jornal_comunhao_novembro_2019

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FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT

JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ

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ANO XXXII - 360

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NOVEMBRO DE 2019


editorial “Louvado sejas, meu Senhor, pela Irmã nossa, a morte corporal, da qual nenhum homem vivente pode escapar” [Cântico das Criaturas, São Francisco de Assis]

expediente Diretor geral

DOM JOSÉ LANZA NETO Editor

PE. SÉRGIO BERNARDES | MTB - MG 14.808 Equipe de produção

LUIZ FERNANDO GOMES JANE MARTINS Revisão

JANE MARTINS

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idamos com a morte do mesmo modo que lidamos com todas as perdas de nossas vidas. Ou seja, rupturas. Por sermos limitados ao tempo e ao espaço, não conseguimos compreender bem quando algo, ou alguém, conclui sua permanência conosco. Nossa vida aqui não é eterna, nem definitiva, somos marcados pela provisoriedade e isso tem um valor profundo. O instante se torna precioso e irrepetível. Se temos a consciência que as pessoas e as coisas não nos pertencem, conseguimos lidar de um modo melhor com seu afastamento ou sua perda. Precisamos compreender que o tempo que partilhamos com as pessoas é o que tornam o encontro e o afeto especiais. Ao olhar para o modo que agimos quando, por algum motivo, somos surpreendidos pela incapacidade de termos algo ou estarmos com alguém, nos colocamos diante da limitação temporária ou permanente, característica inerente a estar vivo.

Saber lidar com o rompimento inesperado demonstra muito de nós, especialmente, o dom de regenerar-nos do luto causado pela ruptura. É claro que nos distanciarmos de quem amamos é algo muito maior e tocante que as perdas de coisas, mesmo aquelas que consideramos importantes, porém seguem uma mesma lógica. Essa situação nos amedronta ao evidenciar nossa pequenez diante do mistério da vida, incomparavelmente superior à nossa vontade ou possibilidade. Quando morre alguém de nossa família ou nosso círculo de amigos, muitas vezes nos questionamos o motivo de termos desperdiçado tantas oportunidades de estar juntos, renunciado a outras coisas e nos calado quando poderíamos manifestar nossa estima. A brevidade das pessoas, coisas e situações deveria nos projetar a expandirmos nossa consciência de sermos uma ínfima parte de algo que nos supera. Ter contato com esse inelutável movi-

mento da história não pode nos subtrair a sensação vibrante de se estar vivo, mas deve nos motivar a tornar sublime cada momento. Penso que a escolha por uma vida rotineira e entediante da maioria das pessoas se relaciona diretamente com uma expectativa de que um dia teremos tempo suficiente para realmente aproveitarmos nossa vida. Gastamos nossa existência, hoje, na expectativa ilusória de manter nossa perenidade e não nos concentramos naquilo que realmente é essencial e faz com que nos sintamos, verdadeiramente, vivos. Que bom seria se tivéssemos sempre a sensação de termos aproveitado todos os encontros possíveis, conversado todos os assuntos que queríamos, vivido as aventuras que sonhamos. Assim, não haveria tanto espaço para o remorso que se torna um fardo para tantas pessoas. Sigamos o conselho antigo do poeta latino Horácio: Carpe Diem, Colha o dia.

Jornalista responsável

ALEXANDRE A. OLIVEIRA | MTB: MG 14.265 Projeto gráfico e editoração

BANANA, CANELA bananacanela.com.br | 35 3713.6160 Telefone 35 3551.1013

E-mail

guaxupe.ascom@gmail.com Os Artigos assinados não representam necessariamente a opinião do Jornal. Uma Publicação da Diocese de Guaxupé www.guaxupe.org.br

voz do pastor

Dom José Lanza Neto, Bispo da Diocese de Guaxupé

BUSCAR OS FRUTOS DA ETERNIDADE NA HISTÓRIA

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que haveria de mais confortável, realizador e seguro para o ser humano senão saber que o próprio Deus nos criou e promete-nos a participação de novos céus e nova terra, isto é, a eternidade! A grande preocupação do ser humano em nossos dias é sempre a mesma: onde está a nossa felicidade e nossa realização? Vez ou outra, o sonho cai por terra quando aqueles que propagam que a vida tem seu fim aqui na terra encerram sua missão e se fica naquele vazio, com um questionamento pujante, caindo-se em novas ilusões. Tudo parece ter seu fim em si mesmo, mas algo revelado e superior acontece para aqueles que esperam e confiam no Senhor. Jesus veio a este

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mundo ensinando e dando sentido a tudo, especialmente àqueles que estavam carentes e à margem de tudo: da vida, da saúde, do convívio, da integração, da dignidade, do respeito etc.. Tomemos as rédeas de nossa vida e a vivamos com intensidade, expressando nossa gratidão a Deus por tão precioso dom. Como é bom termos esse entendimento, vamos crescendo no amor a Deus e aos irmãos e trabalhando em favor da família humana. Nos pequenos gestos vividos com intensidade construímos nossa vida e a dos outros. É preciso valorizar cada ser humano na sua totalidade, tendo como bússola a religião, nas mais diversas situações e realidades. Vi outro dia numa comunidade uma senhora acompanhando a missa e de-

pois a procissão, estava no seu mundo da piedade popular, e na sua veste tão simples e seus calçados desprovidos de qualquer beleza, mas a presença de Deus ali era real. Aos olhos do mundo, poderia tudo ser considerado lixo, mas aos olhos de Deus o simples representa luz. Para Deus, algo precioso estava ali, alguém feito à sua imagem e semelhança. O viés da eternidade supera toda e qualquer visão do mundo egoísta: aparência, roupa, luxo, dinheiro e fama. Tudo isso tem um destino certo, a ferrugem destroe, tudo passa e tem seu fim. O que construímos nesta vida levaremos como frutos para a eternidade. A eternidade já tem suas marcas no aqui e agora de nossa vida e de nossa história.


bíblia

Por padre José Luiz Gonzaga do Prado, biblista e professor na Faculdade Católica de Pouso Alegre

RESSUREIÇÃO E VIDA: COMENTANDO JOÃO 11,32-45

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Papa Bento XVI diz que ler a Bíblia com simples curiosidade histórica é esvaziá-la da inspiração e da ação do Espírito Santo (VD 19). A pergunta que devemos fazer à Bíblia não é “O que aconteceu?”, mas, sim: “O que essa estória significa?”. Como ela nos mostra a presença de Deus na nossa história. Assim é que vamos ler este episódio. Pré-texto As comunidades que nos deram o Quarto Evangelho tinham como maiores inimigos aqueles que o mesmo Evangelho chama de “judeus”. Era o grupo de rabinos fariseus liderados por Johanan Ben Zakai. Os inimigos da comunidade são, no Evangelho, os inimigos de Jesus. Esse grupo havia decretado que quem não os acompanhasse não poderia mais ter o nome de judeu e perderia os privilégios que o Império Romano concedia aos judeus. Com isso, queriam obrigar todos a fazerem parte do movimento fariseu. O decreto visava diretamente os seguidores de Jesus. É a eles que o Evangelho se refere quando diz “os judeus”. O sistema religioso deles era assim mesmo, um regime de imposição e submissão, os chefes impunham e o povo tinha que aceitar e se submeter. Ninguém podia enxergar com os próprios olhos, ninguém podia falar, tomar iniciativa e agir por si mesmo sem ordem dos chefes. Era um regime de morte, que deixava as pessoas de mãos e pés atados, sem direito de abrir os olhos nem a boca. Contexto Havia um grupo de irmãos, amigos de Jesus e de quem Jesus era amigo. É o protótipo da comunidade dos discípulos. Alguém deles (Lázaro, que quer dizer Deus ajuda) fica doente e morre. Essa comunidade-família morava no meio dos “judeus”, bem perto de Jerusalém. Jesus é avisado da doença, mas espera a morte e diz estar alegre com a morte do amigo, pois será o

terpretaram como sendo sentimento de perda pela morte do amigo. Os inimigos estariam certos? As lágrimas não seriam pela fé ainda incompleta de sua comunidade? Jesus bufa ou dá um suspiro de desgosto mais uma vez, quando alguns dos inimigos lembram a cura do cego de nascença. Marta, chamada de “irmã do morto”, expressa bem a fé incompleta da comunidade. Ela crê que Jesus é o Messias esperado, mas só espera a ressurreição que os fariseus também esperavam, para o fim dos tempos. Mas Jesus é “a ressurreição e a vida”, quem nele crê não morre, vive eternamente, ressuscita já. Ele é a ressurreição agora para os vivos e para os mortos. Jesus grita: “Lázaro, vem para fora!” O morto saiu de mãos e pés atados e com um pano cobrindo-lhe o rosto. Já viram isso? Espelho para a comunidade do Evangelho Jesus é a ressurreição, a vida. Os “judeus”, os inimigos da comunidade, são do lado da morte. Por isso seus discípulos não podem enxergar, falar, ouvir, andar nem agir, estão de mãos e pés atados e de rosto coberto. Alguns “judeus” chegam a acreditar em Jesus, mas os chefes e a maioria decidem matá-lo, porque ele deu vida a Lázaro (vv. 47-50). Mostram, assim, que são do lado da morte, que não querem a vida, não querem a liberdade. meio de os discípulos acreditarem melhor nele. Depois, decide ir à Judéia, terra dos inimigos. Os discípulos têm medo, já tentaram matar Jesus a pedradas. Tomé, que tem o apelido de “Gêmeo”, diz: “Vamos nós também, para morrermos com ele!”. Ninguém acredita que Jesus seja capaz de tirar Lázaro da sepultura. “Se ele tivesse vindo antes da morte,” diziam os amigos e os inimigos. Quando Jesus fala em ressurreição, Marta, a “irmã do morto”, pensa na ressurreição final, como ensinavam os fariseus.

Jesus diz ser a ressurreição e a vida, o morto que nele crer terá a vida e quem vive crendo nele não morrerá jamais. Texto Jesus não ficou triste com a morte de Lázaro, antes ele se alegrou, vemos no v. 15. Maria no meio dos “judeus”, os inimigos, que choravam com ela, fez com que Jesus bufasse, ou desse um forte suspiro de desgosto, e se perturbasse. Pouco adiante o Evangelista diz que lágrimas rolaram do rosto de Jesus. Os inimigos “judeus” in-

O que o texto diz para nós O Evangelista não quis contar apenas mais um milagre espetacular de Jesus, ele quis trazer uma lição para nossa vida. A morte não é o fim de tudo, é o começo da ressurreição? Ainda existem pessoas que estão de pés e mãos atados além do rosto coberto, sem cara, sem boca, sem visão, pessoas de pé, mas mortas? O discípulo de Jesus deve ser assim também, sem iniciativa, sem ação e sem opinião? Ou deve ajudar a soltar quem se encontra preso?

COMUNIDADES EM MISSÃO - IGREJA VIVA

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notícias SECRETÁRIOS PAROQUIAIS PARTICIPAM DE ENCONTRO DE VALORIZAÇÃO PESSOAL

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Informações/Foto: Rafael Alves – Rovilson Alves

o dia 25 de setembro, os secretários paroquiais de toda a Diocese de Guaxupé participaram de um Encontro de Espiritualidade, realizado no Seminário São José, em Guaxupé. Mais de 100 colaboradores vivenciaram esse momento importante para o crescimento pessoal e de intimidade com Deus. Conduzido pelos padres Sandro Henrique e Antônio Batista Cirino, os secretários estiveram diante de Jesus eucarístico, com a adoração ao Santíssimo Sacramento. Padre Sandro destacou a importância de se olhar para dentro do próprio ser, de se ver a importância como seres humanos e perceber o quanto se é amado por Deus. Em seguida, os participantes, padres, secretários paroquiais e colaboradores da Cúria Diocesana confraternizaram, partilhando presentes e uma boa conversa.

Alguns secretários deixaram seus depoimentos sobre o encontro: “Foi muito válido e a proposta apresentada colaborou para darmos uma pausa, ajudando-nos a sentir, em profundidade, a experiência de estar junto d’Ele, nos nutrindo e cuidando de nós mesmos. Gratidão a todos que prepararam para nós este momento”. Otávia, Paróquia São Benedito, Passos “O encontro de hoje foi maravilhoso, com momentos de espiritualidade e oração, de recuperarmos nossas energias, mas, também, de alegria e envolvimento entre todos, uma tarde maravilhosa”. Edilma, Paróquia Sagrada Família, Carmo do Rio Claro. “Este encontro de secretárias e secretários foi muito especial. Logo no início, começamos com uma linda adoração, quando o padre Sandro nos fez refletir sobre quem somos de verdade. E um momento muito

gostoso de confraternização, com certeza com um clima mais leve, de amizade e respeito. Ser secretária da paróquia é mais que apenas um serviço, é uma oportunidade que Deus me deu de estar mais perto d’Ele”. Lara Melo, Paróquia São Sebastião, Juruaia. “Foi uma manhã de oração abençoada, nos proporcionando um momento de enxer-

garmos o quanto somos importantes e preciosos aos olhos de Deus. A experiência de olharmos em nossos próprios olhos nos fez refletir que precisamos de um tempo para nós. A confraternização foi muito boa, estava tudo muito gostoso e percebemos que foi feito tudo com muito carinho”. Sílvia, Paróquia São Benedito, Passos.

“UM DIA ESPECIAL PARA SE GUARDAR NA MEMÓRIA E NO CORAÇÃO” Com informações e imagem da organização do encontro

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o dia 22 de setembro, integrantes do movimento Treinamento de Liderança Cristã (TLC) se reuniram em Muzambi-

nho, na sede do Instituto Federal, para o 8º Encontrão Diocesano. O TLC é um movimento da Igreja católica

criado em 1967, em Campinas, pelo padre jesuíta Haroldo Hann, sacerdote de origem americana enviado ao Brasil na década de 1960. O objetivo do TLC é a formação de líderes dentro da Igreja e da comunidade. No dia do encontro, jovens de 16 cidades passaram um dia inteiro em comunhão e confraternização, agradecendo pelas graças alcançadas e experiências vividas dentro do movimento. Mais de 500 jovens participaram dessa edição. Durante o dia, houve momentos de animação com músicas e danças, descontração com teatros, mas, também, um espaço reservado à formação com workshops, com temas diferentes de caráter formativo. O encontro foi iniciado com a celebração da Santa Missa, presidida pelo padre Alexandre Gonçalves, coordenador diocesano de pastoral, que trouxe uma mensagem aos jovens para que eles sejam ousados na fé. “Não permitam que tirem de vocês a ousadia e a criatividade”.

Ao encerrar o encontro, o diretor espiritual diocesano do TLC, padre Vinícius Pereira Silva, conduziu um belo momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, inspirado na carta de São Paulo aos Gálatas: “Já não sou eu quem vive, é Cristo que Vive em mim” (Gl 2, 20). No depoimento da jovem Thaís Martins Bueno é possível compreender a importância desses encontros para o fortalecimento da juventude: “Um dia especial para se guardar na memória e no coração. O domingo amanheceu com um clima diferente. Até o mais desavisado poderia sentir que grandes coisas estavam por vir. A cada ônibus que chegava e a cada sorriso de bom dia que se recebia, o sentimento só aumentava. A união e energia que habitava aquele local se tornou visível, audível, quase palpável. Ousamos ser apenas jovens preparando um encontro para tantos outros jovens”. O próximo encontro ocorrerá em Bom Jesus da Penha, em 2020.

profundamente cada um daqueles que esta-

vam presentes.

NOVAS COMUNIDADES CONCLUEM ITINERÁRIO FORMATIVO

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Texto e Imagem: Andrea Esteves – Comunidade Mariana Resgate

conteceu, entre os dias 26 e 29 de setembro, o último módulo da Escola de Formação para as Novas Comunidades, na Vila Bethânia, em Machado. A escola aconteceu durante dois anos com o objetivo de formar as novas comunidades da Diocese de Guaxupé, auxiliando no discernimento e descoberta do plano de Deus para cada uma delas. Durante o período de formação, iniciado em fevereiro de 2018, foram trabalhados seis módulos que abordaram os seguintes temas: Consagrados pelo batismo e dedicados a um carisma particular, Vida consagrada e conse-

lhos evangélicos, Vida fraterna em comunidade, Caminho formativo e a Mística do serviço. No dia 27 de setembro, o bispo diocesano, dom José Lanza Neto, presidiu a celebração eucarística e disse aos membros das comunidades ali presentes da importância de serem testemunhas, com suas vidas, da presença de Jesus Cristo no mundo de hoje. Estiveram reunidas todas as novas comunidades da diocese e também de várias regiões do Brasil. Os conteúdos abordados, as adorações, as celebrações eucarísticas, as orações, os filmes e as partilhas marcaram

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notícias SÍNODO PARA A AMAZÔNIA E TRÊS NOVOS DIÁCONOS SETOR JUVENTUDE SÃO SÃO ORDENADOS PARA O PAUTA DE ENCONTRO SERVIÇO PASTORAL PROVINCIAL Texto: Assessoria de Comunicação/Foto: Sara Fideles

Texto/Imagens: Assessoria de Pastoral e de Comunicação

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ntre os dias 14 e 16 de outubro, ocorreu, em Poços de Caldas, o 5° Encontro Provincial de Animação Pastoral da Província Eclesiástica de Pouso Alegre. No evento, participaram os bispos das três dioceses do sul de Minas Gerais (Campanha, Pouso Alegre e Guaxupé), os padres coordenadores de pastoral e vigários forâneos, as secretárias de pastoral e os padres assessores do Setor Juventude. Entre os objetivos do encontro estavam a partilha da caminhada pastoral, o desenvolvimento de ações comuns para a evangelização e a convivência fraterna. O encontro deste ano valorizou duas temáticas em pauta na evangelização atualmente: o Sínodo para a Amazônia e a Juventude. A abertura oficial ocorreu com uma celebração eucarística na Basílica Nossa Senhora da Saúde. Os trabalhos tiveram início com uma reflexão sobre o Sínodo da Amazônia, coordenada pelo padre José Augusto da Silva, professor da Faculdade Católica de Pouso Alegre. O assessor citou o itinerário eclesial que culminou na realização do Sínodo para a Amazônia, com destaque às conferências do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) e ao trabalho da Rede Pan-Amazônica (Repam). Os participantes puderam se aprofundar na análise do Instrumento de Trabalho

do Sínodo e debater sobre os principais assuntos que envolvem a evangelização da Amazônia e as implicações que tudo isso gera para a Igreja no sul de Minas Gerais. Na segunda parte do encontro, o padre Vinícius Pereira Silva, assessor da Juventude da Diocese de Guaxupé, apresentou as perspectivas de trabalho pastoral para o Setor Diocesano da Juventude. O padre lembrou a responsabilidade eclesial de toda a comunidade na evangelização da juventude, destacando o projeto IDE da Comissão Episcopal para a Juventude. Além da exposição do processo de desenvolvimento pastoral do Setor Juventude, os participantes, divididos em dioceses, tiveram um momento de partilha sobre as atividades do Setor Diocesano da Juventude de cada uma delas. Para o coordenador diocesano de pastoral, padre Alexandre José Gonçalves, o encontro demonstrou sua relevância que gera frutos positivos para a caminha pastoral. “As temáticas tratadas alargaram nossa compreensão e forneceram pistas importantes para nossa atuação como Igreja na região sul-mineira. Foram dias de diálogo, aprendizado e troca de experiências e convivência. Este encontro sempre fortalece nossa caminhada como Província e estimula cada diocese a trabalhar pela evangelização como Igreja em saída”.

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ecebei, Senhor, nossa vida. Tudo o que temos ou possuímos de vós nos veio, tudo vos devolvemos e entregamos sem reserva para que a vossa vontade tudo governe”. Esse foi o trecho do discurso de agradecimento dos diáconos ordenados no dia 25 de outubro, na Catedral Diocesana Nossa Senhora das Dores, em Guaxupé. Fiéis de várias paróquias participaram da celebração de ordenação dos três novos diáconos que compõem, a partir de agora, o clero diocesano: diácono Douglas Ribeiro Lima (Monte Belo), diácono Juliano Vasconcelos (Arceburgo) e diácono Luiz Henrique Sebas-

tião da Silva (Monte Belo). Na homilia, dom José Lanza Neto destacou alguns aspectos fundamentais para a vivência do diaconado pelos recém-ordenados. “A ação de Deus acontece em nós desde o dia do nosso batismo, o chamado é de Deus e precisamos responder sempre, precisamos fazer com que a voz do Senhor seja sempre ouvida e acatada”. “Estamos vivendo numa realidade complexa e se o ministro não for capaz de discernir, pode se perder, mas temos de ter a certeza que Espírito Santo nos conduz. Jesus é a razão maior da nossa caminhada, sem ele nada faz sentido”, prosseguiu o bispo.

DNJ REÚNE CENTENAS DE JOVENS DE VÁRIAS CIDADES EM GUAXUPÉ Texto: Assessoria de Comunicação/Foto: Sara Fideles

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ovens de todas as expressões, de muitas paróquias e todos os setores marcaram o domingo (27/10), em Guaxupé, na celebração do Dia Nacional da Juventude (DNJ). No período da manhã, os jovens se dividiram em dois pontos da cidade para momentos de espiritualidade e também de animação. Após o almoço, os participantes se dirigiram para a Catedral Diocesana, onde participaram juntos da Santa Missa. Padre Reginaldo da Silva, cura da Catedral, presidiu a celebração e motivou os jovens, em sua homilia, a fazer de suas vidas um testemunho de fé autêntica, que não se pauta nos valores ilusórios do mundo, mas iluminados pela Luz de Cristo. Na mensagem enviada pelo assessor diocesano para a juventude, padre Vinícius Pereira Silva,

os participantes receberam o encargo de anunciar o Evangelho em suas realidades. “Temos muito o que fazer. Não vamos descansar enquanto não levarmos o amor de Jesus para todos os jovens! Não podemos desanimar! Não podemos desistir! Força, juventude de Deus! Cristo vive, e nós com Ele!” Para Jean Lucas Rosa, membro do Setor Diocesano da Juventude, o encontro foi uma oportunidade de vivenciar a alegria dos jovens como força viva da Igreja. “Foi uma experiência muito marcante, onde pude renovar minhas esperanças na juventude. Ver os jovens reunidos e rezando em unidade foi muito lindo. A caminhada rumo à Catedral, mesmo com a temperatura elevada, mostrou que a força da juventude vem de Cristo e é dedicada a Ele”.

COMUNIDADES EM MISSÃO - IGREJA VIVA

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em pauta

Por Mateus Henrique de Souza Pedro, seminarista

A MULHER E SUA MISSÃO FORMADORA EM EDITH STEIN

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ltimamente, a mulher tem ocupado o lugar que lhe é próprio por vocação. Sobre esse assunto, Edith Stein, uma santa do século 20, se dedicou a estudar. Em seus escritos, a santa sugere que as mulheres ocupem os lugares na sociedade que lhe pertencem ontologicamente, ou seja, existem algumas funções que são inerentes ao ser das mulheres. Edith Stein dedicou boa parte de seus escritos para se referir à formação da mulher e à sua atuação na vida humana. Seus escritos são marcados pela cultura que trazia de sua família que, por sua vez, era composta em sua maioria por mulheres, principalmente após a morte do pai. Também fica presente em seus escritos a cultura da época em que viveu, final do século 19 e início do século 20. Nesse período, as mulheres já ocupavam cargos que eram tidos como singularmente masculinos, como a atuação nas cátedras das universidades. Alguns grupos defensores dos direitos femininos existiam naquele período, inclusive a senhorita Stein era integrante de um deles. O pensamento da jovem Stein também foi marcado pelo judaísmo e mais tarde pelo catolicismo. Ao desenvolver seus pensamentos através de conferências e escritos, Stein apresentou alguns conceitos como vocação da mulher. Também foi discutida por ela a feminilidade, que até então não fazia parte do pensamento da época. Ela desenvolve uma relação entre homem e mulher que, para o seu tempo, garantia a defesa da mulher – o que nos dias atuais poderia soar como certo machismo. O contato com seus professores, como Edmund Husserl, fez com que ainda jovem assumisse a missão de professora em uma escola para jovens. Sua relação com esses jovens e, principalmente com as meninas, despertou nela – além de todos os acontecimentos históricos – o desejo de se dedicar ao estudo das mulheres. Após sua conversão ao catolicismo, também lhe serviu como incentivo o seu contato com classes que eram estritamente formadas por meninas que queriam ingressar na vida consagrada religiosa. Tendo como base sua cultura (religiosa e histórica), em seus estudos e observações, ela chega a afirmar que a mulher deve sempre ocupar o lugar que lhe é próprio, ou seja, aquelas funções que são compatíveis com o seu ser. Para fazer essa afirmação, ela distinguiu que o homem tem aquilo que lhe é próprio, que faz parte de seu ser, assim como a mulher possui funções que lhe são próprias, sendo uma delas a de formadora. É necessário abordar o tema da mulher e sua missão formadora no pensamento de Edith Stein em seus aspectos mais importantes, sendo estes: o seu contexto histórico e os aspectos pessoais que

influenciaram seu pensamento; a vocação natural da mulher e sua atuação como formadora. Durante todo o percurso, a figura feminina ocupou um lugar central da reflexão. A autora, desde o início, trouxe consigo marcas de sua época e de sua cultura. Assim se pôs a estudar sobre a mulher forte, tendo sua mãe como exemplo. Sua dedicação e esforço nos estudos deram a ela a capacidade de fazer uma reflexão que perpassaria o pensamento de sua época, tornando-a uma mulher além de seu tempo. Ela trazia consigo vivências que a fizeram entender “que formar não é só dever e missão, como também valor e esperança” (GARCIA, s/d, p. 125). Não só conteúdos práticos a fizeram entender o processo formativo da mulher e seu valor natural como formadora, mas, também, suas referências filosóficas e humanas. Esse arcabouço que trazia a fez entender a formação da mulher simplesmente como mulher. Foi esse aspecto que a incentivou à promoção da mulher, não de maneira exagerada e enfadonha, mas de um modo sutil e tranquilo. Santa Edith Stein não propunha uma

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revolução por parte das mulheres para que pudessem reivindicar sua posição ocupando a posição do homem, mas defendia com argumentos meramente racionais e ontológicos que a mulher deve ocupar o que lhe cabe e não tomar o lugar dos outros, no caso, o dos homens. Como defesa desse argumento, ela perpassou as instituições que são consideradas mais importantes na edificação de uma sociedade: família, Estado, Igreja. Em cada uma delas destacou que a mulher, ao lado do homem e não ocupando seu lugar, pode, sim, exercer o que lhe é natural: agir de modo que forme humanamente o próximo e ser companheira daqueles com quem convive. No que se refere às famílias, Edith Stein não colocou a mulher como mais importante do que o homem, ou a mãe como mais importante que o pai ou vice-versa. Para ela, a mãe pode, com todos os direitos, assumir qualquer tarefa exterior que contribua na renda da casa, sendo companheira do marido, auxiliando na tarefa do sustento financeiro. No entanto, a mulher/ mãe não pode deixar de fornecer ao lar aquilo que é sua vocação natural, ou seja,

dar aos filhos uma formação humana e ser para o marido uma companheira. Quando trata do Estado, senhorita Stein não tratou de forma minoritária a função da mulher. Defendeu que a mulher pode e deve ocupar cargos públicos, pois ela traz consigo algo que lhe é inato: o cuidado com o próximo e com a promoção humana. A mulher é capaz de zelar de uma sociedade a partir da visão do todo, fazendo com que todos sejam formados como pessoas humanas. A mulher, por natureza, cuida daqueles que com ela entram em contato. Ocupando um cargo público que diz respeito ao estado, provavelmente ela terá oportunidade de exercer sua vocação natural de um modo mais amplo do que dentro de uma família. Ao se referir à vida consagrada, afirmou com conhecimento de causa. Argumentou que como existem as vocações que são estritamente ligadas ao ser do homem, também existem as vocações que pertencem de modo singular à natureza feminina. Resume que quando uma mulher se coloca a serviço do Reino de Deus como uma consagrada, sua atuação é ainda mais ampla, ela é chamada a ser esposa de Cristo, cooperando com ele em sua obra salvadora. Também é chamada a ser mãe e cuidadora de todos os fiéis, seja diretamente com aqueles com quem têm contato, seja indiretamente por meio da oração e entrega total da vida à Igreja. Noventa anos após Edith Stein ter escrito tais argumentos, se percebe que nas três instituições já mencionadas, a mulher vem ocupando o lugar que lhe é próprio. Cada vez mais se pode observar que mais mulheres estão ocupando as vagas de emprego que, até há pouco tempo, eram ocupadas basicamente por homens. Também os cargos políticos estão sendo ocupados por mulheres que, em sua maioria, fazem valer aquilo que lhe é próprio por vocação: a promoção humana. Também na Igreja a mulher tem ganhado papel de destaque e de importância, que antes eram reservados basicamente a integrantes do clero. Religiosas têm sido nomeadas pelo Papa para desempenhar serviços de ordem doutrinal da Igreja. Com certeza, essas mulheres farão valer o que Santa Edith Stein tanto destacava na alma feminina, e no caso de uma religiosa, levar a formação fraterna do Corpo Místico da Igreja a todos os seus integrantes, desde os mais letrados até os mais miseráveis, cada um de acordo com sua necessidade. Exercendo fielmente o papel de esposa de Cristo, sendo companheira e ajudando na edificação de seu Reino. Resta a esperança de que cada vez mais as mulheres se conscientizem de sua missão natural de formadora e se ponham decididamente a esse serviço.


laicato

Por Luiz Fernando Gomes – seminarista

MULHERES: O ROSTO TERNO E CORAJOSO DA IGREJA

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ma Igreja de rostos múltiplos. Cada vez mais, percebe-se a influência das mulheres na vida eclesial e o modo dedicado como leigas e religiosas se doam pelo anúncio do Evangelho. O Jornal Comunhão reuniu mulheres de toda a diocese que contribuem decisivamente nos trabalhos pastorais nas mais variadas frentes. Conheça, agora, seus relatos e sua visão sobre a vida eclesial e os desafios para a evangelização. ADALGISA TATIANE ANUNCIAÇÃO, Paróquia São José – Botelhos Qual a sua atuação na Igreja? Proclamadora da Palavra, Ministra Extraordinária da Comunhão Eucarística, Pastoral da Comunicação e Animadora Missionária. Como percebe a atuação das mulheres na Igreja? Minha atuação, como das demais mulheres, é algo que acontece atualmente de forma muito natural, sem dificuldades. Fui me engajando no serviço à Igreja de forma gradativa, percebo que é dessa forma com grande parte das mulheres, vamos nos comprometendo cada dia mais e é algo que nos motiva. Quais suas perspectivas? O que ainda deve avançar? Acho que a própria conscientização das mulheres sobre sua importância na Igreja, pois, apesar da abertura que nos é permitida na atualidade, ainda assim há uma proporção que é resistente ou mantém o padrão do passado em que apenas o homem tem essa autonomia.

JANE FERREIRA MARTINS ALVES, Paróquia São Sebastião – Areado

MARIANI MARTINS, Paróquia São José – Muzambinho

ANDREA ESTEVES, Comunidade Mariana Resgate – Alfenas

Qual a sua atuação na Igreja? Pastoral Matrimonial, Pastoral da Comunicação, Canto e Liturgia.

Qual a sua atuação na Igreja? Acólitos, Ministra Extraordinária da Comunhão Eucarística e Treinamento de Liderança Cristã.

Qual a sua atuação na Igreja? Comunidade Mariana Resgate, Setor Diocesano da Juventude e Liturgia (Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Alfenas)

Como percebe a atuação das mulheres na Igreja? Penso que a atuação da mulher na Igreja está cada vez mais indispensável. Tanto pela quantidade de mulheres dispostas a servirem, quanto pela qualidade do serviço prestado. A mulher, por sua natureza, é zelosa, amorosa, cuidadosa e demonstra isso em seu serviço na Igreja. Ela não se envolve apenas em uma pastoral, mas se envolve, se entrega em várias áreas de atuação pastoral, enquanto muitos homens focam em apenas uma. Por isso, há mais mulheres atuando na Igreja. Acho que as mulheres têm, sim, seu serviço reconhecido, apreciado e valorizado, tanto pelos padres como pela comunidade em geral. Quais suas perspectivas? O que ainda deve avançar? Não acho que há algo a melhorar. Nós temos o espaço que queremos conquistar e ocupar. Não sinto que devemos receber o sacramento da ordem para colaborar com a Igreja. Sinto-me valorizada. Jamais me senti diminuída por não pertencer ao clero. Jamais houve uma porta fechada neste caminho de comunidade. Como Maria, que é a mãe de Jesus, colaborou na história da salvação, percebemos, hoje, a abertura para que nós, mulheres, colaboremos também.

Como percebe a atuação das mulheres na Igreja? Nunca encontrei resistência na minha atuação e presença na Igreja. Pelo contrário, cresci acompanhando minha mãe e minhas tias em celebrações, festas, reuniões, grupos de reflexão etc. Sempre fomos bem quistas. Há alguns anos assumi a coordenação dos grupos de acólitos e noto como muitas coordenações dentro da Igreja estão ocupadas por mulheres. Quais suas perspectivas? O que ainda deve avançar? Acho que tudo só tende a melhorar. Acompanhando o papa Francisco, percebo como a Igreja tem se aberto cada vez mais para a atuação leiga e valorizado os ministérios leigos. Quero continuar ajudando minha Igreja, com amor e dedicação, pois sei que a responsabilidade missionária e da construção do Reino é de todos nós.

Como percebe a atuação das mulheres na Igreja? Hoje me sinto responsável em auxiliar a Igreja em sua missão evangelizadora. Todo serviço que abraço por meio dela o faço como uma resposta a um chamado que Deus colocou em minha essência feminina. A mulher traz em si o dom da maternidade, do acolhimento e da escuta, e por meio da minha atuação na Igreja busco colocar todos esses dons em movimento, gerando na fé os filhos de Deus. É muito perceptível a crescente presença da mulher na Igreja, essa presença não é importante somente pelo funcional, mas porque elas contagiam a Igreja com a sua maternidade e feminilidade. Seria difícil a Igreja viver sua dimensão de mãe, mestra e esposa sem a atuação das mulheres nela. Quais suas perspectivas? O que ainda deve avançar? Olhando para o papel da mulher dentro da Igreja, noto que ainda há um caminho a percorrer, não por um preconceito que possa haver dentro do seio eclesial, mas por nós, mulheres, que ainda precisamos abraçar com intensidade nossa missão, colaborando com a Igreja através de nossas potências.

COMUNIDADES EM MISSÃO - IGREJA VIVA

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diaconado

Texto/Imagem: Arquivo Pessoal

TRÊS NOVOS DIÁCONOS PARA O SERVIÇO À LITURGIA E À CARIDADE

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o dia 25 de outubro, na Catedral Diocesana, o bispo Dom José Lanza Neto ordenou três diáconos para servir às comunidades e que agora compõem o clero diocesano: diácono Douglas Ribeiro Lima (Monte Belo), diácono Juliano Vasconcelos (Arceburgo) e diácono Luiz Henrique Sebastião da Silva (Monte Belo). Conheça a trajetória de cada um deles. DIÁCONO DOUGLAS RIBEIRO LIMA

oportunidade de amadurecer a vocação. Atualmente, o neo-diácono exerce seu ministério na paróquia de Nossa Senhora do Carmo em Paraguaçu e no SAV (Serviço de Animação Vocacional), acompanhando os jovens que desejam ingressar no seminário. “Decidi, após um longo processo de formação, entregar minha vida definitivamente ao bom Deus. Já era feliz servindo à Igreja como seminarista, agora ainda mais como diácono e futuramente como padre. Agradeço a Deus por ter me feito vosso filho pelas águas do Batismo e me concedido a graça do Sacramento da Ordem, no grau do diaconado. Dai-me, Senhor, a graça de levar todas as coisas para Ti, ser vosso instrumento, diácono para servir a mesa da Palavra, a mesa da Eucaristia e a mesa do pobre”. DIÁCONO JULIANO VASCONCELOS

Paulista da cidade de São Paulo, mas criado desde os dois anos de idade na cidade mineira de Monte Belo, é o primogênito do casal João Batista Lima e Sônia Aparecida Ribeiro Lima. Nasceu no dia 29 de março de 1992 e tem dois irmãos: Diego (seu irmão gêmeo) e Johnatan. Sentiu o chamado à vocação sacerdotal desde pequeno. Enquanto criança ingressou no grupo de coroinhas de sua paróquia, foi catequista, membro do grupo de jovens, acólito e proclamador. Aos 14 anos, começou a trabalhar como locutor na rádio Montana FM de Monte Belo, permanecendo na mesma durante três anos. Após o período de acompanhamento vocacional, ingressou no seminário em 2011 com apenas 18 anos. Cursou Licenciatura em Filosofia na UNIFEG e Bacharelado em Teologia na FACAPA. Trabalhou em diversas paróquias durante o processo formativo, nas quais teve a

Nasceu aos 5 dias do mês de agosto de 1980 na cidade de Mococa (SP). É o primogênito do casal Antônio Carlos Vasconcelos e Maria de Lourdes de Oliveira Rodrigues (em memória) e tem 5 irmãos. Apesar de ter nascido no interior do estado de São Paulo, Juliano sempre morou em Arceburgo (MG). Ali, nasceu sua vocação em meio à convivência na Paróquia de São João Batista. Foi iniciado na comunidade cristã por seu padrinho de Crisma, Antônio Maria-

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no, aos 18 anos de idade. Recebeu os Sacramentos da Primeira Eucaristia e da Confirmação aos 19 anos. Proclamando a Palavra nas Celebrações Eucarísticas e participando da RCC na comunidade, foi tomando gosto pelas coisas de Deus. No ano de 2003, começou a trabalhar como sacristão na referida paróquia, onde permaneceu por quase 8 anos. Durante este período, sentiu o chamado ao sacerdócio e iniciou o acompanhamento vocacional na diocese de Guaxupé. Seu ingresso no Seminário São José, na cidade de Guaxupé, se deu no dia 30 de janeiro de 2011. Ali passou pelas primeiras etapas do processo formativo, a saber: Propedêutico e Filosofia, com duração de 4 anos. Depois, mudou-se para Pouso Alegre onde cursou Teologia por mais 4 anos. Durante esse período, Juliano realizou seu estágio pastoral aos finais de semana nas seguintes paróquias: Santa Bárbara em Guaranésia; Santa Rita em Nova Resende; Nossa Senhora do Carmo em Paraguaçu e São Sebastião em Poços de Caldas. Atualmente, realiza suas atividades pastorais na Paróquia São Sebastião em Areado desde janeiro do ano vigente. Passados quase 9 anos, Juliano recebeu o Sacramento da Ordem no grau do diaconado. Aqui, ele expressa sua expectativa no exercício do seu ministério: “Quero ser diácono do serviço e para o serviço. Estou muito feliz por mais uma etapa concluída. Desejo viver a comunhão com nosso bispo diocesano Dom José Lanza e com todo o clero, na busca de uma autêntica vivência do amor para, juntos, construirmos o Reino de Deus entre nós. Sonho com uma Igreja missionária que atenda aos anseios de seu povo, pois a missão se faz com os outros e para os outros. Enfim, desejo cultivar o dom de ouvir, acolher e ser presença junto ao povo de Deus, servindo-o com alegria na humildade e na caridade”.

DIÁCONO LUIZ HENRIQUE SEBASTIÃO DA SILVA

Nasceu em Monte Belo no dia 20 de janeiro de 1992. Com 27 anos de idade, filho de Miguel Borges da Silva e Márcia Helena da Silva. Foi criado na comunidade rural Serrinha, município de Monte Belo. Acompanhando seus familiares na Igreja, começou a sentir o desejo de ser padre. Após um tempo de amadurecimento e acompanhamento, no dia 30 de janeiro de 2011, ingressou no Seminário São José, em Guaxupé. Realizou seu estágio pastoral aos finais de semana nas paróquias: Santa Cruz - Santa Cruz da Prata (distrito de Guaranésia); Sagrada Família e Santos Reis - Guaxupé; São Sebastião - Juruaia; Nossa Senhora Aparecida - Bandeira do Sul; Nossa Senhora do Carmo - Paraguaçu; São Paulo Apóstolo - Poços de Caldas. Atualmente, está na Paróquia Santa Rita de Cássia, em Cássia. Após 9 anos de formação recebeu o Sacramento da Ordem no grau do diaconado. Manifesta o desejo sincero de acolher, ouvir e ser presença junto ao povo; vivendo a vocação ministerial para o serviço. Deseja cultivar uma intensa vida de oração para nutrir e exercer a dinâmica do serviço, do amor e da entrega, percorrendo o caminho da unidade e da solidariedade com as pessoas mais simples.


canonização

Obras Sociais Irmã Dulce

SANTA DULCE DOS POBRES: O ANJO BOM DA BAHIA

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o nascer em 26 de maio de 1914, em Salvador, Irmã Dulce recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. A menina Maria Rita foi uma criança cheia de alegria, adorava brincar de boneca, empinar arraia e tinha especial predileção pelo futebol. Aos sete anos, perde sua mãe Dulce, que tinha apenas 26 anos. No ano seguinte, junto com seus irmãos Augusto e Dulce (a querida Dulcinha), faz a primeira comunhão na Igreja de Santo Antônio Além do Carmo. A vocação para trabalhar em benefício da população carente teve a influência direta da família, uma herança do pai que ela levou adiante, com o apoio decisivo da irmã. Aos 13 anos, graças a seu destemor e senso de justiça, traços marcantes revelados quando ainda era muito novinha, Irmã Dulce passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família num centro de atendimento. Também é nessa época que ela manifesta, pela primeira vez, após visitar com uma tia áreas onde habitavam pessoas pobres, o desejo de se dedicar à vida religiosa. Em 1933, logo após sua formatura como

professora, Maria Rita, entra, então para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 13 de agosto de 1933, recebe o hábito de freira das Irmãs Missionárias e adota, em homenagem a sua mãe, o nome de Irmã Dulce. A primeira missão de Irmã Dulce como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, em Salvador. Mas, o seu pensamento estava voltado mesmo para o trabalho com os pobres. Já em 1935,

dava assistência à comunidade pobre de Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe. Em 1939, Irmã Dulce invade cinco casas na Ilha dos Ratos para abrigar doentes que recolhia nas ruas de Salvador. Expulsa do lugar, ela peregrina durante uma década, levando seus doentes por vários locais da cidade. Por fim, em 1949, Irmã Dulce ocupa um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio, após autorização de sua superiora, com os primeiros 70 doentes. Já em

patrimônio

1959, é instalada oficialmente a Associação Obras Sociais Irmã Dulce e no ano seguinte é inaugurado o Albergue Santo Antônio. Em 1988, ela foi indicada pelo então presidente da República, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. Oito anos antes, no dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouviu do Papa João Paulo II, em sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com sua obra. Irmã Dulce morreu em 13 de março de 1992, pouco tempo antes de completar 78 anos. No velório, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, em Salvador, políticos, empresários e artistas se misturavam à dor de milhares de pessoas simples e anônimas. A fragilidade com que viveu os últimos 30 anos da sua vida – tinha 70% da capacidade respiratória comprometida - não impediu que ela construísse e mantivesse uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país, uma verdadeira obra de amor aos pobres e doentes. Canonizada no dia 13 de outubro pelo papa Francisco, Santa Dulce dos Pobres se torna a primeira santa nascida no Brasil.

Autor: São Bernardo Abade

APRESSEMO-NOS AO ENCONTRO DOS IRMÃOS QUE NOS ESPERAM

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ara que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas, a eles que, segundo a promessa do Filho, o mesmo Pai celeste glorifica? De que lhes servem nossos elogios? Os santos não precisam de nossas homenagens, nem lhes vale nossa devoção. Se veneramos os Santos, sem dúvida nenhuma, o interesse é nosso, não deles. Eu por mim, confesso, ao recordar-me deles, sinto acender-se um desejo veemente. Em primeiro lugar, o desejo que sua lembrança mais estimula e incita é o de gozarmos de sua tão amável companhia e de merecermos ser concidadãos e comensais dos espíritos bem-aventurados, de unir-nos ao grupo dos patriarcas, às fileiras dos profetas, ao senado dos apóstolos, ao numeroso exército dos mártires, ao grêmio dos confessores, aos coros das virgens, de associar-nos, enfim, à comunhão de todos os santos e com todos nos alegrarmos. A

assembleia dos primogênitos aguarda-nos e nós parecemos indiferentes! Os santos desejam-nos e não fazemos caso; os justos esperam-nos e esquivamo-nos. Animemo-nos, enfim, irmãos. Ressuscitemos com Cristo. Busquemos as realidades celestes. Tenhamos gosto pelas coisas do alto. Desejemos aqueles que nos desejam. Apressemo-nos ao encontro dos que nos aguardam. Antecipemo-nos pelos votos do coração aos que nos esperam. Seja-nos um incentivo não só a companhia dos santos, mas também a sua felicidade. Cobicemos com fervoroso empenho também a glória daqueles cuja presença desejamos. Não é má esta ambição nem de nenhum modo é perigosa a paixão pela glória deles. O segundo desejo que brota em nós pela comemoração dos santos consiste em que Cristo, nossa vida, tal como a eles, também apareça a nós e nós juntamente com ele apareçamos na glória. Enquanto isto não sucede, nossa Cabeça não como é,

mas como se fez por nós, se nos apresenta. Isto é, não coroada de glória, mas com os espinhos de nossos pecados. É uma vergonha fazer-se de membro regalado, sob uma cabeça coroada de espinhos. Por enquanto a púrpura não lhe é sinal de honra, mas de zombaria. Será sinal de honra quando Cristo vier e não mais se proclamará sua morte, e saberemos que nós estamos mortos com ele, e com ele escondida nossa vida. Aparecerá a Cabeça gloriosa e com ela refulgirão os membros glorificados, quando transformar nosso corpo humilhado, configurando-o à glória da Cabeça, que é ele mesmo. Com inteira e segura ambição cobicemos esta glória. Contudo para que nos seja lícito esperá-la e aspirar a tão grande felicidade, cumpre-nos desejar com muito empenho a intercessão dos santos. Assim, aquilo que não podemos obter por nós mesmos, seja-nos dado por sua intercessão. COMUNIDADES EM MISSÃO - IGREJA VIVA

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comunicações aniversários novembro Natalício 02 Padre Bruce Éder Nascimento 03 Monsenhor José dos Reis 04 Padre Luiz Gonzaga Lemos 05 Padre Darci Donizetti da Silva

06 Padre Paulo Sérgio Barbosa 07 Padre Norival Sardinha Filho 13 Padre Juliano Borges Lima 14 Maurício Marques da Silva

agenda pastoral 2 3 7 8-10 9 9-10 10 11 12-14 13 14

Finados Solenidade de Todos os Santos Reunião do Conselho de Presbíteros - Guaxupé Encontro para as famílias da RCC - Petúnia Encontro do Regional Leste II do ECC – Poços de Caldas Reunião da Coordenação Diocesana da Formação de Leigos - Guaxupé Reunião da Coordenação Diocesana da Catequese - Guaxupé Reunião da Coordenação Diocesana de CEBs - Guaxupé Reunião do Conselho Missionário Diocesano - Guaxupé Encontro Vocacional no Seminário São José - Guaxupé Ultréia Diocesana do Cursilho - Guaxupé Reunião dos Presbíteros dos Setores Alfenas e Areado – Areado Assembleia Regional de Pastoral - Belo Horizonte Reunião dos Presbíteros do Setor Passos – Alpinópolis Reunião dos Presbíteros do Setor Guaxupé - Juruaia

23 Padre Antônio Garcia

15 16 20 21 22-24 23 24 28 30

Ordenação 09 Padre João Batista da Silva 14 Padre Maurício Marques da Silva 25 Padre Antônio Carlos Maia 25 Leandro José de Melo

Proclamação da República Reunião do Conselho Diocesano do ECC - Pratápolis Reunião dos Presbíteros Setor Poços de Caldas – Bandeira do Sul Dia da Consciência Negra Reunião dos Presbíteros dos Setores São Sebastião do Paraíso e Cássia - Cássia Assembleia Diocesana da Pastoral da Criança na Paróquia São Pedro - Alfenas Encontro Diocesano para Animadores da CF 2020 – Guaxupé Reunião do Setor Juventude – Guaxupé Reunião Diocesana do Conselho Econômico – Guaxupé Reunião do Setor Famílias – Guaxupé Setor Missionário – Missão Permanente Solenidade de Cristo Rei do Universo Reunião do Conselho de Formação Presbiteral - Guaxupé Reunião do Conselho Diocesano do ECC – Alterosa Espiritualidade e confraternização da equipe Diocesana de Catequese

atos da cúria Padre Bruce Eder Nascimento foi nomeado para o ofício de PÁROCO da Paróquia de Nossa Senhora Imaculada Conceição e São Carlos Borromeu na cidade de Jacuí (MG), no dia 22 de outubro de 2019.

Padre Adirson da Costa Morais foi nomeado para o ofício de Pároco da Paróquia de São Judas de Tadeu na cidade de Poços de Caldas (MG), no dia 23 de outubro de 2019.

No dia 23 de outubro foi incardinado na Diocese de Guaxupé o padre Márcio Alves Pereira, atualmente vigário paroquial da Paróquia Sagrada Família e Santo Antônio de Machado

província eclesiástica

CARTA AO POVO DE DEUS

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ós, bispos, padres coordenadores e secretárias de pastoral, vigários forâneos, coordenadores de setores e assessores eclesiásticos do Setor Juventude das dioceses de Pouso Alegre, Campanha e Guaxupé, nos reunimos no 5º Encontro Provincial de Animação Pastoral, em Poços de Caldas (MG), nos dias 14 a 16 de outubro de 2019. O encontro deste ano valoriza duas temáticas relevantes para a evangelização na atualidade: o Setor Juventude e o Sínodo para a Amazônia. Iluminadas pelo Sínodo da Juventude, ocorrido em 2018, nossas realidades diocesanas têm buscado um olhar de acompanhamento aos segmentos juvenis em suas diversas identidades, respeitando-as e lutando por uma maior comunhão entre

elas, mediante um trabalho árduo do Setor Juventude. Conscientes dos muitos desafios desta evangelização específica e da importância da mesma para a Igreja, buscamos pistas para dar continuidade a esse trabalho. Sentimos a necessidade de fazer ressoar as palavras do Papa Francisco ao iniciar os trabalhos da Assembleia Especial do Sínodo para a Amazônia: “Viemos para contemplar, entender, servir os povos. E fazemos isso seguindo um caminho do sínodo, fazemos no sínodo, não em mesas redondas, não em conferências e discussões posteriores: fazemos no sínodo, porque um sínodo não é um parlamento, não é um salão, não está demonstrando quem tem mais poder na mídia e com mais po-

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der na rede, para impor qualquer ideia ou plano. (…) O Sínodo está caminhando junto sob a inspiração e orientação do Espírito Santo. O Espírito Santo é o ator principal do sínodo”. Exortamos os fiéis de nossas comunidades a se informar e a acolher, sem temor, o Sínodo dos Bispos como lugar de comunhão e colegialidade com o legítimo sucessor de Pedro e com os bispos. Recomendamos que conheçam melhor a Igreja presente na região Pan-Amazônica e seus desafios, refletindo as propostas sinodais e os novos caminhos que surgirão do Sínodo. Bebamos em fontes de água pura e aguardemos, com alegria e esperança, as conclusões da Assembleia Especial e seus encaminhamentos. Manifestamos nossa obediência filial e fraternal ao Santo Padre, renovamos nossa comunhão com ele e com os bispos reuni-

dos no Sínodo e nossa fidelidade ao Magistério da Igreja. Suplicamos à Virgem Maria, Senhora Aparecida, e ao jovem patrono da Ecologia, São Francisco de Assis, que intercedam pelo caminho que estamos “percorrendo juntos” (synhodòs) como Igreja em saída no Sul de Minas. Cum Petro et sub Petro. (Com Pedro e sob Pedro) Poços de Caldas, 16 de outubro de 2019. Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R Arcebispo de Pouso Alegre Dom Pedro Cunha Cruz Bispo da Campanha Dom José Lanza Neto Bispo de Guaxupé


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