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Paróquia São Francisco de Assis - Vila Assis - Sorocaba/SP / www.saofranciscovilaassis.com.br / Nº 192 Setembro / 2018
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Palavra do Pastor
Palavra do Pastor Caríssimos(as)
Iniciando o mês de setembro, recordamos o mês da Palavra de Deus, “norma suprema da nossa fé”, por onde Deus nos fala e nos dirige. Deve ser nosso “manual de instrução” para melhor aprendermos e vivermos os ensinamentos do Senhor. Devemos valorizar mais os momentos de oração com a Bíblia, pois ali Deus fala ainda mais ao nosso coração. Também estamos às portas das eleições nacionais e, como cristãos católicos que somos e segundo o que ensina a Doutrina Social da Igreja Católica, devemos cumprir com nosso papel na sociedade, com nossos valores cristãos. Sendo assim, é necessário analisar bem
os candidatos a todos os cargos, pois deverão nos representar nos parlamentos, estadual ou federal. Como católicos votamos em candidatos que apresentem propostas fundamentadas nos ensinamentos cristãos. Assim eu diria que “católico vota em católico”. Este é o momento de manifestar o que realmente queremos para o nosso estado e nosso país. Se desejamos mudar algo, eis o momento: as eleições. Nossa oração é muito importante, mas nossas atitudes também são. Pois, do contrário, ficaremos mais quatro anos lamentando. Também é função nossa divulgar os candidatos cristãos e católicos, com bons princípios e valores. A Igreja católica em si não faz campanha partidária para não ferir a comunhão, pois temos muitos
candidatos cristãos católicos. Então somos orientados a escolher e divulgar estes candidatos e suas propostas em prol do bem comum. Muitas vezes vemos candidatos “ficha suja” que são líderes em pesquisas... Como assim? Corruptos declarados líderes em pesquisas? Como assim? Se é que as pesquisas são dignas de veracidade, pois eu nunca fui entrevistado, mas suponhamos que sejam verdadeiras, o que está errado, então? Os políticos que são errados ou quem neles votam? É tempo de meditarmos sobre nossa atitude como cidadãos e cristãos católicos! Pare, olhe, medite, pense antes de entregar seu voto nestas eleições e rezemos pela democracia verdadeira em nosso Brasil. Vamos fazer nossa parte, por menor que seja, como cris-
tãos católicos nesta paróquia, dar nosso testemunho de cristãos comprometidos, pois depois também nada adianta querermos reclamar ou criar manifestações pelo país. Rezemos também pelo judiciário, para que possa ser imparcial e justo. Que a Palavra de Deus neste mês portanto ilumine nossa vida e nossos corações para tomarmos decisões acertadas e fazer a vontade de Deus, e assim trabalhar na construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Despeço-me com minha bênção sacerdotal a você e sua família +. Pe. Dr. Fernando Henrique GIULI Batista Pároco
EXPEDIENTE Informativo São Francisco - nº: 192 - Setembro/2018 - Publicação Mensal Responsável: Pe. Dr. Fernando Henrique Giuli Batista - Coordenadora Pascom: Stephany Strombeck Zamparoni Redatores e Noticiarista: Equipe PASCOM - Diagramação e arte: Wilson Roberto Grillo Jr. Impressão: Diário de Sorocaba Tiragem: 1500 exemplares - Para anunciar ligue: (15) 3231-3100 e-mail: paroquia@saofranciscovilaassis.com.br site: saofranciscovilaassis.com.br
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DIÁRIO DAS OBRAS
As obras no salão da comunidade São Pedro seguem aceleradas, graças a colaboração dos irmãos e irmãs com a nossa campanha “Desafio de Fé”. Confira as fotos.
CATÓLICO CONSCIENTE VOTA EM CANDIDATO CATÓLICO E COM PROPOSTAS EM PROL DO BEM DE TODOS. FAÇA SUA PARTE NESTAS ELEIÇÕES!
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Direitos do Cidadão
ELEIÇÕES 2018 – DIREITO E DEVER AO VOTO No próximo mês de outubro haverá no Brasil eleições para Presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e, em Brasília, Deputado Distrital. A responsabilidade nossa, de eleitores, é extremamente grande e, assim, o voto com a consequente escolha do candidato apto a ocupar o cargo pretendido, além de um direito conquistado, podemos dizer tratar-se de um dever de todos os eleitores/cidadãos. Este direito ao voto não nos chegou pronto e acabado como hoje conhecemos, mas, ao contrário do que muitos possam pensar, este direito fora conquistado com muita luta, sacrifício e até mesmo com a supressão da vida de muitos de nossos irmãos e, neste sentido, podemos perceber e constatar não somente a responsabilidade futura que temos ao exercermos o direito ao voto mas, também, a responsabilidade e respeito para com a memória daqueles que no passado não pouparam esforços para que tivéssemos este direito reconhecido. Desta maneira, nossa Constituição Federal (1988) – lei máxima e fundamental de nosso País – consagra em seu Art. 1º, parágrafo único que: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” A esta determinação constitucional deu-se o nome de governo representativo, ou seja, os candidatos eleitos nas eleições representarão o povo brasileiro durante os próximos quatro anos, elaborando as leis que regerão nosso futuro (no caso dos eleitos para as Casas Legislativas), bem como, executando as leis (no caso dos eleitos para o Executivo). A responsabilidade é, portanto, enorme e, desta maneira, precisamos saber que ao escolhermos e elegermos os candidatos, querendo ou não, estaremos transmitindo e delegando a eles a tomada de decisões, as quais, regerão
totalmente nosso futuro, de nossas famílias e de todos os nossos irmãos. Ao exercermos o direito ao voto importante também termos em mente que este deve ser consciente no sentido de sabermos em quem estaremos votando, assim, antes de votarmos devemos obter as necessárias informações sobre o passado e o presente dos candidatos, suas ideias e propostas e o consequente caminho que percorrerão para efetivarem as promessas apresentadas e prometidas. Além disso, durante o processo eleitoral e, principalmente, no momento do voto, este deve ser livre no sentido de que o eleitor não deve ser compelido e levado literalmente a vender seu voto, vez que este direito não se trata de uma mercadoria ou objeto de mercantilização, mas, como vimos, nosso aval, nossa assinatura e nossa chancela para que os eleitos conduzam legalmente o destino de nossa nação e de nosso povo. Por fim, o voto deve ser necessariamente responsável, tendo em vista que ao votarmos não devemos objetivar conquistas e vantagens pessoais, familiares ou a este ou aquele grupo determinado de indivíduos, mas, o interesse e o bem comum, ou seja, de todos. Por derradeiro, relevante lembrarmos que a responsabilidade do voto não se exaure ou termina com o apertar da tecla na urna eletrônica, mas estende-se durante todo o período de exercício da legislatura dos eleitos, uma vez que devemos fiscalizar o exercício, a conduta e os procedimentos que serão efetivados e concretizados pelos agentes políticos eleitos para que, assim, consigamos exercer em plenitude o nosso poder e, consequentemente, alcancemos os objetivos e planos para uma sociedade realmente livre, justa e fraterna. Marco Aurélio Rosa, paroquiano na Igreja São Francisco de Assis – Vila Assis – Sorocaba/SP e Advogado em Sorocaba e Região.
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PASTORAL DA LITURGIA
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LANÇAMENTO DO NOVO PORTAL ARQUIDIOCESANO No dia 27 de agosto foi lançado oficialmente o novo portal da Arquidiocese de Sorocaba. O evento, que aconteceu no Centro Arquidiocesano de Patoral, contou com a presença do Arcebispo, Dom Júlio, de vários sacerdotes, seminaristas e convidados. O coquetel de lançamento foi conduzido pelo nosso pároco, Padre Giuli, que é diretor de comunicação da arquidiocese. O portal pode ser acessado pelo link www.arquidiocesesorocaba.org.br, e dispõe de inúmeras informações, notícias, agenda de eventos, horários de missas e confissões etc. Acesse e confira!
Pastoral da Liturgia tem por objetivo organizar e preparar as Santas Missas e celebrações. Ela compreende serviços de equipes que, em nome da comunidade eclesial, são responsáveis pela participação ativa, consciente e frutuosa dos fiéis no mistério da Salvação. Visam, sobretudo, pela reflexão, estudo e ação em favor da edificação do Corpo de Cristo. A equipe é composta por pessoas que participam de formações e se dedicam à missão de criar condições de escuta da Palavra de Deus, celebração da fé e da vida e o encontro fraterno com Deus. Além da organização da liturgia, durante as missas e celebrações são responsáveis pelo comentário inicial e pelas leituras. Em nossa paróquia existem cinco equipes de liturgia que atuam nas comunidades, mais a equipe paroquial. Todos os leigos que desejarem exercer esta função com
carinho, espiritualidade e simplicidade, podem buscar os coordenadores de comunidade após as missas, ou então comparecer no Centro Pastoral da Matriz São Francisco de Assis na 1ª terça-feira do mês às 19h30 para receber as orientações necessárias.
SETEMBRO: MÊS DA BÍBLIA
A Igreja Católica no Brasil, desde 1971, dedica o mês de setembro à Bíblia. O mês de setembro foi escolhido como mês da Bíblia porque, no dia 30 de setembro, celebramos São Jerônimo, grande biblista que traduziu a Bíblia do hebraico e grego para o latim que, na época, era a língua mais falada do mundo e usada na liturgia da Igreja. Celebrando o mês da Bíblia, no dia 2 de setembro, na missa das 10h, na matriz São Francisco de Assis, a liturgia deu ênfase à Palavra de Deus. As leituras foram proclamadas, além da língua portuguesa, em alemão, inglês e latim, pois, mesmo com os vários idiomas, a Palavra de Deus é somente uma. A missa também foi interpretada em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) por intérpretes da
Pastoral do Surdo da Arquidiocese de Sorocaba, fazendo referência à inclusão, pois a Palavra de Deus é para todos, não faz distinção e não tem preconceitos. Nesta ocasião, as crianças da catequese puderam dar seu testemunho de inclusão, interpretando em LIBRAS uma canção sobre a Bíblia. Nesse mesmo dia, na missa das 19h, as leituras foram proclamadas em russo, italiano e latim, além da própria língua portuguesa. A Palavra de Deus é o fruto da comunicação entre Deus que se revela e a pessoa que o acolhe. A Palavra de Deus salva, liberta e transforma todas as coisas. Quando vivemos e acolhemos a Palavra do Senhor, a trindade vem habitar em nós!
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CARTA DE UM SACERDOTE CATÓLICO PARA O NEW YORK TIMES Sou um simples sacerdote católico. Sinto-me feliz e orgulhoso de minha vocação. Faz vinte anos que vivo em Angola como missionário. Vejo em muitos meios de comunicação, sobretudo em vosso jornal a ampliação do tema, de forma maldosa, investigando em detalhes a vida de algum sacerdote pedófilo. Assim, aparece um de uma cidade dos EUA, na década de 70, outro na Austrália nos anos 80 e assim pela frente, outros casos recentes... Certamente todos condenáveis! Existem apresentações jornalísticas ponderadas e equilibradas, outras amplificadas, cheia de preconceitos e até ódio. Sinto uma grande dor pelo profundo mal que pessoas, que deveriam ser sinais do amor de Deus, sejam um punhal na vida de inocentes. Não há palavras que justifiquem tais atos. Não há dúvida que a Igreja não possa estar, senão do lado dos frágeis, dos mais indefesos. Portanto, todas as medidas que sejam tomadas para a proteção, prevenção da dignidade das crianças, será sempre uma prioridade absoluta. Mas é curiosa a pouca notícia e desinteresse por milhares de sacerdotes que se dedicam por milhares de crianças, pelos adolescentes e pelos mais desfavorecidos nos quatro cantos do mundo! Penso que para vosso jornal não interessa
que eu já tive que transportar, por estradas minadas no ano de 2002, muitas crianças desnutridas desde Cangumbe a Luena (Angola), pois nem o governo se dispunha a fazê-lo e as ONGs não estavam autorizadas a prestar socorro; que já tive que enterrar dezenas de pequenos mortos entre as vítimas da guerra e também os que haviam retornado; que já havíamos salvado a vida de milhares de pessoas no México diante do único posto médico em 90.000 km², assim como a distribuição de alimentos e sementes. Que havíamos dado a oportunidade de educação nestes 10 anos e escolas a mais de 110.000 crianças. Não é de interesse que com outros sacerdotes tenhamos que socorrer a crise humanitária de cerca de 15.000 pessoas nos acampamentos da guerrilha, depois de sua rendição, porque não chegavam os alimentos do governo e da ONU. Não é notícia que um sacerdote de 75 anos, o Pe. Roberto, durante as noites percorra as ruas da cidade de Luanda curando os homens de rua, levando-os a uma casa de acolhida, para que se desintoxiquem das drogas, que alfabetizem centenas de presos; que outros sacerdotes, como Pe. Stefano, tenham casas de passagem para os jovens que são golpeados, maltratados e até violentados e buscam socorro.
Tampouco que Frei Maiato com seus 80 anos, vá de casa em casa confortando os doentes e desesperados. Não é notícia que mais de 60.000 dos 400.000 sacerdotes e religiosos tenham deixado sua terra e sua família para servir a seus irmãos em um leprosário, em hospitais, campos de refugiados, orfanatos para crianças viciadas ou órfãos de pais que faleceram com AIDS, em escolas para os mais pobres, em centros de formação profissional, em centros de atendimento a soropositivos... ou sobretudo, em paróquias e missões dando motivações para as pessoas viver e amar. Não é notícia que meu amigo, o Pe. MarcosAurélio, para salvar alguns jovens durante a guerra emAngola, os tenha transportado de Calulo a Dondo e voltando a sua missão tenha sido metralhado no caminho; que o irmão Francisco, com cinco senhoras catequistas, por ir ajudar nas áreas rurais mais distantes tenham sido mortos em um acidente na rua; que dezenas de missionários em Angola tenham morrido por falta de socorro, por uma simples malária; que outros tenham sido jogados para o alto por causa de uma mina quando visitavam seus parentes. No cemitério de Calulo estão os túmulos dos primeiros sacerdotes que chegaram nesta região... Nenhum tem mais de 40 anos.
QUARTO DESAFIO DE FÉ Não é notícia acompanhar a vida de um Sacerdote “normal” em seu dia a dia, em suas dificuldades e alegrias, consumindo sem alarde sua vida em favor da comunidade a que serve. A verdade é que não procuramos ser notícia, apenas e simplesmente levar a Boa Notícia, essa notícia que sem barulho começou na noite de Páscoa. “Faz mais barulho uma árvore que cai do que um bosque que cresce.” Não pretendo fazer uma apologia da Igreja e dos sacerdotes. O sacerdote não é nem um herói nem um neurótico. É um simples homem, que com sua humanidade busca seguir Jesus e servir seus irmãos. Há muitas misérias, pobrezas e fragilidades como em cada ser humano; e também beleza e bondade como em cada criatura... Insistir de forma obcecada e perseguidora em um tema perdendo a visão do conjunto cria verdadeiramente caricaturas ofensivas do sacerdócio católico na qual me sinto ofendido. Só lhe peço amigo jornalista, busque a Verdade, o Bem e a Beleza. Isso o fará nobre em sua profissão. Em Cristo... Pe. Martín Lasarte sdb “Meu passado Senhor, o confio a tua Misericórdia; meu presente a teu Amor; meu futuro a tua Providência”.
Aconteceu no dia 26 de agosto, durante a missa das 8h na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, o sorteio do sexto prêmio no valor de R$ 1.000,00 da nossa Campanha “Desafio de Fé”. O carnê contemplado foi o de nº 188, pertencente a Adolfo Dick, da comunidade Nossa Senhora Aparecida que estava presente na missa na hora do sorteio. Parabéns ao ganhador! Agradecemos a todos que colaboram conosco!
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02/09/2018 – 22º DOMINGO DO TEMPO COMUM. Hoje nos é proposto uma reflexão sobre a “Lei”. Deus quer a realização e a vida plena para o homem e, nesse sentido, propõe-lhe a sua “Lei”. A “Lei” de Deus indica ao homem o caminho a seguir. Contudo, esse caminho não se esgota num mero cumprimento de ritos ou de práticas vazias de significado, mas num processo de conversão que leve o homem a comprometer-se cada vez mais com o amor a Deus e aos irmãos. Garante-nos que as “leis” e preceitos de Deus são um caminho seguro para a felicidade e para a vida em plenitude. Por isso, essa catequese recomenda insistentemente ao seu Povo que acolha a Palavra de Deus e se deixe guiar por ela. Jesus denuncia a atitude daqueles que fizeram do cumprimento externo e superficial da “lei” um valor absoluto, esquecendo que a “lei” é apenas um caminho para chegar a um compromisso efetivo com o projeto de Deus. Na perspectiva de Jesus, a verdadeira religião não se centra no cumprimento formal das “leis”, mas num processo de conversão que leve o homem à comunhão com Deus e a viver numa real partilha de amor com os irmãos. Somos convidados a escutar e acolher a Palavra de Deus,
A força da palavra
POR QUÊ? Deus fez o mundo em seis dias! Se Ele, que tudo pode, não teve pressa, por que ficamos desesperados para realizar qualquer coisa, por menor que seja? Por que ficamos irritados quando não conseguimos fazer algo tão rápido quanto desejaríamos? Por que corremos tanto se nada acontece antes do tempo preestabelecido pelas leis da física e do universo criado por Deus? Somos seus filhos, então por que não nos espelhamos no Senhor, seguindo seus exemplos e suas palavras? Certamente a resposta é esta: Esquecemos a nossa criação, esquecemos a nossa origem e esquecemos do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Pense nisso! Nunca mais esqueça e seja feliz! Nelson Nemer
EVANGELHOS DOMINICAIS DE SETEMBRO DE 2018 mas nos avisa que essa Palavra escutada e acolhida no coração tem de tornar-se um compromisso de amor, de partilha, de solidariedade com o mundo e com os homens. 09/09/2018 – 23º DOMINGO DO TEMPO COMUM. A liturgia deste domingo fala-nos de um Deus comprometido com a vida e a felicidade do homem continuamente em renovar, em transformar, em recriar o homem, de modo a fazê-lo atingir a vida plena do Homem Novo. Um profeta da época do exílio na Babilônia garante aos exilados, afogados na dor e no desespero, que o Senhor está prestes a vir ao encontro do seu Povo para os libertar e os conduzir à sua terra. Nas imagens dos cegos que voltam a contemplar a luz, dos surdos que voltam a ouvir, dos coxos que saltarão como veados e dos mudos a cantar com alegria, o profeta representa essa vida nova, excessiva, abundante, transformadora, que Deus vai oferecer a Judá. Jesus, cumprindo o mandato que o Pai Lhe confiou, abre os ouvidos e solta a língua de um surdo-mudo… No gesto de Jesus, revela-se esse Deus que não se conforma quando o homem se fecha no egoísmo e na autossuficiência, rejeitando o amor, a partilha, a comunhão. O encontro com Cristo leva o homem a sair do seu isolamento e a estabelecer laços familiares com Deus e com todos os irmãos, sem excepção. Aqueles que acolheram a proposta de Jesus e se comprometeram a segui-Lo no caminho do amor, da partilha, da doação, procura não discriminar ou marginalizar qualquer irmão e a acolher com especial bondade os pequenos e os pobres. 16/09/2018 – 24º DOMINGO DO TEMPO COMUM. Hoje a liturgia nos diz que o caminho da realização plena do homem passa pela obediência aos projetos de Deus. Ao contrário do que o mundo pensa, esse caminho não conduz ao fracasso, mas à vida verdadeira, à realização plena do homem. Um profeta anônimo é chamado por Deus a testemunhar a Palavra da salvação. Para cumprir essa missão, enfrenta a perseguição, a tortura e a morte, porém, o profeta está consciente de que a sua vida não foi um fracasso. Quem confia no Senhor e procura viver na fidelidade ao seu projeto, triunfará sobre a perseguição e a morte. Os primeiros cristãos viram neste “servo do Senhor” a figura de Jesus. Jesus é apresentado como o Messias libertador, enviado ao mundo pelo Pai para oferecer aos homens o caminho da
salvação e da vida plena. Cumprindo o plano do Pai, Jesus mostra aos discípulos que o caminho da vida verdadeira não passa pelos triunfos e êxitos humanos, mas pelo amor e pelo dom da vida (até à morte, caso seja necessário). Jesus vai percorrer esse caminho e quem quiser ser seu discípulo, tem de aceitar percorrer um caminho semelhante. Lembremos que o seguimento de Jesus não se concretiza com belas palavras ou com teorias muito bem elaboradas, mas com gestos concretos de amor, de partilha, de serviço e de solidariedade para com os irmãos. 23/09/2018 – 25º DOMINGO DO TEMPO COMUM. Neste domingo a liturgia nos convida a prescindir da “sabedoria do mundo” e a escolher a “sabedoria de Deus”. Só a “sabedoria de Deus” possibilitará o acesso à vida plena, à felicidade sem fim. O Evangelho apresenta-nos uma história de confronto entre a “sabedoria de Deus” e a “sabedoria do mundo”. Jesus, imbuído da lógica de Deus, está disposto a aceitar o SEU projeto e a fazer da sua vida um dom de amor aos homens. Mas os discípulos, imbuídos da lógica do mundo, têm dificuldade em entender essa opção. Jesus avisa-os de que, só há lugar na comunidade cristã para quem escuta os desafios de Deus e aceita fazer da vida um serviço aos irmãos, particularmente aos humildes, aos pequenos e aos pobres. A comunidade é exortada a viver de acordo com a “sabedoria de Deus”, pois só ela pode conduzir ao encontro da vida plena. Pois, uma vida conduzida segundo os critérios da “sabedoria do mundo” gera violência, divisões, conflitos, infelicidade e morte. Escolher a “sabedoria de Deus” provocará o ódio do mundo. Porém, o sofrimento não pode desanimar os que escolhem a “sabedoria de Deus”: a perseguição é a consequência natural da sua coerência de vida. 30/09/2018 – 26º DOMINGO DO TEMPO COMUM. A Liturgia deste domingo apresenta várias sugestões para que possamos apurar nossa opção de nos juntar, de forma plena e total, na comunidade do Reino. Uma das sugestões mais importantes é a de que todos os cristãos não pretendam ser donos do bem e da verdade, mas sejam capazes de reconhecer e aceitar a presença e a ação do Espírito de Deus através de tantas outras pessoas, que são também sinais vivos do amor de Deus no meio do mundo. A marcha do Povo de Deus pelo deserto ensina que o Espírito de Deus sopra
Agosto / 2018 onde quer e sobre quem quer, sem limitar regras por interesses pessoais ou por privilégios de grupo. O verdadeiro cristão é aquele que, como Moisés, reconhece a presença de Deus nos gestos proféticos que vê acontecer à sua volta. O Evangelho de hoje nos mostra que Jesus procura ajudar os discípulos a situarem-se na trajetória do Reino. Nesse sentido, convida-os a constituir uma comunidade que, sem presunção de posse exclusiva do bem e da verdade, procure acolher, apoiar e estimular todos aqueles que atuam em favor da libertação dos irmãos, a arrancar da própria vida todos os sentimentos e atitudes que são incompatíveis com a opção pelo Reino. Não colocar a confiança e a esperança nos bens materiais, pois eles são valores perecíveis e que não asseguram a vida plena. Todo aquele que comete injustiças fazendo da acumulação dos bens materiais a finalidade da sua existência será afastado da comunidade dos eleitos de Deus. MARIA DE LOURDES SOUZA (MALU)
Poesia do Mês
VIDA A vida é o maior dom Que recebemos de Deus Em seu infinito amor Essa dádiva nos deu. E nos criou tão perfeitos Dotados de sentimentos Sabedoria e razão E nos dá a liberdade Sobre qualquer decisão. Que possamos sempre mais Ter a vida respeitada Toda vida vem de Deus E deve ser preservada. Um fato muito importante Que não podemos nos esquecer É que no ventre materno Aquele pequeno ser Ainda não faz escolhas Mas tem o direito de viver. Vida gerada é vida! Cleonice Pereira
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ANIVERSARIANTES DIZIMISTAS DE NOSSA PARÓQUIA – MÊS DE SETEMBRO Abelícia Delfina da Rocha Barros Alaide Lima A. do Nascimento Alessandra Aparecida da Silva Aline França Aline Megliorini Godinho Amauri Sampaio Amélia Maria da Rocha Ana Laura da Silva Antônio da Silva Lara Aparecida Maria Castilho de Lima Aparecida Verônica Moreira Arlindo Jesus da Silva Auta Muniz Tobias Beatriz Ferreira Cacilda Santore Jardim Carlos Eduardo Francisco Silva Carlos Eduardo Vioto Carolina Almagro Garcia Catarina Santos Souza Cecília Jacinto Ribeiro Celso de Tate Cícera Pereira da Silva Ciro César O. Figueiredo Cláudia de Oliveira
Cleusa Magri Cassiano Davi Adilson Santos Moreira Dulce Justina Moreti Rinaldo Edileusa Leite Edivaldo Amaro Ferreira Elisa Vaz Emerson Gomes da Silva Érica Elias do Nascimento Francisco Antonio de Oliveira Francisco Antonio Lemes Hilda Pinhavel Gonzales Isabela Cristina Caliani Izidia Bete Zanatta Janaína Fernanda Miranda Silva Jefferson Setti de Almeida Jéssica Aparecida Soares Lessa João Geronimo Arruda Joelen R. de Araújo José Carlos de A. Rodrigues José Francisco de O. Moura José Geraldo Pinto José Nain Pinto Moraes Josefa Oliveira dos Santos Josefina Soares S. Costa
Laércio Aparecido de Nardi Lenine Coconez Leonilda Ferro Cioli Lourdes Tereza Müller Luiz Livan de Assis Maria do Carmo Volpato Maria Martins Leme Maria Martins Leme Maria Paula Assis de Oliveira Maria Tereza Palma Matilde Lopes Ávila Murilo Henrique Miranda Silva Nádia Sofia Martins Cruz Natália Aguera Durante Neuza Quintino de Oliveira Nilton Quevedo Galvão Odimar Fernandes Ribeiro Paulo Fernando Vaz Priscila Aparecida Aoki Regina Martins Monzano Reinaldo Tadeu Soares Rodrigo Jesler Brisola Roselaine Aparecida Linares Pereira
Rosilda Vazan Moraes Ruth Elias Tambelli do Carmo Santina Benevides Teodoro Sidney Cândido de Souza Sirineu Miranda Tereza Zambetti Valdecir Aparecido Ferrei Valdenice Aparecida Rodrigues Valentim Arnoud Bonassoli Vera Lúcia Batista Assumpção Vinícius Castilho Farias Vitor Hugo Guimarães Zulmira ribeiro Gaspar
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Aconteceu... MISSA EM DEVOÇÃO A SÃO TARCÍSIO
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o dia 15 de agosto, dia de São Tarcísio, os coroinhas de nossa paróquia estiveram unidos com grande alegria para celebrar seu padroeiro. São Tarcísio, jovem mártir da Igreja, era coroinha e, enquanto protegia a Eucaristia da perseguição do Imperador
Valeriano de Roma, teve sua vida brutalmente tirada. Durante a missa, que aconteceu às 19h30 na matriz São Francisco de Assis, houve a investidura de 18 novos coroinhas que assumiram o compromisso de servir ao altar de Cristo. Durante alguns meses,
eles receberam formação e, estando aptos, passaram a servir nas missas. Enquanto forem coroinhas continuarão participando de novas formações. Que, pela intercessão de São Tarcísio e da Virgem Maria, a bênção de Deus recaia sobre todos os coroinhas, que se dedicam com muito amor e carinho a esta missão.
SEMANA DA FAMÍLIA A Pastoral Familiar de nossa paróquia promoveu, entre os dias 12 e 19 de agosto, a Semana da Família. Foram realizados diversos eventos que se estenderam para pessoas
de todas as idades. No dia 18, reuniram as famílias no Parque dos Espanhóis para a oração do Santo Terço, onde assistiram um terço feito de bexigas subir ao céu.
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