Mira ZH

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A revista online dos fot贸grafos de ZH


INDICE JULIO CORDEIRO

JEAN SCHWARZ

MAURO VIEIRA

TADEU VILANI

RICARDO CHAVES

FERNANDO GOMES


VALDIR FRIOLIN

GENARO JONER

RICARDO DUARTE

JEFFERSON BOTEGA

DIEGO VARA

ADRIANA FRANCIOSI

RONALDO BERNARDI


EDITORIAL

por Ricardo Kadão Chaves

Essa é a primeira edição da revista eletrônica MIRA ZH. Ela chega a WEB como mais um canal de comunicação e expressão dos repórteres fotográficos que trabalham para o jornal Zero Hora. Transformações profundas e velozes atingem o modo de trabalhar dos fotojornalistas contemporâneos. Diante das novas oportunidades de fazer o material que produzimos chegar a um maior número de pessoas, vemos esses novos tempos como uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Colocar um fotógrafo na hora, no assunto e no lugar certo exige investimento. A fotografia sempre representou um custo elevado no orçamento das redações. Os equipamentos indispensáveis para obtê-la com qualidade tem valor elevado, os materiais para processá-la (filmes, papéis sensíveis) eram também um fator inibidor para sua livre prática.Em jornais e revistas a edição extremamente enxuta foi uma imposição do espaço limitado disponível para as imagens. Isso tanto nos ajudou a desenvolver nossa capacidade de síntese, como sonegou

aos leitores das publicações impressas, fotos relevantes que facilitariam a comprensão dos fatos. Com o uso das novas tecnologias e ferramentas, agora disponívies, muitas dessas dificuldades desaparecem, e nossa função social se potencializa. Com orgulho, e imodestamente, nos consideramos profissionais especialmente vocacionados e detentores de um meio incomparável, para melhor contar histórias. Sabemos o valor das imagens. Apostamos na sua capacidade de informar e emocionar. Aliás, temos certeza que foi exatamente isso que até hoje garantiu nossa constante presença nos melhores orgãos de informação. Livres de algumas das velhas amarras que restringiam nossa contribuição, estamos, mais do que nunca, em condições de assumir nossa missão. Curiosidade e persistência são virtudes fundamentais para o sucesso em nosso ofício. Novidades não nos assustam, pelo contrário, nos estimulam. Vivemos delas. Mais do que isso, as vezes, morremos por elas.


Jefferson Botega


Cirque du Soleil


JĂşlio Cordeiro

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JĂşlio Cordeiro




JĂşlio Cordeiro

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Nunca te vi Sempre te amei Texto Diogo Olivier

Depois que vi as imagens intrigantes desta página, sorri. Sorri porque percebi que Jean e eu partilhamos do mesmo desafio ao mergulhar no mundo do Mateus, o colorado cego que ama o seu clube do coração com toda a intensidade sensorial disponível, mesmo sem jamais ter visto o Beira-Rio lotado ou o vermelho encarnado da camiseta. Digo "cego" em vez de "deficiente visual", como ensina o politicamente correto, por recomendação do próprio Mateus. Ele não se incomoda com a cegueira. Ao contrário. É bem resolvido quanto ao ressecamento de retina que o privou do mais amplo dos sentidos desde o nascimento, apesar de ser ainda um adolescente imberbe. Conjuga o verbo ''ver'' sem parcimônia. Diz "vi o jogo tal" ou "quando vi o grito da torcida me arrepiei". Mateus, portanto, vê. Cabia a mim e ao fotógrafo ver com os olhos do Mateus.


Jean Schwarz

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Jean Schwarz


O desafio ficou claro logo no início da entrevista. Daí o meu sorriso de satisfação quando deparei com a sensibilidade monumental do trabalho do Jean. Havia dois repórteres ali. Um de texto; outro, da imagem. Não por outro motivo, mencionei na crônica de ZH o fato de Mateus nunca ter tido a chance de se encantar com os olhos verdes da morena ou experimentar a nostalgia de um entardecer primaveril. Quis saber como ele imaginava o vermelho, já que estava diante de um colorado visceral, ou sua sensação de abrir os olhos ao acordar. Cores, formas e espaços nos ajudam a sentir. Mateus também sente, e sente com intensidade, mas a partir de outras percepções.


Na cadEncia


Mauro Vieira

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a do samba


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Mauro Vieira




Mauro Vieira

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FOCUS

Notícias

No Ensaio “TV P&B”, Vilani retratou a retirada de moradores de uma favela próxima ao aeroporto Salgado Filho na capital gaúcha, interagiam com restos de molduras de televisões velhas em preto e branco. “Captei este momento na vida daquelas pessoas como uma manifestação inconsciente de serem vistos na esperança de uma vida melhor”, acrescenta Os premiados foram escolhidos entre 15 finalistas de um universo de 207 profissionais inscritos no concurso, que abordou a temática “O Brasil e os Brasileiros”. A escolha foi feita por sete jurados coordenados pelo jornalista Rubens Fernandes Junior, crítico de fotografia, doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, e pela Faculdade de Comunicação da FAAP, membro do conselho curador da Coleção Pirelli-MASP de Fotografia (Museu de Arte de São Paulo) e da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

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"TV P&B" Texto Redação ZH Fotografia Tadeu Vilani


fotografia & mULTIMIDIA! Entrevista por Jean Schwarz e Jefferson Botega - Fotografia AJ


Entrevista - Leandro Badalotti

NETWORK


NETWORK

Entrevista

Como foi o estágio na Magnum? Durante as primeiras semanas, eu só pensava: quando esses caras vão perceber que não passo de uma fraude? Claro, no início foi um choque. Mesmo conhecendo parte do acervo e o estilo dos fotógrafos mais renomados, passar oito horas por dia olhando aquelas imagens me obrigou a repensar e muito o que eu estava fazendo com minha fotografia. O primeiro passo foi deixar a câmera de lado. Estava vivendo em NYC, descobrindo a cidade, e não conseguia fotografar. Não sabia o que queria fotografar. Com o estágio me aproximei desse universo dos projetos em multimídia, e percebi: 'É isso que quero fazer!' O departamento Magnum In Motion, que funciona dentro da agência Magnum, tem um ritmo de trabalho muito especial. Costumávamos dizer que seria impossível encontrar esse ritmo no 'mundo real'. Falo de semanas de trabalho para editar alguns poucos minutos. Dias para pesquisar a melhor tipografia para determinado projeto. Testar trechos com duas, quadro, oito trilhas diferentes. Lembro que a cada nova sequência que apresentava, discutíamos o que havia funcionado ou não, e em seguida começava uma nova versão. É comum um projeto passar por dez, quinze versões diferentes antes de ser lançado no site. E quando finalmente percebi a diferença que havia entre a primeira versão que havia editado e as últimas, entendi que esse processo fazia mesmo todo sentido.

Como surgiu a oportunidade? O escritório de NYC disponibiliza através do site um formulário para estágios, em diferentes áreas. Eu já tinha alguma experiência com edição e direção de documentários, que havia realizado em Caxias. Passei algumas informações gerais, referências de trabalhos, e uma carta de recomendação. Preenchi e tentei esquecer. Dois meses depois recebo um email, pedindo para confirmar se podia iniciar na primeira semana de Março (em 2010).

Trabalhar e editar videos de fotógrafos renomados é uma grande responsabilidade. Qual o multimídia que deu mais trabalho? Primeiro você precisa controlar a admiração, e entender que seu trabalho não é simplesmente mostrar belas imagens. Não é um slideshow, uma música qualquer e fotos em sequência. Se a Magnum In Motion decide fazer um vídeo sobre determinado projeto, ele precisa oferecer algo a mais que o livro, a exposição das fotografias. No período do estágio, trabalhei em projetos dos fotógrafos Bruno Barbey, Mikhael Subozky e Larry Towel. Este último foi o que deu mais trabalho, mas no bom sentido. O Larry vem trabalhando num projeto sobre o Afeganistão há mais de dez anos, então são dezenas de horas em vídeo e uma tonelada de fotos. Mas era muito interessante, porque recebíamos constantemente feedbacks dele. E mesmo as alterações que ele solicitava, faziam muito sentido. Diferente da maioria dos outros fotógrafos, ele está bem a vontade com a linguagem do vídeo, e inclusive já lançou um documentário em longa. Agora, minha colega que trabalhou num multimídia do Bruce Gilden, bem... ela teria outra história pra contar.


©Vimeo

O projeto pessoal "multimídia", Who Are You? Segundo Badalotti, foi uma tentativa de se aproximar e conhecer um pouco sobre alguns moradores de NYC e usuários de metrô. As histórias são contadas basicamente através de fotografias e áudio.

Explique como funciona o seu trabalho. Na MediaStorm sou assistente de um 'multimedia producer', que é uma espécie de editor/diretor do projeto. O fotógrafo é o responsável pela captação das imagens e das entrevistas. A função do produtor multimídia é encontrar algum sentido nessa quantidade toda de material. Estamos falando de centenas ou milhares de fotos, muitas horas de entrevistas, e cada vez mais, cenas em vídeo. Alguns projetos são resultado de anos investidos, e isso frequentemente pode fazer o fotógrafo perder um pouco o foco do seu próprio trabalho. Por isso acho importante um certo distanciamento na hora da edição. Um olhar novo. O fotógrafo pode achar que está trazendo uma história X, e é função do produtor multimídia perceber se de fato essa história existe. A palavra de ordem é: seleção. Encontrar os melhores trechos de entrevistas, as melhores imagens, e com isso descobrir a melhor de apresentar.

O que é uma boa edição em video? Estamos falando sobre contar histórias, certo? Particularmente projetos de cunho documental. Nesse caso a boa edição é aquela que não chama a atenção para si,

que está a serviço de contar aquela história da forma mais elegante e envolvente. Que faça as pessoas se importarem com o assunto. A história tem que avançar, seguindo uma narrativa que faça sentido com a abordagem do projeto, estética e conceitualmente. E que desperte na sua tia a sensação de querer assistir até o final.

E o futuro da fotografia e do vídeo? Uma vai sobreviver sem a outra, certamente. Existe espaço para isso. Mas também para alguns projetos em determinados veículos, faz todo sentido explorar o que cada linguagem tem de melhor, incluindo também técnicas de rádio. E apresentar isso como uma coisa só, que o público vai identificar como 'vídeo na internet'. É na internet que temos cada vez mais espaço para essa fusão, acho que não se trata de uma disputa, como essa história que em breve as câmeras vão captar vídeo com tal resolução, que será possível extrair as fotografias disso. Tecnicamente, sim. Mas o fundamental é ter a intenção focada no que estiver fazendo. Se vou usar o mesmo equipamento para captar em vídeo ou fazer as fotos, isso é um detalhe. Cada momento necessita de uma abordagem específica. E pra isso ainda temos que olhar para o que já foi feito no passado.


As bicis invisive

Ricardo Duarte


eis

ESPECIAL

Fotografia

Ricardo Duarte, Mauro Viera, Ricardo Chaves, Jean Schwarz e Adriana Franciosi


ESPECIAL

Mauro vieira



Mauro Vieira


ESPECIAL

Ricardo Chaves


ESPECIAL

Mauro vieira


legenda

ahauhdjjfkda. lfls com o atropelamento coletivo de ciclistas na Cidade Baixa, que as bicicletas circulam pelas ruas

As

de Porto Alegre. bicis s達o in


Jean Schwarz


ESPECIAL


ESPECIAL

Mauro Vieira



Adriana Franciosi


ESPECIAL


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Tadeu Vilani


Profissao mineiro

Nas semanas em que o mundo acompanhou o drama dos mineiros chilenos, presos a 750 metros de profundidade, os trabalhadores de minas de carvĂŁo no interior do Rio Grande do Sul prosseguiam na ĂĄrdua rotina de extrair o mineral em Minas do LeĂŁo


f/stop

Tadeu Vilani

Texto Gustavo Brigatti Fotografia Fernando Gomes



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Tadeu Vilani



ESPECIAL

Ricardo Kadão Chaves

Vidas Ausentes Uma característica da profissão de jornalista é caminhar na contramão. Me explico: quando uma confusão qualquer estala a tendência natural das pessoas é se afastar o mais rápido possível. Correr para longe. Fugir da bronca, de preferência antes de ser atingido por ela. Por exigêngia do ofício jornalistas vão no caminho contrário.



ESPECIAL

Ricardo Kad達o Chaves



ESPECIAL

Ricardo Kad達o Chaves



ESPECIAL

Ricardo Kadão Chaves Um dos grandes do fotojornalismo de todos os tempos, Robert Capa, disse: "se a foto não é suficientemente boa, é porque o fotógrafo não estava suficientemente perto". Nós, fotógrafos, dependemos da intimidade física com os assuntos que abordamos. É preciso estar lá. Ao colher o primeiro depoimento, para a reportagem "Vidas Ausentes", sobre os quartos vazios, mantidos intactos pelos familiares de jovens mortos no trânsito, uma mãe confidenciou: "Como se não bastasse perder um filho, a família enlutada perde ainda a presença de parentes e amigos.


Constrangidos, sem saber o que dizer, se afastam". Ali, ao lado daquela mãe que chorava, também sentada na cama da vítima, a repórter Kamila Almeida, ouvia o desabafo enquanto eu fotografava. Nós três com os olhos inundados de lágrimas e corações repletos de tristeza. Foi só o começo. Durante toda a matéria, a cada quarto visitado, a cada história que conhecíamos, era mais um dia de silêncio, soluços e angústia. A convicção de que a mensagem devia e precisava chegar a outros nos manteve no rumo Nunca mais seremos os mesmos. Não foi fácil. Mas quando é?



Ricardo Kad達o Chaves

ESPECIAL


Plano fechado f/stop

Fernando Gomes

Nasce uma estrada



Nasce uma estrada. A mais nova estrela, dentre tan ano, parece um formigueiro humano. Mais de 600 o transformar em realidade a Rodovia do Parque, nom


ntas obras que brotam no Rio Grande do Sul a cada operários trabalham do nascer ao pôr do sol para me pelo qual é conhecida a BR-448. Por Humberto Trezzi



Fernando Gomes

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Fernando Gomes



Sobrenome: Fotojo


ornalismo Trajetoria de fotografo

Valdir Friolin Por Moisés Mendes

A trabalho, nos desencontramos nos corredores. Friola é lenda, e lendas nem sempre estão disponíveis. Friola tem 40 anos de lida e guarda em casa 14 estatuetas de prêmios ARI de Jornalismo


Trajetoria de fotografo

Valdir Friolin

• O guri enfrenta o cacetete do brigadiano, na Vila Sertório em Porto Alegre. Onde anda o guri valente? Os cacetetes continuam por aí.

• Mais sem-terra pela estrada. A foto tem anos. A cara de desalento e a paisagem são as mesmas de hoje. Num país tão pequeno, onde meter tanta gente?


• Geada em Cambará, com uma nesga de sol ao fundo. Uma das fotos lúdicas de Friola, porque fotógrafo de batalha também capta de vez em quando alguma frescura.


Trajetoria de fotografo

Valdir Friolin



Trajetoria de fotografo

Valdir Friolin


O fot贸grafo entediado num treino no Ol铆mpico flagra o quero-quero "chutando a bola a bola de trivela".

www.zerohora.com.br/mirazh


ESCREVER COM A LUZ Trajetoria de fotografo

Genaro Joner



Trajetoria de fotografo

Genaro Joner

Por Nilson Mariano

Genaro Joner tem quase três décadas de atuação. Em julho de 2007, registrou a dor dos familiares das vítimas do Voo 3054 da TAM que se agrupavam em torno de um aparelho de rádio para ouvir a lista dos mortos (D). A sensibilidade de Genaro estampou outro momento dramático quando foi sepultada a primeira vítima da Gripe A no Estado, em Erechim (acima). Em 1993, revelou os meninos-ninja que brotavam dos bueiros de Porto Alegre em busca de sol (página anterior).



Trajetoria de fotografo

Genaro Joner



Estre


Ricardo Duarte

elas amarelas

No ano de 2008 embarquei para a China para cobrir o maior evento esportivo, os Jogos Olímpicos. Uma grande experiência para um profissional de imagem. Evento em que 10.500 atletas, de 204 nações, se encontraram para disputar 32 modalidades esportivas

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Ricardo Duarte


A confraternização entre os diferentes povos é sempre o principal objetivo de uma olimpíada. Nesta edição da revista destaco algumas fotos que marcaram a cobertura.



Ricardo Duarte Difícil foi o coração e o obturador não dispararem juntamente com a velocidade do jamaicano Usain Bolt quebrando o recorde mundial dos 100 metros rasos no Estádio Nacional de Pequim, o popular Ninho de Pássaro. Cobertura marcante. Experiência de sensações.

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ESPECIAL

Jefferson Botega

Diante da dor alheia Por Nilson Mariano

Um dos momentos temidos por jornalistas é a cobertura de velórios. Se a cerimônia fúnebre for coletiva, então, a tarefa se torna ainda mais penosa.




Jefferson Botega

Como obter informações sem invadir a privacidade alheia? Como capturar imagens sem molestar os sentimentos de quem chora por seus mortos? Alguém poderia argumentar: ora, não façam esse trabalho, não sejam urubus, deixem os enlutados em paz. Seria o desejável, acreditem. No entanto, um jornal não pode ignorar uma tragédia de trânsito como a ocorrida em 5 de março, que matou 28 pessoas, a maioria pertencente à comunidade rural de Linha Salto, em Santo Cristo, na região noroeste do Estado.

ESPECIAL


ESPECIAL

Jefferson Botega




Jefferson Botega

ESPECIAL


ESPECIAL

Jefferson Botega



Paixao de CRISTO f/stop

Diego Vara


Sempre me interessei em fotografar rituais religiosos. Por isso, recebi com entusiasmo a pauta em que produzi as fotos deste ensaio: a celebração da Paixão de Cristo na Procissão do Morro da Cruz. Uma das mais tradicionais da capital gaúcha, realizada desde 1960 e que mostra os últimos momentos de Jesus Cristo antes de ser crucificado pelos romanos, é um prato cheio para a fotografia


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Diego Vara

Fazia calor naquela Sexta-feira Santa de 2009. Muitos fiéis usavam guarda-chuva para se proteger do sol. No céu, nenhuma nuvem ameaçava aquele azul cintilante, luz perfeita para destacar o contraste das cores vivas dos figurinos e o cinza das construções do alto do morro




Levava comigo um corpo de Nikon D3, um kit de lentes, 20mm, 2470mm, 70200mm e uma teleobjetiva de 300mm todas com abertura 2.8, mais notebook para transmiss達o das imagens. Carregava uns 20kg a mais do meu habitual peso. Mas valeu a pena. N達o existe coisa mais frustrante do que ver alguma coisa acontecer e n達o poder registrar por falta de equipamento necess叩rio


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Ronaldo Bernardi

Luta Plano pela vida

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Por quatro dias, em agosto de 2010, uma baleia jubar precisamente em Capão Novo, no Litoral. Com ela, os os detalhes de uma operação para salvar um dos anim


rte sofreu encalhada na costa gaúcha, mais gaúchos também, que acompanharam por Zero Hora mais mais incríveis da natureza marinha.



Ronaldo Bernardi

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Visor NEWS Cinema

Bang bANG papparazi Não dá foto, resmunguei olhando pelo visor da máquina fotográfica para o soldado que disparava metodicamente contra o albergue. Virei-me para a fileira de soldados aterrorizados, hesitantes e mal treinados que se protegiam ao longo do muro a meu lado. Seus olhos dardejavam de uma lado para o outro sob capacetes de aço. Eu queria capturar o medo deles.Com esse início eletrizante o livro “O Clube do Bangue Bangue” conta a história de Ken Oosterbroek, Kevin Carter, João Silva e Greg Marinovich quatro fotojornalistas que documentaram os últimos anos do regime do apartheid e os conflitos nas periferias de Joanesburgo . Conhecidos como o The Bang Bang Club esses quatro amigos mostraram ao mundo a face mais perversa e covarde que a humanidade criou: a miséria, fome e a guerra.

Literatura A Escuridao Visivel

Produtora

Web Novo fotojornalismo Depois de tantas discussões sobre a morte do fotojornalismo e a fórmula que não funciona mais o projeto emphas.is voltou a oxigenar os pulmões cansados de editores, fotógrafos e apoiadores . Funcionando como uma espécie de “incubadora” visual jornalística o emphas.is ajuda a financiar projetos fotógraficos e visuais.O legal é que conforme você contribue em “cotas” para a viabilização do trabalho fica estipulado uma espécie de “troca” que vai desde uma ampliação de determinada imagem até a participação do colaborador no projeto. http://www.emphas.is/web/guest

© Semaus Murphy


www.zerohora.com.br/mirazh


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