Requalificação do Parque da Gruta em Orlândia– SP 2020
Ficha Catalográfica Elaborada por Matheus Felippe Tunis. CRB 8/8766 A447r
Almeida, Miriã da Silva Feitosa Requalificação do Parque da Gruta em Orlândia – SP / Miriã da Silva Feitosa Almeida. – Ribeirão Preto, 2020. 97 f. : il. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, como parte dos requisitos para obtenção do Grau de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação da Profa. Ma. Alexandra Marinelli.
1. Parque urbano. 2. Espaço público. 3. Requalificação. 4. Áreas verdes. I. Título. II. Marinelli, Alexandra.
CDD 720
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO
GRADUAÇÃO ARQUITETURA E URBANISMO
REQUALIFICAÇÃO DO PARQUE DA GRUTA EM ORÂNDIA—SP
MIRIÃ DA SILVA FEITOSA ALMEIDA Trabalho final de graduação apresentado ao Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, para cumprimento das exigências para a obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo, sob orientação da Prof. Dra. Rosa Sulaine Silva Farias e Prof. Me. Alexandra Marinelli.
RIBEIRÃO PRETO—SP 2020
AGRADECIMENTO Agradeço a Deus primeiramente por ter me dado a oportunidade de concretizar mais esse sonho. E a todos que torceram pelo meu sucesso e acreditaram no meu potencial. Ao meu marido Leandro F. de Almeida que me apoiou em cada uma das minhas decisões, que me motivou a entrar na faculdade de arquitetura e urbanismo, e me ajudou a vencer as minhas dificuldades encontrada durante o curso.
DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aqueles que sempre estiveram em meus pensamentos e em meu coração, que infelizmente não vão estar presentes fisicamente neste momento, mas tenho certeza que estão orgulhosos desta conquista. Papai, Nelson Feitosa (in memorian), Mamãe, Terezinha Maria da S. Feitosa (in memorian), Vovó, Isabel ( in memorian) e Vovô Manoel Bernardo (in memorian).
Aos meus familiares e amigos, que independente das circunstâncias fizeram parte dessa jornada, e estiveram sempre ao meu lado. Agradeço a todos professores pelos ensinamentos passados nesses anos, e em especial a orientadora desse trabalho Professora Me. Alexandra Marinelli.
ABSTRACT
RESUMO
This college project is a proposal to requalify the Orlandia’s park,
O trabalho trata de uma proposta de requalificação do parque da
through projected elements it will be possible work to improve the social,
gruta em Orlândia, através de elementos projetuais será possível trabalhar
environmental and economic aspects. With great relevance for the popula-
os aspectos sociais, ambientais e econômicos e favorecer a volta das ativi-
tion of the city and region, the park certainly needs adjustments, for this
dades relacionadas ao turismo no local, ajudando assim todo o seu entorno.
reason, the project is essential and necessary.
Com grande relevância para a cidade e região, o parque certamente possui a demanda por cuidados e adequações, tornando o projeto essencial e ne-
Based on projected references, the project presented direct and indi-
cessário.
rect actions that besides gave a lot areas of permanence and conviviality, this also the improves in the infrastructure and furniture of the park.
Embasado em referências projetuais sólidas, o projeto elencou ações diretas e indiretas que deram muitas áreas de permanência e convívio, assim como melhorias na infraestrutura e mobiliário do parque.
1. REFERENCIAL TEÓRICO 1.1 ESPAÇO PÚBLICO_13 1.2 PARQUE URBANO_15 1.3 REQUALIFICAÇÃO_19
2. LEVANTAMENTO MORFOLÓGICO 2.1 LOCALIZAÇÃO GERAL E DELIMITAÇÃO_23 2.2 BREVE HISTÓRICO DA CIDADE_23 2.3 ÁREA DE INTERVENÇÃO_24 24 USO DO SOLO_27 2.5 OCUPAÇÃO DO SOLO_28 2.6 GABARITO_29 2.7 SISTEMA VIÁRIO_30
2.8 SISTEMA CICLOVIÁRIO E TRANSPORTE COLETIVO_32 2.9 EQUIPAMENTOS_33 2.10 EQUIPAMENTOS DO ENTORNO /POLOS GERADORES DE TRAFICO_37 2.11 CONDICIONANTES FÍSICAS E AMBIENTAIS_38 2.12 SISTEMA DE VEGETAÇÃO E HIDROGRÁFICO_39 2.13 ZONEAMENTO_41 2.14 CONDICIONANTES LEGAIS_42
3. ANALISE PERCEPTÍVEL 3.1 VISÃO SERIAL_45 3.2 CONDIÇÕES DO LOCAL_47 3.3 MAPA COMPORTAMENTEAL_50 3.4 MAPA SENSORIAL_51 3.5 PAISAGISMO OBSERVADO_52 3.6 PESQUISA DE INTERESSE - IBGE_55 3.7 PESQUISA DE OPINIÕES PÚBLICAS_56
5. ANTIPROJETO_70
4. LEITURA PROJETUAL 4.1 PARQUE MADUREIRA RIO+20_65 4.2 CASA PARA TODOS—TSUKIHAMA_67
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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INTRODUÇÃO Este trabalho refere-se a requalificação de um espaço público, que visa trazer visibilidade para a cidade de Orlândia, localizada no estado de São Paulo. O projeto pretende atrair novos e antigos usuários ao Parque Cyro Armando Catta Preta, resgatar a memória do local e melhorar a qualidade de vida da população, abrangendo uma escala regional devido ao fato da cidade ser classificada como Município de Interesse Turístico e o parque ser o local de maior potencial turístico da cidade.
Sendo assim, o objetivo geral deste trabalho é desenvolver uma proposta projetual para requalificação de um espaço público de valor histórico da cidade que possa trazer qualidade nos seguintes requisitos: social, ambiental e econômico, através da participação da população, da preservação da vegetação existente, e do turismo, visando a sustentabilidade. Para isso se concretizar é preciso traçar alguns objetivos específicos, como: •
Criar espaços de permanência que valorizem a paisagem, incentivando os usuários se relacionarem;
•
Proporcionar espaços de convívio onde se tenha diversidade de cultura;
•
Melhorar a infraestrutura através dos acessos e mobiliários;
•
Agregar serviços (alimentação, limpeza, administração etc) de melhor qualidade no parque;
10 •
Integrar uma área para eventos, de que a cidade carece.
A metodologia adotada para o desenvolvimento do trabalho de pesquisa e projeto, consiste em pesquisas à bibliografias relacionadas ao
O parque da Gruta vem sendo reformado ou simplesmente abandonado ao longo dos anos, variando de acordo com a importância dada pelos líderes políticos em seus respectivos mandatos. As reformas feitas não trouxeram a mesma movimentação de turistas e atrações que incentivassem a vitalidade do ambiente, se comparado à inauguração do parque em 1918. Além do mais o parque vem sofrendo vandalismos, como roubos, fragmentação dos mobiliários e construções, fato que faz com que não desperte mais a curiosidade dos visitantes e moradores. Parte da vegetação também sofreu
tema, leituras projetuais, livros, monografias, teses, artigos, levantamento morfológico, que identifica os usos e ocupação do solo, clima, ventos, hierarquias viárias, identificação dos equipamentos urbanos, análise perspectiva do local, entre outros, fornecidos pela biblioteca da universidade, sites acadêmicos e órgãos públicos da cidade de Orlândia, finalizando com o processo do projeto que subdivide-se em três etapas: Estudo preliminar de viabilidade e anteprojeto, onde é feito levantamento de campo
com o objetivo de se obter dados que irão auxiliar na concepção do projeto, o qual visa minimizar os problemas socioeconômicos, ambientais, promover a integração social, criar espaços de convivência e lazer, valo-
degradações, e o zoológico, entre outras áreas, tornou-se hoje um espaço
rizar a paisagem natural agregando valor a mesma e, melhorando assim,
sem finalidade.
a qualidade de vida da região.
Ao analisar a cidade de Orlândia, a qual possui-se um melhor conhecimento, intervir em um lugar que fosse de grande importância e que estava sendo esquecido pelo poder público e pela população foi o que garantiu a escolha do tema, pois se trata de um local que clama por uma intervenção. O parque Cyro Armando Catta preta, conhecido como “Parque da Gruta”, supriria com qualidade a carência de lazer que a cidade possui e permitiria proporcionar uma condição física e mental mais saudável às pessoas através dos benefícios que as áreas verdes proporcionam, contrapondo-se à massa urbana construída.
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ESPAÇO PUBLICO QUALIDADE URBANA
Devido ao desenvolvimento urbano, alguns fatores contribuíram para tornar a saúde da população cada vez mais prejudicial, como a poluição atmosférica, má qualidade da água, ruído e perda de zonas naturalizadas, mas revertendo esses fatores no ambiente urbano, e agregando es-
O espaço publico é definido como espaço físico de livre acesso, que pode ser utilizado por qualquer cidadão, não simplesmente os espa-
paços públicos e espaços verdes de alta qualidade, permite uma melhor qualidade de vida.
ços vazios que existem entre edifícios e ruas, ou aqueles que são considerados meramente públicos por ordens jurídicas. É muito além, possuem diversidade de usos, são expostos a sociedade, estabelecem relações soci-
ais, qualifica a cidade e a vida dos moradores, e suas histórias contam a história da própria cidade. (BORJA,2001 apud FERNANDES,2012).
Com esse intuito de melhorar a qualidade de vida, surge o “conceito de espaço verde, com utilidade coletiva e local de convívio social, remota a um passado antigo(...)”, que havia se perdido no século XIX, por conta que esses espaços eram criados para as elites. Após a revolução industrial esse conceito viraliza, para que pudesse favorecer a
Segundo EEA (2010 apud FERNANDES,2012, p.32), afirma:
qualidade da água, da iluminação natural, jardins e espaços de recreio. (ALMEIDA,2006 apud FERNANDES,2012)
A qualidade de vida urbana e a saúde dos seus habitantes é em grande medida indissociável da qualidade do ambiente das cidades. São conceitos distintos que se fundem quando se fala em qualidade do espaço público das cidades. O ambiente urbano desempenha um papel fundamental na qualidade de vida, quer ao nível físico, social e mental dos cidadãos. Uma cidade como um ambiente saudável terá, teoricamente, cidadãos mais felizes e saudáveis.
O espaço verde é levado para dentro da cidade, para conseguir as condições necessárias de um bom ambiente urbano, produzindo oxigênio
e compensando a poluição do ar, trazendo a natureza no meio da massa edificada. Desse modo a paisagem natural se aplica em diversas formas e funções, como em espaços de lazer e recreio, no enquadramento de infraestruturas e edifícios, na proteção e integração de linhas ou cursos de água e corredores verdes, entre outros. (MAGALHÃES,1992, apud FERNANDES,2012)
14 podem ajudar na redução do sedentarismo e amenizar o estresse do cotidiano urbano. E agem como estratégia que ajuda a sanar os problemas de projeto urbano e de saúde pública, sendo de grande importância a conservação e o planejamento correto de parques.
Tabela 01: Benefícios proporcionados pelo material vegetal. Fonte: Fernandes,2012.
Atualmente tenta-se renovar o(s) espaço(s) público(s), de forma a criar espaços com alma e onde os cidadãos voltem a fazer a sua vida social, sendo dada uma maior importância à identidade do local e à participação pública. Fernandes (2012, p.06)
De acordo com Macedo (2010), a qualidade de vida que as áreas verdes trazem para a população é tão beneficente que torna fundamental a existência nos espaços urbanos, de maneira adequada e atrativas convida as pessoas a realização de atividades física e de lazer. Essas atividades
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PARQUE URBANO
No Brasil, o parque surge para complementar ao cenário das elites, que buscavam assemelhar-se a figura urbana de países de primeiro mundo.
Macedo e Sakata (2010), define parque como todo espaço público de lazer, que contem vegetação, é dedicado a massa urbana com ampla quantidade e diversidade de equipamentos, e sua estrutura não depende de uma construção para que seja efetiva, podendo ser considerado espaços de
As cidades brasileiras, inclusive a capital, na época não alcançavam área e nem população iguais as cidades europeias de grande porte para dar ao parque a importância como elemento de necessidade do espaço urbano, e suprir uma urgência social (MACEDO, 2010).
porte pequeno, desde de 10m² até áreas com grandes extensões. No século XX, com o crescimento e mudanças urbanísticas das ci-
Existem algumas distinções de parque, podemos citar o ecológico para conservação de recurso naturais e junto oferece atividades de lazer ativo e passivo, exemplo: bosque. O parque temático voltado mais para tecnologia, de brinquedos eletrônicos e mecânicos, caracterizando lugares
dades, o parque urbano também foi evoluindo, atendendo as funções esportivas, culturais e também as de conservação de recursos naturais, despertando o interesse político, sendo de responsabilidade dos municípios e dos governos estaduais a implantação destes.
reais ou imaginários, exemplo: Disneylândia, e alguns outros como pes-
Macedo e Sakata (2010, p. 62) explicam características que ao lon-
queiros que acabam sendo denominados de parque por suas diversas ativi-
go dos anos os parques urbanos incorporaram, formando um corpo de três
dades recreativas, podendo esses pertencer a iniciativa privada ou de poder
linhas de projetos paisagísticos: Ecléticos, Moderno e Contemporâneo.
público.
De acordo com Kliass (2010), o parque urbano originou-se na era industrial por volta do séc. XIX, primeiramente na Europa e nos Estados Unidos, para que contrapôs-se a massa urbana, favorecendo um ar puro e saudável, destinado a contemplação, além de atender uma nova demanda social: o lazer.
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Linha Eclética: Foi concebida no fim do século XIX e início do século XX, com uma amplitude nos projetos paisagísticos, direcionado a criação de espaços públicos de lazer, para praças e parques no brasil, com base aos elementos românticos, bucólicos e arcades, inspirados por modelos europeus. As características desse período eram destinadas a contemplação e ao passeio, com uma vegetação mais elaborada, águas sinuosas, caminhos orgânicos e as vezes geométricos que levam a pontos focais, como fontes, monumentos, templos, estátuas, grutas etc. Também eram comuns viveiros de plantas e aves.
“[...] A Criação de uma paisagem bucólica, apesar do uso diferenciado da vegetação e da inclusão de equipamentos de lazer, e a criação de espaço onde se buscam a tranquilidade e a contemplação da paisagem são influencias de ecletismo que perduram na maioria dos parques ate o final do século XX.” (MACEDO e SAKATA 2010, p.64).
Exemplo desse modelo é o Parque Américo Renné Giannetti, em Belo Horizonte.
Figura 01: Parque Américo Renné Giannetti, em Belo Horizonte.
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Linha Moderna: Nas décadas de 1930 e 1940, a maneira de projetar muda para adaptar-se a uma população mais densa nos centros urbanos, refletindo de imediato no programa do parque público, cedendo espaço para o lazer esportivo, cultural, educativo e contemplativo. Atividades recreativas e culturais, tiveram uma valorização alterando-se na estrutura geral, funcional e morfológica do parque.
Essa nova linha projetual, tem basicamente as mesmas características e elementos do parque eclético, mas não busca assemelhar-se a uma paisagem à europeia, e se diferencia por possuir uma linguagem formal e visual de linhas simples, definidas e limpas, os caminhos são aproveitados para práticas esportivas em um traçado contínuo, a vegetação é naturalistatropical e a água é desenhada de forma assimétrica.
Os parques modernos abrigam atividades em duas principais áreas:
lazer ativo e lazer contemplativo, a primeira é composta por quadras esportivas, playgrounds, teatros ao ar livre e edificações de apoio como lanchonetes e sanitários, a segunda por sua vez é identificada pela existência de um bosque com caminhos que levam a piqueniques, churrascos, mirantes e lagos.
Figura 02: Parque Ibirapuera, em São Paulo. Fonte: Macedo e Sakata,2019
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Linha Contemporânea: Nessa linha de projeto paisagístico, retoma-se os princípios da eclética e Moderna, porém valendo-se de novas tecnologias e baseando-as em programas funcionais. O dilema do culto ao corpo trás ao parque a disponibilidade e a diversidade de equipamentos esportivos. As áreas como charcos, manguezais, remanescentes de matas nativas, pedreiras e aterros, são reconhecidas como meios de preservação e utilizadas para disseminar a educação ambiental nos parques.
Caracterizam-se por simetrias no desenho dos canteiros e nos usos da vegetação, compondo diferentes cenários e visando a preservação, com extensas áreas de pisos e elementos do período pós-moderno, como pontes, mirantes, pérgulas, pórticos e frontões, além de utilizar a água continua dos lagos, nascentes, espelhos d’água, fontes, jorros e bicas, como elemento construtivo espacial.
É na década de 1990 que a linha contemporânea de projetos paisagístico é efetivada, surgindo projetos como o Jardim Botânico (1991), em Curitiba, além de vários outros.
Figura 03: Jardim Botânico, em Curitiba. Fonte: Macedo e Sakata,2019
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REQUALIFICAÇÃO
Cedru (1990) salienta que, “A estratégia deve levar a ações que permitam descobrir e qualificar a alma dos lugares, pela nossa memória,
O conceito de requalificação é utilizado para recuperação de um
pela vivencia, pelo património, sabendo assim o que se herdou, o que é im-
ambiente urbano que se encontra degradado devido a ação humana. Essa
portante valorizar e o que se deve construir no espirito do tempo” (apud
recuperação é baseada em técnicas que direcionarão para um novo uso pro-
MOREIRA, 2007, p.118).
dutivo e de modo sustentável, incluindo aspectos de carácter económico, ambiental, físico e social. (MOREIRA,2007, p.120)
Esses aspectos estão ligados a qualidade de vida e procuram desenvolver condições necessárias para a geração de empregos e a quebra do ciclo da pobreza em certas áreas, tudo isso através de atividades econômi-
Segundo FERREIRA, LUCAS E GATO (1999), Requalificação é um processo social e político de intervenção no território, que visa essencialmente (re)criar qualidade de vida urbana, através de uma maior equidade nas formas de produção (urbana), de um acentuado equilíbrio no uso e ocupação dos espaços e na própria capacidade criativa de inovação dos agentes envolvidos nesses processos. (apud MOREIRA,2017, p.124)
cas rentáveis que influenciam na percepção social, visam também garantir a segurança e o cuidado com a preservação através de um ambiente agradável e convidativo.
Em suma, requalificação urbana irá tratar de ações focadas ao espaço público e intervenções de larga escala para a reestruturação do espaço Segundo Guerra (2005, p.21 apud Fernandes 2012, p.19) o relatório final de Políticas Públicas de Revitalização Urbana: Reflexão para formulação estratégica e operacional das atuações a concretizar no QREN (2005), define requalificação urbana como “um instrumento para a melhoria das condições de vida das populações, promovendo a construção e recuperação de equipamentos e infraestruturas e a valorização do espaço público com medidas de dinamização social e económica.” procura reintroduzir as qualidades urbanas, as acessibilidades e a centralidade de uma determinada área.
urbano em prol da melhoria das características físicas, da qualidade de vida e suas consequências sobre o tecido econômico e social, porém sem tirar a importância do patrimônio edificado como elemento básico para a composição da zona urbana, agindo de maneira sustentável.
“Sustentabilidade pode ser defina como a capacidade de uma área urbana de continuar a funcionar a níveis de qualidade de vida aceitáveis para quem lá vive, sem prejudicar a capacidade futura de utilização da mesma área ou das áreas envolventes” MOREIRA (2007, p .125)
20 Atualmente, com a temática da requalificação dos espaços urbanos, principalmente das áreas centrais das cidades, com a demanda crescente de espaços de recreação e lazer e com a introdução das dimensões ambiental e paisagística no planejamento, a temática do Parque Urbano assume papel central no desenvolvimento dos planos e projetos urbanos. KLIASS (2010, p.07).
Imagens01 e 02 : Requalificação Urbana em Madri. Fonte: Ciclovivo, 2019
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LOCALIZAÇÃO GERAL E DELIMITAÇÃO Mapa 01, 02 e 03, modificado pela autora. Fonte: Wikipedia , 2020. / Mapa 04 e 06, modificado pela autora. Fonte: IBGE , 2020. / Mapa 05, modificado pela autora. Fonte: Google Maps , 2020.
BREVE HISTÓRICO DA CIDADE Orlândia é um município brasileiro do estado de São Paulo que nasceu através da Companhia Mogiana de estradas de ferro, onde em 1901 a estação Coronel Orlando foi inaugurada e a seu redor começaram a surgir as primeiras moradas passando a chamar-se Vila Orlando em homenagem ao Coronel Francisco Orlando Diniz Junqueira, um grande fazendeiro plantador de café e criador de gado Vacum e aprimorador da raça Mangalarga, doou parte de suas terras para construção da nova esta-
ESTADO DE SÃO PAULO
ção ferroviária.
BRASIL
Foi a estação que deu origem ao núcleo que pouco tempo depois virou município, tornando-se finalmente Orlândia em 1910. Fundada pelo coronel Francisco Orlando Diniz Junqueira, homem de grande visão que determinou que a cidade fosse projetada com características urbanas MESORREGIÃO DE RIBEIRÃO PRTEO
modernas, cortadas por amplas avenidas denominadas por ordem alfabética, e ruas em números pares e impares, sendo a primeira cidade projeta-
da do pais, onde o traçado urbano originou-se a uma organização em ma-
MUNICÍPIO DE ORLÂNDIA
lha xadrez. Em 1979 houve a desativação do ramal de Igarapava original e a inauguração da linha nova do outro lado (oeste) da cidade. (GIESBRECHT, 2017)
A cidade está localizada a uma latitude de 20º43’13” Sul e a uma PERÍMETRO URBANO DE ORLÂNDIA
ÁREA DE INTERVENÇÃO URBANA
Longitude de 47º53’12”Oeste. De acordo com os últimos dados do IBGE realizado em 2010 o município ocupa uma área territorial de 291,8 km²
24 com uma estimativa de 43.687 habitantes sendo 2,64% da população residente em área rural e uma densidade demográfica de 136,34 hab/km². O IBGE dividi-o geograficamente o Estado de São Paulo em 15 mesorregiões no qual Orlândia encontra-se na Mesorregião de Ribeirão preto, a Mesorregião congrega diversos municípios com similaridades econômicas e sociais, é utilizada para fins estatísticos.
ÁREA DE INTERVENÇÃO A área onde atualmente é o Parque Municipal "Prefeito Cyro Armando Catta Preta" foi adquirida na data de 02 de Setembro de 1918, através da indicação do Coronel Francisco Orlando. O local que antes pertencia ao senhor Coronel Gabriel de Andrade Junqueira e sua esposa Maria
Orlândia faz parte dos 34 municípios que compõem a região metro-
Vieira de Andrade, foi adquirido através de seu procurador Major José de
politana de Ribeirão Preto, onde é dividido em quatro sub-regiões totali-
Andrade Diniz Junqueira pela Câmera Municipal de Orlândia, representada
zando mais de 1,7 milhão de habitantes, segundo o IBGE a estimativa é
na época pelo prefeito, Dr. Rolando de Almeida Prado.
que em 2016 a região produziu 2,95% do Produto Interno Bruto (PIB) paulista. Era uma gleba situado na fazenda Boa Vista, com ótima localização, próximo ao centro da cidade e a 300 metros da via anhanguera, com uma área de 145.200m² (6 alqueires) que se originou o parque urbano, local de diversas fontes naturais de água com cascatas e escarpas, ribanceiras com escadarias sinuosas, densa arborização seculares, uma Gruta ao lado do córrego do agudo onde se encontra o altar a Nossa Senhora Aparecida, dado a esse fato ficou conhecido como Parque da Gruta.
Em 2017 a atual administração municipal contando com o prefeito Vado acompanhado do Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, participou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, onde foi aprovado pelos Deputados Estaduais, o projeto que classifica a cidade de Orlândia como Município de Interesse Turístico, tendo o Parque Cyro Armando Catta Preta classificado como o maior potencial turístico da cidade. Mapa 07 . Fonte: Emplasa , 2020.
(PREFEITURA MUNICIPA DE ORLANDIA, 2018)
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ÁREA DE INTERVENÇÃO Orlândia foi aprovada e agora estamos aptos a receber esses recursos a partir dos projetos que vierem a ser colocados. São recursos de verbas específicas para o turismo, que investiremos em projetos com esse viés, tais como: no nosso Parque da Gruta, em um novo pórtico da entrada da cidade, nas nossas Praças, em placas para identificações das ruas. Isto é, em tudo que vier a fomentar o turismo em Orlândia, gerando mais recursos para o nosso município e consequentemente mais empregos para a nossa população (PREFEITO VADO 2017).
A fim de proporcionar eventos e fortalecer a atividade do turismo na cidade, Orlândia teve que apresentar atrativos naturais, culturais, históricos e uma ampla estrutura como de sistema de transporte coletivo, serviço médico de emergência, hospedagem, e alimentação para que pudesse receber um aporte do Governo Estadual, embora essas apurações tem acontecido no ano de 2017 o município ainda não realizou tais melhorias.
A escolha da área de intervenção se deu pelo fato de querer proporcionar um espaço de lazer social e cultural para entretenimento da população com qualidade, que influenciasse na economia do município e na valorização de um espaço natural esquecido, com a requalificação do Parque Cyro Armando Catta Preta todos esses pontos seriam atendidos, levando novas possibilidades em uma escala que regional.
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ÁREA DELIMITADA
CENTRO
N ÁREA DE INTERVENÇÃO Mapa 08: Mapa cidade de Orlândia-SP, modificado pela autora. Fonte: IBGE 2019.
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USO DO SOLO
com o antigo prédio da CAROL (Cooperativa dos Agricultores da Região de Orlândia) que se encerrou em 2015. Imagem 03 : Av. Marginal Direita. Fonte: Emplasa, 2020
-
Imagem 06 : Morlan – Av. Marginal Esquerda Fonte: Emplasa, 2020
A Morlan S.A Imagem 04: Rua Um, Fonte: Emplasa , 2019.
inicialmente
como
fundada Fapol
(Fabricas de pregos de Orlândia) em 1954, atuavam com fabricação de pregos em um prédio alugado no centro da cidade, mas tarde o fundador Pedro Tassinari
Mapa 09: Uso do Solo, modificados pela autora. Fonte: Prefeitura Municipal de Orlândia , 2019.
Imagem 05 : Sede da Intelli – Av. Marginal Direita. Fonte: Intelli, 2020
buscava por melhorias e inova-
ções comprou a atual área onde se
Duas renomadas industri-
encontra hoje a sede da empresa
as estão localizadas na área deli-
(imagem 06) , passou a expandir
O mapa de uso do solo, mostra uma diversidade de
mitada, a INTELLI Indústria de
os negócios atualmente oferece
usos no entorno da área de intervenção, destacando a indústria e o uso resi-
Terminais Elétricos, fundada em
um mix de produtos do ramo me-
dencial de maior predominância, os comércios e serviços começam a apa-
1973, hoje contam com mais de
talúrgico, a empresa emprega
recer nas avenidas marginais de transito rápido (Imagem 03) e se estendem
700 funcionários, atuando em
mais de 1.000 funcionários, e ex-
a rua principal do centro (Rua Um - imagem 04) distante de 1km da área
quatro unidades instaladas,
porta seus produtos para vários
do projeto.
qual a ultima expansão contou
no
países.
28 O município é servido por
OCUPAÇÃO DO SOLO
grandes industrias, além do ramo
O Parque da Gruta (Área de intervenção) é limitada pelo
metalúrgico, também industrias no
Ao analisar o mapa de ocupação do solo também conhecido como
córrego Ribeirão do Agudo e por
ramo alimentícios e transporte
“cheios e vazios”, notamos que a área de intervenção situa-se na ponta
glebas, apenas a parte frontal é
agrícola, sendo elas as maiores
extrema da cidade, encontrando vazios por toda parte sul e uma grande
voltado para a vizinhança, o que
fontes geradoras de empregos da
concentração de edificações nos bairros ao norte e leste da área intervin-
dificulta a movimentação de pes-
população. Algumas oferecem clu-
da.
soas transitando pelo parque.
bes de lazer para seus funcionários, contendo campo de futebol, quios-
ques e piscinas, porém nem todos
Mapa 06: Ocupação do Solo, modificados pela autora. Fonte: Prefeitura Municipal de Orlândia, 2019.
possuem entrada gratuita.
Imagem 07: Tipologias Residenciais comum – Rua Três. Fonte :Street View , 2019
As residências na área in-
Imagem 00: Parte Frontal do Parque. Fonte : Laina, 2019
tervida são de baixo e médio padrão, com predominância do primeiro, visto que o bairro é um dos mais antigos da cidade, embora o perímetro contemple a área central da cidade onde o padrão é mais elevado.
Imagem 00: Reposicionamento da área de intervenção diante glebas e edificações. Fonte : ORC, 2020.
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GABARITO A cidade de Orlândia é predominantemente edificada com construções de um a dois pavimentos, alguns edifícios com até quatro pavimentos que são galpões localizados na área industrial, e dois edifícios mais altos, representados por dois pontos vermelhos na região central, em uma escala maior a cidade possui um total apenas de quatro prédios que atinge mais de cinco pavimentos sendo 3 construídos e 1 em construção, ambos são de usos residenciais.
Imagem 08 e 09: Prédio em construção com mais de 5 pavimentos. Fonte: Acervo pessoal,
Na imagem 05, mostra o gabarito do entorno da área de intervenção apontada. PARQUE
Imagem 10: Foto aérea. Fonte: Google imagens, autor não identificado, 2019.
Mapa 08: Gabarito, modificado pela autora. Fonte: Prefeitura Municipal de Orlândia, 2019.
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SISTEMA VIÁRIO HIERARQUIA FÍSICA E HIERARQUIA FUNCIONAL Com base na Lei Municipal nº 3.545, de 28 de junho de 2007, Art.59. “Sistema viário é o espaço publico destinado à circulação do pedestre e de veículos, com finalidade de proporcionar acesso a glebas ou lotes
A ampliação do mapa 09 abaixo mostra em tracejado algumas diretrizes viárias do município mas que ainda não saíram do papel, a área esta localizada ao lado da área de intervenção e é cortada por uma ponte de linha férrea que não impede da área ser edificada, como é visto em alguns lotes adjacentes a avenida marginal esquerda.
urbanos.” A localização e hierarquização das vias que compõe o sistema viário são definidas pelas seguintes categorias :
Expressa ( via de trânsito rápido): aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível ;
NOVA ENTRADA
Arteriais (Estrutural): aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade;
Coletora: aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade;
AMPLIAÇÃO DO MAPA 09
Locais: Caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas; BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1995. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1995.
Mapa 09: Hierarquia Física e Funcional, modificado pela autora. Fonte: Prefeitura Municipal de Orlândia , 2019
31 O sistema viário do município segue um padrão composto por ruas e avenidas largas divididas por um canteiro central (imagem 11) que permitem os meios de transporte transitarem em sentidos opostos e ladeados por passeios, exceto as avenidas marginais não possuem canteiros centrais e as alamedas que possuem passeios mais estreitos, como mostra os cortes esquemáticos a seguir: PASSEIO
LEITO CARROÇÁVEL
PASSEIO
Figura 06: Corte representativo das alamedas. Fonte: Criado pela autora.
PASSEIO
LEITO CARROÇÁVEL
CANTEIRO
PASSEIO
LEITO CARROÇÁVEL
Figura 04: Corte representativo das ruas e avenidas. Fonte: Criado pela autora.
Imagem11: Avenida principal da entrada do parque. Fonte: Acervo pessoal, 2020.
Imagem12: Entrada do parque. Fonte: Acervo pessoal, 2020.
Com a implantação de novas vias o parque tem como diretriz municipal uma nova entrada que se dará pela avenida marginal esquerda, faciPASSEIO
LEITO CARROÇÁVEL
PASSEIO
Figura 05: Corte representativo da Av. Marginal Direita e da Av. Marginal Esquerda. Fonte: Criado pela autora.
litando a localização para quem entra na cidade e para não aumentar o fluxo de veículos nas vias locais que da acesso atualmente ao parque, o projeto tem como objetivo fazer aproveito dessa diretriz para que ajude a não criar transtornos nessas vias e melhorar a visibilidade do local.
32
SISTEMA CICLOVIÁRIO E TRANSPORTE COLETIVO Já o transporte coletivo, segundo dados da prefeitura municipal,
CICLOFAIXA
realiza cerca de 532.920 viagens anuais, o percurso completo realizado possui a duração de 1 hora e 30 minutos e atende os principais bairros de maior densidade populacional. O mapa 10, mostra em linha vermelha a rota realizada mais próxima da área de
intervenção, com uma distância aproximadamente de 200 metros da entrada do parque. Com a proposta de mais uma entrada para o parque em uma rua de fácil acesso, permitirá acesso ao transporte coletiÁREA DE INTERVENÇÃO
vo com distancias ainda menores, propondo pontos lindeiros ao parque.
Imagem13: Entrada do parque. Fonte: Acervo pessoal, 2020.
Imagem14: Entrada do parque. Fonte: Acervo pessoal, 2020.
O sistema ciclo viário está restrito a ciclofaixa no anel viário (Av. do café, demarcado em verde), destinada principalmente ao lazer, devido a cidade possuir características topográficas com muitos aclives e declives suas vias não favorecem o transporte por bicicletas.
Mapa 10: Transporte Coletivo, modificado pela autora. Fonte: Prefeitura Municipal de Orlândia.
33
EQUIPAMENTOS O mapa a seguir identifica os equipamentos públicos da cidade exceto o núcleo cultural que embora seja particular tem sua colaboração de inclusão social e a AAO que também é privada mas dá suporte aos principais costumes da população, oferecendo shows e even-
tos.
Mapa 10: Equipamentos, modificado pela autora. Fonte: Prefeitura Municipal de Orlândia, 2019
34 Através da pesquisa reali-
O Ginásio Maurício Leite
O Parque Municipal Ho-
zada in loco com funcionários e
de Moraes é o principal da cida-
mero Vieira conhecido como Es-
com a própria população, obtive-
de, conhecido por toda região de
pelho D’água é atrativo pela ex-
mos as seguintes descrições dos
Orlândia por eventos com jogos
tensa lagoa, utilizado pela popula-
equipamentos que mais se desta-
de futsal da ADC Intelli.
ção para caminhada, pesca e ati-
cam:
vidades físicas na academia ao ar
Atualmente o estado do
livre. O parque não possui ilumi-
edifício impossibilita a pratica de O município conta com
esportes, em 2016 o Ginásio foi
um pequeno Museu junto a Casa
fechado para reformas onde a
da Cultura que dispõem de arqui-
obra ficou abandonada até 2019,
vos e objetos relacionados a ori-
com um projeto de ampliação da
gem da cidade, como os pertences
praça esportiva a obra foi retoma-
do Coronel Francisco Orlando D.
da com previsão de conclusão
Junqueira fundador da cidade. O
em 2020.
Museu pela falta de inovação é
Segundo o Secretário de
pouco frequentado e desconheci-
Infraestrutura Urbana Leonardo
do dos próprios moradores da
Alves,o atraso referente a conclu-
Imagem15: Museu municipal. Fonte: Acervo pessoal, 2020.
ci-
são da obra do ginásio tem sido provocado pelo desentendimento
nação adequada para uso noturno, mesmo sendo cercado com gradil
nem sempre os portões estão fechados a noite, através disso alguns jovens acabam invadindo o
Imagem16: Ginásio de Esportes. Fonte: Acervo pessoal, 2020.
local para beber e badernar.
Orlândia compactua de mais outro ginásio (Pedro Lazari) que atualmente é utilizado para cultos religiosos além de jogos Imagem17: Ginásio Pedro Lazari. Fonte: Acervo pessoal, 2020.
es-
da prefeitura e da empresa vencedora da licitação, por meio de falhas no projeto executivo acarretou aumento no orçamento previsto retardando a finalização (NOVACIDADE, 2020).
Imagem18 Espelho D’água. Fonte: Acervo pessoal, 2020.
35 A Praça dos imigrantes disponibiliza um mix de equipamentos de lazer e cultura, sendo: Biblioteca Municipal (1): que ocupa o prédio da antiga Estação Mogiana, oferece espaços para leitura, estudos e computadores para pesquisas, o local não tem mais despertado curiosidade
dos usuários e a procura tem sido por conta da internet gratuita.
Teatro municipal (2): atualmente também encontra-se fechado para reforma e ampliação, embora a conclusão da obra já era para ter ocorrido em outubro de
2019 . Os demais equipamento juntamente com as áreas de apoio como banheiros (3) e quiosques (4) carecem de manutenção, limpeza e iluminação, como o: Palco para pequenos shows (5), Quadra de basquete com arquibancada (6), Pista de Skate (7) utilizada também para manobras com bike, espaço com arquibancada (8) para eventos maiores como o carnaval. Através disso as áreas acabam sendo pontos de usuários de drogas e indigentes.
Imagem19 a 26 Praça dos Imigrantes Fonte: Acervo pessoal, 2020.
36 O Centro de Lazer Edgar
O Núcleo Cultural Oswal-
A associação Atlética Or-
Benni possui um salão de even-
do Ribeiro de Mendonça atua nas
lândia é um clube tradicional da
tos com capacidade máxima de
áreas de cultura, educação, espor-
cidade, nele são realizados vários
2228 pessoas, costuma receber
tes, assistência social e geração
eventos de entretenimento musi-
eventos festivos de escolas, ba-
de renda através de parcerias com
cal, como shows ao vivo e música
lés, forrós e etc, oferece também
o governos municipais, Estado de
eletrônica.
aulas de luta, além de possuir 3
São Paulo, União, Empresas Pri-
piscinas que atendem o programa
vadas e Terceiro Setor.
de Hidroginástica para terceira
idade (as piscinas não são controladas por atestados médicos), o local possui também uma quadra poliesportiva.
Por se tratar de um clube de iniciativa privada e possuir
O projeto atende a popula-
uma taxa alta para associados,
ção carente de forma parcial, pois
não atende de forma satisfatória a
uma porcentagem de vagas são
população da cidade, contribuin-
destinadas a pessoas de baixa ren-
do para a carência da grande mai-
da e a outra são matrículas pagas.
oria dos cidadãos por eventos de entretenimento acessíveis.
Segundo informações do segurança do local, os maiores frequentadores são usuários de drogas que moram no mesmo bairro e acabam espantando as famílias que raramente aparecem.
Os equipamentos de lazer, cultural e esportivo em termos de quantidade de equipamentos no município dão suporte a população e aos turistas, mas em termos de qualidade e infraestrutura coImagem 27:Centro de Lazer Edgar Benini - Fonte: Acervo pessoal, 2020.
Imagem 28: Núcleo Cultural. Fonte : IORM, 2020.
Imagem 29: AAO. Fonte : MAPS 2020.
mo visto muitos deixam a desejar.
37
EQUIPAMENTOS DO ENTORNO POLOS GERADORES DE TRÁFEGO Percebe-se no mapa a seguir ( Mapa 11), que o perímetro delimitado está suprido por uma diversidades de equipamentos, com grande con-
PRAÇAS PRÉDIOS DO FUNDO SOCIAL
centração na principal via que interliga a área do parque com os demais
ESCOLAS
bairros, esses equipamentos são reconhecidos como polos geradores de tra-
QUADRAS
fego por atrair ou produzir um alto fluxo de pessoas e veículos circulando
PRÉDIOS ADIMINISTRATIVOS PRÉDIOS DA SAÚDE
em suas vias locais, prejudicando muitas das vezes a acessibilidade de toda
IGREJAS
região.
CEMITÉRIOS ÁREA DE INTERVENÇÃO PRINCIPAL VIA DE CO-
Considerando a área do entorno imediato do parque, as escolas e o cemitério são os principais polos geradores do trafego da localidade, ain-
NEXÃO POLOS GERADORES DE TRÁFEGO
da mas por atenderem a escala da cidade, congestionam o fluxo especificamente em horários de entrada e saída de alunos, no turno da manhã aproximadamente as 7 e as 12 horas e no turno da noite as 19 e as 22:30 horas ou
CIDADE
quando acontece algum sepultamento onde é variável os horários.
BAIRRO VIZINHANÇA
Através disso reforça o que foi falado no diagnostico do sistema viário, de fazer uso da diretriz municipal, aplicando no projeto uma nova entrada para o parque, a fim de não deixar congestionar veículos na região.
Mapa 11: Equipamentos, modificado pela autora. Fonte: Prefeitura Municipal de Orlândia
38
CONDICIONANTES FISICAS E AMBIENTAIS
Com base o INMET 1992 (Instituto Nacional de Meteorologia), conclui-se que as condições meteorológicas características de Orlândia em relação aos ventos predominantes é de Sudeste para o Noroeste, pois os ventos alísios que são ventos que ocorrem durante todo o mês nas regi-
A cidade do município de Orlândia tem uma altitude média de 701 m (620 a 744 m), com clima regional Tropical, de verão chuvoso e quente, inverno seco e ameno com temperaturas médias variando entre 19 ºC e 25 ºC.
ões subtropicais sopram de nordeste no Hemisfério Norte, e de a Sudeste do hemisfério sul. Maior incidência Solar NORTE
Devido a pouca vegetação que a cidade tem e o clima ser relativamente quente, o parque através da densa arborização garante um clima agradável, é importante verificar também a integração do fundo do vale que margeia o parque com o restante do lo-
SOL DA TARDE
SOL DA MANHÃ
OESTE
LESTE
cal, fato que foi destacado NO
ainda mais através de mobiliários (mirantes e bancos) que auxiliam na relação do ho-
SE VENTOS PREDOMINANTES
mem com a natureza.
N Mapa 12 : Mapa Altímetrico e Orientação Solar. Modificado pela autora. Fonte: Topographic
39 A características topográficas da área urbana apresentam uma acentuada irregularidade com muitos aclives e declives. Como mostra o mapa anterior (Mapa 11) um degrade de cores identificando a altimetria e o corte
SISTEMA DE VEGETAÇÃO E HIDROGRÁFICO
B-B (Mapa 12), podemos notar que a área de intervenção esta situada na parte mais baixa da cidade, fato confirmado pela existência do córrego nes-
O mapa do sistema de vegetação identifica toda área verde que a
se local, as águas pluviais da área urbana escoam para essa parte mais bai-
cidade possui, a região mais pontuada de verde fica do lado oposto da área
xa, como mostra o sentido das flechas nos cortes abaixo.
de intervenção e é o sentido por onde ocorre a expansão da cidade, essa
B B
ocupação é de 10% e é a mínima exigida por lei. O município possui 4% de sua área total de vegetação natural, com fragmentação de ecossistemas
compostos pela Floresta Estacional Semidecídua e cerrado.
De acordo com o plano municipal de Saneamento de Orlândia, não existem unidades de conservação dentro do município e na podemos A
elencar três corpos hídricos, córrego dos Palmitos, Ribeirão dos Agudos e Capão do Meio, o primeiro é utilizado para a captação de água bruta no
A
município, e o Ribeirão dos Agudos recebe o esgoto tratado da ETE ( Estação de Tratamento de Esgoto )do município.
B CORTE A-A
CORTE B - B
40 As áreas de Proteção Permanente (APPs) estão presentes apeImagens 30 à 33: Parque Gruta Fonte: Acervo pessoal, 2020.
nas nas margens de córregos e Rios.
Mapa 13: Sistema Vegetativo, modificado pela autora. Fonte: Prefeitura Municipal de Orlândia
41
26
ZONEAMENTOS O mapa apresenta a modalidade de parcelamento adotada, caracterizando em zonas de usos e ocupação do solo: Zona Habitacional (ZH) - de uso residencial, com escala variável
ZI
de comércio e serviços, que subdividem-se em Zona 1 (ZH1) - onde é perZH2
mitido o uso misto e vertical e Zona 2 (ZH2) - é permitida a instalação de comércio e serviços em edifícios verticais apenas no térreo, exceto hotéis. Zona Central (ZC) - Caracterizada pela implantação de atividades múltiplas destinadas ao atendimento a nível urbano regional. Zona Industrial (ZI) - destinas em especial às industrias de grande
ZC
e médio porte ou às que apresentam incômodo para outras funções urbanas independentemente de seu porte .
ZH1
Zonas Especiais (ZE) - subdividem-se em zona de proteção e preZE-2D
ZH2
servação, característica da real área do projeto, são espaços destinados a estabelecimentos e instalações passíveis de controle específico, destinados aos usos institucionais, como o parque (ZE-2D ).
Mapa 14: Condicionante Legais, modificado pela autora. Fonte: Prefeitura Municipal de Orlândia
42
CONDICIONANTES LEGAIS O município de Orlândia é dotado através do Plano Diretor de 20 de setembro de 2006, Lei n°3.505 de 20 de setembro de 2006, sendo tais capítulos e artigos que abrangem o projeto:
Art.19 da Lei 3505 – A diretriz referente à propriedade urbana e a sua função social é: VIII - a recuperação de áreas degradadas ou deterioradas visando a melhoria do meio ambiente e das condições de habitalidade; Art.25 da Lei 3.505 – As diretrizes referentes à cultura, esporte, turismo e lazer; I – Contribuir para construção da cidade cultural; II – Universalizar o acesso à produtividade e atividade cultural ART 68 da Lei 3572 – Áreas verdes são os espaços livres, de uso público, com vegetação e destinadas à recreação e lazer; Norma Brasileira ABNT NBR 9050 – Trata da Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
45
VISÃO SERIAL
7
8
A Imagem aérea 00 ao lado identifica os ambientes através de um percurso que demarca 18 pontos de vistas da área de intervenção, juntamente com uma sequência de imagens (visões seriais). Assim é possível identificar as áreas relevantes que compõem o cenário do parque e entender seus usos. De acordo com Cullen (1983) a visão serial é um processo no qual o meio ambiente nos provoca ações emocionais. 1
Imagem 40: campo central. Fonte: Acervo pessoal, 2020. 9
3
Imagem 36: Antigo Aviário. Fonte: Acervo pessoal, 2019. 5
10
2
Imagem 42: Casa da Branca de Neve. Fonte: Acervo pessoal, 2019. Imagem 34 : Estacionamento. Fonte: Acervo pessoal, 2019.
Imagem 41: Playground Fonte: Acervo pessoal, 2019.
Imagem 35 : Salão de Festa. Fonte: Acervo pessoal, 2019.
11
Imagem 43: Campo. Fonte: Acervo pessoal, 2019. 12
4
Imagem 44: Quadra Poliesportiva. Fonte: Acervo pessoal, 2019. Imagem 37: Praça Contemplativa, lago de Escarpas. Fonte: Acervo pessoal, 2020.
13
Imagem 45: Casinha sem uso e Vestiário. Fonte: Acervo pessoal, 2019. 14
6
Imagem 38: Antigo Restaurante. Fonte: Acervo pessoal, 2020
Imagem 39: Piscinas. Fonte: Acervo pessoal, 2020
Imagem 46. Fonte: Acervo pessoal, 2019.
Imagem 47: Praça Lions. Fonte: Acervo pessoal, 2019.
46 ÓPTICA 15
Imagem 48: Rua de Passeio. Fonte: Acervo pessoal, 2019. 16
Imagem 49: Quiosque. Fonte: Acervo pessoal, 2020. 17
Imagem 50: Antigo Orquidário. Fonte: Acervo pessoal,2020.
Através da visão seri-
18
al é notável que vários locais ainda estão com as características do seus antigos usos e que hoje encontram-se desaImagem 51: Altar Nossa senhora. Fonte: Acervo pessoal, 2019.
tivados e sem finalidade, como
mostra
35,36,37.
as
Imagens:
47
CONDIÇÕES DO LOCAL Essas são as imagens registradas no local que mostram a pavimentação existente e o estado de conservação em que se encontram. A pavimentação do parque é feita por asfalto , concreto e três tipos de paralelepípedos de tamanhos variáveis. Foi observado no local que algumas áreas de passeio são úmidas, principalmente em épocas chuvosas, pois cria-se uma camada de lodo e assim a área fica bem escorregadia. Grande parte do parque apresenta pavimentações quebradas, pois as manutenções não são realizadas corretamente e os materiais não possuem as especificações corretas.
Fonte: Acervo pessoal, 2019.
O número de lixeiras no parque é irrisório e não atende a demanda, na entrada existem apenas um container e uma lixeira seletiva, no interior a situação se mantém, principalmente
A falta de limpeza é evidente na área das piscinas, a maior
nas áreas dos quiosques
chega a passar três meses sem receber a limpeza periódica, e as de-
onde a demanda se torna
mais estão inutilizáveis pelo abandono total, isso podemos verificar
maior e as churrasqueiras
nas fotos e relatos do próprio segurança do local, o lago que antes era
acabam servindo de lixei-
o habitat de carpas, hoje é um potencial criadouro de insetos transmissores de doenças, o córrego também apresenta lixo em suas margem.
48 Como podemos ver nas imagens, grande parte dos mobiliário estão danificados, observamos o gradil do entorno da quadra poliesportiva jogado ao
chão,
brinquedos
do
playground avariados, bancos, mesas, pias entre outros nas mesmas con-
dições precárias, trazendo riscos
reais
aos usuários.
Diversas áreas possuem arvores caídas e tocos amontoados, além disso pode-se notar sinais de queima de pneus em bases de árvores mortas.
Fonte: Acervo pessoal, 2019.
Por conta da falta de cuidado do poder publico e da falta
de administração no parque, algumas áreas acabaram ficando degradadas e abandonadas, dificultando a acessibilidade das mesmas. Observa-se que existe vegetação e poças de água em áreas de circulação de pessoas, formigueiros tomam conta da pavimentação dificultando a permanência dos usuários, caminhos com degraus que não levam a espaço algum, além de não respeitar as normas mínimas de segurança, pois existem escadas com materiais bem avariados e não fixos no solo.
49 Além dos muitos bancos em áreas desnecessárias no meio de matas e entornos nada convidativos, existem locais que necessitam de acentos, na imagem 00 é visto que um toco de arvore foi adaptado como banco e também na imagem 00 mesas não possuem assentos adequados.
A Casinha dos Sete Anões baseada no conto da Branca de Neve é uma
das grandes atrações que desperta curi-
Fonte: Acervo pessoal, 2019.
osidade nos visitantes e que marcou a As imagens reforçam a falta de manutenção do parque, o
infância de muita gente, idealizada por
banheiro que da suporte ao pequeno teatro de arena no
Cyro Armando, era bem cuidada e ulti-
playground está destelhado e a porta possui um ninho de marim-
mamente foi totalmente abandonada.
bondos, os canteiros não possuem grama e a torneira
No interior da casinha não
de uma das pias fica jogando água a todo tempo todo.
existe iluminação e as janelas estão isoladas, as mobílias encontram-se sujas e avariadas e outros detalhes que existiam antes já não são encontrados, como quadro de fotos dos anões, no exterior foram feitas algumas reformas pontuais e insuficientes, como pinturas e substituição de algumas estátuas danificadas. Fonte: Acervo pessoal, 2019.
50
MAPA COMPORTAMENTAL
Nessa área contemplativa os usuários aproveitam a vegetação e o lago para selfies e ensaios fotográfi-
O mapa comportamental trata-se de uma analise perceptível de am-
cos.
bientes que estimulam diferentes autores a se comportarem da mesma forma.
Piqueniques são realizados de vez enquanto após algumas horas de lazer. O campo de futebol por ser um amplo espaço
Por ser vias locais que dão acesso
aberto,
ao parque e ser um bairro predominantemente de idosos, os
vários fins diferentes, des-
moradores costu-
de pais que soltam pipa
mam sentar nas calçadas para conversar. A piscina maior, aos
é utilizado para
junto aos filhos, até a realização de partidas de futebol, e Rugby.
finais de semana costuma ser mais frequentada pela
A área da gruta pos-
população, já as duas pis-
sui a presença do córrego e
cinas menores estão inutili-
das rochas, é bastante utili-
záveis por possuir muita su-
zada pelos usuários para
jeira, mesmo assim algumas
fotografar a natureza, além
pessoas se arriscam e as usam,
como observamos
nas imagens 0.0
de ser o local onde fica a imagem de Nossa Senhora Aparecida, que é visitada por devotos.
Fonte: Acervo pessoal, 2019.
51
MAPA SENSORIAL
Fonte: Acervo pessoal, 2019.
Logo na entrada do Parque é visto lixeiras onde é descartado todo o lixo do parque,
O mapa sensorial identifica as percepções obtidas nos espaços que compõem a área de intervenção, como sons, cheiros e sensações.
causando um certo desconforto e uma sensação não convidativa.
O antigo zoo-
A praça é bastante
lógico que por ultimo
arborizada e possui a pre-
tem sido um aviário,
sença de nascentes e lagos
tornou-se uma parte
que deixam a sensação do
esquecida do parque,
ambiente
com viveiros vazios,
também úmida.
refrescante
e
alvenarias com mofo, lagos
com
capins,
arvores caídas e pisos soltos dão a sensação de seca e aquosa. Os caminhos que entrelaçam a vegetação possuem uma
sensação térmica agradável, cheiro de mata nativa e sons de pouquíssimos pássaros.
O campo é um lugar amplo e aberto, portanto recebe bastante incidência solar tornando-o bem quen-
te, além disso a linha férrea que segundo os moradores recebe a passagem do trem três vezes ao dia causa um desconforto pelo ruído alto.
O córrego possui o mau chei-
O antigo orquidá-
ro do esgoto despejado que mesmo
rio encontra-se vazio e o
tratado ainda é desagradável, a cor-
cheiro que prevalece é o
renteza emite o som das águas que
das folhas das arvores do
causa curiosidade nos visitantes.
entorno.
52
PAISAGISMO OBSERVADO
Nome Científico: Tradescantia pallida purpurea
Nome Cientifico: Tradescantia Zebrina
Nome Popular: Coraçãoroxo
Nome Popular: Trapoeraba-zebra
Categoria: Forrações
Categoria: Forrações
Altura: 0.3 a 0.4 metros
Altura: 0.3 a 0.66 metros
Nome Científico: Clivia miniata
Fonte: Acervo pessoal, 2019.
Nome Científico: Mons- Nome Científico: Heliconia rostrata tera deliciosa
Nome Científico: Epipremnum pinnatum
Nome Popular: Costela- Nome Popular: Bananeira-ornamental de-adão Categoria: Arbustos Categoria: Trepadeiras Altura: 1.2 a 3.6 metros Altura: 6.0 a 12 metros Nome Científico: Archontophoenix cunninghamiana
Nome Popular: Jibóia
Nomes Popular: Clívia, Categoria: Bulbosas, Flores Perenes
Nome Popular: Palmeirareal
Altura: 0.4 a 0.6 metros
Altura: acima de 12 metros
Categoria: Palmeiras
Categoria: Folhagens, Forrações e Trepadeiras
53
Nome Científico: Curculigo capitulata
Nome Científico: Sansevieria trifasciata
Nome Científico: Syngonium angustatum
Nome Popular: Capim-palmeira
Nome Popula: Espada-de-são-jorge
Nomes Populares: Singônio
Categoria: Folhagens e Forrações
Categoria: Folhagens e Forrações
Altura: 0.9 a 1.8 metros
Altura: 0.4 a 0.9 metros
Categoria: Folhagens, Forrações e Trepadeiras / Altura: 0.1 a 0.4 metros
Nome Científico: Dypsis lutescens Nome Popular: Palmeiraareca Categoria: Arbustos Altura: 3.0 a 9.0 metros
Nome Científico: Alisma Nome Científico: Dracaena Nome Científico: Ailanfragrans thus altíssima subcordatum Nome Popular: Bananeira Nome Popular: Dracena americana Categoria: Arbustos e FoAltura: Até 1.0 metro lhagens
Nome Popular: Árvore do céu / Categoria: Arbórea Altura: Até 15 metros
Nome Científico: Ricinus communis Nome Popular: Mamona
Categoria: Arbóreas e Arbustos Altura: 0.9 a 4.7 metros
Nome Científico: Musa velutina H.Wendl. & Drude Nome Popular: Banana Rosa Fonte: Acervo pessoal, 2019.
54
Vegetações não identificadas:
Fonte: Acervo pessoal, 2019.
55
PESQUISA DE INTERESSE - I BGE Através dos dados do IB-
PIRÂMIDE ETÁRIA
O projeto será direcionado
GE (censo 2010) apurados sobre a população residente no municí-
da melhor maneira possível e ao Homens
Mulheres
mesmo tempo deverá democrati-
pio de Orlândia chegou-se ao pú-
zar o uso, utilizando como base
blico alvo que o projeto deverá
os dados retirados da pesquisa,
impactar em primeira instância e
como observamos a faixa etária
assim recuperar o grande fluxo de
dos 20 aos 39 anos deverá ser o
usuários.
público alvo do projeto, porém os demais usuários deverão ser con-
SEXO
51%
siderados nas ações projetuais.
49%
Gráfico 01: Sexo da população. Fonte: IBGE, 2019.
A população é composta
Gráfico 02 : Faixa etária da população. Fonte: IBGE,
RENDA DOMICILIAR
por mais mulheres do que homens, numa diferença de 2% (Figura 00), e em relação a faixa etária predominante varia de 20 a 29 anos por homens e mulheres (Figura 00).
Gráfico 03 : Renda Domiciliar . Fonte: IBGE, 2019.
56
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA III. Cidade Residente Como o Parque Cyro Armando Catta Preta conhecido como “Gruta” é considerado o principal atrativo turístico da cidade achou-se importante aplicar a entrevista tanto na população de Orlândia quanto nas pessoas de outras cidades que tenham conhecimento do local, aproximadamente foram entrevistadas 100 pessoas a fim de saber suas opiniões sobre a atual infraestrutura e suas expectativas para o parque.
I. Sexo
A maior parte dos entrevistado residem na cidade em que parque esta localizado (Orlândia), embora busque atrair novos frequentadores fomentando o turismo, o parque atendera ativamente
a vida da população local.
Obteve-se uma maior porcentagem de respostas dos entrevistados de sexo feminino.
II. Faixa Etária Assim como nos dados apurados anteriormente do IBGE
a maior parcela da população se enquadra com idade de 20 aos 39 anos, o que acarretou receber uma porcentagem de 76,2% dos entrevistado com essa idade. Com esse resultado localizamos nosso publico majoritário e efetuamos a maior parte das mudanças em função de suas necessidades.
IV. Utilização do Parque da “Gruta” De acordo com a apuração obtida sobre a frequência de utilização do parque, a maior porcentagem representa as pessoas que raramente vão ao local (52,2%), ou seja passam anos sem utilizalo. A segunda maior porcentagem (14,3%) utilizam o parque pelo menos uma vez ao mês para levar os filhos para brincar ou praticar algum tipo de esporte.
57
V. Principais problemas considerados A falta de manutenção é o maior problema ocorrente do parque, considerado por 82,9% dos entrevistados,
em segundo com 35,4% está a falta de equipa-
mentos, esses problemas consequentemente geram outros, como equipamentos abandonados e degradados; A falta de segurança foi outro problema mencionado.
VI. O que mais Atrai no Parque As opiniões sobre o que mais atrai os usuários estão focadas nas belezas naturais do parque, a maior percentagem de 67,9% dos entrevistados responderam a vegetação e o paisagismo e outros 46,4% responderam as áreas de descanso e contemplação.
VII. Mudanças esperadas A maior parte dos entrevistados (60,7%) gostariam que ocorressem mudanças no paisagismo, pois acham que falta cuidado e aproximação do usuário com a vegetação local, em segundo lugar com 53,6% pedem mudanças nos equipamentos dando uso a áreas atualmente inutilizadas.
58
X. Habito de Praticar algum tipo de atividade
VIII. Temas a implementar A maior parcela de 39,6% refere-se ao lazer onde poderão se
3,3%
5,5%
A maior parte das pessoas não exercessem nenhum tipo de
divertir em família e a segunda
atividade, a outra parcela menor
maior parcela de 22% almeja ati-
de 25% estão associados ao dile-
vidades culturais que atenda os
ma do culto ao corpo onde bus-
costumes e o aprendizado da po-
cam reconstruir a autoimagem em
pulação.
busca do corpo perfeito, pratican-
do atividades físicas ( Esporte).
IX. Programas a serem adicionados Dado as opções de programas que gostariam que tivesse no parque onde poderiam escolher uma ou mais alternativas, foram destacados academia com 48,8% , shows com 47,6% e cinema ao ar livre com 41,7%, concluindo que os programas escolhidos afirmam os diagnósticos anteriores, para atender o publico alvo é preciso ofertar atividades de lazer, cultura e esporte.
59
A partir dos levantamentos e analises da área de intervenção e seu entorno é possível destacar as potencialidades e vulnerabilidades que servirão como condicionantes para a intervenção, a fim de trazer ativação para o espaço publico:
POTENCIALIDADES
VULNERABILIDADES •
Má conservação do paisagismo;
•
Natureza, local arborizado que deixa a temperatura mais agradável;
•
Falta de manutenção da paginação de pisos, mobiliários e equipa-
•
Áreas de descanso como refugio dos espaço de conflito urbano;
mentos;
•
Espaços amplos, capacidade para receber um numero grande de pes-
soas;
•
Falta de equipamentos para entretenimento;
•
Áreas livres e Construídas sem usos;
•
Local turístico, visibilidade para cidade;
•
Falta de segurança, devido algumas áreas abandonadas e atrair usuá-
•
Possibilidade de diversas atividades em um mesmo local;
rios de drogas, além da falta de iluminação;
•
Memória popular de nostalgia dos tempos em que o parque era bas-
•
Falta de conscientização dos frequentadores em preservar o local.
•
Desconexão
•
Carência de lixeiras e bancos.
tante frequentado, principalmente pela existência então do zoológico, dos bailes que haviam e a casinha do sete anões que ainda hoje existe, porém sem a devida manutenção e cuidado.
60
PARQUE MADUREIRA RIO +20 FICHA TÉCNICA Arquitetos: Ruy Rezende Arquitetos (escritório rra) Localização: Parque Madureira - R. Parque Madureira, S/N - Madureira, Rio de Janeiro - RJ, Brasil Autor Cultural: Mauro Bonelli / Tia Surica Ano do projeto: 2014 – 2016 Certificação: AQUA Cliente: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Fase: Construído Tipo: Nova Construção Ano: Parque 1 - 2012 - 2010 / Parque 2014 – 2016 Área Terreno: Parque 1 - 108.870 m² / Parque 2 255.000m² Fase: Parque 1 - Construído / Parque 2 - Nova Construção
Figura 07: Vista noturna da Praça do Samba, quiosque, Parque Madureira. Fonte: Eduardo Raimondi, 2019.
64 O parque fica localizado geograficamente na parte central da Zona
De acordo com Mauro Bonelli (2013), o projeto do Parque Madu-
Norte da cidade Rio de Janeiro, próximo a comércios tradicionais e cultu-
reira trata-se de uma requalificação urbana e ambiental, que visou a recu-
rais, representado principalmente pelas escolas de samba – Portela e Impé-
peração de uma área degrada dando qualidade de vida para população de
rio Serrano, é também próximo a duas estações de trens urbanos, que além
todo o entorno. O uso de novas tecnologias construtivas se fez necessário
de permitir um grande número de pessoas circulando na área, traz vida ao
neste projeto, tendo em vista o tamanho do desafio, pois a taxa de ocupa-
parque e garante fácil acesso.
ção urbana no local era de 98 %, a região era carente de espaços públicos de lazer com qualidade, e além do mais, devia-se conscientizar as pessoas sobre o uso dos recursos naturais.
Considerado o segundo maior parque da cidade, levou em consideração a acessibilidade da população, qualidade de atendimento ao usuário, percentual de áreas para atividades onde os programas de necessidades a maioria ocorrem em espaços ao ar livre e os conceitos de educação ambiental e sustentabilidade. O poder público foi fundamental neste processo, pois houve uma manifestação constante do mesmo em transformar um proFigura 08: Situação do entorno do Parque Madureira. Fonte:
grama de educação socioambiental em uma obra pública, ficando evidente uma política de estado em benefício da população.
O Parque, para efeito de desenvolvimento de Projeto, foi segmentado em 04 setores (Figura 09): ACESSO
ACESSO ACESSO
ACESSO
SETOR 1
SETOR 2
SETOR 3
SETOR 4
Figura 09: Plano de Implantação. Fonte: https://mail.camara.rj.gov.br (modificado pela autora).
65 Parque está ladeado a uma
Setor 1- É voltado a
linha férrea (Figura 00), é contem-
eventos musicais e culturais,
plado com uma ciclovia de 1.450
tem acessos destinados a even-
metros lineares por toda sua exten-
tos de grande porte, que foi ela-
são, por isso, além dos bicicletários
borado para ser isolado por por-
instalados pela Bike Rio (sistema
tões das demais áreas.
ACESSO
5 5
1
ACESSO
1
5
5
13
5
SETOR 1
de bicicletas públicas) do lado externo do parque, foi implantado um
Setor 02 - É a área contemplativa do parque que atende todas as
bicicletário também dentro com material reciclado, permeável e preenchi-
faixas etárias oferecendo espaços para relaxamento e contemplação.
do por grama natural, totalmente de características sustentáveis. ACESSO
Além das áreas de apoio oferecidas como banheiros,
12
23 2
posto médico, quiosque de bicicletas, pontos de atendimento ao
21
11
6
5
7 22
20
9
10
13
usuário e como base de apoio aos guardas, responsáveis pela
8
3
SETOR 2
segurança do local,o parque também oferece os seguintes programas: CULTURA
Setor 03 - Está o lazer esportivo, possui uma área elevada e som10
1
Praça do Samba
2
Nave do Conhecimento
3
Centro de Educação Ambiental 11
4
Arena Carioca
LAZER 5
Quiosque de comida
6
Playground
7
Jogos de Mesa
8
Gazebo / Mirante
9
breada por pérgulas onde pode-se ver toda área, abaixo dela está disponível
Jogo de Bocha
ao público, escadas de água de formas diferenciadas, beneficiando na tem-
ESPORTE
peratura local.
Academia da terceira idade
12
Ping-pong
13
Ciclovia
19 Corrida
14
Skate Park
COMTEMPLAÇÃO
15 16
17 Praia de Madureira ( Brincadeiras com água e areia) 18
Futebol
ACESSO
20
Lagos
Ginástica
21
Jardim Sensorial
Vôlei de praia
22
Jardim das Esculturas
Quadra poliesportiva
23
Jardim botânico
17
14 5
15
13
SETOR 3
5 16
20
18
18
66 Setor 4 - Possui a arena carioca que é um
Após estudar o projeto do Parque Madureira, obteve-se mais clare-
espaço voltado para shows, onde tem-se um con-
za no objetivo principal do trabalho, que é proporcionar a cidade de Orlân-
trole de acesso cobrado. Também encontra a sede da inspetoria da guarda municipal e a estação de
dia uma gestão ambiental pública de qualidade em prol da valorização da 4
tratamento de esgoto, concebida com o objetivo de receber e tratar o esgoto produzido pelo parque, uma vez que o bairro pertencente não possui rede de esgoto.
comunidade, recuperação ambiental e gestão de recursos, proporcionando ao poder público a oportunidade de fazer de Orlândia uma cidade indepen-
SETOR 4 Figura 10, 11, 12 e 13: Setores. (Modificado pela autora). Fonte: https:// mail.camara.rj.gov.br
dente, com controle sobre o seu território e economia baseada em ações ambientais. Elementos principais do parque a serem levados como referência projetual:
Na busca por referências que atendessem o mesmo viés ambiental, o projeto do Parque Madureira será tomado como base. Trata-se de um projeto de urbanismo que interviu por toda a área, tornando acessível e atraente para diferentes públicos devido á pluralidade de atividades, com respeito ao usuário através da qualidade dos matérias de acabamentos da obra e do plano de conservação, estimulando os usuários a viven-
Figura 14 e 15: Corte e Imagem da estrutura mista, concreto e metálica. Fonte: Archdaily, 2020.
ciar experiencias instigantes, fazendo o individuo refletir sobre seu papel no meio em que vive e repensar sobre as consequências de suas ações, trazendo o sentimento de pertencimento a população local e a consequente conscientização sobre os cuidados com o parque. Figura 16: Nave do Conhecimento com tela para cinema ao
O projeto tornou-se referência a projetos semelhantes por ter al-
ar livre. Fonte: Archdaily, 2020.
Figura 17 e 18: Corte e Imagem. Fonte:Archdaily, Dreamstime, 2020.
cançado o objetivo pretendido de maneira sustentável, foi o primeiro espaço público brasileiro a conquistar o certificado AQUA (Alta Qualidade Ambiental), onde ganhará 255.000m² a mais, construídos com os mesmos conceitos e princípios originais, para não ser somente um espaço público verde mas uma mudança na qualidade de vida das pessoas.
Figura
21:
Mobiliários
Modulares.
Figura 19 e 20: Corte e Imagem da Concha Acústica.
(Modificado pela autora). Fonte: Archda-
Fonte: Archdaily, 2020.
ily, 2020.
CASA PARA TODOS - TSUKIHAMA FICHA TÉCNICA Arquitetos: Kazuyo Sejima + Ryue Nishizawa / SA-
NAA Localização: Tsukihama - Japão Ano do projeto: 2014 Fase: Construído Uso Principal: Espaço de Trabalho para a pesca, lugar de descanso Área Total: 72,00m²
68 mento catalisador que impulsionou a área e a tornou um destino obrigatório . A ideia de proporcionar espaços realmente necessários para reabilitar uma determinada área, através de formas arquitetônicas e materialidade, ajudou a determinar o ID do projeto a ser executado, que seria a construção de marquises com a função de dar integração e abrigo. Figura 22 à 27: Casa para todos. Fonte: www.home-for-all.org/miyatojima/ , 2020.
LOCALIZAÇÃO O projeto fica situado em uma vila cercada por terrenos complexos na cidade de Tsukihama no Japão, símbolo de um ponto de partida para a reabilitação do local, após o mesmo sofrer um terremoto e um tsunami era difícil receber o mesmo número de visitantes que ocorria antes dos desastres, pois a grande maioria das pousadas haviam sido destruídas, então a indústria pesqueira foi escolhida como o principal foco na reabilitação da área.
Com uma teto leve e móvel, uma área de descanso, e um local de trabalho que poderiam servir para diversos fins, criou-se a “casa para todos”, atendendo tanto a necessidade de se favorecer o trabalho dos pescadores quanto prover um local de descanso para os visitantes, através de uma estrutura aberta e integrativa entre si e o entorno, nasceu então um ele-
71
CONCEITO . O que define o projeto é a requalificação do parque da gruta com o intuito de recuperar um espaço publico promovendo qualidade de vida para a população local, assumindo um viés ambiental e social e atraindo mais usuários, sendo assim, o conceito engloba a multiplicidade de termos, sendo: Integrar,
Interação, Reestruturar e Pluralidade .
PARTIDO
Forma em Hexágono
Figura 00: Marquise (Criação da autora).
Os mobiliários irão desempenhar um papel fundamental no projeto, facilitando as ações de interação dos usuários ente si e com o local, os ban-
Considerando tal conceito e com base nas leituras projetuais, pen-
cos e redários projetados de forma personalizada irão prover a aproxima-
sou-se na marquise como elemento estruturador do projeto, posteriormente
ção das pessoas e conectá-las através do posicionamento estratégico e for-
tornando-se a identidade do parque e atraindo atenção, algo que integre
mas específicas, haverá também lixeiras espalhadas por todo os espaços,
todos os setores dando suporte aos programas e gere áreas de permanência;
possibilitando o correto descarte de lixo e posterior cuidado com o meio
Através de uma forma modular geométrica e fragmentada como um encai-
ambiente.
xe de quebra cabeça, permitiu-se com que tenha elementos que se conversem por toda a extensão do parque, criando uma união entre todos os setores (Figura 00).
Figura 00: Bancos (Criação da autora).
72 Através de algumas características existentes no parque foi possível obter outros elementos do partido, como o nível de utilização dos usuários
ção, pois o objetivo de potencializar o turismo foi um fator importante na elaboração do projeto.
pelos programas oferecidos, o grande número de locais com avarias, além
•
PLAYGROUND
•
PISCINAS
•
CHUVEIRO INTERATIVO
•
MESAS DE DAMAS / PIQUENIQUES
•
TIROLEZA
•
SHOWS / SARAU
•
CINEMA AO AR LIVRE
•
SALÃO DE FESTA
•
TEATRO DE ARENA
•
ACADEMIAS AO AR LIVRE
•
CAMPO DE FUTEBOL
•
QUADRA POLIESPORTIVA
•
QUADRA DE TÊNIS
•
PISTA DE CAMINHADA / ATLETISMO
•
CICLOVIA
•
REDÁRIO
•
PESQUEIRO
pesquisas realizadas, foram
•
POSTO DE ATENDIMENTO AO USÚARIO
propostos os programas con-
•
POSTO MÉDICO
siderando o público alvo, que
•
ADIMINISTRAÇÃO
no caso são as pessoas de 20
•
MONITORAMENTO E SEGURANÇA
•
PRAÇA ALIMENTAÇÃO
•
DML ( Deposito de materiais de limpeza)
•
BANHEIROS / VESTIÁRIOS
•
ESTACIONAMENTOS
•
RESTAURANTE
de espaços obsoletos e sem utilidade, com essas informações foi possível decidir quais os programas a manter, retirar ou ser inovados, obtendo a plu-
LAZER RECREATIVO
ralidade das atividades e flexibilizando o uso em todos os setores do parque. CULTURAL
SETORIZAÇÃO / PROGRAMAS A figura 00 mostra a pré-
ESPORTE
existência dos programas já restruturados com a setorização. Com base nos resultados
COMTEMPLATIVO
apurados nas entrevistas e
a 39 anos, os costumes e traPRÉ EXISTÊNCIA
dição da população da região foram levados em considera-
ÁREIAS DE APOIO
73
DIRETRIZES GERAIS E PROJETUAIS
Como foi visto no levantamento do sistema viário anterior, a cidade é constituída na maior parte por avenidas e ruas que possuem canteiros centrais, a melhor ação para melhorar a ciclovia proposta será ampliar esse canteiro central e colocar duas ciclovias ladeadas, medindo 1,20 metros de
Sustentabilidade
largura cada, não será necessário fazer a relocação dos postes e deverá ser utilizada uma vegetação de médio porte para que não atrapalhe a visão dos
•
Recuperação da qualidade das águas do córrego;
•
Restauração do paisagismo alinhando qualidades nos aspectos de
veículos, ajudando no sombreamento sem ter proximidade com a rede de alta tensão, exemplo figura 00.
composição do solo e tratamento do córrego; •
•
As vias sem canteiros cen-
Utilizar de forma mais eficiente os recursos energéticos, através de
trais terão o mesmo padrão já exis-
painéis solares fotovoltaicos;
tente no município de ciclofaixas
Conectar o parque através de ciclovias a outras áreas verdes, além da ciclofaixa existente no Município. (Figura 00)
Qualificar a Infraestrutura •
Implantação de placas de interpretação ambiental e localização;
•
Usar a mesma linguagem de lixeiras e bancos no percurso de toda
unidirecional
Figura 28 :Montagem. Fonte https://saopaulosao.com.br/nossos-caminhos/1212avenida-berrini-ganha-novo-roteiro-guiado-de-bicicleta.html e http:// vadebike.org/2012/03/aracaju-de-bicicleta-um-caso-de-amor/
LEGENDA CICLFAIXA EXISTENTE NOVA CICLOVIA ÁREA DE INTERVENÇÃO
ciclovia externa do parque.
Melhoria na Segurança •
Promover a Iluminação, permitindo a utilização do local para uso noturno;
DIRETRIZ CICLOVIÁRIO
74
MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO
O teatro de arena foi ampliado e coberto com a marquise juntamente com o edifício 1, onde a marquise tornou-se um portal de entrada, a proposta da cobertura parcialmente vazada proporcionou o sombreamento mantendo a característica de local aberto e também abrigado.
SETOR 1 Na área do playground optou-se por manter o layout dos brinque-
Com o aproveitamento da diretriz municipal de uma nova entrada para o par-
dos, realizar o retrofit dos equipamentos,
que o projeto conseguiu trazer visibilidade
caminhos para ampliação dos patamares, afim de amenizar os riscos de
de áreas exclusas, dando destaque a área
queda das crianças e substituindo os pisos existentes por concreto polido
do teatro de arena
que possuem alta durabilidade.
integrado com o
remanejando minimamente os
playground onde encontra-se a famosa casiPLANTA DE SITUAÇÃO SEM ESC.
nha dos sete anões.
Foi proposto um estacionamento externo, diminuindo a aglomeração de veículos na parte interna do parque, facilitando também o fluxo dos
29
pedestres e ciclistas.
A ciclovia foi projetada para interligar a maioria dos setores do par-
que e também com a própria cidade, no interior ela se comporta como uma via bidirecional e continua. LEGENDA 1.
EDIFICIO 1
2.
BICICLÉTARIO
3.
TEATRO DE ARENA
4.
CASA DOS SETE ANÕES
5.
PRAÇA DE JOGOS
6.
PLAYGROUND
29.
ESTACIONAMENTO
30.
CICLO FAIXA
O edifício 1 é composto por um deposito de material de limpeza, banheiros que dão suporte a todo setor 1 e ao setor 2, visto que o projeto visa atender eventos com um grande numero de pessoas abrangendo turistas o edifício também foi composto com um posto de atendimento, posto médico e uma sala de segurança e monitoramento.
1
COBERTURA
1
PLANTA BAIXA EDIFÍCIO 1
1
VISTA 1
1
VISTA 2
1
VISTA 3
1
VISTA 4
1
CORTE A-A
1
CORTE B-B
78
79
SETOR 2 Com a implantação de uma concha acústica na área do campo de futebol de aproximadamente 9.096,00m² permitiu-se com que o espaço funcione para eventos de grande porte como shows, concertos, apresentações e cinema ao ar livre continuando
ainda a função de um campo de futebol, asPLANTA DE SITUAÇÃO SEM ESC.
sim conseguiu flexibilizar uma mesma área para que acontecesse diversas atividades
atendendo distintos públicos.
Com o novo acesso possibilitou restringir essa área do restante do parque através de portões corrediços e muretas com vegetações densas, promovendo a segurança e possibilitando o funcionamento da área agora também em horários noturnos.
Atualmente a circulação q permeia a área com pavimentação asfáltica no interior do parque é bloqueada para veículos automotores, exceto no sentido do estacionamento, em contra partida, foi possível utilizar as ruas existentes para dar acesso aos food trucks, assim quando os outros setores estiverem fechados os evento ocorrentes deste setor contemplarão
LEGENDA
uma área de alimentação.
7.
QUADRA DE TÊNIS
8.
CAMPO DE FUTEBOL
10.
PISTA DE ATLETISMO
11.
BANHEIROS/ VESTIÁRIOS
12.
FOOD TRUCKS
18.
BANHEIROS
30. CICLO FAIXA
79
PROJEÇÃO DA COBERTURA
BAN. MASC. A-= 16,00 m²
Telão Projeto Automatizado
BAN. PCL
BAN. FEM. A= 15,36 m²
CORREDOR A= 47,00 m²
CAMARIM A= 47,50 m²
CAMARIM A= 29,38 m²
SALA DE APOIO AO CINEMA A= 47,50 m²
DEPÓSITO A= 39,50 m²
N
2 2
PLANTA NÍVEL TERRÉO ESC 1: 250
PROJEÇÃO DA COBERTURA
PALCO A= 312,16 m²
BASE
2
2
PLANTA NÍVEL SUPERIOR ESC 1: 250
CORTE B-B ESC 1: 250
CORTE A-A ESC 1: 250
2
VISTA 1 ESC 1: 250
2
2 2
VISTA 3 ESC 1: 250
VISTA 2 ESC 1: 250
VISTA 4 ESC 1: 250
83 Ainda no setor 2, foi mantido um dos banheiros existentes que encontras-se na divisa do setor 2 e 3, pois o mesmo possui bom estado de
A parte térrea da concha acústica irá servir como camarim, sala de
conservação e é bem posicionado para atender os programas de ambos os
suporte ao cinema, depósito e banheiros; No piso do palco será utilizado
setores, um novo banheiro com vestiário foi proposto para dar suporte aos
piso Megadreno para facilitar o escoamento de água para coletores pluvi-
programas esportivos que exige banho após as atividades, onde os usuários
ais, o concreto foi escolhido para compor a forma física da concha, pois
do setor 3 também poderão reutiliza-lo sem exigir um maior deslocamento.
possui facilidade de moldagem e alta resistência, sua fachada foi projetada com tijolos cobogó para facilitar a ventilação e prover privacidade para os
A concha acústica foi o resultado de uma requalificação estratégica, onde o antigo vestiário que se encontrava isolado e degradado foi substituído por uma das principais atrações do parque, trazendo funcionalidade a área. Além de servir de palco para diversas atrações artísticas, a concha acústica possui um telão de projeção acionado de forma automatizada, podendo ser recolhido ou acionado conforme a atividade do momento, indo de um cinema ao ar livre até um show musical ao vivo.
artistas que irão se apresentar.
84
SETOR 3 Parte do setor 3 possui o objetivo de atender aos usuários que procuram a prática de atividades físicas, pessoas da terceira idade terão uma academia ao ar livre com equipamentos típicos de exercícios para essa faixa etária e pessoas mais jovens terão outra área com equipamentos pertinentes a sua faixa etária, atendendo diversos grupos de usuários.
Como parte integrante do conceito geral do parque, neste setor foi
projetado mais um ambiente com marquise, criando um espaço de permanência e flexibilidade de usos, abrigando a praça de alimentação com módulos comerciais permanentes, além de tornar possível a realização de pequenas exposições.
A quadra poliesportiva receberá apenas uma reforma na pintura e no gradil de proteção, mantendo sua localização e funcionalidade atual. Na área contemplativa as margens do córrego, foi proposto em um recuo de 30
metros, a reconstituição da vegetação e do lago, além da implantação de mobiliários como redários, bancos, pergolados, lixeiras e bicicletário.
LEGENDA
As edificações que não sofreram modificações estão representadas de forma distinta na planta baixa, considerando o seu respectivo layout de cobertura.
PLANTA DE SITUAÇÃO SEM ESC.
11.
BANHEIROS/ VESTIÁRIOS
17.
ACADEMIA AO AR LIVRE
30.
13.
ACADEMIA DE GINÁSTICA
18.
BANHEIROS
14.
MÓDULOS COMERCIAIS
19.
REDÁRIOS
15.
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO/ EXPOSIÇÕES
31. DML(DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)
20.
QUADRA POLIESPORTIVA
CICLO FAIXA
85
86
Foram utilizados painéis Termoisolantes para a cobertura e fechamento dos módulos, são chapas de aço pré-pintadas com o núcleo de poliuretano, o material possui um sistema de fixação prático com parafuso escondido, textura nervurada na parte externa e lisa na parte interna, trazendo uma estética agradável e praticidade na limpeza, tendo em vista que no local será comercializado alimentos diversos. http:// catalogodearquitetura.com.br/img/produtos/10538/13560-paineis-isojoint-wall-purpir-isoeste-g.jpg
87
SETOR 4 O setor 4 é a área central do parque, constituído por uma ampla piscina que será mantida como lazer recreativo, além de oferecer aulas de hidroginástica para o público da terceira idade e natação para o restante da população, isso se dará em dias alternados no meio da semana com o objetivo de aumentar o fluxo de pessoas em dias tipicamente pouco movimentados.
PLANTA DE SITUAÇÃO SEM ESC.
Com algumas visitas realizadas in loco, foi verificado que as duas piscinas infantis não possuem um bom fluxo de utilização e acabam recebendo pouca manutenção e limpeza, através de releitura projetual chegou-
LEGENDA
se a outra finalidade para as piscinas pouco utilizadas, utilizando um siste-
11.
BANHEIROS/ VESTIÁRIOS
21.
CASCATAS
22.
PISCINA
31.
DML(DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)
ma de reaproveitamento das águas da chuva foram projetadas três cascatas,
que servem como programa recreativo.
VISTA LATERAL
VISTA FRONTAL
A remoção do banheiro e vestiário que eram separados fisicamente no local possibilitou a ampliação do espaço para o uso das cascatas, uma junção dos dois espaços em outra parte da área da piscina foi proposta, seguindo o mesmo layout do setor 2, porém cada uma recebeu uma arte em grafite na parte externa de uma das faces das paredes, as cores utilizadas trouxeram harmonia para os ambientes.
Por se tratar de uma área central optou-se por implantar uma marquise na cobertura do banheiro e vestiário da piscina, dando destaque visual, integrando essa área com as demais, e diferenciando essa edificação nova com as já construídas.
Observação: Formações do banheiro e vestiário do Setor 2 e 4.
3
COBERTURA
3
PLANTA BAIXA BANHEIRO / VESTIÁRIO
N
N
3
VISTA 1
3
VISTA 3
3
CORTE A-A
3
3
3
VISTA 2
VISTA 4
CORTE B-B
90
91
SETOR 5 Dentre as intervenções realizadas no parque o setor 5 foi o que sofreu uma maior alteração, pois o espaço não tinha um uso e já havia sofrido varias outras intervenções que não obtiveram resultados, o projeto optou por trazer uma área que atendesse os costumes da população com uma área de confraternização coberta com a marquise e com espaços modulares, esses espaços possuem churrasqueiras individuais, mesas e cadeiras, divididos por paredes estabelecidas de tal forma que cada família consiga ter momentos com mais privacidade, mesmo pertencendo ao mesmo espaço aberto das demais;
Também foi instalada uma tirolesa, equipamento que irá suprir uma
LEGENDA
demanda identificada na pesquisa, púbico dos 20 aos 39 anos que buscam por diversão.
Foi proposto uma reutilização do lago para atividades de pesca e pague, através de um processo de licitação seria estabelecido uma empresa
23.
TIROLESA/ MIRANTE
24.
ÁREA DE CONFRATERNIZAÇÃO
25.
PESCA
26.
RESTAURANTE
27.
SALÃO DE FESTA
27.
para estar gerenciando toda a operação juntamente com o restaurante anexo ao espaço, este último foi resultado de uma reforma do antigo salão de festas do parque, buscando seguir o mesmo estilo do edifício próximo que encontra-se conservado. 26. PLANTA DE SITUAÇÃO SEM ESC.
92
93
A reforma do edifício (26) procurou deixar o ambiente com uma melhor iluminação natural pois a baixa altura do pé direito da uma sensação de confinamento e deixa o ambiente escuro, através disso o projeto utilizou telhas de vidro e removeu parte da parede frontal á área de pesca, criando acessibilidade e integrando os ambientes, a área de serviço recebeu uma porta rolante que permitirá o fechamento do local nos momentos em que o restaurante não estiver em funcionamento, o acabamento foi feito com madeira, tanto no guarda-corpo como no forro do telhado, seguindo a orientação e formato do mesmo.
O restaurante possui banheiros anexos que receberam melhorias
sem alterações no layout, porém como o espaço não possui acessibilidade para pessoas com deficiência, foi proposto a utilização de banheiros externos do edifício próximo (27), este último atualmente não possui uso definido, então será utilizado como salão de festas e os aluguéis serão organizados e efetuados por um setor da prefeitura da cidade.
94
4
COBERTURA
N
4
PLANTA BAIXA RESTAURANTE
N
4
VISTA 1
4
VISTA 3
4
CORTE B-B
4
4
VISTA 2
VISTA 4
4
CORTE A-A
97
SETOR 6 O setor 6 envolve a entrada e saída existente do parque, nesta área a ciclovia se expande para a parte externa, interligando o parque com a cidade, além disso temos a área contemplativa, onde foram trabalhadas mudanças de pisos, implantação de redários, bancos, pergolados, lixeiras, um bicicletário, e um pomar que foi projetado para recuperar uma antiga praça que foi invadida por mato e havia se tornado inutilizável. LEGENDA 2.
BICICLÉTARIO
19.
REDÁRIO
29.
ESTACIONAMENTO
28.
POMAR
30.
CICLOFAIXA
PLANTA DE SITUAÇÃO
19
29
SEM ESC.
98
DETALHAMENTO A materialidade dos elementos partirá do principio de durabilidade, para que tenha uma redução do custo e periodicidade com manutenções, resolvendo o problema da falta de cuidado das autoridades e usuários com o local, pois a falta de manutenção e o alto número de atos de vandalismo afetam diretamente o status de conservação do parque. Além da durabilidade o projeto trabalhará com a questão da sustentabilidade e a utilização de materiais típicos oferecidos na região. Assim trabalhará dialogando o concreto, aço e a madeira. Os bancos foram pensados através de um único módulo que pudesse brincar com sua composição criando formatos e tamanhos diferentes, o que facilita no processo de fabricação e no baixo custo quando produzidos em serie. FORMAS:
99
100 ‘MARQUISE
Com uma materialidade pensada na praticidade de implantação e
VIGA BEIRAL
posterior programa de manutenção, chegou-se ao metal como elemento principal; Para cobertura foi escolhido a telha zipada, permitindo uma fixação sem furações, baixa inclinação, ótimo isolamento térmico e excelente estética.
TUBOS DE AÇO PERFURADOS
Nas partes vazadas foram utilizados tubos de aço galvanizados e perfurados, trazendo mais leveza e durabilidade para a malha estrutural da marquise. TELHA ZIPADA
ESTRUTURA PRIMARIA
FONTE http://technometais.com.br/tuboperfurado.html
DETALHE COBERTURA SEM ESCALA
PILARES
RADIER
FORMAS:
DETALHE
6
6
VISTA FRONTAL 01
COBERTURA MARQUISE
6
VISTA LATERAL 02
6
MALHA ESTRUTURAL
6
CORTE A-A
Rua
1.30
+1.10
+1.10
+1.90
+1.45
+1.45
+1.90
0
.0 R4 RESERVATÓRIO A=50.27 m² VOLUME: 515.000L
.5 R2
RESERVATÓRIO A=19.53 m² V=172.000L
IMPLANTAÇÃO N 0
25
50
0
10
100
20
50
CORTE A - A
0
10
20
50
CORTE B -B
legenda simbologia - descrições de estratos vegetativos e pavimentações IXORA - ARBUSTIVA ARBORIZAÇÕES EXISTENTES
PISO CONCRETO POLIDO
NOME CIENTÍFICO: IXORA COCCÍNEA
IPÊ ROSA - ARBÓREA
CICA - ARBUSTIVA
NOME CIENTÍFICO: TABEBUIA IMPETIGINOSA
NOME CIENTÍFICO: CYCAS REVOLUTA
MANGA ESPADA- ARBÓREA
PRIMAVERA - TREPADEIRA
NOME CIENTÍFICO: MANGIFERA INDICA. L
NOME CIENTÍFICO: BOUGAINVILLEA G.
LARANJEIRA - ARBÓREA
BUXINHO (CERCA VIVA)- ARBUSTIVA
NOME CIENTÍFICO: CITRUS SINENSIS L. OSBECK
NOME CIENTÍFICO: BUXUS SEMPERVIRENS
MAMÃO - ARBÓREA
GRAMA ESMERALDA - RASTEIRA
NOME CIENTÍFICO: CARICA PAPAYA
TRATAMENTO VEGETATIVO
ACEROLA - ARBÓREA
GRAMA BERMUDA - RASTEIRA
NOME CIENTÍFICO: MALPIGHIA PUNICIFOLIA L.
TRATAMENTO VEGETATIVO
PISO CONCRETO POLIDO
PISO INTERTRAVADO
PISO CIMENTÍCIO MEGADRENO
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO
AREIA ENTRE 0,2 E 0,6 MM
ASFALTO
CURSO:
ALUNO:
ALEXANDRA MARINELLI MATRÍCULA:
MIRIÃ DA SILVA FEITOSA
LIMOEIRO - ARBÓREA NOME CIENTÍFICO: CITRUS LIMON
DOCENTE:
ARQUITETURA E URBANISMO
ASSUNTO:
ESCALA:
201504467507
TURMA:
IMPLANTAÇÃO / CORTES
FOLHA:
1:1000 10º PERÍODO / NOTURNO
01/03
DATA:
22/06/2020
Rua 30
2
28
28
19
29
29
4
5
23 25
3
26
27 1.30
24
+1.10
+1.10
5
2
+1.45
1
+1.45
+1.90
6
+1.90
25 23
30
11 22
.00
R4 RESERVATÓRIO A=50.27 m² VOLUME: 515.000L
5
. R2 RESERVATÓRIO A=19.53 m² V=172.000L
21
31 20
7
30
18
CAMARIM A= 29.38 m² DEPÓSITO A= 39.50 m²
CORREDOR A= 47.00 m²
19
PROJEÇÃO DA
10
SALA DE APOIO AO CINEMA A= 47.50 m²
COBERTURA
8
17
14 9 CAMARIM A= 47.50 m²
16 15
15 14
12
30
2
11
13
LEGENDA 1. EDIFÍCIO 1 POSTO DE ATENDIMENTO POSTE MÉDICO DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA) SALA DE MONITORAMENTO E SEGURANÇA BANHEIROS 2. BICICLÉTARIO 3. TEATRO DE ARENA 4. CASA DOS SETE ANÕES 5. PRAÇA DE JOGOS 6. PLAYGROUNG 7. QUADRA DE TÊNIS 8. CAMPO DE FUTEBOL / CINEMA AO AR LIVRE 9. CONCHA ACÚSTICA SALA DE EQUIPAMENTOS DO CINEMA CAMARIM DEPÓSITO BANHEIROS 10. PISTA DE ATLETISMO 11. BANHEIROS/ VESTIÁRIOS 12. FOOD TRUCKS 13. ACADEMIA DE GISNÁSTICA 14. MÓDULOS COMERCIAIS 15. PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO/ EXPOSIÇÕES 16. PALCO 17. ACADEMIA AO AR LIVRE 18. BANHEIROS 19. REDÁRIOS 20. QUADRA POLIESPORTIVA 21. CASCATAS 22. PISCINA 23. TIROLESA / MIRANTE 24. ÁREA DE CONFRATERNIZAÇÃO 25. PESCA 26. RESTAURANTE 27. SALÃO DE FESTA 28. POMAR 29. ESTACIONAMENTO 30. CICLOFAIXA 31. DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)
PLANTA BAIXA N 0
25
50
100
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO CURSO:
DOCENTE:
ARQUITETURA E URBANISMO ALUNO:
ALEXANDRA MARINELLI MATRÍCULA:
MIRIÃ DA SILVA FEITOSA ASSUNTO:
ESCALA:
201504467507
TURMA:
PLANTA BAIXA
FOLHA:
1:1000 10º PERÍODO / NOTURNO
02/03
DATA:
22/06/2020
LEGENDA Nº.1 ESCADA Nº.2 CALÇADA Nº.3 BANCO
NOTA: Imagens de acervo próprio da autora.
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO CURSO:
DOCENTE:
ARQUITETURA E URBANISMO ALUNO:
ALEXANDRA MARINELLI MATRÍCULA:
MIRIÃ DA SILVA FEITOSA
ESCALA:
201504467507
ASSUNTO:
TURMA:
DOCUMENTO FORNECIDO PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE ORLÂNDIA
FOLHA:
1:1000 10º PERÍODO / NOTURNO
03/03
DATA:
22/06/2020
Macedo, Silvio Soares; Sakata, Francine Gramancho. Parques Urbanos no Brasil.3. ed. São Paulo.edUSP,2010.
106
Gehl, Jan. Cidade para pessoas. 2. Ed. São Paulo. Perspectiva,2014. Maymone, Marco Antônio de Alencar. Parques Urbanos - Origens, Conceitos, Projetos, Legislação E Custos de Implantação. Estudo De Caso: Parque das Nações Indígenas de Campo Grande, MG. Campo Grande, MG, 2009. Silva, Laerte Costa. Projeto Urbanístico e Impactos Habitacionais: O Caso da Implantação do Parque de Madureira, Rio de Janeiro,2012. Originalmente apresentada como dissertação de especialização, Curso de Especialização em Política e Planejamento Urbano do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ, 2011. Parque Madureira / Ruy Rezende arquitetos>Acesso em 10 de abril de 2019.
Arquitetos.
Disponível
em:<https://www.archdaily.com.br/br/789177/parque-madureira-ruy-rezende-
Ampliação do Parque Madureira. Disponível em:<http://www.rra.com.br/projetos/ampliacao-do-parque-madureira>Acesso em 10 de abril de 2019.
BONEELLI,M,C.SustentabilidadeemObrasPúblicas: O Caso do Parque Madureira. Rio de Janeiro, 2013.