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BUTTERFLIES

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Eagles & Butterflies é mais do que a soma dos selos em que ele lançou sua música. Um entusiasta fervoroso de hardware, se ele não está em turnê, está trabalhando em seu estúdio, envolto em cabos e interagindo com suas amadas máquinas. Um artista que prefere a experiência tangível de tocar música em sintetizadores e drum machines, ele está constantemente refinando sua arte e trabalhando em seu estúdio desde o primeiro dia.

Eagles & Butterflies vive a fase mais crucial de sua carreira até hoje, onde ele abraça uma abordagem libertadora de fazer música. Com o apoio de selos como Correspondant Records, Innervisions, Running Back e Permanent Vacation, ele saboreia a oportunidade de revelar mais uma camada de sua singularidade sonora multifacetada. Aqui está ele, Eagles & Butterflies, voando para novas alturas com um som e uma perspectiva renovados, impulsionado pela mesma paixão profunda e talento inato.

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Aproveite a oportunidade de conhecer melhor esse incrível mago dos efeitos do sintetizador. Confira a seguir!

Oi Chris! Como está? Que prazer tê-lo na capa de nossa edição brasileira de Mixmag!

Estou ótimo, obrigado por me receber!

Quanto aos seus lançamentos, você apresentou um ótimo remix para RY X e Bob Moses, mencionando que não é a primeira vez que adiciona sua magia às músicas originais deles. O que você pode nos contar sobre sua relação com eles em relação à produção e visão musical?

Conheço ambos os artistas há algum tempo, todos vivendo em LA e curtindo muitos momentos fora da música. Eu amo ambos os artistas pelo que fazem. RY é incrível e um artista único em todos os sentidos, não há realmente ninguém como ele, e este é o terceiro remix que faço para ele, então me sinto muito sortudo. Os caras do Bob Moses também, adoro tudo o que eles fazem, e quando ouvi essa música, sabia que tinha que remixá-la.

Você mencionou que ‘Bad Love’ teve muitas versões antes de você escolher a certa. ‘Dark Room Dancing’ teve a mesma experiência?

“Acho que a cena é um lugar muito diferente agora do que era alguns anos atrás, mas como artista você só precisa evoluir com ela.”

Sim, exatamente a mesma. Talvez eu tenha feito uns 10 remixes diferentes, tentei fazer algo mais adequado para clubs, mas senti que precisava dessa vibe mais descontraída com ritmo breakbeat, e estou muito animado com o resultado.

No caso de ‘Love Brand New’? Anteriormente, você disse que essa era sua música favorita do Bob Moses. Por quê? A letra? O ritmo?

Eu simplesmente amo tudo sobre essa música, tive que aumentar bastante o tempo nela, então não sabia se os caras iriam gostar, mas eles adoraram e têm tocado muito também. Foi, com certeza, uma das minhas faixas de maior sucesso desde que a fiz.

Fale um pouco sobre a importância do seu selo, ‘Art Imitating Life’. Para onde ele se vai musicalmente nos próximos anos?

O selo é realmente importante, pois dá a liberdade criativa para fazer exatamente o que você quer e quando quiser. Em breve, começarei a lançar músicas de outras pessoas nele também, então fiquem ligados nisso! Me sinto sortudo com o meu selo, pois tive alguns ótimos artistas fazendo remixes, como Gerd Janson, Mano Le Tough, Solomon, e conheço todos eles também. Quando pedi a Damon Jee, Coloray, Chinaski e Jennifer Cardini um remix para ‘AIL Remixes 2022’, todos disseram sim.

Qual é o elogio mais memorável que você recebeu sobre a sua música?

Acho sempre bom quando outros artistas gostam e tocam a sua música, mas ainda acredito que, no final das contas, algo que me deixa realmente feliz é amar tudo isso, o que é a coisa mais importante.

Rumores sugerem que em breve você lançará algumas faixas com Chloe Caillet. Isso é fabuloso! O que você pode nos contar sobre essa colaboração?

Sim, eu realmente gosto de Chloe Caillet, tivemos algumas sessões de estúdio ao longo dos anos, fizemos outra no mês passado e produzimos coisas realmente legais, então estou ansioso para finalizá-las e lançá-las!

Após o enorme sucesso do EP ‘Retropolis’ lançado em outubro passado, você voltará em breve à ‘Running Back’ com mais uma surpresa musical, certo?

Ainda estou trabalhando no EP agora. Eu não quis apressar o segundo EP; temos vá-

“Eu me preparo bastante e sempre busco a fundo por ótimas faixas novas. Acho que é realmente importante definir o seu próprio som e tentar não soar igual a todo mundo.” rias faixas que amamos e estamos apenas trabalhando em alguns outros detalhes. É o meu selo favorito, então realmente quero ter certeza de que o próximo EP será perfeito!

Já é bem conhecido que você e Gerd Janson têm um forte vínculo musical e pessoal. Como você descreveria a sua amizade?

Eu amo Gerd Janson, tanto pessoalmente quanto musicalmente. É um prazer trabalhar com ele, é realmente alguem contribui muito em tudo. Ele tem que aguentar muitas coisas sobre mim, sempre mudando coisas e enviando novas ideias constantemente, mas ele está sempre super feliz e positivo. Muitas vezes, quero desistir das coisas e o Gerd está sempre lá com uma mensagem positiva para continuar. Um verdadeiro prazer trabalhar com ele e tê-lo como amigo.

Para começar, é necessário ter ideias tangíveis ou uma visualização do trabalho final? Você usou essa estratégia para o próximo EP na ‘Permanent Vacation’?

Na verdade, não! Estou sempre trabalhando em algum tipo de música o dia todo, todos os dias. Então, sempre há tantas ideias que é apenas uma questão de juntá-las. Adoro trabalhar com o Benji na PV. Temos uma ótima conexão e confio em sua opinião.

Ao longo da sua jornada musical, você dividiu o palco e o estúdio com muitos músicos, alguns deles se tornaram amigos próximos, outros fonte de inspiração. Você já sentiu que em algum momento alguns artistas perderam sua individualidade na cena devido à hype de certos eventos?

Sim, muitos. Acho que, nesses tempos, ser um artista está se tornando cada vez menos sobre a música e mais sobre sua marca e ser um provedor de conteúdo. Há menos artistas que realmente estão quebrando o molde e fazendo algo diferente. Mas também existem muitos artistas incríveis e muita boa música por aí, se você procurar. Acho que a cena é um lugar muito diferente agora do que era alguns anos atrás, mas como artista você só precisa evoluir com ela.

Quanto preparo você dedica às faixas que escolhe tocar?

Eu me preparo bastante e sempre busco ótimas músicas novas, considero isso realmente importante, mas você não tem como se preparar o suficiente para um público ao vivo e para quando e onde tocar uma determinada faixa, e é isso que eu amo na discotecagem, é a imprevisibilidade de não saber como será uma plateia, mas quando você tem um público bom e pode levá-lo a qualquer lugar, a sensação é incrível.

“Eu amo o Gerd, tanto pessoalmente quanto musicalmente, ele realmente me ajudou muito e é um prazer poder trabalhar com ele. Estou super empolgado com tudo o que está por vir com a Running Back.”

Como um artista destacado, quão importante é para você conscientizar sobre temas como ‘diversidade nas escalações’ ou ‘saúde mental na indústria’?

É super importante, e sinto que ambos estão caminhando na direção certa. A saúde mental definitivamente precisa ser discutida mais, pois é uma parte tão importante de ser um artista com a qual muitas pessoas sofrem. Qualquer trabalho criativo, eu sinto, é difícil, e muitas pessoas lutam com isso.

Você já mencionou que o Brasil é um dos seus lugares favoritos no mundo. O que o torna tão único para você?

Eu amo o Brasil! As pessoas, as festas e os lugares incríveis. Passei um mês inteiro no Brasil, desde dezembro, quando deveria ficar apenas uma semana. Aluguei um apartamento no Rio, na praia, ia surfar todos os dias e fiz músicas incríveis, mal posso esperar para voltar.

Para encerrar, o que tem na programação para 2023?

Muita música, turnês e aproveitar a vida. Decidi começar a tentar aproveitar mais a vida, me preocupar menos em ser um artista e fazer sucesso e apenas aproveitar mais o processo.

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