Revista formativa, informativa e litúrgica da Paróquia Santo Antônio da Lapa Diocese de São José dos Pinhais, PR. Nº 127 Ano XI, AGOSTO/2018.
LITURGIA Catequese sobre a Santa Missa MEMÓRIA Cronologia da Biografia de Monsenhor Henrique FORMAÇÃO Escola de Ministérios 2018
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Índice
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Editorial
Pe. Celmo Suchek de Lima
LITURGIA
CATEQUESE SOBRE A SANTA MISSA PROJETO CULTURAL
PROJETO - memórias, vivências e graças MEMÓRIA
Cronologia da Biografia de Monsenhor Henrique FORMAÇÃO
Escola de Ministérios 2018 CARIDADE EVANGÉLICA
De “padre de rua” à cardeal da Igreja DEVOÇÃO MARIANA
Nossa Senhora do Monte Claro VIDA E SANTIDADE
Carlo Acutis : Eucaristia, minha autoestrada para o céu AGENDA PASTORAL
PASTORAL
Os catequistas do Batismo TESTEMUNHO CRISTÃO
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CARDEAL VAN THUÂN
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ESCALA DAS CELEBRAÇÕES
Expediente
Boletim Informativo Paroquial Publicação da Paróqua Santo Antônio da Lapa Praça General Carneiro, 84 - Fone 41 3622.1484
Direção: ....................Pe. Celmo Suchek de Lima Jornalista Responsável: ..........Pe. Marcio Adriano Krefer (MTE 78268/SP) Tiragem: ...................3 mil exemplares Diagramação: ........Aramis José Gorniski (41) 9.9901.1579 Thiago Cardoso (41) 9.9662.2136 Impressão: ..............Grafinorte (43) 3420-7777
No Brasil o mês de agosto é o mês dedicado às vocações e aos vocacionados da Igreja. A vocação primeira é o chamado à vida que naquele compromisso assumido pelos pais, padrinhos e pela comunidade de fé é tornada vida cristã através do sacramento do batismo. O batismo nos insere nesta vivência de irmãos e irmãs, filhos e filhas de Deus, herdeiros da vida eterna. A comunidade cristã tem a missão de educar o discípulo no projeto do Reino de Deus anunciado por Jesus Cristo para que possa responder a vocação universal à santidade recebida no batismo. Esta vocação acompanhará toda a peregrinação nesta vida. Nesta peregrinação cada pessoa assume um modo específico de responder ao chamado de Deus: seja na vida familiar, na vida consagrada ou através do ministério ordenado. A vocação à vida familiar é próprio de todas as pessoas. A família é constituída pelo pai, pela mãe e pelos filhos. Não existe outro modelo de constituição da vida familiar. Há outras formas de convivência na relação humana, mas não há outra forma de constituição familiar. Para ser família é necessário o encontro relacional que complementa a pessoa humana na sua totalidade e que, fruto da doação amorosa na sua plenitude, é gerador da vida humana. Se o batismo que dá a vocação universal à santidade é fonte de todas as vocações, a vocação à vida familiar é promotora das outras vocações específicas. É na família que se realiza o discernimento para a vocação e para a profissão. A vocação à vida consagrada é rica em forma de expressão e grandiosa na expansão missionária. Sejam os religiosos, os membros de institutos seculares, os leigos consagrados, entre tantas outras formas de expressão, o consagrado e a consagrada estão no mundo acadêmico, hospitalar, de instituições caritativas e pastorais, mostrando que é possível neste mundo dilacerado pelas rivalidades e competições vivermos os valores do evangelho de Jesus Cristo na obediência à Palavra de Deus, na virtude da pobreza, dedicando toda a sua existência nesta missão. Daí surge compromisso do celibato no seu sentido original, ou seja, o compromisso de uma pessoa que se doa inteiramente para realizar a missão assumida. O ministério ordenado é o serviço assumido por alguns homens na Igreja em favor dos irmãos e irmãs na fé. O diácono é o ministro ordenado que tem a missão da caridade e do anúncio da Palavra naquela comunidade em que está inserido. O presbítero, conhecido popularmente como padre, é o ministro ordenado que unido ao Bispo Diocesano tem a missão de educar na fé e de santificar através dos sacramentos, de modo particular da Eucaristia, da Unção dos Enfermos e da Reconciliação. Neste mês de agosto também recordamos outros ministérios leigos, serviços dos membros da Igreja em favor dos irmãos e irmãs na fé. Os leigos são os fieis da Igreja que realizam pelo testemunho familiar e profissional a salvação trazida por Jesus Cristo, e que anunciam incansavelmente a urgência e o direito que todas as pessoas tenham vida em abundância em todas as suas dimensões. Os incontáveis ministérios leigos são realizados na vida comunitária e na vida da sociedade civil. Em cada comunidade uma nova vocação! Que possamos ter a coragem de dar testemunho da vocação primeira, isto é, a vocação à santidade. Que a partir dela cada membro da Igreja, respondendo sua vocação específica, possa fazer com que o Reino de Deus seja irradiado e que Jesus Cristo se torne cada vez mais conhecido, amado e adorado. Boletim Informativo Paroquial
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Liturgia
Das Catequeses do Papa Francisco preparado por Larissa Kauane Dal Negro Costa
CATEQUESE SOBRE A SANTA MISSA “Missa, uma escola de oração para os fiéis” Amados irmãos e irmãs em Cristo, dando continuidade ao nosso itinerário com as catequeses do Santo Padre Papa Francisco sobre a Santa Missa, recordamos da edição passada a reflexão sobre o “Ato Penitencial”, momento da Santa Missa onde colocamos e reconhecemos todas nossas limitações e virtudes diante de Deus e na esperança de sermos perdoados, acolhemos Seu infinito e misericordioso amor de Pai. Nesta edição do BIP, iremos refletir dois momentos da Santa Missa, o primeiro será o “Hino de Louvor - Glória”. Após nos reconhecermos pecadores e acolhermos a misericórdia, elevamos a Deus nosso hino de Louvor, recitamos ou cantamos o Glória - hino antiquíssimo e venerável com o qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro (Ordenamento Geral do Missal Romano, 53). E o segundo momento, a “oração da coleta”, onde, motivados pelo sacerdote, no silêncio do nosso coração, colocamos e apresentamos à Deus os nossos pedidos, nossas intenções particulares. Papa Francisco, aos 10 de janeiro deste ano de 2018 nos ajuda a entendermos estes momentos para melhor celebrarmos, dizendo: O início deste hino — “Glória a Deus nas alturas” - retoma o cântico dos Anjos no nascimento de Jesus em Belém, anúncio jubiloso do abraço entre céu e terra. Este canto inclui-nos também a nós reunidos em oração: Gloria a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade. Após o “Glória”, ou então, na sua ausência, imediatamente depois do Ato penitencial, a oração adquire forma particular na prece denominada “coleta”, por meio da qual se expressa o caráter próprio da celebração, que varia de acordo com os dias e os tempos do ano (cf. ibid., 54). Mediante o convite “oremos”, o sacerdote exorta o povo a recolher-se com ele num momento de silêncio, com a finalidade de tomar consciência de estar na presença de Deus e fazer emergir, cada qual no próprio coração, as intenções pessoais com as quais participa na Missa (cf. ibid., 54). O sacerdote diz “oremos”; e depois há um momento de silêncio, e cada um pensa naquilo de que precisa, que deseja pedir, na oração. O silêncio não se reduz à ausência de palavras, mas consiste em predispor-se a ouvir outras vozes: a do nosso coração e, sobretudo, a voz do Espírito Santo. Na liturgia, a natureza do silêncio sagrado depende do momento em que se realiza: Durante o Ato penitencial e após o convite à oração, ajuda o recolhimento; depois da leitura ou da homilia, é uma exortação a meditar brevemente sobre o que se ouviu; após a Comunhão, favorece a prece interior de louvor e de súplica (ibid., 45). Portanto, antes
da oração inicial, o silêncio ajuda a recolher-nos em nós mesmos e a pensar por que estamos ali. Eis, então, a importância de ouvir o nosso espírito para o abrir depois ao Senhor. Talvez tenhamos vivido dias de cansaço, de alegria, de dor, e queremos dizê-lo ao Senhor, invocar a sua ajuda, pedir que esteja próximo de nós; temos familiares e amigos doentes, ou que atravessam provações difíceis; desejamos confiar a Deus o destino da Igreja e do mundo. É para isto que serve o breve silêncio antes que o sacerdote, recolhendo as intenções de cada um, recite em voz alta a Deus, em nome de todos, a oração comum que conclui os ritos de introdução, realizando precisamente a “coleta” das intenções individuais. O sacerdote recita esta súplica, esta oração de coleta, de braços abertos: é a atitude do orante, assumida pelos cristãos desde os primeiros séculos - como testemunham os afrescos das catacumbas romanas - para imitar Cristo de braços abertos no madeiro da cruz. Ali Cristo é o Orante e, ao mesmo tempo, a oração! No Crucificado reconhecemos o Sacerdote que oferece a Deus o culto que lhe é agradável, ou seja, a obediência filial. No Rito Romano as orações são concisas, mas ricas de significado: podem fazer-se muitas meditações bonitas sobre estas preces. Muito belas! Voltar a meditar os seus textos, até fora da Missa, pode ajudar-nos a aprender como dirigir-nos a Deus, o que pedir, que palavras usar. Possa a liturgia tornar-se para todos nós uma verdadeira escola de oração.
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Projeto Cultural
Pe. Celmo Suchek de Lima
e
PROJETO - memórias, vivências e graças -
Monsenhor Henrique Osvaldo Falarz: o sacerdote que viveu para Deus e com os lapeanos Monsenhor Henrique Osvaldo Falarz deixou aos lapeanos um legado de humildade e amor a Deus e ao próximo, com uma presença forte e carismática, exercendo o sacerdócio na paróquia de Santo Antônio da Lapa por quase cinquenta anos, tendo chegado à paróquia em 1939, ao completar seus estudos que o formaram padre, até 10 de outubro de 1988, ao falecer. Monsenhor Henrique, homem alto, fala baixa, olhos serenos e feições calmas, mas que por trás de uma figura humilde se mostrava um grande empreendedor e líder, com a coragem de iniciar e concluir o suntuoso Santuário de São Benedito, a implantação e implementação do Lar de Idosos Vicentinos, a compra da Rádio Legendária, a construção da Casa Paroquial e a de tantas capelas pelo interior do município, que visitava com regularidade. Monsenhor Henrique viveu o sacerdócio totalmente na Lapa, sendo lembrado até hoje por aqueles que com ele conviveram e pelas gerações atuais, que ao folhearem os álbuns de família, encontram registradas nas fotografias as lembranças de batizados, casamentos, primeira comunhão e outros eventos religiosos celebrados pelo “bom senhor”, como era carinhosamente conhecido. Trinta anos se passaram da morte do Monsenhor, mas sua presença continua indelével na alma e coração dos lapeanos e para celebrar a vida e o legado desse sacerdote, a Paróquia Santo Antônio da Lapa, com o apoio da Associação Literária Lapeana e da Prefeitura Municipal, lançam o projeto Cultural “Monsenhor Henrique Osvaldo Falarz: o sacerdote que viveu para Deus e com os lapeanos” , direcionado às pessoas que se dispuserem a escrever fatos, memórias e lembranças, bem como relatos de graças alcançadas pela intercessão do Monsenhor Henrique.
em papel A4, fonte arial 12, espaço duplo, bem como gravadas em CD ou pen-drive (os quais serão devolvidos aos participantes, após cópia em arquivo digital), obedecendo ao limite máximo de 03 (três) páginas. 7.
Deverá ser anexado ao(s) trabalho(s) um envelope lacrado contendo: título, pseudônimo, nome completo, endereço, telefone e o termo de cessão de direitos de publicação de texto, preenchido e assinado, cujo modelo estará disponibilizado juntamente com a ficha de inscrição. Na parte externa do envelope constará apenas o pseudônimo e título do trabalho.
8.
A comissão julgadora será composta por uma equipe designada pela Paróquia Santo Antônio da Lapa, pela Associação Literária Lapeana (ALL) e pela Prefeitura da Lapa, sendo sua decisão soberana e irrecorrível.
9.
Premiação:
9.1
Os trabalhos selecionados comporão a coletânea “Monsenhor Henrique Osvaldo Falarz: o sacerdote que viveu para Deus e com os lapeanos”.
9.2
Os autores selecionados terão direito a certificado de participação e três exemplares da obra.
9.3
A cerimônia de lançamento da obra está prevista para julho de 2019 (comemorações do aniversário da Lapa e de Santo Antônio).
10.
O encaminhamento dos trabalhos na forma prevista neste regulamento implica na concordância com as disposições nele consignadas.
11.
Os trabalhos originais não serão devolvidos.
12.
Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pelos proponentes do projeto.
13.
O recebimento dos textos se dará de agosto de 2018 a outubro de 2018.
15.
Os autores dos textos selecionados para compor a coletânea Monsenhor Henrique Osvaldo Falarz: o sacerdote que viveu para Deus e com os lapeanos, serão comunicados do resultado do concurso cultural, por meio de correspondência.
16.
Informações, na Secretaria da Paróquia de Santo Antônio da Lapa.
O (a) participante deverá seguir ao seguinte regulamento: 1.
2.
Os trabalhos deverão ser inéditos.
3.
Os trabalhos poderão ser redigidos na forma de verso ou prosa.
4.
Cada participante poderá inscrever até dois trabalhos.
5.
Consideram-se inscritos os trabalhos enviados até 10/10/2018 (data da celebração dos trinta anos do falecimento do Monsenhor Henrique), na Secretaria da Paróquia Santo Antônio da Lapa, na Praça General Carneiro, nº 84, em Lapa – Paraná.
6.
6
O lançamento do projeto será na missa das 10:30h na Igreja Matriz de Santo Antônio na data de 05/08/2018, data de aniversário de nascimento do Monsenhor Henrique Osvaldo Falarz, que estaria completando 108 anos de idade.
Os trabalhos deverão ser apresentados em duas vias digitadas
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Associação Literária Lapeana Prefeitura da Lapa, por meio do seu Departamento de Cultura. Lapa, agosto de 2018.
Memória
Bertilha Teider
Cronologia da Biografia de Monsenhor Henrique • • • • •
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05 de agosto de 1910 - data de seu nascimento. 1931, ingressou no Seminário Arquidiocesano de Curitiba. 08 de dezembro de 1938, ordenado sacerdote na Igreja do Imaculado Coração de Maria, em Curitiba, por Dom Ático Eusébio da Rocha. 10 de dezembro de 1938, presidiu a primeira Missa na Igreja de Órleans, comunidade onde nasceu e se criou. 24 de dezembro de 1938, cantou a primeira missa na Catedral de Curitiba, onde recebeu de presente uma imagem do Menino Jesus, que se encontra na Igreja do Menino Jesus na vila José Lacerda – Lapa – Pr. 30 de dezembro de 1938, foi nomeado para exercer o seu ministério presbiteral na Paróquia Nossa Senhora da Piedade de Campo Largo, onde permaneceu por seis meses. 22 de junho de 1939, foi designado para ser coadjutor na cidade da Lapa, junto do Vigário o Padre Bernardo Peirick. 27 de junho de 1939, recebeu o título de coadjutor da Paróquia de Santo Antônio da Lapa. 29 de junho de 1939, foi apresentado como coadjutor na Lapa. 1940, nomeado Vigário da Paróquia da Lapa. Naquela época não se utilizava o termo Pároco, portanto, Vigário correspondia ao atual ofício de Pároco. 24 de março de 1941, recebeu o título de Pároco Inamovível. 19 de julho de 1942, fundou a Sociedade São Vicente de Paula na Lapa. Abril de 1946, primeira reunião e formação da comissão para a construção do Santuário de São Benedito. 04 de maio de 1947, lançamento e bênção da pedra fundamental para o início da construção do Santuário de São Benedito. 05 de agosto de 1947, recebeu o título de Monsenhor. Título honorífico concedido pelo Papa, a pedido do Arcebispo de Curitiba. 03 de maio de 1948, recebeu o título de Prelado Doméstico. 01 de novembro de 1952, recebeu o título de Cônego Catedrático. Título honorífico concedido pelo Arcebispo. Corresponde atualmente à pertença ao Colégio dos Consultores. 01 de maio de 1956, adquiriu a Rádio Legendária, a primeira emissora católica do Paraná. 21 de setembro de 1958, inaugurou o monumento ao Cristo Redentor nas Escarpas do Parque do Monge. 16 de abril de 1960, fundou a Legião de Maria na Lapa. 16 de janeiro de 1961, fundou a Sociedade Dispensário de São Benedito, com a finalidade de promover assistência aos pobres. Dezembro de 1962, conclusão da construção do Santuário de São Benedito. 1966, implantou as novenas de Nossa Senhora do Perpétuo
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Socorro na Lapa, nas quartas feiras. 13 de junho de 1969, inauguração de nova e atual casa paroquial. 1969, participação ativa em todos os eventos do bicentenário da Lapa, o qual ele descreveu com cunho histórico. Junho de 1976, inauguração do novo e atual prédio da Rádio Legendária; 1980, construção da Casa Comunitária; Por quase cinquenta anos sendo o pastor e sacerdote evangelizador da Paróquia de Santo Antônio, trouxe para a Lapa por quatro vezes as Santas Missões: em 1945, em 1953, em 1966 e em 1982. 06 de abril de 1986, com 75 anos de idades, Monsenhor concluiu a função de Pároco, permanecendo como colaborador na Paróquia de Santo Antônio da Lapa. 24 de novembro de 1987, redige o seu testamento deixando nominado os seus pertences, agradecendo esta boa terra da Lapa que o sustentou por tantos anos, e expressando o desejo que nestas terras lapeanas sejam guardadas as cinzas do seu coração e dos seus ossos até a Ressurreição Final. 10 de outubro de 1988, Deus chamou o seu filho querido para junto de si, dois meses antes de comemorar seu jubileu de ouro sacerdotal que seria celebrado no dia 08 de dezembro de 1988.
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Formação
Pe. Celmo Suchek de Lima
Escola de Ministérios 2018 Paróquias do município da Lapa Santo Antonio – Mariental – Santos Reis No dia 08 de julho passado foi iniciada a escola de ministérios para os candidatos a MAC – ministro auxiliar da comunidade das Paróquias do município da Lapa: Santo Antônio, Imaculada Conceição de Mariental e Santos Reis. As três paróquias matricularam sessenta e quatro alunos. Os candidatos a MAC foram apresentados pelos CMPC – conselhos missionários pastorais das comunidades e no itinerário formativo realizarão o seu
discernimento em vista de assumirem este serviço junto de suas respectivas paróquias e comunidades. Diz o manual do MAC à página 15: para a comunidade, o MAC é um líder religioso que deve estar sempre pronto a servi-la, disponibilizando seu tempo, seus conhecimentos e suas aptidões pessoais. Que possam os candidatos a MAC neste tempo de formação e discernimento colocarem-se pela oração na presença de Deus para responderem
com fidelidade os compromissos anexos ao ministério confiado pela Igreja. A primeira aula foi ministrada pelo Padre Celmo Suchek de Lima que teve como tema a liturgia. Foram abordados os temas da comunidade celebrante e ministerial, o conceito de liturgia, a liturgia na obra da salvação, o mistério celebrado no tempo e num espaço e a piedade popular. Alicerce para o estudo foram alguns aspectos da Constituição Sacrosanctum Concilium.
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Caridade evangélica
(Texto elaborado pelo Pe. Celmo Suchek de Lima).
Parte 01/02
De “padre de rua” à cardeal da Igreja Durante anos o polonês Padre Konrad Krajewski foi cerimoniário de São João Paulo II e do Papa Bento XVI, e também percorreu as ruas de Roma oferecendo refeições e assistência às pessoas menos favorecidas daquela gigantesca cidade. Nascido em Lodz, Polônia, em 25 de novembro de 1963, padre Konrad estudou em seu país de origem e também na Itália, onde se formou em Teologia e Liturgia Sagrada. Serviu como capelão de hospital em Roma antes de retornar a Lodz para ensinar Liturgia nos Seminários locais e se tornar prefeito do seminário diocesano. Em 1998, ele retornou a Roma para trabalhar no escritório do Vaticano de celebrações litúrgicas e se tornar mestre de cerimônias litúrgicas de 1999 a 2013, quando podia ser visto ao lado de São João Paulo II e do Papa Bento, durante as missas Papais. Com o início do pontificado do Papa Francisco no ano de 2013, Padre Konrad foi nomeado na missão de esmoleiro papal já no mês de agosto. Pouco depois, Papa Francisco ordenou bispo o Padre Konrad. Há poucos dias, Papa Francisco escolheu o bispo Dom Konrad Krajewski concedendo-lhe o título de Cardeal. Assim, o Papa eleva a importância da Esmolaria Apostólica na missão da caridade evangélica.
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Esta honra “é para os pobres e voluntários. Eu não posso aceitar nenhum crédito”, disse o Cardeal Dom Konrad. “Eu só fiz o que o Santo Padre queria”, explicou, que é ser os olhos, ouvidos e mãos do Papa, procurando e oferecendo assistência direta aos necessitados, bem como conforto espiritual e orações. Toda manhã o Cardeal Dom Konrad lê pedidos de ajuda enviados pelo Papa com um comentário escrito pelo próprio Papa Francisco: “Você sabe o que deve fazer”. “E então eu tento pensar, o que Francisco faria se estivesse aqui?”, disse ele à revista italiana, Il Mio Papa.
Caridade evangélica
(Texto elaborado pelo Pe. Celmo Suchek de Lima).
Parte 02/02
Continuação Como esmoleiro papal, o Cardeal polonês Dom Konrad distribui a ajuda caritativa do Papa. Porém, ele elevou o trabalho a um nível totalmente novo, conseguindo um dormitório, chuveiros, uma barbearia e uma lavanderia perto do Vaticano para pessoas desabrigadas. Ele distribuiu 1.600 cartões telefônicos pré-pagos para refugiados que sobreviveram a uma viagem perigosa de barco até Lampedusa, para avisar suas famílias de que estavam em segurança. Ele também organizou excursões especiais para pessoas pobres e sem-teto aos Jardins do Vaticano, aos Museus do Vaticano e à Capela Sistina. Receber o chapéu vermelho não deve fazer uma grande diferença em sua rotina diária. O Cardeal Dom Kon-
rad já tinha influência suficiente apenas sendo o esmoleiro do Papa. “Quando me dão doações para os pobres, confiam a mim porque confiam no Papa”, falou o cardeal. Krajewski afirmou que Francisco lhe disse para vender sua mesa quando foi contratado, pois seu trabalho não era esperar sentado, e sim sair à procura de pessoas necessitadas. O cardeal deu um passo adiante, abrindo seu apartamento por um tempo para uma família de refugiados sírios. Segundo o Cardeal Dom Konrad, Francisco o afirmou: “Você verá, eu te confiei a parte mais bonita de ser um padre”. Segundo o Cardeal Dom Konrad, Papa Francisco o aconselhou a nunca parar de ouvir confissões, porque isso também é uma espécie de esmola. Ele celebra missa no túmulo do falecido Papa uma vez por semana, além de rezar o rosário e ouvir confissões todos os dias em uma Igreja próxima do Vaticano, dedicada à Divina Misericórdia. Apesar de estar sempre no meio de tudo - entregar comida ou sacos de dormir, visitar os enfermos e famílias em crise -, o Cardeal Dom Konrad disse que prefere ficar fora do radar e evitar entrevistas: “eu gostaria de ficar escondido, sem nenhum tumulto. A pobreza é algo sério, e não está lá para gerar publicidade”, falou o cardeal à revista católica Famiglia Cristiana em 2014, explicando por que estava recusando um pedido de entrevista. Mas o que ele não esconde é a sua fé. “É útil para a Igreja quando não escondemos Deus e O revelamos com nosso estilo de vida. Fazer o bem é contagioso”.
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Devoção Mariana
Texto elaborado por Pe. Celmo Suchek de Lima
Nossa Senhora do Monte Claro O Santuário de Jasna Gòra, que significa “montanha luminosa”, ou monte claro, e que surge na cidade de Czestochowa, representa o coração da Polônia. A imagem de Nossa Senhora Negra ali exposta – representada como Mãe Rainha – atrai há séculos multidões de peregrinos de toda a nação e de várias partes do mundo. Os poloneses são habituados a ligar esta imagem aos momentos mais importantes de suas vidas, mas é toda a Polônia, que em seus complexos acontecimentos históricos e políticos, sempre encontrou nela a força e a coragem para defender a unidade da nação e a fé católica. Segundo a tradição, o ícone teria sido pintado em Jerusalém por São Lucas, sobre madeira retirada da mesa da casa da Sagrada Família em Nazaré. Antes ainda, o evangelista teria realizado dois quadros: um deles é ainda hoje objeto de culto em Bolonha; o outro, após sucessivas transferências, chegou no século XIV às colinas de Czestochowa, sendo conservado numa pequena igreja de madeira. Mais tarde, no mesmo lugar, foi erguida uma Basílica gótica, tendo em anexo um convento para os Frades eremitas da Ordem de São Paulo, a quem foi confiado o santuário. Entre os tantos episódios ligados à história, é importante recordar aquele ocorrido em 1430, quando alguns seguidores do herético Giovanni Hus, atacaram e depredaram o convento. O quadro da Nossa Senhora Negra foi desfigurado por numerosos golpes de espada e depois restaurado. Ainda hoje são evidentes duas cicatrizes paralelas no rosto de Maria. Também central o ocorrido em 1655, quando o exército sueco entrou na Polônia.
Enquanto as tropas estavam para invadir Czestochowa, um grupo de soldados poloneses começou a rezar diante do ícone de Nossa Senhora Negra. O inimigo retirou-se e, no ano seguinte, o rei Giovanni Casimiro declarou Nossa Senhora de Czestochowa como “Rainha da Polônia”. Segundo os estudiosos, a pintura de Nossa Senhora de Jasna Gòra seria originalmente um ícone bizantino, datável entre os séculos VI e IX. A Virgem segura Jesus em seus braços e os dois rostos têm uma expressão triste e pensativa. Em 08 de setembro de 1717, há mais de trezentos anos, o quadro foi coroado com o diadema papal de Clemente XI, que foi roubado em 1909. Ao longo dos séculos foram realizadas outras coroas que foram trocadas segundo um específico cerimonial. Em 2016 uma cópia da coroa de 300 anos atrás foi oferecida pela Diocese de Crotone e colocada no quadro na noite entre 27 e 28 de julho, também em recordação à visita realizada pelo Papa Francisco. A partir do século XX, numerosas igrejas foram construídas em honra a Nossa Senhora Negra em todo o mundo. Falando de culto, é impossível não citar a profunda devoção expressa por São João Paulo II, não somente quando sacerdote, mas também como Papa. Ele esteve diante de sua imagem em duas ocasiões: a primeira em 1979, pouco mais de um ano após a sua eleição. Naquela ocasião pronunciou o ato de consagração da Igreja universal a Maria. Em 1991 João Paulo II celebrou em Czestochowa a IV Jornada Mundial da Juventude e em Czestochowa confiou a Maria todo o seu pontificado com o lema Totus Tuus. Em 2006 foi a vez de Bento XVI visitar o Santuário da Virgem Morena.
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Avenida Aloisio Leoni, 672 - Lapa / PR
99921 8088
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Vida e santidade
Fonte: Vatican News
Carlo Acutis : Eucaristia, minha autoestrada para o céu Na sexta-feira, dia 06 de julho, o Papa Francisco autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o Decreto relativo às virtudes heroicas do Servo de Deus que morreu em Monza em 12 de outubro de 2006, com apenas 15 anos de idade. Com o título de venerável, a Igreja reconhece que Carlos viveu as virtudes cristãs em um grau heroico. É o primeiro passo que o levará, nos planos de Deus, primeiro à beatificação e depois à canonização. Ele é conhecido em todo o mundo graças às suas extraordinárias habilidades informáticas que colocou a serviço do Evangelho e da Igreja. Por meio da Internet e das redes sociais, levou Jesus entre seus coetâneos e aqueles que entravam em contato com ele. Por esta ação inovadora, pode ser considerado como um modelo de referência para quem trabalha no mundo da comunicação social. Seu lema era: "Todos nascem como originais, mas muitos morrem como fotocópias". Para ele, toda pessoa nasceu como um ser único e irrepetível. O amor pela Eucaristia e pela Virgem Maria foram os alicerces da sua vida. Ele viveu em amizade íntima com Jesus e sua presença constante. De profunda oração e frequência aos Sacramentos, ele compreendera que, para uma ação missionária efetiva, era necessária uma autêntica vida espiritual. Daí a participação na Missa diária desde os sete anos de idade e a recitação do Santo Rosário, o encontro mais galante do dia com a única mulher da sua vida - a Virgem Maria. Carlo tem uma mensagem para os jovens de hoje: a vida em Cristo é bela e deve ser vivida em plenitude; as realidades eternas são autênticas e a pessoa está imersa nelas em mais do que se acredita. Desde a infância ele mostrou uma grande caridade para com o próximo. Extraordinário foi seu amor, antes de tudo, pelos pais e depois pelos pobres, os sem-teto, os marginalizados e os idosos abandonados e solitários. Ele usava suas economias para ajudar os mendigos e aqueles que dormiam ao ar livre. Ele organizava feiras na paróquia para ajudar as missões com os fundos arrecadados.
Carlo era um garoto absolutamente normal. Fazia as coisas que todas as crianças de hoje fazem: usava o computador, brincava com os amigos, levava uma vida semelhante à dos seus amigos. A única grande diferença é que havia colocado no centro de seu dia o encontro com Jesus Eucarístico com a Missa e da Adoração que fazia sempre antes ou depois da celebração. A Eucaristia diária tornou-se uma necessidade real para ele. Sua frase famosa é: "A Eucaristia é a minha autoestrada para o céu". Dizia que todos nós somos chamados a sermos discípulos amados como João o Apóstolo, o grande cantor da Eucaristia. Por esta sua sensibilidade, Carlo demonstrou uma grande capacidade de saber perceber as necessidades e exigências de seu tempo, oferecendo uma resposta adequada, oferecendo uma contribuição importante para o trabalho de evangelização. Por meio de sua ação e da sua conduta, ele representa um modelo crível de um jovem que sabe seguir com coragem e firmeza o caminho indicado pelo Senhor, apesar das dificuldades, incompreensões, obstáculos e até do escárnio daqueles que são próximos a ele. O reconhecimento de suas virtudes heroicas constituem um estímulo para as novas gerações seguirem a Cristo. Boletim Informativo Paroquial
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CMPC - Conselho Missionário Pastoral da Comunidade
Pauta para a reunião do mês de AGOSTO
Oração inicial – ação evangelizadora cada comunidade uma nova vocação: em comunhão com toda a Igreja no Paraná recitar uma dezena do Rosário pedindo a Deus que sejam cultivadas vocação nas famílias desta comunidade.
Leitura, aprovação e assinaturas da ata da reunião anterior.
Estudo: nas “andanças” pela Paróquia surgiu um questionamento: no início do ano o coordenador e secretário para o CMPC e a EEAE foram renovados e fizeram a profissão de fé e promessa de fidelidade à Igreja. E os demais membros, quando devem renovar? Leia-se no subsídio diocesano número 01, cor laranja: Organização dos Conselhos Missionários Pastorais na Paróquia. Página 56, número 42. Sugestão: na celebração do mês de JANEIRO poderemos realizar um envio, em forma de bênção, para todos os coordenadores das pastorais e movimentos eclesiais. Conversem, reflitam e contem diretamente ao pároco o que conversaram.
Pauta da reunião.
Comunicados:
Oração conclusiva.
Agenda Pastoral - Agosto 2018 Reunião com a equipe da pastoral social. Terça-feira, 14 de agosto, 19h30, na casa comunitária.
Reunião com o CMPP Conselho Missionário Pastoral Paroquial Datas (sexta-feira): agosto (18) - novembro (30) transferida. Horário: 19h30 às 21h30, na casa comunitária. Deverão participar os coordenadores das pastorais e movimentos eclesiais paroquiais.
Reunião com os coordenadores da catequese de toda a paróquia - setores 2 e 3: Sábado, 11 de agosto, 17h, Vista Alegre – com coordenadores e catequistas. - setores 4 e 5: Domingo, 02 de setembro, 09h, em Colônia Municipal – com coordenadores e catequistas.
Reunião com os catequistas e coordenadores: Setores 1, 6, 7 e 8 – terça-feira, 07 de agosto, 19h, na casa comunitária.
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Pastoral
Padre Celmo Suchek de Lima
Os catequistas do Batismo Desde a instalação da Diocese de São José dos Pinhais, nosso primeiro bispo, Dom Ladislau Biernaski, teve grande preocupação com a catequese em preparação ao sacramento do batismo. No decorrer dos anos foram realizadas incontáveis reflexões buscando uma metodologia para que pudéssemos abandonar o famoso e já não mais condizente “curso de batismo” e, de fato, encontrar uma forma catequética de preparar a celebração da graça de assumir o caminho de fé com os cristãos que serão acolhidos pela comunidade cristã. No início deste ano de 2018 foi iniciada em toda a Diocese de São José dos Pinhais uma nova metodologia: encontros celebrativos em preparação ao sacramento do batismo. Não mais curso, e sim encontros celebrativos que preparam os pais e os padrinhos para os compromissos a serem assumidos junto da vida para com aquela criança que Deus os confiou. Por este motivo, para cada batizado uma preparação específica: sem privilégios e sem privilegiados. E tudo isso na comunidade onde residem os pais da criança a ser batizada. Cada comunidade apresentou e formou, e continua formando, os catequistas do batismo. Que missão bela e tão necessária. Em nossa Paróquia de Santo Antônio há aproximadamente oitenta catequistas do batismo. Os catequistas acompanham as famílias que pedem a fé da Igreja para seus filhos e afilhados através dos encontros celebrativos: • o encontro pré-natal, que celebra o dom da vida que está sendo formada.
• três encontros pré-batismais que ajudam a refletir a graça de Deus operada na vida daquela pessoa a ser batizada, e também a missão dos pais, dos padrinhos e da comunidade cristã. • durante os encontros pré-batismais, os catequistas acompanham a celebração de apresentação daquela pessoa a ser batizada na comunidade onde residem os pais do batizando. • e após a celebração do batismo, que de modo ideal deve ser celebrada junto da
comunidade a qual pertencem os pais do batizado, um encontro pós-batismal, que ajudará a refletir sobre a nossa identidade de discípulos de Jesus Cristo e nosso compromisso na Igreja. Louvo e agradeço a Deus por nossos catequistas do batismo: homens e mulheres que nos ajudam a preparar tão grande dom para a vida daquela pessoa a se tornar filho (a) de Deus e membro da comunidade de fé.
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Testemunho cristão
Zêza Gomes
CARDEAL VAN THUÂN Um santo do nosso tempo: um apóstolo de alegria e de paz. Pensar em santidade nos faz recordar dos nossos santos conhecidos que estão nos altares a quem temos devoção, e que talvez isso não seja algo para nós, homens e mulheres comuns: limitados, frágeis e pecadores. Temos escutado muito na Igreja hoje em dia que todos somos chamados a ser santos, mas o que isso quer dizer? Simplesmente deixar que Deus seja o guia de nossas vidas, sejam quais forem as nossas atividades cotidianas. Conheçamos o que fez o Cardeal Van Thuân, que teve a santidade reconhecida e publicada em decreto pelo Papa Francisco. Foi proclamado Venerável em 2017, e sua beatificação está em andamento. François-Xavier Nguyên Van Thuân nasceu no Vietnã, em 1928, em uma família de antiga tradição cristã, foi ordenado sacerdote em 1953 e já em 1964 tornou-se reitor do seminário de Hue. No dia 13 de abril de 1967, Paulo VI o nomeou como primeiro bispo vietnamita de Nha Trang. Escolheu como lema “Gaudium et Spes”, porque desejava ser um apóstolo de alegria e de paz. Libertado em 1988, foi Presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz entre 1998 e 2002, tendo falecido em Roma no dia 16 de Setembro de 2002. Van Thuan viveu a experiência da prisão por quase quatorze anos. Durante os anos em que permaneceu na prisão, o Bispo aproveitou a oportunidade para seguir o exemplo de São Paulo e escrever cartas aos fiéis. Foram verdadeiras pérolas de autêntica espiritualidade com base nas suas inúmeras e dolorosas experiências, testemunhando a ação da Providência nas suas relações com a Justiça e a Misericórdia. Tornou-se um prisioneiro perigoso, pois conquistava os seus sequestradores com bondade, aos quais ensinava idiomas. Em 1975 o governo comunista o aprisionou. Nunca foi processado e condenado, mas permaneceu na prisão por mais de treze anos, dos quais nove em isolamento. Durante alguns meses esteve confinado
numa cela minúscula, sem janela, úmida, que para respirar passava horas com o rosto enfiado num pequeno buraco no chão e dormia numa cama coberta de fungos. Foi encaminhado de navio junto com mil e quinhentos prisioneiros a um lugar deserto e gelado e, durante a viagem, percebeu que ali seria o seu lugar de evangelizar, seria ali a sua catedral. E decidiu não esperar por sua libertação: “Eu não esperarei. Vou viver o momento presente, enchendo-o de amor”. E assim fez. Com a ajuda de amigos e de alguns vigilantes, celebrava a Eucaristia em sua cela mesmo. Depois, guardava as espécies eucarísticas com reverência e, à noite, reunia-se com os poucos católicos e outras pessoas ali presentes para adorar o Senhor. “Quando fui preso, disse ele, um questionamento cheio de angústia se apoderou de mim: - Poderei ainda celebrar a Eucaristia? No dia seguinte me deixaram escrever para casa, pedindo coisas mais urgentes e pedi um pouco de vinho, como remédio para minhas dores de estômago. Os fiéis logo entenderam para que seria. Mandaram-me um frasco de vinho para missa, com a seguinte etiqueta “Remédio
para dores de estômago”, e algumas hóstias escondidas numa tocha para proteger contra a umidade.” “No momento em que tudo veio a faltar, a Eucaristia passou a ocupar o primeiro lugar nos meus pensamentos. Ele se lembrava de que em todas as épocas, especialmente em tempos de perseguição, a Eucaristia foi sempre o segredo da vida dos cristãos: o alimento, o pão da esperança. A Eucaristia tornou-se para ele, e para os demais, que eram ou se tornaram cristãos, uma presença escondida que os encorajava. Não obstante as adversidades, o Cardeal abandonou-se em Deus. Manteve-se atento ao dever do momento presente e à graça que a ele foi oferecida para cumprir a sua missão. Não ficou preso ao passado com lamentações nem tampouco se escorou nas possibilidades do futuro, mas deteve-se no momento presente e se colocou em ação. Estava persuadido de que os acontecimentos do presente são sinais da vontade ou da permissão de Deus, para o bem daqueles que O procuram. Esse foi o grande testemunho que nos deixou. Uma frase simples, do livro “La Providence et la Confiance en Dieu” (P. Réginald Garrigou-Lagrange o.p.) descreve a sabedoria dos santos, que são mestres da arte de viver o momento presente através do abandono à Providência: “ O dever de cada instante, debaixo de aparências muitas vezes insignificantes, é expressão da vontade de Deus a nosso respeito e a respeito de nossa vida”. E esse era o segredo dos santos, o de tornar-se, a cada instante, aquilo que a ação divina queria fazer deles. Dessa forma caminhou o Cardeal Van Thuân, cujo testemunho de vida nos ensina a “vigiar e orar” como diz São Paulo: “Em todas as circunstâncias, apresentai a Deus as vossas preocupações. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus” - Filipenses 4, 6-7.
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Paróquia Santo Antonio
Parte 1/3
Escala das Celebrações Agosto de 2018 01/08 – Quarta
06/08 – Segunda
Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h.
02/08 – Quinta 19h
19h
07/08 – Terça 19h
Quarta-feira da partilha em todos os horários da novena – ajude com alimentos a pastoral social a ajudar quem precisa. Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Horário das confissões: 09h, 14h30 e 19h.
Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa no Hospital. Missa em Faxinal dos Castilhos. Missa na Matriz.
04/08 – Sábado 16h 16h 17h 18h 19h 19h 19h 19h
09/08 – Quinta
Missa na Matriz. Missa e CMPC em São João Paulo II. Missa em Paiquerê. Confissões em Estação. Celebração da Palavra na Matriz. Missa em Capão Bonito. Missa em Estação. Missa em Campina das Dores.
05/08 – Domingo 09h 09h 09h 09h 10h30
10h30 10h30 10h30 19h 19h
20
Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Missa em Fazenda Lagoa Dourada. Missa em Km 202. Missa e lançamento do projeto cultural Monsenhor Henrique Osvaldo Falarz: o sacerdote que viveu para Deus e com os lapeanos - 108 anos de seu natalício, na Matriz. Celebração da Palavra e festa em Vila São José. Missa e festa em Fazenda dos Forjos. Missa e festa em Colônia Municipal. Missa no Santuário. Missa em Milagres.
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Missa na Matriz.
08/08 – Quarta
Celebração da Palavra na Matriz.
03/08 – Sexta 13h30 14h30 14h30 17h30 19h
Missa na Matriz.
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19h 19h 19h 19h30
Missa e CMPC na Matriz. Missa na cadeia aberta. Confissões em Lavrinha. Missa em Lavrinha.
10/08 – Sexta 08h30 13h30 14h30 14h30
Missa no Educandário. Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa no Hospital.
11/08 – Sábado 09h 09h 16h 16h 18h 19h 19h 19h 19h
Missa com os diáconos da diocese, em Vila do Príncipe. Missa em São Lucas. Missa na Matriz. Missa nos Vicentinos. Confissões em I Faxinal. Celebração da Palavra na Matriz. Missa em I Faxinal. Missa em Vila Esperança. Missa em Vista Alegre.
Paróquia Santo Antonio
Parte 2/3
Escala das Celebrações Agosto de 2018 12/08 – Domingo 08h 09h 09h 09h 09h 10h30 10h30 10h30 19h
Confissões em Cohapar. Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Missa em Cohapar. Missa em Vila São José. Missa na Matriz. Missa em Faxinal dos Pintos. Missa em Espigãozinho. Missa no Santuário.
13/08 – Segunda 19h
Celebração da Palavra na Matriz.
14/08 – Terça 19h
Missa na Matriz.
15/08 – Quarta Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h.
18/08 – Sábado 18h 18h 19h 19h30 19h30 20h
Missa em Faxinal dos Pretos. Missa em São Bento 1. Celebração da Palavra na Matriz. Missa em Pedrinhas. Confissões em Capão Alto. Missa em Capão Alto.
19/08 – Domingo 09h 09h 10h30 10h30 19h 19h
Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Missa na Matriz. Missa e festa em Espigão Branco. Missa no Santuário. Missa em Milagres.
20/08 – Segunda 19h
Celebração da Palavra na Matriz.
21/08 – Terça 19h
Missa na Matriz.
22/08 – Quarta 16/08 – Quinta 18h30 19h 19h 19h30
Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h.
Confissões em Marafigo. Missa na Matriz. Missa e CMPC em Marafigo. Missa em Vila do Príncipe.
23/08 – Quinta 17/08 – Sexta 13h30 14h30 14h30
Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa no Hospital.
17h 17h30 19h
Confissões em Campo de Telha. Missa em Campo de Telha. Missa na Matriz.
24/08 – Sexta 18/08 – Sábado 16h 16h 17h
Missa na Matriz. Missa em Passa Dois. Confissões em Faxinal dos Pretos.
13h30 14h30 14h30 19h30
Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa no Hospital. Missa e CMPC em Vila José Lacerda.
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Paróquia Santo Antonio
Parte 3/3
Escala das Celebrações Agosto de 2018 25/08 – Sábado 15h 16h 16h 17h30 17h30 18h 19h 19h
28/08 – Terça
Confissões em Pedra Lisa. Missa na Matriz. Missa em Pedra Lisa. Missa em Faxinal dos Correas. Missa em São Bento 2. Missa em Pedra Alta. Celebração da Palavra na Matriz. Missa em Pinheiros.
19h
29/08 – Quarta Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h.
18h30
26/08 – Domingo
Missa na Matriz.
Missa e CMPC em Floresta São João.
30/08 – Quinta 09h 09h 09h 09h 10h30 10h30 10h30 19h
Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Missa em Vila do Príncipe. Missa em Johannesdorf. Missa na Matriz. Missa e festa em Faxinal dos Dias. Missa e festa em Santo Amaro. Missa em honra de Nossa Senhora do Monte Claro, no Santuário.
27/08 – Segunda 19h
22
Celebração da Palavra na Matriz.
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08h30 10h 19h
Missa no lar das idosas. Missa na cadeia fechada. Missa na Matriz.
31/08 – Sexta 13h30 14h30 14h30
Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa no Hospital.
Fone 3622 8444
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