Rúgbi O Rúgbi retomou ao programa olímpico nos Jogos Rio 2016, após 92 anos. A retomada veio também com novo formato, com sete jogadores por time. Antes, a modalidade havia sido disputada nos Jogos de Paris 1900, Londres 1908, Antuérpia 1920 e Paris 1924 no formato com 15 atletas e apenas no masculino. Nas quatro edições anteriores, França, Austrália e Estados Unidos (duas vezes) sagraram-se campeões. Nas Olimpíadas de 2016, Fiji entre os homens e Austrália entre as mulheres conquistaram o ouro. A equipe masculina do Brasil, chamada de Tupis, terminou em 12º lugar, enquanto as Yaras, a seleção feminina, fechou a primeira participação olímpica em nono lugar. Além dos Jogos do Rio, os principais resultados das Yaras foram o bronze no Pan Americano de Toronto 2015, única medalha do Brasil na modalidade que passou a integrar o programa do Pan em Guadalajara 2011 e o título da Rugby Women’s Seven Series em Hong Kong, que garantiu a equipe feminina na elite da modalidade. As equipes brasileiras passaram a ter um Centro de Treinamento de excelência com a construção do campo de rúgbi da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), inaugurado no início de 2016 e que serviu para treinos nas Olimpíadas. A instalação fez parte de um investimento de R$ 61,4 milhões do Governo Federal que incluiu campo de hóquei sobre a grama e piscina olímpica. No ciclo olímpico dos Jogos de Tóquio, o Ministério da Cidadania investiu R$ 12,37 milhões no rúgbi por meio do Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal. Entre 2017 e 2021, foram concedidas 905 bolsas em todas as categorias para atletas da modalidade. Nas Olimpíadas no Japão, 11 das 12 jogadoras convocadas são contempladas pelo programa.
Guia de atletas, modalidades e investimentos federais no esporte olímpico brasileiro