arquitetura
17.000m² LOCAL São Paulo, Brasil
PROGRAMA Concebido como parte de um plano de acolhimento da gestão da Marta Suplicy, é uma readaptação de antigos galpões de transportes e que atualmente serve para acolher e abrigar moradores em situação de rua, além de fornecer atividades e convívio para estimular os vínculos à sociedade. Além de albergue, funciona como: atendimento de catadores; abrigo especial para idosos: restaurante-escola: centro de convívio: lavanderia-escola: cursos de alfabetização: telecentro.
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL NACIONAL
ESPAÇOS - APENAS PAVIMENTO TÉRREO
OFICINA BORACEA
Concebido como parte de um plano de acolhimento da gestão da Marta Suplicy, é uma readaptação de antigos galpões de transportes e que atualmente serve para acolher e abrigar moradores em situação de rua, além de fornecer atividades e convívio para estimular os vínculos à sociedade. Além de albergue, funciona como: atendimento de catadores; abrigo especial para idosos: restaurante-escola: centro de convívio: lavanderia-escola: cursos de alfabetização: telecentro.
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL NACIONAL
OFICINA BORACEA
ESPAÇOS - PAVIMENTO TÉRREO
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL NACIONAL
OFICINA BORACEA
ESPAÇOS - ÁREA EXTERNA
Fachada
Vista aérea
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL NACIONAL
OFICINA BORACEA
ESPAÇOS - ÁREA EXTERNA
Hortas e vegetações
Circulação
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL NACIONAL
OFICINA BORACEA
ESPAÇOS - ÁREA INTERNA
Espaço para atividades
Guarda de pertences
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL NACIONAL
OFICINA BORACEA
ESPAÇOS - ÁREA INTERNA
Cursos de alfabetização
Dormitórios
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL NACIONAL
MATERIALIDADE
OFICINA BORACEA
Constituído basicamente de blocos, concreto e metal e bastante uso de cores.
Paleta colorida e vibrante
Uso de blocos e concretos
PROGRAMA DE NECESSIDADES LEITURA PROJETUAL NACIONAL
iNFLUÊNCIA PARA O PROJETO Uso do concreto; Estímulo à educação e aprendizado;
OFICINA BORACEA
Estímulo ao trabalho. INVIABILIDADE PARA O PROJETO Má infraestrutura; Má administração (os objetivos principais não foram concretizados); Má localização (longe das áreas centrais da cidade, distanciando os moradores da sociedade).
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO MAPA DE SÃO CARLOS - SP
De acordo com o levantamento realizado na disciplina PréTrabalho de Graduação Interdisciplinar, com o grupo formado com o tema ''Assistência social e equipamentos comunitários'', foi feito um diagnóstico no mapa de São Carlos, a partir de documentos encontrados no site da Prefeitura de São Carlos (dados de 2015) e no IBGE (dados de 2021), onde é possível tecer importantes informações sobre o munícipio e sua população. Primeiramente, identificar como um todo os equipamentos e espaços públicos da cidade é essencial para o levantamento de dados específico, em consideração também ao plano diretor.
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO MAPA DE SÃO CARLOS - SP
EIXO ORIENTADOR Definido durante o programa da disciplina de Pré-TGI para conduzir a escolha da área de intervenção e a coleta de diagnósticos e informações. INFORMAÇÕES RETIRADAS PARA ESTUDO
CENTRO COMUNITÁRIO
FAIXA ETÁRIA
TRANSPORTE PÚBLICO
RENDA
PLANO DIRETOR
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO MAPA DE SÃO CARLOS - SP
MAPA 01 - ZONEAMENTO PLANO DIRETOR Eixo Orientador Zona 1 - Ocupação Consolidada Zona 2 0 Ocupação induzida ZONA 3 - Ocupação Condicionada Zona 4 - Qualificação e Ocupação Controlada Zona 5A - Proteção e Ocupação Controlada Suc Monjolinho Espraiado ZONA 5B - Proteção e Ocupação Controlada Suc Manancial do Feijão
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO MAPA DE SÃO CARLOS - SP
ZONA 1 Área com forte concentração de empregos, comércio e serviço e imóveis de interesse histórico. População classe média e alta; Baixa densidade populacional; Faixa etária predominante: adultos ZONA 2 Possui infraestrutura da maioria dos equipamentos e localizam-se diversos vazios urbanos dispersos; População classe média/ classe baixa/ classe alta. Baixa densidade populacional; Faixa etária predominante: adultos/ crianças e adolescentes.
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO MAPA DE SÃO CARLOS - SP
ZONA 3 Sistema viário fragmentado, com deficiência infraestrutura de drenagem em algumas regiões. População classe média baixa/classe média;
de
Baixa densidade populacional; Faixa etária predominante: crianças/ idosos (acima de anos). ZONA 4 Presença de bairros com população de baixa renda ou situações de vulnerabilidade social. População classe média baixa; Alta densidade populacional; Faixa etária predominante: crianças e adolescentes.
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO MAPA DE SÃO CARLOS - SP
MAPA 02 - EQUIPAMENTOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Centro Comunitário - CRAS 1- CRAS Santa Felícia - Centro Comunitário Astolpho Luiz do Prado; 2- 2- CRAS Vila São José - Centro Comunitário Bichara Damha; 3 - CRAS - Secretaria de Cidadania e Assistência Social; 4 - CRAS Pacaembu - Centro Comunitário Profª. Maria Bernadete Rossi Ferrari; 5- CRAS Cidade Aracy - Centro Comunitário do Cidade Aracy.
Centro Comunitário - CRAS 1- Albergue Noturno - Serviços Obras Sociais Santa Izabel; 2- Albergue Infantil Cláudia Picchi Porto.
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO MAPA DE SÃO CARLOS - SP
MAPA 03 - ÁREA DE ABRANGÊNCIA
CRAS Sta Felicia
CRAS Pacaembu Centro Comunitário São Nicolau de Flüe CRAS Cidade Aracy
CRAS
CRAS Vila São José
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO MAPA DE SÃO CARLOS - SP
MAPA 04 - FAIXA ETÁRIA E TRAJETO DE TRANSPORTE PÚBLICO Crianças - 0 a 5 anos Adolescentes - 6 a 15 anos Jovens - 16 a 29 anos Idosos - 60 anos ou mais Trajeto de Transporte Público
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO MAPA DE SÃO CARLOS - SP
MAPA 04 - FAIXA ETÁRIA E TRAJETO DE TRANSPORTE PÚBLICO Trajeto de Transporte Público
Zona A - Bom fluxo e frequência Zona B - Pouca opção de linha e frequência regular em horário de pico Zona C - Baixo fluxo e frequência precária
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO MAPA DE SÃO CARLOS - SP
MAPA 05 - RENDA
2 a 5 salários mínimos 5 a 10 salários mínimos 10 a 20 salários mínimos
LEITURA DO TERRITÓRIO ÁREA DE INTERVENÇÃO
LOCALIZAÇÃO Alameda dos Crisântemos, Cidade Jardim, São Carlos - SP ÁREA 3783,87m²
LEITURA DO TERRITÓRIO ÁREA DE INTERVENÇÃO
ENTORNO Em seu entorno, existem alguns lugares que possuem um maior fluxo de pessoas em situação de rua, que muitas vezes utilizam estes lugares para pedirem dinheiro, coletar recicláveis ou até para ficarem durante o dia e dormirem a noite.
LEITURA DO TERRITÓRIO ÁREA DE INTERVENÇÃO
ÁREA DE INTERVENÇÃO - RODOVIÁRIA A área de intervenção está localizado a 1,4 km da Rodoviária Caruaruense de São Carlos, e muitos deles o utilizam para passar às noites, montando barracas e pequenos abrigos.
Duração do percurso por diferentes meios de locomoção
3 min
9 min
16 min
5 min
LEITURA DO TERRITÓRIO ÁREA DE INTERVENÇÃO
ÁREA DE INTERVENÇÃO - PRAÇA GERALDO EUGÊNIO PIZZA A área de intervenção está localizado a 650m da Praça e é comum ser visto moradores de rua em busca de recicláveis ou esmola.
Duração do percurso por diferentes meios de locomoção
1 min
6 min
7 min
2 min
LEITURA DO TERRITÓRIO ÁREA DE INTERVENÇÃO
ÁREA DE INTERVENÇÃO PARQUE KARTÓDROMO A área de intervenção está localizado a 800m da Praça e é comum ser visto moradores de rua em busca de recicláveis.
Duração do percurso por diferentes meios de locomoção
2 min
4 min
5 min
3 min
LEITURA DO TERRITÓRIO ÁREA DE INTERVENÇÃO
ÁREA
DE
INTERVENÇÃO
-
SEMÁFORO
PRÓXIMO A USP A área de intervenção está localizado a cerca de 800m do Semáforo, e geralmente encontra-se a população de rua vendendo mercadorias em frente ao sinaleiro.
Duração do percurso por diferentes meios de locomoção
2 min
9 min
10 min
3 min
LEITURA DO TERRITÓRIO CARACTERÍSTICAS
LOCALIZAÇÃO Está localizada na região central da cidade, na Zona de Ocupação Consolidada, onde há uma forte concentração de empregos e comércios, que favorecem à reinserção e novas oportunidades à população em situação de rua.
ENTORNO Seu entorno é diversificado, composto por residências, pontos comerciais e equipamentos institucionais, garantindo praticidade de locomoção, assim como privacidade.
ESPAÇO Espaço capaz de suprir uma boa funcionalidade e infraestrutura do equipamento.
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO ENTORNO
MAPA DE USO O entorno é bem equilibrado, com diversas áreas habitacionais, comerciais e institucionais, o que proporciona um grande fluxo de pessoas e veículos.
Área de intervenção Habitações unifamiliares Habitações Multifamiliares Comércios/Serviços Misto Institucional Área verde Área vazia Córrego
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO ENTORNO
MAPA DE GABARITO E TRANSPORTE PÚBLICO Há uma grande quantidade de edifícios com mais de um pavimento e a região conta com 5 linhas diferentes de transporte público.
Área de intervenção Pavimento Térreo 01 a 02 pavimentos 03 ou mais pavimentos Área sem edificação Praça/Parque Área permeável
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO ENTORNO
HABITAÇÕES As habitações são bem diversificadas: há muitas residências familiares e multifamiliares
Residências Unifamiliares Rua Alameda dos Crisântemos
Residências Multifamiliares Rua Aldino del Nero
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO ENTORNO
COMÉRCIO O entorno fornece uma variedade de áreas comerciais, próximo ao local de intervenção e pode ser encontrado mercados, restaurantes, clínicas e diversos tipos de serviços.
Cafeteria Rua Alameda dos Crisântemos
Oficina Mecânica e HortiFrutti Rua Alameda dos Crisântemos
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO ENTORNO
SERVIÇOS As áreas de serviço também são diversificadas e atendem diversos públicos.
Clínica Veterinária Alameda dos Crisântemos
Casa de Repouso para Idoso Rua Aldino del Nero
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO ENTORNO
INSTITUCIONAL O entorno também conta com a Universidade de São Paulo e a delegacia de defesa à mulher
USP Av. Trabalhador São Carlense
Delegacia de Defesa à mulher Avenida Trabalhador SãoCarlense
LEITURA DO TERRITÓRIO DIAGNÓSTICO DO ENTORNO
LAZER O entorno também oferece algumas áreas de convívio e lazer.
Parque Kartódromo Av. Liberdade
Praça em frente à USP Avenida Trabalhador SãoCarlense
IMPLANTAÇÃO TOPOGRAFIA DO TERRENO
TOPOGRAFIA ORIGINAL A área de intervenção localiza-se na curva 809 e se estende até a 805. Sua topografia local apresenta uma considerada declividade de 5 metros.
Topografia em Planta
Topografia Maquete Eletrônica
IMPLANTAÇÃO TOPOGRAFIA DO TERRENO
TOPOGRAFIA COM IMPLANTAÇÃO Com a implantação do projeto, a topografia original foi modificada com a criação de platôs para pavimentar a edificação no mesmo nível.
Topografia em Planta
Topografia Maquete Eletrônica
IMPLANTAÇÃO TOPOGRAFIA DO TERRENO
CORTE AA - IMPLANTAÇÃO
IMPLANTAÇÃO DO TERRENO
IMPLANTAÇÃO TOPOGRAFIA DO TERRENO
CORTE BB - IMPLANTAÇÃO
IMPLANTAÇÃO DO TERRENO
IMPLANTAÇÃO TOPOGRAFIA DO TERRENO
CORTE CC - IMPLANTAÇÃO
IMPLANTAÇÃO DO TERRENO
IMPLANTAÇÃO PISO
MADEPLAST Composto por madeira, resíduos plásticos e fibras vegetais, o revestimento está presente nas pavimentações dos edifícios.
INTERTRAVADO Com alta resistência, durabilidade e versatilidade o piso intertravado compõe grande parte da área do terreno.
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL SETORIZAÇÃO - PAVIMENTO TÉRREO
RecepçãoPortaria (02)
Escadas (02)
Cozinha e preparação de alimentos (01)
Copa para funcionários (02)
Elevador (02)
Depósito de mercadorias (01)
Banheiro PNE (05)
Área descoberta (03)
Lavanderia (02)
Banheiro para funcionários (02))
Limpeza da cozinha (01)
Marquise ripada
Banheiro PNE (05)
Área de descarte (01)
Refeitório (02)
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL SETORIZAÇÃO - PAVIMENTO 02
PAVIMENTO BLOCO A
Escadas
Elevador
PAVIMENTO BLOCO B
Elevador
Escadas
Dormitórios masculino
Dormitórios feminino
Hall
Hall
Circulação
Circulação
Banheiros compartilhados por pavimento
Banheiros compartilhados por pavimento
Varanda Compartilhada
Varanda Compartilhada
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL SETORIZAÇÃO - PAVIMENTO 03
PAVIMENTO BLOCO C
Escadas
Elevador
Dormitórios mistos
PAVIMENTO BLOCO D
Elevador
Escadas
Dormitórios familiares
Hall
Hall
Circulação
Circulação
Banheiros compartilhados por pavimento
Banheiros compartilhados por pavimento
Varanda Compartilhada
Varanda Compartilhada
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL PAVIMENTAÇÃO
PAV. SUPERIORES Quatro dormitórios com varanda e banheiros compartilhados. BLOCO A-C: dormitórios disponíveis para mulheres e familiares. BLOCO B-D: dormitórios masculinos e mistos.
PAVIMENTO TÉRREO Proporciona aos visitantes, acesso à necessidades básicas, além de oferecer espaços de lazer e comodidade.
TOTAL ÁREA CONSTRUÍDA: 579,23
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL LAYOUT
PLANTA PAV. TÉRREO - LAYOUT
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL LAYOUT
PLANTA PAV. SUPERIOR - LAYOUT
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL COBERTURA
PLANTA PAV. TÉRREO - COBERTURA
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL COBERTURA
PLANTA PAV. SUPERIOR - COBERTURA
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL FACHADAS
FACHADA NORTE
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL FACHADAS
FACHADA SUL
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL FACHADAS
FACHADA OESTE
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL FACHADAS
FACHADA LESTE
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL IMPLANTAÇÃO NO TERRENO
ACESSO 05 ACESSO 04
ACESSO 03
ACESSO 01
ACESSO 02
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL IMPLANTAÇÃO NO TERRENO
CIRCULAÇÃO FLUÍDA Várias possibilidades de circulação para os edifícios e também para áreas de estares dispostas no terreno.
ACESSO 01
ACESSO 02
ACESSO 03 ACESSO 04
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ESTRUTURA
Pilar que se estende ao pavimento superior Pilar que permanece apenas em um pavimento PAVIMENTO TÉRREO
EDIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ESTRUTURA
Pilar que se estende ao pavimento superior Pilar que permanece apenas em um pavimento PAVIMENTO SUPERIOR
EDIFICAÇÃO SOCIAL SETORIZAÇÃO - PAVIMENTO TÉRREO
Circulação Área descoberta Área funcionários Banheiro PNE Sala de Informática Sala de Pintura Elevador Cabeleireiro Banheiros públicos Átrea coberta com pilotis
EDIFICAÇÃO SOCIAL SETORIZAÇÃO - PAVIMENTO SUPERIOR
Circulação Área descoberta Área funcionários Banheiro PNE Atendimentos coletivos Recepção Elevador Atendimento individual Pé Direito Duplo
EDIFICAÇÃO SOCIAL PAVIMENTAÇÃO
PAV. SUPERIOR Suporte e atendimento especializado; Reuniões terapêuticas coletivas; Reuniões Narcóticos Anônimos; Atendimento especializado e individual; Atendimento com assistência social. PAV. TÉRREO Disponibilidade de aulas de informática, artesanato e pintura; Estímulo ao aprendizado; Prestação de serviços: Cabeleireiro disponível. TOTAL ÁREA CONSTRUÍDA: 408,165
EDIFICAÇÃO SOCIAL LAYOUT
PLANTA PAV. TÉRREO - LAYOUT
EDIFICAÇÃO SOCIAL LAYOUT
PLANTA PAV. SUPERIOR - LAYOUT
EDIFICAÇÃO SOCIAL COBERTURA
TELHA SANDUÍCHE PLANTA COBERTURA - LAYOUT
EDIFICAÇÃO SOCIAL FACHADA
FACHADA NORTE
EDIFICAÇÃO SOCIAL FACHADA
FACHADA SUL
EDIFICAÇÃO SOCIAL FACHADA
FACHADA OESTE
FACHADA LESTE
EDIFICAÇÃO SOCIAL IMPLANTAÇÃO NO TERRENO
ACESSO 03
ACESSO 02
ACESSO 01
EDIFICAÇÃO SOCIAL IMPLANTAÇÃO NO TERRENO
FACHADA
ACESSO 02
ACESSO 01
ACESSO 03
EDIFICAÇÃO SOCIAL ESTRUTURA
Pilar que se estende ao pavimento superior Pilar que permanece apenas em um pavimento PAVIMENTO TÉRREO
EDIFICAÇÃO SOCIAL ESTRUTURA
Pilar que se estende ao pavimento superior Pilar que permanece apenas em um pavimento PAVIMENTO SUPERIOR
EDIFICAÇÃO SOCIAL LAYOUT E COBERTURA
PAVIMENTO TÉRREO
FACHADA LESTE
COBERTURA
FACHADA OESTE
ÁREA CONSTRUÍDA: 93,65
MATERIALIDADE ESTRUTURA CONSTRUTIVA
REVESTIMENTO TIJOLO BRICK A VISTA
AÇO CORTÉN
CONCRETO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Capa: fotografia feita por Daniel Dutkai. Dutkai, Daniel. Portifólio, fotografia de rua. Disponível em: http://dutkaidaniel.hu/portfolio/. Acesso em: 26 de jan. de 2022. Resumo: Fotografia - Noticias de Habitação. MICAH Metropolitan Interfaith Council on Affordable Housing. 25 de maio de 2021. Disponível em: https://www.micah.org/affordablehousing/category/MICAH+South+Chapter. Acesso em: 26 de jan. de 2022 Justificativa - Contexto social: GIORGETTI, Camila. Moradores de rua: uma questão social? São Paulo:Fapesp,2010; FRANGELLA, Simone. corpos urbanos errantes: uma etnografia da corporal idade de moradores de rua em São Paulo. Tese de doutorado, Departamento deAntropologia IFCH-UNICAMP, Campinas, 2004; ESCOREL. Sara. Vidas ao léu: trajetória de exclusão social. Rio de Janeiro: editora FIOCRUZ (1999).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NASCIMENTO. Eurípedes Costa do. JUSTO, José Sterta. Vidas errantes ea lcoolismo: uma questão social. In: Revista Reflexão Crítica. V. 13, n°3, PortoAlegre, 2000; SILVA, Maria Lúcia Lopes Trabalho e população em situação de rua no Brasil. São Paulo: Vozes, 2009; Justificativa - Perfil do Indivíduo: Quintão, Paula Rochlitz. Centro de referência para a população de rua na cidade de São Paulo. Trabalho de final de graduação. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da universidade de São Paulo. Sao Paulo, 2000. SILVA, Larissa Costa. Requalificando o espaço: Arquitetura para pessoas em situação de rua. 2019. 118 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Federal de Uberlândia, 2019. p 30-37. Jul. de 2019; Esquinca, Michelle Marie Méndez. Os deslocamentos territoriais dos adultos moradores de rua nos bairros Sé e República, 2013. Dissertação (Mestrado em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, SP, 2013.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Justificativa - Dados Estatísticos do Brasil: Meirelles, Junqueira Renata. Abrigo para pessoa em situação de rua. TFG de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Moura Lacerda. p.43-46. Nov. de 2018; Cunha, Júnia Valeria Quiroga da Cunha. Rodrigues, Mônica. Rua - Aprendendo a contar: Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua. Brasília, dez. De 2019. p 85-88. Acesso em: 15 de Jan de 2022. Justificativa - Dados Estatísticos em São Carlos: Redação. Censo revela que São Carlos tem 246 moradores de rua. Jornal PP, 2019.Disponível em: <https://www.jornalpp.com.br>. Acesso em: 12 de nov. de 2021; Parceria da USP com Prefeitura de São Carlos mapeia pessoas em situação de rua. Portal USP, 2020. Disponível em: <http://www.saocarlos.usp.br>. Acesso em: 12 de nov. de 2021; Justificativa - Assistência Social em São Carlos: Barbuto, Vanessa Soriano. Secretaria Municipal de cidadania e assistência social. Prefeitura de São Carlos, SP. Disponível em: <http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/secretariasmunicipais/115251-secretaria-municipal-de-cidadania-eassistencia-social.html>. Acesso em: 12 de nov. de 2021
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CREAS São Carlos – SP. Assistência Social. Disponível em: <https://www.assistenciasocial.org/creas-sao-carlos-spendereco-e-atendimento/>. Acesso em: 12 de nov. de 2021 CENTRO POP São Carlos – SP. Assistência Social. Disponível em: <https://www.assistenciasocial.org/centro-pop-sao-carlossp-endereco-e-atendimento/>. Acesso em: 12 de nov. de 2021 ALBERGUE NOTURNO - Serviços Obras Sociais Santa Izabel. Prefeitura de São Carlos, SP. Disponível em: <http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/cidadaniasocial/154032-albergue-noturno-servicos-obras-sociais-santaizabel.html>. Acesso em: 12 de nov. de 2021 Justificativa - Políticas Públicas: Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República. Planalto. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituica o.htm> Acesso em: 15 de jan. de 2022 Haje, Lara. Projeto cria política nacional para a população em situação de rua. Câmara dos Deputados. 2016. Disponível em: <https://www.camara.leg.br/>. Acesso em nov. de 2021;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Machado, Ralph. Comissão aprova projeto que prevê direitos e define política nacional para população em situação de rua. Câmara dos Deputados. 2021. Disponível em: <https://www.camara.leg.br/>. Acesso em nov de 2021; Justificativa - Assistência Social e Gestão Pública: FERES, A. P. (1995). Apresentação das experiências Rio de Janeiro. In. C. M. M. Rosa (Ed) População de rua Brasil e Canadá (p. 61-71). São Paulo: Hucitec. Justificativa - Motivações e pertinências: Imagem: publicidade Covenant House Convenat House. Disponível em: <https://www.covenanthouse.org/>. Acesso em: 15 de jan. de 2022. Programa de Necessidades: MAPAS - LOTEAMENTOS - CIDADE - DISTRITOS. Prefeitura de São Carlos - SP. Disponível em: <http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/habitacaomorar/154835-mapas-loteamentos-cidade-distritos.html>. Acesso em: 2021
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PLANO DIRETOR DE SÃO CARLOS. Prefeitura de São Carlos SP. Disponível em: <http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/utilidadepublica/plano-diretor.html>. Acesso em: 2021 SITES CENSO IBGE: 2010: https://censo2010.ibge.gov.br/sinopseporsetores/ 2022 - ATUAL: https://www.ibge.gov.br/cidades-eestados/sp/sao-carlos.html Programa de Necessidades - Leitura Projetual Internacional: Meirelles, Junqueira Renata. Abrigo para pessoa em situação de rua. TFG de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Moura Lacerda. p.43-46. Nov. de 2018; Bud Clark Commons / Holst Architecture" 07 Dez 2011. ArchDaily. Disponível em: <https://www.archdaily.com/189376/bud-clark-commonsholst-architecture> ISSN 0719-8884>. Acesso em 12 de nov. de 2021 Programa de Necessidades - Leitura Projetual Nacional: Meirelles, Junqueira Renata. Abrigo para pessoa em situação de rua. TFG de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Moura Lacerda. p.43-46. Nov. de 2018;