2018_07-jornal-de-julho

Page 1

Julho / 2018

Ano XI

Informativo São Francisco

1

Paróquia São Francisco de Assis - Vila Assis - Sorocaba/SP Nº 190 Julho / 2018 www.saofranciscovilaassis.com.br

RENDEMOS GRAÇAS A DEUS NESTE MÊS DE JULHO, POIS COMEMORAMOS UM ANO DA BÊNÇÃO E INAUGURAÇÃO DA NOSSA NOVA IGREJA MATRIZ DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS


2

Informativo São Francisco

Julho / 2018

Palavra do Pastor

Caríssimos(as)

N

Palavra do Pastor

este mês que adentramos, gostaria de refletir e rezar sobre as autoridades em nosso Brasil. Muitas vezes falamos tanto dos poderes legislativo e executivo, dos nossos políticos, mas esquecemos do poder judiciário, que pode fazer bem ou mal. Infelizmente, nossa justiça no Brasil é um tanto injusta. Quando me refiro à justiça, estou a falar daqueles que deveriam exercê-la imparcialmente. Entretanto, isso nem sempre ocorre! Muitas vezes só se tem justiça quando a comunicação social pressiona, quando há poder político envolvido ou quando essa mesma justiça é comprada ou barganhada. Às vezes custa acreditar em nosso judiciário, com exceções, é claro. Parece que se criou no Brasil uma cultura da desonestidade, da corrupção, do “jeitinho”, das facilidades, das falcatruas... Parece que a justiça em si não está

na moda e com isso muitos são injustiçados por aí a fora. É uma triste realidade em nosso país. Justiça apenas para alguns e de acordo com muitos interesses. Dessa forma, fica difícil falar e educar para honestidade e transparência, pois aqueles que deveriam dar o exemplo não o fazem, e aqui, portanto, não apenas os governantes eleitos, mas todos os que ocupam função pública, pois estão lá para o bem comum e recebem salários dos impostos que pagamos. Vivemos num período onde tudo é “judicializado”. Qualquer coisinha o sujeito então diz: “Vou processá-lo”. Parece que falta respeito e humanidade e pior, muitos que querem viver a custa da corrupção e das falcatruas e assim usam do poder judiciário a seu bel prazer. Precisamos, sim, olhar e fiscalizar os nossos governantes, mas também o nosso judiciário, pois são servidores públicos tanto quanto os políticos. Os membros do judiciário não são deuses, como pensam alguns, onde estão cobertos de razão em tudo o que

dizem ou executam, onde são prepotentes e orgulhosos, além de terem um bom salário, fora da realidade e padrões brasileiros. Devemos fiscalizar e rezar principalmente pelo nosso sistema judiciário, para que haja realmente justiça imparcial e em tempo, para que haja humildade e humanidade. Triste quando vemos um sistema judiciário obsoleto, lento e que muitas vezes é parcial. E pior, triste quando vemos cidadãos de bem, vítimas desse sistema, onde muitos têm suas vidas arruinadas. E também quando vemos bons advogados que não conseguem executar seus trabalhos devido a um sistema judiciário tão precário. Talvez fosse bom se os magistrados julgassem pessoas em vez de papéis apenas... Saíssem do conforto dos tribunais e percebessem a realidade brasileira e quem são os que suplicam justiça. Penso, portanto, ser útil uma reflexão sobre esse poder da nação, que deveria prezar pela ordem e justiça para todos imparcialmente e principalmente para “gente” e não para

amontoados de papéis apenas. Repito: graças a Deus temos servidores do judiciário competentes, humanos e justos, que buscam realmente com imparcialidade a justiça a todos. Mas, temos muitos que se acham deuses e outros que tem a certeza de serem deuses. Contra esses últimos precisamos estar atentos, pois são funcionários públicos, diga-se de passagem. Devemos rezar por todos e fazer a nossa parte, segundo o Evangelho de Cristo, buscando sempre a justiça não apenas no sentido legal, mas moral, pois nem tudo que é legal é moralmente correto. Despeço-me com minha bênção sacerdotal, rezando por você e sua família, nesse nosso caminho de sermos sinais de Jesus e do Seu Evangelho no mundo +. Pe. Dr. Fernando Henrique GIULI Batista Pároco

EXPEDIENTE Informativo São Francisco - Ano XI nº: 190 - Julho/2018 - Publicação Mensal Responsável: Pe. Dr. Fernando Henrique Giuli Batista - Coordenadora Pascom: Stephany Strombeck Zamparoni Redatores e Noticiarista: Equipe PASCOM - Diagramação e arte: Wilson Roberto Grillo Jr. Impressão: Diário de Sorocaba Tiragem: 1500 exemplares - Para anunciar ligue: (15) 3231-3100 e-mail: paroquia@saofranciscovilaassis.com.br site: saofranciscovilaassis.com.br


Informativo São Francisco

Julho / 2018

INICIAMOS NESTE MÊS AS OBRAS DE REFORMA DO SALÃO DA COMUNIDADE SÃO PEDRO

Neste mês de julho iniciamos as obras de reforma do salão da comunidade São Pedro e revitalização da igreja. Além do telhado novo e acústico, serão construídas mais três salas de catequese, pintura e manutenções necessárias no salão e na Igreja. Tudo isso só será possível com sua fidelidade ao nosso carnezinho, aos nossos eventos (quermesses) e a oração de todos. Após as obras na comunidade São Pedro, iremos executar a revitalização das igrejas de São Mateus e Nossa Senhora do Carmo. Vamos juntos, em frete...

QUARTO DESAFIO DE FÉ Aconteceu no dia 24 de junho, durante a missa das 17h30 na comunidade São Pedro, o sorteio do quarto prêmio no valor de R$ 1.000,00 da nossa Campanha “Desafio de Fé”. O carnê contemplado foi o de nº 499, pertencente a Rafael Gomes, ministro e catequista na comunidade Nossa Senhora do Carmo. Parabéns ao ganhador! Agradecemos a todos que colaboram conosco!

3

Direitos do Cidadão

A PRESCRIÇÃO PARA O DIREITO E SEUS REFLEXOS PARA OS CIDADÃOS Para falarmos em prescrição no Direito em primeiro lugar necessitamos relembrar o que é o Direito. Neste sentido, de forma didática e resumida, temos que o Direito é o conjunto de regras de condutas e ou normas de comportamentos, escritas ou costumeiras, as quais direcionam a vida em sociedade. Estas regras devem ser por todos, sem exceção, observadas e cumpridas sob pena de quem assim não o fizer, sujeitar-se às eventuais sanções ditadas por este mesmo conjunto de leis/regras. Agora, quanto à prescrição para o Direito, temos que se trata de uma regra segundo a qual, também de forma sucinta e didática, traduz-se na perda do direito por inércia de seu titular que deixa escoar o prazo previsto para exercê-lo. Em outras palavras, toda pessoa que porventura venha a sofrer uma lesão a um direito como, por exemplo, um prejuízo moral (atinge a personalidade) ou patrimonial (atinge seu patrimônio material/financeiro) necessita, em regra, socorrer-

-se do Poder Judiciário para obter deste a reparação do prejuízo suportado. Ocorre que referida pessoa possui um tempo determinado para buscar a pretendida reparação, de modo que deve agir dentro dos prazos estabelecidos pela legislação pertinente, sob pena de perder definitivamente o direito eventualmente violado. A este tempo escoado frente a inércia do titular de um bem jurídico, reitere-se, dá-se o nome de Prescrição. Assim sendo, portanto, cabe ao cidadão ficar atento aos seus direitos, sejam eles trabalhistas, previdenciários, civis, entre outros, e também ao prazo que possui para buscar vê-los efetivados, pois, caso contrário, suportará em virtude de sua própria inércia e ou omissão a incidência daquela máxima expressão de que “O Direito não socorre os que dormem”. Marco Aurélio Rosa, paroquiano na Igreja São Francisco de Assis – Vila Assis – Sorocaba/ SP e Advogado em Sorocaba e Região.


4

Informativo São Francisco

ESTATÍSTICAS ATUALIZADAS DA IGREJA CATÓLICA NO MUNDO

A

nova edição do Anuário Estatístico da Igreja, da Santa Sé, revela um aumento de 1,1% no número de católicos no mundo, com maior impulso do continente africano, e uma quebra no total das religiosas e seminaristas. As informações do Anuário Pontifício e do ‘Annuarium Statisticum Ecclesiae’, redigidos pelo Departamento Central de Estatísticas da Igreja, os católicos eram 1,299 milhões no final de 2017 (1,285 milhões em 2016), representando 17,67% da população mundial (17,73% em 2015). A África, onde vivem 17,6% dos católicos de todo o mundo, é o continente com maior cres-

cimento de batizados entre 2010 a 2017, passando de 185 milhões para os 228 milhões, um aumento de mais de 23%; a Europa regista um ligeiro aumento (0,2%) e acolhe hoje quase 22% da população católica mundial. A América recebe quase metade dos católicos nos cinco continentes (48,6%), com destaque para a América do Sul e, em termos de nações, para o Brasil. A Ásia, onde historicamente os católicos são uma minoria, com exceção das Filipinas, os católicos são 11% da população; no caso da Oceânia, há pouco mais de 10 milhões de católicos, registando um aumento de 10,4% entre 2010 e 2017.

Os 15 países “mais católicos” somam mais de 64% dos batizados a nível mundial, isto é, 830 milhões de pessoas: República Democrática do Congo, Nigéria, Uganda e Angola; Brasil, México, Estados Unidos da América e Colômbia; Filipinas e Índia; Itália, França, Espanha, Polónia e Alemanha. O número de sacerdotes no mundo católico era de 414.969 no ano de 2017, um aumento de 0,7% face a 2010 (412.236 padres). Os dados do Vaticano registam quebras no número de religiosas (menos 8,7%) e de seminaristas (1,8%) entre 2010 e 2017. Fonte: Santa Sé – Vaticano

Julho / 2018

RIFA DO E.C.C.

No dia 23 de junho correu pela Loteria Federal a rifa de um Kit Churrasco em prol do E.C.C. (Encontro de Casais com Cristo) de nossa paróquia. O ganhador da rifa foi CLAUDINEI A. LOURENÇO, com o número 718. Parabéns ao ganhador!

PASTORAL DOS ACÓLITOS E COROINHAS Coroinhas são meninos e meninas, crianças e adolescentes, de oito a dezoito anos, que realizam em sua vida a experiência de servir a Jesus. Desde pequenos, são convidados a doar um tempo da sua vida para testemunhar Jesus Cristo e viver em intimidade com Ele no serviço ao altar. Com isso, a função desta pastoral é despertar neles o verdadeiro amor e respeito à Sagrada Eucaristia, levando-os a uma verdadeira espiritualidade em torno das coisas do Pai. Em nossa paróquia temos aproximadamente 70 coroinhas que se reunem para formação todos os sábados das 10h30 às 12h na comunidade São Pedro. Se você tem interesse ou conhece alguém que gostaria de participar desta pastoral, procure um dos coordenadores de comunidade ou coroinhas nos finais das missas, ou na secretaria paroquial para receber as informações necessárias. Faça parte desta pastoral e tenha um encontro verdadeiro com Cristo!


Julho / 2018

Informativo São Francisco

DEPRESSÃO: A DOENÇA DO SÉCULO!

T

odo mundo já se sentiu ou irá se sentir triste em algum momento vida. Afinal, coisas ruins acontecem em nossas vidas e ao redor do mundo. E quando a tristeza não passa de jeito nenhum e nos atrapalha viver nossas vidas? A depressão é considerada um dos transtornos mentais mais incapacitantes do mundo. Mais de 350 milhões de pessoas convivem com ela em suas vidas. Chamamos de depressão a condição na qual a pessoa se sente em constante humor negativo, possui uma visão muito negativa de si e tem a perda de interesse por coisas que antes geravam prazer. Ela se sente assim durante a maior parte do tempo, por semanas, meses e às vezes, por mais tempo. Essa é uma das principais diferenças entre ter depressão e sentir tristeza (que é algo mais passageiro. Ex.: falecimento de um ente querido, perda de um bem material, questões financeiras, etc.). Pessoas com depressão pensam diferente de pessoas “comuns”. É “normal” que elas apresentem pensamentos negativos e de desesperança que refletem como ela vê o mundo a sua volta. Esses pensamentos surgem a partir de crenças negativas comuns entre pessoas com depressão sobre si mesmo, as situações e sobre o futuro. As pessoas com esse transtorno prestam mais atenção e dão mais importância a informações que apoiam suas crenças negativas, enquanto ignoram ou desvalorizam a importância de informações contraditórias a essas crenças. Isso tende a fortalecer as crenças negativas ao longo do tempo e tornar os sintomas mais severos. Pessoas com depressão podem se sentir tão impotentes, apáticas e desesperançadas com sua vida que as suas relações com os outros e suas atividades cotidianas podem ser extremamente compromissadas levando a uma maior propensão a se isolar socialmente e a realizar tentativas de suicídio. Nesse as-

pecto, a depressão é uma condição que afeta não apenas as pessoas que estão vivenciando o sofrimento, mas também, todo o contexto no qual ela vive e a própria economia do país, já que, por exemplo, uma das maiores causas de afastamento do trabalho é a depressão. Apesar do conhecimento que possuímos atualmente sobre esse transtorno e como essa condição pode ser perigosa, ela ainda não é levada a sério por muita gente. Muitos pensam que se trata de algo controlável, passageiro ou nada sério demais. A depressão não costuma estar sob controle consciente da pessoa e pode prejudicar seriamente a vida dela. Sem ajuda profissional pode ser extremamente difícil lidar com essa condição. A prevalência da depressão no mundo é tão grande que não se pode mais explicar pela ausência de conhecimento sobre o fenômeno ou pela falta de alternativas para o tratamento. Atualmente, existem vários tratamentos com altos níveis de eficácia (atividades físicas e sociais, psicoterapia, medicações,

entre outros). Essa alta prevalência parece estar relacionada com noções difundidas e ultrapassadas sobre quão grave pode ser a depressão e também sobre o receio que muitas pessoas ainda têm de recorrer a um profissional para buscar ajuda. Se você conhece alguém que está com depressão ou possui sintomas, segue abaixo algumas dicas: 1 – Deixe o preconceito de lado e procure um profissional qualificado (psicólogo, psicanalista, psiquiatra, médicos, entre outros), que poderá lhe ajudar e, isso, pode e fará toda a diferença; 2 – Tente se envolver propositalmente em atividades físicas e sociais, tais como práticas esportivas e encontros com amigos. O envolvimento regular com essas atividades pode ter vários efeitos benéficos e reduz os sintomas; 3 – Tente prestar atenção e anotar os pensamentos que surgem na sua cabeça logo antes de começar a se sentir indisposto e durante os momentos de maior tristeza. Ter consciência desses pensamentos e imagens que passam na sua cabeça é o primeiro passo para poder questioná-los depois e verificar se eles são reais. Questionar esses pensamentos pode ajudar a flexibilizar crenças rígidas e diminuir os sintomas da depressão. Nem sempre fazer essas coisas é fácil e o uso de medicação pode ser necessário para reduzir o sintoma a níveis que permitam a pessoa a realizar esse tipo de atividade mais facilmente. Depressão pode ser (e é) algo sério, pode matar e também pode e deve ser tratada. Se mais pessoas soubessem disso, quantas vidas não poderiam ser poupadas de um enorme sofrimento e até mesmo de uma morte prematura? Daiane Fantim Coimbra, psicóloga e paroquiana na Comunidade Nossa Senhora do Carmo.

5

VOCÊ SABE QUEM SÃO OS MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA COMUNHÃO? Os ministros extraordinários da comunhão são leigos da Igreja Católica que possuem a permissão de distribuir comunhão aos fiéis nas missas e aos doentes. A eles compete a função de zelar pelo bom andamento da liturgia, bem como a conservação dos objetos litúrgicos. São chamados extraordinários pois só exercem o ministério em caso de necessidade, não sendo ministros ordenados como bispos, presbíteros e diáconos. Antes de assumirem a missão, os ministros recebem uma formação litúrgica para a exercerem sua função de forma mais digna possível. Atualmente, em nossa paróquia, a pastoral possui cerca de 100 membros, escolhidos pelo pároco entre os fiéis das comunidades, no qual receberam sua provisão durante a missa de Corpus Christi, colocando-se a serviço por um prazo previamente estabelecido, podendo este ser renovado.


6

Informativo São Francisco

01/07/2018 – SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO – MT 6, 13-19. Esta solenidade nos interpela a fidelidade para com a Igreja assim como Pedro e, olhando para Paulo, a sermos criativos na busca de novas formas de evangelização, a sermos missionários abrindo as portas da nossa casa, da nossa comunidade para que Cristo se torne sempre mais conhecido, “ir às periferias físicas e humanas” como nos pede o Papa Francisco. Somos convidados a abrir nosso coração para Cristo e com a força do seu Espirito continuar a obra de evangelização “para que haja um só rebanho e um só pastor”. Pedro e Paulo são celebrados juntos porque são as principais colunas da nossa Igreja. São duas vocações distintas, mas igualmente extraordinárias. Eles têm atributos diferentes, complementares e necessários para apresentar a Igreja na sua globalidade. Pedro representa a responsabilidade institucional e Paulo, a criatividade missionária que se abre a outros povos. A Palavra convida os discípulos a aderirem a Jesus e O acolherem como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja, a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada a partir de Pedro. A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os seus ensinamentos, os desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderirem à proposta de salvação que Jesus oferece. É edificante contemplar Pedro que depois de ter

A força da palavra

ASSIM ESTÁ ESCRITO! Na Bíblia Sagrada, capítulo dos Felipenses, está escrito o seguinte: “Tome o cuidado de pensar em tudo o que é verdadeiro, tudo que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama e, se alguma virtude há e, se algum louvor existe, seja isso e somente isso que ocupe o vosso pensamento”. Esta frase resume e representa perfeitamente a essência do Senhor, nosso Deus. Ela é uma demostração de afeto, de carinho, de bondade e de amor do nosso Criador para com seus filhos. Então... o fantástico LIVRO DA VIDA, a BÍBLIA, nos ensina que devemos desejar e querer apenas o Bem, assim a nossa colheita será boa e farta. Isso prova a Força da Palavra... Dele! Nelson Nemer

EVANGELHOS DOMINICAIS DE JULHO DE 2018 negado Jesus, ter feito a experiência de salvação, foi realizando um processo de conhecimento e crescendo no amor de Jesus até dar a vida por Ele. Paulo, de perseguidor, foi transformado em ardoroso anunciador de Jesus crucificado e ressuscitado. Ambos tiveram como centro da vida a Pessoa de Jesus Cristo. Entregaram-se de tal forma à causa de Jesus ao ponto de dar a vida por Ele e pelo seu Evangelho. 08/07/2018 – 14º DOMINGO DO TEMPO COMUM – MC 6, 1-6. O Evangelho de hoje narra a passagem que Jesus visita a sua terra, Nazaré, na Galileia, onde ele cresceu e residia a sua família, na companhia de seus discípulos. As pessoas que escutaram suas palavras ficaram admiradas com tanta sabedoria, mas não tinham fé. Por isso Jesus curou poucos doentes e não realizou milagres. Onde não há fé, Jesus não pode fazer milagre! “Ficaram escandalizados por causa dele”; não admitiam a sua sabedoria e seus milagres, por considerá-lo “o carpinteiro”, cuja família humilde era muito conhecida por eles. Diante disso, temos as duras palavras de Jesus: “um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. Entretanto, a rejeição em Nazaré não impede Jesus de continuar a anunciar a Boa-Nova. É um relato surpreendente, Jesus foi rejeitado justamente pelos seus parentes e familiares. É a primeira vez que Ele experimenta uma rejeição coletiva, não dos dirigentes religiosos, mas de sua comunidade familiar, com quem convivera tanto tempo. Jesus sente-se “desprezado”, os seus não o aceitam como portador da mensagem profética de Deus. Por isso, fecham-se em suas ideias preconcebidas a respeito do seu vizinho e resistem a se abrirem para a novidade revolucionária de sua mensagem assim como ao mistério que se revela em sua Pessoa. De fato, a indiferença é como uma praga no jardim, ela vai se espalhando e contaminando e pode revelar, em sua raiz, uma insegurança estonteante em relação ao outro. Psicologicamente, diríamos que a indiferença é um mecanismo de defesa, é negação. Na negação do outro se escondem sentimentos de autodestruição e um deles é a inveja. Quem cultiva a indiferença sente-se alegre ao saber que o outro está numa pior. Jesus sabe muito bem que “santo de casa não faz milagre”. Ele diz: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria, entre seus parentes e em sua família!”. 15/07/2018 – 15 º DOMINGO DO TEMPO COMUM – MC 6, 7-13.

Hoje a liturgia recorda-nos que Deus atua no mundo através dos homens e mulheres que Ele chama e envia como testemunhas do seu projeto de salvação. Esses “enviados” devem ter como grande prioridade a fidelidade ao projeto de Deus e não a defesa dos seus próprios interesses ou privilégios. Atuando com total liberdade, o profeta não se deixa manipular pelos poderosos nem amordaçar pelos seus próprios interesses pessoais. Deus tem um projeto de vida plena, verdadeira e total para cada pessoa, projeto que desde sempre esteve na sua mente, esse projeto foi apresentado aos homens através de Jesus Cristo, e exige de cada um de nós uma resposta decidida, total e sem subterfúgios. Jesus envia os discípulos em missão que está no prolongamento da própria missão de Jesus e consiste em anunciar o Reino e em lutar objetivamente contra tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de ser feliz. Antes da partida dos discípulos, Jesus da-lhes algumas instruções acerca da forma de realizar a missão… Convida-os especialmente à pobreza, à simplicidade, ao despojamento dos bens materiais. 22/07/2018 – 16º DOMINGO DO TEMPO COMUM – MC 6, 30-34. A palavra de hoje nos descreve o amor e a solicitude de Deus pelas “ovelhas sem pastor”. Esse amor e esse esmero demonstram naturalmente na oferta de vida nova e plena que Deus faz a todos os seres humanos. Pela voz do profeta Deus condena os pastores indignos que usam o “rebanho” para satisfazer os seus próprios projetos pessoais, e paralelamente, Deus anuncia que Ele próprio vai tomar conta do seu “rebanho”, assegurando-lhe a fecundidade e a vida em abundância, a paz, a tranquilidade e a salvação. A proposta salvadora e libertadora de Deus, apresentada em Jesus, é agora continuada pelos discípulos. Os discípulos de Jesus são como Jesus o foi, as testemunhas do amor, da bondade e da solicitude de Deus por todos que caminham pelo mundo perdidos e sem rumo, “como ovelhas sem pastor”. A missão dos discípulos tem de ter sempre Jesus como referência. Os discípulos enviados ao mundo em missão devem vir ao encontro de Jesus, dialogar com Ele, escutar as suas propostas, elaborar com Ele os projetos de missão, confrontar o anúncio que apresentam com a Palavra de Jesus. 29/07/2018 – 17º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO – JO 6, 1-15. Este domingo mostra-nos Jesus num lugar afastado, junto ao lago de Genesaré, no meio de uma multidão de povos provenientes das cidades vizinhas. E enquanto o Senhor falava, ninguém

Julho / 2018 pensou no cansaço, nem nas horas que tinham passado sem comer, nem na falta de provisões e na impossibilidade de obtê-las. As palavras de Jesus tinham cativado a todos e ninguém se lembrou da fome nem da hora de regressar. Mas Jesus compreende nossas necessidades materiais, e por isso compadeceu-se também dos corpos exaustos daqueles que o tinham seguido. E realiza o esplêndido milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. O relato do Milagre começa com as mesmas palavras e descreve os mesmos gestos da instituição da Eucaristia. Esse milagre, além de ser uma manifestação da misericórdia divina de Jesus para com os necessitados, é a figura da Sagrada Eucaristia, da qual o Senhor falaria pouco depois, na sinagoga de Cafarnaum. O milagre daquela tarde junto do lago manifestou o poder e o amor de Jesus pelos homens. Poder e amor que hão de possibilitar também, ao longo da história, que o Corpo de Cristo seja encontrado, sob as espécies sacramentais, pelas multidões dos fiéis que O procurarão famintas e necessitadas de consolo. Jesus, realmente presente na Sagrada Eucaristia, dá a este sacramento uma eficácia sobrenatural infinita. A Santíssima Eucaristia é a doação máxima que Jesus Cristo fez de si mesmo, revelando-nos o amor infinito de Deus por cada ser humano. MARIA DE LOURDES SOUZA (MALU)

Poesia do Mês

NOSSA SENHORA DO CARMO Pela paz em todo o mundo A ti vimos recorrer Para que junto a Jesus Por nós, possas interceder. Sede nossa proteção Ó mãe da Divina Luz E pelos caminhos do bem Os nossos passos conduz Flor do monte Carmelo Por nós, sempre venerada Fortalece em nós, a fé Nesta nossa caminhada Que seguindo o teu exemplo De amor, de fidelidade Sejamos sinal do reino Vivendo a unidade. Cleonice Pereira


Informativo São Francisco

Julho / 2018

7

ANIVERSARIANTES DIZIMISTAS DE NOSSA PARÓQUIA – MÊS DE JULHO Adilson Bertola Adriana Aparecida Rocha Santos Alessandro Aparecido de Almeida Alexandre Ferreira Alexandre Pavani Ana Cecília Marques dos Santos Ana Cecília Marques dos Santos Antônio Ajonas Mendes Antonio Paes de Arruda Filho Aparecida Venâncio Celso Alexandre Palma Claudete Lopes de Castro Cleberson Pereira Clodoaldo Pinto Creuseli P. da Silva Bezerra Denizete Aparecida Prestes Dirce Almagro Dulcinéia Oliveira Ortiz Eli Aparecida de Lima T. Gonçalves Elistela Strombeck Silva Elizabete de Souza da Luz

Ester Maria Parise Arjona Eunice de Fátima Conceição Fernando César Pereira Florinda Alves Russini Francine Pinto Tonollo Francisco M. Soler Gabriel dos Santos Carvalho Geovana de Paula Fernandes Helena Lole Piveta Zanardo Ildê Pompilho Isabel Paiva Brenici Isolina Zacheu Safdel Izaltina de Carvalho Jenifer de Fátima L. Cardoso João Ferreira José Gomes da Silva José Laércio Vieira de Barros Josefina M. do Nascimento Juliana de Jesus Ramos Kim Bonvino de Almeida Larissa de Tate Leonardo Aparecido da Silva Lilian Aparecida Carvalho Veiga Lucas V. Bonassoli Lucélia Aparecida Borges Luciane Cristina Santos

Luís Otávio Gallano Luiz Antônio Zanchetta Manoel Severino Neto Manuela Diniz Maria Augusta de Assis Maria Benedita Campos Almeida Maria Conceição Ribeiro Maria da Conceição de A. Lino Maria das Dores Arruda Maria de Lourdes Barros Maria José Silva Arruda Maria Sueli Araujo Marina Ribeiro da silva de Queiroz Marisa Aparecida de Almeida Marlene Moron Garcia Martinho C. Nunes Maura Palma Nelson Correia Cardoso Nelson Nemer Neusa Maria Gonçalves Siqueira Nunziata Bortolossi Amaro Ocimar Zamparoni Orlando Cecatto Filho Paulo Gabriel dos Santos Paulo Vitor Lemes Priscila Daiane Ferreira

Ricardo Mora Rita de Cássia Brizola Barbosa Rosa Sanches de Barros Rosangela M. S. R. Guimarães Rute Maria Oliveira Ferreira Sabrina Martini Pisani Santina Canavesi Sérgio D. Peres Sônia Rosilda Fantim Coimbra Sueli Rosa da Silva Tânia Regina Rosa Terezinha Aparecida Gomes Thaís Nazaré de Oliveira Assis Valdo Aparecido dos Reis Valmiriam Dantas de Oliveira Vera Lúcia Vieira de Barros Vilibaldo Lucas Rodolfo Vilma Alonso Vilma Bueno Machado Ribeiro


8

Informativo São Francisco

Julho / 2018

Aconteceu... FESTA EM HONRA A SÃO PEDRO

Aconteceu no período de 28 de junho a 1º de julho, na comunidade São Pedro, a festa de seu padroeiro. São Pedro, a princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus pouco antes de sua Paixão. Porém, o próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha),

tornando-o pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes. “Pescador de Homens”, São Pedro teve a missão de sustentar a Igreja edificada por Cristo. A celebração do Santo contou com o tríduo, missa festiva e a quermesse. A missa de encer-

ramento, seguida da procissão, foi celebrada pelo nosso pároco, Padre Giuli. Agradecemos aos padres que nos visitaram e a todos que ajudaram, pois a realização da festa só se deu pela graça de Deus e pela presença e colaboração de cada um. Deus os abençoe!

MISSA POR CURA E LIBERTAÇÃO No dia 8 de junho Padre Giui celebrou na matriz São Francisco de Assis a Missa por Cura e Libertação, onde rezou de forma especial pelos namorados.

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

No dia 23 de junho Padre Giuli celebrou, na comunidade São Mateus, a tradicional missa em louvor a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Durante a missa, Padre Giuli abençoou as rosas dos fiéis que, num gesto de fé, são depositadas aos pés de Maria ou entregues a algum doente.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.