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Nossa Santa

Reflexos de uma infância, adolescência e juventude Santa Edwiges às vezes nos parece tão distante, e esquecemos que ela viveu momentos de crescimento, educação e vivência mais ou menos iguais aos nossos... Pág. 05

STA. EDWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 256 * Abril de 2012

Especial

A Ressurreição de Jesus Cristo é a nossa ressurreição A ressurreição dos mortos é elemento integrante da nossa fé cristã, crendo nela somos cristãos Pág. 03

Obra Social

A saúde começa pela boca Assim como cuidamos da nossa saúde emocional, é importante cuidarmos da nossa saúde bucal Pág. 04 Jornada Mundial

A história da Juventude escritas nas JMJ´s Continuando nosso itinerário preparatório para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Brasil em 2013, vamos entender melhor sua história, afinal, é a partir dela que vamos conseguir vivenciar melhor os seus frutos no presente. Pág. 10

Especial

16º Capítulo Geral dos Oblatos de São José O Capítulo Geral é o acontecimento de maior importância para uma Congregação Religiosa. E foi isto que aconteceu entre os dias 29 de janeiro e 18 de fevereiro em Asti. Págs. 14 e15 Aparição do Anjo da Ressurreição às mulheres e do Ressuscitado aos Discípulos de Emaús! – Cláudio Pastro Frescos na Capela da creche infantil do Colégio Santo André – São José do Rio Preto-SP – Brasil (2000)


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STA. EDWIGES

Abril 2012

Calendário Paroquial Pastoral 2012

Editorial Crer na Ressurreição

Abril

E

ncontrar com o Cristo Ressuscitado não é tão simples como a comemoração de uma data. É preciso estar preparado para recebê-lo. Quando as mulheres vão ao sepulcro do Cristo, elas se surpreendem por ele estar vazio e se assustam, pensavam que o corpo tinha sido roubado. Maria Madalena corre ao encontro dos discípulos e atraí João e Pedro para que possam ver o que aconteceu. Os três encontram a mesma situação, sepulcro vazio, panos pelo chão e sudário dobrado, mas João, o discípulo amado de Jesus, que já havia vivenciado este amor, vê e crê. Crê na Ressurreição antes do Cristo aparecer. Maria Madalena e Pedro, apesar de já vivenciarem experiências com o próprio Cristo, ainda não tinham compreendido o que a Escritura havia profetizado, “segundo a qual Ele deveria ressuscitar dos mortos”. Os discípulos também precisaram de tempo para compreender tudo o que estava acontecendo, apesar de caminharem ao lado de Cristo, foi necessário amadurecimento e fé para aceitar todas as coisas que estavam por vir. A luz do sepulcro só é vista quando realmente queremos ser iluminados por ela. Façamos também nós nossa trajetória, para que assim, possamos crer! Crer na vida, na luz, na Ressurreição! Que o Cristo Ressuscitado já esteja em chamas no seu coração, se não, ainda é tempo, basta acreditar.

5 Qui

Apostolado da Oração (Reunião)

Salão São José

14h

8 Dom

Catequese (Sorteio da rifa de páscoa)

Santuário

9h

10 Ter

Pastoral do Dízimo (reunião)

Salão São José

20h

12 Qui

Adoração Vocacional pelas Famílias Catequese (Reunião de Pais)

A definir Santuário

19h30 20h

13 Sex

Pastoral da Família (Pós-Encontro) Grupo de Canto (Ensaios)

Salão São José Marello Santuário

20h 20h

Par. N.Sra. Saúde

14 Sab

Região Episcopal Ipiranga (Formação para novos MESC) Região Episcopal Ipiranga (Conselho Regional Pastoral) Infância Missionária (Espiritualidade missionária) Grupo de Oração

Salão Pe. Segundo Salão São José Marello

8h30 às 12h 8h30 às 12h 14h às 16h30 19h

15 Dom

Catequese (Venda de bolos) AJUNAI (Encontro dominical) Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre a Páscoa) Pastoral da Acolhida (Reunião)

Salão São José Marello Salão Pe. Segundo Salão São José Marello Salão São José

7h às 12h 9h às 11h 10h às 11h30 16h30

20 Sex

Grupo de Canto (Ensaios)

Santuário

20h

21 Sab

Infância Missionária (Compromisso missionário) Catequese (Curso de Batismo para catequizandos) Grupo de Oração

Salão Pe. Segundo Capela Reconciliação Salão São José Marello

14h às 16h30 14h30 19h

22 Dom

AJUNAI (Encontro dominical) Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre a Páscoa) Catequese (Celebração do Batismo)

Salão Pe. Segundo Salão São José Marello Santuário

9h às 11h 10h às 11h30 15h

25 Qua

Terço dos Homens (Adoração ao Santíssimo)

Santuário

20h

27 Sex

Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas) Grupo de Canto (Ensaios)

Salão São José Marello Santuário

7h às 10h30 20hV

28 Sab

Ordenação Sacerdotal do Diácono Marcelo Ocanha Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas e reunião) Região Episcopal Ipiranga (Formação para novos MESC) Preparação do Batismo Infância Missionária (Compromisso missionário) Grupo de Oração (Adoração ao Santíssimo)

Borrazópolis-PR Salão São José Marello Par. N.Sra. Saúde Santuário Salão Pe. Segundo Salão São José Marello

— 8h às 10h30 8h30 às 12h 17h30 14h às 16h30 19h

29 Dom

AJUNAI (Encontro dominical) Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre a Páscoa) Batismo

Salão Pe. Segundo Salão São José Marello Santuário

9h às 11h 10h às 11h30 16h

Feliz Páscoa!

Juliana Sales

julianasales@santuariosantaedwiges.com.br

@paroquiaSantaEd Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São Paulo Região Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Programação Especial De 22 a 27 de Abril Semana Vocacional em Prol da Ordenação Presbiteral do Diácono Marcelo Ocanha Acompanhe os avisos paroquiais e participe das atividades. Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Ronnie A. Magalhães Fotos: Gina e Arquivo Interno Equipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: jornal@santuariosantaedwiges.com.br Conclusão desta edição: 03/04 /2012 Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111


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Especial

Abril 2012

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A Ressurreição de Jesus Cristo é a nossa ressurreição

O que é ressuscitar? “Na morte, que é separação da alma e do corpo, o corpo do homem cai na corrupção, ao passo que a sua alma vai ao encontro de Deus, ficando à espera de ser novamente unida ao seu corpo glorificado. Deus na sua onipotência restituirá definitivamente a vida incorruptível aos nossos corpos unindo-os às nossas almas, pela virtude da ressurreição de Jesus”(CIC 997). Quem ressuscitará? Todos os que morreram. “Aqueles que fizeram o bem ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, ressuscitarão para a condenação”(Jo 5, 29). De que maneira os mortos ressuscitarão? Jesus Cristo ressuscitou com o seu próprio corpo (cf Lc 24,39), mas não voltou a uma vida terrestre. Assim, “Ele transformará o nosso corpo, humilhado, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso”(Fl 3,21), teremos um corpo espiritual: “Semeia-se um corpo só com vida natural, ressuscita um corpo espiritual “(1Cor 15,44).

“Majestas Domini” – Cláudio Pastro Fresco na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e São José – Cidade Nova – Jundiaí-SP – Brasil (2001)

O como se dará a ressurreição do corpo não sabemos, só é acessível pela fé. “Mas, dirá alguém, como ressuscitam os mortos? Com que corpo voltam? Insensato! O que semeias não readquire vida a não ser que morra. E o que semeias não é o corpo da futura planta que deve nascer, mas um simples grão de trigo ou de qualquer outra espécie (...) Semeado corruptível, o corpo ressuscita incorruptível (...) os mortos ressuscitarão incorruptíveis. (...) Com efeito, é necessário que este ser corruptível revista a incorruptibilidade e que este ser mortal revista a imortalidade” (1Cor 15, 35-37.42-53).

A expressão “carne” identifica a pessoa humana na sua condição de fragilidade e conseqüente mortalidade. A “ressurreição da carne” mostra que após a morte não haverá somente a imortalidade da alma, mas a corporalidade humana será vivificada: “E, se o Espírito daquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos habita em Quando os mortos ressuscitarão? No fim vós, aquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos vivificará também vossos corpos mortais, pelo do mundo ou no último dia (cf Jo6,39-40.44.54; 11,24). A ressurreição dos mortos está associada Espírito que habita em vós”( Rm 8,11).

Aqueles que fizeram o bem ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, ressuscitarão para a condenação. (Jo 5, 29)

A ressurreição dos mortos é elemento integrante da nossa fé cristã, crendo nela somos cristãos: “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como podem alguns dentre vós dizer que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, então Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é sem fundamento, e sem fundamento também é a vossa fé. (...) Mas na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram”(1Cor 15, 12-14.20).

à parusia de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Quando o Senhor, ao sinal dado, à voz do arcanjo e ao som da trombeta divina, descer do céu, então os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”(1Ts4,16). E agora? De algum modo, já ressuscitamos com Cristo, graças à presença e ação do Espírito Santo em nós. “Fostes sepultados com Cristo no batismo, também com Ele ressuscitastes, pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. (...) Se, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus(Cl 2,12;3,1). Esta vida nova que vivemos permanece escondida com Cristo em Deus (cf Cl 3,3; Ef 2,6). Enquanto aqui nos encontramos, nosso corpo é objeto de toda dignidade e respeito: “O corpo é para o Senhor, e o Senhor é para o corpo. Ora, Deus, que ressuscitou o Senhor, ressuscitará também a nós pelo seu poder. Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? (...) Não pertenceis a vós mesmos (...) Glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo”(1Cor 6, 13-15.19-20). A Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo é a nossa ressurreição, esta é a nossa fé e a nossa esperança. Santa Páscoa! Dom Tomé Ferreira da Silva

Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo


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Obra Social

Abril de 2012

A saúde começa pela boca Caro Leitor A Campanha da Fraternidade deste ano nos convida para uma reflexão sobre o tema Saúde Pública. E falando em saúde, gostaria de lembrálos que ela começa pela boca, porta de entrada para muitos micro-organismos. Quem lhes escreve é o Dr. Angelo Buckhazi Piccin, cirurgião-dentista, que neste ano completa 13 anos de atendimento voluntário na Obra Social Santa Edwiges (OSSE). É com muito amor e alegria que presto este serviço aos mais carentes como uma maneira de agradecer o dom que Deus me deu. A OSSE visando sempre à dignidade da pessoa humana, sempre se preocupou com o atendimento odontológico, oferecendo desde os procedimentos mais simples até os mais elaborados, com muita ênfase na prevenção. Muitos colegas por aqui passaram deixando sua valiosa contribuição. Todo o patrimônio odontológico adquirido é fruto da própria instituição, das empresas do ramo com suas doações, bem como das doações dos próprios profissionais que já foram voluntários. Todo o trabalho sempre foi direcionado ao atendimento da comunidade de forma gratuita,

com exceção de alguns trabalhos protéticos e ortodônticos, onde se cobrava apenas o valor do material que era repassado aos laboratórios conveniados. Muitos de vocês que leem este artigo podem ter passado pelo nosso atendimento. Com o passar dos tempos, devido à grande diminuição dos profissionais voluntários, necessitou-se adequar a forma de atendimento. Atualmente este serviço vem sendo oferecido apenas para as crianças do núcleo sócio-educativo da Instituição que conta com aproximadamente 120 crianças. E é realizado por mim todas as quartasfeiras no período da manhã. Gostaríamos de poder contar com a colaboração de mais profissionais, principalmente para que pudéssemos cada vez mais melhorar a abrangência do atendimento. A messe é grande, mas os operários são poucos (Lc 10, 1-2). Agradecemos também a todos aqueles que de uma forma direta ou indireta colaboram ou colaboraram para que o atendimento odontológico se tornasse viável na Obra Social Santa Edwiges (OSSE). Estamos abertos a todos que queiram participar deste projeto!

Deixo aqui nossos contatos para aqueles que se interessarem por maiores esclarecimentos e informações: OSSE (osseobra@uol.com.br): 2591-2281 Dr. Angelo Buckhazi Piccin (abpiccin@terra.com.br): 9726-3610

Banda Via33 lança trabalho acústico com download gratuito Com sete anos de trabalho junto ao público jovem, a Banda Via33 surpreende o ciberespaço católico. Formada por Jonny (vocal e violão), Paulo Marcio (guitarra), Adriano Reis (baixo) e Nando Rodrigues (bateria), o grupo conclui seu terceiro trabalho. Pensando na evangelização e no alcance da internet, a Banda Via 33 lança em seu site o EP Eletro Acústico, disponível para download gratuito! O trabalho tem no total 6 faixas, com 2 inéditas sendo as demais, regravações com arranjos diferentes. A gravadora Paulinas é a primeira que apoia esse tipo de trabalho, que já repercute pelas diversas mídias sociais e pela web. Juliana Sales Assessora de Comunicação do Santuário Sta Edwiges

Para baixar é só acessar www.via33.com.br Contato para shows: e-mail: shows@via33.com.br - Fone: (11) 8549-9404


Nossa Santa

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Abril de 2012

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Reflexos de uma infância, adolescência e juventude “A grande Edwiges de Andechs já na infância demonstrava uma maturidade de mente e de coração, evitando uma despreocupada futilidade infantil. Assimilava os bons costumes no que sabia que “a santidade da vida unida ao saber garante à alma maior glória dos céus”. Santa Edwiges às vezes nos parece tão distante, e esquecemos que ela viveu momentos de crescimento, educação e vivência mais ou menos iguais aos nossos. Claro que, no seu período de vida, a Idade Média, o modo de se crescer, educar e viver era orientado por outras vias. Eram os séculos 11 e 12. Havia o temor de Deus, que indicava a boa conduta na assimilação de uma cultura e tradição acentuadamente dirigida e orientada pela religião vigente, o Cristianismo. Não obstante os exageros que uma história não conexa com o que a Igreja Católica realmente fez de bom, sempre se quer fazer da Idade Média um “período de escuridão”. Mas, este não é o nosso tema, mas sim Santa Edwiges, nossa padroeira e exemplo de vida cristã. O exemplo de vida cristã que Santa Edwiges imprimiu a si tem origem na família. Ora, na época atual já o tema “família” está sofrendo alterações que, assustadoramente, não condizem com o que ela realmente é: Sacramento de Serviço, abençoado por Deus sobre o homem e a mulher. É, pois pelo Sacramento do Matrimônio, que o bem dos esposos, no amor de um pelo outro, também se liga ao amor, educação e crescimento dos filhos, participando toda a família do mistério da unidade e amor fecundo entre Cristo e a Igreja (cf. CNBB. Sou Católico: vivo minha fé. Brasília. 2007 p. 68). A vida em casa, na família dos Andechs (possível sobrenome de Edwiges), era orientada segundo uma espiritualidade cristã, da vida e missão de Jesus Cristo, Salvador da humanidade. Ora, é preciso notar que “a visão da vida, do mundo, era diferente da nossa. Os conceitos eram outros sobre a vida de família, sobre o matrimônio, sobre a ascese cristã” (cf. MONTANHESE, Ivo. Vida de Santa Edwiges. Aparecida, SP: Editora Santuario, 1989, p.16). Edwiges de Andechs podia sadiamente crescer, brincar e educar-se segundo o que era melhor. Veja que o melhor era o temor de Deus, um dos sete dons do Espírito Santo! Por estar junto de seus pais e irmãos, nossa futura padroeira podia compartir de um lugar repleto dos cuidados paterno e materno, espiritual através dos mosteiros das monjas beneditinas, pela atenção dos criados do palácio. Quem não desejaria estar sendo cuidado/a assim? Todos nós, é claro. Sob os cuidados da mãe, Edwiges aprendeu a rezar, a temer a Deus e a observar os mandamentos. Soube da vida dos santos e santas de seu tempo, bem como sabia orientar-se pela leitura diária da Sagrada Escritura. Tendo praticado a Palavra de Deus todos os dias, conseguia cada vez mais “compreender e ordenar seus afazeres. A Bíblia foi para ela fonte de consolação interior

e devoção” (cf. KIEKBASA, Pe. Antonio. Santa Edwiges da Silésia). Ao ser “entregue” às monjas beneditinas para “sofrer” a educação moral e cristã de sua época, nossa santa padroeira podia mostrar uma maturidade de mente e de coração assemelhando-se a passagem de Lucas 2,49 que trata do cuidado que Jesus tem com as coisas de seu Pai. Sendo tão cedo cuidada nas sagradas letras, nos interesses de Jesus pela imitação dos seus e santas de seu tempo, Edwiges de Andechs pode preparar-se para a vida. Bem sabemos “o que a vida lhe ensinou”! Como o intuito de nosso espaço mensal é resgatar aspectos da vida de Santa Edwiges, e aplicálos no modo de viver no nosso século 21, quero notar o quanto pode ser exemplar a vida e missão de nossa padroeira no dia a dia de nossa existência. Dias atrás “conversava virtualmente” com uma conhecida e perguntava-lhe sobre sua pequena filha. A mãe dissera-me que a pequenina ingressara a pouco no “grupo de canto” da paróquia, assim como também começava a participar do “grupo de coroinhas” da mesma igreja. Tal paróquia é o nosso Santuário Santa Edwiges, casa de Deus e lugar de paz! O detalhe deste pequeno relato é que a mãe da menina “cantora-coroinha”, também fora um dia participante ativa das pastorais de nosso Santuário, primeiro como coroinha, depois como participante do grupo de adolescentes, o saudoso AJUC (Adolescentes Josefinos Unidos a Cristo), sendo que hoje participa constantemente das celebrações dominicais de nossa comunidade, pois, a correria do dia a dia de seu trabalho não permite que ela esteja ativamente numa pastoral ou movimento. O que isso tem a ver com o exemplo Santa Edwiges? Pensemos o quanto a filha em questão, pelo exemplo e cuidados de sua mãe pode crescer em idade, estatura e em graça, conforme o Espírito Santo e na comunhão da Igreja! Isso é algo prático e atualizado em nosso tempo, daquilo que Santa Edwiges vivenciou no seu: “O aproveitamento de seus talentos foi estimulado pela convicção de que ‘a santidade da vida unida ao saber garante à alma maior glória dos céus’” (cf. KIEKBASA, Pe. Antonio. Santa Edwiges da Silésia). Fico muito feliz em saber e poder dar um bom testemunho desta conhecida em particular, que demonstra com esmero, que a educação aos bons costumes ainda é possível num mundo como o nosso, averso à religião e ao sagrado. Isto é fruto de uma fé madura segundo a medida de Jesus Cristo, por meio de seus santos e santas. Atualizar a vida de Santa Edwiges, por ser nossa especial padroeira, bem como de outro santo ou santa é possível. Basta sabermos que o homem e a

mulher “por natureza e por vocação, são religiosos, capazes de entrar em comunhão com Deus” (cf. Catecismo da Igreja Católica 27-30 e 44-45). Rezemos juntos: “Ó Santa Edwiges, a centelha do amor divino iluminou toda a vossa vida. Como amastes a cruz nas trevas das vossas penas, e mesmo na morte do vosso filho amado agradecestes a vontade de Deus, nós vos pedimos que, na infelicidade ou na penúria, na doença ou na morte, na perturbação ou no perigo, sempre encontremos auxílio junto de vós. Por Cristo nosso Senhor. Amém”. Deo gratias!

“Jesus entre os doutores da lei no templo”. (Lucas 2,41-52) Igreja de São Pio de Pietrelcina em San Giovanni Rottondo. Itália. Mosaico produzido pelo Centro de Estudos e Pesquisa Ezio “Aletti”

Jesus como Verbo de Deus está entre a vontade do Pai e a expectativa dos homens. Cristo como uma criança, indica claramente a sua identidade: reconciliar os homens com Deus será o cumprimento de sua missão na Páscoa. Nossa padroeira, Santa Edwiges, desde pequena, assim como o Salvador, ocupa-se das coisas do Pai e isto lhe será creditado com justiça em sua vida, como o nosso pai na fé, Abraão (cf. Romanos 4,3)

Martinho Vagner

martovagner@yahoo.com.br


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Palavra do Pároco

A Paz Esteja Convosco!

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Abril de 2012

Que esta paz, possa estar contigo ainda que você não tenha as melhores situações para ela...

Caros e Queridas de Santa Edwiges!

A PAZ é o grande sonho de qualquer pessoa, ainda que tenha dentro de si desejos tenebrosos. O que se procura dentro de qualquer busca é uma satisfação para a realização de elementos que produzam prazer, estima, auto-afirmação e enfim, deem aqueles que o realizam o desejo de ser reconhecido, uns pela ternura, outros pela força, cada um no seu aparato e nas suas melhores circunstâncias. No Evangelho de São João, nas cenas da Ressurreição, Jesus encontra os discípulos e os saúda com “A paz esteja convosco” (Jo 20,19 e 20,26), por isto ao começar esta coluna, vos saudei com a saudação do ressuscitado, no desejo que ao invés de uma feliz páscoa, você possa ter em sua vida uma morada da paz. Que esta paz, possa estar contigo ainda que você não tenha as melhores situações para ela, pois estando contigo, você transforma a vida em realidades de paz. A paz como satisfação, é lida nas grandes atitudes maternas, quantas mães passam noites

e dias a consolar os filhos, a trabalhar pelos filhos... E eu te pergunto: é fácil? Não dá para medir o que uma mãe fará pelo filho que gerou, e o único e exclusivo fruto deste esforço, é a mãe esperar que seu filho esteja realizado e feliz no decorrer da vida. Seguindo as trilhas ensinadas e tornando-se uma pessoa de bem, de boa conduta. Sendo assim, o orgulho da mãe será visível, com aquela felicidade expressa no olhar de dever cumprido, a paz conquistada... A paz precisa ser construída, utilizemo-nos destes exemplos de paz; da mãe para o filho, da busca pela paz interior, da paz na sociedade, na paz oferecida ao outros, para que assim possamos ser cristãos autênticos. Neste mês de abril, no quarto mês da novena de nossa padroeira, somos chamados a refletir o tema da Generosidade Cristã. Este tema é fruto de um cristão ressuscitado e que faz a experiência dele; que dá de comer a quem tem fome, veste os nus, acolhe os peregrinos, e assim está pronto para entrar e sentar a mesa

do Reino dos céus (cf. Mt 25,31-46). E nossa padroeira é chamada de patrona dos desvalidos e desamparados, dos pobres e endividados, pois souber agir nas diversas ocasiões em que as pessoas estavam à margem, em situações de marginalidade e que com um pouco de amor e de acolhida, de generosidade cristã mudou a realidade para estes e abriu um universo de possibilidades.

sou a vida fazendo o bem”. Desde quando, pelo casamento, ela pode dispor dos seus bens, não cessou de aplicar a sua fortuna em obras de caridade. Começou empregando o seu valioso dote de noivado na construção do mosteiro de Trébnitz. Depois disso, estendeu o seu amparo não só a este convento como a muitos outros existentes no seu reino. Visitava pessoalmente os eremitas e não esquecia as religiosas de clausura. Fornecia-lhes tudo o que precisassem, desde o alimento diário às roupas de inverno e outros objetos que de outra forma não seriam conseguidos. Quando o duque se enchia de preconceitos contra uma Ordem religiosa ou se desgostava com alguns monges, ela surgia logo, prestativa e conciliante, para desanuviar o ambiente. E com bons modos ainda arrancava dele generosas doações eclesiásticas, que permitiam um trabalho mais eficaz em benefício do povo de Deus. O seu castelo não fechava as portas aos peregrinos e penitentes que se dirigiam à Roma. Acolhia-os, hospedava-os e dava-lhes os meios necessários para as viagens penosas e fatigantes. A sua compaixão pelos aflitos era proverbial. Daí, ser considerada protetora dos desvalidos e desamparados, dos pobres e endividados.

Não podia ver ninguém sofrer sem que sofresse igualmente; e as lágrimas lhe afloravam aos olhos diante do padecimento alheio.

Que a PAZ ESTEJA CONVOSCO! É o grande desejo meu para você, meu caro e minha querida, aproveite deste tempo pascal para promover, construir e viver a Paz de Jesus vivo, Ressuscitado.

Feliz Páscoa, muita Paz!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJ

pepaulo@santuariosantaedwiges.com.br

Novena de Santa Edwiges 4º DIA – A GENEROSIDADE CRISTÃ Meditação Não devemos nunca perder as ocasiões que Deus nos oferece para fazermos alguma coisa por nosso irmão. Deus espera de nós que mantenhamos sempre vivo no interior do coração um desejo ardente de nada recusar. Se assim procedermos, Deus estará sempre disposto a nos abençoar. Mas precisamos dar sem egoísmo, sem esperar nada em troca. Dar com alegria, sem constrangimento. Todas as vezes que formos solicitados a agir, elevemos o nosso espírito ao Pai Celeste e verifiquemos se aquela ação é do seu agrado, porque assim não nos faltarão forças nem meios para realizar o bem que de nós está dependendo. Nesse sentido procuremos sempre utilizar as ocasiões com generosidade e serenidade, porque é São Paulo que nos ensina: “Tudo posso naquele que me conforta” (Filipenses 4,13).

Exemplo A vida de Santa Edwiges foi orientada pelos conselhos evangélicos e pode-se dizer dela o que a Sagrada Escritura diz de Jesus Cristo: “Pas-

Imagem do Santuário Santa Edwiges


Batismo

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Abril de 2012

Batismo de 25 de Março 2012 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28, 19-20)

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Notícias

Abril de 2012

Retiro dos Catequistas do Santuário e da Comunidade Nsa. Sra. Aparecida Com o tema: Páscoa, uma passagem para vida nova, aconteceu no dia 04 de março em Vargem Grande Paulista o retiro dos Catequistas do Santuário e da Comunidade Nsa. Aparecida. Segundo os participantes foi um dia de parada, de oração e revisão de vida. Na pregação foi mencionado sobre como acontece o nascimento do novo homem e da nova mulher dentro da espiritualidade pascal. Percebemos que é necessário um novo nascimento e que esse nascimento é dado e animado pelo Espírito Santo. Para entrar nessa dinâmica da novidade cada um deverá morrer para o pecado, deixar as coisas antigas para trás e viver segundo o Espírito de Deus. O novo homem percebe que é amado, muito amado e sempre amado por Deus. Outro ponto marcante foi a celebração Eucarística. Quem participou viveu uma experiência maravilhosa e marcante. Às vezes achamos que comungar é fácil, mas não é. Quem comunga deveria também aos poucos ter as mesmas atitudes de Jesus na vida. Não podemos comungar e continuar em nossa zona de conforto, ser indiferentes com os apelos da missão.

Além dos momentos de orações pessoais, pregações e partilha de vida, houve um momento de relaxamento/oração que ajudou os participantes a terem um alivio das atividades do dia a dia. Rezemos para que os nossos catequistas continuem com ânimo, alegria e garra na evangelização das nossas crianças e adolescentes. Que o testemunho de cada um ajude o próximo no encontro com Jesus Cristo. Pe. Bennelson da Silva Barbosa - OSJ

Chá-bingo movimenta a comunidade em prol das vocações No dia 04 de março, aconteceu em nosso Santuário o chábingo em prol do Seminário Teológico Padre Pedro Magnone. Foi um bonito encontro, onde as pessoas da comunidade, bem como aqueles que nos visitaram puderam confraternizar, saborear de deliciosos chás, bolos, salgados, e ainda se divertiram com o bingo animado pela Paróquia de São João Clímaco. Agradecemos a presença das 150 pessoas que por ali passaram e deixaram seu carinho e sua contribuição. Igualmente agradecemos às pessoas que se empenharam para que esse evento acontecesse. Rezar e trabalhar pelas vocações é um dever de todos os cristãos. Os Freis e padres do seminário agradecem o esforço e o carinho. Frei José Alves de Melo Neto, OSJ - Assessor Pastoral j_neto85@hotmail.com


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Notícias

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Ministros da Eucaristia, Acolhida e Palavra se reúnem para retiro Aconteceu no dia 11 de março no Centro Pastoral Sagrada Família das irmãzinhas da Imaculada Conceição, o retiro dos nossos ministros que teve como tema a Palavra que renova, assessorado pelo Pe. Bennelson e pela equipe de coordenação (Cleusa Maia, Eliana e Augusta). A oração inicial convidou os participantes a abrirem o tesouro que é a quaresma. Quando somos capazes de vivenciar as propostas desse tempo de conversão, encontramos com duas realidades. Uma é a paz que recebemos de Cristo que caminha conosco e a segunda é que somos sustentados pelo amor do Pai a cada instante. A primeira pregação que meditamos foi sobre o olhar em Lucas, 24, 13-35 e Gênesis 3, 1-13. No Éden o olhar do homem é para os próprios interesses. Ao abrir os olhos o homem e a mulher depararam-se com sua própria realidade, seu ser tal como é (nudez). No olhar de Emaús, Jesus se torna invisível, mas é essencial aos olhos do coração. É uma experiência marcada pela felicidade do olhar – nós o vimos, está vivo! Esta entre nós!

Abriram-se os olhos e reconheceram que era o Senhor. Enxergaram finalmente tudo o que estava evidente. A celebração Eucarística foi o ponto alto do retiro. É incrível como o mistério da paixão, morte e ressurreição do Cristo nos comove e nos move para a transformação interior e exterior. É uma renovação que o cristão vive a cada Eucaristia. Na parte da tarde aconteceram às confissões, a Adoração ao Santíssimo e a partilha de vida, que por sinal foi significativa e emocionante ao escutar que o outro também passa pelas mesmas dificuldades e alegrias que passamos. Não estamos sozinhos a servir a Deus, somos uma comunidade cristã.

Quem participou do retiro percebeu que Deus deseja a nossa felicidade e por esta razão, devemos nos empenhar na conversão diária, pois não podemos realizar a vontade de Deus com posturas imaturas, fechadas, rígidas e até muitas vezes maldosas de nossa parte. Quero agradecer aos ministros da Eucaristia, da Palavra e da Acolhida por esse momento tão rico da nossa comunidade. Por sermos uma comunidade viva que procura realizar os desígnios de Deus. Que essa Páscoa seja uma grande renovação na nossa vida espiritual e humana. Pe. Bennelson da Silva Barbosa - OSJ

Celebração de São José no nosso Santuário No dia 18 de março aconteceu em nosso Santuário um retiro em preparação ao Dia de São José. O tema foi a “Espiritualidade Josefina” e contou com a participação de mais de 40 pessoas. O retiro começou às 14h e terminou às 18h e, além de pregações referentes à pessoa de São José, teve também muita música e partilha de como podemos atualizar a figura de José nos nossos dias. Foram os pregadores, Pe. Bennelson Barbosa e freis José Neto e Edenilson, OSJ. E completando o fim de semana Josefino, no dia 19, a Solenidade de São José foi celebrada com uma

Santa Missa em honra a São José com uma grande presença do povo de Deus, bem como de toda a comunidade dos Religiosos de nosso Santuário. Esta celebração foi presidida pelo Provincial, Pe. Antonio Ramos de Moura Neto e concelebrada pelos padres e frei do Santuário. Foi uma celebração muito bonita que elevou ainda mais o nome do Pai de Jesus e Patrono da Igreja Universal. Que São José continue iluminando a nossa caminhada fé! Frei José A. de Melo Neto, OSJ - Assessor Pastoral j_neto85@hotmail.com


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Jornada Mundial

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A história da Juventude escritas nas JMJ´s

Continuando nosso itinerário preparatório para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Brasil em 2013, vamos entender melhor sua história, afinal, é a partir dela que vamos conseguir vivenciar melhor os seus frutos no presente. Sendo assim, começamos a nossa viagem em Roma, mais precisamente no ano de 1984. Neste ano o Papa João Paulo II convida toda Igreja para celebrar o “Jubileu Internacional da Juventude”, no domingo de Ramos. Mais de 300 mil jovens de todo o mundo responderam ao convite do papa e celebraram nesse dia o seu jubileu, que teve início com a Via-Sacra no Coliseu e em seguida a Missa na Praça de São Pedro. Na véspera desse evento, o papa disse aos jovens “que espetáculo magnífico ofereceis, vistos deste palco. Quem disse que a juventude de hoje não se interessa pelos valores?” E foi com essas palavras que João Paulo II entregou ao mundo um grande símbolo, uma grande cruz de madeira, que mais tarde se chamaria a Cruz da Jornada Mundial da Juventude, que nesses tem-

pos, temos a graça de tê-la percorrendo os rincões do Brasil. E é aqui que começa uma grande “jornada”. No ano seguinte (1985), as Nações Unidas declararam o “Ano Internacional da Juventude”. Como a Igreja sempre é atenta aos apelos do mundo, sentiu-se a necessidade de organizar outro encontro da juventude com o papa, algo que aconteceu no domingo de Ramos do mesmo ano, com a presença de 250 mil jovens na cidade de Roma. Após o evento, o sumo pontífice anunciou que as Jornadas Mundiais da Juventude aconteceriam periodicamente. Assim ele dizia no dia 07 de abril de 1985: “No domingo passado, encontrei centenas de milhares de jovens, e a imagem festiva de seu entusiasmo ficou profundamente gravada na minha alma. Meu desejo de repetir essa experiência maravilhosa nos anos vindouros, e de criar dessa forma um encontro internacional da juventude no Domingo de Ramos, corresponde à minha convicção de que os jovens estão diante de uma missão cada vez mais difícil e fascinante: a de mudar os mecanismos

fundamentais que fomentam o egoísmo e a opressão nas relações entre os Estados e de assentar novas estruturas orientadas à verdade, à solidariedade e à paz”. A partir daí, o sonho começou a se tornar realidade... Assim, a Jornada Mundial da Juventude começou a ser celebrada de modo oficial no Domingo de Ramos de 1986, ainda em Roma. E a partir de 1987 e posteriormente a cada dois anos, organizou-se a JMJ em algum lugar do mundo. Em 1987 os jovens foram convidados para a JMJ em Buenos Aires, com 1 milhão de participantes que escutaram a seguinte fala do Papa aos jovens: “Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja.”. Dois anos depois (1989), 600 mil jovens foram em peregrinação à cidade espanhola de Santiago de Compostela, onde João Paulo II perguntou-lhes: “Por que vieram aqui os jovens dos anos 90, do século 20? Não sentis em vós o espírito do mundo?” Dois anos depois (1991) 1,5 milhões de jovens reuniram-se no Santuário Mariano da cidade polonesa de Czestochowa. Essa foi a primeira vez que os jovens do leste europeu puderam participar da JMJ sem problemas, pois já havia sido derrubado o muro de Berlim. E assim João Paulo II exortava: “O Velho Continente aposta em vós, jovens da Europa Oriental e Ocidental, para construir esta ‘casa comum’ que deve contribuir para um futuro de solidariedade e de paz. (...) Para a prosperidade das gerações vindouras, é preciso que a nova Europa se baseie no fundamento dos valores

“que espetáculo magnífico ofereceis, vistos deste palco. Quem disse que a juventude de hoje não se interessa pelos valores?” E foi com essas palavras que João Paulo II entregou ao mundo um grande símbolo, uma grande cruz de madeira, que mais tarde se chamaria a Cruz da Jornada Mundial da Juventude

espirituais que constituem o núcleo mais íntimo de sua tradição cultural”. Seguindo a dinâmica de encontros a cada dois anos, chegamos em 1993, onde João Paulo II reuniuse com meio milhão de jovens na cidade americana de Denver. E o papa assim os exortava: “Não apagueis a vossa consciência! A consciência é o verdadeiro coração e a parte sacrossanta da pessoa humana, onde se está somente com Deus... Não tenhais medo de sair às ruas e de dirigir-vos ao público... Não é hora de ter vergonha do Evangelho... Não temais abandonar uma vida confortável e acomodada e responder ao desafio de fazer Cristo conhecido na ‘metrópole’ moderna”. Continue acompanhando as histórias das JMJ´s. Na próxima edição continuamos com os relatos a partir dos anos, e também as propostas para o ano de 2013 no Brasil! Frei José Alves de Melo Neto, OSJ - Assessor Pastoral j_neto85@hotmail.com


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Vocações

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A Vocação de Cristo No mês em que celebramos a festa da Ressurreição do Senhor, vamos refletir neste artigo sobre a vocação do próprio Jesus Cristo. Além de chamar, Ele é próprio modelo de toda vocação. Toda vocação, qualquer que ela seja, é caracterizada por três aspectos, ou seja, três situações determinam aquilo que denominamos de vocação, são elas: Chamado, Resposta e Missão. Por meio de um chamado deu-se a vocação de Jesus: “pois Deus amou tanto o mundo, que entregou seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Jesus também responde a um chamado: “Eisme aqui, ó Deus, eu vim para fazer tua vontade” (Hb 10,7); e por fim se deu a missão: “Eu vim para que tenham vida e vida em abundancia.” (Jo 10,10). Jesus Cristo veio ao mundo como humano, se fez gente como a gente para fazer a vontade do Pai, para servir. Ele disse “sim” ao Pai e assumiu sua vocação até o fim. Toda vocação humana tem suas raízes, seu motivo e sua realização na própria vocação de Cristo. São Paulo nos faz compreender ainda mais este mistério ao dizer: “Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra... Tudo foi criado por ele e para ele” (Cl 1, 16ss). O “Sim” de Jesus ao Pai se deu em todos os momentos de sua vida, desde o nascimento até a morte na cruz. Assim Ele tomou sobre si nossas culpas e destruiu o nosso pecado. Por amor se fez sofredor, para nos libertar, nos ensinar a viver, a sofrer e a amar.

Cristo viveu sua vocação nascendo como gente, pobre e sem conforto; como criança, em Nazaré, ajudando seus pais; aos doze anos foi obediente, crescia em estatura, sabedoria, idade e graça (Lc 2,51-52). Ao sair de casa, após o Batismo no Rio Jordão, ensinou a Palavra de Deus, a Boa Nova. Sim! Jesus trouxe uma boa notícia de salvação, de acolhimento. Deixou claro que o reino de Deus é para todos. Disse que Deus ama a todos e que Ele quer o bem e a felicidade de todos. Deus não faz distinção de pessoas, mas quer que todos se ajudem, se amem e sirvam na justiça. Ele ensinou isso não só pelas palavras, mas principalmente com a vida. Escolheu os doze apóstolos, fez inúmeros gestos de misericórdia, curou doentes, ressuscitou mortos, deu o perdão aos pecadores... Sintetizamos a missão de Jesus: -“Pai, não se faça a minha vontade, mas a tua vontade” (Lc 22,42). -“Perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem” (Lc 23,34); -“nada faço por mim mesmo, mas falo como me ensinou o Pai. Eu faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8,28-29); -“Em tuas mãos, Pai, entrego o meu espírito” (Lc 23,46); - Ao malfeitor amarrado à cruz disse: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso” (Lc 23,43).

Jesus morreu como grão de trigo debaixo da terra para produzir frutos, para dar vida. Afirmou: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna” (Jo 6,54). Do sangue derramado na cruz, a vida nova surgiu. Esta vida é a força que deve pulsar em nosso caminhar vocacional. Uma vez ressuscitado, Cristo é o centro da história, centro do universo. Cristo veio para mostrar o Pai, a bondade, a misericórdia e o perdão. Jesus nos revelou o Pai. Sua vocação é ser a pura imagem do Pai Eterno; amar incondicionalmente como o Pai ama. A vocação de todo homem e mulher é seguir e dar continuidade à vocação de Cristo. Nisto encontramos o verdadeiro sentido de nossa vocação: continuar o grande projeto de amor de Cristo! O evangelista Lucas narra em 4,14-21, o que Jesus falou

pela primeira vez na sinagoga de Nazaré (cidade onde Jesus vivia). Ele abre o livro do profeta Isaías e lê: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor”. Depois fecha o livro de diz: “Hoje se cumpriu tudo isto.” Quis assim dizer, que Ele mesmo faria acontecer tudo aquilo que estava escrito. O que de fato se deu! Os evangelistas nos fazem perceber traços marcantes da figura de Jesus, como a sua FORÇA; jejuou por quarenta dias (Lc 4,2), falava às multidões com voz possante (Lc 6,17-23), suou sangue no jardim das Oliveiras e ainda subiu o Calvário com a cruz às costas (Lc 22). Seu modo de ser atraía; era seguido por multidões

(Mt 14,13-41); chama os primeiros discípulos (Jo 1,3541); veio em busca do que estava perdido (Lc 19,10); os Romanos não o prendaram (Jo 7,40-47). A coragem, a prudência e a astúcia de Jesus também marcam uma personalidade moldada no amor ao próximo, especialmente o mais sofrido e oprimido. Aquele que chama também fora chamado pelo Pai a dar a VIDA por uma grande causa. Ser vocacionado hoje é abraçar esta mesma causa: ouvir o chamado, responder com sinceridade e muita coragem e assumir a sua missão, seguindo os passos do Mestre, o vocacionado por excelência.

ALELUIA, CRISTO RESSUSCITOU! CANTAI CRISTÃOS AFINAL! Diácono Marcelo Rodrigues Ocanha, OSJ epicuro7@bol.com.br


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São José

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A genealogia de Jesus Novo Vigário Paroquial,

Pe. Paulo Sérgio Rodrigues

Na Exortação apostólica “Redemptoris Custos” João Paulo II sublinha que “se é importante para a Igreja professar o concebimento virginal de Jesus, não é menos importante defender o “matrimônio de Maria com José”, porque juridicamente é disso que depende a paternidade de José” (N.7). Justamente na base do verdadeiro matrimônio entre Maria e José, os evangelistas não duvidam em elencar as gerações conforme a genealogia de José, embora sabendo que ele não gerou a Jesus. Conforme a promessa de Deus feita a Davi por meio do profeta Natan (cf. 2 Sam. 7), o Messias, o Cristo, teria sido um seu descendente. Mateus apresenta o seu cumprimento iniciando seu Evangelho com a genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão, e parando em

José (1,16) chamado solenemente pelo anjo com o título de “filho de Davi” (v.20). Como verdadeiro esposo de Maria da qual nasceu Jesus, José apresenta-se diante da lei como pai do Menino, seu Filho com todos os efeitos e, portanto, partícipe do título davídico indispensável para o reconhecimento da “messianidade”. A “genealogia” era rigorosamente conservada e transmitida em toda família; o constatamos no Evangelho de Mateus, mas também no Evangelho de Lucas que relata o episódio do recenseamento em Belém, lugar de origem de Davi. (Tradução e adaptação do texto “San Giuseppe nella catechesi” do Pe. Tarcisio Stramare - OSJ) Pe. Giovanni Battista Erittu, OSJ erittugiovanni@gmail.com

Natural da cidade de Toledo-PR, Pe. Paulo cresceu na cidade de Apucarana, norte do Paraná, onde descobriu sua vocação aos 23 anos. Ele ingressou no seminário dos Oblatos de São José na cidade de Curitiba, onde estudou filosofia na faculdade Bagozzi. Trabalhou em Cascavel e Londrina como religioso e em 2006 ingressou no seminário Pe. Pedro Magnone em São Paulo, onde realizou seus estudos de Teologia. No ano de 2007 no Santuário Sta. Edwiges professou seus votos perpétuos, em 2008 seu diaconato e no dia 14 de março de 2009 foi ordenado presbítero em Apucarana. Seu primeiro campo de trabalho foi na cidade de Aripuanã – MT nas missões josefinas, onde ficou até fevereiro deste ano. Agora o Santuário Sta. Edwiges recebe seu novo vigário de braços abertos, para uma feliz caminhada junto a nossa comunidade paroquial.

Seja bem-vindo Pe. Paulo Sérgio!


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Santo do mês

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São Pedro de Verona - 29 de abril

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Mensagem especial

A esperança de...

A imagem do santo do mês

Pedro nasceu em Verona no ano de 1205. Seus pais eram hereges maniqueus, adeptos da doutrina religiosa herética do persa Mani, Manes ou Maniqueu, caracterizada pela concepção dualista do mundo, em que espírito e matéria representam, respectivamente, o bem e o mal. Entretanto, o único colégio que havia no local era católico e lá o menino não só aprendeu as ciências da vida como os caminhos da alma. Pedro se converteu e se separou da família, indo para Bolonha para terminar os estudos. Ali acabava de ser fundada a Ordem dos Dominicanos, onde ele logo foi aceito, recebendo a missão de evangelizar. Foi o que fez, viajando por toda a Itália, espalhando suas palavras fortes e um discurso de fé que convertiam as massas. Todas as suas pregações eram acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por onde passava. E isso logo despertou a ira dos hereges. Primeiro inventaram uma calúnia contra ele. Achando que aquilo era uma prova de Deus, Pedro não tentou provar inocência. Aguardou que Jesus achasse a hora certa de revelar a verdade. Foi afastado da pregação por um bom tempo, até que a mentira se desfez sozinha, e ele foi chamado de volta e aclamado pela comunidade. Voltando às viagens evangelizadoras, seus inimigos o afrontaram de novo tentando pro-

var que suas graças não passavam de um embuste. Um homem fingiu estar doente, e outro foi buscar Pedro. Este, percebendo logo o que se passava, rezou e pediu a Deus que, se o homem estivesse mesmo doente, ficasse curado. Mas, se a doença fosse falsa, então que ficasse doente de verdade. O maniqueu foi tomado por uma febre violentíssima, que só passou quando a armadilha foi confessada publicamente. Perdoado por Pedro, o homem se converteu na mesma hora. Pedro anunciou, ainda, não só o dia de sua morte, como as circunstâncias em que ela ocorreria. E, mesmo tendo esse conhecimento, não deixou de fazer a viagem que seria fatal. No dia 29 de abril de 1252, indo da cidade de Como para Milão, foi morto com uma machadada por um maniqueu que o emboscou. O nome do assassino era Carin, que, mais tarde, confessou o crime e, cheio de remorso, se internou como penitente no convento dominicano de Forli. Imediatamente, o seu culto se difundiu em meio a comoção e espanto dos fiéis, que passaram a visitar o seu túmulo, onde as graças aconteciam em profusão. Apenas onze meses depois, o papa Inocente IV canonizou-o, fixando a festa de são Pedro de Verona para o dia de sua morte.

A esperança de que um dia tudo melhorasse, fazia com que pintasse o mundo com as cores do arco íris! Uma cor para cada dia da semana! Quando tudo parecia piorar, não desanimava, não desistia de seu querer. Usava as sete cores para que sua vida sorrisse novamente! Pensava que tudo acontecia a seu bel prazer. Bastava pintar e pronto! A felicidade aparecia, as dores passavam, as contas eram pagas, os amores voltavam... Tudo, tudo acontecia em seu mundo de ilusão. Não conseguia ver a realidade tal qual ela se apresentava. Vivia o eterno “conto da carochinha”... Esperava sempre que o melhor acontecesse, mesmo quando tudo mostrava o contrário. Tinha fé. Muita. Durante muito tempo foi assim que aconteceu! Era feliz! Foi feliz! Muito! Mas era só isso. Nada mais. Não lutava, não trabalhava para que suas esperanças se concretizassem. Esperava sempre que o outro fizesse algo, que se responsabilizasse por sua vida. Tinha esperança... Mas nada acontecia e quando acontecia já fazia tanto tempo, que o sabor não era o mesmo. Tinha gosto de nada... Mas novas esperanças sempre surgiam... Eram a mola propulsora de sua vida. O será que alguém vai conseguir para mim aquele emprego a muito desejado? O meu melhor amigo fará algo por mim? Pensava que sim. Merecia, era capaz. Mas capaz de quê? De esperar que o outro fizesse tudo, enquanto permanecia à beira da vida? De esperar em esperar seu mundo foi se transformando, se desmoronado... Manipulava-se para não pensar na realidade que se apresentava. A realidade que mostrava suas realizações insatisfeitas, seus desejos recalcados, seus sonhos transformados em pesadelos... Passou a sentir-se um fantoche de si mesmo. E nada mais... “Anda, preguiçoso, olha a formiga, observa o seu proceder, e torna-te sábio: sem ter chefe, nem guia, nem dirigente...” Pr 6,6-7.

Heloisa P. de Paula dos Reis Fonte: http://www.paulinas.org.br

hppaulareis@yahoo.com.br


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Especial

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16º Capítulo Geral dos Oblatos de São José O Capítulo Geral é o acontecimento de maior importância para uma Congregação Religiosa. E foi isto que aconteceu entre os dias 29 de janeiro e 18 de fevereiro em Asti. Esta é uma bela cidade do norte da Itália, de perfil medieval, com mais de dois mil anos de história. Lá foi fundada a Congregação dos Oblatos de São José por São José Marello, em 1878. De lá partiram os primeiros missionários oblatos para os cinco continentes e muito do que se propõe entre os Oblatos nasceu naquela terra. E é claro, evoluiu, incorporou novos elementos, culturas, ideias, modos de agir e de ser. O Capítulo Geral entre os Oblatos de São José acontece, normalmente, a cada seis anos. A última vez que foi em Asti já fazia mais de cinquenta anos. Geralmente era feito em Roma ou uma cidade próxima. A ideia de fazer em Asti foi do Padre Geral, Miguel Piscopo. Seu desejo era retornar ao espírito, ao estilo dos primeiros Oblatos. Foi usada a Casa Mãe da Congregação, um grande espaço com muitas salas disponíveis e um Santuário dedicado a São José. Neste Santuário e nesta casa, em 1993, esteve o Papa João Paulo 2º em uma visita emocionante, quando beatificou José Marello. E é neste Santuário que estão os restos mortais deste grande Santo. Este foi o 16º Capítulo Geral. Foram 44 participantes, 43 Padres e um Irmão Leigo. Eles representavam a Cúria Geral, que é a sede da Congregação e fica em Roma, e as onze Províncias e duas Delegações. Estas são as partes que compõem a Congregação e estão espalhadas pelo mundo. Do Brasil estiveram presentes o Padre Provincial, Pe. Antonio Ramos de Moura Neto, e dois Oblatos eleitos para representar a Província: Pe. José Antonio Bertolin e Pe. Mauro Negro. Além disso considera-se também do Brasil o próprio Padre Geral, Pe. Miguel Piscopo, que foi Pároco deste nosso Santuário Santa Edwiges por seis anos, antes de ser escolhido Conselheiro e Superior Geral em Capítulos passados. O tema principal do 16º Capítulo Geral foi a pobreza. O lema foi: Evangelizar os Pobres é a minha missão. Este lema foi tirado de Lucas 4,18. A ideia fundamental era viver o ideal da pobreza como propõe o Evangelho e assim evangelizar, anunciar a Jesus Cristo com o carisma de São José Marello. Para auxiliar na reflexão e nos trabalhos do Capítulo Geral estiveram presentes, como con-

ferencistas, figuras importantes da Igreja. Entre estas figuras vale citar Enzo Bianchi, Superior do Mosteiro de Bose, uma cidadezinha daquela região. Ele é um dos mestres de espiritualidade da atualidade, com vários livros publicados e muita experiência ecumênica. Outra figura importante foi o Cardeal brasileiro Dom João Braz de Aviz. Ele é o Prefeito (principal responsável) da Congregação dos Religiosos e Consagrados, do Vaticano. É a parte da Igreja que cuida de todas as Congregações religiosas do mundo. Ele é brasileiro esteve muito ligado aos Oblatos de São José. Viveu anos em Borrazópolis, cidade do norte do Paraná atendida pelos Oblatos. Depois foi Pároco da Catedral de Apucarana, colega de muitos Oblatos que trabalharam por lá. Depois de ordenado Bispo Dom João teve, entre outras tarefas, a de ser Arcebispo de Brasília. Há pouco mais de um ano ele deixou a Capital do Brasil e transferiu-se para o Vaticano aonde trabalha junto ao Papa Bento 16. Dom João conhece bem a Congregação dos Oblatos de São José e apresentou aos capitulares sérias reflexões sobre a Vida Religiosa e a sua atualidade no mundo e na Igreja. Foram momentos muito bonitos estes de partilha e oração. O Capítulo Geral dividiu-se em várias partes, momentos importantes. Entre eles quero destacar alguns. Primeiro, o relatório do Padre Geral, quando ele aborda a situação de toda a Congregação e de cada religioso que a compõe. Outro

momento importante foi o dos relatórios de cada Provincial e Delegado da Congregação. Vários dias foram dedicados a isto tudo, pois houve muita participação de todos, com perguntas, questionamentos, sugestões, etc. Um momento de grande importância e emoção foi a eleição do Padre Geral e dos Conselheiros Gerais. Como já se esperava foi reeleito o Pe. Miguel Piscopo como Padre Geral. Depois foram eleitos como Conselheiros: Pe. John Attulli (Província da Índia); Pe. Gabriel Gerardo Kamus (Província das Filipinas); Pe. Guido Migletta (Província da Itália Norte); Pe. Brian Crawford (Província da Califórnia). Boa parte do tempo foi dedicado aos trabalhos de grupos. Foram quatro grupos: Vida Religiosa, Apostolado, Formação e Governo. Cada grupo analisou diversos documentos, fez propostas e sugestões. Isto foi apresentado para todos e houve outro longo trabalho de estudos, debates, sugestões e decisões a respeito. No final, foram feitas algumas modificações nas normas da Congregação (Constituições e Regulamento) e algumas deliberações, que são indicações claras de como caminhar e agir em circunstancias particulares. Alguns pontos foram marcantes neste trabalho de quase vinte dias. A mudança de conceito de Província, que deixa de ser uma região geográfica e passa a ser um conjunto de Casas da Congregação. Outro ponto importante foi


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Especial a decisão de maior dedicação aos ambientes pobres, com a aberturas de Casas em regiões difíceis, como periferias de grandes cidades e locais distantes. Decidiu-se também dar muita importância ao trabalho de educação e ao acompanhamento das famílias. Isto tudo é apenas um resumo do que foi debatido e discernido neste Capítulo Geral. Estiveram no Capítulo as Irmãs Oblatas de São José, uma presença marcante em diversos países. E foi dado vez e voz aos leigos, que participaram vindos de vários lugares: casais, jovens e líderes de comunidades da Itália, USA, América Latina e Ásia. No todo, o 16º Capítulo Geral buscou encontrar na vivencia da sobriedade, solidariedade e comunhão o modo de cada Oblato de São José se fazer presente no mundo. Não foram somente coisas bonitas que lá apareceram. Foi muito claro que alguns lá presentes estão demasiadamente ligados a regras, normas e preceitos que, em si, são muito relativos. Às vezes os limites humanos impedem grandes passos, decisões que marcarão ou marcariam o futuro. Alguns “caprichos” humanos, que todos conhecemos de um jeito ou de outro, estiveram presentes também lá. Somos todos muito humanos. E é isto o bonito: é na pobreza de nossa humanidade que o Espírito Santo age. O início do Capítulo foi aonde surgiu a Congregação dos Oblatos de São José, o seu “berço”, podemos dizer. Um local chamado “Michelerio”, que era um orfanato e asilo de doentes e idosos. Lá São José Marello, em uma única sala, na maior pobreza e dependência, começou esta família religiosa que hoje está nos cinco continentes. A visita a este local foi um momento de muita emoção. Outro momento emocionante foi a visita à Catedral da cidade de Acqui, aonde São José Marello foi Bispo durante seis anos, antes de sua morte prematura, aos 51 anos. E o final do Capítulo Geral reuniu todos os capitulares em torno ao sepulcro de São José Marello, no Santuário São José. Lá os padres puderam orar, cada um em sua língua, ao Pai Fundador, pedindo por si, pela sua Província, pelos Oblatos e pelos fieis e amigos que nos acompanham. Os capitulares do Brasil pediram por todos os leigos, jovens, catequistas, alunos, seminaristas, Freis, Irmãos, Irmãs, casais, famílias, funcionários, Padres, diretores, formadores, missionários e todos os que compõem a grande e diversificada família dos Oblatos de São José.

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VOCABULÁRIO Congregação Religiosa: é um grupo de batizados que se reúne em torno a um Fundador ou Fundadora que propõe um estilo de vida e de ação. Oblatos de São José: Congregação Religiosa fundada por São José Marello em Asti, norte da Itália, em 1878. Está presente nos cinco continentes. Capítulo Geral: é a reunião de todos os responsáveis pela vida e ação de uma Congregação Religiosa. Acontece de tempos em tempos. Geralmente faz uma revisão profunda de como anda a Congregação; propõe soluções para os problemas; decide passos que devem ser dados; escolhe os representantes da Congregação. Os que participam do Capítulo Geral são chamados de “capitulares”. Superior Geral: É o representante de todos os religiosos de uma Congregação. Deve servir a todos com exortações, visitas, exemplos, correções e propostas. É a maior autoridade na Congregação. Depois dele vem apenas o Papa. Os Oblatos de São José geralmente chamam o seu Superior Geral de “Padre Geral”.

O que devemos fazer, nós Oblatos de São José e, de modo especial os que participaram pela Província brasileira, é agradecer de coração todo apoio e orações que recebemos para este momento tão importante. Nosso reeleito Padre Geral, Pe. Miguel Piscopo, várias vezes afirmou que desejava voltar ao Brasil. Mas foi escolhido para mais seis anos. Aceitou com fé esta tarefa que ele já soube tão bem cumprir nos últimos doze anos, primeiro como Conselheiro Geral, depois como Padre Geral. Muito obrigado a todos! Pe. Mauro Negro, OSJ mauronegro@uol.com.br

Conselho Geral: Grupo de religiosos que auxiliam o Padre Geral na orientação e governo da Congregação. Província ou Delegação: É um grupo de religiosos e suas casas reunidos por língua ou região. São as “partes” da Congregação. Província Nossa Senhora do Rocio: Grupo dos Oblatos de São José presentes no Brasil desde 1919. São divididos em setores: Curitiba, Norte do Paraná, Oeste do Paraná, São Paulo e Mato Grosso.


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Bartira Motta Benedita R. B. oliveira e Cristiane N. Oliveira Benedito Abreu de Souza A.A.C.C Benedito Aparecido Mendonça Ademar Ashicar Benedito Assunção Coimbra Ademar e Maria Vitória Bonilha e Gil Transportes Ademar Machado Breno Sylos Ademir Santiago Garcia Bruno Alleman Adevaldo José de Castro Camila Rosa da Costa Adoração e Francisca Delgado Bayo e Família Carlos Alberto de Araújo Junior Adoração e Francisca Delgado Bayo e família Carlos Antonio Alves Godoi Adriana e Douglas Arruda Carlos e Cristina Marcondes Adriana Fresneda Soares Rogério e Família Carlos Roberto de Moura Barbosa Agmar Maria dos Santos Carlos Roberto de Moura Boraba e família Agueda Guimarães Carmen Violandi Conceição Aguimar e Izabel de Souza Caroline Santos Toribio e família Aguimar Souza Catequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta Edwiges Ailton Leriano Alleman Cecília Alves Ailton Wagner Cordeiro Célia e família Airton Sampaio e Amália Maria de Souza Celia Teixeira da Silva Alaíde Lucinda de Almeida Chirlei Pires Albuquerque Alaíde Maria dos Santos Chirlei Rosana Ferreira Alaide Santiago Fernandes Cícero Alves Alaíde Santos Coelho Clarindo de Souza Russo Alairson Ricardo da Silva Claudia Lima da Silva Albino Rodrigues e Lidya Rodrigues Claudia Rejane Cassiano Leão Albino Rodrigues e Lydia Rodrigues Cláudio Breviato Alcino Rodrigues de Souza Cleiciane Alexandre Bezerra Alessandra Albuquerque Braga Cleonice Estorte e família Alessandra Boscariol da Silva Cleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e Lindalva Alex Leriano Alleman Cleusa Maciel Ferreira e familia Alexandre Sabatine Roda Comunidade Nossa Sra. Aparecida Alexandre Siqueira Conceição de Maria Souza Alexandre Xavier de Oliveira Creche São Vicente Pallotti Alexandre, Katia e Tereza Crianças Delgados dos Santos Alfredo Elin Daniel de Oliveira Vilas Boas e família Alfredo Pisani Delcio Pesse (Brigth Dentes) Altair Marchesini das Neves Deusimar e Fátima Saraiva Oliveira e Família Álvaro Ernesto Janussi Dinaldo Mendes Bernardes e família Álvaro Leopoldo Furtado Djanane Ângelo Alves Ana Alves do Nascimento Domingos Malzoni Ana Cavalcante de Alencar Aquino Domingos Mormita Ana Claudia Couto Barreto Domingos Sávio Alves de Faria Ana Cristina da Silva Camargo Doris Antonia dos S. França e família Ana Cristina da Silva Camargo e família Drusila Fernanda Gomes Milani Ana da Costa Oliveira Coimbra e Família Dulce do Nascimento Diniz Ana da Silva Camargo e família Edda Cattarin Val y Val Ana Dalva Pereira Correia Edilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e Ana Lúcia Tertuliano e Família Rosália Bezerra Ana Luiza e Eduarda - Família Souza Edilson Pereira de Andrade Ana Luz Santos Edimilson P.Silva e Ernando Pacheco Ana Maria Edinalva J. Sousa e família Ana Maria da Penha e Francisco Edison Vicentainer Ana Maria, Osvaldo, Rafael e Renato – Edivan José de Sousa Veloso Família Barros Edna Gonçalves de Macedo Ana Marina de Freitas Siqueira Edson da Silva Cruz e Família Ana Padilha Marques Edspress Industria Gráfica LTDA (Edson Luis Ana Paula Caciano Bispo, Sebastião B. Delavega Leon) Leão e Maria Madalena Edvaldo Batista dos Santos Ana Paula da Silveira Siqueira Efigenia e José Ribeiro Ana Paula Marabelli Elaine Cristina de Almeida Gilio Ana Paula Roveri e Familia Elenicio Delmondes de Andrade Ana Rosa de Carvalho Elenicio Delmondes de Andrade Ana Ruiz de Oliveira Elias e Fernanda Gedeon Ana Teresa Stoppa Cruz e Família Eliete Mussi Sapia e Alice Jadham Mussi Anair Meireles Soares Elisa Nilsa Fernandes Anderson Félix Ferreira e Família Elisa Nilza Fernandes André Tadeu Braga Elisana Ribeiro Andréa Francisca dos Santos e filhos: Eloísa Caltadelote Rafael, Gabriele e Leonardo Elza C. Genaro e Família Ângela, Marcos, Higor. Hingrid e Thiago Emilia, Fátima Maria e Maria Lucia Aguiton Engesonda Fundações e Construções LTDA Anônima Erivan Carvalho da Cruz Anônimo Ernanes Rosa Pereira Anônimo Estevam Panazzol Anônimo Eudinice Fiuza Lobo Antonia Alexandre de Sousa Eurides Almeida Matos Neto Antonia Ballestero Foge Evani L. M Antonio Alessi Evanira do Amaral Carrara e Família Antonio Alves de Freitas Evelin – Familia Cestari Noronha Antonio Cristóvão de Almeida Fabiana Aparecida de Araújo e família Antonio de Souza Sobrinho Fabio Adib Massini Nunes Antonio Falcon Junior e Família Fábio Souza Ramos e família Antonio Faustino da Silva e família Família A. Amaral Antonio Lima de Moura Família Almeida Andrade Antonio Pereira Monteiro Filho Familia Asevedo Berrocal Antonio Teixeira Neto Família Bertone Amaral Aparecida do Amaral Campezzi Família Coviello, Caputo e Oliveira Aparecida Lourdes Brianti e família Família Dassie Magalhães Gomes Apostolado da Oração Família Dassie Magalhães Gomes Argeu Carlote Família Dassie Magalhães Gomes Argeu Carlote Família Fernandes dos Santos e Delgado Argeu Carlote Família Ferreira Amaral Argeu Carlote Família Fiuza Arlindo Ferreira Família Fiuza Armazém do Sabor Família Florisvaldo Jesus Santana Armenny Markarian Alertermakian Família Gonçalves Auricério Inácio da Silva e Família Família Guimarães e Siviero Aurivan de Paiva Silva Família Lucinda Gorreri Avelino e Beatriz Rosa Família Marquezine e Apostolado da Oração Avilmar Souza

Família Moryama Família Nunes Rodrigues Família Piccin Família Santos e Silva Família Santos e Silva Família Santos Lima Família Sena Família Sena de Almeida Família Tinelli Fátima e filhos: Tadeu, Tiago e Fernanda Lopes Fátima E. S.Moraes Fátima Monteiro de Ariola Fausto Ferreira de Freitas Fernanda Carolina Inácio Dayko Fernando Augusto Silva Fernando Gomes Martins Flávia Regina Rodrigues Flavio T. Pessuto e Família Florisa Sergina dos Santos Francisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e Felipe Francisca Paulino Silveira Francisco Araújo Lima Francisco Augusto Salles Wohlers e familiares Francisco Carlos Abranches Francisco de Assis Cabral e Família Francisco de Assis Pereira e Família Francisco de S. Leite e Francisca Inês Francisco e Antonia Amâncio Sobrinho Francisco Fernandes de Freitas e Família Francisco Michele e Guilherme Francisco Tomaz Ferreira Fraternidade São José Gabriela Augusta Oliveira Gazzan Izar Genésio Pereira Feitosa Geni Antonia da Silva e Família Geralda Generoso dos Santos, Antonio Marcos e Márcio Moreira Geraldo Alves Martins Getulio Sanches Gilberto da Silva Santana Gilmar Antonio B. Lírios Gilmar Barione Gisele Guimarães Ramos e Família Giseli Elaine Lopes de Freitas Glauce Avelar Gláucia Marques Jácomo Grupo de 3ª Idade Luar de Prata Guiomar Carvalho de Oliveira Gustavo Ashcar Hamilton Balvino de Macedo e Família Hebert AKira Kuniosi Heleno Amorim Linhares Helio Martins de Aguiar Helio Ranes de Menezes Filho Henrique Caires Nóbrega Netto Hermes Redentor Pereira Sencion Hiroshi Koto Ildo de Araújo e família Ilzimar Alves Soares Irandéia Ribeiro Santana de Souza Irene e Helio Irene Pocius Torolo e Antonio Demetrio Isaura de Jesus Cardoso Isaura Generoso dos Santos, Bruna e Bianca Ismael Ferreira de Matos e Família Ivete dos Santos Souza Ivete Gonçalves de Lima Elin Ivoni da Silva Calisto e Família Izaíra Toneti e família Jaciro Tiverom e família Jailda Ferreira da Silva Janice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel) JM Produtos Minerais Joana Adelaide Carvalho Joana Celestino de Sá Braga Lima Joana Teixeira dos Santos e Família João Augusto da Silva João Batista Piovan João Batista Turíbio João Bosco Alves João Bosco Calou João Braz Machado e Luciene Santos Borges João Carlos Crema João Evangelista Rocha de Jesus João Guimarães João Mario e Maria Helena João Pequim João Pereira de Andrade e Família João Ramiro Fusco João Ricardo Silva de Oliveira João, Alexandra e Camila Joaquim e Marilene do Nascimento Joaquim José de Santana Neto Joaquim Pedro da Silva Jobel Felix da Costa Jonatas Rodrigues Reis e Valéria de Sá Correia Reis José Alves Pereira José Antonio Bruno e família Jose Augusto Ferreira da Mota e Família

José Barbosa dos Santos José Batista do Amaral e Amélia Crivelari do Amaral José Carlos Andrade Santos José Carlos Pinheiro José de Sousa Medeiros José Donizete Candido do Vale e Família José e Terezinha Rafael Ferreira e família José Fernandes Góes José Fernandes Gomes Jose Luiz Bravo e Família José Portilho Gusmões José Richardson Pereira da Silva José Roberto Pereira Lima José Roberto Plima José Roberto Vieira e família José Rodrigo de Oliveira José Severiano de Jesus José Severino Nunes da Silva José, Terezinha, Rafael Ferreira e Família José Valdo de Oliveira e família José Valdomiro Fusco José, Elvira, Juliana e Jussara Silva Santos Josete Gomes de Jesus Josete Gomes de Jesus Juraci Barbosa e Cacilda Juracy Pereira da Silva Karina C Kátia Lucinda Gorreri Laido Ciampone Junior Laido Ciampone Junior Lanhouse Santa Fé Leila Izar (em memória) Leila Palmeira Azmar Leonor Alonso Galinaro Lílian Pontes e Fábio Pontes Lodovico Fava Loraine Beltrame Lourdes Ferreira de Santana Lourdes Lima Ribeiro Marcelino Lourdes, Mário e Marcos Vinícius Nemoto Lourdes, Mario Marcos Vinicius Nemoto Lucia Diniz Luis Carlos Rufo Luis Celso Pasquale Rosa e Família Luis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida Mendes de Oliveira Luis Laurindo dos Santos (Família Laurindo) Luis Santana da Silva Luiz Alberto Amaral (em memória) Luiz Carlos Montorsi Luiz Ferreira da Silva Luiz Geraldo Sylos Luiz Henrique Miguel Luiz Pedro da Silva (In Memoria) Luiza Cristina Fernandes Luiza Gomes de Macedo Luiza, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Katia, Helena, Francisca e Maria José. Lurdes Aparecida e Pedrina Montovani Luzia Ap. Perobelle Luzia Bicudo Villela de Andrade Luzineide e Edimar Lydia Rochelli do Amaral Mª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson Santos Mª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Kátia, Helena e Francisca Mª Nascimento, Eliza, Samuel e Gabriel Maci Camacho e família Magda Sant’Anna Cabral Pearson Maisa Asencio Milani Manoel Ferreira da Silva e Família Manoel Ferreira da Silva e família Manoel Francisco de Oliveira Manoel Joaquim Granadeiro Manoel Pereira Sobrinho Manuel Baleeiro Alvez Manuel Braga Vaz Mara Regina Marcelo Barbosa de Oliveira Marcelo Barbosa de Oliveira e família Márcia de Fátima Teixeira Márcia Regina Silva de Sene Marcio Ferreira Acosta Marcio Ney Ferreira Marco Antonio Fernandes Cardoso Marcos da Roz e Família Marcos Ferreira de Sena Margarida de Faria Rodrigues Maria Amália Marmora Maria Andrade de Souza Maria Antonia Mendes Maria Antonia Pires Vargas Maria Aparecida Bonesso Maria Aparecida Cance de Macedo e família Maria Aparecida e Carlos Eduardo Maria Aparecida e Carlos Eduardo Liberati Maria Aparecida Lima de Souza Maria Aparecida M. Aguiar Maria Augusta Cristovam e Família Maria Augusta Justi Pisani Maria Barbosa Ciqueira e Família

Maria Bezerra Paiva Soares Maria Cecília Benedito Maria Cirila Martins Maria Conceição Brandão e Antônio Pereira Maria da Conceição V. Alves e Família Maria da Guia e João Rafael Maria da Paz Silva Gonçalves Maria da Penha S.Pellegrino Maria da Solidade de Oliveira Maria das Dores Lopes Maria de Fátima Albuquerque de Oliveira Maria de Fátima Campos Vieira Maria de Fátima Pereira Maria de Fátima Teixeira Maria de Fátima, Eliza , Rafaela, Anderson Santos Maria de Lourdes da Conceição Maria de Nazareth Vaze Vilela Maria do Amaral Camargo e família Maria do Carmo Bonilha Maria do Carmo e Mônica Cristina Alencar Ribeiro Maria do Céu da Silva Bento Maria do Socorro da Silva Maria do Socorro R. Mesquita e família Maria do Socorro Ramelo Maria dos Santos Araújo Maria Edina Souza Silva Maria Edna Angelo Marabelli Maria Elisa Arruda Miguel Maria Ferreira Lima Maria Ferreira Vassalo Maria Florinda Vieira Costa Maria Francisca Xavier Maria Guimarães de Paiva Maria Helena Chinaglia Maria Helena dos Santos Maria Heloisa Rodrigues Soares Maria José Maria José da Conceição Santos Pereira e família Maria José de Oliveira e Família Maria José Veloso Braga Maria José Vieira Silva e Família Maria Lucia Correia da Silva Maria Luiza Silva Souza Maria Nascimento, Manoel, Samuel e Gabriel Maria Neuza da Silva Sales Maria Nilza R. Gomes Flaga Maria Odylia Jambeiro Mendes Maria Raimunda Monteiro da Silva Maria Regina Dias Maria Regina Tavares Maria Ribeiro da Silva Maria Rocilda de Lima Maia Maria Rosaria Erciodeo Barreto Maria Roseni Alves dos Santos Maria Silvania Silva Santos Maria Tereza V. Rocha Maria Valdelícia de Sousa Maribel Candaten Marilene David Pinheiro Bento Mariliza e Walter Alberto Brick Marina dos Santos e Família Mario Estanislau Correa Marlene de Oliveira Marlene de Oliveira Maru Markarian Mary Izar (em Memória) Mauricio de Andrade Maurilio Chiuzini Mauro Antonio Vilela e Família Mauro César do Carmo Miguel Barros da Silva e famíia Miguel Caludino Ferreira Miguel Muniz Leão Ministros da Sagrada Comunhão Miriam Cristina Mascarenhas Moacir e Sueli da Silva Naelson de Oliveira e família Nalveni Silveira e família Naru Markarian Neci Silva Vieira de Miranda Neisa de Azevedo Alves Nelsinha Helena Ramamalho Neusa Barra Galizzi Neusa Leriano Alleman Neuza Aparecida Campos Neuza Ramos de Souza Newton Mori Nilsa Aparecida Sabino Nilson Batista dos Santos Nilza Maria Rodrigues Nivaldo Mendes Freire Noemia de Oliveira Monerato Norma Izar Odair Caltabeloti e Eloísa Odelita Gomes da Silva Odete e Roseli Priore Odete Maria Teixeira Olga Cuoco Olindo Morellato e Família Olindo Morellato e família Orminda Paccheco Ferreira

Orotides Correia Martins Oscália Calmon Oscarino Martins e Fátima Lemos Oscarlina Antonia de Moura Osmar B. Miranda e Elizabeth S. Ales Miranda Osvaldo Martins Januário Otilio Pereira Pastoral da Acolhida Paula A. Vicente e Graziela V. Supriano Paulino Gomes de Oliveira Paulo Ernesto Tenorio Vilela Paulo Ernesto Tenório Vilaca e Família Paulo Farah Navajas Paulo Vicente de Jesus e Família Paulo Vicente Martins e Família Pedro dos Santos Pedro Moreira Rodrigues Piero Simonetti e Família Quitéria Gouveia Rael Pereira Nunes Railda e Sandra Ferreira de Sena Raymundo Varlese Neto e família Reginaldo Gomes Ferreira Renata Lima Ferreira Renato Ruiz Ricardo Rodrigues Damasceno Rita de Cassia da Costa Tejada Rita Maria Arantes Roberto e Eliete Gimenez Roberto e Maria Rozilene de Almeida Ruiz Roberto Martini Roberto Parvo e Família Roberto Tagudi Yoko Tagudi Roberval D. Crepaldi Romaria de São José dos Campos Romaria Vocacional de Londrina / Apucarana (OSJ) Rosa Bonvegues Rosalia Bezerra e Antonio Mouro Rosangela Colli Rosangela Valvit Consultoria Jurídica e Previdenciária Rosely Priore Rosirene Maria Gomes e família Salvador Carvalho de Araújo Salvina Santo Olegário Jesus Sandra e Samuel Rocha Sandra Regina E. Cavalheiro e Família Sandra Regina Mendes Jefferson e Vanesca Sebastiana Silva (Ana) Sebastiana Martins dos Santos Sebastião de Jesus Gonçalves Sebastião José da Costa Sebastião Vieira Belo Selma Mara Gasperoni e Wilson José Poncetti Selma Panazzo Sergio Kawahara Serize e Edson França Vincenzi Severino Vitalino da Silva Shirlei Pires Albuquerque Silvaldo José Pereira e Família Silvana Pino Alleman Silvana Terezinha Marques de Andrade Sonia Maria Cesari Sonia Varga Ortega Bernardo Gomes e familia Stefany Alleman Stela Maris Peleckas e família Suraia Zonta Bittar Sylvia Cristina Augusto e Família Sylvio Roberto Ricchetti Tadeu Laerte Mattioli Teodora Paiva Pinheiro Thais Andreza de Souza Thalya Sylos Tomás e Antonia Valdeicir Rodrigues Loiola Valdete Gomes Guimarães Valéria Ferrari Tonche da Silva Valter Espolaor e família Vanilde Fernandes e Família Vanja Lúcia Orsine Vanja Orsini Vera Lucia Gouveia da Silva Santos Vera Lucia Sanches Ribeiro Victorio Marzzetelli Vitória Paula de Jesus Souza Waldemar Martins dos Anjos Waldyr Villanova Pangardi Walfredo Ferreira Junior Walter Aristides Camargo e família Wilson Malavolta e Simone Bombassei Wilta das Graças de Almeida Wilton Célio Torino dos Santos Yoshimitsu Magario Zilda da Silva Alves Zulma de Souza Dias


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