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Natal: Santidade E MissĂŁo Queridos irmĂŁos e irmĂŁs! Verbo feito carne faça sua tenda no coração de O cada um de nĂłs e em nossas Fraternidades (cf Jo 1,14) e nos encha de gozo por sua vinda. SĂł assim serĂĄ Natal para todos nĂłs: a festa do Deus que se faz homem, H GR KRPHP TXH p HOHYDGR GHÂżQLWLYDPHQWH j FDWHJRULD GH ÂżOKR QR )LOKR H p OLEHUWDGR H UHGLPLGR Q$TXHOH TXH GHX sua vida em resgate por nĂłs (cf Mc 10,45). 1DWDO R 3DL PRYLGR SRU DPRU j KXPDQLGDGH DR É completar-se a plenitude dos tempos, nos enviou seu prĂłprio Filho, nascido de mulher (Gl 4,4). É Natal: 'HXV VH LQFOLQRX GHÂżQLWLYDPHQWH GLDQWH GD KXPDQLGDGH decaĂ­da atravĂŠs da pessoa do Filho. É Natal: jĂĄ nĂŁo estaPRV DEDQGRQDGRV j QRVVD SUySULD VRUWH 2 $OWtVVLPR WHP um nome: Emanuel, Deus conosco (Mt 1,23). É Natal: como os pastores, corramos para encontrar-nos com o recĂŠm-nascido, para depois comunicar aos outros o dom recibido (cf Lc 2,18).

FAZENDO MEMĂ“RIA DO PASSADO COM GRATIDĂƒO

DQR GH TXH HVWDPRV SRU ¿QDOL]DU QRV WURX[H O j PHPRULD WUrV DFRQWHFLPHQWRV LPSRUWDQWHV R 9, centenårio da implantação da hierarquia católica em China, sendo nomeado primeiro arcebispo de Pequim João de Montecorvino, o V centenårio da morte de São Francisco Solano e o 150° aniversårio da morte dos Mårtires de Damasco, Beato Manuel Ruiz e companheiros. RmR GH 0RQWHFRUYLQR GHL[D ,WiOLD SDUD LU HYDQJHOLJ ]DU QR ([WUHPR 2ULHQWH 'HL[D QRV R H[HPSOR GH XPD HYDQJHOL]DomR LQFXOWXUDGD +RPHP DSDL[RQDGR SHOD FDXVD GR (YDQJHOKR R TXH R OHYRX D WUDGX]LU DR FKLQrV o Novo Testamento e os Salmos, a construir numerosas igrejas e casas para a população, a ensinar latim e grego, e a formar os jovens para que fossem o futuro clero do 2ULHQWH )H] VH FKLQrV FRP RV FKLQHVHV

S

mR )UDQFLVFR 6RODQR GHL[D (VSDQKD VXD WHUUD QDWDO SDUD DQXQFLDU D %RD 1RYD QD $PpULFD 6RODQR QRV GHL[D XP H[HPSOR GH PLVVmR LWLQHUDQWH FULDWLYD H SRSXlar. Durante 14 anos percorreu a pĂŠ o “Chacoâ€? Paraguaio, 8UXJXDL 5LR GD 3UDWD 6DQWD )p &yUGRED $UJHQWLQD H 3HU~ RQGH PRUUH $SUHQGHX DV OtQJXDV GRV QDWLYRV H para conquistar o coração dos guaranis, evangelizou com o canto, a guitarra e o violino. Pregava inter gentes: nas RÂżFLQDV QDV UXDV QDV LJUHMDV H QRV SDOFRV GH teatro. s MĂĄrtires de Damasco, em sua maioO ria espanhĂłis, movidos pelo EspĂ­rito, nĂŁo duvidaram em ir entre “sarracenosâ€? (cf

5 ;9, VV H FKHJDGR R PRPHQWR WHVWHPXQKDUDP como Fraternidade, sua fĂŠ, derramando seu sangue por &ULVWR (OHV QRV GHL[DP R WHVWHPXQKR GH XPD PLVVmR autenticada com o martĂ­rio. Esta segue sendo ainda hoje a culminância de toda a missĂŁo evangĂŠlica e franciscana, pois, como disse Jesus no Evangelho, “ninguĂŠm tem maior amor do que aquele que dĂĄ a vida por seus prĂłprios amigos (Jo 15,13).

PARA QUE SIGAMOS SEU EXEMPLO

or esses irmĂŁos nossos, que gastaram sua vida P pelo anĂşncio do Evangelho longe de suas terras e de suas culturas de origem, e por seu testemunho herĂłico de vida cristĂŁ e franciscana “damos graças ao AltĂ­ssimo Senhor Deus, de quem procede todo o bemâ€? $GP 9,, WHQGR EHP SUHVHQWH SRUpP D DGPRHVWDção do Pai SĂŁo Francisco que nos alerta contra a tentação de querer receber glĂłria pelo que os outros fizeram FI $GP 9, SDUD QmR FDLU QHVVD WHQWDomR SUHFLVDPRV GHL[DU QRV E questionar por sua vida, acolhendo, em modo corGLDO H GLVSRQtYHO R H[HPSOR TXH QRVVRV LUPmRV QRV GHL[DUDP 6y DVVLP SRGHUHPRV FDQWDU VXDV JOyULDV 1R PRmento em que olhamos com gratidĂŁo o passado, voltando o olhar ao futuro para o qual nos empurra o EspĂ­rito (cf Vita Consecrata (=VC), 110) para abraçå-lo com esperança, queremos acolher com profunda gratidĂŁo o melhor GH QRVVR JORULRVR SDVVDGR D ÂżP GH DWXDOL]i OR H Âłnutrir a partir de dentro, com a oferta libertadora do Evangelho, o nosso mundo fragmentado, desigual e faminto de sentiGR WDO FRPR Âż]HUDP HP VHX WHPSR )UDQFLVFR H &ODUD GH Assisâ€? (2 6HQKRU WH Gr D SD], 2).

Sede santos como vosso pai celeste ĂŠ santo que por primeiro temos a acolher do testemunho O GHVVHV LUPmRV p R FKDPDGR j VDQWLGDGH 6H KRMH RV UHFRUGDPRV p H[DWDPHQWH SRU LVVR SRUTXH OHYDUDP D sĂŠrio o Evangelho. Sua vida nos recorda, acima de tudo, TXH WDPEpP QyV VRPRV FKDPDGRV D VHUPRV VDQWRV 2 9DWLFDQR ,, QR &DStWXOR 9 GD &RQVWLWXLomR GRJPiWLFD Lumen Gentium VREUH D ,JUHMD QRV UHFRUGD D YRFDomR XQLYHUVDO j VDQWLGDGH HQWHQGLGD ÂłHP VHX VHQWLGR IXQGDPHQWDO GH SHUWHQFHU ÂŹTXHOH TXH SRU H[FHOrQFLD p R 6DQto, R WUrV YH]HV 6DQWR´ -RmR 3DXOR ,, 10, 3HQVR TXH D DÂżUPDomR GH 3DXOR Âłesta ĂŠ a vontade de 'HXV D YRVVD VDQWLÂżFDomRâ€? (cf 1Ts 4,3), dirigida a todos os cristĂŁos, deve ser assumida como um apelo pessoal e urgente por quem, como nĂłs, optamos “seguir mais de perto a Cristoâ€? (CCGG 5,2). Nossa vocação nĂŁo se entende se


não desde uma renovada e generosa resposta para alcançar a perfeição do amor (cf LG 40), quer dizer: a santidade.

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ueridos irmĂŁos: quando constantemente se fala da necessidade de revitalizar a vida e a missĂŁo GH WRGRV RV FRQVDJUDGRV H VH DÂżUPD TXH GLVVR GHSHQGH D VLJQLÂżFDWLYLGDGH GH QRVVD YLGD Âłseria um contra-senso contentar-se com uma vida medĂ­ocre, vivida segundo uma pWLFD PLQLPDOLVWD H XPD UHOLJLRVLGDGH VXSHUÂżFLDOâ€? (JoĂŁo 3DXOR ,, 10, 4XDQGR IDODPRV GD QHFHVVLGDGH GH caminhar a partir do Evangelho, nĂŁo podemos renunciar a viver o radicalidade evangĂŠlica, tal como nolo propĂľem Francisco na forma de vida que abraçamos, as Constituiçþes gerais, que sĂŁo a atualização da Regra, e o MagistĂŠULR GD ,JUHMD 3HOR FRQWUiULR VHQWLPRV Âła necessidade de nĂŁo domesticar as palavas profĂŠticas do Evangelho para adaptĂĄ-las a um estilo de vida cĂ´modoâ€?. É hora, irmĂŁos e irmĂŁs, “de acolher o EspĂ­rito e de sentir a urgĂŞncia evangĂŠlica de nascer de novo (Jo 3,3), tanto no âmbito pessoal como institucionalâ€? (2 6HQKRU WH Gr D SD], 2).

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projeto de vida fundamental de todo batizado, e muito mais de um consagrado, ĂŠ este: “sede santos como ĂŠ santo vosso Pai celesteâ€? (Mt 5,48). Peço que em nossas casas de formação e em nossas Fraternidades se faça ressoar com força o apelo urgente a este alto grau da vida ordinĂĄria. Peço que cada um se questione em sua SUySULD YLGD j OX] GHVWH FKDPDGR j VDQWLGDGH H GD UDGLFDlidade de vida evangĂŠlica.

A

,JUHMD H D VRFLHGDGH QHFHVVLWDP GH KRPHQV H PXlheres que vivam totalmente no Senhor, para que (OH VHMD WXGR HP WRGRV $ ,JUHMD H D VRFLHGDGH QHFHVVLWDP de pessoas “sedentas do Absoluto de Deusâ€? e “testemunhas da santidade´ 9& $ ,JUHMD QHFHVVLWD GD Ip GRV simples e dos menores para derrubar os Ă­dolos da sociedaGH DWXDO TXH WHQWDP URXEDU QRV R FRUDomR FI %HQWR ;9, QR 6tQRGR SDUD R 2ULHQWH 0pGLR $ 2UGHP GRV )UDGHV Menores e a inteira FamĂ­lia Franciscana tem necessidade de irmĂŁos e irmĂŁs que, contemplando o rosto WUDQVÂżJXUDdo GR 6HQKRU VH VLQWDP FKDPDGRV D XPD H[LVWrQFLD transÂżJXUDGD 1RVVD 2UGHP H QRVVD )DPtOLD FRQWDP FRP XPD das constelaçþes mais belas de santidade. NĂŁo podemos permitir que isto seja um simples dado de crĂ´nica. NĂŁo podemos contentar-nos em transmitir essa rica histĂłria do passado, temos de seguir escrevendo uma rica e maravilhosa histĂłria de santidade no presente.

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esta encruzilhada em que nos encontramos, precisamos da fantasia dos santos para uma revitalização profunda de nossa vida e missão. Temos necessidade de irmãos santos para chegar ao coração das massas famintas por uma palavra GH YLGD DXWHQWLFDGD FRP D SUySULD H[LVWrQFLD necessitamos desses WHVWHPXQKDV GH OX] que iluPLQHP QRVVR FDPLQKR GH ¿GHOLGDGH FULDWLYD H generosa.

Ide e anunciai o evangelho a toda a criatura

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,JUHMD QDVFH H YLYH SDUD D PLVVmR SRLV WHP VXD RULgem no Filho enviado pelo Pai. Ele ĂŠ o primeiro PLVVLRQiULR 7DPEpP QRVVD 2UGHP p HP VXD LGHQWLGDGH PDLV SURIXQGD XPD 2UGHP PLVVLRQiULD 6RPRV chamados para sermos “enviados ao mundo inteiro´ 2UG GH tal modo que a missĂŁo em sentido amplo (missĂŁo inter gentes H HP VHQWLGR HVSHFtÂżFR PLVVmR ad gentes) ĂŠ a chave para entender e revitalizar os elementos essenciais de nosssa forma de vida. H[HPSOR GH -RmR GH 0RQWHFRUYLQR GH )UDQFLVFR O Solano e de Manuel Ruiz e Companheiros mĂĄrtires nos fala de missĂŁo ad gentes, de ir pelo mundo, como peregrinos e forasteiros, para restituir, com a vida e a palavra, o dom do Evangelho. Se a missĂŁo ĂŠ “o indicador exato de nossa fĂŠ em Cristo e em seu amor por nĂłsâ€? (RM HQWmR SRGHPRV DÂżUPDU PXLWR EHP TXH D PLVVmR DG gentes ĂŠ o termĂ´metro da vitalidade da Ordem.

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CapĂ­tulo geral de 2009 aprovou seis projetos missionĂĄrios. NĂŁo podemos aprovar aquilo que depois nĂŁo estamos dispostos a respaldar com pessoas e com solidariedade econĂ´mica. Uma coisa ĂŠ nĂŁo poder, outra muito distinta ĂŠ desinteressar-se. Seria uma irresponsabiOLGDGH GH QRVVD SDUWH $ 2UGHP QRV SHGH XP FRPSURPLVVR sĂŠrio com tais projetos.

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em esquecer nenhum dos projetos aprovados pelo Capítulo (cf Decisþes Capitulares 21-27), particuODUPHQWH D SUHVHQoD IUDQFLVFDQD QRV 9LFDULDWRV GD $PD]{QLD RQGH HVWDPRV Mi GHVGH R VpFXOR ;9, KRMH TXHUR chamar vossa atenção sobre a missão de Terra Santa e de Marrocos.

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P UHODomR j PLVVmR GD 7HUUD 6DQWD D ÂłPLVVmR LQWHUQDFLRQDO PDLV LPSRUWDQWH GD 2UGHP´ &DStWXOR 2009, DecisĂľes Capitulares 22), peço que se leve em conta nossa legislação que pede: “Procure cada uma das ProvĂ­ncias ter sempre na CustĂłdia da Terra Santa um ou mais irmĂŁos idĂ´neos que nela prestem seu serviço pelo menos durante quatro anosâ€? (EEGG 73). No que se refere a Marrocos, nĂŁo podemos esquecer que ĂŠ a “missĂŁo originĂĄria GD 2UGHP LQLFLDGD FRP R WHVWHPXQKR GRV SULPHLURV PiUtiresâ€? (CapĂ­tulo 2009, DecisĂľes Capitulares $PEDV as missĂľes estĂŁo carentes de pessoal. É uma verdadeira XUJrQFLD $ 2UGHP QmR SRGH UHQXQFLDU D HVVDV SUHVHQoDV missionĂĄrias que fazem parte de nosso patrimĂ´nio histĂłrico e espiritual. Peço aos Ministros um esforço para enviar DOJXP LUPmR D HVWDV PLVV}HV DLQGD TXH LVVR H[LMD UHGLmensionar alguma das presenças nas ProvĂ­ncias.

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compromisso em favor das missþes deve começar jå na formação inicial, para continuar na formação permanente. Para isso considero que na formação inicial se pre-


FLVD IRUPDU QXPD QRYD FRQVFLrQFLD H VHQVLELOLGDGH SDUD a missĂŁo, como parte integrante de nossa vocação franFLVFDQD WUDQVPLWLQGR D YLVmR WHROyJLFD TXH D ,JUHMD WHP sobre a missĂŁo. É necessĂĄrio acender o “fogo apostĂłlicoâ€? no coração de nossos jovens e animar as aspiraçþes e os pedidos dos jovens para a missĂŁo. É mister fazer ressoar GH QRYR D LQWHUSHODomR GH -HVXV Âł,GH YyV WDPEpP SDUD D minha vinha!â€? (Mt 20,7). É preciso desenvolver um projeto de formação que possibilite depois ir em missĂŁo: um SURMHWR TXH SDUWD GR (YDQJHOKR XP SURMHWR TXH VHMD UHDOPHQWH H[LJHQWH QR HVVHQFLDO GH QRVVD YLGD Âą QD GLPHQVmR contemplativa, fraternidade e minoridade -, sem cair na ULJLGH] XP SURMHWR TXH IRUPH QXPD HVSLULWXDOLGDGH PLVsionĂĄria, caracterizada, como nos ensinam JoĂŁo de Montecorvino, Francisco Solano e os MĂĄrtires de Damasco, pela presença inculturada,pela solidariedade, fraternidade, criatividade e pelo testemunho de vida.

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sta animação na formação inicial hå de ser acompanhada durante o período de formação permanente com jornadas sobre a missão, o redimensionamento das estruturas provinciais em função da missão inter gentes e ad gentes, o envio de algum irmão para um dos projetos PLVVLRQiULRV GD 2UGHP

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QTXDQWR FRP PXLWD FRQÂżDQoD OKHV HQWUHJR HVWDV UHĂ€H[}HV SHoR DR 6HQKRU TXH LOXPLQH QRVVDV PHQWHV e mova nossos coraçþes para discernir sua santa vontade e

colocå-la sempre em pråtica (cf Oração diante do Cristo de São Damião).

CONCLUSĂƒO

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Natal! Sim, Deus se fez um de nĂłs. “Deus estĂĄ na terra: quem nĂŁo serĂĄ celeste? Deus vem a nĂłs, nascido de uma Virgem: quem nĂŁo se farĂĄ divino hoje e desejarĂĄ a santidade da Virgem? Deus estĂĄ envolto em panos: quem nĂŁo se farĂĄ rico da divindade de Deus se acolher alguĂŠm humilde?â€? (SofrĂ´nio de JerusalĂŠm, Homilias, Roma, 1991, 55-57).

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ueridos irmĂŁos e irmĂŁs! Vamos sair ao encontro do Deus que vem, do Deus que faz histĂłria conosco. Vamos sair de nĂłs mesmos para acolher a graça da santidade que vem do Menino de BelĂŠm. Vamos sair de nossas comodidades e seguranças para ir inter e ad gentes, pois hĂĄ falta de uma Boa NotĂ­cia: “Hoje vos nasceu um Salvador, o Messias, o Senhorâ€? (Lc 2,11). Vamos sair, sejamos menos auto-referenciais, como nos pediu o ĂşltiPR &DStWXOR JHUDO UHFRUGDQGR QRV R H[HPSOR GR )LOKR GH 'HXV FI )O 3G( Vamos sair R )LOKR GR $OWtVsimo nos precedeu. Meus queridos irmĂŁos e irmĂŁs: )HOL] 1DWDO GR 6HQKRU

Roma, na Sede da Cúria geral, 1° de novembro de 2010, Solenidade de todos os Santos.

Vosso Ministro e servo

Fr. JosĂŠ Rodriguez Carballo, ofm 0LQLVWUR JHUDO 2)0

Prot. 101447


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