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Diploma de qualidade e implementação do programa Eco Escolas O futuro começa aqui! p.3
Escola Secundária Gafanha Nazaré
n.53 ABRIL 2011
gafanhoto
E o Joaquim era, de facto, exemplar em tudo o que fazia...
ESGN
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
Alteração ao funcionamento da ESGN na sequência das obras de requalificação Encontrando-se a nossa Escola inserida no programa de Modernização da empresa Parque Escolar e estando a iniciar-se a intervenção gostaria de me dirigir a todos os Encarregados de Educação a fim de partilhar informação essencial ao bom funcionamento dos serviços, do processo de ensino - aprendizagem e da segurança dos alunos e demais intervenientes no processo educativo. No 3º período as actividades lectivas que decorriam nos blocos C e E serão transferidas para os monoblocos que já se encontram identificados e que mantêm as siglas das salas dos blocos iniciais. As aulas de Educação Física, enquanto decorrer a intervenção no Pavilhão Gimnodesportivo, serão leccionadas na Piscina da Gafanha da Nazaré e no Pavilhão da Gafanha do Carmo. Os alunos deslocam-se a estes locais em autocarros, devidamente acompanhados no percurso por Professores e Assistentes Operacionais. Eventualmente poderão decorrer em outros espaços ao ar livre, próximos da ESGN, de acordo com as modalidades a leccionar.
Sempre que houver alteração aos locais anteriormente referenciados (piscina e pavilhão do Carmo) será enviada informação prévia aos Encarregados de Educação. O bar de alunos, serviços de reprografia, papelaria e cantina continuam a funcionar nos mesmos locais. O espaço de atendimento aos Encarregados de Educação não sofre qualquer alteração nesta 1ª fase de obra. Os Serviços Administrativos, Direcção, Biblioteca, Centro de Formação e Centro Novas Oportunidades funcionarão nos monoblocos. Quando, na 2ª fase de obra, as actividades do blocos A e B tiverem que ser deslocadas para os monoblocos já estarão construídos os novos espaços de cantina, bar, reprografia e papelaria, assim como a área administrativa e de atendimento. O espaço de obra encontra-se completamente vedado e isolado de modo a garantir a segurança de todos. Mensalmente reúne a equipa de segurança, em que participam para além de elementos da obra, elementos da associação de pais e da direcção da ESGN. Esta equipa toma
conhecimento das fases da obra e analisa os procedimentos previstos de modo a que a integridade dos elementos da comunidade esteja assegurada e que as aulas decorram com normalidade. Claro que o espaço exterior para os alunos brincarem nos tempos livres se encontra reduzido mas, com boa vontade de todos os elementos, os constrangimentos serão superados. Durante o período de realização de exames não haverá trabalhos de obra para que os mesmos decorram com as condições de silêncio e sossego necessárias. Qualquer anomalia que seja detectada ou referenciada pelos vossos educandos agradeço que seja comunicada para que, de imediato, se providencie a correcção. Qualquer processo de obras acarreta sempre constrangimentos e dificuldades. Mas em conjunto e com sentido de cooperação, estou certa, serão minimizados. Gafanha da Nazaré, 4 de Abril de 2011 A Directora, Maria Eugénia Martins Pinheiro
Editorial.3
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
o futuro começa aqui! Aos poucos as vedações de obra foram invadindo o nosso recinto escolar, reduzindo o espaço de recreio, de lazer e o “estaleiro” ganha forma. Vão surgindo paredes desnudadas e espaços vazios à medida que os monoblocos vão ganhando vida e muitos de nós sentemse invadidos por uma certa nostalgia. Não nos podemos esquecer que é na ESGN que passamos a maior parte dos nossos dias. Dias marcados por alegrias e tristezas. Dias marcados por tristezas como quando perdemos um professor, um amigo, a quem a coragem e ânimo, sempre evidenciados, não foram suficientes para vencer a doença. Mas a integridade, dedicação e serenidade, do Joaquim Peixinho vão permanecer entre nós. Dias alegres sempre que conseguimos cumprir a nossa função de comunidade educativa, empenhados na prática lectiva diária, em diversos projectos e actividades do PAA de que o Gafanhoto dá conta. No 3º Período os serviços e actividades que se concretizavam nos blocos C e E já decorrerão nos monoblocos. Qual-
quer obra implica sempre determinados constrangimentos e, tratando-se de uma intervenção com a envergadura da que vai ocorrer na requalificação da nossa escola esses constrangimentos serão, certamente, acrescidos. Estou certa de que a perspectiva da nova ESGN, de melhor condições de trabalho para todos os intervenientes no processo educativo superará todas as dificuldades. A mobilização de todos é fundamental para que os 18 meses previstos para a execução da obra decorram com a maior normalidade possível. O pessoal docente e não docente tem sido inexcedível no apoio e colaboração nas mudanças. Os alunos dos cursos profissionais aplicaram no terreno os seus conhecimentos, dando vida a novas salas de informática. É uma nova fase da nossa vida de comunidade educativa que começa e que devemos abraçar com o entusiasmo que nos caracteriza. Votos de uma Feliz Páscoa e de uns dias de merecido descanso e que todos possam regressar dispostos a abraçar o lema: ESGN – o futuro começa aqui.
Ficha Técnica COORDENAÇÃO: Fernanda Alegrete Paula Justiça GRAFISMO E PAGINAÇÃO: Paulo Pebre REDACÇÃO: Alunos - Ana Carolina, Ana Marques, Anabela Gomes, Arnaldo Cucu, Cátia Soares, Diogo Ferreira, Francisca Lima, Guilherme Silva, Isabel Vilarinho, João Gil Cardoso, João Gonçalo Silva, Joel Gonçalves, Laetitia André, Luís Rocha, Mafalda Almeida, Maria João Vilarinho, Micael Sousa, Michael Jerson, Miguel Vilaça, Ricardo Lourenço, Rosa Anastácio, Ruben Nogueira, Ruben Teixeira, Sara Seabra, Tiago Fernandes; Alunos do 7º C, 8º D (Diva, Hugo e Joana), 9º A, 11º A, 11º B, 11º C, 11º D e do 12º A; Alunas do 12º D - Ana Catarina, Ana João, Ana Patrícia, Ana Rita, Angela, Bárbara, Carina,
Catarina, Cátia, Cristiana, Daniela, Jessica, Margarida, Tânia, Verónica, Yuliya; Novas Oportunidades - Grupos 134, 137, 138 e 139; Amélia Bichão, Isabel Silva, Lurdes Pereira, Margarida Fernandes, Maria Manuela; Alunos do 4º ano da Escola da Cambeia. Colaboradores - Adelina Silva, Casimiro Pinto. Parque Escolar. Professores - Amélia Pinheiro, Artur Lewicki, Dulce Carlos, Dulce Novo, Eugénia Pinheiro, Fernanda Alegrete, Fernanda Matos, Graça Martinho, Isabel Sardo, Luísa Costa, Luísa São Marcos, Manuela Sequeira, Maria João Fonte, Paula Justiça, Paulo Nogueira, Teresa Pacheco, Tiago Lopes.
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ESGN:
Índice
02 Obras na Escola 03 Editorial 04 Saudades 05 Memórias 06 Festas 07 Comenius 08 EcoEscolas 09 Ciências 10 Parlamento dos Jovens 11 Assembleia dos Jovens 12 Saúde e Bem Estar 14 Sexualidade 17 Novas Leituras 20 Escritas 24 Biblioteca 25 Gíria 26 Cinema e Teatro 28 Regiao 31 Redes Socias 33 Online 34 Visitas de Estudo 35 Escola nas Artes 36 Desporto 39 Astrologia
4.Saudades
“E o Joaquim era, de facto, exemplar em tudo o que fazia. Era um homem sereno, bom, reservado, confiante. Era um homem respeitador das diferenças, tolerante, paciente, capaz de ver coisas boas em tudo.”
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Hoje embalei, com muito cuidado, os azulejos pintados há dois anos com alunos de 7º ano e que constituem as peças de um painel gigante do Sistema Solar, que um dia será aplicado numa parede da escola nova. São importantes porque marcaram um trabalho elaborado com muito gosto, partilhado com alunos e colegas. Mas também o são porque guardam a memória de Joaquim Peixinho, professor, que foi quem deu a maior ajuda na concretização deste projecto, porque nele acreditou desde o primeiro dia. Por isso hoje, mais do que guardar com cuidado os objectos, guardei as memórias desse homem que me ajudou a concretizar um sonho, mesmo nos momentos em que parecia tão difícil de realizar e parecia impossível haver um resultado final. Homens assim têm de ser guardados como exemplo todos os dias. E o Joaquim, era, de facto, exemplar em tudo o que fazia. Era um homem sereno, bom, reservado,
confiante. Era um homem respeitador das diferenças, tolerante, paciente, capaz de ver coisas boas em tudo. Para os alunos, mesmo quando se zangava ou desiludia, havia sempre uma palavra de incentivo. Valorizava todas as atitudes positivas, valorizava cada aluno tal como era, e com isso, fazia com que tentasse ser melhor. Com ele, muitas vezes, partilhei os problemas dos alunos, porque a sua visão ponderada e equilibrada me ajudava a ver as situações com olhos mais brandos. O Joaquim ficará para sempre com todos aqueles que com ele tiveram o privilégio de partilhar as aulas, os bons momentos, as gargalhadas, as angústias, as conversas, os projectos… O Joaquim ficará para sempre na memória da nossa escola, onde foi professor. Lamento que tenha sido por tão pouco tempo, porque havia ainda muito para com ele aprender. Fernanda Alegrete
A Polish teacher in our school It was last year in October that we met teacher Artur. He is tall and thin and has beautiful blue eyes. And, Oh my gosh! He has a Pearl Jam’s t-shirt! Although he was here for only three months, he gave us some classes and attended others. He is a good teacher! It was a unique experience to have a Polish teacher! He planned a lot of cool activities and taught us a bit of Polish history. He also pointed out the similarities and differences between Portugal and Poland. He might be a bit shy but he is the coolest
Polish teacher we know and probably the only one we will ever meet. He meant a lot to us because he was funny and friendly. His classes were always interesting and he explained all the subjects very well. It was special to have him as a teacher also because English was the only language we could use to communicate. In our opinion, teacher Artur is a good person and we will always miss him. He has a special place in our heart. Thank you teacher Artur. You are awesome!
Adeus, Good-bye, Arrivederci, Adijo - Artur
Dear!
26 de Janeiro – 4ª-feira – foi o dia escolhido para formalizar a despedida do Artur Lewicki, o Assistente Comenius que, ao longo de cinco meses, esteve a colaborar com alguns professores e alunos da nossa escola. Aproveitando a presença de um grupo de Assistentes Comenius de algumas escolas da região, realizou-se na biblioteca da escola mais uma sessão de divulgação e partilha de experiências com os alunos da nossa escola. Dando visibilidade a uma das prioridades da Comissão Europeia para 2011, Juventude em Movimento, os quatro assistentes, Artur Lewicki da nossa escola, Novella Patroncini, italiana, colocada na Escola Básica E.B.2/3 João Afonso de Aveiro, Giacomo Sandron, também italiano, da Escola Profissional de Aveiro e, por último, Peter Rutar, sloveno, da Escola Básica Ferreira Pinto Bastos, em Ílhavo, partilharam com os alunos presentes as suas vivências em Portugal e deram a conhecer algumas curiosidades sobre os seus países de origem. A actividade decorreu no período da manhã e contou com a presença das turmas 9ºA e B, 10ºB e 11ºC, acompanhados pelos professores de língua Inglesa, Cristina Araújo, Helena Silva e Leonor Mendonça, que deste modo puderam participar num momento único de intercâmbio cultural. E foi neste ambiente alegre e diferente que, no final da sessão, um grupo de alunos aproveitou para se despedir, em nome de todos os alunos da escola, do Artur Lewicki, desejando-lhe um bom regresso à Polónia e all the best in the world!
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Till the present day I do not know how it was possible that all of you did manage to fit in the library! A miracle? This was a truly unique experience to me—giving my presentation on Poland while speaking to almost all of you that I had been teaching, with your teachers that I had been cooperating with for 4 months and my Comenius friends. And, as if it weren’t enough, a chance for me to say goodbye. This was not the first time I talked about Poland. But never before had it been that intense – the bulk of information condensed in a 15 minute speech. I tried hard, did my best and—even with that flow of speech—I hope that the majority of what I said was not difficult to grasp. Do you still recall anything of what I said that day? I am sure you do, you clever students! Even if you remember just one tiny piece of information given at the presentation, it means it was worth the effort. I must admit I am really happy that you had the opportunity to meet my friends—Novella, Giacomo and Peter, and got to know something about their countries at firsthand. Believe me or not, this does not happen very often. Once again, I would like to thank you for the farewell you gave me the gifts, cards, photos, flowers, glasses (yes, 8-) ), letters and the looks (of course, they speak more than words). They mean a lot and they always will. And by the way, I still do not have the slightest idea of what the shape of Poland is similar to - not a chicken and not a boot, but… Get in touch with me when this occurs to you one warm, sunny day. Teacher Artur
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Memórias.5
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6.Eco Escolas
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Diploma de Qualidade e Implementação do Programa Eco Escolas
Menção honrosa
“Sim este ano o Natal é amarelo” Mail enviado pela Tetra Pak /ABAE: “Sim, este ano o Natal é Amarelo” superou, em larga medida, as expectativas da organização e nesse sentido, e como forma de reconhecer a excelência do trabalho desenvolvido pela escola, o júri decidiu atribuir uma menção honrosa à Escola Secundária da Gafanha da Nazaré. Fruto do esforço e trabalho de todos, o júri do concurso decidiu ainda oferecer um Forno Solar para que possam de forma “muito ambiental” desenvolver várias actividades na escola. Obrigada a todos os que tornaram possível a concretização deste projecto. O Eco Escolas
No âmbito do projecto Eco Escolas, a Escola Secundária da Gafanha da Nazaré foi agraciada com um prémio de cariz ambiental, nomeadamente o Diploma de Qualidade e Implementação do Programa Eco Escolas. A nossa escola dinamiza este projecto há mais de três anos consecutivos e por isso foi sujeita a uma avaliação externa no ano lectivo anterior. A avaliação do programa foi feita pela Direcção Regional da Educação sob a supervisão da Associação da Bandeira Azul da Europa (ABAE) e Centro de Comissão Nacional das Eco Escolas. Além do papel pedagógico do Eco Escolas, foram avaliados outros indicadores com pontuação de 1 a 10 que depois foram convertidos em percentagem. A Escola cumpriu com os 7 passos fundamentais do programa e, face à auditoria externa obteve uma pontuação que se situou entre os 85 e os 90%, sendo que apenas 6 escolas do Centro, com 3º
Eco Código Durante o primeiro período, os alunos do 7º ano, nas aulas de Área de Projecto, elaboram com a ajuda dos seus professores o Eco Código para a Escola Secundária da Gafanha da Nazaré. O Eco Código expressa uma declaração de objectivos, traduzidos por acções concretas, que todos os membros da comunidade deverão seguir, constituindo assim o código de conduta da escola. O Eco Estudante deverá conseguir identificar um conjunto de atitudes e comportamentos conducentes à melhoria do ambiente na escola, em casa e na sua região.Na semana do ambiente (última semana do 2º período) os posters serão afixados na escola e será eleito o melhor poster para enviar para o concurso da Associação da Bandeira da Azul da Europa (ABAE).
Hastear da Bandeira Verde do Eco-Escolas
Integrada na Semana do Ambiente foi hasteada no dia 8 de Abril de 2011 pelas 12h, na entrada principal da ESGN, a Bandeira Verde, que foi atribuída pela ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa) como reconhecimento simbólico do trabalho no ano de 2009/10.
ciclo e Secundário, se englobaram neste escalão. Este foi um prémio para todos nós que só foi conseguido devido ao trabalho e empenho de todos os elementos da comunidade. Obrigado - aos alunos que directa ou indirectamente participam nas actividades propostas; - aos encarregados de Educação pelo apoio que dão aos seus educandos na concretização das actividades; - aos professores, em particular aos Directores de Turma pela divulgação, colaboração e empenho nas actividades; - ao pessoal não docente pela sua colaboração nas actividades em particular pelo trabalho desenvolvido na manutenção dos espaços interiores e exteriores da escola; - à Câmara Municipal de Ílhavo pelo apoio à concretização de algumas actividades; - e ao órgão de Gestão pelo apoio que sempre deu ao projecto.
• Vamos separar o lixo, e utilizar o ecoponto mais próximo; • Vamos recolher todas as latas de alumínio usadas na escola, para reciclar; • Para a terra proteger, as pilhas no Pilhão deves meter; • Ao reduzir e reciclar já estás a poupar; • Cada pessoa um pouco pode fazer, e juntos a diferença vamos ser; • Um eco-estudante não deixa a torneira a pingar nem lava os dentes com a água a correr; • Um eco-estudante não lava a loiça em água corrente e para não poluir usa pouco detergente; • O mundo podemos salvar, se menos energia se gastar; • O eco-estudante em stand-by os aparelhos não deve deixar; • Se és um eco-cozinheiro, tapa as panelas a tempo inteiro • Para a nossa horta fertilizar os restos de vegetais vou guardar, para composto formar; • Um eco-estudante a natureza deve proteger; • Um eco-estudante os animais não maltrata.
Ciências.7
Ciência na Mochila
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Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
ESGN nas Olimpíadas da Química Júnior 2011
“A que nós mais gostámos foi a do balão (tínhamos um balão entre duas mesas e nós fomos para cima delas e o balão não rebentou)”. “Ciência na Mochila” é um projecto da Escola Secundária em parceria com o Departamento do 1º Ciclo. É orientado por professores da escola Secundária e é dirigido aos alunos do 4º ano do agrupamento de Escolas da Gafanha da Nazaré. Os alunos do 4º ano da Escola da Cambeia (alunos da Prof. Graça Riço e Prof. Pedro Mota) também participaram. No dia 9 de Fevereiro fomos à Escola Secundária. Acompanhámos as professoras que nos esperavam e fomos para o laboratório de química e depois para o de física. Lá fizemos muitas experiências, com materiais tão
simples, mas que nós nunca imaginámos que o resultado fosse aquele. A que nós mais gostámos foi a do balão (tínhamos um balão entre duas mesas e nós fomos para cima delas e o balão não rebentou). Também gostámos de outras (metemos leite e corante num prato, depois metemos um líquido verde (detergente de louça) num palito. Ao tocarmos com o palito no leite o corante afastou-se para o lado fazendo desenhos engraçados (...)
A nossa escola foi representada nas olimpíadas da Química Júnior 2011, que decorreram no dia 2 de Abril na Universidade de Aveiro, pelas alunas do 8ºC Joana Gomes, Maria Spínola e Sara Rocha. Foi um dia cheio de experiências novas e que correu muito bem. A nossa escola ficou classificada em 4º lugar (empatada com outras 80 equipas…). Não trouxemos uma medalha, mas trouxemos a vontade de participar de novo no próximo ano. Fernanda Alegrete
Olimpíadas da Química na UA
Alunos do 4º ano da turma da Professora Graça
Disponível em: http://www.aegafnaz.edu.pt/ images/stories/Noticias/Cale_da_vila/ciencia_na_ mochila_cambeia.pdf
Mais uma vez, a escola secundária da Gafanha da Nazaré participou nas semi-finais das Olimpíadas da Química que se realizaram no dia 12 de Março de 2011 na Universidade de Aveiro. Da parte da manhã, durante hora e meia, uma equipa forte e determinada, constituída pelas alunas Ana Carolina e Ana Marques do 11º B e pelo aluno Luís Rocha do 11º C, demonstrou as suas capacidades de interpretação e resolução de problemas. Seguiuse o almoço na cantina da Universidade de Aveiro. Na parte da tarde os alunos assistiram a algumas demonstrações de Química. O dia terminou com a atribuição de prémios às três equipas vencedoras. Esta competição anual é dirigida a estudantes do ensino básico e secundário e pretende sensibilizar os jovens para o estudo da Química e para o papel que ela poderá ter no seu futuro profissional. Teresa Pacheco
8.Festas
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
IX Sarau InterEscolas Decorreu entre os dias 10 e 11 de Março a IX edição do Encontro InterEscolas, promovida pela Câmara Municipal de Ílhavo, em parceria com as três EB 2,3 e as duas Escolas Secundárias do Município. Deixamos aqui uma mensagem de parabéns, a todos os que estiveram envolvidos no evento, pela excelente prestação!
O Carnaval na Escola
Caravanal
Como é habitual, todos os anos, a Escola Secundária da Gafanha da Nazaré organiza um Caravanal. Este ano, não foi excepção, e portanto no dia 4 de Fevereiro de 2011 a escola escolheu um tema, mas ao contrário dos outros anos, em que fazíamos um desfile pela rua até à praça da Gafanha da Nazaré, onde depois seria premiado o aluno com o melhor disfarce, foi passado na escola, com muita música, espaço decorado, premiação do melhor disfarce e repleto de diversão. O tema, derivado ao facto de o dia da mulher calhar no mesmo dia do Carnaval, foi “Mulheres importantes da história” e quem ganhou o prémio de melhor disfarce, dos rapazes foram os “Nerds” e das raparigas foi a Andreia Matos da turma do 11º F, pois a sua personagem era a “Eva” e como tal teve de construir um vestido feito com folhas verdes, o que deu bastante trabalho. Foi um dia repleto de diversão e mutuamente cansativo.
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Carina Ferreira 12ºD
Sarau Dia 14 de Janeiro, deste ano, o espectáculo começou às 21:30h com a abertura de uma dança com focos, em seguida houve outras actuações e em cada intervalo houve a entrega dos diplomas. As actuações foram realizadas pelos alunos da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, alunos dos Curso Profissional de Animação Sociocultural do 10º, 11º e 12º anos, e alunos da professora Manuela Sequeira, de Educação Física; no final o espectáculo acabou com um pequeno teatro do grupo da Associação de Pais, uma pequena comédia sobre a Escola. O espectáculo foi apresentado por 2 alunos de cada ano do curso profissional
de animação sociocultural. No 10º ano foram os alunos Margarete Leal e Duarte Magalhães, do 11º ano foram as alunas Catarina Pereira e Beatriz Caçoilo, e do 12º ano foram as alunas Carina Ferreira e Margarida Rocha. A noite passou a correr, com muita agitação e nervosismo nos bastidores, e muita diversão e empenhamento nas actuações realizadas. No espectáculo houve algo nunca aqui feito, um teatro de sombras, “A Formiguinha”, realizado pelas alunas do 12ºD. O sarau acabou por voltas das 23:30h e foi um tempo bem passado. Ana João Santos Vaz, 12ºD
Comenius.9
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
Projecto Comenius
30 Janeiro No final do dia 30 de Janeiro, depois de uma viagem de cerca de 11 horas, chegámos a Mieres, nas Astúrias e fomos recebidos pelas nossas famílias de acolhimento. No primeiro dia de encontros, segundafeira, fomos recebidos na escola por alunos e professores espanhóis. Uma aluna mostrou-nos a escola e de seguida assistimos a um espectáculo com canções e encenações. Os países que estavam representados – Espanha, Portugal, Roménia, Holanda, Alemanha e Turquia – foram saudados pelo director da escola. Depois de uma pausa, apenas os alunos estrangeiros assistiram a uma pequena apresentação sobre a história e cultura de Espanha, seguida de um concurso, em grupos, sobre este tema. No final das aulas, pelas 14.15, cada aluno foi para a sua casa de acolhimento.
1 Fevereiro No dia 1 de Fevereiro dividimo-nos em
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Miéres 2011
grupos para assistir a aulas de Inglês ou Espanhol. Por volta das 9 horas teve lugar um workshop de Arte na biblioteca. Com esforço e ajuda de “nuestros hermanos”, fizemos pulseiras com as respectivas cores das bandeiras de cada país. Todos juntos, estudantes Espanhóis e visitantes, dirigimo-nos à Câmara Municipal, onde fomos recebidos pelo presidente da Câmara de Mieres. Às 17.30, no ginásio da escola, houve um convívio entre todos os participantes no projecto, alunos e famílias de acolhimento. Nessa altura, pudemos assistir a música e dança típicas das Astúrias e saboreámos pratos típicos da região.
2 Fevereiro Com vídeos sobre as Astúrias, foi como iniciámos o dia 2 de Fevereiro, segundo dia de estadia. Seguidamente, tivemos oportunidade de conhecer Covadonga; visitámos a Catedral, a Ermida de Nossa Senhora de Covadonga, padroeira das Astúrias, e uma fonte com um mistério: diz-se que quem beber das sete bicas, casar-se-á dentro de um ano. Após deixar Covadonga, rumámos para Norte, para a costa, onde almoçámos e apreciámos as
praias e a natureza da costa. Depois de muito convivermos, voltámos para Mieres.
3 Fevereiro Já um pouco tristes pelo pensamento de deixar Mieres, o nosso último dia de estadia, três de Fevereiro, assistimos a mais uma aula de Inglês, após o que, separados em pequenos grupos, participámos em workshops de música e tecnologia. Depois de uma pequena pausa, efectuámos a Caça ao Tesouro percorrendo a cidade de Mieres. Por último, no almoço de despedida, acompanhámos os pratos típicos servidos com sidra, a bebida típica. A nossa viagem de regresso teve início às 16.45. Foram quatro dias marcantes, vivemos de tudo e apaixonámo-nos pela gente e pela cidade. Tristeza por partir, alegria e gratidão por lá estar e vontade de lá voltar, são os sentimentos que nos ficam. O início de fortes laços de amizade foi marcante neste encontro; estes laços foram construídos não só em ambientes escolares, mas principalmente em ambientes extra-curriculares, como a ida a Oviedo e as saídas a bares. Cátia Soares, Luís Rocha, Joel Gonçalves, Rosa Anastácio, Tiago Fernandes
10.Parlamento dos jovens
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Acta da Sessão escolar
Projecto de Recomendação:
Exposição de motivos: Nos dias de hoje enfrentamos os problemas de violência no meio escolar, que a cada dia se torna mais evidente. Diariamente somos confrontados com notícias, em vários órgãos de comunicação social, de situações de várias formas de violência em meio escolar. A falta de legislação relativa aos casos de violência nos meios escolares conduz a que a maioria das escolas não sancione a violência no seu meio. Torna-se imprescindível a prevenção. Por esse motivo, a nossa primeira proposta vai no sentido de motivar para a prática da não-violência, de sensibilizar para a promoção de relações interpessoais saudáveis, baseadas na partilha de ideias e valores, na tolerância e respeito pela identidade individual. A nossa segunda medida assenta no pressuposto de que cada indivíduo é fruto do meio familiar em que se insere. É fundamental o envolvimento da família, tanto do agredido como do agressor, na tentativa de resolução dos conflitos e das suas causas. Reconhecendo que é essencial a protecção do anonimato, tanto da vítima como das eventuais testemunhas, propusemos a criação de um mecanismo que permita a denúncia de situações de violência sem que o agressor toma conhecimento da identidade do delator.
Parlamento dos Jovens Aos vinte e um dias do mês de Janeiro de dois mil e onze, pelas dez horas e dez minutos, realizou-se na biblioteca da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré a sessão escolar do Parlamento dos Jovens, presidida por Sara Oliveira, aluna número doze do décimo primeiro ano da turma F. Com a presença de todos os membros eleitos das cinco listas, deu-se início à sessão, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto um – Aprovar o Projecto de Recomendação da Escola. Ponto dois – Eleger os respectivos deputados à Sessão Distrital e, entre estes, o respectivo candidato à Mesa daquela Sessão. Ponto três – Propor um tema de debate na edição do Parlamento dos Jovens para o ano que vem. No início da reunião os deputados representantes das cinco listas começaram por expor as suas medidas, após o que se iniciaram as inscrições para o debate. Neste constaram perguntas/dúvidas e esclarecimentos das respectivas medidas, durante trinta minutos. De seguida, procedeu-se à votação para aprovar o projecto de recomendação da Escola. A primeira proposta de fusão de medidas foi proposta pelas listas C e D a saber: a medida três da lista E, a medida um da lista D e a medida três da lista C. Desta resultou a primeira medida proposta pela escola: Financiamento e apoio dos vários cursos. Estes passariam pela existência de salas adaptadas, bem como material disponível para o normal decurso das actividades de cada curso, em especial, nos cursos profissionais. Visa também a aproximação dos estudantes ao mundo do trabalho, através de está-
gios remunerados em locais para o efeito. De seguida, foi proposta uma nova fusão de ideias pela lista B: a medida três da lista E, a medida dois e três da lista D e a medida dois da lista B. Desta resultou a segunda medida proposta pela escola: controlo efectivo das Câmaras Municipais sobre as Escolas Secundárias, devido à necessidade de aumentar a qualidade e eficácia dos sistemas educativos, propomos que as Câmaras Municipais assumam um papel mais interventivo em relação às Escolas Secundárias, uma vez que um euro dispendido pelas mesmas se torna mais rentável do que dois euros dispendidos pelo Governo. Tendo em conta que estas têm maior proximidade com as escolas, têm consequentemente uma maior consciência dos problemas das mesmas e maior facilidade em resolvê-los. Deste modo, o apoio financeiro às artes performativas e ao Desporto-Escolar seria evidente. A terceira proposta foi feita pela Lista B, que seria a sua medida número dois. Da discussão resultou a seguinte medida: ausência de aulas de substituição para os alunos dos cursos Científico-tecnológicos, no entanto a existência das mesmas nos cursos profissionais, uma vez que o currículo dos segundos assim o exige. Deu-se cumprimento ao ponto dois da ordem de trabalhos com a eleição dos deputados à Sessão Distrital e, entre estes, o respectivo candidata à Mesa daquela Sessão. Os três deputados eleitos foram: Catarina Gomes (dezasseis votos), Catarina Pereira (treze votos) e Nuno Afonso (três votos). Por ultimo cumpriu-se o ultimo ponto da ordem de trabalhos, a proposta de um tema de debate na edição do Parlamento dos Jovens para o ano que vem. Foram sugeridos o acesso ao ensino superior e a rede de transportes existentes nas Escolas.
Medidas propostas: 1. Realizar sessões de esclarecimento/palestras ou debates, em espaço aberto à partilha e aconselhamento, sobre o tema violência em meio escolar.
2. Criação de um gabinete de apoio à vitima de violência em meio escolar, ao agressor e aos pais de ambos, para que possam ser acompanhados por um profissional.
3. Criação de um email para que as vítimas/ou testemunhas de violência em meio escolar possam alertar os profissionais do gabinete de apoio à vitima, para posterior acompanhamento.
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
Assembleia dos jovens.11
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Assembleia Municipal Jovem No dia 11 de Março um grupo de alunos do ensino básico da nossa escola participou na Assembleia Municipal Jovem (CMI). No total foram cinco as escolas participantes: EB 2,3 da Gafanha da Nazaré, EB2,3 da Gafanha da Encarnação, Escola Secundária Celestino Gomes e EB 2,3, ambas de Ílhavo. A sessão iniciou-se com uma simpática recepção e breve explicação da forma como decorreriam os trabalhos. Seguidamente, o Sr. Carlos Sarabando, vice-presidente da assembleia, fez a apresentação das funções deste órgão deliberativo, sua constituição, regimento e periodicidade de reuniões. O momento que se seguiu contou com a presença do Sr. Presidente Ribau Esteves, que de imediato cativou os alunos. Os jovens tiveram oportunidade de colocar questões sobre as suas preocupações em relação a qualquer assunto do seu interesse. Os nossos alunos não ficaram nada intimidados com o protagonismo e colocaram três questões: a do Tiago Ferreira, 9ºD, sobre as condições para a prática de canoagem (é praticante), a do João Bola, 9ºA, sobre “inter-escolas”. que não contou com a presença das escolas de Ílhavo na Secundária da Gafanha da Nazaré como era esperado, e a Maria Miguel, 9ºC, apelando ao uso das salas com espelhos do centro cultural
para os “Pestinhas” e para outro grupo de dança da Gafanha da Nazaré. Durante 70 min, o Sr.Presidente respondeu a tudo, sempre com muito humor e de forma muito cativante. O João chamou a atenção pelas suas intervenções acaloradas e foi entrevistado por um repórter da rádio presente. Chegou a hora do almoço, apetitoso e bem servido, nas instalações da Câmara, e houve ainda tempo para um café oferecido pelo Sr. Carlos Sarabando aos professores acompanhantes e aos nossos alunos, que simpaticamente se sentaram na mesma mesa. Da parte da tarde deu-se início ao debate. Apresentadas as propostas, seguiram-se as questões e as argumentações. Todas as propostas foram questionadas pelos nossos alunos. Estiveram sempre muito bem e colocaram questões pertinentes. Portaram-se muito melhor do que muitos deputados. A nossa proposta foi aprovada com 12 votos a favor, 4 contra e 9 abstenções. Foi um dia bem passado e uma experiência muito gratificante até pelo civismo demonstrado por todos os alunos presentes, sempre respeitadores das regras básicas do debate.
“Assembleia Municipal Jovem”
O projecto O projecto “Assembleia Municipal Jovem” resulta da necessidade de incentivar os jovens munícipes a participar activamente na vida do Município, e que não se esgota, de todo, na sua organização em torno de Associações Juvenis ou Grupos Informais de Jovens. • Assim a realização desta iniciativa tem como princípios: Incentivar o interesse dos jovens pela participação cívica e política; Sublinhar a importância da sua contribuição na resolução de questões que afectam o seu presente e o futuro individual e colectivo, fazendo chegar as suas propostas junto dos órgãos do poder político; Incentivar as capacidades de argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos valores da tolerância e da vontade da maioria. Disponível em: http://juventude.cmvfxira.com/index. php?option=com_content&view=article&id=132
12.Saúde e bem estar
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Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
Inquérito
“Saúde e Protecção Animal” No âmbito da disciplina de Área de Projecto 12º ano, realizámos um inquérito (dia 4 de Março) que visa conhecer o relacionamento da comunidade escolar com o tema “Saúde e Protecção Animal”. Desta forma, conseguimos inquirir 116 pessoas, entre alunos, professores e funcionários. Perante os resultados, constatámos que: -A maioria dos inquiridos possui animais de estimação; -O hotel animal e o canil são opções excluídas pelos inquiridos, quando estes vão de férias, optando por deixar os animais em casa ou com familiares; -Quanto às idas ao veterinário, os inquiridos apenas recorrem a este tipo de locais em caso de acidente ou doença do animal, ou em alguns casos, para vacinação deste; Na opinião dos inquiridos os hotéis animais, apesar de serem boa influência, são também considerados um luxo; Tristeza e revolta são as opções mais
escolhidas, relativamente ao sentimento, quando se vê um animal abandonado, ninguém demonstra sentir alegria quando observa este tipo de situação. Podemos então concluir que a população em geral mostra alguma familiarização com este tema, pois é uma realidade com a qual convivemos. Através deste inquérito, apercebemo-nos que este não é um tema indiferente à comunidade escolar, que revela que os animais de estimação são essenciais na vida humana. Podemos também referir o facto dos inquiridos se mostrarem sensibilizados quando se deparam com situações de abandono de animais, referindo que em caso algum abandonariam o seu animal. A opinião da comunidade escolar acerca das pessoas que abandonam os animais gira à volta de adjectivos como: insensíveis, repugnantes, cruéis e inconscientes. Grupo de Área de Projecto, 12º A – Anabela Gomes, Mafalda Almeida, Micael Sousa, Michael Jerson
Sessão e Rastreios
Saúde Oral A higiene oral é o factor mais importante para evitar o aparecimento das doenças orais. Por essa razão, as turmas do 7º ano nos dias 7 e 10 de Fevereiro participaram numa sessão de informação sobre Saúde Oral promovida pela Dr.ª Emília, Higienista Oral do Centro de saúde de Ílhavo. Após
os conselhos sobre a melhor forma de manter a saúde oral , seguiu-se o rastreio oral para diagnóstico da cárie dentária. As cáries surgem nos espaços entre os dentes, pelo que só o profissional de saúde oral, após exame clínico, consegue identificar essas lesões.
TEENAGE DEPRESSION When you are a teenager, your body and your personality change a lot. Because of this you often have bad days. On these days you feel like staying at home watching TV and eating sweets rather than being with your friends. This can sometimes lead to a more serious situation – depression. The best thing to do is to talk with your family and eventually, see a doctor or a therapist. If you look for help early, the treatment will be effective and there will be nothing to worry about. Symptoms Less interest in their favorite activities. Spending more time alone. Watching more TV. Paying less attention at school. Causes Genetics. Losing a loved one. Being around stressed or negative people. Consequences Bad marks. Bad family environment. Loneliness. More arguments with parents and friends.
Comentários dos alunos do 7ºC: Ana Carolina: -A actividade foi muito divertida e vantajosa. A vantagem desta actividade foi, sobretudo, o facto de ficarmos a saber algumas coisas que não sabíamos. Aprendemos novas maneiras, fáceis e diferentes, de tratar a nossa boca e os nossos dentes. Foi uma actividade completamente nova no que diz respeito à abordagem. Ricardo Martins: -Considerei esta actividade interessante, porque ficámos a saber como lavar melhor os dentes, a usar o fio dentário e a saber como estavam os nossos dentes, se estavam bons ou “podres”. Guilherme Pires: -Achei esta actividade divertida, porque não fazia ideia que aquela era a forma de usar o fio dentário.
“Don’t smoke! There are cooler ways of dying.” :)
Francisca Lima, 9ºB
“If you smoke, you can choke!”
Diogo Ferreira, 9ºB
Saúde e bem estar.13
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
Entrevista gafanhoto
Homossexualidade Sou uma Aluna do 12º ano e escolhi, para entrevistar, uma pessoa da escola cuja orientação sexual é diferente da grande maioria da população escolar, para falar sobre um dos grandes tabus da sociedade, a Homossexualidade.
Entrevista
Amanda
Decidi fazer esta entrevista porque achei interessante o problema que a Amanda tinha e achei curioso o facto de saber o que é que ela acha da maneira como é vista na sociedade e como as pessoas a vêm.
Após esta introdução a Amanda apresentou-se e começou por dizer que, na Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, a qual frequenta e está no 11º ano, no curso de Animação Sociocultural, foi bem recebida. A Amanda afirma que: ”em todas as escolas que frequentei era sempre bem recebida, pelos alunos, pelos meus colegas de turma, pelos professores e também pelos funcionários”. Uma das questões que eu coloquei à Amanda era se ela achava que os alunos e todos os funcionários da escola Secundária da Gafanha da Nazaré a tratavam de forma especial, ou seja, se a tratavam melhor que nas outras escolas onde ela andou, se a ajudavam em tudo o que ela precisava e em termos de amizades, se ela tem laços afectivos mais fortes nesta escola, em comparação com as escolas que ela frequentou antigamente. Ela respondeu-me que sim, tinha amizades em todo o lado e que na escola fez amizades para toda a vida, quer na escola actual, quer nas escolas anteriores, no entanto existem aquelas pessoas que marcam mais que outras, o que é normal. Perguntei-lhe também se quando ela entrou na escola secundária da Gafanha da Nazaré sentiu um choque tremendo, porque não estava à espera do que ia encontrar, ou entrou pelo portão adentro e disse para ela
própria: “eu espero que seja diferente”. A Amanda disse, nem uma nem outra opção, e retorquiu para ela própria: “vou levar isto na descontra e na desportiva”. Declara ainda que: “se não levar isto tudo na desportiva, não sou capaz de andar com a minha vida para a frente”. A Amanda é uma rapariga com muito pensamento positivo, o que é bom, no caso dela, por ela ser portadora de deficiência física, depende dela própria, apesar de tudo, tentar entender a sociedade e ao mesmo tempo a sociedade tentar entendê-la a ela. Uma das coisas que ela declarou foi: “tenho momentos bons e momentos maus, como toda a gente tem. Eu também tenho, sou humana, tenho sentimentos como uma pessoa normal, só tenho limitações que tenho de ultrapassar, porque se eu não ultrapassar isto, como é que eu vou viver? Como é que eu vivo? Eu penso assim apesar de haver pessoas que não pensam da mesma maneira que eu, o que não é obrigatório, mas se pensarem assim como eu conseguem levar a vida para a frente.” Agradeci à Amanda pela entrevista e pelo tempo que lhe ocupei, gostei muito de a fazer e disse-lhe que se ela alguma vez precisar de mim, já sabe que pode contar sempre comigo! Verónica Merendeiro Silva, 12ºD
Entrevistadora: Boa tarde. Entrevistada: Boa tarde. Entrevistadora: O que me levou a fazer-te esta entrevista foi o facto de seres uma pessoa “ diferente “ aos olhos da sociedade. Como encaras as pessoas quando te olham de lado ou comentam? Entrevistada: Não encaro nem bem nem mal, por mim que pensem o que quiserem, não tenho nada a esconder. E quem quiser que resolva esses problemas comigo. Entrevistadora: Quando é que te apercebeste que eras homossexual? Entrevistada: Quando comecei a ter uma pequena atracão por uma rapariga. Entrevistadora: És assumida perante a tua família? Entrevistada: Sim, sou. Entrevistadora: Como reagem os teus pais perante as tuas escolhas? Entrevistada: Só dizem, se assim sou feliz não me vão criticar, apenas apoiam-me. Entrevistadora: Alguns dos teus amigos deixaram de o ser por saber da preferência? Entrevistada: Não, os verdadeiros amigos sempre me acompanharam e me apoiaram em tudo. Entrevistadora: Sentes-te discriminada ou inferior às outras pessoas? Entrevistada: Não, por completo, cada um é feliz da maneira que acha melhor. Não é por ter outra preferência que tenho de ser discriminada, porque a pessoade que gostamos pode ser do mesmo sexo, mas é um ser humano. Entrevistadora: Concluindo, o que aconselhas as pessoas que têm vergonha de se assumirem perante as outras pessoas a fazerem? Entrevistada: Podem ter “ medo” ou “ vergonha”, mas assumir-se é a melhor solução, quer dizer, isso também se diferencia de família para família. Mas acho melhor que se assumam para não terem nada para esconder do que as pessoas desconfiam ( “ Assume-te e vive a vida ao lado da pessoa que amas” ). Entrevista realizada por: Bárbara Soares, 12ºD
14.Sexualidade Riscos e riscos
A adolescência
A adolescência é uma fase da vida em que ocorrem grandes oportunidades, mas também alguns comportamentos de risco. É na adolescência que ocorre o despertar para as primeiras paixões. O amor, a atracção e o desejo são vividos de uma maneira arrebatadora, forte e eterna. No amor, o jovem sente-se grande, invulnerável e capaz de vencer tudo… E este pode ser um dos primeiros riscos do qual não tem, por vezes, uma noção real. Com o despertar das hormonas, começa a olhar de maneira diferente para o(a) colega da carteira ao lado ou para o(a) amigo(a) que o(a) acompanha a casa todos os dias. Quando finalmente consegue conquistar quem pensa ser o grande amor da sua vida surgem outros medos e preocupações. Será que estou preparado(a)? Na sua mente conflituosa emergem pontos e pontos de interrogação, riscos e mais riscos… o “risco” de não saber dar um beijo, a ansiedade da primeira relação sexual, o risco de uma gravidez não desejada, o risco de
uma infecção sexualmente transmissível. O início da vida sexual é uma aventura fantástica para a qual se deve preparar , evitando as angústias, medos e receios que fazem parte do crescimento. Ser adolescente é procurar a sua independência, a sua maneira de estar, a sua companhia, o seu prazer, a sua autonomia, e não significa ter de… correr riscos desnecessários! Ser adolescente é ser inteligente e… estar bem informado! Maria João Fonte Coordenadora do Projecto Promoção e Educação para a Saúde
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Actividades Acção de Informação sobre “Sexualidade e Afectos” Decorreu entre os dias 18 de Janeiro e 1 de Fevereiro na ESGN, uma acção de informação sobre sexualidade e afectos, destinada aos alunos das turmas A,B,C e D, do 11º ano. Esta acção esteve dividida em 3 sessões, dinamizadas pelo Dr. José Pedro e Dr.ª Gisela do Centro de Saúde de Ílhavo. A partir dos objectivos traçados foi efectuado um levantamento de questões para serem objecto de aprofundamento por parte dos alunos. Pretendeu-se sensibilizar os alunos para os problemas éticos, sociais, afectivos e biológicos relacionados com a sexualidade e afectos… assim como para a tomada de decisões face aos assuntos abordados, e que nos preocupam significativamente, enquanto indivíduos e partes integrantes de uma sociedade.
Comentários dos alunos: 11º A - “Gostámos muito desta actividade, pois o abordar do tema foi feito de forma diferente, de uma forma mais interactiva, favorecendo a nossa compreensão e pondo-nos mais à vontade…” “Gostaríamos que esta actividade se voltasse a repetir.” 11º B - “Foi uma palestra muito interessante e muito produtiva, pois proporcionou aos alunos a aquisição de novos conhecimentos e também o esclarecimento de dúvidas… foi importante para alertar os alunos sobre os riscos das doenças sexualmente transmissíveis, um problema comum para a juventude na sociedade dos nossos dias.” “A palestra «A sexualidade e os afectos»… deu-nos novas noções, conhecimentos e conceitos, assim como elucidou dúvidas que possuíamos e ideias erradas que tínhamos… foi uma iniciativa produtiva e diferente do habitual, que não nos deixou indiferentes, sendo uma experiência que deixa a desejar repetição.” “Foi uma palestra extremamente didáctica e interessante, bem estruturada e organizada… permitindo-nos abordar os mais variados temas relacionados com a sexualidade, sem qualquer tipo de preconceito.” 11ºC - “… as três sessões foram muito esclarecedoras e divertidas, embora tenham tido uma duração muito breve, considero que isso deveria ser um aspecto a alterar no futuro…” “… balanço das actividades é bastante positivo. É importante
a divulgação e discussão do tema, bem como a sensibilização da comunidade educativa… estes projectos são essenciais na educação dos jovens.” “Foi mantida a comunicação entre os alunos, o que aumentou o interesse da sessão.” “… foi bom para relembrar que não é o acto sexual o mais importante, mas sim os afectos trocados entre o casal.” “Achei que as sessões do PES foram muito interessantes e a forma como as apresentaram foi muito original. Pôr os alunos a participar, apresentando trabalhos, é uma boa forma de nos chamar mais facilmente à atenção. Ao fazê-lo, acho que nos ajudou a ter menos vergonha com estes temas.” “Para mim foi um bom projecto, porque há muitos mitos e tabus que nós não conseguimos entender nem esclarecer com familiares ou amigos, por vergonha.” 11º D - “O trabalho que nos foi proposto permitiu-nos tomar conhecimento de algumas coisas que nunca parámos para pensar.” “Acho que foi interessante… foi bom para eu compreender melhor a sexualidade, porque pensava que sabia muito, mas afinal não sabia nada.” “… foi um bom método de esclarecermos as dúvidas que tínhamos e de aprendermos novas coisas acerca do nosso corpo e da nossa sexualidade. Foi uma maneira divertida de adquirir novos conceitos.”
Sexualidade.15
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“Violência no namoro”
Apesar do silêncio, a violência não deixa de ser um dos maiores problemas sociais deste século. As marcas físicas e psicológicas da violência podem ser intensas e não falamos apenas de ferimentos, infecções sexualmente transmitidas ou gravidezes não desejadas. Não podemos esquecer que o uso da coacção psicológica, da “chantagem” enquanto abuso do poder, é também frequente, sendo em muitos casos, uma
forma que o agressor usa para confundir e criar situações de grande ansiedade e angústia na vítima. Existe violência sexual a partir do momento em que alguém (homem, mulher, rapaz, rapariga) é forçado a ter contacto sexual. Mesmo numa situação entre pessoas casadas ou namorados.
Comentários dos alunos: 10ºF - Paulo Alexandre: -Foi uma actividade diferente e gostei, particularmente, da parte da interacção com o público. Foi bom para nos preparar para a vida. Vasco Martins: -Com este workshop, sinceramente entendi porque sinto ciúmes! Leandro Ferreira: -O workshop foi bom e percebi o quão importante é estar com os outros para os ajudar e para que nos ajudem. Filipe Cirineu: -Aprendi que muitas pessoas, nas relações, são manipuladas. Quando começam a namorar, deixam os amigos de lado, porque o namorado ou a namorada não querem que o outro membro da relação esteja com os amigos. O ciúme não é a forma de mostrar que se ama, mas sim as desconfianças que se sentem pelo namorado(a). 9ºD - A turma do 9ºD gostou imenso desta actividade. Destacamos o teatro como o momento alto desta palestra. A peça espelhava algo bastante comum nos nossos dias e o facto de o público poder interagir e alterar o decorrer da história, tornou-a ainda mais atractiva. Nós, os jovens, não devemos, perante uma situação de violência, responder também com violência. É fundamental que haja diálogo no namoro e que ambos se respeitem. Foram abordados vários aspectos relacionados com o namoro e que nós não podemos esquecer nem ignorar. Consideramos que actividades deste género deveriam ocorrer com mais frequência. 10ºC - A palestra foi educativa, esclarecemos as nossas dúvidas e pudemos também falar abertamente sobre o tema abordado. Achámos porém, que a palestra foi muito longa e um pouco cansativa.
“Na nossa opinião esta palestra conseguiu pôr-nos a par de um assunto que afecta muitas relações. Foi interessante por que foram apontadas soluções para alguns problemas que podem afectar relações de adolescentes e, consequentemente, dos futuros adultos. Foram também apresentados exemplos de algumas situações reais que, pelo que conseguimos ver e perceber, prejudicam certos relacionamentos. Foi-nos dada oportunidade de nos colocarmos no lugar da vítima para que compreendêssemos melhor como se podem enfrentar estas situações e como a vítima se sente realmente. Gostámos desta palestra e pensamos que pode ter contribuído para futuros relacionamentos.” Inês Fernandes e Bruno Silva, 9ºA
Eu gostei muito da palestra “Violência no Namoro”. Fiquei a saber coisas que nunca me tinham passado pela cabeça! Aprendi muito com esta sessão. Foi a melhor que já vi na minha vida! Penso que quem apresentou a nossa foi o João, a Raquel e a Mafalda. Eles eram muito “a nossa onda” e tinham tudo muito bem estudado! Foi a única palestra em que acho que ninguém apanhou seca. Foi muito oportuna! A sério, foi a melhor! Venerei! Inês Franco, 9ºA
“As sessões sobre “Violência no Namoro” foram interessantes, divertidas e educativas. Cativaram bem a nossa atenção e interesse. Dramatizaram uma situação de violência num namoro, que pode ser verídico, pedindonos para apresentarmos os problemas e as respectivas soluções. Resumidamente as sessões foram fixes.” Vasco A. Fernandes e André Carvalho, 9ºA
Sabias que: Forçar alguém a ter uma relação sexual que ele(a) não deseje, quer seja por violência, chantagem ou pressão, seja por pessoas estranhas ou conhecidas, é crime punível por Lei? As situações de violência sexual são, muitas vezes, difíceis de denunciar ou sinalizar... Porque o medo da vítima induz ao silêncio e ao segredo, protegendo desta forma o agressor. O que fazer nestas situações? Quem contactar? Existem Gabinetes de Apoio à Vítima, assim como outros espaços que te podem ajudar e orientar nesta situação. •Sexualidade em Linha 808 222 003 •Associação Portuguesa de Apoio à Vítima 707 200 077 •Gabinetes de Apoio à Sexualidade Juvenil Direcções Regionais do IPJ Não te esqueças que todos estes serviços são anónimos e confidenciais.
16.Sexualidade
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
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“Violência entre casais” Para comemorar o DIA EUROPEU DE APOIO À VÍTIMA, dia 22 de Fevereiro, as turmas do 12º ano (A, B, C, D e E) participaram numa palestra dinamizada pelo Núcleo de Investigação e de Apoio a Vitimas Específicas (NIAVE) da Guarda Nacional Republicana. Este núcleo tem como ob-
jectivo geral qualificar o tratamento das matérias relacionadas com a problemática da violência cometida essencialmente sobre as mulheres, as crianças e outros grupos específicos de vítimas, e surge em resposta a um problema colectivo: apoiar satisfatoriamente os cidadãos, vítimas de crime.
O Projecto (O)Usar & Ser Laço Branco
Projecto Sexualidade - Menstruação
Os alunos das turmas do 9º A, B, C e D, do 10º D e F e do 11ºE, F e G, participaram, nos dias 18 e 25 de Fevereiro, num workshop inserido no Projecto (O)Usar & Ser Laço Branco, promovido pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, em torno de uma causa: NÃO À VIOLÊNCIA ENTRE OS PARES. As outras turmas do 10ºano já tinham sido alvo desta intervenção no início do ano lectivo. O projecto procurou informar, sensibilizar e educar jovens através dos seus pares, para prevenirem e combaterem a violência nas relações de intimidade, sejam elas conjugais ou equiparadas, especialmente a violência sobre as mulheres.
A turma do 12º ano da turma D realizou um projecto sobre a sexualidade. usando como subtema o ciclo menstrual. No dia 16 de Fevereiro, numa quarta-feira, realizámos uma apresentação sobre o mesmo. Apresentámos primeiro à turma do 10º ano de Animação Sociocultural, elas colaboraram bastante e responderam às questões propostas e correu muito bem. A segunda apresentação foi à turma do 11º ano de
Animação. Também colaboraram muito, colocando questões/dúvidas. No trabalho falámos sobre o que é a menstruação, como acontece, como usar pensos e tampões, mitos sobre a menstruação e muito mais. ´Correu tudo super bem e as duas turmas que participaram, e as professoras que colaboraram, Cristina Pereira (Kitty) e Vera Fernandes, gostaram muito. Cristiana Sardo Santos, 12ºD
CONVITE Convida-se a comunidade educativa a assistir
ao espectáculo
“Deixemos o sexo em paz” ( Companhia de Teatro Maria Paulos ), um monólogo em tom de comédia onde a brincar se tratam muito a sério as coisas do sexo que ainda são tabu. 26 de Abril —15 H — Centro Cultural da Gafanha da Nazaré Projecto Promoção e Educação para a Saúde
Novas Leituras.17
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
LER+ Debate
O Alma-Grande de Miguel Torga
No dia 1 de Abril de 2011, numa sessão presidida pela Ex.ma Srª Directora Regional de Educação do Centro, Drª Helena Libório, o Centro Novas Oportunidades da ESGN procedeu à entrega de certificados a 194 adultos que, em 2010, concluíram o seu processo de reconhecimento e certificação de competências de nível básico e secundário. Foi elogiado o papel interventivo da ESGN, da sua direcção e dos seus professores, na promoção de ofertas educativas qualificantes e diversificadas e dirigidas a vários públicos quer no âmbito da educação e formação de jovens quer de adultos.. A Directora da ESGN salientou a importância do polo do Centro Novas Oportunidades , inaugurado em finais de 2010 no centro de Ílhavo que, no primeiro trimestre de 2011, já atingiu um número muito significativo de inscrições. Os adultos referenciaram a importância deste processo formativo nas suas vidas, quer ao nível da realização pessoal quer como impulso profissional, refutando a ideia de facilitismo e de falta de rigor. A sessão foi animada pelo coro da ESGN.
Dando continuidade às actividades planificadas no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades - a LER +, realizou-se no passado dia 2 de Fevereiro, na biblioteca da nossa escola, a terceira sessão de debate em torno de O Alma-Grande de Miguel Torga, que contou com a presença de vários adultos que estão a frequentar o processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências de Nível Secundário. Brilhantemente dinamizada pela docente Ercília Amador, após um breve momento de contextualização do autor e da obra, a sessão iniciou-se com uma leitura expressiva do conto, que serviu de ponto de partida para um acalorado debate sobre alguns temas polémicos e sempre actuais
– a religião, a tolerância, a eutanásia, a morte e a vida. Foi um debate profícuo em grande parte devido ao envolvimento dos adultos presentes e à participação da enfermeira Carla Silva, que deste modo apresentou uma visão mais profissional dos temas em debate. Assim, foram criadas as condições necessárias para que os adultos presentes pudessem desenvolver e assim validar alguns Domínios de Referência constantes do Referencial de cada Área de Competências-Chave. A sessão terminou com um simpático convívio entre todos os elementos presentes e a promessa de que novas iniciativas seguir-se-ão com outras obras, outros temas e outros adultos.
LER+ Leitura
Conto de Natal
gafanhoto
Inspirada pelo espírito natalício, a equipa do Nível Básico realizou nos dias 16 de Dezembro de 2010 e 4 de Janeiro de 2011 no Centro Novas Oportunidades a actividade “Conto de Natal”, no âmbito do Projecto Novas Oportunidades a Ler +. Esta sessão teve como principal objectivo a promoção do gosto pela leitura nos adultos que frequentam o processo de RVC, através do estimular de conversas sobre um conto. Com esta sessão pretendia-se, ainda, proceder à validação de competências na área de Linguagem e Comunicação e de Cidadania e Empregabilidade. Para esta sessão foram convidados os adultos dos grupos 134, 135, 136, 137, 138 e 139. Foi, ainda, solicitada a colaboração das professoras Isabel Almeida e Zita Leal, externas à Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, que apoiaram a formadora de Linguagem e Comunicação Ana Ribeiro e as Profissionais de RVC Carina Almeida e Inês Severino na dinamização desta sessão. Nesta sessão procedeu-se à leitura do conto “Arroz do Céu”, de José Rodrigues Miguéis, de seguida, foi solicitada a parti-
cipação dos adultos na elaboração de uma continuação do mesmo. Foram, ainda, colocados pequenos poemas natalícios, debaixo do tampo da cadeira de cada adulto, tendo sido estes convidados a proceder à sua leitura em voz alta. Por fim, foi lançado um desafio a todos os adultos pela professora Zita Leal. que sugeriu a realização de um poema sobre o Natal com o contributo de todos. Frase a frase, palavra a palavra, o poema foi surgindo, expressando o desejo de todos de um Natal Diferente. No final desta sessão os adultos demonstraram a sua satisfação relativamente à actividade realizada. Foram, ainda, convidados a efectuar um comentário a esta sessão. A equipa do Centro Novas Oportunidades agradece a participação de todos os adultos e das professoras Isabel Almeida e Zita Leal, que nos presentearam a todos com uma sessão diferente. Para terminar, só nos resta reforçar o pedido para que todos façam da leitura um passatempo e desejar a todos um excelente ano de 2011 a LER +
18.Novas Leituras
gafanhoto Um serão especial “No dia 4 de Janeiro de 2011 nós, os participantes do processo de RVCC, fomos convidados para um “serão” especial. Sobe o tema “Ler Mais”, tivemos a surpresa de ouvir um bonito conto de José Rodrigues Miguéis chamado “Arroz do Céu”! A seguir ao conto todos fomos convidados a dar alguma continuidade à história e cada um à sua maneira, fizemos inveja ao Sr. José Rodrigues Miguéis, compondo uma história em cima da outra! De seguida descobrimos uma surpresa escondida debaixo de cada cadeira. Tivemos todos direito a um pequeno texto alusivo ao Natal, que depois fomos convidados a ler com mais ou menos vergonha. Com velas perfumadas acesas, uma música ambiente que nos envolvia, fomos convidados pela Prof. Zita a fazer poesia! Acho que quase todos nos “encolhemos” na cadeira, mas só nos foi pedido que, ordenadamente, disséssemos alguma frase que representasse o Natal. Parece mentira mas as frases foram surgindo, foram-se agrupando e assim sem darmos por ela se fez “poesia”. Margarida Fernandes, Grupo 139
Fim de Tarde Foi um fim de tarde diferente. Uma hora foi o tempo que demorou a assistir à leitura de um conto, conto esse muito bem lido e muito actual. Gostei muito, foi diferente, senti-me num outro lugar e não na Biblioteca da Escola onde ando a fazer as Novas Oportunidades. Foi envolvente, a participação das Formadoras e dos Formandos na continuação do conto. Também a leitura de pequenos textos em verso por parte dos Formandos foi boa. No final gostei do desafio feito por parte de uma das Formadoras, para que cada pessoa desse uma pequena frase sobre o
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
LER+
Testemunhos No final da actividade foi solicitado a todos os adultos um comentário por escrito à sessão, a inserir no Portefólio Reflexivo de Aprendizagens. Em seguida são dados a conhecer alguns destes comentários/testemunhos. O Centro Novas Oportunidades agradece, desde já, a participação de todos os adultos. Natal, e daí pudesse sair um poema. Foi feito com a participação de todos. Adorei, são estes momentos que nos fazem querer e ter força para continuarmos com o nosso caminho nas Novas Oportunidades. Bem-haja a todo o grupo que preparou este fim de tarde. Maria de Lurdes Silva Pereira - Grupo 138 Maria Manuela – Grupo 139
Ler + Hoje na actividade “Ler +” tivemos uma sessão de leitura muito interessante e divertida, que apreciei bastante por ter sido participada por todos os presentes. Estavam lá todas as formadoras, duas professoras convidadas e catorze adultos dos vários grupos de RVCC. A formadora de LC Ana Ribeiro fez as apresentações e as convidadas, a Prof. Zita leal e Prof. Isabel Almeida, leram intercaladamente o conto “Arroz do Céu”, de José Rodrigues Miguéis. Depois da leitura exercitamos a nossa criatividade dando achegas para a continuação da história, que foi muito engraçado pela participação e pelo rumo que a história levou. Este conto maravilhoso faz parte do livro “Gente de Terceira Classe” e é uma tocante lição de vida. Eu gostei muito de ouvir ler, mas também gostei imenso de participar lendo um lindo poema de Natal. Todos leram, cada um o seu, e foi muito divertido e agradável. Acho que toda a gente adorou, pelo menos foi essa a impressão com que fiquei. No fim a professora D. Zita Leal propôs uma actividade que eu considerei fascinante. Fazermos um poema conjunto sobre o Natal. Pensarmos num Natal diferente do tradicional e cada pessoa diria uma frase alusiva, uma professora ia escrevendo e no fim veríamos o resultado. O processo decorreu duma forma divertida e séria ao mesmo tempo, todos deram
a sua contribuição. Quando a professora leu, estava um poema com sentido e muito interessante. Foi uma forma muito positiva de participação colectiva. Esta actividade foi organizada pelo projecto “Novas Oportunidades a Ler +” com a finalidade de nos incentivar a ler mais, com vontade, desejo e gosto. Ler é aprender, crescer, cultivar e valorizar a nossa pessoa… Amélia Bichão – Grupo 138
Uma sessão diferente Uma destas sessões foi no Centro de Novas Oportunidade em Ílhavo, sobre o tema da leitura. Esta sessão tinha duas professoras a ler um conto “O Arroz do Céu”. Era cerca de quinze alunos, dois grupos. Após a saída das professoras, tivemos que continuar a história com a formadora de Linguagem e Comunicação, e com as Profissionais de RVC, Carina Almeida e Inês Severino. Debaixo das cadeiras havia uma surpresa para alguns. Era um conto, para ler aos colegas, na minha não tinha, mas o colega do lado não tinha levado os óculos, por isso fui eu ler o conto dele. Foi uma sessão diferente, só foi pena estar muito frio. No fim as professoras tinham uns mimos para nós. Isabel Silva – Grupo 135
UM INCENTIVO À LEITURA Ontem dia 4 de Janeiro de 2011, tivemos uma aula em que fomos convidados a participar em várias brincadeiras. Depois em casa, ao reflectir em tudo o que se passou, pensei em como as formadoras são hábeis a arranjar estratégias de encorajamento e incentivos a coisas que nos vão enriquecer, como pessoas a nível de cultura e verbalização. Porque o ler é uma mais valia para essa aprendizagem. O que se passou nesta aula foi muito interessante, foi como que uma partilha entre todos, cada um de nós deu um bocadinho a tudo o que se foi desenrolando ao longo do pouco
Novas Leituras.19
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ticos, senti-me como uma adolescente que tinha aquelas participações em trabalhos de escola, foi muito gratificante para mim. Fomos, também convidados a fazer um poema, mas o mais interessante foi que o poema foi feito em conjunto, eu que gosto muito de poesia nunca me passou pela cabeça aquela maneira de fazer um poema. Cada um disse uma frase ou uma palavra apenas e uma professora escrevia, todos participámos e no final o poema foi lido e estava tão bonito. A professora que o leu também lhe soube dar vida, mas as nossas simples palavras compuseram um poema muito bonito. Conclusão, foram momentos para guardar no coração para sempre e um incentivo à leitura. Quanto mais se lê mais enriquecemos o nosso conhecimento…
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tempo que ali estivemos. Em primeiro lugar foi-nos lido um conto com o título “Arroz do Céu”, que foi lido por duas professoras que nos conseguiram transportar para dentro da história. No fim do conto, fomos convidados a continuar o mesmo, ao princípio estávamos todos um pouco acanhados (menos eu que mesmo que saia asneira sou sempre a primeira, ó não me apelidassem de Tagarela) mas logo as palavras começaram a fluir à nossa boca e cada um de nós participou à sua maneira. Foi um momento de confraternização e amizade. Eu pessoalmente gostei tanto, que nem encontro palavras para descrever o que senti. Em segundo lugar fomos convidados cada um a ler uns versinhos sobre o nascimento de Jesus, foi mais um dos momentos fantás-
Maria Manuela - Grupo 139
LER+ Poemas
Afinal, quem és tu Natal?
A inquietação deste Natal, A nostalgia, De ser sempre igual. O que é o Natal? É sempre quando o Homem quiser. O pior é querê-lo. Menos miséria e mais amor. Um Natal para todos. Peço a Deus inspiração, Para que não nos falte amor no coração. O Natal é mesmo no dia 25 ou é no dia de Reis? Para quê uma data? É pena não ser todos os dias, Para nos lembrarmo-nos dos mais necessitados não só na época natalícia, E que as boas vontades não apareçam só agora, Para que haja fim das guerras e que reine a Paz. Que fazer para conseguir? Até na nossa família? O regresso de uma amizade perdida, E nunca mais esquecida. O calor de um abraço. Porquê tanta maldade? Nós queremos um novo Natal! Um Natal diferente, Cheio de luz no meio da escuridão. Que podes tu fazer? Precisamos de reflectir, Para descobrir que caminho seguir. Seguimos o caminho da Paz. O Natal é quando se reúnem as famílias. Natal alegria, Natal harmonia, Natal amizade, Natal entre igual, Natal de esperança, Afinal, o que és tu, Natal?
Grupos 137 e 138
Um pedacinho de Natal
Todos os dias são santos e vamos disto falar. O meu coração chorou. Natal de inquietação, Natal de saudade. Felicidade imensa, Simples e feliz E de espírito materno. Desfaço-me de coisas velhas e renasço, Sinto um conforto interior, Visto-me de trapos E sinto-me um homem novo. Tanta azáfama! Enfim, é Natal! E a neve caiu, E as estrelas brilharam. Visto-me a rigor, Tu sorriste, A luz brilhou, O meu coração se alegrou E o Pai Natal voou, Para cair na chaminé e falhou. Na minha casa nada deixou. Na minha nem passou. O fogo a todos aqueceu, E o mundo para nós se abriu. Lembro-me do meu passado, da minha infância…quero ser feliz! Mas faltas tu. Sim, tu! Que o amanhã traga esperança, Que nenhuma criança chore, Que todas as vidas melhorem, Que haja paz, sem guerras. Porque Natal é haver Paz todos os dias, Para que todas as crianças sorriam, E que os velhinhos não morram de frio, Ou de solidão. Quando passares pelo teu vizinho diz “Olá”. Pai Natal, espero que não leves a mal, mas este Natal só te quero a ti…
Grupo 134, 139
20.Escritas
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CONTO UM CONTO • CONTO UM CONTO • CONTO UM CONTO • CONTO UM CONTO • CONTO UM CONTO • CONTO UM CONTO
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A literacia não se resume à simples capacidade de ler e escrever, ao alfabetismo. Hoje em dia é muito mais do que esse, aparentemente, simples facto. Ser capaz de ler não define a literacia no complexo mundo de hoje. O conceito de literacia inclui a literacia informática, a literacia do consumidor, a literacia da informação e a literacia visual. Por outras palavras, os adultos letrados devem ser capazes de obter e perceber a informação em diferentes suportes. Além do mais, compreender é a chave. Literacia significa ser capaz de perceber bem ideias novas para as usar quando necessário. Literacia significa saber como.
Projecto “Conto um conto”
A literacia
Ao professor cabe o papel de desenvolver competências em diferentes domínios e habilitar os discentes para que possam tornar-se adultos capazes de responder às exigências que se lhes deparam no seu dia-a-dia. O aluno deve saber identificar uma necessidade ou um problema, deve conseguir procurar recursos fáceis para o resolver, saber reunir a informação, analisar, interpretar e sintetizar a informação recolhida, sempre, naturalmente, com a supervisão do docente. Desta forma está a desenvolver as suas competências em literacia, está a aprender a saber como, a “ler” os diferentes aspectos da realidade e a lidar com cada um deles. É preciso que, em primeiro lugar, nos consciencializemos que o Ensino Básico tem de munir o aluno de ferramentas/ competências básicas que estruturam o seu percurso futuro seja na continuação de estudos ou na preparação para a vida activa. Em segundo lugar, a actuação individual que cada docente vem desenvolvendo na adopção de estratégias diversificadas, em algumas situações, revela-se de grande utilidade, mas noutras torna-se redutora e improfícua. O trabalho a desenvolver tem de partir de uma atitude de grupo com vista à reflexão e à investigação. A partir do 7º ano de escolaridade, encontramos nos programas homologados conteúdos de narratologia que para o aluno não chegam a constituir um mistério a desvendar. O aluno encara-os como distantes da sua realidade e, como tal, pouco ou nada lhe dizem. É assim fundamental que o aluno se familiarize com os conceitos de narratologia e que
os utilize sem incertezas e de forma correcta. É neste contexto que surgiu o projecto “Conto um conto”. Os recursos existentes na escola (logísticos, materiais e humanos) prefiguraram, desde início, a possibilidade de implementação de um projecto que teve como destinatários os alunos do 7ºC. A narratologia, o conto em particular e a forma de operacionalizar as TIC neste projecto são a base de trabalho e um estimulante desafio. O projecto “Conto um conto” desenvolvese em fases diferentes, sequenciadas para permitir que os alunos adquiram ferramentas de trabalho ao nível das várias competências previstas nos programas homologados, semanalmente, na aula de Estudo Acompanhado. Todas as fases são avaliadas aquando da sua conclusão. Após a leitura de vários contos, foi feita a pesquisa orientada de dados biobibliográficos e o seu registo. Os alunos pesquisaram no acervo da Biblioteca Escolar conceitos de narratologia, criando um glossário. De seguida, utilizando a informação adquirida, elaboraram contos. Este trabalho de criação original foi direccionado sem cercear a capacidade criativa do aluno. Após a correcção e processamento dos textos originais elaborados pelos alunos, pretende-se compilar os contos elaborados e imprimir um livro, a incluir no acervo da Biblioteca Escolar. Vejamos dois exemplos, escolhidos aleatoriamente, de trabalhos produzidos pelos alunos. Todos os outros poderão ser consultados mais tarde.
Escritas.21
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• CONTO UM CONTO • CONTO UM CONTO • CONTO UM CONTO • CONTO UM CONTO • CONTO UM CONTO • CONTO UM CONTO
Num bairro cheio de pessoas toxicodependentes, ladrões, adolescentes armados e cheios de piercings, sem abrigo e deficientes mentais, havia um rapaz de 12 anos chamado Leandro. Naquele bairro toda a gente era tratada por outro nome diferente do verdadeiro. Ao Leandro chamavam-lhe o Crazy Boy, porque ele era completamente maluco. Andava cheio de piercings na cara e nas mãos, ouvia música muito pesada para a idade dele, era viciado em droga e cigarros, só pensava em monstros e em coisas más, batia a quem o aborrecesse e, às vezes, chegava a assaltar as poucas lojas que havia lá no bairro. Em casa, não fazia nada e se a mãe o ameaçasse ou se lhe gritasse ele também lhe batia. Ele só vivia com a mãe e ela trabalhava num cabaré a fazer danças num varão para conseguir sustentar-se a ela, ao filho e pagar ao psicólogo que o andava a acompanhar para ver se conseguia mudar os comportamentos dele. Até que um dia o psicólogo começou a mostrar resultados e, pouco a pouco, o miúdo ia ficando menos agressivo e menos maluco. Certo dia, deixou finalmente aquela música, os piercings e as drogas. Estava um miúdo normal e sem manias. Nesse dia, num momento em que ele estava sozinho, criou-se uma luz no corpo dele que durou pouco tempo e, quando se apagou, o rapaz sentia-se muito feliz, agitado, mas estranho. - Porque é que me sinto assim? Que estranho! – Pensou ele. Pouco depois, ia a regressar a casa, já de noite, ainda sozinho, e olhou para as estrelas. Nesse momento, pensou: - E se um meteorito caísse agora à minha frente? Ia ser giro! Um meteorito com a minha forma e tamanho! Ah! Ia ser giro. – Pensava ele, como se estivesse a falar para a consciência. E, de repente, caiu um meteorito com a forma e tamanho dele, mesmo à sua frente. Ele começou a gaguejar e depois disse: - Calma, deve haver uma explicação lógica para isto! Só precisas de te acalmar - dizia ele para consigo, e a seguir pensou – quem me dera saber porque é que isto aconteceu. Fogo! Que susto! Então ele começou a falar sem se conseguir controlar:
- Como conseguiste ultrapassar essa tua rebeldia enorme e tornar-te um rapaz bem comportado foste recompensado com poderes de teres o que pensas. - Uau, fixe AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – gritou ele depois de lhe aparecer fogo de repente à volta dele. – Ok, tem calma. Pensa no fogo a desaparecer. E o fogo desapareceu. - Uau, é mesmo verdade! Deixa ver. Não quero viver mais na pobreza. Desejo que a minha mãe acorde amanhã coberta de dinheiro. E foi para casa dormir. No dia seguinte, acordou com a mãe dele aos berros. Ela chegou à beira dele e gritou-lhe: - Estou rica! Yes, estou rica! Yeeeeeeeeeeeeah! Acorda, filho, estamos ricos! Anda, vamos sair deste bairro horrendo, anda! Vamos viver para… qualquer sítio! Estados Unidos, Brasil, Canadá, qualquer sítio! Vamooos! O Leandro levantou-se e festejou com a mãe. Depois ele fez aparecer três malas atrás da mãe: uma para o dinheiro e duas para as roupas de cada um! Ela não suspeitou de nada, pensou que já não se devia lembrar que as tinha. Logo a seguir ela despediu o psicólogo. Apanharam um táxi para o aeroporto, apanharam o avião para Nova Iorque e foram viver num hotel de 5 estrelas. Era lindo! Com piscina, uma decoração fantástica e um quarto espectacular. O Leandro foi dar um passeio à cidade enquanto a mãe arrumava as coisas. Ele achou tudo tão bonito que só à noite é que voltou. As ruas já estavam vazias e as lojas estavam quase todas fechadas. O Leandro estava à distância de uma passadeira do hotel, quando passou por uma loja de música ainda aberta, mas com um aviso a dizer «volto já». Ele abriu a porta e foi vendo o que havia, até que parou quando viu uma guitarra com uma caveira desenhada. Ele pegou nela, hesitou em tocar, mas acabou por tocar uma nota. Aí a luz que lhe deu o poder que ele tinha começou a brilhar. A mãe dele começou a ficar preocupada e foi ver se o encontrava. O miúdo, com alguma hesitação, ligou a guitarra a uma coluna e ligou a coluna. Depois, tocou a tal nota outra vez e começou, lentamente, a tocar uma música que conhecia, muito pesada. A mãe
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A música mata
dele, ao ouvir a música, acelerou o passo. Na cara e nas mãos do miúdo começaram a aparecer grandes e feias cicatrizes dos piercings que ele teve. A seguir, ele começou a chorar sangue. A mãe, do hall do hotel, viu o estado em que o filho estava a ficar ao tocar aquela música e não gostou nada. Começou logo a lembrar-se de como ele era antes e não queria que ele ficasse assim outra vez. Ficou super preocupada e ligou ao psicólogo. A luz que brilhava no miúdo estava a tentar-se escapar, mas o Leandro, sem se aperceber, estava a fazer força no corpo, prendendo a luz dentro dele. Durante a música que ele estava a tocar ele gritou: - EU QUERO MORREEEEEEEEEEEEEEER! A mãe dele, depois do psicólogo rejeitar ajudar pela forma como foi despedido, viu o seu filho cair no chão, morto e cheio de sangue no corpo e uma luz sair do seu corpo a toda a velocidade. Nesse momento ela correu para a beira dele e, quando ia a atravessar a passadeira, passou um carro e atropelou-a, deixando-a morta no chão. Arnaldo Cucu, nº 20, 7ºC
22.Escritas
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CONTO UM CONTO • CONTO UM CONTO • CONTO UM CONTO • CONTO
Tocar
1# Já não vejo esse rosto bonito
O Mendigo Desamparado Professora Dulce Novo
Olá! Eu sou o José e sou um mendigo. Vivo na calçada portuguesa de Lisboa, protegido por cartões, num beco. Tenho um sono leve e os meus (poucos) valores perto para não ser roubado. A única coisa que penso é em encontrar cartões para conseguir dormir abrigado, embora semi-acordado, pois nunca se sabe quem nos quer fazer mal. Raramente como e quando o faço é por causa das velhinhas do Prédio das Gaivotas, no primeiro andar, a quem faço a contabilidade. Aliás, a única coisa que sei fazer são contas, pois quando era pequeno era a Matemática a única disciplina em que tirava positiva. Embora tenha tirado um Curso de Gestão e Contabilidade, não consegui livrar-me da desgraça dos meus pais: o meu pai morreu quando eu tinha dois anos e a minha mãe andava sempre bêbada. Não pagávamos as contas e o estado hipotecou-nos tudo. Foi assim que vim para a rua. Certo dia, caminhava desamparado e sem nada para comer quando um senhor me interrogou: - O senhor chama-se José? - Sim, sou eu. Porquê? - Interroguei eu. - Eu sou o neto da senhora do primeiro direito a quem faz a contabilidade - Sim, sei quem é! Ela passa a vida a falar de si! Mas o que quer de mim? - Eu sou empresário e acabei de abrir uma nova empresa e preciso de um contabilista. Confesso que estou impressionado com o seu trabalho! - O senhor está a falar a sério? - Estou sim! Está interessado? - Estou sim, quando posso começar? - Então amanhã vá ter a esta morada. – Respondeu, dando-me um papel com a morada da sua empresa. No dia seguinte fui todo empolgado até ao meu novo trabalho e nesse momento já pensava que finalmente podia recomeçar a vida, ter uma casa, um carro… não me faltavam ideias podia ter uma nova vida. Cheguei à morada combinada e o neto da senhora do primeiro direito identificou-me e foi mostrar-me o meu escritório que era no décimo andar. Falámos sobre orçamentos e acabei por negociar um bom salário. Passado uma hora pensei que era luxo demasiado para mim e atirei-me do décimo andar… Guilherme Silva, nº9, 7ºC
que me dá um sorriso. Já não me lembro do seu olhar que me lembra o mar tão azul e que apaga a minha dor e que alguém só fica indiferente se não me olhar e tocar para a tentar acalmar para eu poder amar.
2# Quando não estás presente,
quando não queres estar, o que faço? a que me agarro? A lua e as estrelas, todas elas têm sido apagadas... Tu deixaste-me no escuro. Talvez haja uma solução. Do que me lembro, era apenas quando me seguravas Agora não há isso, ou seja não há nada... Deixa-me guiar-te. Ser a tua luz. Para eu o fazer, tens de sentir e saber ouvir. Começa por deixar a tua luz brilhar e logo entenderás.
3# Têm sido frios comigo
frios como a brisa gelada que me toca e arrefece apesar de eu já ser um corpo inanimado Começa a ficar escuro. Dele agora tenho medo, medo do que ele me possa fazer, trazer e magoar. Que ele me absorva para todo o sempre, que eu não possa viver o que ainda tenho de ver. Agora é apenas procurar e destruir Destruir como já me destruí Inês
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SENTIDO DE VIDA Bem, esta história vai ser esquisita, talvez dramática, mas nunca inventada. João, o herói da história, era um miúdo inteligente mas muito esquisito. Ele andava numa Secundária em Vagos, e era um miúdo completamente reservado. A história que vou contar passou-se apenas num dia de aulas e começa assim... Era uma vez... um menino chamado João, que tinha 12 anos, mas com esta idade era muito, muito estranho. João era um rapaz aparentemente agarrado ao estudo, tímido, mas muitas vezes o que parece nem sempre é. As pessoas da secundária passavam e diziam: - Bem aquele puto deve ser cá um atadinho, meu! Pois é, mas com certeza que não era um atadinho. João já tinha estado em várias escolas, mas nunca correra muito bem. Era muitas vezes expulso, mas nunca se percebia o porquê. Quando chegou a Vagos, João tinha um objectivo que era enganar as pessoas, aliás como já tinha feito antes. Nas aulas era educado, mas por um lado era mal-educado perante as professoras. Elas perguntavam-lhe alguma coisa, e ele nada, não respondia, até mesmo nas outras escolas. O que podiam fazer elas? Mandá-lo para a rua? Mas isso era o que ele queria. João vivia num mundo só dele, como se não existisse outro igual. Os pais eram os únicos que sabiam o que se passava naquela cabeça, por isso nunca se importaram muito que ele fosse expulso, pois eles sabiam o porquê. Mas pura e simplesmente nunca diziam às professoras qual o problema do filho, pois João pedira-lhes que isso não acontecesse. Estava um lindo dia, João estava na escola sossegado no seu canto, como estava sempre, até que reparou que lhe apareceu um rapaz
à frente que lhe perguntou: - Então miúdo que estás aqui a fazer sozinho? João não respondeu, saiu a correr pelo recreio abaixo, até que encontrou uma rapariga com quem já se tinha cruzado, que lhe disse: - João, não sei qual é o teu problema, mas eu por um lado percebo-te. Quando cheguei aqui tudo era esquisito, estranho, de outro mundo, não arranjava outras palavras para descrever o que se estava a passar comigo. Mas tive de adaptar-me, afinal isto pode ser o início de uma vida cheia de sucesso. Mal acabou de dizer a frase, João pôs-lhe a mão no ombro e inclinou a cabeça para baixo, saindo sem dizer nada. Mas desta vez a caminhar e bastante pensativo. “Mas que raio de miúdo” era a única coisa que as professoras e alunos diziam sobre João. Até que numa aula extra que eles tinham, a de “SENTIDOS”, estavam a aprender linguagem gestual e João pelas suas próprias mãos disse: - Eu sou mudo! Quando todos souberam disto, pediram desculpa, e Sara, a menina com quem tinha falado, disse-lhe: - Quero-te dizer uma coisa, tu és mudo e eu sou surda, vês como temos algum em comum? -disse-lhe por língua gestual E sorrindo para ela, João e Sara foram juntos, cada um com o seu sentido de vida, um mudo e outro surdo, mas mesmo assim dois amigos. Ana Carolina Santos - 7ºC
Concurso “Uma Aventura Literária… 2011” Este concurso, promovido anualmente pela Editorial Caminho, tem cinco modalidades: Texto Original, Crítica, Desenho, Teatro e Olimpíadas de História, e está dividido em quatro escalões: 1º ciclo, 2º ciclo, 3º ciclo e Secundário. Este ano, para grande satisfação nossa, uma aluna da escola, a Ana Carolina Ferreira Santos, do 7ºC, foi uma das premiadas na modalidade de Texto Original. Além de ganhar um cheque-livro, verá o seu trabalho publicado no próximo livro Uma Aventura. De referir que a organização recebeu 10 514 trabalhos individuais e de grupo remetidos por mais de 400 escolas do ensino básico e secundário de todo o país. A aluna foi, ainda, convidada a estar presente na entrega dos prémios que decorrerá no dia 29 de Abril, na Feira do Livro de Lisboa.
24.Biblioteca
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MARÇO gafanhoto
MÊS DA LEITURA Ao longo do mês de Março, foram várias as actividades dinamizadas pela Biblioteca com vista à promoção do livro e da leitura. Destacamos as seguintes: “Parar para Ler” - no dia 2 de Março, alunos e professores dedicaram algum tempo das suas aulas à leitura. O incentivo à leitura é um desafio para todos!
Gosto de ti Gosto de ti porque és meu amigo Porque gostas de mim Porque estás ao meu lado sempre que preciso E enches a minha vida de alegria. Sem ti eu não vivia Não seria capaz Mesmo que quisesse não conseguiria Pois sentiria a tua falta. Quis dar-te um presente Mas não consegui escolher O que havia de oferecer. Para uma pessoa tão especial Haveria de ser algo sem igual Algo que mostrasse o quanto eu gosto de ti Mas isso não existia De tudo o que pensei, nada o demonstraria. Então decidi Que havia de escrever Um humilde poema Para que possas perceber O quanto eu GOSTO DE TI. Pai, hoje eu quero te dizer Que és a maior alegria que a vida pode oferecer GOSTO MUITO DE TI
Laetitia André, 8º D
Hoje teci um laço, um laço incolor. Lã do meu coração, com todo o meu amor. Hoje dei-te um laço, um laço inquebrável. Guarda-o bem, o meu sentimento incontrolável. Hoje atei o laço, exprimi o meu sentimento. Libertei o meu desejo, num romântico momento.
João Gil Alves Cardoso Nº9 8ºA
“Um postal vale mil ideias” - as turmas A, B, D e E do 7º ano participaram no concurso promovido pelo PNL, construindo um postal dirigido ao autor ou personagem de um livro de leitura recreativa. Dos postais apresentados, foram seleccionados os das alunas Maria Diana Pascoal e Raquel Almeida (7º E) e Beatriz Silva (7º A), que irão representar a escola no concurso nacional. “História a várias mãos” – tendo como ponto de partida um excerto do livro “O guarda da praia”, de Maria Teresa Maia Gonzalez, as turmas dos 7º e 8º anos construíram duas histórias colectivas. Os trabalhos foram expostos na biblioteca e seguirão em Abril para a BMI. Ilustrações – inspirados na temática do Mar, e sob orientação da professora Cláudia Ribau, as turmas B, C e D do 8º ano realizaram trabalhos de belo efeito estético e visual. Depois de expostos na nossa biblioteca, seguirão também para a BMI. “A arte de contar por imagens” – a turma B do 7º ano contou histórias através do desenho, que depois foram tex-
tualizadas por diferentes alunos e por um professor. “Numa onda de poesia” – no dia 10 de Março, a turma A, do 9º ano, e o Clube de Teatro, ambos sob orientação da professora Cristina Lorga, dramatizaram alguns poemas e canções alusivos ao Mar, contagiando o público presente com o seu empenho e boa disposição. “À conversa com… Ana Saldanha” – no dia 4 de Março, os alunos do 7º E ficaram a conhecer melhor a escritora Ana Saldanha, numa parceria com a BMI. “Ílhavo a ler Mais” – no dia 16 de Março, a Maria Diana, o Jaime Oliveira, a Karina Vicente, a Ana Rita Soares e o Filipe Almeida representaram a escola na final concelhia do concurso Ílhavo a Ler Mais, na BMI. Todos deram o seu melhor e estão, por isso, de PARABÉNS! Feira de Livro – decorreu de 15 a 18 de Março a Feira do Livro, com resultados muito positivos. Jardins da Poesia – a 21 de Março, para celebrar o Dia da Árvore e da Poesia, a Biblioteca construiu a Árvore da Poesia. Foram seleccionados poemas, citações e pensamentos alusivos ao tema, que floriram na árvore desenhada pelos alunos de Artes Visuais (10º ano). A todos quantos colaboram na dinamização das actividades do Mês da Leitura, a equipa da Biblioteca torna público o seu agradecimento! Luísa Costa, Dulce Carlos e Amélia Pinheiro
Poema Décimo Quarto Não me importo com as rimas. Raras vezes Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra. Penso e escrevo como as flores têm cor. Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me Porque me falta a simplicidade divina De ser todo só o meu exterior. Olho e comovo-me, Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado, E a minha poesia é natural como o levantar-se vento... Alberto Caeiro (recolha de Maria João Vilarinho, 7º A)
Gíria.25
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5º Concurso Foto-Talento A Câmara Municipal de Ílhavo está a organizar o V Concurso Foto-Talento. Estão abertas as inscrições para que possas participar na sessão fotográfica (a 30 de Abril) e depois na exposição em votação até ao dia 17 de Maio. A fotografia é assim lembrada durante estes meses. Mas mais do que isso, serão vocês, jovens fotografados, a dar-lhe sentido e cor. O desafio está lançado e captará novos talentos que desejem concretizar o sonho de ser modelo por um dia. Basta escolheres um objecto e criares uma personagem original. As inscrições encontram-se abertas a todos os interessados nos Fóruns Municipais da Juventude do município de Ílhavo e não te esqueças que terminam no dia 27 de Abril. Por isso, fica à distância de um flash! Mostra-te e Concorre perante um público e júri que se interessam pelo teu talento! No dia 21 de Maio poderás ter as melhores dicas de como brilhar, com a tua criatividade, num aconselhamento do estilista Joel Reigota. No dia 04 de Junho, pelas 21.30 horas, na Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes, em Ílhavo, terá lugar um Desfile destes Talentos Fotográficos.
A Abuzacar-se. - sentar-se refastelado Acaçar - caçar À carreira - a correr, apanhar o autocarro Aceiro - atalho ou caminho no meio da mata Adeus amigo – olá amigo Aido - quintal Almário - armário Alonsa - tola Aluvião - depósito de materiais arrastados pelas águas Amandar. - atirar Amanhar a marinha - trabalhar a marinha À moda – preparado para A mode - parecido Amolatado - amolgado Apear - ter pé Apeirar - começar a acender Apoisar – colocar Arrife - caminho a direito na mata Arrunhar - desmoronar-se Atrever-se - conseguir Azougue - lixo, porcaria Azucrinar - chatear B Banduina - vagabunda Basquilha - bofetada Bicas - agulhas de pinheiro Bicha - isco para pescar Bilharaco – filhós de abóbora suculentos Bife – perdigoto Bolinar - navegar oblíquo em relação ao vento. Borda - a ria cheia ou vaza Botar - pôr Botirão - nassa para pesca C Cabedelo - cabeço de areia no meio da água Cabritas – camarão pequeno Cagatacos – homem de baixa estatura Caldear - misturar Cale - canal profundo Casinha - casa de banho Camarão bruxo - pequeno peixe Cambeia - rombo no muro da marinha Carranca - escultura feia na proa dos barcos Cetina – auxiliar de acção educativa Chapar - atirar-se ao chão Champarrion - bebida com cerveja e vinho, que ainda se pode encontrar na Bruxa, na Gafanha da Encarnação Chincar - tocar levemente Chora – sopa de cabeça de bacalhau Chuços - botas grosseiras Cor – marcador Cricos – bivalves D Dá a mão – é manso De caminho - depressa De força - a grande velocidade Desalsservado - aluado Desintoado - a correr ao deus dará Dóri - pequeno barco para a pesca do bacalhau E Emburcar – meter água no barco Entabulado - peixe criado dentro do viveiro Empalhada – tremoços e amendoins e azeitonas Encaldeirar. – começar a chover Espantalho - ramo de arbusto es-
petado na lama como indicação Espenicar. - morder Espinchar - salpicar Espuma - sal fino retirado da espuma das salinas, flor de sal Eslabaçado - aguado Estar à caçador – sem roupa interior Esteiro - braço estreito do rio Estorcegar. - torcer Estrelar – iniciar o monte de sal Estreme - simples Estrugido – refogado Esfoldrilhar - remexer F Facoeira - gaivota enorme Fadista – bacalhau pequeno Faininha - vistoso Feira dos moços - os que pretendiam trabalhar nas marinhas, reuniam-se nos Arcos e na Ponte Praça, esperando serem contratados pelos marnotos para toda a safra, Feituria – confecção, produção Ferro ao fundo - lançar a âncora G Gadagem – garotada Gadanha - foice de lâmina larga e curva Gadanhar – cortar com a gadanha Gafanha da maluca – gafanha da Gramata, da Encarnação Gafanhas - gafanha de aquém, gafanha do areão, gafanha da boa-hora, gafanha da boavista, gafanha do carmo, gafanha da encarnação, gafanha das fidalgas, gafanha da mota, gafanha da nazaré, gafanha da vagueira ou gafanha da encarnação Gafanhas - gafanha de aquém, gafanha do areão, gafanha da boa-hora, gafanha da boavista, gafanha do carmo, gafanha da encarnação, gafanha das fidalgas, gafanha da mota, gafanha da nazaré, gafanha da vagueira Gafanhão e gafanhoa – habitantes da Gafanha Gafanhuda – menina da Gafanha Gaivina - gaivota pequena Galiota - peixe lingueirão pequeno Galheta - estalo Garçote - garça pequena Garroa – chuvada forte Gasosa – velocidade Governar-se – fazer compras H Home –aplicado a homem ou mulher I Ílhava - bateira característica da zona de Ílhavo Inverter - entornar J Jugo – canga L Labacheira -poça Labrega - bateira para pescar Lancão – puxão brusco Lírio – lorpa, patego, palerma Lomba - elevação de areia entre as casas e o mar. Loura – meixão, enguia-devidro, irozinha, angula, enguia bebé M Mais eu - comigo Manaia - calções, ceroulas. Mangar – fazer troça Marinha - local onde se faz sal ou apanha o junco Marinha do mar - salina situa-
da perto do canal entre a Ria e o Mar Marinhoa – um tipo de bateira a remos Marnoto – salineiros, homens que tratam das salinas Marrequinha - pequeno pato. Meia-lua - barco para a pesca da sardinha Mercantel - barco para transporte de mercadorias Mestre – pedreiro Moliceiro – barco utilizado na apanha do moliço, o que também pode ser feito com bateiras Moliço - adubo natural feito de plantas subaquáticas Morrinha – chuva amena, molha tolos Moço – rapaz, o que ajuda o marnoto N Nassa – saco de rede para apanhar peixes Nos conformes - nas devidas condições O Opois - depois Ouvidos de tísico – ouve muito bem P Palheiros – casas de madeira construídas no litoral, tradicionalmente acima do solo por serem construídas na areia; os da Costa Nova são coloridos (ás riscas) e a base assenta no solo. Parceria – sociedade Pataneco – banda desenhada ou desenhos animados Penisco - semente de pinheiro Pezunhos – identificar os pés com patas Pirete – piropo, mas com o olhar Prego a fundo - acelerar o motor Portão - comporta entre a ria e os viveiros das salinas Q Quinhão - porção Quinquelharice – utensílio velho sem préstimo R Raio malino – raio maligno Regueirão – parte mais funda da ria Ronca – aviso sonoro dos barcos quando entram na Barra. S Safra - faina das salinas Sames – entranhas do bacalhau, com as quais se faz feijoada Serradela – isco para pescar peixe com anzol Simprinhas - simplória Sombra - guarda-chuva Sotavento - lado oposto ao vento Surribar – cavar fundo T Tamanhor - tamanho Tertulhos – cogumelos Trabuco – ruído forte e repentino Tramagueira - arbusto existente na margem dos esteiros Trambolho - trapalhão Trazeres - trazer o que é preciso X Xarolo - vara que atravessa o leme e onde se fixam as pontas dos cabos Xávega (arte) – redes ou barco utilizados na pesca costeira artesanal Xinxa – rede de pesca de arrasto Z Zangalhar – sacudir
26.Cinema e teatro No dia 2 de Março Fomos ao Fantasporto Às 15.15h assistimos a uma série de Curtas-metragens (algumas delas muito cómicas): Momentos - Nuno Rocha - 8 min Lucy - Nuno Costa Cristiano van Zeller – 9 min Caos – Maria Rodrigues – Portugal – 5.30 min Cozido à Portuguesa – Natália Andrade - 5.30 min Então… Suba! – Daniela Azevedo – 4.40 min Never Manuel Guerra - Portugal - 7 min Ode Difícil – Pedro Tavares – 6 min Silêncio Ensurdecedor – José Ferreira – 4 min E ainda assistimos ao inicio de uma longa metragem (que nos pareceu ser bastante divertida): O Sítio dos Outros – Filipe Martins – Portugal –50 min Às 17h assistimos ao filme R U There, de David Verbeek, filme da Selecção oficial Un Certain Regard do Festival Internacional de Cinema de Cannes 2010. O filme passa-se no século XXI e, depois das várias tipos de gerações, está aqui retratada a “Net Generation” – a Geração Internet, ou a Geração Z, que cresce e vive num mundo em parte virtual. A questão colocada no filme é acerca da separação entre o mundo virtual e o real, às dificuldades na comunicação frente-a-frente e à facilidade de relacionamento através do computador. No final, o actor principal parte para o mundo virtual.
No final a Carina, a Yuliya, a Catarina e a Cátia, foram fotografadas pela Ana Rita, junto do realizador do filme, à porta do Rivoli.
CLEVER CLASSICS
História do FantasPorto O Festival Internacional de Cinema do Porto tem características únicas no panorama dos festivais Europeus, pois apresenta os filmes mais vanguardistas conjuntamente com os mais clássicos, favorecendo produções Europeias e criando assim uma grande variedade de audiência e um “fórum” aberto ao género fantástico. O Fantasporto é o festival de cinema mais importante em Portugal e tem uma média de audiência de 95.000 espectadores por ano. O festival é dividido em três partes: uma parte competitiva (sessão oficial), uma parte informativa (semana dos novos realizadores) e uma parte retrospectiva. São apresentados cerca de 150 filmes por ano garantindo a participação de países de todo o mundo. Já foram apresentadas retrospectivas
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de como David Cronenberg, Jean Cocteau, Roger Corman, Fritz Lang, Luis Bunnel, Bertrand Tavernier, Jean Claude Carrière, Harry Cumel, René Laloux, Andrzej Zulwski, Jhon Carpenter, Terence Fisher, Luis Feuillade, Serjei Paradjanov, Tobe Hooper, Geroge Franju, Paul Verhoeven, Harrison Ford e Walt Disney. Em 2011 o Fantasporto exibiu 307 filmes, 74 longas-metragens e 233 curtas-metragens. Das longas, 30, e das curtas, 89, estavam em competição. Ao todo, 242 dos filmes eram totalmente inéditos no nosso país e 272 (89%) são de produção europeia. O público do Festival Internacional de Cinema do Porto viu 90 Filmes portugueses. Foram 25 os países participantes no Fantasporto. Angela, 12ºD
No próximo dia 12 de Maio, pelas 10 horas e a convite da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, o grupo dramático Clever Pants representará a peça “CLEVER CLASSICS” para cerca de 200 alunos do ensino secundário, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré. Clever Pants, companhia de Teatro fundada em 2001 por Terry McLean and James Humber, proporciona espectáculos muito divertidos e interactivos em língua inglesa. Os alunos são previamente preparados na escola, através de material disponibilizado pelo site do equipa de teatro, para seguirem com mais facilidade e interesse o espectáculo. CLEVER CLASSICS (recomendado para jovens com mais de 15 anos) O Cinema e a literatura Anglo-saxónica estão cheios de Mistério, Romance e Terror… um pouco como a vida real. Como tributo a esta herança cultural e com um pouco de comédia para aliviar, os CLEVER PANTS criaram um espectáculo de entretenimento com versões adaptadas destes géneros clássicos. Usando o seu estilo interactivo inimitável os CLEVER PANTS transportam os espectadores para uma mundo de suspense, suspiros e gritos tudo ao vivo e com actores reais em 3-D. Leonor Mendonça.
Cinema e teatro.27
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“Filme do Desassossego”
Into the wild
A Higiene do Assassino
Uma noite de quinta-feira deslocamo-nos até ao estaleiro teatral para ver o filme “Higiene do assassino”, todas nós pagamos 3 euros do bilhete, por irmos em grupo e sermos estudantes, pois o bilhete normal era 5 euros. Passamos um serão muito agradável ao ver esta peça de teatro, apesar de no início ter parecido tudo estranho, a história parecia um pouco confusa, mas depois no decorrer do teatro, concentradas, conseguimos perceber tudo o que o queriam transmitir. Esta peça de teatro abordava a história de um escritor que tinha assassinado a prima, por quem estava apaixonado, durante a adolescência, agora Tach tem oitenta e três anos, apenas tem dois meses de vida, é obeso, difícil de ser compreendido, misógino e antissocial, mas é solicitado por uma multidão de jornalistas, que o quer entrevistar. Cada um deseja, custe o que custar, obter uma entrevista exclusiva com este homem que, atingido da incurável síndroma de Elzenveiverplatz, está prestes a morrer de cancro das cartilagens - uma doença muito rara. Ele é extremamente desagradável com os jornalistas e acaba por morrer às mãos de uma mulher, também ela jornalista, que descobrira que ele assassinara a prima quando ambos eram adolescentes. O elenco desta peça de teatro inclui André Roussel, Filipa Braga Cruz e Luís Moura, Nuno Sobral e Rui Sirgado. A autora é Amélie Nothomb, um nome a recordar... Tânia Cardoso, 12ºD
Baseado numa história verídica, trata-se de um jovem de 23 anos, especializado em história e antropologia, que pertencia à classe média ou alta e que um dia, após ter acabado o seu curso, pegou numa mochila, queimou o dinheiro que tinha à mão, doou a sua conta bancária a uma instituição de caridade e desapareceu sem avisar a família nem ninguém. McCandless adoptou um novo estilo de vida, mudando de nome, assumindose como Alexander Supertramp, em busca de experiências novas e enriquecedoras. Andou à boleia, conheceu novas pessoas, fez amigos, conheceu lugares espectaculares. O seu grande objectivo era ir ao Alasca, onde conseguiu chegar. Esteve lá cerca de 4 meses, nas montanhas, não se poderia dizer vivendo, mas sim, sobrevivendo, porque não tinha como se alimentar, só com aquilo que encontrava, e totalmente sozinho. No dia 6 de Setembro de 1992 foi encontrado o seu corpo, já em decomposição, dentro do autocarro 142, que lhe serviu de casa, durante a sua permanência no Alasca. Uma história fantástica, quando vi o filme apaixonei-me completamente pela vida de Supertramp, porque também tenho um certo fascínio pela aventura. Li logo o livro, porque como toda a gente sabe, um livro tem a sua qualidade, é muito mais pormenorizado. Acerca do livro, não o acho um livro fácil, para mim ele é um dicionário. Porque tem tudo, mas tudo mesmo acerca desta aventura e as características deste ser fantástico, que é tão criticado, tanto positiva como negativamente, isto já depende das opiniões de cada pessoa. É simplesmente uma história fantástica. Margarida Mariano Rocha, 12ºD
Foi no dia 28 de Janeiro de 2011 que as turmas D e E do 12ºano foram a uma visita de estudo ao Centro Cultural de Ílhavo para assistir ao “Filme do Desassossego”, adaptado do “Livro do Desassossego” de Fernando Pessoa. Após o visionamento do mesmo, pudemos usufruir de uma tertúlia com o actor Pedro Lamares (que interpretou o grande Fernando Pessoa no filme) podendo este dar algumas explicações sobre o filme, responder às perguntas ao público presente e dar as suas próprias opiniões. Pudemos também falar um pouco sobre o conhecimento geral que tínhamos acerca de Fernando Pessoa, sobre o qual Pedro tinha uma opinião formada. Concluindo, o filme, em geral, foi apreciado pelos alunos e o restante público que lá se encontrava, pois a resposta do público foi muito positiva. Ana Patrícia Graça Costa, 12ºD
Ida ao teatro No dia nove de Fevereiro Fomos ao teatro No Centro de Congressos de Aveiro. Quando lá chegámos Entrámos rapidamente A professora foi buscar os bilhetes E nós esperámos calmamente. Quando a sala abriu O 8º D entrou O barulho parou E o espectáculo começou. A mentira começou a surgir E, com tanta piada, O público não parou de rir. Gostámos muito de ao teatro ir Assistir à peça “Falar verdade a mentir”
Diva, Hugo e Joana 8º D
28.Região
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O escutismo é…
Os pescadores da Costa Nova A vida de pescador é uma das vidas mais difíceis, pois os pescadores têm que se levantar durante a noite para poderem ir pescar, para o mar ou ria. Muitos deles vão a uma hora pescar para a ria e depois quando chegam vão para o mar. Trabalham a noite toda e o dia todo, para muitas das vezes o seu peixe nem ser vendido ou ser vendido a um preço muito baixo. Durante várias semanas os pescadores não pescam, porque o mar não está bom para pescar e porque na ria há muito pouco peixe, que nem compensa ir gastar gasolina para depois ao fim do dia verem que não ganharam dinheiro nem para pagar a gasolina. Um dos perigos que os pescadores passam é deixar as suas famílias em casa, para irem dormir para a ria, pois têm que guardar as suas redes, porque podemnas roubar. Mas para compensar há dias/ semanas que o peixe dá muito dinheiro, e os pescadores pescam muito. Ana Catarina, 12ºD
… algo que não se explica, mas sente-se… … uma mistura de alegria, felicidade, companheirismo e aventura… … mais que uma simples reunião ou actividades com o grupo… … a certeza que a cada dia que passa vamos transformando-nos uma pessoa melhor… … saber o que é passar frio… … saber fazer o bem sem nada pedir em troca… … saber traçar caminhos por meios de montes… O Escutismo é algo único, que é difícil explicar por meras palavras. A cada dia que passa, gosto cada vez mais dos escuteiros. Normalmente as pessoas pensam que nós usamos fardas ridículas, e só participamos em missas e procissões. Mas é totalmente mentira… Só quem está dentro do escutismo é que sabe o que fazemos e o prazer que tiramos disso. Muitas das nossas actividades são organizadas por nós, escuteiros, assim como as missas no hospital (vamos buscar os doentes aos quartos e cantamos na missa), as missas na nossa freguesia, saraus (sim, já realizámos um que correu tão bem, e iremos repetir a experiência), acampamentos e acantonamentos, actividades com escuteiros de outras regiões. Temos um bom grupo e todos temos boa disposição. Nós somos felizes quando estamos juntos, e para isso basta olharem para nós quando nos encontramos. Sei que é difícil, as pessoas perceberem a dimensão do Escutismo, mas quem é Escuteiro ou já foi, sabe bem do que eu falo. Sou Escuteira há 7 anos e cada vez gosto mais daquilo, pois nenhuma actividade é igual a outra, por isso mesmo é que isto é tão especial. Ana Ferreira, 12ºD
Região.29
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Alerta Aveiro! Aveiro, também conhecida como Veneza de Portugal ou costa de prata, situa-se na costa norte de Portugal continental e é onde desagua o rio Vouga. É também influenciada pelo Rio Douro, uma vez que este é o principal contribuinte em sedimentos. No entanto, uma grande quantidade fica retida nas barragens, factor ao qual se associam as extracções de areias. Desta forma, o homem altera o aspecto da costa fazendo com que a areia que é retirada pelo mar das praias durante o inverno não seja reposta durante o verão, pois já se efectuou a sua extracção. Como resultado desta extracção as correntes são artificialmente desnutridas de sedimentos e como não têm o que depositar, dissipam a sua energia nas praias e nas dunas resultando na sua erosão. Este efeito é agravado pela subida do nível médio das águas do mar provocado pelo
degelo dos glaciares e consequentemente pelo efeito de estufa e aquecimento global. As dunas têm como função proteger as habitações do avanço do mar. Com a sua destruição e erosão, causada tanto pela energia das marés e das ondas, como pela construção de edifícios ou caminhos, e ainda pela destruição da vegetação que a sustenta, habitações, estradas e a população, ficam mais vulneráveis à subida do nível médio das águas do mar, afectando assim a qualidade de vida. No passado inverno, o mar invadiu as habitações da Praia da Vagueira provocando inúmeros estragos. Esta situação ocorreu precisamente devido à destruição das dunas, uma vez que foram feitas construções sob as dunas primárias. Para evitar a erosão e desgaste da zona costeira foram construídos esporões e enrocamentos que acabam por funcionar
como “armadilhas” para a pouca quantidade de sedimento disponível. Actualmente efectua-se também a re-alimentação artificial das praias e a construção artificial de dunas, embora este processo seja menos rentável. Todos estes processos e obras de defesa da costa não garantem a estabilização das tendências de evolução da mesma, apenas protegem e adiam as causas, transferindo os problemas de erosão para Sul. Durante os últimos 50 anos foram perdidos 220 metros de areal e é previsto que nos próximos anos se perca em média 6 a 8 metros por ano e que, ao longo do tempo, Aveiro fique submersa, obrigando a população a deslocar-se para o interior! Ana Marques, 11º B
Erosão Costeira:
A grave situação da Praia da Vagueira A zona costeira portuguesa encontra-se numa situação de erosão bastante grave, sendo as principais praias afectadas Cortegaça, Esmoriz, Costa Nova, Furadouro e Vagueira. Esta última tem vindo a diminuir a sua área cada vez mais devido à extracção de sedimentos e ao desordenamento do território, o que levou a uma enorme urbanização e ocupação antrópica em locais de dunas primárias. Isto é, a praia encontra-se debilitada não só por causas naturais. tais como a subida do nível médio das águas do mar e pelas alterações climáticas que têm vindo a ocorrer, mas principalmente pelas acções do Homem. As dunas são estruturas que resultam da acumulação de areias transportadas pelo vento, que acabam por se fixar devido à vegetação, tendo assim um papel bastante importante na formação destas, que constituem ecossistemas costeiros, estabelecendo a transição entre o ecossistema marinho e o terrestre, sendo barreiras naturais de protecção às transgressões do nível do mar. Deste modo evitam a salinização dos solos, a abrasão marítima nas falésias e a destruição das infra-estruturas criadas perto da zona. Ora, a construção de habitações realizada na praia da Vagueira não obedeceu às “regras” de
ordenamento do território, sendo feita nos locais das dunas primárias. Esta tentativa de melhorar o turismo acabou por destruir uma grande protecção da praia, o sítio de verdadeiro interesse turístico, que foi assim diminuindo e recuando devido à acção do vento, cujos sedimentos que levava já não ficavam retidos nas dunas, pois estas já não existiam, e da extracção excessiva de sedimentos para comércio. Assim, cada vez mais a costa vai sofrendo erosão e desvanecendo, afectando não só os ecossistemas presentes nessa região, como as actividades económicas que usufruíam nesta, tal
como a actividade piscatória, a venda de inertes e o turismo; acabando por afectar também a qualidade de vida das populações. É necessário tomar medidas para remediar esta situação antes que agrave mais, tais como a paragem de extracção de sedimentos, a reconstrução de dunas, a implantação de paliçadas, a plantação de vegetação e a realimentação artificial das praias com a colocação de areias. Tal como dizem. é melhor prevenir do que remediar, mas uma vez que o mal foi feito apenas nos resta o remédio. Ana Carolina ,11ºB
30.Redes sociais
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Ucranianos em Portugal
The Role of big multinational corporations in society
Em Portugal, o fenómeno imigratório dos ucranianos tem sofrido grandes alterações, registando-se um crescente número de Imigrantes.Como na Ucrânia os salários são muito baixos e os atrasos prolongados,, para além dos habitantes começarem a ter profissões não correspondentes às suas qualificações profissionais e escolares, muitos deles começaram a emigrar. Em Portugal estes imigrantes são recrutados para profissões pouco ou nada qualificadas, continuando o processo de desqualificação profissional. A entrada irregular no nosso país que estes imigrantes apresentam, impede-os de accionar qualquer processo de reconhecimento das suas competências escolares e profissionais. Por outro lado, o mercado de trabalho informal proporciona-lhes maiores compensações monetárias, apesar do elevado risco de precaridade nele implícito, este regista uma maior procura de mão-de-obra imigrante. Para muitos dos ucranianos a escolha de Portugal surgiu da informação que existiria maior facilidade de entrada no mercado de trabalho, pois a sociedade civil, bem como as políticas imigratórias, não demonstravam práticas de expulsão ou rejeição de imigrantes que aí se encontravam a trabalhar irregularmente. Foram informadas as pessoas do sexo masculino que poderiam ser operários de construção
civil, enquanto que para o sexo feminino era aconselhado como país de destino a Itália, dada a grande procura de empregadas estrangeiras para as lides domésticas ou assistência à 3ª idade. Em Portugal, os imigrantes são inseridos essencialmente nos sectores da construção civil, dos serviços e da indústria, em profissões pouco qualificadas e por vezes com remuneraçõpes injustas, tendo em conta as qualificações de cada um. Assim, a maior parte dos Ucranianos vivem em Portugal um processo de desqualificação profissional, visto que desempenham profissões para as quais se encontram sobrequalificados, mas muitos já exerciam profissões pouco qualificadas, no país de origem, ou em países vizinhos da Ucrânia. Por último, com o prolongamento da estadia em Portugal, nota-se uma resignação face à sua situação de sobrequalificação profissional, considerando as condicionantes linguísticas e burocráticas actuais, e a recente natureza do fenómeno. Curiosamente, por exemplo eu sou uma imigrante de leste que luta por conseguir uma vida melhor em Portugal, mas muitos acomodam-se e exercem cargos inferiores às suas competências. Por mim, sintome feliz por puder ter uma vida segura e estável. YUliya Paliy
We decided to do a survey in order to find out how well-informed our students are about big corporations. Based on a text we read in the English lesson, we asked the students in our own class and those of 12th.B about their opinion on big corporations. According to the results of our quiz we concluded that most people (66%), think that the conditions of the workers of a big multinational aren’t good. When asked about which is the bigmultinational with the highest profit they proved to know that Microsoft is the big multinational with the highest profit. Everyone claims to know what a corporation is, however when asked if they know any multi-national corporation, they don’t always answer correctly, and some answers are preposterous like, for example, someone said that ESGN is a multi-national corporation. Economically, students seem to be aware of which corporations earn the most, yet, they can’t pinpoint the corporation that earns the most profits of all. On the one hand, half the students think that corporations are good in general, on the other hand the other half of the students think that corporations are bad for people and the environment. Most people characterize a multinational as an engine of development, but other people think they are inhumane and cannibals. All of the students think that big corporations explore the small enterprises. In our opinion corporations are a little inhumane and shouldn’t treat humans like objects, employers shouldn’t gain so much money and “normal” employees should gain more money. 12th.A
Redes sociais.31
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Redes Sociais, Geração C e Aprendizagem Adelina Silva
As redes sociais são uma das formas de representação dos relacionamentos afectivos ou profissionais dos indivíduos entre si ou entre seus grupos de interesses. Por rede entende-se um grupo de indivíduos que, de forma agrupada ou individual, se relacionam uns com os outros, com um fim específico, caracterizando-se pela existência de fluxos de informação. As redes podem ter muitos ou poucos membros e uma ou mais categorias de relações entre pares. É composta por três elementos base: nós ou membros (pessoas que se agrupam com um objectivos comum), vínculos ou relações (laços que se estabelecem entre os dois ou mais nós) e fluxos (indica a direcção do vínculo). Ou seja, as redes sociais assentam numa lógica dinâmica, interactiva e tecnológica. A rede é responsável pela partilha de ideias entre pessoas que possuem valores, interesses e objectivos em comum. Segundo Capra (2002:85), “ As redes sociais são antes de mais nada redes de comunicação que envolvem a linguagem simbólica, os limites culturais, as relações de poder(…)”. É a partir do comunicar e relacionar com o outro que o homem se constrói enquanto ser social, agrupando-se e constituindo comunidades, redes, sociedades. Desde logo, é importante pensar como estes sujeitos sociais organizam-se e representamse na contemporaneidade, promovendo o surgimento de uma cultura digital. As redes sociais no ciberespaço podem ser, além
de espaços de comunicação, espaços de produção de aprendizagens. O grande desafio do século XXI é despertar o interesse dos jovens para a aprendizagem. Com a entrada das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na sala de aula surgiram algumas barreiras. Levando-se em conta que os jovens desta geração já nascem e crescem cercados de tecnologia, e que aprendem desde muito cedo a comunicar numa linguagem digital, devido às muitas horas de navegação na rede, é possível perceber que os mesmos compreendem o mundo sob uma óptica diferente, sendo intitulados de “Geração C”, assim denominada por ser composta de jovens conectados, criativos, críticos, confiantes, curiosos, capazes de debater conceitos, congregar pessoas e confrontar ideias, adaptando-se facilmente a um mundo de novidades e de informações que se modificam rapidamente numa sociedade líquido-moderna (Bauman, 2007). Os desafios que se colocam aos estudantes deste início de século é o de saberem avaliar problemas e apresentar soluções, discutir ideias e propor novas teorias, serem mais críticos e responsáveis pela construção de seu próprio conhecimento, além de se adaptarem facilmente às mudanças apresentadas pela sociedade. Independentemente da utilização em sala de aula dos recursos digitais, o facto é que aluno e professor contactam diariamente com os mais diversas medias:
filmes, programas de rádio e TV, actividades no computador e na internet, jogos interactivos, entre outros, transformando-se em fontes de informações para auxiliar na compreensão de conteúdos e realização de tarefas. Não basta ter a tecnologia à nossa disposição, é necessário utilizá-la a nosso favor extraindo o que nela há de melhor, planeando novas actividades onde as TICs possam exercer um papel colaborativo no processo da aprendizagem, valorizando o diálogo e a participação entre todos envolvidos no processo: alunos, professores e ferramentas de aprendizagem, redefinindo assim toda a dinâmica da aula. Como grande parte dos jovens não conheceu o mundo sem internet, telemóvel ou câmara digital, conseguem adaptar-se com extrema facilidade às novidades, desenvolvendo a capacidade de produzir e veicular seu próprio conteúdo, descarregar músicas, programas e filmes, além de criar e divulgar os seus blogs, páginas pessoais, não deixando de lado sua participação em comunidades de relacionamentos e em ambientes virtuais (Facebook, HI5, Twitter). Se compararmos a geração C com as demais que a antecederam, percebe-se que os artefactos tecnológicos, a velocidade das informações e a abundância de novidades favoreceram o seu surgimento. Para compreender melhor, exibiremos logo abaixo diferentes gerações e suas respectivas características:
Quadro 1 - Gerações e suas características Gerações
Ano de Nascimento
Características
Geração Y
Nascidos entre 1978 - 83
“Y” de Yahoo. Caracteriza-se por ser individualista, consumista, informada e absolutamente digital.
Geração Z
Nascidos entre 1984 - 2000
“Z” de zapear, que significa ficar trocando de canais de televisão a cada cinco segundos. São pessoas que buscam informação a todo o momento. Também conhecidos como geração: “on-line”, “net”, “digital” ou “pontocom”.
Geração C
Não é regida por ano de nascimento
“C” de Conectada, também conhecida como geração “V” ou geração Virtual. É composta de pessoas de múltiplos grupos demográficos e idades, que participam de comunidades virtuais, jogos online e de redes sociais. Fonte: Rainmaker Thinking Inc., site: Marketing Profissional e site: IDG NOW1 Editora 34, 2000.
32.Redes sociais
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A geração C é a única que não é regida pela faixa etária, e sim classificada de acordo com a maneira como seus integrantes utilizam a web. Para se trabalhar com esses jovens, é necessário desenvolver actividades diversificadas e dinâmicas, com objectivos bem definidos, para que eles possam se motivar a adquirir novas competências . O papel mais importante da internet na estruturação de relações sociais, segundo Castells (2001), é sua contribuição para o novo padrão de sociabilidade baseado no individualismo. O individualismo em rede é um padrão social, não um somatório de indivíduos isolados. Os indivíduos montam suas redes, on-line e off-line, com base nos seus interesses, valores, afinidades e projectos. Devido à flexibilidade e do poder de comunicação da internet, a interacção social on-line desempenha um crescente papel na organização social como um todo. Novos desenvolvimentos tecnológicos parecem aumentar a oportunidade do individualismo em rede se tornar a forma dominante de sociabilidade. O desenvolvimento projectado da internet sem fios amplia as possibilidades da interconexão personalizada para uma ampla série de situações sociais, dando assim aos indivíduos maior capacidade de reconstruir estruturas de sociabilidade de baixo para cima. Com o novo espaço pedagógico delineado pelas TICs e pelo ciberespaço2, as possibilidades geradas são diversificadas e a cada dia são lançados novos desafios, no intuito de desenvolver as actividades cognitivas, afectivas e sociais. É neste contexto que surge a oportunidade de implementação e desenvolvimento das redes sociais para a Geração C. Referências: BAUMAN, Zygmund. Vida líquida. Trad.: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007. CAPRA, Fritjof. As Conexões Ocultas. São Paulo: Editora Cultrix. 2002 CASTELLS, Manuel. A Galáxia Internet: Reflexões sobre Internet, Negócios e Sociedade. 2ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.2001 LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução: Carlos Irineu da Costa. 2ª ed. São Paulo:
Utilização das Tic e do SL no desenvolvimento de actividades Lúdico-Educativas
Quando do outro lado do computador se encontram outros jogadores a tarefa de os enfrentar pode ser aliciante, principalmente por não lhes conhecermos a face ou por apenas conhecermos deles o que nos querem mostrar. Muitas plataformas virtuais, entre as quais podemos salientar o Second Life, proporcionaram uma vertente lúdica, quer através de jogos comuns, como o bingo, ou de jogos de faz de conta, como os role-playing, entre muitas outras hipóteses. Estes jogos podem ser jogados dentro da própria plataforma, mas não são eles que motivam a maioria dos utilizadores a usá-la. Neste caso a comunicação e a interactividade sobrepõem-se ao jogo e existem outros domínios lúdicos considerados mais apelativos pela referida maioria. O Second Life é também um local de aprendizagem, quer no contexto de um ensino formal, com aulas e workshops, seminários e convenções, quer no das experiências vividas como fonte de conhecimento. Como as experiências podem diferir das que temos no mundo real e como podemos visualizar o que apenas conhecíamos teoricamente, as fontes de ensino e os meios de aprendizagem são aqui inesgotáveis. Quer seja utilizado como uma forma de apoio à aprendizagem não virtual, quer seja o único meio utilizado no ensino formal, os resultados da inserção neste contexto virtual têm sido favoráveis à continuação das experiências de ensinoaprendizagem que aqui têm sido realizadas e divulgadas - no Coied e no SLactions, por exemplo. Mas como um dos principais atractivos
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(continuação da página anterior)
do Second Life é a interactividade, também copia e em muito a vida real, como acontece com os edifícios que são um decalque dos reais, das aulas que são dadas em salas semelhantes às reais, dos encontros entre pessoas interessadas numa mesma temática. A diferença é que na vida real dificilmente juntaríamos pessoas tão dispares numa mesma sala, seria impossível deslocarmo-nos tão rapidamente para qualquer local do mundo e muito dificilmente conseguiríamos falar com qualquer um desses interlocutores tendo um tradutor automático a esclarecer o que acabamos de escrever. Para além disso, a informalidade com que os avatares falam uns com os outros, principalmente por escrito, facilita a comunicação entre pessoas que não têm a mesma cultura e que pertencem a ambientes antípodas. Unindo a faceta lúdica à educativa, podemos participar, no Second Life, tal como na vida real, em sessões de poesia, em tertúlias, em grupos de teatro, de dança, de ópera, em aulas sobre a etiqueta e a construção do próprio mundo virtual. Na sala de aula, devido às dificuldades de acesso a esta plataforma, quer por existir um limite de idade para a sua utilização, quer por causa da qualidade dos computadores escolares e das interdições de acesso ao que se considera como jogos virtuais, os professores utilizam usualmente outras plataformas para que os alunos possam aprender ao transformarem-se em personagens de jogos ou ao criarem os seus próprios jogos educativos. Casimiro Pinto e Paula Justiça
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Fevereiro e Março
Conferências online para professores A Conferência Online de Informática Educacional pretende reunir professores de todos os níveis de ensino, interessados no desenvolvimento do conhecimento e na partilha de experiências no âmbito da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nos processos de ensino e de aprendizagem, enriquecendo as experiências nos contextos de trabalho e de aprendizagem formal e informal. Pretende-se ainda dar a conhecer algumas tecnologias da Web 2.0 e discutir sobre o seu potencial educativo nos contextos de ensino e de aprendizagem. Esta conferência oferece aos professores e formadores a oportunidade de colaborarem com os seus pares na construção de novos conhecimentos e aprenderem sobre novos recursos, contribuindo para a sensibilização e promoção da aprendizagem informal através da optimização das TIC.
Novas tecnologias
Sendo que a literatura científica tem apontado o trabalho colaborativo como uma estratégia em ascensão para o desenvolvimento profissional, esta conferência pretende  promover, entre os professores, a actualização de conhecimentos e a partilha de experiência e de práticas pedagógicas com as TIC. Objectivos gerais da Conferência − Reflectir sobre o papel do professor/ profissional da educação face às exigências do séc. XXI e à necessidade de formação ao longo da vida; − Reflectir, analisar e partilhar boas práticas da integração das TIC na educação, assim como na formação contínua dos professores; − Facilitar o trabalho em rede e a partilha de experiência e conhecimentos entre os inscritos através de diferentes tecnologias. Disponível em: http://www.coied.com/in%C3%ADcio/objectivos.aspx
Tive oportunidade, há uns dias, de ver um pequeno clip intitulado “Diconnect to connect”, que sensibilizava para a importância da necessidade de desligar o telemóvel ou o computador para podermos regressar à realidade e ver e sentir, de facto, aqueles que nos rodeiam. Na verdade, a proliferação de informação vinda através das novas tecnologias banalizou-se e, na minha opinião, acaba por ter o efeito contrário. A abordagem cara a cara, sem qualquer recurso audiovisual, nomeadamente o vulgar powerpoint, foi uma mais-valia extraordinária neste workshop. O contacto físico, a interacção e o efeito surpresa do sketch inicial foram, sem dúvida, um factor que cativou os alunos (e os adultos que se encontravam por perto) e lhes mostrou, sem efeitos trabalhados informaticamente, uma realidade que lhes está muito próxima, levando-os a percebê-la e a tirar as suas conclusões, de forma bem orientada. Prof. Dulce Novo
VIRTUAL WORLDS – BEST PRACTICES IN EDUCATION 4TH ANNUAL CONFERENCE – MARCH 17-19, 2011 “The Virtual Worlds Best Practice in Education (VWBPE) is a community-based conference that provides opportunities for participants in all virtual worlds to share current teaching, learning, and research practices in 3D virtual environments. Conference presentations focus on teaching/learning, scholarly work, projects, events, activities and new and innovative tools for virtual education. Presenters will focus on the identification of best practices in education designed for 3D virtual world technology. This year’s theme is You are Here. (…) Here is all around you: Here is where we find the great successes and even failures. Here is where we expand our borders. Here is where we touch what is important to those we teach. Here is where we learn and live and play. “
Disponível em: http://www.vwbpe.org/about
Curiosidades A invenção do elástico A invenção do elástico é um autêntico “ovo de colombo”. Ele está em todo o lado - no cabelo das senhora (e dos senhores também), na roupa (mais ou menos íntima), em acessórios de escritório, em acesórios médicos e/ou desportivos...e nem nos damos conta da sua importância. Dir-se-ia mesmo que é difícil passar sem ele. Faz parte da nossa vida e julgamos que terá sido inventado por alturas de Adão e Eva. Nada disso! A sua invenção é recente. Foi Thomas Hancock quem o inventou em 1820 e foi o britânico Stephen Perry quem o patenteou, abrindo a primeira fábrica e lucrando com a ideia. Foi num dia 17 de Março, em 1845, há 166 anos!
34.Visitas de estudo Passeio a pé
O lugar dos afectos
Artes no Porto
O lugar dos afectos situa-se em Eixo, Aveiro, e foi criado pela D. Graça Gonçalves na quinta da sua família, dando continuidade à sua carreira de escritora de livros, e esses livros encaixam com as diversas “casas” Na casa Flor de Sentir partilham-se várias descobertas relacionadas com os nossos sentimentos, emoções e apercebemo-nos que se não tivermos cuidado com o que exprimimos afecta-nos tanto a nível individual como em grupo, e a seguir vem o Sitio do Gostarzinho em forma de círculo. Perto da casa tem a flor da idade, o caminho Gostar e também o coreto da Alegria. Tem a casa Prenda de Amor, que é a casa central do Lugar dos Afectos e que nela o amor é tudo, não só pelos namorados (as), mas também pelos pais, irmãos e amigos. Devemos ter sempre compaixão pelos outros. A casa Estações de Ternura está dividida em cinco casas, em que a casa Estrelinhas no regaço representa os bebés e contem estrelas que os simbolizam, a casa Bem me Quer representa o jovem e contem umas nuvens que o simboliza, a casa Coração Ternura representa os adolescentes e contem um coração imperfeito que os simbolizam, a casa Amor Perfeito representa os adultos e tem dois corações que os simbolizam, e por ultimo a casa Nova Primavera, que representa a velhice e tem um coração perfeito. Em frente à Estação de Ternura encontrase a Casa Romance e o Recanto dos Namorados. Depois tem a Guarida da Esperança, em que cada um de nós é uma estrelinha e somos o vigilante de alguém, tanto em namoro, mas mesmo com amigos e contém uma estrelinha com o nosso nome, em duas das janelas da guarida. Perto da Guarida está o Coração dos Carinhos e também o Abrigo da Amizade. Em seguida está a Casa Gostar, em que devemos de gostar de todos, mesmo daqueles que não nos damos muito bem, e na entrada tem uma ponte e um lago em homenagem à Terra-Mãe. Por último tem a Casa Harmonia, que é a casa anfitriã, tanto no interior do Lugar dos Afectos como por fora, no pátio da Harmonia pretende-se que se sai do Lugar dos Afectos em Harmonia consigo mesmo e com os outros. Eu gostei muito desta experiencia vivida e aconselho-a a toda a gente, pois a ideia errada de que é só para as crianças pode fazer com que os adolescentes e jovens adultos não queiram ir, mas na realidade é para todas as faixas etárias.
No dia 8 de Fevereiro de 2011, as turmas profissionais de animação sociocultural e de informática do 12º ano, fizeram uma visita de estudo ao Porto. Visitámos vários locais, como o palácio da bolsa, que tinha uma arquitectura fantástica, salões magníficos e pinturas estrondosas! De seguida, espreitamos as lojas alternativas da rua do Almada, passeámos pela Avenida dos Aliados, onde entramos em quase todas as lojas e por fim fomos almoçar. Na parte da tarde visitámos lojas com artigos reciclados e de artesanato, na rua de Ceuta e na rua das Galerias de Paris, onde podemos ver artigos muito antigos, do tempo dos nossos pais ou avós, na travessa de Cedofeita entramos numa loja que aproveitava e restaurava objectos antigos. Depois ainda andámos na rua Miguel Bombarda e estivemos no centro comercial dessa mesma rua, só com lojas fora de comum, com muitos objectos artesanais e diferentes do normal, visitamos também uma casa de chás, que tinha um cheiro, uma organização e um ambiente estupendo. Quase no final da nossa visita ainda podemos entrar numa das mais bonitas livrarias da Europa, que se chama “Livraria Lello”, onde se pode ver uma arquitectura de estilo neogótico, com uma fachada lindíssima!
Catarina Neves Vilarinho , 12ºD
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Experiência vivida
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
Caminhámos durante muito tempo a pé, até chegar à casa da música, onde a turma de informática fez uma visita guiada, enquanto a de animação ficou à espera, a descansar de tanto caminhar. Por fim viemos até à estação de Campanhã de metro e apanhámos o comboio até Aveiro. Foi uma visita divertida e onde podemos conhecer um pouco mais da cidade do Porto. Jessica, 12ºD
Visita de estudo a Braga e Guimarães
No dia 11 de Março realizámos uma visita de estudo a Braga e Guimarães, em conjunto com os nossos colegas das outras turmas do 7º ano e alguns professores. Os principais objectivos da visita foram: desenvolver o espírito de observação, de investigação, recolha de dados, de análise e de crítica, conhecer o Paço Ducal e o Castelo de Guimarães, reconhecer vestígios da cultura castreja, conhecer estruturas edificadas com importância histórica, recolher dados significativos de utilização futura, sensibilizar para a preservação do património histórico, artístico e cultural
português, participar em actividades interpessoais e de grupo respeitando regras e critérios de actuação e de convivência em diversos contextos e promover o convívio entre professores e alunos. Saímos muito cedo, chegámos tarde e muito cansados. Mas foi um dia extremamente enriquecedor culturalmente e, também, em termos pessoais, pois divertimonos imenso, embora os professores tenham dito que temos que afinar as vozes para poder cantar no autocarro, na próxima viagem. A turma C do 7º ano
Desporto.35
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
TRISHA BROWN 26 MAR - 01 MAI 2011
Museu de Serralves
Comissariado: João Fernandes Produção: Fundação de Serralves Mais informações em www.serralves.pt/actividades/ detalhes.php?id=1932
ESTÉTICA NO PORTO Ontem (7 de Abril) as turmas do décimo ano do ensino secundário foram a Serralves, aos jardins e ao Museu. Estava um calor incrível e custou-nos um bocado andar no jardim, íamos atrás da Mariana, que andava com o mapa na mão a servir de guia. Depois dividimo-nos em grupos de dezanove, contando com as professoras, e fomos visitar a única exposição acessível ao público no museu de arte contemporânea, a de Trisha Brown (texto acima). Ao almoço paramos no jardim da cordoaria, em frente à Cadeia da Relação, onde cada grupo escolheu o local para comer ou dirigiu-se a um restaurante para repor as energias. De tarde fomos ver as exposições de fotografia patentes na Cadeia: Porto Anterior, Porto Íntimo de Aurélio da Paz dos Reis, Por terras do Sol e Dor, Survivors. Fomos também apreciar as vistas ao último andar, onde pudemos apreciar a Colecção de Câmaras e Equipamento Fotográfico do Centro Português de Fotografia, no Núcleo Museológico de António Pedro Vicente.
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Esta exposição, dedicada à pioneira bailarina e coreógrafa norte-americana Trisha Brown, mostra-nos – através de documentação vídeo e de um programa de filmes feitos a partir da sua obra, e que apresentam nas galerias do museu alguns dos seus trabalhos mais icónicos – aquela que foi uma reinvenção radical da dança nos anos de 1960-70. Fundadora do Judson Dance Theater – juntamente com, entre outros, Yvonne Rainer, Lucinda Childs e Steve Paxton –, Brown inventou, na década de 1960, um léxico totalmente novo de movimento: extremamente económico, baseado em gestos do quotidiano, estruturado pela obediência a regras muito simples, a instruções básicas. Um exemplo paradigmático são as suas Accumulation Pieces, em que um gesto, aparentemente banal, desprovido dos virtuosismo e habilidade normalmente associáveis à dança, é repetido várias vezes; depois, um segundo gesto é adicionado à “coreografia” e os dois são repetidos, e por aí adiante. Não especialmente complicados, do ponto de vista exclusivamente técnico, os movimentos empregues nas suas obras são eminentemente transmissíveis – motivo pelo qual o trabalho de Trisha Brown tem sido perpetuado através do ensino, primeiro pela própria e actualmente por membros da sua Companhia, das suas performances a novos bailarinos. Brown também foi uma pioneira na incorporação do filme na dança, e esteve desde sempre rodeada de artistas visuais, realizadores de cinema e fotógrafos, nomeadamente a franco-americana Babette Mangolt e a americana Elaine Summers, que partiram do seu trabalho para explorar as potencialidades e os limites da documentação e da tradução para outros suportes da dança e da performance. Logo em 1966, Brown utilizou numa sua coreografia um filme do artista Robert Whitman (Homemade, apresentada agora sob a forma de documentação vídeo), como são famosos, por exemplo, os filmes Roof and Fire Piece
(1973) e Watermotor (1978), de Mangolte e também apresentados na exposição. O primeiro filme é paradigmático da forma como, nos anos de 1970, os artistas se apropriaram de forma inédita do espaço público urbano – nomeadamente do SoHo, em Nova Iorque –, e de como, vistas por muito poucos, estas performances tiveram na documentação uma forma privilegiada de comunicação com os contemporâneos de Trisha Brown, mas também de transmissão às novas gerações do importante legado para as actuais performance e artes visuais desta incontornável reinventora daquilo que entendemos hoje como dança.
Educação tecnológica Este ano, nas aulas de Educação Tecnológica, estamos a fazer um chaveiro de parede, como uma casinha típica da Costa Nova. Pensamos que a ideia é muito interessante. As casinhas, depois de feitas, vão ficar muito parecidas com as verdadeiras, mas com um pouco mais de imaginação. O trabalho é divertido e estamos a gostar de o fazer!
Rúben Teixeira e Ricardo Loureço 7ºD
Cada aluno começou por fazer um esboço, seguido de um projecto. O material utilizado no trabalho é o MDF, um derivado da madeira, que tivemos algum receio de cortar, com o tico-tico. Estamos certos que os chaveiros são originais e que o nosso esforço e empenho não serão em vão. Todos poderão apreciar as nossas casinhas, no dia da Escola Aberta, em Maio! Até lá, temos mesmo é que trabalhar! João Gonçalo Silva Nº 13 – 7ºE
AGRADECIMENTO “NO FUNDO…”
Os alunos do Currículo Específico Individual, do 7ºB e a Professora de Oficina de Expressões, gostariam de dar a conhecer o seu agradecimento, ao Professor e alunos que, no dia 3 de Março, 5ª feira, entre as 13.35 e as 15.05 horas, ocuparam a sala de Educação Tecnológica. Na verdade, só com esforço e empenho conseguimos remediar os estragos causados, naquele dia e hora, ao nosso painel “No fundo do mar”, sendo-nos possível compreender ainda melhor o significado das palavras “respeito” e “educação”. Pelo facto, bem hajam! Isabel Vilarinho - Rúben Nogueira - Miguel Vilaça -Luísa S. Marcos
36.Desporto
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Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
Neste ano lectivo, a nossa escola está representada nas competições do desporto escolar com 6 grupos – equipas, referentes a 4 modalidades desportivas diferentes. Temos o Voleibol, com 3 equipas; 2 masculinas e 1 feminina, o Ténis de mesa, a Natação e as Actividades náuticas (Vela, Windsurf e Canoagem). Para além destas actividades, que envolvem treinos semanais regulares, a nossa Escola ainda participou/a noutros eventos desportivos, tais como: Atletismo O Corta-mato concelhio, realizado no 1º período, na Vista Alegre (Ílhavo), e o Corta-mato distrital, disputado em Vagos. No primeiro os nossos alunos conseguiram bons resultados, nomeadamente aqueles que representaram os escalões mais “ve-
lhos”, tendo mesmo sido medalhados! Ainda no Atletismo, a nossa escola vai ser representada por 23 alunos dos vários escalões/género no projecto MEGA. Este evento, que se realiza na pista de atletismo da Universidade de Aveiro, no próximo dia 16 de Março, vai realizar-se nas provas de velocidade, salto em comprimento e resistência, nomeadamente no Mega-sprint, Mega-salto e mega-Km. Basquetebol Também no Basquetebol a nossa escola “vai dando cartas”. No projecto “Compal Air Basquetebol 3x3”, a nossa escola esteve representada por 5 equipas, representantes de cada escalão/género, tendo sido apuradas as equipas de Juvenis e Juniores masculinas. A primeira constituída pelo: João Padilha (10ºA), Tiago Lopes (10ºA), Andrew Costa (10ºC) e Ricardo Martins (10ºA). Os Juniores apurados foram: Bruno Pereira (12ºA), Simão Mariano (11ºC), Ivan Xavier (10ºC) e Nathaniel Roque (10ºC).
Voleibol O Voleibol, modalidade desportiva que mais praticantes e entusiastas tem vindo a ganhar, nos últimos anos, na nossa escola, também tem sido bem representado nas competições com outras escolas. Todavia, como apenas se apura uma equipa das 4 que normalmente disputam cada série, o lugar de destaque maior ainda vai caindo sobretudo para os Colégios, nomeadamente o de Bustos e o de Calvão, que dispõem de outras condições de recrutamento, trabalho e envolvente competitiva (equipas federadas), que se traduz por um nível técnico/táctico e competitivo de outra divisão!... Natação Na Natação os resultados têm sido brilhantes. Tal realidade não é alheia ao facto de podermos contar com alguns dos melhores nadadores regionais. que frequentam a nossa escola e que tão bem nos têm representado nas competições já disputadas! Prof. Tiago Lopes
Desporto.37
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
Voleibol Atletismo
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Como é que os alunos atletas conciliam a escola com o desporto? Nem sempre é fácil conciliar a escola e o desporto, mas não é impossível, com um pouco de esforço tudo se consegue. Normalmente, os alunos/atletas têm de abdicar de muita coisa que um jovem adolescente faz, como por exemplo sair à noite, desperdiçar tempo a falar em frente ao computador… este tipo de alunos aproveitam
todos os tempos livres para se dedicar aos estudos, para não ter maus resultados. Por parte dos clubes existe uma certa pressão, por vezes, para os bons resultados escolares, daí também terem como prioridade a escola. A vida de um aluno/atleta por vezes não passa de uma rotina, que gira à volta da
escola e o clube, mas o desporto é essencial, pois quando estamos a treinar estamos a libertar a energia que está dentro de nós, do stress do dia-a-dia, e até na escola nos ajuda a concentrar e a sermos mais respeitadores, com a noção de regras e a crescer como pessoas. Se é isso que gostamos de fazer temos de nos esforçar! Daniela Pires, 12ºD
38.Desporto
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Natação
I ENCONTRO
No dia 24 de Janeiro de 2011, realizou-se o I ENCONTRO DE NATAÇÃO (Série A) na Piscina Municipal da Gafanha da Nazaré. Este evento contou com a participação de 5 equipas representantes das seguintes escolas: Colégio Nª Srª da Apresentação (Calvão); ES Dr. João Carlos Celestino Gomes; ES Gafanha da Nazaré; EB Dr. João Rocha Pai; ES de Vagos, e um total de 72 alunos e 6 professores. Este encontro teve por finalidade mostrar o trabalho desenvolvido pelos professores e alunos dos grupos de natação no nível técnico 2 e 3, proporcionar um momento de convívio inter-escolas, assim como apurar os atletas para a Fase final do Desporto Escolar, a realizar no dia 7 de Abril, em Ílhavo. A nossa escola fez-se representar por 16 alunos, tendo obtido os seguintes resultados: 21 primeiros lugares, 7 segundos lugares, 4 terceiros lugares; como foram 24 as provas realizadas pelos nossos alunos, todos estão de parabéns pelos excelentes resultados).
II ENCONTRO
No dia 1 de Março de 2011, realizou-se o II ENCONTRO DE NATAÇÃO (Série A) na Piscina do Colégio de Calvão. Este evento contou com a participação de 5 equipas representantes das seguintes escolas: Colégio Nª Srª da Apresentação (Calvão); ES Dr. João Carlos Celestino Gomes; ES Gafanha da Nazaré; EB Dr. João Rocha Pai; ES de Vagos, ao todo 70 alunos e 6 professores. Para além de um momento de convívio inter-escolas, este encontro teve por finalidade apurar os atletas para a Fase final do Desporto Escolar, a realizar no dia 7 de Abril, em Ílhavo. A nossa escola fez-se representar por 14 alunos tendo obtido os seguintes resultados:, 7 segundos, 3 terceiros e 2 quartos lugares; como os nosso alunos realizaram 15 provas, mais uma vez todos estão de parabéns pelos excelentes resultados! Manuela Sequira
Manuela Sequira
2º 2º 1º 1º 2º 1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º
NÍVEL2 25 M LIVRES Juvenis Femininos Beatriz Rocha 10ºC 24’’15 25 M COSTAS Juvenis Femininos Beatriz Rocha 10ºC 28’’22 NÍVEL 3 25 M MARIPOSA Juvenis Femininos Adriana Magueta 11ºA 19’’22 25 M MARIPOSA Juniores Femininos Karen Silva 12ºB 15’’35 50 M LIVRES Iniciados Femininos Inês Loureiro 8ºC 39’’21 50 M LIVRES Juvenis Femininos Ana Rita Soares 10ºC 34’’59 50 M LIVRES Juniores Femininos Diana Lima 11ºA 40’’22 50 M COSTAS Iniciados Femininos Inês Loureiro 8ºC 46’’53 50 M COSTAS Juvenis Femininos Ana Rita Soares 10ºC 44’’03 50 M BRUÇOS Juvenis Femininos Adriana Magueta 11ºA 48’’47 50 M BRUÇOS Juniores Femininos Diana Lima 11ºA 50’’22 50 M MARIPOSA Juniores Femininos Karen Silva 12ºB 35’’60 100 M ESTILOS Iniciados Femininos Mariana Machado 8ºB 1’23’’72 100 M COSTAS Iniciados Femininos Mariana Machado 8ºB 1’27’’88
NÍVEL2 25 M LIVRES Infantis B Masculinos 3º Pedro Xavier 7ºE 25’’54 25 M LIVRES Iniciados Masculinos 1º José Reverendo 8ºB 17’’59 2º Ricardo Oliveira 8ºA 19’’91 3º Pedro Magueta 8ºC 20’’28 25 M LIVRES Juvenis Masculinos 1º Carlos Cardoso 9ºG 22’’20 25 M COSTAS Infantis B Masculinos 3º Pedro Xavier 7ºE 30’’06 25 M COSTAS Iniciados Masculinos 1º Pedro Magueta 8ºC 29’’22 25 M COSTAS Juvenis Masculinos 1º Carlos Cardoso 9ºG 23’’38 25 M BRUÇOS Iniciados Masculinos 1º Ricardo Oliveira 8ºA 25’’31 2º José Reverendo 8ºB 25’’59 NÍVEL 3 50 M LIVRES Infantis B Masculinos 1º João Bola 7ºE 34’’50 50 M LIVRES Iniciados Masculinos 2º Marco Mendes 8ºC 40’’03 50 M LIVRES Juvenis Masculinos 2º Diogo do Bem 10ºD 32’’32 50 M COSTAS Iniciados Masculinos 1º Marco Mendes 8ºC 46’’10 50 M BRUÇOS Juvenis Masculinos 3º Diogo do Bem 10ºD 46’’00 50 M MARIPOSA Iniciados Masculinos 1º Cláudio Gomes 10ºC 27’’56 100 M ESTILOS Infantis B Masculinos 1º João Bola 7ºE 1’35’’35 100 M COSTAS Iniciados Masculinos 1º Cláudio Gomes 10ºC 1’24’’41
1º 1º 1º 4º 1º 1º 1º 2º
NÍVEL2 25 M LIVRES Juvenis Femininos Beatriz Rocha 10ºC 19’’50 25 M COSTAS Juvenis Femininos Beatriz Rocha 10ºC 25’’19 50 M BRUÇOS Juvenis Femininos NÍVEL3 Inês Lopes 10ºB 41’’43 100 M ESTILOS Iniciados Femininos Inês Loureiro 8ºC 1’43’’97 100 M COSTAS Juvenis Femininos Ana Rita Soares 10ºC 1’33’’37 100 M BRUÇOS Iniciados Femininos Inês Loureiro 8ºC 1’54’’30 100 M BRUÇOS Juvenis Femininos Inês Lopes 10ºB 1’32’’75 Ana Rita Soares 10ºC 1’55’’69
NÍVEL2 25 M LIVRES Iniciados Masculinos 1º João Martinho 8ºB 18’’97 25 M LIVRES Juvenis Masculinos 1º Carlos Cardoso 9ºG 21’’15 25 M COSTAS Juvenis Masculinos 1º Carlos Cardoso 9ºG 27’’50 25 M BRUÇOS Iniciados Masculinos 1º João Martinho 8ºB 25’’53 NÍVEL3 25 M MARIPOSA Iniciados Masculinos 1º José Reverendo 8ºB 21’’90 50 M LIVRES Juvenis Masculinos 3º Diogo do Bem 10ºD 32’’25 50 M COSTAS Iniciados Masculinos 2º José Reverendo 8ºB 57’’00 50 M COSTAS Juvenis Masculinos 1º João Pedro Silva 10ºB 36’’30 50 M BRUÇOS Iniciados Masculinos 2º Marco Mendes 8ºC 49’’50 3º Ricardo Oliveira 8ºA 55’’50 50 M MARIPOSA Infantis B Masculinos 1º João Bola 7ºE 37’’47 100 M ESTILOS Juvenis Masculinos 1º Cláudio Gomes 10ºC 1’08’’65 100 M COSTAS Iniciados Masculinos 2º João Pedro Silva 10ºB 1’18’’00 100 M LIVRES Infantis B Masculinos 1º João Bola 7ºE 1’23’’81 100 M LIVRES Iniciados Masculinos 4º Ricardo Oliveira 8ºA 1’45’’66 100 M BRUÇOS Iniciados Masculinos 2º Marco Mendes 8ºC 1’53’’29 100 M BRUÇOS Juvenis Masculinos 3º Diogo do Bem 10ºD 1’31’’66 200 M ESTILOS Juvenis Masculinos 1º Cláudio Gomes 10ºC 2’45’’47
Astrologia.39
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré
Astrologia do amor [ horóscopo ] Carneiro
“Vive a vida a cem por cento. É corajoso e nunca se dá por vencido.” Dia da sorte: 2 Dia do amor: 5 Dia do azar: 7 Objecto: Telemóvel Signos compatíveis: Sagitário e Leão Signos incompatíveis: Caranguejo e Virgem Amor: é muito possessivo e ciumento. Sujeito a paixões fulminantes. Sente-se atraído pelo signo que lhe é oposto – Balança. Conselho: Vai com calma, existem amigos à tua volta.
Touro
“É um óptimo amigo. Vive a vida como se não houvesse amanhã” Dia da sorte: 5 Dia do amor: 9 Dia do azar: 19 Objecto: Berlinde Signos compatíveis: Virgem e Capricórnio Signos incompatíveis: Leão e Carneiro Amor: Tenta ter tudo o que quer, mesmo que isso o faça sofrer. É ciumento e tem necessidade de amar e proteger. Conselho: Pensa em ti e nos outros ao mesmo tempo.
Gémeos
“Movimento e inteligência são as melhores palavras que o definem. ” Dia da sorte: 19 Dia do amor: 18 Dia do azar: 3 Objecto: Isqueiro Signos compatíveis: Aquário e Carneiro Signos incompatíveis: Touro e Caranguejo Amor: Gosta de provocar, mas tem medo de lidar com aquilo que lhe é difícil. Sente-se atraído por situações de perigo. Conselho: Não tenhas medo e enfrenta a situação, abre o coração.
Caranguejo
“É o mais sensível, romântico e divertido de todos os signos.” Dia da sorte: 28 Dia do amor: 12 Dia do azar: 1 Objecto: Almofada Signos compatíveis: Peixe e Leão Signos incompatíveis: Aquário e Gémeos Amor: Sente que ninguém o ama o suficiente. Quando está apaixonado envolve-se a 100% e sem reservas. Conselho: Não escondas as tuas emoções.
Cátia, 12º D
Leão
Sagitário
Virgem
Capricórnio
“Ambição e orgulho são características dominantes.” Dia da sorte: 4 Dia do amor: 10 Dia do azar: 27 Objecto: Mala Signos compatíveis: Carneiro e Sagitário Signos incompatíveis: Touro e Virgem Amor: É um conquistador nato, mas a pessoa que mais ama é a si própria. Quer tudo na mão, sem ter que mexer. Conselho: Pensa nos que te rodeiam, eles são tão importantes como tu.
“É perfeccionista. Detesta imprevistos. Tudo é planeado e programado” Dia da sorte: 3 Dia do amor: 14 Dia do azar: 28 Objecto: Pen Signos compatíveis: Peixes e Caranguejo Signos incompatíveis: Balança e Leão Amor: É muito reservado e fiel e só se entrega quando confia no seu parceiro. Conselho: Não te prendas tanto, liberta-te.
Balança
“Tem o dom da palavra. Seduz com naturalidade e elegância” Dia da sorte: 25 Dia do amor: 9 Dia do azar: 6 Objecto: Pulseira Signos compatíveis: Carneiro e Aquário Signos incompatíveis: Escorpião e Peixes Amor: Possuidor de todas as regras de sedução, tem a noção exacta de que o amor é uma permuta. Conselho: Não sejas fechado, pensa por ti e ouve os teus verdadeiros amigos.
Escorpião
“Tem uma personalidade complexa, gosta de pôr o destino à prova” Dia da sorte: 30 Dia do amor: 8 Dia do azar: 21 Objecto: Mp4 Signos compatíveis: Touro e Caranguejo Signos incompatíveis: Gémeos e Carneiro Amor: Habituado a atrair sobre si todas as atenções, devido à sua capacidade magnética, quando o amor acontece imagina que é para sempre e tudo faz para que assim seja. Conselho: Um dia há-de chegar a altura certa, não fiques tão preocupado.
“É o mais animado e feliz de todos os signos” Dia da sorte: 31 Dia do amor: 7 Dia do azar: 16 Objecto: Pc Signos compatíveis: Carneiro e Leão Signos incompatíveis: Peixes e Gémeos Amor: É um amante da liberdade, por isso não há grande coisa para contar. Conselho: Chegará a altura em que tens que pensar no que queres e deixar de fugir aos teus medos.
“Tem auto-controlo. É capaz de grandes sacrifícios para alcançar objectivos” Dia da sorte: 11 Dia do amor: 24 Dia do azar: 14 Objecto: Anel Signos compatíveis: Caranguejo e Virgem Signos incompatíveis: Gémeos e Aquário Amor: Quando encontra uma “presa” não a larga. No entanto, só admite que está apaixonado quando tem a certeza de que é correspondido. Conselho: O medo é um dos piores defeitos que pode haver, por isso sê corajoso, enfrenta a vida e os desafios.
Aquário
“É realista, versátil e inteligente, apesar da natureza conflituosa” Dia da sorte: 26 Dia do amor: 18 Dia do azar: 23 Objecto: Pulseira Signos compatíveis: Gémeos e Balança Signos incompatíveis: Capricórnio e Virgem Amor: Está sempre à procura de novas emoções, odeia mentiras e gosta muito de pensar no futuro. Conselho: Segue sempre em frente, enfrenta a natureza, e nunca deixes de ser como és por causa de outras pessoas.
Peixes
“Sensibilidade e bom senso fazem parte da sua natureza” Dia da sorte: 5 Dia do amor: 10 Dia do azar: 31 Objecto: Porta-chaves Signos compatíveis: Sagitário e Aquário Signos incompatíveis: Escorpião e Leão Amor: Quase nada o faz reagir violentamente, o que não significa que seja amorfo, quando se irrita pode ser bastante cáustico. É um eterno romântico, por isso, o seu par ideal deve ser fiel. Conselho: Não deixes que gozem contigo. Não sejas pessimista, todos temos defeitos e qualidades, é assim que deves pensar.
CDEFGHIJKLAB
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré