Revista formativa, informativa e litúrgica da Paróquia Santo Antônio da Lapa Diocese de São José dos Pinhais, PR. Nº 129 Ano XI, OUTUBRO/2018.
PASTORAL Projeto Católicos em Ação
HOMENAGEM Exposição em Homenagem ao Monsenhor Henrique ENTREVISTA Padre Clayton da Paróquia Santos Reis, Lapa
www.santoantoniolapa.com.br
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Índice
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Editorial
Pe. Celmo Suchek de Lima
LITURGIA
CATEQUESE SOBRE A SANTA MISSA PASTORAL
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES DE 2018
Enviados para testemunhar o Evangelho da paz
PASTORAL
Projeto Católicos em Ação HOMENAGEM
Exposição em Homenagem ao Monsenhor Henrique HISTÓRIA
Lapa chora a morte do Monsenhor PASTORAL
Batizados realizados na Paróquia de Santo Antônio da Lapa ENTREVISTA
Padre Clayton da Paróquia Santos Reis, Lapa - PAUTA DA REUNIÃO DO CMPC - AGENDA PASTORAL SETEMBRO COLETA VOCACIONAL
em benefício da formação dos seminaristas diocesanos ESCALA DAS CELEBRAÇÕES
Expediente
Boletim Informativo Paroquial Publicação da Paróqua Santo Antônio da Lapa Praça General Carneiro, 84 - Fone 41 3622.1484
Direção: ....................Pe. Celmo Suchek de Lima Jornalista Responsável: ..........Pe. Marcio Adriano Krefer (MTE 78268/SP) Tiragem: ...................3 mil exemplares Diagramação: ........Aramis José Gorniski (41) 9.9901.1579 Thiago Cardoso (41) 9.9662.2136 Impressão: ..............Grafinorte (43) 3420-7777
O mês de outubro quer nos animar na realização das atividades missionárias no Brasil e no mundo. Neste ano em que as POM - Pontifícias Obras Missionárias celebram quarenta anos de missão, queremos lembrar a vida de tantos missionários que construíram essa história. O papa Francisco desde o início de seu pontificado tem nos convidado a agir sem medo e sem rigidez, com coragem e igualmente “dóceis” ao Espírito, para além das estruturas que nos asfixiam. Uma Igreja não burocrática, mas uma Igreja em saída, próxima das pessoas. Neste espírito, e em comunhão com a Campanha da Fraternidade de 2018, queremos viver juntos o grande projeto de Deus de construir a civilização do amor. O lema deste mês missionário é extraído do evangelho de Mateus (23,8): “vós sois todos irmãos”. Somos corresponsáveis uns pelos outros. Somos membros de um único Corpo, a Igreja, guiada pelo próprio Senhor Jesus. Com o tema “Enviados para testemunhar o Evangelho da paz”, o objetivo do mês missionário é sensibilizar, despertar vocações missionárias e realizar a Coleta no dia Mundial das Missões, no penúltimo domingo de outubro, dias 20 e 21. O Mês Missionário tem sua origem no Dia Mundial das Missões. A data foi instituída pelo papa Pio XI em 1926, como um dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos. A inspiração vem do mandado de Jesus para anunciar a Boa Nova entre todas as nações. Além das ofertas, a Campanha Missionária nos convida a rezar e a refletir sobre a nossa missão no mundo. A missão é de Deus pela qual somos chamados a colaborar. Os batizados receberam “a missão de anunciar o Reino de Cristo e de Deus” e “de estabelecê-lo em todos os povos” (Lumen Gentium, 5). Não podemos fugir dessa responsabilidade. Ao cumprir o mandado de Jesus, nem todos os cristãos deixam a sua terra para servir nas missões além-fronteiras. Em nossas comunidades na Igreja local, são apenas alguns os missionários e missionárias que partem. Porém, toda a comunidade tem o dever de participar ativamente na missão universal. A cooperação missionária promove a participação do Povo de Deus na missão universal. A missão por sua natureza é sempre um serviço de partilha, comunhão e solidariedade. Esta participação se realiza de três formas: 1. pela oração, sacrifício e testemunho de vida, que acompanham os passos dos missionários e das missionárias, mundo afora; 2. por meio da ajuda material dos projetos missionários: “Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7); 3. colocando-se à disposição para servir na missão ad gentes. Sem missionários e missionárias, não há missão. Missionários em terras estrangeiras e missionários em nossa comunidade, testemunhemos o evangelho da paz anunciado por Jesus Cristo.
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Liturgia
Das Catequeses do Papa Francisco preparado por Larissa Kauane Dal Negro Costa
CATEQUESE SOBRE A SANTA MISSA “Nós ouvimos o Evangelho e devemos dar uma resposta na nossa vida.” Amados irmãos e irmãs em Cristo, prosseguimos com as catequeses do Papa Francisco sobre a Santa Missa. Recordamos o artigo do mês anterior onde iniciamos a reflexão sobre a Liturgia da Palavra na Santa Missa, e o Papa Francisco nos dizia sobre itinerário da Palavra de Deus que chega aos ouvidos, passa ao coração; e do coração às mãos, às boas obras. Neste artigo, iremos refletir juntamente com Papa Francisco sobre o Evangelho, coração de toda Escritura, o qual ouvimos a cada celebração que participamos. Acompanhemos o que nos ensina Papa Francisco, em sua audiência geral proferida aos 07 de fevereiro deste ano de 2018: O diálogo entre Deus e o seu povo, desenvolvido na Liturgia da Palavra da Missa, alcança o ápice na proclamação do Evangelho. Precede-o o cântico do Aleluia - ou então, na Quaresma, outra aclamação - com o qual a assembleia dos fiéis acolhe e saúda o Senhor que está prestes a falar no Evangelho. Os mistérios de Cristo iluminam toda a revelação bíblica, o na Palavra de Deus, o Evangelho constitui luz para compreender o sentido dos textos bíblicos, de toda a Escritura, de toda a celebração litúrgica, Cristo é o centro e a plenitude. Jesus Cristo está sempre no centro, sempre. Por isso, a própria liturgia distingue o Evangelho das outras leituras, circundando-o de honra e veneração especial. Com efeito, a sua leitura é reservada ao ministro ordenado, que no final beija o Livro; pomo-nos à escuta de pé, traçando um sinal da cruz na testa, nos lábios e no peito; os círios e o incenso honram Cristo que, mediante a leitura evangélica, faz ressoar a sua palavra eficaz. Destes sinais a assembleia reconhece a presença de Cristo, o qual lhe dirige a “boa notícia” que converte e transforma. Tem lugar um discurso direto, como atestam as aclamações com as quais se responde à proclamação: Glória a Vós, ó Senhor e Louvor a Vós, ó Cristo. Levantamo-nos para ouvir o Evangelho: ali é Cristo quem nos fala. É por isso que prestamos atenção, porque se trata de um diálogo direto. É o Senhor quem nos fala. Portanto, na Missa não lemos o Evangelho para saber o que aconteceu, mas ouvimos o Evangelho para tomar consciência do que fez e disse Jesus outrora; e aquela Palavra é viva, a Palavra de Jesus que está no Evangelho é viva e chega ao meu coração. Por isso, ouvir o Evangelho é muito importante, com o coração aberto, porque é Palavra viva. Santo Agostinho escreve que a boca de Cristo é o Evangelho. Ele reina no céu, mas não cessa de falar na terra. Se é verdade que na Liturgia Cristo ainda anuncia o Evangelho, consequentemente, participando na Missa, devemos dar-lhe uma resposta. Nós ouvimos o Evangelho e devemos dar uma resposta na nossa vida. Para transmitir a sua mensagem, Cristo serve-se inclusive da palavra do sacerdote que, após o Evangelho, pronuncia a homilia. Recomendada vivamente pelo Concílio Vaticano II como parte da própria Liturgia, a homilia não é um discurso de circunstância - nem sequer uma catequese, como esta que agora faço - nem uma conferência, nem sequer uma lição; a homilia é outra coisa. O que é a homilia? É um retomar este diálogo que já está estabelecido entre o Senhor e o seu povo, para que seja posta em prática na vida. A autêntica exegese do Evangelho é a nossa vida santa! A Palavra do Senhor termina a sua corrida fazendo-se carne em nós, traduzindo-se em obras, como aconteceu em Maria e nos Santos.
Recordai aquilo que eu disse na última vez, a Palavra do Senhor entra pelos ouvidos, chega ao coração e vai às mãos, às boas obras. E também a homilia segue a Palavra do Senhor, fazendo inclusive este percurso para nos ajudar, a fim de que a Palavra do Senhor chegue às mãos, passando pelo coração. A Exortação Evangelii gaudium, diz que que a homilia deve orientar à comunhão com Cristo na Eucaristia, que transforme a vida. Quem profere a homilia deve cumprir bem o seu ministério — aquele que prega, sacerdote, diácono ou bispo — oferecendo um serviço real a todos aqueles que participam na Missa, mas também quantos o ouvem, devem desempenhar a sua parte. Antes de tudo, prestando a devida atenção, ou seja, assumindo as justas disposições interiores, sem pretensões subjetivas, consciente de que cada pregador tem qualidades e limites. Se às vezes há motivos para se entediar, porque a homilia é longa, ou não está centrada, ou é incompreensível, outras vezes, ao contrário, o obstáculo é o preconceito. E quem pronuncia a homilia deve estar consciente de que não faz algo próprio, mas prega dando voz a Jesus, prega a Palavra de Jesus. E a homilia deve ser bem preparada, deve ser breve, breve! [...] Concluindo, podemos dizer que na Liturgia da Palavra, mediante o Evangelho e a homilia, Deus dialoga com o seu povo, que o ouve com atenção e veneração e, ao mesmo tempo, reconhece-o presente e ativo. Portanto, se nos pusermos à escuta da “boa notícia”, seremos convertidos e transformados por ela e, consequentemente, capazes de transformar a nós mesmos e ao mundo. Porquê? Porque a Boa Notícia, a Palavra de Deus entra pelos ouvidos, vai ao coração e chega às mãos para fazer boas obras.
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Pastoral
MENSAGEM DE SUA SANTIDADE O PAPA FRANCISCO PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES DE 2018 (21 de outubro de 2018) “Juntamente com os jovens, levemos o Evangelho a todos” Queridos jovens, juntamente convosco desejo refletir sobre a missão que Jesus nos confiou. Apesar de me dirigir a vós, pretendo incluir todos os cristãos, que vivem na Igreja a aventura da sua existência como filhos de Deus. O que me impele a falar a todos, dialogando convosco, é a certeza de que a fé cristã permanece sempre jovem, quando se abre à missão que Cristo nos confia. «A missão revigora a fé» (Carta enc. Redemptoris missio, 2): escrevia São João Paulo II, um Papa que tanto amava os jovens e, a eles, muito se dedicou. O Sínodo que celebraremos em Roma no próximo mês de outubro, mês missionário, dá-nos oportunidade de entender melhor, à luz da fé, aquilo que o Senhor Jesus vos quer dizer a vós, jovens, e, através de vós, às comunidades cristãs. A vida é uma missão Todo o homem e mulher é uma missão, e esta é a razão pela qual se encontra a viver na terra. Ser atraídos e ser enviados são os dois movimentos que o nosso coração, sobretudo quando é jovem em idade, sente como forças interiores do amor que prometem futuro e impelem a nossa existência para a frente. Ninguém, como os jovens, sente quanto irrompe a vida e atrai. Viver com alegria a própria responsabilidade pelo mundo é um grande desafio. Conheço bem as luzes e as sombras de ser jovem e, se penso na minha juventude e na minha família, recordo a intensidade da esperança por um futuro melhor. O facto de nos encontrarmos neste mundo sem ser por nossa decisão faz-nos intuir que há uma iniciativa que nos antecede e faz existir. Cada um de nós é chamado a refletir sobre esta realidade: «Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo» (Papa Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 273). Anunciamo-vos Jesus Cristo A Igreja, ao anunciar aquilo que gratuitamente recebeu (cf. Mt 10, 8; At 3, 6), pode partilhar convosco, queridos jovens, o caminho e a verdade que conduzem ao sentido do viver nesta terra. Jesus Cristo, morto e ressuscitado por nós, oferece-Se à nossa liberdade e desafia-a a procurar, descobrir e anunciar este sentido verdadeiro e pleno. Queridos jovens, não tenhais medo de Cristo e da sua Igreja! Neles, está o tesouro que enche a vida de alegria. Digo-vos isto por experiência: graças à fé, encontrei o fundamento dos meus sonhos e a força para os realizar. Vi muitos sofrimentos, muita pobreza desfigurar o rosto de tantos irmãos e irmãs. E todavia, para quem está com Jesus, o mal é um desafio a amar cada vez mais. Muitos homens e mulheres, muitos jovens entregaram-se generosamente, às vezes até ao martírio, por amor do Evangelho ao serviço dos irmãos. A partir da cruz de Jesus, aprendemos a lógica divina da oferta de nós mesmos (cf. 1
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Cor 1, 17-25) como anúncio do Evangelho para a vida do mundo (cf. Jo 3, 16). Ser inflamados pelo amor de Cristo consome quem arde e faz crescer, ilumina e aquece a quem se ama (cf. 2 Cor 5, 14). Na escola dos santos, que nos abrem para os vastos horizontes de Deus, convido-vos a perguntar a vós mesmos em cada circunstância: «Que faria Cristo no meu lugar?» Transmitir a fé até aos últimos confins da terra Pelo Batismo, também vós, jovens, sois membros vivos da Igreja e, juntos, temos a missão de levar o Evangelho a todos. Estais a desabrochar para a vida. Crescer na graça da fé, que nos foi transmitida pelos sacramentos da Igreja, integra-nos num fluxo de gerações de testemunhas, onde a sabedoria daqueles que têm experiência se torna testemunho e encorajamento para quem se abre ao futuro. E, por sua vez, a novidade dos jovens torna-se apoio e esperança para aqueles que estão próximo da meta do seu caminho. Na convivência das várias idades da vida, a missão da Igreja constrói pontes intergeracionais, nas quais a fé em Deus e o amor ao próximo constituem fatores de profunda união. Por isso, esta transmissão da fé, coração da missão da Igreja, verifica-se através do «contágio» do amor, onde a alegria e o entusiasmo expressam o sentido reencontrado e a plenitude da vida. A propagação da fé por atração requer corações abertos, dilatados pelo amor. Ao amor, não se pode colocar limites: forte como a morte é o amor (cf. Ct 8, 6). E tal expansão gera o encontro, o testemunho, o anúncio; gera a partilha na caridade com todos aqueles que, longe da fé, se mostram indiferentes e, às vezes, impugnadores e contrários à mesma. Ambientes humanos, culturais e religiosos ainda alheios ao Evangelho de Jesus e à presença sacramental da Igreja constituem as periferias extremas, os «últimos confins da terra», aos quais, desde a Páscoa de Jesus, são enviados os seus discípulos missionários, na certeza de terem sempre com eles o seu Senhor (cf. Mt 28, 20; At 1, 8). Nisto consiste o que designamos por missio ad gentes. A periferia mais desolada da humanidade carente de Cristo é a indiferença à fé ou mesmo o ódio contra a plenitude divina da vida. Toda a pobreza material e espiritual, toda a discriminação de irmãos e irmãs é sempre consequência da recusa de Deus e do seu amor. Hoje para vós, queridos jovens, os últimos confins da terra são muito relativos e sempre facilmente «navegáveis». O mundo digital, as redes sociais, que nos envolvem e entrecruzam, diluem fronteiras, cancelam margens e distâncias, reduzem as diferenças. Tudo parece estar ao alcance da mão: tudo tão próximo e imediato... E todavia, sem o dom que inclua as nossas vidas,
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poderemos ter miríades de contactos, mas nunca estaremos imersos numa verdadeira comunhão de vida. A missão até aos últimos confins da terra requer o dom de nós próprios na vocação que nos foi dada por Aquele que nos colocou nesta terra (cf. Lc 9, 23-25). Atrevo-me a dizer que, para um jovem que quer seguir Cristo, o essencial é a busca e a adesão à sua vocação. Testemunhar o amor Agradeço a todas as realidades eclesiais que vos permitem encontrar, pessoalmente, Cristo vivo na sua Igreja: as paróquias, as associações, os movimentos, as comunidades religiosas, as mais variadas expressões de serviço missionário. Muitos jovens encontram, no voluntariado missionário, uma forma para servir os «mais pequenos» (cf. Mt 25, 40), promovendo a dignidade humana e testemunhando a alegria de amar e ser cristão. Estas experiências eclesiais fazem com que a formação de cada um não seja apenas preparação para o seu bom-êxito profissional, mas desenvolva e cuide um dom do Senhor para melhor servir aos outros. Estas louváveis formas de serviço missionário temporâneo são um começo fecundo e, no discernimento vocacional, podem ajudar-vos a decidir pelo dom total de vós mesmos como missionários. De corações jovens, nasceram as Pontifícias Obras Missionárias, para apoiar o anúncio do Evangelho a todos os povos, contribuindo para o crescimento humano e cultural de muitas populações sedentas de Verdade. As orações e as ajudas materiais, que generosamente são dadas e distribuídas através das POMs, ajudam a Santa Sé a garantir que, quantos recebem ajuda para as suas necessidades, possam, por sua vez, ser capazes de dar testemunho no próprio ambiente. Ninguém é tão pobre que não possa dar o que tem e, ainda antes, o que é. Apraz-me repetir a exortação que dirigi aos jovens chilenos: «Nunca penses que não tens nada para dar, ou que não precisas de ninguém. Muita gente precisa de ti. Pensa nisso! Cada um de vós pense nisto no seu coração: muita gente precisa de mim» (Encontro com os jovens, Santiago – Santuário de Maipú, 17/I/2018). Queridos jovens, o próximo mês missionário de outubro, em que terá lugar o Sínodo a vós dedicado, será mais uma oportunidade para vos tornardes discípulos missionários cada vez mais apaixonados por Jesus e pela sua missão até aos últimos confins da terra. A Maria, Rainha dos Apóstolos, ao Santos Francisco Xavier e Teresa do Menino Jesus, ao Beato Paulo Manna, peço que intercedam por todos nós e sempre nos acompanhem.
Vaticano, 20 de maio – Solenidade de Pentecostes – de 2018. FRANCISCO
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Pastoral
Pe. Celmo Suchek de Lima
Projeto Católicos em Ação Desde a quinta-feira, 30 de agosto, os ministros ordenados e as pastorais sociais convocam os membros das pastorais e movimentos eclesiais, bem como as comunidades da Paróquia de Santo Antônio da Lapa para realizarmos o projeto Católicos em Ação. Este projeto justifica-se pela missão de todo batizado, missão esta que é Evangelizar. Implantaremos o projeto em toda a Paróquia iniciando pela comunidade do bairro de São Lucas. Tendo a Igreja Católica um espaço físico nesta comunidade, um terreno que se encontra ocioso, surgiu a ideia de aproveita-lo para promover ações religiosas e sociais, por meio das pastorais e movimentos eclesiais, que venham de encontro com a acolhida e sensibilização dos moradores para a participação de missas e celebrações ali realizadas, bem como para fortalecer a catequese e implantar a Pastoral da Criança na comunidade, entre outras pastorais. Objetivos: 1. Motivar a participação da comunidade na vida eclesial e social. 2. Acolher as famílias e inseri-las no projeto de ação evangelizadora paroquial. 3. Estimular a rede de solidariedade entre as pastorais e movimentos eclesiais para promoverem ações que beneficiem a comunidade local.
Metodologia: 1. Promover eventos com a participação e execução das pastorais e movimentos eclesiais 2. Utilizar dos espaços da comunidade, improvisando alternativas quando necessário. 3. Buscar parcerias com instituições afins. O primeiro evento acontecerá na tarde do sábado 20 de outubro, mês missionário, e terá como programação momentos de oração, louvor, músicas, brincadeiras e rodas de conversa com a comunidade com diversos temas. A Pastoral da Criança estará com a roda de conversa junto as gestantes e mães com crianças até seis anos. Ao mesmo tempo os jovens realizarão brincadeiras com as crianças entre outras atividades. A Pastoral da Partilha estará tendo a roda de conversa junto as famílias assistidas. A catequese estará reunida com catequistas e catequizandos para dinâmicas diversas. Passando por uma das rodas de conversa as famílias terão direito a levarem para casa peças de roupas do “Bazar Solidário”. Em cada grupo também terá sorteio de kilo de alimentos para quem estiver participando ou outros brindes religiosos a cargo das pastorais. Esta proposta será amadurecida no decurso dos eventos realizados. Que possamos Evangelizar as famílias de nossa Paróquia com esta ação dos católicos de Santo Antônio da Lapa. Que a partir do primeiro evento, na comunidade do bairro São Lucas, despertemos para o envio missionário do Senhor Jesus.
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Homenagem
Bertilha Teider
Exposição em Homenagem ao Monsenhor Henrique Foto Gaio
Em 13 de junho de 1769, era fundada a Paróquia de Santo Antônio da Lapa. Em 13 de junho de 1867 foi criada pelo governador da Capitania de São Paulo a Freguesia de Santo Antônio da Lapa. Em 06 de junho de 1866 o Capitão Mor, Francisco Teixeira Coelho conseguiu elevá-la à Vila, sob a denominação de Vila Rica do Príncipe. Em 27 de junho de 1939 chegava à lapa o Padre Henrique Osvaldo Falarz e no decorrer de sua vida, Monsenhor Henrique, querido por todos os paroquianos percorreu uma caminhada de 50 anos junto a eles. Com sua modéstia, trabalhou incansavelmente para o engrandecimento da Igreja de Cristo. Sempre primou por uma vida modesta dedicada a ação e ao trabalho; mostrou-se amigo e con-
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quistou amizades, das quais, muitas, ainda presentes que testemunham a maneira de ser do querido e saudoso sacerdote. Figura de semblante sério, porém, com carisma todo especial conseguiu reunir lideranças das mais diversas áreas unindo forças pra realizar atividades que viessem de encontro às necessidades da comunidade.
junto de si. A Lapa chorou, mas jamais o esquece e esquecerá, por isso no dia 5 de outubro haverá por iniciativa do Pároco Pe. Celmo, uma magnífica exposição no Santuário de São Benedito, onde estarão expostas as relíquias do querido Monsenhor. O que a ele pertenceu estará ali para ser lembrado e meditado, pois sua morte não marcou o fim da vida e sim a sua passagem para a eternidade.
Homem de grande visão, conciliador e cidadão por excelência, foi idealizador de inúmeras obras na comunidade, onde se destaca o imponente Santuário de São Benedito.
Para isso, convidamos a todos os lapeanos a prestigiem no dia 5 de outubro, a solenidade alusiva aos 30 anos de seu falecimento que completará no dia 10 de outubro do ano em curso.
Como só o tempo é eterno, no dia 10 de outubro de 1988, às 14:30h, Deus chamou seu filho querido para
Como cita o Livro dos Hebreus “Mesmo depois de morto, ELE ainda fala”.
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História
Pe. Celmo Suchek de Lima
A Lapa chora a morte do Monsenhor O Monsenhor Henrique Osvaldo Falarz, faleceu ontem às 14h30. Seu corpo foi trazido à Igreja Matriz de Santo Antônio, onde fora velado. Diante de seu corpo passaram milhares de fiéis que vieram dar seu ADEUS, a tão querido padre, que durante quase 50 anos (faltaram apenas dois meses), dedicou sua vida à população da Lapa. Fez votos de pobreza material e assim viveu. Veio rico de virtudes espirituais e Deus após 50 anos de vida religiosa o levou com as mesmas riquezas espirituais acrescidas dos pecados e das contrições dos fiéis, sem que isto diminuíssem sua fé, pelo contrário, sua vida foi sempre marcada por imaculada retidão religiosa e tão sublime humildade espiritual. Seus paroquianos aprenderam a amá-lo e diante de seu corpo, lágrimas sentidas foram derramadas, suas mãos e seu rosto beijados com sentidas dores da alma. A cerimônia fúnebre esteve a cargo do Pároco – Padre Ângelo. Durante todo o dia e noite, os paroquianos, rezaram, continuamente terços, cantaram canções religiosas, leu-se Salmos e nesse particular, ressalta-se a abnegação da nossa querida Irmã Celestina que com sua experiência de 50 anos de vida religiosa, dobrou a noite frente todos aqueles que vieram prantear ao nosso Bom Pastor Henrique. Às 14h de hoje, o corpo do Monsenhor Henrique foi levado ao Santuário de São Benedito, onde foi oficiada a Missa de Corpo Presente, por sua Excia. Bispo Metropolitano de Curitiba – Dom Pedro Fedalto e concelebrada por (...). O Santuário não comportou o acesso
dos fiéis que lotaram todo o espaço interno, ficando centenas de pessoas aguardando no pátio externo. Encerrada a Santa Missa, o Corpo foi transportado acima do Carro Fúnebre da Funerária São José, para que todo o cortejo pudesse lançar seu último olhar. Em seguida ao carro estava o Clero, após a família do Monsenhor Henrique e em seguida milhares de fiéis. O carro fúnebre já atingia a Rua .... e os fiéis ainda não haviam conseguido sair do pátio do Santuário para acompanhar o cortejo fúnebre. O cortejo tomou todo espaço da rua e das duas calçadas laterais e ao atingir a Rua (...) observávamos que o término do cortejo estava pouco aquém da Praça de São Benedito. O cortejo fúnebre seguiu reto pela Rua Barão do Rio Branco, tendo à frente um carro da Polícia abrindo caminho, com as luzes intermitentes, os sinos do Santuário dobrando o toque fúnebre e a população chorando um de seus mais queridos Padres.
Ao atingir o Cemitério Municipal, onde fora enterrado na campa nº (...) houve as cerimônias locais, onde fora cantado um Réquiem em Latim pelo Clero, enquanto a população da Lapa, comprida por entre as campas, não conseguia segurar a emoção e explodir em choro comovido, cujas lágrimas eram o presente da de despedida, a quem realmente mereceu. Monsenhor Henrique o Senhor foi a alma da Lapa, durante 50 anos. Que Deus o tenha nas alegrias do céu. Lapa, PR, 11 de outubro de 1988. Abdalla João Dardaque EM TEMPO:
Recebi a cópia datilografada desta crônica das mãos do senhor Abdalla em julho de 2018. Ao verso encontra-se a lista dos concelebrantes: quatro bispos e 28 padres. Os campos de reticências entre parênteses significam que não há informação no texto original.
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Pastoral
Pe. Celmo Suchek de Lima
Batizados realizados na Paróquia de Santo Antônio da Lapa até o dia 31 de julho nos anos apontados abaixo: Desde o mês de janeiro a Diocese de São José dos Pinhais iniciou uma nova metodologia para a preparação do sacramento do batismo das crianças. Não existe mais o tradicional “curso de batismo”. Realizam-se agora os encontros celebrativos em preparação do rito do batismo. São cinco os encontros: um primeiro encontro antes do nascimento da criança (pré-natal), outros três encontros pré-batismais, e um outro encontro após a celebração do batismo. A Paróquia de Santo Antônio tem atualmente sessenta e sete catequistas do batismo que conduzem os encontros celebrativos. Os catequistas do batismo acompanham as famílias da criança a ser batizada: a) Nos encontros celebrativos na casa da famílias ou nas dependências da comunidade. b) Na celebração dominical para a apresentação da criança à comunidade onde residem os pais. c) Auxiliando na preparação e realização da celebração do batismo. O objetivo dos encontros celebrativos é inserir a família da criança batizada na vida da comunidade onde reside. E parece-nos que este objetivo vem sendo alcançado. Tendo a referência de 01 de janeiro a 31 de julho dos anos de 2016, 2017 e 2018, verifique a estatística abaixo:
Ano
Celebração do baƟsmo realizada na Matriz
Celebração do baƟsmo realizada nas Capelas
Total de baƟzados e estaơsƟca
2016
226
45
271
84% na Matriz
16% nas capelas
2017
167
60
227
74% na Matriz
26% nas capelas
2018
101
80
181
56% na Matriz
44% nas Capelas
Na Igreja Matriz de Santo Antônio a celebração dos batizados acontece todos os domingos, às 09h. São os diáconos que dirigem a celebração do batismo na Igreja Matriz. Nas demais capelas a celebração do batismo é realizada conforme solicitado pelos pais da criança a ser batizada. Normalmente é sugerido que aconteça dentro da celebração da comunidade, seja esta presidida pelo padre ou dirigida por um diácono. Algumas situações que foram percebidas: • Até o ano de 2017, pela metodologia utilizada, havia muita procura das famílias de outras paróquias, inclusive da Arquidiocese de Curitiba, pelo tradicional “curso de batismo” na comunidade da Matriz de Santo Antônio da Lapa. • Com a implantação dos encontros celebrativos em preparação ao sacramento do batismo, com a orientação de que os encontros celebrativos sejam realizados na comunidade onde residam os pais da criança a ser batizada, é praticamente inexistente a celebração do batismo de famílias residentes em outras comunidades paroquiais. • Houve um aumento bastante significativo das celebrações do batismo nas capelas das comunidades onde reside a família dos batizandos, não obstante, inversamente proporcional, é a diminuição das pessoas residentes nas comunidades rurais. Aproveito a oportunidade e agradeço a todos os catequistas do batismo pelo acolhimento na missão proposta pela Igreja da Diocese de São José dos Pinhais e de nossa Paróquia de Santo Antônio da Lapa. Deus os abençoe. Boletim Informativo Paroquial
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Entrevista
Pe. Marcio Adriano Krefer
Padre Clayton da Paróquia Santos Reis, Lapa O Boletim Informativo entrevistou o Padre Clayton Scabia, recém chegado à Paróquia de Santos Reis. Pe. Clayton fala de como sentiu o chamado para o sacerdócio, a sua trajetória como padre, os desafios na nova missão que assume e fala também sobre a cultura vocacional. BIP: Padre Clayton, fale um pouco da sua infância e da sua familia. Pe. Clayton: Eu sou natural da cidade de Jundiaí, Estado de São Paulo. Nasci no dia 03 de setembro de 1979 e vivi nesta cidade onde frequentava a comunidade de São João Bosco. Cresci na fé dentro de uma paróquia administrada pelos padres Salesianos. Toda a minha infância foi orientada pelos padres Salesianos. Sou o segundo filho, tenho uma irmã, que hoje já está casada. Toda minha familia é católica tradicional, com valores cristãos católicos. Os meus pais estão vivos e graças a Deus, sempre me ensinaram os valores, as virtudes cristãs. BIP: Como você sentiu o chamado ao sacerdócio? Pe. Clayton: Eu senti o chamado à vocação sacerdotal quando tinha 17 anos participando de um grupo de jovens. Num retiro deste grupo de jovens, um padre promotor vocacional passou lá e falou um pouco sobre a vocação sacerdotal e eu me senti atraído, mas não tinha coragem de dizer sim. Eu tinha um conceito, uma visão negativa do seminário e da vida
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sacerdotal. Então, não aceitei o convite. Depois um amigo meu me convidou para um retiro vocacional e eu disse: não, não quero ser padre! Mas fui acompanhar o meu amigo neste retiro e pensei também: vou passear um pouquinho, já que o retiro era na cidade de Itu. Cheguei lá, conheci o seminário e uma congregação religiosa missionária. Achei bem interessante aquele estilo de vida. Porém, estava com muito medo e falei pro padre que eu não queria ser padre. Voltei para casa, mas toda experiência que fiz com Deus ficou no meu coração e fiquei meditando ao longo de 3 a 4 meses. E depois desse tempo, um dia eu estava participando da missa na catedral de Jundiaí e recebi uma luz muito forte de Deus após a comunhão, que Deus estava querendo que eu fosse padre. E após a Santa Missa fui direto ligar para o padre para falar que queria fa-
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zer outro retiro e conhecer um pouco mais a vocação sacerdotal. E aí fui acompanhado pelo padre promotor vocacional até iniciar o propedêutico. Para mim foi uma experiência muito forte na minha vida e por isso eu respondi sim a Deus. BIP: Fale um pouco da sua trajetória como sacerdote. Onde trabalhou e qual a função que exerceu? Pe. Clayton: Como seminarista eu estive dentro da congregação dos Legionários de Cristo onde fui missionário por 18 anos. Estive estudando em vários lugares, comecei em são Paulo, depois fui para a Espanha, depois para o México e terminei minha formação em Roma, onde recebi a ordenação sacerdotal no dia 12 de dezembro de 2009, dia de Nossa Senhora de Guadalupe. Para mim foi uma graça muito grande receber este dom no dia da Santíssima Virgem Maria. Estive tra-
Entrevista balhando como padre durante 6 anos na promoção vocacional em Santa Felicidade, Curitiba, e depois, discernindo bem, senti que devia ser um padre diocesano, para trabalhar numa paróquia. Fiquei quase dois anos em Quitandinha e agora o bispo pediu para servir nesta paróquia de Santos Reis, e estou aqui com muita alegria. BIP: Quais são os planos e como você enfrentará os desafios na paróquia de Santos Reis? Pe. Clayton: Na paróquia de Santos Reis tem muito trabalho, tem vários desafios, mas estamos aqui para trabalhar, para servir esse povo maravilhoso que Deus nos coloca na nossa frente. Estou muito feliz e muito grato a Deus por esta oportunidade e quero seguir o legado do Padre Ozenildo na parte espiritual, porque a Igreja é a casa de Deus, o Corpo Místico de cristo e devemos continuar a Obra do redentor. Essa parte espiritual é mui-
Pe. Marcio Adriano Krefer
to importante. Em segundo lugar é importante trabalhar na parte da formação, ajudar as nossas lideranças, a todos os colaboradores que estão na frente a ter uma boa formação, uma boa orientação, para que a evangelização continue crescendo na nossa paroquia. Em terceiro lugar temos alguns desafios na parte material. Então vamos trabalhar, vamos nos esforçar para brindar essa paroquia com uma boa administração, uma boa reestruturação, no campo também material... Estamos bem animados e com a graça de Deus vamos deixar a cada dia algo melhor nessa paróquia. BIP: Sobre as vocações especificas qual é a motivação que você deixa para as famílias e para os jovens de hoje? Pe. Clayton: A vocação é um chamado. Deus que chama para vi-
vermos perto dele e assim sermos pessoas realizadas. Deus tem uma missão para cada um de nós. E cada chamado deve haver uma resposta. Por isso é muito importante você, mãe, pai, filho, avô, avó, tio, tia, irmão de uma comunidade, responder sempre a Deus com generosidade. E de modo especial estamos no ano vocacional, devemos pedir a Deus que envie operários para a messe para trabalhar no Reino de Deus. Portanto, devemos seguir essa cultura vocacional tão importante de falar, de rezar, de convidar e agora como nosso bispo pede, testemunhar a nossa vocação. Vamos falar sobre as vocações, vamos convidar nossos jovens para conhecer o seminário. Vamos rezar diante do Santíssimo ou diante da capelinha, pedir a Nossa Senhora que interceda pelas vocações. E de modo especial, vamos testemunhar que somos cristãos de verdade.
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Avenida Aloisio Leoni, 672 - Lapa / PR
99921 8088
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CMPC - Conselho Missionário Pastoral da Comunidade
Pauta para a reunião do mês de OUTUBRO Oração inicial – ação evangelizadora cada comunidade uma nova vocação: em comunhão com toda a Igreja no Paraná recitar uma dezena do Rosário pedindo a Deus que sejam cultivadas vocação nas famílias desta comunidade. Leitura, aprovação e assinaturas da ata da reunião anterior. Estudo: ler, estudar e refletir a mensagem do Papa para o dia das Missões. O texto está neste BIP. Pauta da reunião. - assuntos da comunidade. - Outubro é o mês do Rosário. Será muito bom e bonito ter a oração do terço todos os dias na capela da comunidade. - as coletas do final de semana 20 e 21 de outubro serão enviadas para os responsáveis pela Campanha Missionária. Motivem a comunidade para colaborar nesta coleta em todas as celebrações deste final de semana. - no final de semana dos dias 17 e 18 de novembro, a Igreja celebrará o segundo dia mundial dos pobres. O que nossa comunidade está realizando para eliminar a miserabilidade existente próximo de nós? Nossa comunidade tem uma pastoral social organizada? Se não temos, é o momento de organizá-la. Comunicados: - Está acontecendo a peregrinação da imagem de Nossa
Senhora do Rocio nas comunidades da Lapa. Que as comunidades se organizem para esta peregrinação com orações, visitas, novena. Será enviado uma celebração própria para a visita. A imagem peregrina está visitando a Lapa em preparação da peregrinação de nossa Paróquia até o Santuário em Paranaguá. - Romaria da Paróquia de Santo Antônio da Lapa ao Santuário de Nossa Senhora do Rocio em Paranaguá: 17 de março de 2019. Investimento de setenta Reais. Será incluso: passagem de ônibus do centro da Lapa até Paranaguá, café da manhã e almoço no Santuário de Nossa Senhora do Rocio. Informações e reservas com Camila. Vamos juntos realizar esta bela peregrinação até a casa da Rainha e Padroeira do Paraná. - Jantar das Rosas para o congraçamento dos paroquianos: sábado, dia 20 de outubro, no clube Sete de Setembro. Informações e convites na secretaria paroquial. Oração conclusiva – oração para o mês missionário 2018: Deus Pai, Filho e Espírito Santo, nós Vos louvamos e bendizemos pela Vossa comunhão, princípio e fonte da missão. Ajudai-nos, à luz do Evangelho da paz, testemunhar com esperança, um mundo de justiça e diálogo, de honestidade e verdade, sem ódio e sem violência. Ajudai-nos a sermos todos irmãos e irmãs, seguindo Jesus Cristo rumo ao Reino definitivo. Amém.
Agenda Pastoral - OUTUBRO 2018 Encontro com os CMPC do setores Setor 1: sexta-feira, 18 de janeiro, 19h30, em Pedra Alta. Setor 2: terça-feira, 11 de dezembro, 19h30, em Campina das Dores. Setor 3: sexta-feira, 25 de janeiro, 19h30, em Johannesdorf. Setor 4: terça-feira, 09 de outubro, 19h30, em Pinheiros. Setor 5: terça-feira, 23 de outubro, 19h30, em Colônia Municipal. Setor 6: terça-feira, 20 de novembro, 19h30, em Vila São José. Setor 7: quinta-feira, 08 de novembro, 19h30, em Vila José Lacerda. Programação: 19h30 – Missa. 20h – reunião. Convidados a participar: o CMPC de todas as comunidades do setor e os agentes da pastoral do dízimo dos respectivos setores. Assunto: Partilha do encontro diocesano da pastoral do dízimo, orientação sobre a entrega dos calendários 2019, alguns aspectos do documento 106 e motivação para o encontro de formação paroquial sobre o dízimo. O encontro será conduzido pela equipe paroquial da pastoral do dízimo.
Peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora do Rocio de Paranaguá. Domingo, 17 de março de 2019. Reserva de passagem na secretaria paroquial. Investimento: R$ 70,00. Neste valor está inclusa a passagem de ônibus saindo da Matriz de Santo Antônio da Lapa, o café da manhã no Santuário, e o almoço no Santuário. Para este valor precisamos ir com 3 ônibus. Há a possibilidade de um membro da pastoral do turismo acompanhar o grupo num passeio no período da tarde, pelas Igrejas de Paranaguá. Se houver interesse, o grupo deverá informar até o último dia de fevereiro.
CATEQUESE PAROQUIAL Encontro de avaliação com os catequistas de toda a Paróquia. Data: Domingo, 18 de novembro. Horário: das 08h às 12h. Local: Capela N. Sra. Fátima, Estação.
Missas na intenção dos falecidos FINADOS – sexta-feira, 02 de novembro 08h – Cemitério municipal, Fazenda dos Forjos e São Bento 1. 09h30 – Passa Dois, Faxinal dos Correas e Colônia Municipal. 11h – Faxinal dos Castilhos, Johannesdorf e Faxinal dos Pretos. 14h30 – Santuário de São Benedito.
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Coleta Vocacional
Padre Celmo Suchek de Lima
Coleta Vocacional em benefício da formação dos seminaristas diocesanos No último final de semana do mês de agosto, costume em nossa Diocese de São José dos Pinhais, as coletas realizadas em todas as celebrações de nossas comunidades tiveram como destino a ajuda financeira em vista da formação dos seminaristas diocesanos.
JOHANNESDORF
R$
226,40
CAPÃO BONITO
R$
126,15
VISTA ALEGRE
R$
76,50
SANTO AMARO
R$
248,60
SÃO BENTO I
R$
78,60
SÃO BENTO II
R$
40,00
PINHEIROS
R$
5,00
PEDRINHAS
R$
16,60
MARAFIGO
R$
42,40
COLÔNIA MUNICIPAL
R$
50,00
FAXINAL DOS PRETOS
R$
35,00
R$
46,65
KM 202
R$
57,20
CAPÃO ALTO
R$
36,00
ESTAÇÃO
R$
46,50
VILA SÃO JOSÉ
R$
50,00
R$
257,80
COHAPAR
R$
75,80
MILAGRES
R$
152,00
SETOR 7 VILA JOSÉ LACERDA
R$
78,50
VILA ESPERANÇA
R$
65,00
MATRIZ e SANTUÁRIO
R$ 1.435,30
SETOR 3
SETOR 4
Muito obrigado pela tua caridosa e carinhosa ajuda. Deus abençoe. COMUNIDADES
VALOR
I FAXINAL
R$ 60,35
FAXINAL DOS DIAS
R$ 114,00
SETOR 1 PEDRA ALTA
SETOR 5 PASSA DOIS
R$ 16,10
ESPIGÃOZINHO
R$ 32,00
FAXINAL DOS PINTOS
R$ 20,00
CAMPINA DAS DORES
R$ 57,95
FAXINAL DOS CORREIAS
R$ 43,00
ESPIGÃO BRANCO
R$ 58,00
PEDRA LISA
R$ 36,50
FAZENDA DOS FORJOS
R$ 29,00
FLORESTA SÃO JOÃO
R$ 20,90
PAIQUERÊ
R$ 62,10
JOÃO PAULO II
R$ 37,85
SETOR 6 VILA DO PRÍNCIPE
SETOR 2
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Setor 8
Total arrecadado
R$ 3.833,75
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Paróquia Santo Antonio
Parte 1/3
Escala das Celebrações Outubro de 2018 01/10 – Segunda
06/10 – Sábado
19h
15h30
Missa na Matriz.
02/10 – Terça 17h 19h
19h
Confissões para os crismandos em Km 202. Missa em honra de Santo Antônio na intenção dos paroquianos e do município da Lapa, na Matriz. Confissões para os crismandos em Vila Esperança.
03/10 – Quarta Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Horário das Confissões: 09h | 14h30 | 19h.
04/10 – Quinta 09h 17h 17h 18h 19h 19h
Confissões para os crismandos da MatrizSantuário, na Matriz. Confissões com os crismandos em Faxinal dos Pretos. Confissões para os crismandos da MatrizSantuário, na Matriz. Confissões com os crismandos em Colônia Municipal. Missa na Matriz. Celebração da Palavra na cadeia aberta.
05/10 – Sexta 08h30 09h 13h30 14h30 14h30 17h 18h 19h
20
Missa no Educandário. Confissões para os crismandos da MatrizSantuário, na Matriz. Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa no Hospital. Confissões com os crismandos em Marafigo. Confissões com os crismandos em Vila São José. Missa em honra de São Benedito e inauguração da exposição Monsenhor Henrique”, no Santuário.
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16h 17h 17h 18h 18h30 19h 19h
Missa e confissões para os crismandos em Faxinal dos Castilhos. Missa na Matriz. Missa e confissões para os crismandos em Espigãozinho. Missa em São João Paulo II. Missa e acolhida da imagem peregrina de Nossa Senhora do Rocio em São Bento 1. Missa em Faxinal dos Correas. Celebração da Palavra na Matriz. Missa na Estação.
07/10 – Domingo Não haverá batizados neste domingo. Missa no Santuário. 09h 09h Missa em Vila São José. 09h Missa em Vila do Príncipe. 10h30 Missa na Matriz. 19h Missa no Santuário.
08/10 – Segunda 19h
Celebração da Palavra na Matriz.
09/10 – Terça Não haverá expediente neste dia. 18h Confissões para os crismandos em Milagres. 19h Celebração da Palavra na Matriz. 19h Missa e CMPC em Johannesdorf. 19h30 Missa e reunião com os CMPC do setor 4 (sobre o dízimo) em Pinheiros.
10/10 – Quarta Quarta-feira da partilha em todos os horários da novena – ajude com alimentos a pastoral social a ajudar quem precisa. Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Horário das Confissões: 09h | 14h30 | 19h.
Paróquia Santo Antonio
Parte 2/3
Escala das Celebrações Outubro de 2018 11/10 – Quinta
14/10 – Domingo
15h 17h30 18h 19h 19h
10h30 10h30 19h 19h
19h30
Missa junto à sepultura de Monsenhor Henrique. Missa em Campo de Telha. Confissões para os crismandos em Passa Dois. Missa na Matriz. Confissões para os crismandos da Vila José Lacerda. Missa em Lavrinha.
12/10 – Sexta Não haverá Missa no Hospital neste dia. Missa em Capão Alto. 09h 09h Missa em Floresta São João. 10h30 Missa e festa em Cohapar. 10h30 Missa e festa em Faxinal dos Pintos. 10h30 Missa em Espigão Branco. 14h Missa em São Bento 2. 14h30 Missa no Santuário.
15/10 – Segunda 19h
18h30 19h 19h 19h
Confissões para os crismandos em Johannesdorf. Confissões para os crismandos em I Faxinal. Missa na Matriz. Missa em I Faxinal. Missa e CMPC em Pedra Lisa. Confissões para os crismandos em Pedra Alta. Missa em Pedra Alta. Confissões para os crismandos em Faxinal dos Dias. Confissões para os crismandos em Santo Amaro. Celebração da Palavra na Matriz. Missa em Faxinal dos Dias. Missa em Santo Amaro.
14/10 – Domingo 09h 09h 09h 09h 10h 10h30 10h30
Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Missa em Fazenda Lagoa Dourada. Missa em Vila José Lacerda. Celebração da Palavra e acolhida do ícone de Nossa Senhora do Rocio em Pedrinhas. Missa na Matriz. Missa e festa em Paiquerê.
Missa na Matriz.
16/10 – Terça 19h
Missa na Matriz.
17/10 – Quarta Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Horário das Confissões: 09h | 14h30 | 19h.
13/10 – Sábado 09h 15h30 16h 16h 16h 18h 18h30 18h30
Celebração da Palavra e almoço em Vista Alegre. Missa e festa no Km 202. Missa em Milagres. Missa no Santuário.
18/10 – Quinta Não haverá Missa na Matriz. 08h30 Missa no lar das idosas. 10h Missa na cadeia fechada. 19h30 Missa e crisma das comunidades do setor 7, e também da Estação e Vila São José, no Santuário.
19/10 – Sexta 13h30 14h30 14h30 17h30 19h30
Confissões no Santuário. Missa no Santuário. Missa no Hospital. Inauguração da praça “Monsenhor Henrique”. Missa e crisma das comunidades de Vila do Príncipe e da Matriz, no Santuário.
20/10 – Sábado 09h 16h 16h 19h 19h
Missa em São Lucas. Missa na Matriz. Missa nos Vicentinos. Missa em Vila Esperança. Missa e crisma dos setores 2 e 3, em Capão Bonito.
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Paróquia Santo Antonio
Parte 3/3
Escala das Celebrações Outubro de 2018 20/10 – Sábado
27/10 – Sábado
19h 19h30
16h 17h30 18h 18h
Celebração da Palavra na Matriz. Celebração da Palavra em Pinheiros.
21/10 – Domingo 09h 09h 09h 09h30 10h30 10h30 19h 19h
Missa no Santuário. Batizados na Matriz. Missa e crisma dos setores 1, 4 e 5, em Marafigo. Celebração da Palavra em Estação. Missa na Matriz. Missa, acolhida da imagem de Nossa Senhora do Rocio e festa em Faxinal dos Pretos. Missa no Santuário. Missa e abertura do Cerco de Jericó, em Vila do Príncipe.
22/10 – Segunda 19h
Celebração da Palavra na Matriz.
Missa na Matriz. Missa e reunião com os CMPC do setor 5 (sobre o dízimo) em Colônia Municipal.
24/10 – Quarta
25/10 – Quinta Celebração da Palavra na Matriz.
26/10 – Sexta 14h30 14h30
22
Celebração da Palavra no Santuário. Celebração da Palavra no Hospital.
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28/10 – Domingo Não haverá batizados neste domingo. Missa no Santuário. 09h 09h Missa em Pedrinhas. 10h30 Missa na Matriz. 19h Missa no Santuário.
29/10 – Segunda
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Missa na Matriz.
30/10 – Terça 19h 19h
Celebração da Palavra na Matriz. Festa do perdão em Milagres.
31/10 – Quarta
Formação permanente do clero, das 12h do dia 24 até 12h do dia 26 de outubro. Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h.
19h30
19h30
19h
23/10 – Terça 19h 19h30
19h 19h30
Missa na Matriz. Missa e ultreya em Fazenda dos Forjos. Missa em Campina das Dores. Missa e acolhida da imagem de Nossa Senhora do Rocio em Passa Dois. Celebração da Palavra na Matriz. Missa e conclusão do Cerco de Jericó em Vila do Príncipe. Missa em Vista Alegre.
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Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Celebração, na Matriz: 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 13h15, 14h30, 16h, 17h30, 19h, 20h30, 22h. Horário das Confissões: 09h | 14h30 | 19h.
Fone 3622 8444
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