Revista formativa, informativa e litúrgica da Paróquia Santo Antônio da Lapa Diocese de São José dos Pinhais, PR. Nº 124, Ano XI, Maio/2018.
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Índice
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Corpus Christi: o milagre da redenção CATEQUESE
Por que ir à Missa aos domingos? LITURGIA
Papa Francisco institui a memória de Maria “Mãe da Igreja” no calendário litúrgico AGENDA PASTORAL
Maio 2018 CMPC
Pauta para a reunião do mês de Maio VIDA DOS SANTOS
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DOUTRINA
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Pe. Celmo Suchek de Lima
DOUTRINA
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Editorial
São Felipe Neri: O santo da alegria Não só receber as dádivas, mas deixar o Espírito gerar frutos em nós DOUTRINA SOCIAL
O perverso tráfico negreiro DEVOÇÃO AOS SANTOS
Santa Rita, martirizada e exaltada em cristo, na vivência da fé ESCALA DAS CELEBRAÇÕES
Expediente
Boletim Informativo Paroquial Publicação da Paróqua Santo Antônio da Lapa Praça General Carneiro, 84 - Fone 41 3622.1484
Direção: ....................Pe. Celmo Suchek de Lima Jornalista Responsável: ..........Pe. Marcio Adriano Krefer (MTE 78268/SP) Tiragem: ...................3 mil exemplares Diagramação: ........Aramis José Gorniski (41) 9.9901.1579 Thiago Cardoso (41) 9.9662.2136 Impressão: ..............Grafinorte (43) 3420-7777
Em cada comunidade vocacionados à corresponsabilidade Caro paroquiano de Santo Antônio da Lapa. Neste mês de maio quero escrever o editorial de nosso BIP – boletim informativo paroquial, acerca do tema da vocação à corresponsabilidade na vida da comunidade. Inseridos neste tempo da ação evangelizadora cada comunidade uma nova vocação, motivados pelos nossos catequizandos que semanalmente rezam pelas vocações nas famílias e nas comunidades, também quero pedir ao Senhor da Messe que nos ajude a cultivar a cultura vocacional além das tradicionais vocações específicas. Vocação é chamado, e nós somos chamados por Deus para constituir o seu povo. Somos chamados a pertencer à comunidade dos discípulos-missionários de Jesus Cristo. Neste tempo pascal, acompanhando o livro dos atos dos apóstolos, encontramos já no início (cf. At 2,42) uma leitura muito bela da comunidade que nascia: eles eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações. O chamado de Deus é um convite à perseverança no seguimento à pessoa de Jesus Cristo. Para viver desta perseverança, a comunidade primitiva assumiu quatro compromissos de pertença:
Viver a fé da Igreja, isto é, ouvir o ensinamento dos Apóstolos. Viver a corresponsabilidade entre os seus, isto é, comunhão fraterna. Participar da Missa, isto é, a fração do pão. Alimentar-se de uma forma de espiritualidade, isto é, vida de oração.
Somos vocacionados a perseverar na corresponsabilidade e amadurecer nossa pertença à comunidade cristã. O ensinamento dos Apóstolos, a participação nas celebrações e a vida de oração nos conduzem a isso. Não é possível ser cristão sozinho. E para viver em comunidade somos corresponsáveis pela condição de dignidade de todas as pessoas, e pelo cuidado dos nossos bens patrimoniais. E são tantas as formas de respondermos a esta vocação de pertença à comunidade: através das atividades pastorais e sociais, através da participação nos grupos de reflexão em família, através do testemunho pessoal e na contribuição financeira pelo sustento da comunidade. Apresentei um resumo de atitudes que expressam a corresponsabilidade e a pertença na comunidade. Também recebemos um grande presente do Papa Francisco nos últimos dias: a exortação apostólica Gaudete et exsultate, sobre a chamada à santidade no mundo atual. Vamos refletir um pouco desta exortação apostólica no novenário do Perpétuo Socorro que estamos iniciando. A comunidade e a santidade tornam-se expressas nas edificações que realizamos. Sinal da vida de comunidade e a busca pela santidade é o edifício mor do município da Lapa, o Santuário de São Benedito. Há setenta e um anos foi iniciada a construção do atual templo. Deus seja louvado por todas as pessoas que o construíram, mas por todos aqueles que contribuem através do dízimo e de tantos eventos, para a manutenção deste e de todo o patrimônio paroquial. Neste mês de maio peçamos que Nossa Senhora, a Mãe da Igreja, a mulher que nos ensina a fazer tudo o que Jesus nos diz, que interceda por nós, para que não sejamos apenas os que vão à igreja, mas que tendo ouvido o chamado de Deus, nos tornemos a comunidade Igreja.
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Doutrina
Pe. Marcio Adriano Krefer
Corpus Christi: o milagre da redenção O amor de Deus manifestado na Eucaristia ultrapassa nossa capacidade de compreensão. O milagre da redenção de Cristo se realiza ainda hoje em cada eucaristia, na Santa Missa celebrada e atualizada para a nossa salvação. O que seria a Igreja sem a Eucaristia? Para entender a solenidade de Corpus Christi, que significa “Corpo de Cristo”, faz-se necessário aprofundar o sentido da presença real de Cristo na Eucaristia. Presença real de Cristo na hóstia santa Na última ceia, Jesus foi muito claro: tomou o pão e disse “tomai e comei, isto é o meu corpo, que será entregue por vós”. Tomou o cálice com vinho e fez o mesmo. E por fim disse: “fazei em memória de mim”. Jesus não falou que o pão e o vinho consagrados serão um símbolo ou sinal, mas o seu próprio corpo e sangue (“Isto é o meu corpo”; “isto é o meu sangue”). No discurso sobre o pão da vida, Jesus vai dizer: “Eu sou o Pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu ei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo” (Jo 6,51). “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”. (Jo 6,55-56). Estas palavras de Jesus definem o verdadeiro sentido da Eucaristia e a presença real de Cristo na Hóstia Santa. A Eucaristia que Jesus mandou celebrar é o maior e mais belo milagre que o Senhor realizou e quis que fosse atualizado em cada missa. A Igreja nos ensina que “na última ceia, na noite em que foi entregue, nosso Salvador instituiu o Sacrifício Eucarístico de seu Corpo e Sangue. Por ele, perpetua pelos séculos, até que volte, o sacrifício da cruz, confiando destarte à Igreja, sua dileta esposa, o memorial de sua morte e ressurreição: sacramento da piedade, sinal da unidade, vinculo da caridade, banquete pascal em que Cristo é recebido como alimento, o espirito é cumulado de graça e nos é dado o penhor da glória futura”. (SC, 47). Desta forma, Jesus está entre nós, sua presença nos alimenta e nos cura. O Catecismo da Igreja Católica afirma que a Santíssima Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber, o próprio Cristo, nossa Páscoa (CIC, 1324). Milagres eucarísticos: sinais da presença real de Cristo Para auxiliar os fiéis, Deus permitiu que muitos milagres eucarísticos acontecessem entre nós. São mais de 130 milagres eucarísticos ocorridos pelo mundo e muitos deles confirmados pela própria ciência. Um dos mais conhecidos é o que ocorreu na freguesia de Lanciano, na Itália, no século VIII (8). Um monge da Ordem de São Basílio foi tomado de uma terrível descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. No momento da consagração do pão e do vinho na Santa Missa, a hóstia consagrada transformou-se em Carne e o vinho em Sangue. Milagre que se tornou objeto de estudo e pesquisas por muito tempo. A ciência buscou uma explicação para tal
fato e muitos estudos e pesquisas foram realizados. Recentemente, na década de 70, um estudo realizado revelou resultados impressionantes. Depois de doze séculos transcorridos, o Corpo e o Sangue do milagre de Lanciano continuam frescos como se tivessem sido recolhidos no momento presente, sem sinais de alterações substanciais. O sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes e internamente continua liquido. O estudo revelou que são carne e sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, característico entre o povo Judeu. Este mesmo tipo de sangue foi identificado no Santo Sudário de Turim. As células e glóbulos continuam vivos. A carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração. Assim, está comprovada pela própria ciência o milagre de Lanciano e a Igreja atesta a presença real de Cristo na Eucaristia. Festa litúrgica de Corpus Christi A festa litúrgica de Corpus Christi é uma comemoração pública do maior mistério da nossa fé em que se celebra a presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Santíssima Eucaristia. Foi instituída em junho de 1246 após as visões de Santa Juliana. Na ocasião, o próprio Jesus pedia à Santa francesa a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Nesse período, mais um milagre acontecia em Bolsena, na Itália, quando o Padre Pedro de Praga celebrava a Santa Missa e foi surpreendido durante a consagração. Da hóstia consagrada caíram gotas de sangue sobre o corporal. Até hoje o Sangue está exposto na Catedral de Orvieto. O Sumo Pontifice Urbano IV emitiu uma Bula ordenando que a festa em honra do Corpo do Senhor – Corpus Christi – fosse celebrada na quinta-feira após a oitava de Pentecostes, estendendo assim a solenidade para toda a Igreja. Corpus Christi quer mostrar ao mundo todo o verdadeiro significado da entrega de Jesus na Cruz e sua ressurreição: a redenção da humanidade. Dizia o Papa Emérito Bento XVI: “Ao levar o Corpo de Jesus pelas ruas e praças, queremos que, Jesus caminhe onde nós caminhamos, que viva onde vivemos”. Eucaristia: fonte e ápice A Igreja ensina que a Eucaristia é a “fonte e ápice de toda a vida cristã”. Toda a vida da Igreja, sua missão apostólica, ministérios eclesiásticos, estão ligados à Sagrada Eucaristia, pois nela está o próprio Cristo, nosso maior tesouro. É o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Jesus por nós. A Eucaristia é o alimento que fortifica a alma e nos une a Cristo, e por Ele, ao Pai no amor do Espirito Santo. A devoção ao Corpo e Sangue de Cristo aumenta cada vez mais em nós os frutos da redenção e nos torna semelhantes a Cristo, próximos do outro e fortificados a viver a nossa humanidade. O que seria a Igreja sem a presença real de Cristo na Eucaristia? Poderia ser uma Igreja com coisas bonitas e preciosas, uma doutrina densa de significados, mas seria sem vida. Jesus Cristo na Sagrada Eucaristia é o coração da Igreja, que pulsa sem cessar e santifica toda a ação eclesial. Nosso Senhor Jesus Cristo está entre nós com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Boletim Informativo Paroquial
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Catequese
Das Catequeses do Papa Francisco preparado por Larissa Kauane Dal Negro Costa
CATEQUESE SOBRE A SANTA MISSA
Por que ir à Missa aos domingos? Retomando as catequeses sobre a Santa Missa, refletiremos sobre a importância de celebrarmos a Santa Missa dominical. “Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria” (Sl 118, 24). Domingo, dia do Senhor; ponto ápice de nossa semana, dia em que celebramos o mistério Pascal de nosso Senhor Jesus Cristo. O Concílio Vaticano II quis reiterar que o domingo é, pois, o principal dia de festa a propor e inculcar no espírito dos fiéis; seja também o dia da alegria e do repouso, da abstenção do trabalho (Const. Sacrosanctum concilium, 106). O Catecismo da Igreja Católica também nos situa da importância do dia de Domingo para nós cristãos, enunciando: A celebração dominical do Dia e da Eucaristia do Senhor está no coração da vida da Igreja. (CIC 2177). Mais à frente continua o Catecismo: O mandamento da Igreja determina e precisa a lei do Senhor: “No domingo e nos outros dias festivos de preceito, os fiéis têm obrigação de participar na Missa” (CIC 102). Ao participarmos da Santa Missa aos domingos, recarregamos nossa fé para a semana que se inicia. Seguindo em missão, sustentados pela Palavra e o Corpo de Cristo, recebemos o múnus de testemunhar a fé, a caridade, a busca pela santidade e a esperança da salvação, através das boas e fraternas obras para com todos que encontrarmos ao longo da semana. É na Celebração Eucarística dominical, no encontro com o Senhor, que formamos a comunidade de amor, no encontro com as outras pessoas, onde professamos juntos a fé, confirmando nossa pertença e a fidelidade à Igreja de Cristo. Papa Francisco, em sua audiência geral, aos 13 de dezembro de 2017, nos ajuda a compreendermos a magnitude da Celebração Dominical dizendo: Nós, cristãos, vamos à Missa aos domingos para encontrar o Senhor Ressuscitado, ou melhor, para nos deixarmos encontrar por Ele, ouvir a Sua Palavra, alimentar-nos à Sua mesa e assim tornar-nos Igreja, isto é, Seu Corpo místico vivo no mundo. [...] O domingo é um dia santo para nós, santificado pela celebração eucarística, presença viva do Senhor entre nós e para nós. Portanto, é a Missa que faz o domingo cristão! O domingo cristão gira em volta da Missa. Que domingo é, para o cristão,
aquele no qual falta o encontro com o Senhor? Existem comunidades cristãs que, infelizmente, não podem beneficiar da Missa todos os domingos; no entanto, também elas, neste dia santo, são chamadas a recolher-se em oração em nome do Senhor, ouvindo a Palavra de Deus e mantendo vivo o desejo da Eucaristia. Sem Cristo estamos condenados a ser dominados pelo cansaço do dia a dia, com as suas preocupações, e pelo medo do amanhã. O encontro dominical com o Senhor dá-nos a força para viver o presente com confiança e coragem, e para progredir com esperança. Por isso nós, cristãos, vamos encontrar-nos com o Senhor aos domingos, na celebração eucarística. Encerra o Papa Francisco dizendo: [...] Não vamos à Missa para oferecer algo a Deus, mas para receber dele aquilo de que verdadeiramente temos necessidade. Em síntese, por que ir à Missa aos domingos? Não é suficiente responder que é um preceito da Igreja; isto ajuda a preservar o seu valor, mas sozinho não basta. Nós, cristãos, temos necessidade de participar na Missa dominical, porque só com a graça de Jesus, com a sua presença viva em nós e entre nós, podemos pôr em prática o seu mandamento, e assim ser suas testemunhas credíveis.
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Liturgia
Papa Francisco institui a memória de Maria “Mãe da Igreja” no calendário litúrgico Com um Decreto publicado no sábado, 03 de março, pela Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos, o Papa Francisco determinou a inscrição da Memória da “Bem-aventurada Virgem, Mãe da Igreja” no Calendário Romano Geral. Esta memória será celebrada todos os anos na Segunda-feira depois de Pentecostes. O motivo da celebração está brevemente descrito no Decreto Ecclesia Mater: favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana. “Esta celebração ajudará a lembrar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”, lê-se ainda no Decreto, assinado pelo Prefeito do Dicastério, o Cardeal Robert Sarah. Em anexo ao decreto, foram apresentados, em latim, os respectivos textos litúrgicos, para a Missa, o Ofício Divino e para o Martirológio Romano. As Conferências Episcopais providenciarão a tradução e aprovação dos textos, que depois de confirmados, serão publicados nos livros litúrgicos da sua jurisdição.
De acordo com o Decreto, onde a celebração da bemaventurada Virgem Maria, por norma do direito particular aprovado, já se celebra num dia diferente com grau litúrgico mais elevado, pode continuar a ser celebrada desse modo. “Considerando a importância do mistério da maternidade espiritual de Maria, que na espera do Espírito no Pentecostes (cf. Atos dos Apóstolos 1,14), nunca mais parou de ocuparse e de curar maternalmente da Igreja peregrina no tempo, o Papa Francisco estabeleceu que na segunda-feira depois do Pentecostes, a Memória de Maria Mãe da Igreja seja obrigatória para toda a Igreja de Rito Romano”, comentou o Cardeal Sarah. “O desejo é que esta celebração, agora para toda a Igreja, recorde a todos os discípulos de Cristo que, se queremos crescer e enchermo-nos do amor de Deus, é preciso enraizar a nossa vida sobre três realidades: na Cruz, na Hóstia e na Virgem – Crux, Hostia et Virgo. Estes são os três mistérios que Deus deu ao mundo para estruturar, fecundar, santificar a nossa vida interior e para nos conduzir a Jesus Cristo. São três mistérios a contemplar no silêncio.” Neste ano de 2018 a memória litúrgica de Maria Mãe da Igreja se dará no dia 21 de maio.
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Agenda Pastoral - Maio 2018 CMPC – Conselho Missionário Pastoral nas Comunidades - Capão Bonito: ... 04 de maio, 6ª. feira, às 19h30. - Faxinal dos Pretos: 29 de maio, 3ª. feira às 19h30.
Reunião com os membros da Pastoral Social Terça-feira, 08 de maio, 19h30, na casa comunitária.
Visita missionária dos Freis Saletinos 04 a 06 de maio, nas comunidades de Campina das Dores e Espigão Branco. 12 de maio, na comunidade da Matriz-Santuário: visita aos catequizandos e encontro com os jovens.
Formação com os catequistas - permanente e inicial: - setor 1: que escolham a data e o local para participar. - setores 4 e 5: domingo, 03 de junho, 08h às 12h, em Colônia Municipal.
Reunião com o CMPP Conselho Missionário Pastoral Paroquial Datas: maio (18) – agosto (21) - novembro (20). Horário: 19h30 às 21h30, na casa comunitária. Deverão participar os coordenadores das pastorais e movimentos eclesiais a nível paroquial.
CMPC - Conselho Missionário Pastoral da Comunidade
Pauta para a reunião do mês de maio Oração inicial – leitura orante do evangelho do dia. Leitura, aprovação e assinaturas da ata da reunião anterior. Estudo: Qual é a importância de um CMPC? – subsídio diocesano número 01, cor laranja: Organização dos Conselhos Missionários Pastorais na Paróquia. Página 19, número 4. Pauta: Lembrete: em tempo oportuno cada comunidade vai receber a visita dos missionários de Nossa Senhora da Salete. Assuntos próprios da comunidade e comunicar a data da próxima reunião. Comunicados: - ver agenda pastoral paroquial que se encontra no BIP e agenda pastoral da comunidade. - durante o mês de maio e início do mês de junho será realizada a visita da relíquia de Santo Antônio em todas as comunidades da Paróquia. Verificar a agenda das celebrações. - pelo motivo da visita do ícone peregrino de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no decurso deste ano nas comunidades, não será realizada nesse ano do pequeno ícone, em preparação a 27 de junho. - a primeira visita do bispo Dom Celso Antônio Marchiori em nossa comunidade paroquial será no dia de Santo Antônio, 13 de junho, para Santa Missa às 19h. Oração conclusiva.
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Vida dos Santos
Padre Celmo Suchek de Lima
São Felipe Neri: O santo da alegria São Felipe Neri, o santo da alegria, nasceu em Florença na Itália, aos 21 de julho de 1515. Felipe Neri perdeu a mãe muito cedo, mas encontrou na madrasta uma digna sucessora que o amou como filho. O menino era tão amável, jovial e terno, que logo tornou-se conhecido como Pippo buono, o bom Felipinho. Essa bondade de coração e amabilidade contagiantes, permeadas pela graça divina, seriam o grande segredo de suas conquistas no apostolado. Ainda jovem, Felipe Neri recebeu um convite de seu tio para que se dedicasse aos negócios da família. Mas, tendo uma vida de oração incessante e discernimento, Felipe Neri percebeu que Deus o chamava para uma missão maior: expressar com a vida a caridade de Cristo. Felipe Neri dedicou-se aos estudos em Roma. Na terra dos Papas estudou filosofia e teologia, deixando-se conduzir e formar pelo Espírito Santo. Entrou para a Companhia do Divino Amor, irmandade cujo objetivo era atender espiritual e materialmente os pobres, os doentes, os órfãos e os encarcerados. No Hospital dos Incuráveis, cuidou dos enfermos até o fim de sua vida, e para lá enviaria os seus seguidores. Quando Felipe Neri completou 36 anos, seu confessor Padre Persiano, ordenou-lhe, em nome de Deus, que se fizesse sacerdote. Após se dedicar mais algum tempo aos estudos, foi ordenado Padre, celebrando sua primeira missa aos 23 de maio de 1551. Felipe entrou então para a comunidade de Presbíteros de São Jerônimo, que gozava merecida fama pelas virtudes de seus componentes. Estes, embora vivessem em comunidade e tivessem mesa em comum, não se obrigavam a nenhum voto. Este será o berço do Oratório de São Felipe Néri. Felipe Neri disse sim para a glória de Deus e iniciou a bela obra do Oratório do Divino Amor, dedicando-se os jovens, catequizando-os, e testemunhando a grande alegria de seguir Jesus Cristo. Não obstante as dificuldades da época, Felipe Neri as enfrentava sempre com muito bom humor, e seu apreciável sorriso. Confiante na Divina Providência, visitava os lares dos enriquecidos para pedir em favor dos empobrecidos. De fato, Deus operava inúmeros prodígios pelas mãos de seu Servo. Homem de caridade, oração e penitência, São Felipe Neri foi gozar da infinita alegria, no céu, alguns meses antes de completar seus oitenta anos de idade, aos 26 de maio de 1595, deixando para nós este grande testemunho: viver na santidade e entregar-se ao Amor de Cristo, renunciar a si mesmo, tomar a Cruz a cada dia, seguir Jesus que é razão de nossa alegria, e, em todos os momentos da vida antepor o Céu a quaisquer honrarias humanas e sobretudo, preferir o Paraíso. No ano de 1622, juntamente com Santa Tereza de Ávila e Santo Inácio de Loyola, São Felipe Neri foi canonizado pelo Papa Gregório XV. Oficialmente, a Igreja faz Sua memória aos 26 de maio.
Para conhecer a vida de São Felipe Neri sugiro que assista o filme Prefiro o Paraíso. Dez ensinamentos deixados por São Felipe Neri Então, caros amigos, quando é que começaremos a amar a Deus? Quem quiser que lhe obedeça muito, mande pouco. Quanto de amor pomos nas criaturas, tanto tiramos de Deus. Não tardes em bem obrar; porque a morte não tarda em vir. Quem não puder dedicar longo tempo a oração, deve, ao menos, elevar muitas vezes o seu coração a Deus. Neste mundo não há purgatório: ou é paraíso ou é um inferno. Os que suportam com paciência os sofrimentos desta vida gozam o paraíso. Quem assim não o faz, sofre o inferno. É possível restaurar as instituições com a santidade, e não restaurar a santidade com as instituições. Ser misericordioso com os que caíram é o melhor meio para não cairmos em nós mesmos! Esta só razão devia bastar para manter alegre um fiel — saber que tem a Virgem Maria junto de Deus, que pede por ele. Longe de mim, o pecado e a tristeza! São Felipe Néri, rogai por nós!
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Doutrina
Pe. Henri Nouwen escrito em Pentecostes do ano de 1995
Não só receber as dádivas, mas deixar o Espírito gerar frutos em nós Estamos esperando a vinda do Espírito Santo. Será que realmente estamos? Nessa manhã, durante a Eucaristia, falei um pouco sobre nos prepararmos para o Pentecostes da mesma forma como nos preparamos para o Natal e a Páscoa. Mas, para a maioria de nós, o Pentecostes é um evento de pouca importância. Enquanto nos calendários seculares o Natal e a Páscoa ainda estão registrados, o Pentecostes está espetacularmente ausente. Mas o Pentecostes é a vinda do Espírito de Jesus ao mundo. É a celebração de Deus rompendo os limites do tempo e do espaço e abrindo o mundo inteiro para o poder recriador do amor. O Pentecostes é liberdade, a liberdade do Espírito para
soprar onde bem entender. Sem o Pentecostes, o evento de Cristo – a vida, a morte e a ressurreição de Jesus – permanece aprisionado na história como algo a ser lembrado, pensado e refletido. O Espírito de Jesus vem habitar dentro de nós, de modo que possamos nos tornar Cristos vivos aqui e agora. O Pentecostes ergue todo o mistério de suas particularidades e o transforma em algo universal, que abarca todas as pessoas, países, épocas e eras. O Pentecostes é também um momento de autorização. Cada indivíduo pode reivindicar o Espírito de Jesus como o espírito que guia a vida. Nesse Espírito podemos falar e agir livre e confiantemente, sabendo que o mesmo Espírito que inspira
Jesus está nos inspirando. Sem dúvida, temos de nos preparar cuidadosamente para essa festa de modo que possamos não apenas receber por completo as dádivas do Espírito, mas também deixar o Espírito gerar frutos em nós.
Espiritualidade
Oração para comunicar a paz Oração conclusiva da mensagem para o 52º. dia mundial das Comunicações Sociais 13 de maio de 2018. Senhor, fazei de nós instrumentos da vossa paz. Fazei-nos reconhecer o mal que se insinua em uma comunicação que não cria comunhão. Tornai-nos capazes de tirar o veneno dos nossos juízos. Ajudai-nos a falar dos outros como de irmãos e irmãs. Vós sois fiel e digno de confiança; fazei que as nossas palavras sejam sementes de bem para o mundo: onde houver rumor, fazei que pratiquemos a escuta; onde houver confusão, fazei que inspiremos harmonia; onde houver ambiguidade, fazei que levemos clareza; onde houver exclusão, fazei que levemos partilha; onde houver sensacionalismo, fazei que usemos sobriedade; onde houver superficialidade, fazei que ponhamos interrogativos verdadeiros; onde houver preconceitos, fazei que despertemos confiança; onde houver agressividade, fazei que levemos respeito; onde houver falsidade, fazei que levemos verdade. Amém. Papa Francisco Boletim Informativo Paroquial
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Avenida Aloisio Leoni, 672 - Lapa / PR
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Dom José Antonio Peruzzo
Catequese CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL Conselho Episcopal Regional Sul 2
Curitiba, 10 de janeiro de 2018 Caríssimos (as) Catequistas!! Com muito grande afeição escrevo-lhes por dois bons motivos, entre muitos outros. O primeiro para uma palavra de gratidão. O segundo é para um pedido de colaboração. E nos dois casos a grande causa é a Evangelização. É esta a grande missão da Igreja. Quero lhe falar da gratidão a Deus com que muitos “catecúmenos” se expressam ao se referirem à experiência de fé cujo caminho se lhes abriu mediante a Iniciação à Vida Cristã. E esta alegria se complementa pela catequese em estilo catecumenal. É até comovente ver ou ouvir adultos a contar sobre seu recente caminho de fé. São criatividades que se irradiam. São passos novos de serviço catequético que conferem juventude à própria catequese. No nosso Paraná há muitas experiências que se mostram muito promissoras. E em tudo isso há catequistas a oferecer sua afeição. O outro pedido, o segundo, é um convite a adesão. Recorda da campanha pelas bíblias em favor dos irmãos de Guiné-Bissau? O resultado foi excelente. E foram os catequistas e catequizandos do Paraná os principais protagonistas. Agora a nova campanha da Igreja do Paraná é de oração. Como antes, sem o apoio de catequistas e da Catequese a própria iniciativa será muito mais pálida, de muito menor efetividade. Mas, se aderirmos, é grande o que pode acontecer. Explico do que se trata e o que se pretende. O Regional Sul 2 da CNBB projeta iniciar a campanha “Cada comunidade uma nova vocação”. Experiências muito recentes apontam que onde se reza pelas vocações elas realmente surgem. E numerosas. É justamente isso que se quer começar. Sabemos todos do grande carinho e sentimento filial que o povo católico nutre por Nossa Senhora. Conhecemos quão forte é sua intercessão. Já vimos e ouvimos quanto Deus agracia a sua Igreja através dela. Pois bem, queremos orar com a Mãe de Deus em favor das vocações sacerdotais, religiosas e leigas. Sobre a temática vocacional parece que nos preocupamos demais com a escassez, mas, talvez, estejamos a orar de menos pelo seu surgimento. Este quadro precisa mudar. E é justamente isso que a Igreja no Paraná se propõe a fazer com intensidade: rezar pelas vocações. Que em todos os nossos encontros eclesiais, sejam eles quais forem, rezemos uma dezena do terço em favor das vocações. Queridos (as) catequistas, eis a parte que nos toca: que em cada encontro com os catequizandos sempre se reze uma dezena do santo terço pela causa das vocações. São breves “cinco
minutos” ou até menos. Mas serão grandes os efeitos em favor da Igreja. Além de rezar a dezena, cada grupo poderá ter uma capelinha e no final do encontro um catequizando a levará para sua casa, a fim de orar com sua família. No próximo encontro de catequese, o catequisando poderá contar como foi a oração. Deus não deixa sem respostas os que a Ele oram com Maria. Nos estados de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul se fará a mesma Ação Evangelizadora. Em breve, especialmente pelos caminhos virtuais, chegarão folders e outras mensagens explicativas. Mas a oração pode começar agora, aí em sua casa, caríssimo (a) evangelizador catequista. Dom José Antonio Peruzzo Arcebispo de Curitiba e Referencial para a Catequese
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Solidariedade
Pe. Celmo Suchek de Lima
COLETA PELA TERRA SANTA Agradecimento Agradeço pelo gesto de solidariedade com as pessoas que evangelizam na Terra Santa. Na celebração da Paixão do Senhor muitas pessoas tiveram a oportunidade de colaborar financeiramente para com a missão nos lugares sagrados de nossa fé e no cuidado da evangelização. Deus abençoe cada pessoa que colaborou nesta coleta. O valor total arrecadado em nossa Paróquia de Santo Antônio da Lapa foi de R$ 5.707,70 (cinco mil, setecentos e sete e setenta centavos). Este montante é a soma da coleta em cada uma das comunidades abaixo:
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VISTA ALEGRE
R$ 107,00
SANTO AMARO
R$
SÃO BENTO I
R$ 178,70
SÃO BENTO II
R$
20,00
PINHEIROS
R$
24,00
PEDRINHAS
R$
20,00
MARAFIGO
R$ 172,35
87,40
I FAXINAL
R$ 40,00
COLÔNIA MUNICIPAL
R$
90,60
FAXINAL DOS DIAS
R$ 221,60
FAXINAL DOS PRETOS
R$
27,25
PEDRA ALTA
R$ 108,25
PASSA DOIS
R$ 115,90
ESPIGÃOZINHO
R$ 45,00
KM 202
R$ 110,15
FAXINAL DOS PINTOS
R$ 62,00
CAPÃO ALTO
R$
56,00
CAMPINA DAS DORES
R$ 50,50
ESTAÇÃO
R$
89,50
FAXINAL DOS CORREIAS
R$ 60,00
VILA SÃO JOSÉ
R$
37,00
ESPIGÃO BRANCO
R$ 40,00
VILA DO PRÍNCIPE
R$ 183,05
PEDRA LISA
R$ 62,50
COHAPAR
R$ 201,45
FAZENDA DOS FORJOS
R$ 32,55
MILAGRES
R$ 157,00
FLORESTA SÃO JOÃO
R$ 42,00
VILA JOSÉ LACERDA
R$
95,95
PAIQUERÊ
R$ 85,00
VILA ESPERANÇA
R$
40,00
JOÃO PAULO II
R$ 20,00
SANTUÁRIO
R$ 2.041,25
JOHANNESDORF
R$ 236,05
VICENTINOS
R$ 503,70
CAPÃO BONITO
R$ 244,00
TOTAL arrecadado:
R$ 5.707,70
Maio / 2018
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Boletim Informativo Paroquial
Campanha da fraternidade
Pe. Celmo Suchek de Lima
Agradecimento pela coleta da Campanha da Fraternidade 2018 Um dos gestos concretos do jejum, da caridade e da oração do tempo de quaresma é a coleta financeira em benefício da Campanha da Fraternidade que foi realizada no final de semana referente ao Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. Agradeço de coração a tua contribuição que acumulou em nossa Paróquia de Santo Antônio da Lapa um montante de R$ 10.402,85 (dez mil, quatrocentos e dois Reais e oitenta e cinco centavos). Este montante é a soma da coleta em cada uma das comunidades abaixo:
SANTO AMARO
R$
235,75
SÃO BENTO I
R$
160,70
SÃO BENTO II
R$
76,00
PINHEIROS
R$
24,00
PEDRINHAS
R$
125,75
MARAFIGO
R$
263,85
I FAXINAL
R$ 176,25
COLÔNIA MUNICIPAL
R$
192,95
FAXINAL DOS DIAS
R$ 263,00
FAXINAL DOS PRETOS
R$
27,25
PEDRA ALTA
R$ 108,25
PASSA DOIS
R$
141,65
ESPIGÃOZINHO
R$ 58,50
KM 202
R$
197,00
FAXINAL DOS PINTOS
R$ 35,00
CAPÃO ALTO
R$
103,00
CAMPINA DAS DORES
R$ 175,40
ESTAÇÃO
R$
175,00
FAXINAL DOS CORREIAS
R$ 55,90
VILA SÃO JOSÉ
R$
103,00
ESPIGÃO BRANCO
R$ 45,00
VILA DO PRÍNCIPE
R$
451,05
PEDRA LISA
R$ 52,25
CAMPO DE TELHA
R$
34,00
FAZENDA DOS FORJOS
R$ 50,25
COHAPAR
R$
277,75
FLORESTA SÃO JOÃO
R$ 69,00
MILAGRES
R$
297,00
PAIQUERÊ
R$ 229,30
VILA JOSÉ LACERDA
R$
246,45
JOÃO PAULO II
R$ 81,75
VILA ESPERANÇA
R$
80,35
FAZENDA LAGOA DOURADA COMUNIDADE DE MISSÃO
R$ 50,00
SÃO LUCAS
R$
46,00
MATRIZ E SANTUÁRIO
R$ 4.423,55
JOHANNESDORF
R$ 398,25
VICENTINOS
R$
CAPÃO BONITO
R$ 549,00
VISTA ALEGRE
R$ 154,85
TOTAL arrecadado:
Boletim Informativo Paroquial
168,85
R$ 10.402,85
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Doutrina Social
Padre Antonio Aparecido Alves
O perverso tráfico negreiro A Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, pôs fim a quase 300 anos de escravidão em nosso país. No entanto, quando isto aconteceu, o Brasil era o único país ocidental que ainda admitia a escravidão. Os negros africanos, arrancados de suas famílias e trazidos à força para o Brasil, eram transportados nos porões dos navios negreiros. Em função das péssimas condições deste meio de transporte desumano, muitos morriam durante a viagem. Após desembarcarem no Brasil eram comprados como mercadorias por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e violenta. A Igreja e a escravidão A Igreja Católica, desde o século XV, tomou posição contra a escravidão. Em 13 de janeiro de 1435, através da Bula Sicut Dudum, o primeiro documento que trata explicitamente da questão, o Papa Eugénio IV mandou restituir à liberdade os escravos das Ilhas Canárias. Em 1462, o Papa Pio II (14581464) deu instruções aos Bispos contra o tráfico negreiro que se iniciava, proveniente da Etiópia. Por sua vez, o Papa Leão X (1513-1521) despachou documentos no mesmo sentido para os reinos de Portugal e da Espanha. Nos séculos seguintes, contra a escravidão e o tráfico se pronunciam também os papas Gregório XIV (1590-1591), por meio da Bula Cum Sicuti (1591), Urbano VIII (1623-1644), na Bula Commissum Nobis (1639) e Bento XIV (1740-1758) na Bula Immensa Pastorum (1741). No século XIX, no mesmo sentido se pronunciou o Papa Gregório XVI (1831-1846) ao publicar a Bula In Supremo Apostolatus (1839). Em 1888, o Papa Leão XIII, na encíclica In Plurimis, dirigida aos Bispos do Brasil, pediu que apoiassem a abolição da escravidão no País.
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Maio / 2018
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Boletim Informativo Paroquial
A cultura afro-brasileira e a discriminação existente Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, socioculturais, gastronômicos e religiosos. Porém, infelizmente, ainda existem preconceitos com relação a sua cultura ou mesmo com as religiões afro-brasileiras. Pior ainda são os casos de injúria racial e discriminação, episódios lamentáveis que vez ou outra ocupam os noticiários, embora isso ocorra com frequência de forma velada. Permanecem muitas situações de exclusão social, além do preconceito arraigado em nossa mente de que negro é sinal de perigo. Assim, fala-se de “buraco negro”, de que “a coisa está preta” e outras expressões semelhantes. Precisamos varrer de nosso coração e de nossa sociedade todo e qualquer preconceito para com os afrodescendentes. Vamos viver como irmãos e irmãs, filhos e filhas do mesmo Pai. Não ao preconceito, sim à fraternidade. Padre Antonio Aparecido Alves é Mestre em Ciências Sociais com especialização em Doutrina Social da Igreja pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e Doutor em Teologia pela PUC-Rio. Professor na Faculdade Católica de São José dos Campos e Pároco na Paróquia São Benedito do Alto da Ponte em São José dos Campos (SP).
Devoção aos Santos
Frei Elves Allano Perrony, OAD
Santa Rita, martirizada e exaltada em cristo, na vivência da fé
A grandeza da bondade de Deus espalha-se sobre nós na medida de nossas necessidades. A verdade deste pensamento, os pais de Santa Rita experimentaram, quando toda a esperança humana de ter filhos já não havia mais. Não tinham filhos. Quantas vezes tinham recorrido a Deus nesta intenção com preces ardentes. E assim como Deus concedeu filhos a Isabel e Zacarias, pais do precursor de Jesus, também concedeu Rita a eles que tanto tinham pedido, premiando a fé deles. Foi na primavera de 1381 em Roccaporena (Italia) nasceu Margherita ou Rita (no diminutivo), alegrando a casa dos humildes esposos, pais de Rita. Santa Rita foi obediente aos seus pais que escolheram o seu marido. Infelizmente, o esposo se mostrou nervoso e rude. Eles tiveram dois filhos. Nesse tempo, ela pedia a Deus por seu marido e foi atendida: ele se converteu. Tempos depois, devido a desavenças do passado, ele foi assassinado, gerando uma grande revolta e desejo de vingança nos seus filhos. Rita clamou a Deus que não permitisse que eles cometessem um pecado tão grave e, se preciso fosse, poderia levá-los para junto Dele. E assim aconteceu. Seus filhos foram acometidos de uma grave doença e faleceram, tendo antes se arrependido dos pecados. Imersa nas suas dores, Rita sozinha no mundo, não
podia encontrar conforto senão na oração e solidão, assim milagrosamente fez seu ingresso no Mosteiro das Agostinhas de Cássia onde vai permanecer o restante da sua vida. As mais belas rosas, muitas vezes, desabrocham entre espinhos, onde as mãos não podem atingi-las, Santa Rita foi uma linda rosa plantada no jardim de Jesus. O que Santa Rita nos ensina... Ter Deus como absoluto: Deus basta! Todo o resto é relativo, secundário. Abraçar a cruz que Deus nos apresenta e abraçar nosso estado de vida: Santa Rita não ficou santa porque, nos últimos anos de sua vida foi para o convento, mas porque procurou fazer a vontade de Deus, sempre. Acolher as pessoas que nos rodeiam com suas necessidades. Não será que Deus as colocou em nosso caminho para nossa santificação e para a salvação delas? Aceitar (assumir) nossos defeitos e nosso passado, para buscar a perfeição evangélica. Reconhecer que nossas aspirações e desejos nem sempre se concretizam. Deixar-se, então, conduzir por Deus, que está mais interessado em nossa vida do que nós mesmos. Diz o povo que “Deus escreve reto por linhas tortas”. Evangelizar a partir da própria realidade, como esposa, Santa Rita procurou evangelizar seu marido; como mãe, seus filhos; como viúva, os pobres; como religiosa, suas coirmãs e as pessoas que a procuravam aflitas. Evangelizar é levar o amor de Deus aos outros. Amar a Igreja, filha da Igreja, estava atenta aos acontecimentos que a envolvem cada dia. Ser misericordiosos, o ódio destrói e mata; a misericórdia é expressão de vida. Porque Deus foi misericordioso conosco, nossa vida tem futuro, tem esperança, tem perspectivas. Santa Rita de Cássia entendeu isso muito bem; ela se deixou conduzir pelo Espírito Santo e foi conduzida à plena verdade. Santa Rita foi uma mulher de fé e amor, que passou por muitos sofrimentos, que pôde sentir um pouco das dores do Cristo, mas que experimentou em sua vida o amor de Deus, o maior sentido de sua vida. Santa Rita de Cássia, rogai por nós! Boletim Informativo Paroquial
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Paróquia Santo Antonio
Parte 1/3
Escala das Celebrações Maio de 2018 01/05 – Terça 10h30 19h 19h
06/05 – Domingo
Missa e festa em Faxinal dos Castilhos. Missa em honra de Santo Antônio na intenção dos paroquianos e do município da Lapa, na Matriz. Missa e visita do ícone do Perpétuo Socorro em Vila São José.
09h
02/05 – Quarta Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Confissões na Matriz: 09h, 14h30 e 19h.
09h 09h 10h 10h30 10h30 10h30
Ação de graças pelos 71 anos do início da construção do Santuário de São Benedito Festa das Capelinhas, no Santuário. Não haverá batizados neste domingo. Não haverá Missa na Matriz neste domingo. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em São Bento 2. Missa no Santuário. Procissão com as Capelinhas. Recitação do terço no Santuário. Missa no Santuário. Confissões no Santuário. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Pinheiros. Missa no Santuário.
03/05 – Quinta
19h
08h30 19h
07/05 – Segunda
Missa no Educandário. Missa na Matriz.
19h
Missa na Matriz.
04/05 – Sexta 13h30 14h30
14h30 19h 19h30
Confissões no Santuário. Missa em ação de graças pelos construtores e colaboradores do Santuário de São Benedito – 71 anos da bênção da pedra fundamental. Missa no Hospital. Missa na Matriz. Missa e CMPC em Capão Bonito. Seminaristas Saletinos em Campina das Dores e Espigão Branco.
08/05 – Terça 19h 19h30
09/05 – Quarta Quarta-feira da partilha em todos os horários da novena – ajude com alimentos a pastoral social a ajudar quem precisa. Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Confissões na Matriz: 09h, 14h30 e 19h.
05/05 – Sábado 16h 16h 16h 18h 18h 19h 19h 19h 19h30
20
Missa na Matriz. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Fazenda dos Forjos. Missa em Passa Dois. Missa em e visita da relíquia de Santo Antônio Pedra Lisa. Missa e festa da primeira eucaristia em São Bento 1. Celebração da Palavra na Matriz. Celebração da Palavra na Estação. Missa e acolhida do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Km 202. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Fazenda Lagoa Dourada.
Maio / 2018
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Boletim Informativo Paroquial
Missa na Matriz. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Faxinal dos Pintos.
10/05 – Quinta 08h30 17h30 19h
Missa e visita da relíquia de Santo Antônio no Lar das idosas. Missa em Campo de Telha. Missa na Matriz.
11/05 – Sexta 13h30 14h30
Confissões no Santuário. Missa no Santuário.
Paróquia Santo Antonio
Parte 2/3
Escala das Celebrações Maio de 2018 11/05 – Sexta
17/05 – Quinta
14h30
19h 19h
Missa no Hospital. Seminaristas Saletinos: atividades na Matriz com a Catequese, visita aos jovens e celebrações.
12/05 – Sábado 16h 16h 18h 19h 19h 19h30 20h
Missa na Matriz. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio nos Vicentinos. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Colônia Municipal. Celebração da Palavra na Matriz. Missa em Vila Esperança. Celebração da Palavra em Cohapar. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Capão Alto.
13/05 – Domingo 09h 09h 09h 10h30 10h30 10h30 19h
Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Floresta São João. Missa na Matriz. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em São João Paulo II. Missa, acolhida do ícone do Perpétuo Socorro e festa em Estação. Missa no Santuário.
14/05 – Segunda 19h
Celebração da Palavra na Matriz.
15/05 – Terça 19h 19h
Missa na Matriz. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Espigão Branco.
18/05 – Sexta 13h30 14h30 14h30
Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Confissões na Matriz: 09h, 14h30 e 19h.
Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa no Hospital.
19/05 – Sábado 09h 16h 16h 19h 19h30
Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em São Lucas. Missa na Matriz. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Espigãozinho. Celebração da Palavra na Matriz. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Pedra Alta.
20/05 – Domingo Domingo de Pentecostes 08h30 Missa e visita da relíquia 09h 09h 09h 10h30 10h30 10h30 19h 19h
de Santo Antônio em Marafigo. Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Missa e acolhida do ícone do Perpétuo Socorro em Vila do Príncipe. Missa na Matriz. Missa, visita da relíquia de Santo Antônio e festa de Santa Rita em Cohapar. Missa, abertura do jubileu dos 50 anos da atual capela e festa em Pedrinhas. Missa no Santuário. Missa em Milagres.
21/05 – Segunda 19h
16/05 – Quarta
Missa na Matriz. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio na cadeia aberta.
Celebração da Palavra na Matriz.
22/05 – Terça 19h 19h30
Missa na Matriz. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Lavrinha.
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Paróquia Santo Antonio
Parte 3/3
Escala das Celebrações Maio de 2018 23/05 – Quarta
28/05 – Segunda
Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Confissões na Matriz: 09h, 14h30 e 19h.
24/05 – Quinta 10h 19h 19h30
Missa e visita da relíquia de Santo Antônio na cadeia fechada. Missa na Matriz. Missa em Vila do Príncipe.
19h
29/05 – Terça 19h 19h30
Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio no Hospital.
26/05 – Sábado 16h 16h
Missa na Matriz. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Faxinal dos Correas Missa em Paiquerê. Celebração da Palavra na Matriz.
18h 19h Caravana das Santas Chagas, no Santuário: 18h Terço, adoração, pregação. 20h Missa.
27/05 – Domingo Santíssima Trindade 09h Missa no Santuário. 09h Batizados na Matriz. 09h Missa e visita da relíquia 09h 10h30 10h30 10h30 19h
22
de Santo Antônio em Santo Amaro. Missa e visita do ícone do Perpétuo Socorro em Vila José Lacerda. Missa na Matriz. Missa e festa da primeira eucaristia no Santuário. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Johannesdorf. Missa no Santuário.
Maio / 2018
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Boletim Informativo Paroquial
Missa na Matriz. Missa, visita da relíquia de Santo Antônio e CMPC em Faxinal dos Pretos.
30/05 – Quarta Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Confissões na Matriz: 09h, 14h30 e 19h.
25/05 – Sexta 13h30 14h30 14h30
Missa na Matriz.
31/05 – Quinta Corpus Christi 08h30 Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em 09h 10h 10h30 10h30 19h
Campina das Dores. Missa em I Faxinal. Missa e procissão no Santuário. Missa e procissão em Faxinal dos Dias. Missa e visita da relíquia de Santo Antônio em Vista Alegre. Missa e 1º. dia da trezena de Santo Antônio, na Matriz – Santo Antônio e a Eucaristia.
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