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Nossa Santa Edwiges

Santa Edwiges, imitação, admiração, humildade e exemplo A bibliografia que dispomos sobre a vida de nossa padroeira é pouca, mas o suficiente para tentarmos abordar sempre de uma nova maneira os aspectos mais relevantes de sua vida... Pág. 05

STA. EDWIGES

Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 254 * Fevereiro de 2012

Especial

Anúncio e Memória na Quaresma

É um tempo que conduz para o conhecimento interior e reconhecimento exterior da Pág. 15 personalidade de Jesus Cristo e sua missão.

Obra Social

OSSE Há 43 anos a OSSE (Obra Social Sta Edwiges) atende a população da comunidade de Heliópolis. Conheça alguns dos seus projetos Pág. 04 Jornada Mundial

A Evangelização da Juventude no Brasil Jovens, nós os convocamos, em nome de Jesus Cristo, a transformar o mundo e a não ter medo de dar sua resposta à vocação batismal... Pág. 10 São José

Missão de São José Maria sabe que todo amor de José para com ela é conforme à vontade de Deus Pág. 12

Vocação A atitude de discípulo passa por este processo, isto é, seguir os passos de seu Mestre: “Eu te seguirei para onde quer que vás”. 1º Domingo da Quaresma - Marcos 1,12–15. Tentação a Cristo, obra de Duccio Museo dell’ Opera do Duomo, Siena.

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Calendário Paroquial Pastoral 2012

Editorial

O amor e a quaresma

Fevereiro

A

ssisti a um vídeo outro dia no YouTube, uma pequena palestra de Antônio Veiga, Mestre em Psicologia Clínica, pela PUCRS. Diretor do Instituto de Psicologia Clinica e Pesquisa no Desenvolvimento Humano e Professor de Pós-Graduação. Este profissional falou sobre um tema um tanto comum, o amor e as relações entre as pessoas. Concordo em quase tudo o que ele disse na palestra, algumas coisas até beiram ao senso comum, coisas com as quais lidamos durante toda a vida, mas não perde sua importância como reflexão. Veiga fala sobre o sentido da vida e dentro das diversas teses e credos, ele gosta de falar sobre amor e a evolução do ser humano. Relata que estamos todos aqui para evoluir e amar uns aos outros... Mandamento que o próprio Cristo nos deixou (esta parte não estava na palestra, mas para nós cristãos não há como desassociar isto). Somente desta forma, desta única forma, poderemos evoluir. Mas é preciso indagar, se a fórmula parece tão simples, aonde erramos tanto? Acredito eu, que na ação, ou melhor, na falta dela. Refletindo sobre o período da Quaresma, o qual se aproxima no calendário litúrgico, tentei abrir um leque de pensamentos sobre este período que a igreja nos traz como conversão, reflexão, oração, penitência, ou seja, uma grande preparação espiritual para a Páscoa. Amar ao outro não é simplesmente estar ao seu lado ou estar em uma relação, é abdicar ao egocentrismo, ao narcisismo e realmente pensar na outra pessoa, na sua família, no seu vizinho, na sua esposa, no seu marido, enfim... Sair de si mesmo e ir ao encontro do outro. Quer maior prova de amor do que a qual Cristo nos deixou? Falar de amor nos tempos atuais, muitas vezes soa piegas e talvez seja este também o nosso medo de amar. Mas o amor quando distribuído, só lhe atrai coisas boas, é mais amor que volta para você, mesmo que você não perceba a princípio. O amor é a primeira das condições para estarmos junto do Pai, amando e permitindo ser amado. A partir daí, poderemos evoluir em todos os nossos aspectos espirituais. Amando ao próximo e fazendo o bem, estaremos mais perto de Deus e, consequentemente, de uma vida mais harmoniosa e uma sociedade mais justa. O Amor é um sentimento, uma ação, uma palavra tão antiga como a própria existência, é a premissa de tudo, por isto coloquei-a como a primeira opção para a reflexão da Quaresma... Amem... Amém? Assim termina a palestra de Antonio Veiga! Nisto eu concordo plenamente.

Juliana Sales

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7 Ter

ECC – reunião CG, Dirigentes e Coordenadores Com. Aliança de Cristo Rei (Formações espirituais)

Salão Pe. Segundo

20h30 20h às 22h

9 Qui

Com. Aliança de Cristo Rei (Formações)

Salão Pe. Segundo

20h às 22h

10 Sex

Região Episcopal Ipiranga (Reunião Clero Str. Anchieta) Região Episcopal Ipiranga (Reunião C.P.S. Str. Anchieta) Pastoral da Família (Pós-Encontro) Confraternização do Crisma

São Bernardo São Bernardo Salão São José Marello A definir

8h às 12h 20h 20h

11 Sáb

AJUNAI (Reunião para Acampamento) Comunidade N.Sra. Aparecida (Retorno da Catequese) Infância Missionária (Espiritualidade Missionária) Com. Aliança de Cristo Rei (1ª fase catecumenato) Seminário Dons no Espírito (Renovação Carismática) Confraternização do Crisma

A definir Sede da Comunidade Salão Pe. Segundo Salão Pe. Segundo Salão São José Marello A definir

— — 14h30 às 16h 19h às 22h 19h

12 Dom

AJUNAI (Inscrições / Tarefas individuais) Com. Aliança de Cristo Rei (Missão Aberta) Pastoral dos Coroinhas (Formação de Liturgia) Confraternização do Crisma

— A definir Salas Ss. Pedro e Paulo A definir

— 8h às 11h 10h às 11h30

14 Ter

Região Episcopal Ipiranga (Reunião Geral do Clero) ECC – Entrega das Pastas Com. Aliança de Cristo Rei (Formações espirituais) Pastoral do Dízimo (reunião)

15 Qua

Terço dos Homens (Confraternização de aniversário)

Salão São José

20h

17 Sex

Com. Aliança de Cristo Rei (Formações)

Salão Pe. Segundo

20h às 22h

18 Sáb

Carnaval da Catequese Encontro de Formação Missionária

Salão São José Marello Londrina - PR

16h Dia todo

19 Dom

Missa do Dízimo Encontro de Formação Missionária

Santuário Londrina - PR

18h30 Dia todo

21 Ter

Retiro Paroquial de Carnaval

Santuário

15h às 19h

22 Qua

Missa e distribuição das Cinzas Celebração das Cinzas

Santuário Comunidade

7h, 15h e 19h 19h30

23 Qui

Encontro do Arcebispo com os Párocos, Vigários... Reunião de Pais da Catequese

Tuca-PUC.SP Santuário

8h às 13h 20h

24 Sex

Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas) Região Episcopal Ipiranga (Abertura CF 2012)

Salão São José Marello Santuário São Judas

7h às 10h30 20h

25 Sáb

Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas e reunião) Região Episcopal Ipiranga (Oficina de Comunicação) Imposição das Cinzas pela Catequese Com. Aliança de Cristo Rei (1ª fase catecumenato)

Salão São José Marello Sede da Região Ipiranga Santuário Salão Pe. Segundo

8h às 10h30 9h às 11h30 16h 19h às 22h

26 Dom

Retiro de Catequistas da Catequese Infantil

A definir

29 Qua

Terço dos Homens (Adoração ao Santíssimo)

Santuário

20h

Centro Sagrada Família

8h às 12h 20h30 20h às 22h 20h

julianasales@santuariosantaedwiges.com.br

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São Paulo Região Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Ronnie A. Magalhães Fotos: Gina e Arquivo Interno Equipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza e Marcelo R. Ocanha

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: jornal@santuariosantaedwiges.com.br Conclusão desta edição: 04/02/2012 Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111


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Revisar o Concílio

Um ano que passa, voltará depois de algum tempo.

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Concílio Vaticano II

...nós que vivemos agora, damos mais consistência à nossa vida, pela maneira como nela integramos o passado, e nos associamos ao dinamismo do mesmo processo que moveu o passado e vai movendo o presente.

as tradições das grandes culturas, há duas maneiras de viver a história. Uma maneira é a linear: a história avança, e nós registramos os passos que ela vai dando, assinalando o local de cada acontecimento num calendário progressivo. Esta é a maneira predominante da cultura ocidental. Outra maneira de viver a história é a circular. Os anos vão passando, mas se inserem dentro de uma dinâmica repetitiva, onde parece que tudo acontece de novo, num circuito que avança, e ao mesmo tempo parece retomar os mesmos acontecimentos. Esta maneira parece encontrar no calendário chinês sua realização mais típica. Aí os anos são identificados com algum ser que lhe dá o nome. O ano pode ser do porco, do cavalo, do gato, e assim por diante. Um ano que passa, voltará depois de algum tempo. Algo de parecido nós fazemos também, quando revivemos alguns acontecimentos do passado, trazendo-os de novo presentes por uma celebração, que nos ajuda a revivêlos. A cultura judaica tinha muito forte este componente de reviver o passado. Ele foi aplicado, especialmente, para reviver o fato mais significativo da história de Israel, que foi a libertação do Egito. A celebração da Páscoa permitiu reviver o acontecimento passado, na realidade do presente. Jesus Cristo soube muito bem valorizar este componente de revivência histórica, vinculando a entrega de sua vida à memória a ser guardada para sempre. Aí reside a força celebrativa da Eucaristia, por exemplo. Pois bem, voltando à maneira de reviver a história, a instituição que mais está a serviço desta revivência é a prática dos jubileus. Por eles não só recordamos os fatos, mas procuramos nos identificar com eles, percebendo a dinâmica que possuem, e nos inserindo dentro delas, de tal modo que, mesmo

já passados, os fatos recebem novo valor, e nós que vivemos agora, damos mais consistência à nossa vida, pela maneira como nela integramos o passado, e nos associamos ao dinamismo do mesmo processo que moveu o passado e vai movendo o presente. Neste ano temos uma situação bem típica deste fenômeno. Recordamos um acontecimento do passado, que teve am-

pla repercussão histórica, e que na verdade ainda não se esgotou. Trata-se do Concílio Vaticano II, realizado nos primeiros anos da década de sessenta, no século passado. Sobretudo porque abordou a vida da Igreja, propondo uma nova compreensão e uma ampla renovação, o Concílio desencadeou um intenso processo que ainda está em andamento. Ele agora se defronta com as situações típicas que não existiam 50 anos atrás. Mas conserva a mesma identidade que o caracterizou como evento que marcou época, e que ainda serve de referência para todos os que se posicionam diante dos temas que ele levantou. Daí a importância de trazer presente os ingredientes mais típicos deste fato da história, possibilitando que eles possam, agora de novo, interagir nas novas circunstâncias que a realidade nos apresenta hoje. Neste sentido, vale a pena recordar que este concílio levou a marca positiva de um papa que foi muito bem acolhido por sua simplicidade e autenticidade de vida. Elevou também a marca de um grande encontro, aberto ao relacionamento positivo não só com outras Igrejas, mas também com outras religiões existentes nas diversas culturas humanas. Tentar reviver este vasto acontecimento, é a meta deste jubileu especial que a Igreja pretende realizar, recordando os grandes temas e as grandes intuições do Vaticano II. Esta também foi a intenção do pequeno livro que me senti na obrigação de escrever, para dar o meu testemunho pessoal de como foi vivido o Concílio Vaticano II nos tempos de sua realização.

Dom Demétrio Valentini Bispo de Jales (SP)


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Obra Social

Fevereiro de 2012

Valorizar a vida, resgatar a cidadania promovendo a integração social como uma resposta à realidade que exige ação concreta imediata.

Há 43 anos a OSSE (Obra Social Sta Edwiges) atende a população da comunidade de Heliópolis que possui quase 200 mil habitantes, próximo ao Santuário Santa Edwiges. Ela é mantida por doações e parceiros para atender a comunidade no âmbito da dignidade, ética e cidadania e para dar continuidade a esta obra, é preciso fazê-la conhecida, pois é uma causa necessária para os irmãos mais carentes. Conheça alguns dos seus projetos: Projeto Esperança: Equilíbrio bio-psico-social das pessoas que vivem e convivem com HIV/AIDS. Este projeto existe em diversas regiões do Brasil, possui estrutura e diretrizes próprias, conta com voluntários na área de fisioterapia, acupuntura, florais e podologia. A OSSE disponibiliza sua estrutura física e outras necessidades. E conta também com doações de leite em pó e alimentos não perecíveis que são necessidades mensais.

Recentemente o projeto perdeu uma grande amiga, Renata do Nascimento Bastos, coordenadora do Projeto Esperança. Pedimos a Deus que conforte seus entes queridos e que a acolha em seus braços. O grupo se reúne todas as terças-feiras às 13h. Fármacia: Disponibiliza remédios gratuitamente para a população mais carente. São doações de farmácias e laboratórios, além de devotos e pessoas que se solidarizam com a causa. O atendimento acontece toda segunda e terça-feira das 9h às 10h30. É preciso ter a receita médica e o documento do paciente.

Crianças da OSSE em atividade recreativa

Você que é ou conhece algum farmacêutico, venha ser um voluntário na Osse! Quanto mais voluntários, melhor será o atendimento para a comunidade. Núcleo Sócio Educativo: Atende 110 crianças (de 6 a 14 anos) da comunidade local. É um centro de convivência onde são desenvolvidas atividades recreativas e pedagógicas. O Núcleo funciona de manhã e de tarde, de acordo com o horário escolar de cada criança. Dentista: A demanda é grande nesta área. Atualmente temos o Dr. Angelo, coordenador e voluntário, que terá o prazer de recebê-lo caso queira também ajudar neste trabalho, colaborando com sorrisos saudáveis. O trabalho da OSSE é fruto dos seus colaboradores, voluntários, mantenedores e devotos de Santa Edwiges. Agradecemos a colaboração de todos, de quem já ajuda e de quem ainda virá. Estes são alguns de nossos projetos, ainda há muitas atividades que você precisa conhecer. Continue acompanhando as matérias do Jornal Sta Edwiges ou venha pessoalmente a Obra Social. Convide um amigo e venha nos conhecer! O desafio está lançado...

Crianças beneficiadas pela obra social

Que Santa Edwiges os abençoe! Texto: Jorge L. S. Godinho Diretor Secretário da Osse Colaboração: Juliana Sales Editora do Jornal

Mais informações: Telefone: 2591-2281 e-mail: osseobra@uol.com.br Doações: Banco Itáu Agência 0249 C.c.: 38265-6


Santuário

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Santa Edwiges, imitação, admiração, humildade e exemplo “inspiremos nos grandes modelos e comecemos a agir” dizia São José Marello, fundador da Congregação dos Oblatos de São José

Quando falamos ou indicamos as qualidades de pessoas que conhecemos e nos marcam profundamente, quase sempre elevamos estas mesmas pessoas a um patamar afetivo sem igual, pois, queremos, de certo modo, nos tornar “iguais a elas” já que aquilo que nos faltam, nelas há de sobra. Para quem tem e prática a religião isto é bem sinalizado pela devoção, e mais que isso, a participação que temos na vida religiosa como um momento pessoal de encontro com a divindade e naqueles e naquelas que a servem. Com nossa padroeira, Santa Edwiges, o que acima descrevemos também tem o seu valor positivo e indicativo. Ao começar a elaborar estas novas linhas para a coluna mensal de nosso Jornal Santa Edwiges, junto de nossa editora-chefe, pensávamos em como atualizar a pessoa e missão de Santa Edwiges na vida cotidiana do século 21. Qual foi a conclusão: difícil, mas não impossível. A bibliografia que dispomos sobre a vida de nossa padroeira é pouca, mas o suficiente para tentarmos abordar sempre de uma nova maneira os aspectos mais relevantes de sua vida, que podem nos servir de imitação, admiração, humildade e exemplo no terceiro milênio. Aliás, são com estes primeiros aspectos que queremos abordar: imitar, admirar, ter humildade e ter como exemplo. Imitar, grosso modo, é fazer ou reproduzir alguma coisa à semelhança de...Nada mais é que imitar bons exemplos. Dizia São José Marello, fundador da Congregação dos Oblatos de São José que “inspiremos nos grandes modelos e comecemos a agir”. Portanto, a imitação não é um falseamento de atitudes e gozo de expressões que não condizem com o real, mas algo muito mais profundo, porque nos toca e nos dá a possibilidade de trilhar o mesmo modo de vida, desde que sejam positivos e nos façam crescer. O ato de admirar concatena-se com o de imitar, pois, temos como grande apreço e consideração de respeito e simpatia, aquilo que uma pessoa outrem faz para si e para os outros. Em Santa

Edwiges percebemos o quanto isto se verifica nas suas atitudes caritativas. A humildade é um exercício constante até o fim de nossa vida, que precisa ser guiado por uma expressão de desapego de si e do mundo. Nossa padroeira assim fez, assemelhando-se à grande passagem bíblica de Filipenses 2,1-11, onde São Paulo indica a humildade de vida em relação aos outros assim como fez o Cristo, modelo de toda a humildade. Por fim e não menos importante, o exemplo como assinalação pertinente a tudo o que pode ou deve servir de modelo para ser imitado, converge naquilo que, ao longo destas linhas, expressamos: Aquilo que serve de lição! Sim, pois, quantas vezes seguimos os exemplos de lições de matemática, com o intuito de acertar os exercícios e “irmos bem nas provas e demais lições”?; quantas vezes seguimos os exemplos de nossos pais no incurso de nossa profissão, de nossos relacionamentos e de nossa postura na sociedade; quantas vezes, em cada expressão de fé e religião, por meio das celebrações tentamos cotidianamente imitar Jesus Cristo, Filho de Deus, nosso irmão?

Procissão de Santa Edwiges em outubro de 2011

imitação, admiração, humildade e o exemplo. E para começar a atualizar a vida de Santa Edwiges, na nossa história, tendo como meta Jesus Cristo, Filho de Deus, na unidade do Espírito Santo, rezemos: “Nós vos pedimos, ó Deus onipotente, que a intercessão de Santa Edwigesnos obtenha a graça de imitar o que nela admiramos, pois a humildade de sua vida serve de exemplo para todos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!” Deo gratias!

Benção sobre os devotos. Pe. Iziquel Radvanskei, OSJ, com a relíquia de Sta Edwiges

Assim, caro irmão e querida irmã, é que queremos ao longo destes novos artigos sobre Santa Edwiges, nossa padroeira, rogar ao bom Pai do Céu estes quatro pilares de sua vida na terra: a

Martinho Vagner

martovagner@yahoo.com.br


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Palavra do Pároco

Fevereiro no Santuário! Querido (a) Amigo (a)! Quero te saudar neste segundo mês do ano de 2012, com um enorme desejo que você possa estar caminhando para realizar tudo o que sonhou e completar tudo o que planejou. O Santuário e Paróquia de Santa Edwiges vêm marcando um sério compasso neste período inicial do ano, para que tudo possa terminar ainda mais animado e fervoroso no tempo que estivermos fazendo as avaliações. Estamos incrementando um novo site para o Santuário, com uma interatividade maior e superando a ferramenta que já era boa, que nos foi suplementada nestes dois anos pelo jovem Rafael Boiko. O atual site nos deu a base para alcançar novos elementos e com a opinião dos nossos visitantes e usuários da web, estamos melhorando a nossa comunicação com você e todos os interessados em navegar por uma página com notícias, informações, matérias, redes sociais e diversas ferramentas que a internet nos proporciona, em nosso caso, com a temática do Santuário e de Santa Edwiges. Além do novo site, o mês de fevereiro será ain-

Novena de Santa Edwiges 2º DIA – SABER SOFRER Meditação Quando alguém é atingido na sua saúde por alguma doença, às vezes passa a lamentar-se. No entanto, seria conveniente pensar que, em vez da saúde, podia perder a vida. Sendo assim, todas as vezes que nos vier alguma doença, no lugar de reclamar contra tudo e contra todos, abandonemo-nos inteiramente à vontade de Deus. Se deixarmos a Providência agir em nós, nunca seremos dominados pela inquietação, pelo desgosto ou pelo desânimo. Quem reza todos os dias o “Pai Nosso” não pode temer o mal, salvo se não tiver confiança em Deus. E convém não esquecer que não há somente males do corpo. Há também o mal espiritual que é o pecado. Se nos livrarmos dele com a ajuda da Graça, tudo o mais que nos acontecer pode ser aproveitado no caminho da perfeição.

Exemplo Assim como previra a morte do filho Conrado, Edwiges também pressentiu o falecimento do outro filho, Henrique. Na noite mesma da batalha,

Fevereiro de 2012

Edwiges nos faz sair de nós e avançar, nos convida a realizar.

da mais especial, pois estamos nos orientando com a Semana de Formação Catequética a partir das diretrizes da CNBB 2011-2015. São passos dentro da caminhada da Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, que traduz as urgências e nos transmite as seqüências do itinerário da evangelização em nosso país e em nossa comunidade, com a porção de povo de Deus neste bairro e cidade. Partindo também da temática da novena de Sta Edwiges do mês de fevereiro, “saber sofrer”, nos conectamos com a Campanha da Fraternidade com o tema a “Saúde Pública”. Somos convidados a olhar com carinho e rever nossas posturas também com os necessitados deste setor social; não devemos parar no âmbito da crítica, é preciso talvez, nos darmos conta de que em nossas casas há enfermo, um necessitado de uma presença amiga e cristã. Nem mesmo precisa ser doente, a fragilidade humana é visivelmente encontrada nas pessoas idosas, deficientes ou carente de algum recurso e até mesmo de um sorriso. Olhando para Santa Edwiges e para o que nos aponta a Igreja hoje, somos desafiados

a sermos complacentes a estes apelos, colocarnos como verdadeiros ouvintes e crentes desta verdade. O sofrimento não é uma mutilação de nossos afetos, ele pode nos dar uma dimensão de uma novidade em nossa vida se o colocarmos como uma parte de nosso trajeto, sem nos fazer de vítimas, algo que posteriormente possa se tornar um fruto, como conseqüência de nossos atos pessoais e opções anteriores. Edwiges nos faz sair de nós e avançar, nos convida a realizar. E é neste sentido que o Santuário te oferece nestes tempos de diversas programações, um convide. Participe, seja atento ao tempo, e se atualize também para ser um fiel discípulo de Jesus Cristo, continuador de sua missão. Com estima, te acolho para mais esta edição e para mais este mês, aonde vamos juntos como irmãos em Cristo caminhando para a construção de um mundo melhor, partindo de mim e de você. Bom fevereiro para você.

enquanto todos dormiam no castelo de Króssen, a santa acordou meio sobressaltada e foi logo dizendo à sua favorita dama de companhia: “Perdi meu filho. Meu único filho abandonou-me como um passarinho voando rapidamente. Não o verei mais nesta vida”. Edwiges pediu à moça que nada dissesse daquela conversa às demais pessoas da casa, a fim de poupar os corações de Gertrudes, sua filha e Ana, sua nora, esposa de Henrique. Não se passaram três dias e a dolorosa verdade veio cair de repente no meio das três mulheres. Henrique morrera justamente na noite de 9 de abril de 1241, como havia dito a santa. Enquanto ela, de ânimo resoluto, embora adolorada até ao mais íntimo da alma, exclamava olhando para o céu: “É a vontade de Deus e nos deve aprazer, como aprouve ao Senhor”. Ana e Gertrudes choravam inconsolavelmente externando uma imensa dor. Edwiges, como as heroínas e mártires dos primeiros tempos da Igreja, consolava as duas filhas, enquanto rezava em voz alta: “Ó Senhor, eu vos dou muitas graças por me terdes proporcionado a felicidade de ser mãe de tal filho. Ele sempre me amou e me tratou com o mais filial respeito, jamais me causando o menor desgosto. Seria para mim uma grande satisfação vê-lo ao meu lado. Porém decidistes chama-lo e ele atendeu ao vosso apelo derramando o seu sangue generoso

em defesa da nossa fé e da nossa pátria. Agora ele está no céu convosco. Encomendo a vós Senhor, com toda a minha dor e com a minha conformidade, a sua alma tão preciosa”.

Pe Paulo Siebeneichler – OSJ

pepaulo@santuariosantaedwiges.com.br

Imagem do Santuário Santa Edwiges


Batismo

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Fevereiro de 2012

Batismo 18 de dezembro de 2011 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

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Notícias

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Auto de Natal 2011 Com muita música e oração, os paroquianos juntos partilharam a espera pelo Natal no dia 23 de dezembro de 2011. Animados pelo vigário paroquial, Pe. Bennelson, OSJ, todos puderam rezar de uma forma diferente e mais participativa na preparação para as festas natalinas e também celebrar o êxito nos grupos de novena que se espalharam pelos arredores da comunidade. Além da oração, os jovens do San-

tuário e da Comunidade Nsa. Sra. Aparecida prepararam um teatro musical narrando o anúncio a Maria e José sobre nascimento de nosso salvador, Jesus Cristo.

Auto de Natal no Santuário

Encenação da Comunidade N.Sra. Aparecida e Infância Missionária

Rafael Carvalho billyfiel@gmail.com

Expressão Corporal do AJUNAI

Encenação do Nascimento de Jesus. Carol e Elder coordenadores da catequese

Anunciação do Anjo. Douglas e Carol

Crianças e Adolescentes da CCSA recebem sacolinhas de Natal No dia 22 de dezembro de 2011, cerca de 1500 crianças e adolescentes da Casa da Criança Santa Ângela (CCSA) e seus irmãos menores de 6 anos receberam as sacolinhas de Natal. Esta iniciativa já existe há mais de 15 anos. As pessoas que colaboram com a distribuição das sacolinhas, são devotos, fieis e paroquianos do Santuário Santa Edwiges e diversos interessados

em colaborar com este gesto solidário no período do Natal. Cada sacolinha contém um calçado, roupas e um brinquedo, doado por interessados em fazer com que o Natal destas crianças seja muito mais feliz.

A CCSA está localizada na Rua Michele Príncipe, nº 300 COHAB Heliópolis.

Venha nos conhecer!

Crianças e adolescentes da Casa da Criança Santa Angela

Doação em espécie

Banco Itaú Agência 0249 C.c.: 61150-0 Obra Social Santa Edwiges Santa Ângela Temos certificação para isenção fiscal tanto pessoa física como jurídica Contato - Célia Alves Telefone: 2063-8126

No decorrer do ano, a CCSA precisa de doação de material escolar (lápis de cor, canetinha, borracha, lápis preto, papel sulfite, caneta,etc), jogos e brinquedos de lazer (dominó, dama, xadrez, bola, corda, carrinhos, bonecas) para o desenvolvimento de suas atividades.


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Notícias

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Comunidade Paroquial celebra Vigília de Natal e Ação de Graças pelo Ano Assim disse o anjo aos pastores: “Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura” (Lc 2, 10-12).

Já no dia 31/12, a celebração foi presidida pelo vigário paroquial do Santuário, Pe. Bennelson Barbosa. Todos se reuniram para dar graças pelo ano de 2011 e mesmo com uma noite chuvosa, muitas pessoas vieram participar desta grande festa de alegria e oração pelo encerramento do ano.

No dia 24 de dezembro de 2011 a comunidade paroquial do Santuário Santa Edwiges celebrou a Vigília de Natal na noite de sábado às 20h. A assembléia estava repleta de famílias, devotos e paroquianos que juntos acolheram a chegada do Menino Jesus. O presidente da celebração foi o pároco do Santuário, Pe. Paulo Siebeinechler e o concelebrante, Pe. Roberto Palloto.

Assembleia na Vigília de Natal

Imagem do Menino Jesus

Presépio com a Imagem do Menino Jesus, Maria e José


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Jornada Mundial

Fevereiro de 2012

A Evangelização da Juventude no Brasil Jovens, nós os convocamos, em nome de Jesus Cristo, a transformar o mundo. O Brasil se prepara para a grande Jornada Mundial da Juventude com o Papa, a se realizar no Rio de Janeiro, em 2013. Na oportunidade, volto ao tema da Pastoral e Evangelização da Juventude no Brasil, que tem feito progressos no que diz respeito a maior eclesialidade e mística no trabalho. A 44ª Assembléia Geral da CNBB, celebrada em 2006, foi um marco divisor no trabalho pastoral com os jovens. Sem críticas negativas, é preciso admitir que, nos tempos anteriores, a Pastoral da Juventude no Brasil, pouco a pouco foi criando uma estrutura rígida, e tomando certa configuração supra-diocesana, com uma organização nacional em que os Pastores locais tinham pouca voz quando não entrassem no esquema preestabelecido muito mais voltado para a militância político-partidária, ou ideológica, do que propriamente para a vivência eclesial. Sem negar reais valores seja na organização seja, sobretudo nos membros da referida Pastoral, era tempo de dar aos jovens de outros grupos de paróquias, comunidade e movimentos a certeza que têm seu lugar na vida pastoral, uma vez que optaram autenticamente por Jesus Cristo, fiéis ao magistério da Igreja. Entre muitas reflexões vindas dos grupos de estudo naquela Assembléia, pude contribuir com um aparte em plenário, demonstrando que era hora de mudar a concepção na evangelização dos jovens. Concretamente propus formar em todas as dioceses o Setor Juventude onde todas as forças vivas juvenis das comunidades tivessem espaço para se expressar e se ajuntar às demais experiências, num clima de fraternidade, unidade e complementaridade na ação. Foi enviada uma “Mensagem às Jovens e aos Jovens”, após muitas contribuições do plenário. Para a melhoria do texto, foi pedida a centralidade do encontro pessoal com Jesus Cristo, ponto de partida para tudo na vida

do cristão, base para as atividades próprias dos jovens, inclusive em sua luta por um mundo mais justo e solidário. Foi sugerido destaque para a ação missionária, a consciência do discipulado, sua atuação clara em favor da vida como algo sagrado, dom de Deus. Pessoalmente, dei minha contribuição para estas idéias-força e ainda pedi que fosse acrescentada a importância da viva participação na vida paroquial, na liturgia, sobretudo na Celebração Eucarística Dominical, onde se faz o encontro pessoal e comunitário com Cristo no Pão e na Palavra, na comunhão com a Igreja e se alimenta para a vivência autêntica dos valores evangélicos. Os valores da família, os valores sociais e culturais, a responsabilidade na política, a luta contra os vícios, sobretudo as drogas, contra a violência e alienação foram outros aspectos importantes lembrados enfaticamente por vários bispos. É significativa a seguinte convocação feita: Jovens, nós os convocamos, em nome de Jesus Cristo, a transformar o mundo e a não ter medo de dar sua resposta à vocação batismal, ao matrimônio, ao sacerdócio, à vida consagrada, religiosa e secular, especialmente ao desfio missionário, sendo fermento, sal e luz na família, na Igreja e na sociedade. A nova fase iniciada em 2006 garante autêntica e vigorosa evangelização dos jovens de hoje, transformando-os em verdadeiros evangelizadores dos demais jovens que ainda estão à margem da vida em Cristo. Na Arquidiocese de Juiz de Fora, a JMJ-2013 vem sendo preparada com muito esmero, oração, reflexão e iniciativas dos próprios jovens. As réplicas da Cruz da Juventude e o ícone de Nossa Senhora estão em contínuo movimento, visitando paróquia por paróquia, despertando a fé e o entusiasmo dos jovens rumo ao Rio de Janeiro, no ano que vem. O Papa os espera para falar-lhe sobre Jesus Cristo.

(...) propus formar em todas as dioceses o Setor Juventude onde todas as forças vivas juvenis das comunidades tivessem espaço para se expressar.

Papa Bento XVI que viajará para o Brasil em 2013

O Brasil se prepara para a grande Jornada Mundial da Juventude com o Papa, a se realizar no Rio de Janeiro, em 2013.

Imagem que representa a JMJ no Rio de Janeiro

Dom Gil Antônio Moreira Arcebispo de Juiz de Fora (MG) - Fonte: CNBB


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Vocações

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Ouvir, Seguir e Permanecer: atitudes do fiel discípulo Caríssimos leitores do Jornal Santa Edwiges. Queridos amigos e amigas paroquianos (as) e romeiros (as) da paróquia e Santuário Santa Edwiges! Por quatro anos estive ouvindo com vocês, seguindo e permanecendo em meus propósitos na companhia de vocês! Meu muito obrigado pela presença, pela força, confiança e pelas orações!

Em João 1, 35-39, podemos conferir uma linda regra vocacional experimentada pelos primeiros discípulos de Jesus Cristo e que deve motivar a todos os seguidores e seguidores de hoje. Este texto, nós ouvimos e meditamos exatamente no II Domingo do Tempo Comum, exatamente no dia 15 de Janeiro: “No dia seguinte, João (Batista) se achava lá de novo, com dois de seus discípulos. Ao ver que Jesus passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus. Os dois discípulos ouviramno falar e seguiram Jesus. Jesus voltou-se e vendo que eles o seguiam disse-lhes: Que procurais? Disseram-lhe: Rabi (Mestre), onde moras? Disselhes Jesus: Vinde e Vede! Então eles foram e viram onde morava, e permaneceram com ele aquele dia. Era por volta das quatro da tarde” (Jo 1, 35-39). João, o Batista, indica aos seus discípulos alguém superior aos seus ensinamentos, alguém digno de ser seguido. Os discípulos prontamente seguem o seu conselho. Percorrem um caminho seguindo os passos de Jesus. A atitude de discípulo passa por este processo, isto é, seguir os passos de seu Mestre: “Eu te seguirei para onde quer que vás”. Ao convite de Jesus eles foram e permaneceram com ele aquele dia. Quatro situações chamam minha atenção e por isso as destaquei no texto. São

Convite do Diácono Marcelo Rodrigues Ocanha

ações verbais muito significativas: Jesus passa, os discípulos ouvem ao Batista, seguem a Jesus e permanecem com Ele naquele dia. Quantas vezes Jesus passa por nós? Pode ser percebido ou muitas vezes nem o notamos nas muitas situações do dia a dia. Jesus passou perto dos discípulos e continua a passar diante de nós como alguém que chama ou simplesmente passa discretamente e espera uma atitude nossa. Está passando na pessoa do irmão que sofre, da irmã desorientada, do jovem em busca de seus sonhos... Passa por meio da Palavra proclamada, sinal de vida e de luz, passa na rua, na família, onde sente que necessita de mais discípulos.

Os discípulos ouvem as instruções de seu Mestre João. Ele aponta para outro mestre, indica um caminho ainda maior e mais seguro, aponta para aquele que sem dúvida é o caminho, a verdade e a vida. Ouvir é acolher cuidadosamente ao que o Mestre tem a ensinar, a indicar. Ouvir é ação própria de quem quer dar sentido para as palavras tornandoas programa de vida. Ouvir é esvaziar-se de preconceitos, de ideias cristalizadas e estigmatizadas para acolher o novo. Os discípulos seguiram a Jesus. Seguir Jesus passa pelo compromisso com a vida, com a verdade e a justiça. Seguir é assumir a mesma postura do Mestre, imitando-o em suas pala-

vras, atos e ações. E a vida de Jesus é por demais fascinante, ousada e comprometedora. Jesus acima de tudo amava! E por amor comprometia-se até as últimas conseqüências para o bem dos seus. Por fim os discípulos permaneceram com Jesus. Estar na companhia, permanecer é situação de intimidade. O documento de Aparecida exorta a encontrar e a se vincular a Jesus, pois Ele é a fonte de vida (N. 131). Permanecer é, portanto vincular-se, assumir a vida do outro como a própria. Desejar a companhia de Jesus é o início de uma grande história de amor que chamamos de VOCAÇÃO. Vocação é portanto, ouvir os passos daquele que

passa, seguir os ideais e as certezas de Jesus que continua passando e permanecer neste caminho, neste ideal por uma causa motivada pelo amor. Caríssimos leitores do Jornal Santa Edwiges. Queridos amigos e amigas paroquianos (as) e romeiros (as) da paróquia e Santuário Santa Edwiges! Por quatro anos estive ouvindo com vocês, seguindo e permanecendo em meus propósitos na companhia de vocês! Meu muito obrigado pela presença, pela força, confiança e pelas orações! Agora me encontro em uma nova missão na cidade de Londrina como Animador Vocacional. Quero aproveitar a situação e convidar a todos (as) para minha Ordenação Presbiteral que acontecerá em 28 de Abril na cidade de Borrazópolis / PR. Quero desejar que em 2012, mais que nunca possamos estar juntos em atitude de ouvir, seguir e permanecer com o Mestre. Queridos jovens! Vocação é vida e todos nós somos envolvidos por este laço de amor que se faz do ouvir, segue por caminhos de quem quer permanecer no amor do Mestre. Pense nis-so! Pense alto! Escolha sua forma de Seguir mais de perto o Mestre, depois me comunique. Diácono Marcelo Rodrigues Ocanha, OSJ epicuro7@bol.com.br


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São José

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Missão de São José

Maria sabe que todo amor de José para com ela é conforme à vontade de Deus

A

missão que Deus confiou a São José é aquela de tornar-se o “Guarda do Redentor”, ou seja, de Jesus. Assumindo uma família, Jesus tinha que ser acolhido e receber uma formação integral. Esta a razão porque o Espírito Santo foi escolhendo duas pessoas que pudessem assumir em perfeita sintonia esta maravilhosa tarefa de pais. Falando de São José, o Papa João Paulo II, no documento “O Guarda do Redentor“ (nº19) afirma que o Espírito Santo “regenerou o seu amor de homem”. Formava-se assim o casal mais perfeito: Maria e José. Em outra passagem do mesmo Documento (nº7) encontramos a seguinte afirmação: “Enquanto o casal Adão e Eva foi a fonte do mau que inundou o mundo, o casal Maria e José constituem o vértice, do qual a santidade expande-se sobre toda a terra. O Salvador iniciou a obra da salvação com esta união virginal e santa, na qual manifesta-se a Sua suprema vontade de “purificar e santificar a família”, este santuário do amor e este berço da vida”. Por isso, a Igreja celebra a Festa dos Santos Esposos no mês de janeiro.

A Anunciação Contraído o matrimônio, desejado e preparado pelo amor divino para acolher o filho de Deus feito homem, o Anjo Gabriel comunica a Maria, a virgem esposa de São José, que ela é justamente a mulher escolhida para tornar-se a mãe de Jesus. Maria aceita com alegria: “Eis a serva do Senhor. Realize-se em mim conforme a Tua palavra” (Lc 1,38). Naquele momento o filho de Deus torna-se verdadeiro homem.

Este é o mistério da encarnação do Verbo, o acontecimento maior que possa ser imaginado. Maria aceita a divina maternidade com todo aquele entusiasmo e aquela total disponibilidade para com a vontade de Deus que lhe provinha da sua condição de “Imaculada Conceição”. Devido ao fato da virgindade da esposa depender do consentimento do esposo, segue-se que a consagração de Maria, contida na afirmação “eu não co-nheço homem” (Lc 1,14), une-se necessariamente a mesma atitude por parte de José. A afinidade espiritual dos dois esposos é tal que, se Maria aceita a divina maternidade sem pedir explicitamente o consenso de José, é justamente porque ela conhece o profundo desejo de José que a vontade de Deus seja a prioridade absoluta em suas vidas. Maria sabe que todo amor de José para com ela é conforme à vontade de Deus e que, portanto, poderia livremente dispor-se ao serviço de Deus.

(Tradução e adaptação do texto “San Giuseppe nella catechesi” do Pe. Tarcisio Stramare - OSJ)

Pe. Giovanni Battista Erittu, OSJ erittugiovanni@gmail.com

O casal mais perfeito, Maria e José


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Santo do mês

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Santo Euquério - 20 de fevereiro

A imagem do santo do mês

O bispo francês Euquério foi um grande defensor da Igreja em seu tempo. Defensor não só de seus conceitos e dogmas, mas também dos seus bens, que tanto atraíam os poderosos.

Euquério nasceu em Órleans, na França, e recebeu disciplina e educação cristã desde o berço. Assim que a idade o permitiu, entrou para o mosteiro de Lumièges, às margens do rio Sena. Seus sete anos de atuação ali foram marcados pela autopenitência que, de tão severa, chegava a lembrar os monges eremitas do Oriente. Esse período fez dele o candidato natural à sucessão do bispo de sua cidade natal. Humilde, Euquério tentou recusar, mas foram tantos os pedidos de seus irmãos de hábito e do povo em geral, que acabou acei-tando. Seu bispado foi marcado pelo respeito às tradições e à disciplina. Euquério chegou a enfrentar o rei francês Carlos Martel, que pretendia se apossar de bens da Igreja, dirigindo-lhe censuras graves, como faria a qualquer outra ovelha de seu rebanho, se fosse necessário. O rei, apesar de precisar dos bens para aumentar as finanças e con-

tinuar a guerra contra os sarracenos muçulmanos, deixou de lado sua intenção. Entretanto, tramou a transferência do bispo, para afastá-lo de sua querida cidade de Órleans. Euquério foi transferido para Colônia, na Alemanha, aonde também conquistou o res-peito e o carinho do povo e do clero. Então o vingativo rei conseguiu que fosse mandado para mais longe, Liège. Ele viveu seis anos no exílio e passou seus últimos dias no convento de São Trondom. O bispo Euquério morreu no dia 20 de fevereiro de 738 e suas relíquias permaneceram guardadas na igreja desse convento, na diocese de Mastrichiti. O seu culto se perpetua pela devoção dos fiéis tanto na França, quanto na Alemanha e em todo o mundo cristão. Sua festa litúrgica se dá no dia de sua morte.

casa de algum parente ou de uma amiga? E eu, fisicamente como seria? Alta ou baixa, gorda ou magra, cabelos curtos ou compridos, claros ou escuros, ondulados ou não? Ou seria tudo dentro da medida, tão igual a você, que gostaria fosse eu... Teria o corpo que pedi a Deus, ou o corpo que a ninguém pedi e a mim foi entregue? Difícil saber. Como é que minha vida seria, se eu tivesse a sua vida? Eu estudaria mais ou menos do que estudei? Qual seria minha profissão? Será que eu a exerceria? Será que eu lutaria para ser uma profissional de sucesso ou me contentaria em ser uma profissional medíocre, aceitan-do a mesmice de cada dia, ansiando tão somente pelo salário ao final do mês. Um parco salário, que talvez nem desse para pagar as despesas mensais, nada sobrando para ao final de alguns meses, poder me dar ao luxo de viajar, comprar ou trocar de carro ou guardar para ter um final de vida mais tranquilo... Estaria receptiva ao amor? Se estivesse, seria amada ou amaria? Se amasse, amaria quem me ama ou sofreria a dor de não ser amada por quem eu queria me amasse ou seria amada por aquele que eu nunca amaria? Ou seria

amada por quem me quisesse e por quem eu queria... Eu me casaria e teria filhos? Ou optaria ou “optariam” para que eu permanecesse solteira? Se eu não fosse eu, teria sido você. E sendo você, como será que eu seria? Será que estaria aqui a divagar, ou seria aquela que aceita tudo como deve ser, nada mais nada menos do que eu, com minha digital intransferível, como nasci para ser e ponto. E você? Tendo sido eu, como é que será que seria, como será que se sentiria... A pobre menina rica ou a rica menina pobre? Talvez a pobre menina pobre, sabe-se lá... Mas pobre ou rica de que? De bens materiais? De saúde? De felicidade? Difícil saber para quem dá asas à imaginação e se deixa levar pelo vento, em direção a algum lugar ou a lugar nenhum. Como se possível fosse...

Fonte: http://www.paulinas.org.br

Se eu não fosse eu... Às vezes eu tenho vontade de ter sido alguém que não eu. Alguém diferente de mim... Ter tido outra vida... Quem sabe fosse uma vida instigante... Ou uma vida pela qual eu passaria de modo apático, indiferente... E se assim fosse, será que eu poderia escolher quem eu seria ou teria que contentar-me em ser você, que me teria sido permitido ser? E se eu fosse você, quem seria eu? Em que berço eu teria nascido? Quem seriam meus pais, meus irmãos... Se é que eu os teria. Ou seria filha única, não mais a única mulher entre três irmãos. Como sou. Como teria sido minha infância... Feliz ou não? Seria uma infância como outra qualquer, cheia de altos e baixos, momentos bons e ruins? Certamente eu não me lembraria de minha lousa feita de madeira comum e pintada de tinta preta, feita por um vizinho e na qual realizei meu sonho de ser professora... Da minha boneca. Ou teria outros sonhos e mais bonecas? Seria uma infância repleta de sons e odores que me trariam saudade de minha casa, da

“Quando no princípio Deus criou suas obras e as fez existir, designou-lhes suas funções.” Eclo. 16,26. Heloisa P. de Paula dos Reis hppaulareis@yahoo.com.br


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Especial

Fevereiro de 2012

Comunicação e a igreja O dia 24 de janeiro de cada ano, dia do jornalista, e dia de São Francisco de Sales, que soube utilizar-se da mensagem escrita para difundir suas convicções, é o dia em que o Papa publica o texto da mensagem para o Dia Mundial das Comunicações. O tema, escolhido no ano anterior, na festa dos Arcanjos Miguel, Rafael e Miguel, serve como inspiração para todos os que irão celebrar esse dia – único instituído no Concílio Vaticano II – que no Brasil coincide com a Solenidade da Ascensão do Senhor, dia 5 de junho de 2011. Neste ano estamos celebrando o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, com o tema: “Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital. O assunto é muito atual, pois a questão da verdade e autenticidade chama atenção para a questão ética e o anúncio para a missão que o cristão tem ao se utilizar da mídia na atual circunstância do mundo. Em Brasília, na sede de nossa Conferência Episcopal, está acontecendo um encontro de alguns coordenadores da Pastoral de Comunicação de alguns Regionais e pesquisadores da área de Comunicação, em vista a dar continuidade à publicação de subsídios para aprofundar o tema da comunicação. Está se preparando um texto sobre “As novas fronteiras da Pastoral da Comunicação”. Foi neste contexto e nesse dia que lançamos para o Brasil o documento “Estudos da CNBB” 101: “A comunicação na vida e missão da Igreja no Brasil”. Um texto trabalhado há anos e almejado por tantos que na Igreja do Brasil procuram uma direção para a missão comunicacional. Esse texto, que deverá servir de base para um futuro “Diretório de Comunicação”, sai com quase uma década de estudos e aprofundamentos. Sai como texto para ser discutido e aprofundado por todos os que se interessam pelo assunto em nosso país. Esperamos contribuições de todos para emendas e acréscimos, detalhamentos e cortes de textos para que, em uma próxima Assembléia Geral da CNBB, possamos propor uma versão

para ser aprovada como Diretório de Comunicação. Atualmente, como texto de estudos, foi publicado para servir de aprofundamento do assunto, esperando sugestões para ainda mais ser enriquecido com a contribuição de todos.

novidades inseridas no ciclo de produção e na vida dos trabalhadores, também hoje a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e sociais. As novas tecnologias estão mudando não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em

Como a comunicação evoluiu através das edes sociais

Portanto, tenho a alegria de entregar nas mãos dos irmãos bispos, presbíteros, religiosos e religiosas, agentes de pastoral de comunicação e todo o povo de Deus interessado no assunto, esse documento de estudos que espero que produza frutos no aprofundamento e nas orientações para a Igreja do Brasil. Com o Santo Padre, o Papa Bento XVI, em sua mensagem para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, precisamos tomar consciência de que “vai-se tornando cada vez mais comum a convicção de que, tal como a revolução industrial produziu uma mudança profunda na sociedade através das

si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural. Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão.” Que o nosso texto de estudos nos ajudem a nos inserir nessa dinâmica. Dom Orani João Tempesta

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - Fonte: CNBB


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Especial

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Anúncio e Memória na Quaresma O tempo da Quaresma é privilegiado para a Liturgia, especialmente neste ano litúrgico B. Os cinco Domingos deste tempo apresentam catequeses quaresmais que, bem apresentadas nas celebrações litúrgicas, conduzem a um interessante crescendo na adesão ao Mistério de Jesus Cristo. Depois da Quaresma este processo de crescimento continua com os textos apresentados no Tempo da Páscoa. Os cinco Domingos da Quaresma podem ser divididos em duas partes: Os dois primeiros Domingos, apresentam a identidade ou a Pessoa de Jesus: Ele é verdadeiro homem (1º Domingo) e verdadeiro Deus (2º Domingo). Os três seguintes apresentam a Missão de Jesus: Ele é o local do encontro de Deus com o ser humano, o verdadeiro Templo de Deus (3º Domingo); Ele é a vida verdadeira que o Pai enviou para dar vida ao mundo (4º Domingo); Ele é o Filho muito amado do Pai que deve ser ouvido para que exista vida (5º Domingo). Esquematicamente: 1º Domingo: O destaque é a humanidade de Jesus com a passagem das tentações no deserto conforme Marcos 1,12–15. É o relato das tentações mais breve e evidencia, de um lado Satanás, o tentador, e de outro Jesus que, sem ceder às tentações, é servido pelos anjos. 2º Domingo: Destaca a divindade de Jesus em complementação com o Domingo anterior.

plação de Jesus e na transfiguração à qual Ele conduz. O texto do Evangelho é João 3,14–21.

Na Quaresma as imagens são cobertas por mantos de cor roxa: sentido de penitência e preparação para Páscoa.

É o episódio da transfiguração do Senhor conforme Marcos 9,2–10. Jesus se transfigura, deixa à mostra um pouco de sua divindade. Assim Ele se revela Deus. Mas tudo deve ainda caminhar normalmente e seus discípulos, testemunhas deste momento, não devem revelá-lo, pois ainda é preciso enfrentar a Cruz para chegar à Ressurreição. 3º Domingo: Apresenta Jesus que entra no Templo de Jerusalém e, indignado com os abusos que lá ocorrem, lança mão de um chicote de cordas e expulsas os que violam a casa do Pai. Ele mesmo afirma: “Não façais da casa de meu Pai uma

casa de comércio!”. O texto é de João 2, 13–25. Diversamente de Mateus, Marcos e Lucas que colocam este episódio no final da vida de Jesus, João coloca logo no início. O modelo de Jesus é a comunhão com o Pai. Depois de questionado, Jesus declara que Ele é o Templo de Deus verdadeiro. 4º Domingo: Neste Domingo vemos Jesus encontrandose com Nicodemos e declarando que é necessário olhar para quem for levantado: o Filho do Homem, levantado na cruz. Ele é o motivo da fé e a fonte da esperança. A paz ou a luz vem ao ser humano através da contem-

5º Domingo: Neste Domingo, em que ouvimos João 12,20–33, aprendemos que Jesus é o enviado do Pai para a realização do ser humano. Ele é o Salvador, o caminho. Jesus, procurado por algumas pessoas interessadas em conhecê-lo, declara que sua hora está chegando. Claramente trata-se do momento de sua Paixão, Morte e Ressurreição. Este tempo de Quaresma é favorável para a Catequese e segue, fundamentalmente, as antigas catequeses catecumenais que preparavam para o Batismo em tempos passados da Igreja. É um tempo que conduz para o conhecimento interior e reconhecimento exterior da Personalidade de Jesus Cristo e sua missão. O anúncio da Personalidade de Jesus é completado com a celebração de sua Memória. É assim que os Sacramentos, especialmente do Batismo e da Eucaristia, têm um notável destaque. Se o povo cristão souber celebrar sua Fé terá sua Esperança alimentada para poder viver o Amor de Deus que se reparte em amor aos que estão ao lado.

Pe. Mauro Negro mauronegro@uol.com.br


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Bartira Motta Benedita R. B. oliveira e Cristiane N. Oliveira Benedito Abreu de Souza Benedito Aparecido Mendonça Benedito Assunção Coimbra Bonilha e Gil Transportes Breno Sylos Bruno Alleman Camila Rosa da Costa Carlos Alberto de Araújo Junior Carlos Antonio Alves Godoi Carlos e Cristina Marcondes Carlos Roberto de Moura Barbosa Carlos Roberto de Moura Boraba e família Carmen Violandi Conceição Caroline Santos Toribio e família Catequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta Edwiges Cecília Alves Célia e família Celia Teixeira da Silva Chirlei Pires Albuquerque Chirlei Rosana Ferreira Cícero Alves Clarindo de Souza Russo Claudia Lima da Silva Claudia Rejane Cassiano Leão Cláudio Breviato Cleiciane Alexandre Bezerra Cleonice Estorte e família Cleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e Lindalva Cleusa Maciel Ferreira e familia Comunidade Nossa Sra. Aparecida Creche São Vicente Pallotti Crianças Delgados dos Santos Daniel de Oliveira Vilas Boas e família Delcio Pesse (Brigth Dentes) Deusimar e Fátima Saraiva Oliveira e Família Dinaldo Mendes Bernardes e família Djanane Ângelo Alves Domingos Malzoni Domingos Mormita Domingos Sávio Alves de Faria Doris Antonia dos S. França e família Drusila Fernanda Gomes Milani Dulce do Nascimento Diniz Edda Cattarin Val y Val Edilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e Rosália Bezerra Edilson Pereira de Andrade Edimilson P.Silva e Ernando Pacheco Edinalva J. Sousa e família Edison Vicentainer Edivan José de Sousa Veloso Edna Gonçalves de Macedo Edson da Silva Cruz e Família Edspress Industria Gráfica LTDA (Edson Luis Delavega Leon) Efigenia e José Ribeiro Elaine de Oliviera Gilio Elenicio Delmondes de Andrade Elenicio Delmondes de Andrade Elias e Fernanda Gedeon Eliete Mussi Sapia e Alice Jadham Mussi Elisa Nilsa Fernandes Elisa Nilza Fernandes Elisana Ribeiro Eloísa Caltadelote Elza C. Genaro e Família Emilia, Fátima Maria e Maria Lucia Engesonda Fundações e Construções LTDA Erivan Carvalho da Cruz Ernanes Rosa Pereira Estevam Panazzol Eudinice Fiuza Lobo Eurides Almeida Matos Neto Evanira do Amaral Carrara e Família Evelin – Familia Cestari Noronha Fabiana Aparecida de Araújo e família Fabio Adib Massini Nunes Fábio Souza Ramos e família Família A. Amaral Família Almeida Andrade Familia Asevedo Berrocal Família Bertone Amaral Família Coviello, Caputo e Oliveira Família Dassie Magalhães Gomes Família Dassie Magalhães Gomes Família Dassie Magalhães Gomes Família Fernandes dos Santos e Delgado Família Ferreira Amaral Família Florisvaldo Jesus Santana Família Gonçalves Família Guimarães e Siviero Família Lucinda Gorreri Família Marquezine e Apostolado da Oração Família Moryama

Família Nunes Rodrigues Família Piccin Família Santos e Silva Família Santos e Silva Família Santos Lima Família Sena Família Sena de Almeida Família Tinelli Fátima e filhos: Tadeu, Tiago e Fernanda Lopes Fátima E. S.Moraes Fátima Monteiro de Ariola Fausto Ferreira de Freitas Fernanda Carolina Inácio Dayko Fernando Augusto Silva Fernando Gomes Martins Flávia Regina Rodrigues Flavio T. Pessuto e Família Florisa Sergina dos Santos Francisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e Felipe Francisca Paulino Silveira Francisco Araújo Lima Francisco Augusto Salles Wohlers e familiares Francisco Carlos Abranches Francisco de Assis Cabral e Família Francisco de Assis Pereira e Família Francisco de S. Leite e Francisca Inês Francisco e Antonia Amâncio Sobrinho Francisco Fernandes de Freitas e Família Francisco Michele e Guilherme Francisco Tomaz Ferreira Fraternidade São José Gabriela Augusta Oliveira Gazzan Izar Genésio Pereira Feitosa Geni Antonia da Silva e Família Geralda Generoso dos Santos, Antonio Marcos e Márcio Moreira Geraldo Alves Martins Getulio Sanches Gilberto da Silva Santana Gilmar Antonio B. Lírios Gilmar Barione Gisele Guimarães Ramos e Família Giseli Elaine Lopes de Freitas Glauce Avelar Gláucia Marques Jácomo Grupo de 3ª Idade Luar de Prata Guiomar Carvalho de Oliveira Gustavo Ashcar Hamilton Balvino de Macedo e Família Hebert AKira Kuniosi Heleno Amorim Linhares Helio Martins de Aguiar Helio Ranes de Menezes Filho Henrique Caires Nóbrega Netto Hermes Redentor Pereira Sencion Hiroshi Koto Ildo de Araújo e família Ilzimar Alves Soares Irandéia Ribeiro Santana de Souza Irene e Helio Irene Pocius Torolo e Antonio Demetrio Isaura de Jesus Cardoso Isaura Generoso dos Santos, Bruna e Bianca Ismael Ferreira de Matos e Família Ivete dos Santos Souza Ivete Gonçalves de Lima Elin Ivoni da Silva Calisto e Família Izaíra Toneti e família Jaciro Tiverom e família Jailda Ferreira da Silva Janice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel) JM Produtos Minerais Joana Adelaide Carvalho Joana Celestino de Sá Braga Lima Joana Teixeira dos Santos e Família João Augusto da Silva João Batista Piovan João Batista Turíbio João Bosco Calou João Braz Machado e Luciene Santos Borges João Carlos Crema João Evangelista Rocha de Jesus João Guimarães João Mario e Maria Helena João Pequim João Pereira de Andrade e Família João Ramiro Fusco João Ricardo Silva de Oliveira João, Alexandra e Camila Joaquim e Marilene do Nascimento Joaquim José de Santana Neto Joaquim Pedro da Silva Jobel Felix da Costa José Alves Pereira

José Antonio Bruno e família Jose Augusto Ferreira da Mota e Família José Barbosa dos Santos José Batista do Amaral e Amélia Crivelari do Amaral José Carlos Andrade Santos José Carlos Pinheiro José de Sousa Medeiros José Donizete Candido do Vale e Família José Fernandes Góes José Fernandes Gomes Jose Luiz Bravo e Família José Portilho Gusmões José Richardson Pereira da Silva José Roberto Pereira Lima José Roberto Plima José Rodrigo de Oliveira José Severiano de Jesus José Severino Nunes da Silva José Valdo de Oliveira e família José Valdomiro Fusco Josete Gomes de Jesus Josete Gomes de Jesus Juraci Barbosa e Cacilda Juracy Pereira da Silva Kátia Lucinda Gorreri Laido Ciampone Junior Laido Ciampone Junior Lanhouse Santa Fé Leila Izar (em memória) Leila Palmeira Azmar Leonor Alonso Galinaro Lílian Pontes e Fábio Pontes Lodovico Fava Loraine Beltrame Lourdes Ferreira de Santana Lourdes Lima Ribeiro Marcelino Lourdes, Mário e Marcos Vinícius Nemoto Lourdes, Mario Marcos Vinicius Nemoto Lucia Diniz Luis Carlos Rufo Luis Celso Pasquale Rosa e Família Luis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida Mendes de Oliveira Luis Laurindo dos Santos (Família Laurindo) Luiz Alberto Amaral (em memória) Luiz Carlos Montorsi Luiz Ferreira da Silva Luiz Geraldo Sylos Luiz Pedro da Silva (In Memoria) Luiza Cristina Fernandes Luiza, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Katia, Helena, Francisca e Maria José. Lurdes Aparecida e Pedrina Montovani Luzia Ap. Perobelle Luzia Bicudo Villela de Andrade Luzineide e Edimar Lydia Rochelli do Amaral Mª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson Santos Mª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Kátia, Helena e Francisca Mª Nascimento, Eliza, Samuel e Gabriel Maci Camacho e família Magda Sant’Anna Cabral Pearson Maisa Asencio Milani Manoel Ferreira da Silva e Família Manoel Ferreira da Silva e família Manoel Francisco de Oliveira Manoel Joaquim Granadeiro Manoel Pereira Sobrinho Manuel Baleeiro Alvez Manuel Braga Vaz Mara Regina Marcelo Barbosa de Oliveira Marcelo Barbosa de Oliveira e família Márcia de Fátima Teixeira Márcia Regina Silva de Sene Marcio Ferreira Acosta Marcio Ney Ferreira Marco Antonio Fernandes Cardoso Marcos da Roz e Família Marcos Ferreira de Sena Margarida de Faria Rodrigues Maria Amália Marmora Maria Andrade de Souza Maria Antonia Mendes Maria Antonia Pires Vargas Maria Aparecida Bonesso Maria Aparecida Cance de Macedo e família Maria Aparecida e Carlos Eduardo Maria Aparecida e Carlos Eduardo Liberati Maria Aparecida Lima de Souza Maria Aparecida M. Aguiar Maria Augusta Cristovam e Família Maria Augusta Justi Pisani Maria Barbosa Ciqueira e Família Maria Bezerra Paiva Soares

Maria Cecília Benedito Maria Cirila Martins Maria Conceição Brandão e Antônio Pereira Maria da Conceição V. Alves e Família Maria da Guia e João Rafael Maria da Paz Silva Gonçalves Maria da Penha S.Pellegrino Maria da Solidade de Oliveira Maria de Fátima Albuquerque de Oliveira Maria de Fátima Campos Vieira Maria de Fátima Pereira Maria de Fátima Teixeira Maria de Fátima, Eliza , Rafaela, Anderson Santos Maria de Lourdes da Conceição Maria de Nazareth Vaze Vilela Maria do Amaral Camargo e família Maria do Carmo Bonilha Maria do Carmo e Mônica Cristina Alencar Ribeiro Maria do Céu da Silva Bento Maria do Socorro da Silva Maria do Socorro R. Mesquita e família Maria dos Santos Araújo Maria Edina Souza Silva Maria Edna Angelo Marabelli Maria Elisa Arruda Miguel Maria Ferreira Lima Maria Ferreira Vassalo Maria Florinda Vieira Costa Maria Francisca Xavier Maria Guimarães de Paiva Maria Helena Chinaglia Maria Helena dos Santos Maria Heloisa Rodrigues Soares Maria José Maria José de Oliveira e Família Maria José Veloso Braga Maria José Vieira Silva e Família Maria Luiza Silva Souza Maria Nascimento, Manoel, Samuel e Gabriel Maria Neuza da Silva Sales Maria Nilza R. Gomes Flaga Maria Odylia Jambeiro Mendes Maria Raimunda Monteiro da Silva Maria Regina Dias Maria Regina Tavares Maria Rocilda de Lima Maia Maria Rosaria Erciodeo Barreto Maria Roseni Alves dos Santos Maria Silvania Silva Santos Maria Tereza V. Rocha Maria Valdelícia de Sousa Maribel Candaten Marilene David Pinheiro Bento Mariliza e Walter Alberto Brick Marina dos Santos e Família Mario Estanislau Correa Marlene de Oliveira Maru Markarian Mary Izar (em Memória) Mauricio de Andrade Maurilio Chiuzini Mauro Antonio Vilela e Família Mauro César do Carmo Miguel Barros da Silva e famíia Miguel Caludino Ferreira Miguel Muniz Leão Ministros da Sagrada Comunhão Miriam Cristina Mascarenhas Moacir e Sueli da Silva Naelson de Oliveira e família Nalveni Silveira e família Naru Markarian Neisa de Azevedo Alves Nelsinha Helena Ramamalho Neusa Barra Galizzi Neusa Leriano Gulleman Neuza Aparecida Campos Neuza Ramos de Souza Newton Mori Nilsa Aparecida Sabino Nilza Maria Rodrigues Nivaldo Mendes Freire Noemia de Oliveira Monerato Norma Izar Odair Caltabeloti e Eloísa Odelita Gomes da Silva Odete e Roseli Priore Odete Maria Teixeira Olga Cuoco Olindo Morellato e Família Olindo Morellato e família Orminda Paccheco Ferreira Orotides Correia Martins Oscália Calmon Oscarino Martins e Fátima Lemos Oscarlina Antonia de Moura

Osmar B. Miranda e Elizabeth S. Ales Miranda Osvaldo Martins Januário Otilio Pereira Pastoral da Acolhida Paula A. Vicente e Graziela V. Supriano Paulino Gomes de Oliveira Paulo Ernesto Tenorio Vilela Paulo Ernesto Tenório Vilaca e Família Paulo Farah Navajas Paulo Vicente de Jesus e Família Paulo Vicente Martins e Família Pedro dos Santos Pedro Moreira Rodrigues Piero Simonetti e Família Quitéria Gouveia Rael Pereira Nunes Railda e Sandra Ferreira de Sena Reginaldo Gomes Ferreira Renata Lima Ferreira Renato Ruiz Ricardo Rodrigues Damasceno Rita de Cassia da Costa Tejada Rita Maria Arantes Roberto e Eliete Gimenez Roberto e Maria Rozilene de Almeida Ruiz Roberto Martini Roberto Parvo e Família Roberto Tagudi Yoko Tagudi Roberval D. Crepaldi Romaria de São José dos Campos Rosa Bonvegues Rosalia Bezerra e Antonio Mouro Rosangela Colli Rosangela Valvit Consultoria Jurídica e Previdenciária Rosely Priore Rosirene Maria Gomes e família Salvador Carvalho de Araújo Salvina Santo Olegário Jesus Sandra e Samuel Rocha Sandra Regina E.Cavalheiro e Família Sandra Regina Mendes Jefferson e Vanesca Sebastiana Martins dos Santos Sebastião de Jesus Gonçalves Sebastião José da Costa Sebastião Vieira Belo Selma Mara Gasperoni e Wilson José Poncetti Selma Panazzo Sergio Kawahara Serize e Edson França Vincenzi Severino Vitalino da Silva Shirlei Pires Albuquerque Silvaldo José Pereira e Família Silvana Pino Alleman Silvana Terezinha Marques de Andrade Sonia Maria Cesari Sonia Varga Ortega Bernardo Gomes e familia Stefany Alleman Stela Maris Peleckas e família Suraia Zonta Bittar Sylvia Cristina Augusto e Família Sylvio Roberto Ricchetti Tadeu Laerte Mattioli Teodora Paiva Pinheiro Thais Andreza de Souza Thalya Sylos Tomás e Antonia Valdeicir Rodrigues Loiola Valdete Gomes Guimarães Valéria Ferrari Tonche da Silva Vanilde Fernandes e Família Vanja Lúcia Orsine Vanja Orsini Vera Lucia Gouveia da Silva Santos Vera Lucia Sanches Ribeiro Victorio Marzzetelli Vitória Paula de Jesus Souza Waldemar Martins dos Anjos Waldyr Villanova Pangardi Walfredo Ferreira Junior Walter Aristides Camargo e família Wilson Malavolta e Simone Bombassei Wilta das Graças de Almeida Wilton Célio Torino dos Santos Yoshimitsu Magario Zilda da Silva Alves Zulma de Souza Dias


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