TCC NÃO É UM BICHO DE SETE CABEÇAS

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TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) Não é um bicho-de-sete-cabeças (Primeira edição, 2009) Autor: Wilson Correia Número de páginas: 128p. Peso 185,6 gramas Formato: 14 X 21 cm impressão off-set p/b Lombada: 0,8 cm Preço: 26,00 ISBN: 978-85-7393-824-1 Código de barras: 9788573938241 Assunto: Educação / Pesquisa Científica / Metodologia


Sumรกrio



* VII

Sumário

Introdução

1

1 - Projetos de pesquisa: Planejando a pesquisa

7

1. 1 Introdução 1.2 Estrutura

,

9

e elementos

10

1.2.1 Elementos pré-textuais:

ênfase na forma

,

11

1.2.1.1 Capa - obrigatória

11

1.2.1.2 Folha de rosto - obrigatória

12

1.2.1.3 Sumário - obrigatório

,

13

1.3 Elementos textuais: ênfase no conteúdo -:-·todo.s são obrigatórios

14

'1J. 1 Introdução

14

1.3.2 O~jetivos

15

1.3.3 Justificativa

16

1.3.4 Revisão da literatura

,

1.3.5 Hipóteses ou questões norteadoras 1.3.6 A delimitação

da pesquisa

db tema

1.3.7 Metodologia 1.3.8 Ol\'amento 1.3.9 Cronograma , 1.4 Elementos pós-textuais:

, ,

17 , .. ,18

.

,

. ,

,

",

......

19

"

.20 .. ,21

. ênfase na forma, ...

1.4: 1 Referências bibliográficas - obrigatórias

]7

.....

,.,

22

"

22


vm

* TCC

não é um bicho-de-sete-cabeças

1.4.2 Apêndice - opcional

22

1.4.3 Anexo - opcional

23

2 - Trabalhos

acadêmicos:

Executando

o projeto

25

2.1 Trabalho Didático

27

2.1.1 Exemplo de apresentação 2.2 Trabalho de Graduação

do Trabalho Didático

Interdisciplinar

28

(TOI) e

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

""

""

"

" 29

2.2.1 Elementos pré-textuais: ênfase na forma 2.2.1.1 Capa - obrigatória

"

"

2.2.1.2 Folha de rosto - obrigatória

""

2.2.1.3 Errata - opdona!.. " .. " "."

- opcional

2.2.1.6 Agradecimentos

"

". 32 " ""

"

"."

"

"

"

35

37

2.2.1.8 Resumo em português - obrigatório 2.2.1.9 Sumário - obrigatório

34

36

- opcionais "" .. "

2.2.1.7 Epígrafe - opciona!.

30

"" ""

2.2.1.4 Folha de aprovação .. " .. "."" 2.2.1.5 Dedicatória

30

" 38 39

"

40

2.2.1.10 Lista de ilustrações - opdona!..

41

2.2.1.11 Lista de abreviaturas e siglas - opelona!...

42


Sumário

2.2.2 Elementos textuais: ênfase no conteúdo - obrigatórios 2.2.2.1 Introdução

* IX 43 43

2.2.2.2 Desenvolvimento

"

43

2.2.2.2.1 Revisão bibliográfica .. ,

43

2.2.2.2.2 Metodologia

44

""""""".""".""".""""""."

2.2.2.2.3 Resultados

44

2.2.2.2.4 Discussão dos resultados

44

2.2.2.2.5 Conclusão

45

2.3 Pós-textuais:

ênfase na forma

45

2.3.1 Referências bibliográficas - obrigatórias

45

2.3.2 Apê!1cÚce - opeional

45

2.3.3 Anexo - opciona1...

46

2.3.4 Glossário - opcional

47

2.3.5 índice - opcional

3" Referências bibliográficas:

"

tnfase na forma

47

,

49

3.1 Dados essenciais sobre as referências

4 - Citações biliográficas:

5 - Notas: f:nfase na fonna

f:nfase na forma

52

,

69

75


6· Elaboração do trabalho: Ênfase no conteúdo 6.1 Aspectos técnicos do estudo

84

6.2 Leitura

84

6.3 Indicações quanto ao estilo da escrita

89

6.4 Documentação

92

para pesquisa bibliográfica

6.5 Seminário: outra forma de estudar

94

6.6 Elaboração

96

do trabalho acadêmico

6.6.1 Digitação

!

81

Conclusão

97

99

,A ·1.

Referências Bibliográficas

105

Sobre o autor

111


路.Lista de Figuras


FIGURA OI-'Elementos do projeto de pesquisa

10

FIGURA 02 - Exemplo de capa de projeto de pesquisa

11

FIGURA 03·- ~xemplo de folha de rosto do projeto de pesquisa

.

FIGURA 04 - Exemplo de sumáno

13

FIGURA 05 - Exemplos de verbos para os objetivos

16

FIGURA 06 - Exemplo de cronograma

21

FIGURA 07 - Exemplo de apêndice

22

FIGURA 08 - Exemplo de anexo

, 23

FIGURA 09 - Exemplo de cabeçalho para a apresentação de TD

28

FIGURA 10 - Exemplo da disposição dos elementos em TA

30

FIGURA li - Exemplo de capa dos trabalhos acadêmicos TGI e TCC 31 FIGURA 12 - Exemplo de folha de rosto

32

FIGURA 13 - Exemplo de ficha catalográfica

34

FIGURA 14 -' Exemplo de errata

34

FIGURA 15 - Exemplo de folha de aprovação

35

FIGURA 16 - Exemplo de dedicatória

36

FIGURA 17 - Exemplo de agradecimentos

37

FIGURA 18 - Exemplo de epígrafe

38

FIGURA 19 - Exemplo de resumo em língua vernácula (português)

39

FIGURA 20 - Exemplo de sumário

40

FIGURA 21- Exemplo de ilustração

41


XIV

* TCC

não é um bicho-dc-sctc-cabcças

FIGURA 22 - Exemplo de lista de abreviaturas

e siglas

42

FIGURA 23 - Exemplos de apêndice

46

FIGURA

46

24 - Exemplos de anexo

FIGURA 25 - Exemplo de índice

47

FIGURA

26 - Exemplos de espaçamento

das referências

FIGURA

27 - Exemplo de notas de rodapé

77

FIGURA

28 - Exemplo de notas de fim de texto

78

FIGURA 29 - Exemplo de notas explicativas FIGURA 30 - Etapas do estudo para elaboração

: do projeto

51

79 83

FIGURA 31- Exemplo de ficha para citação direta

92

FIGURA 32 - Exemplo de ficha para citaçã.:) indireta

93

FIGURA 33 - Exemplo de documentação

94

/(~

pelo computador


Introdução


°

Artigo 207 da Constituição Federal brasileira estabelece a "indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão" (BRASIL, 1988). O ensino centra-se na criação do saber acadêmico, A pesquisa destina-se à produção de novos conhecimentos, inclusive para renovar aqueles q le são mobilizados

em nível do ensino,

A extensão, por sua vez, refere-se à aplicação do conhecimento produzido pela pesquisas e daquele que circula nas salas de aula, A pertinência e a relevância da metodologia científica residem no fato de ela servir à sistematização da produção universitária, a fim de que a sociedade possa usá-Ia para solucionar os problemas que a afligem. Quando normalizados para atender às exigências de rigor técnico, científico e filosófico, a produção em nível superior implica a indissolubilidade entre conteúdo e forma. No entanto, para elaborar seus escritos, o estudante deve ter competência no uso de métodos e técnicas de pesquisa, bem como de redação e elaboração de relatórios e de textos monográficos, com vistas à apresentação deles à academia e à sociedade (cf. SILVA, PINHEIRO, FREITAS, 2002, p. 17).

É para atender a essas necessidades que este livro vem à luz, Nele está reunido um conjunto de normas que pode auxiliar o estudante do ensino superior a realizar suas atividades acadêmicas de modo mais fluente. Assim, se estudar é essencial, as prescrições aqui apresentadas podem servir de meio à compreensão de uma parte importante sobre como fazê-Io: a da normalização,


4

* TCC

não é um bicho·de·sete·cabeças

Para tanto, o presente trabalho está fundamentado nas Normas' Brasileiras Registradas (NBR), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que, no prefácio da NBR 6023:2002, define-se como:

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras Registradas, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT ICB) e dos Organismos de Normali:~ação Setorial (ABNT 10NS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros) (p. 01).

Da ABNT emanam as normas de abrangência nacional. Motivo pelo qual julgamos prudente segui-Ias. Os manuais de metodologia científica podem ser usados como materiais complementares na elaboração de Trabalhos Acadêmicos, is~o quando for o caso e se suas regras não se opuserem às da ABNT. Essa postura se justifica porque as NBRs que a ABNT emite são feitas tendo como coautores as universidades brasileiras, que, ao lado de outros agentes normalizadores, expressam o consenso normativo sobre as matérias que Ihcs afetam. Os manuais, que não raro divergem entre si, às vezes terminam expressando diletantismos nem sempre aconselháveis. Dessa maneira, se nosso objetivo é auxiliar na tarefa de diminuir dificuldades, não vemos razões para criarmos um paradoxo: alimentá-Ias por meio do emprego de materiais que não permitem a unificação das normas para a elaboração da produção discente. Em último caso, as divergências desse setor acabam sempre resolvidas pela ABNT, razão pela qual nos antecipamos a esse tipo de demanda.


Introdução

*5

Quanto às NBRs em si, se devem ser aceitas ou não, talvez valha a pena pensar no conselho do velho Sócrates: "em toda parte, em suma, cumpre ou executar as ordens da cidade e da pátria ou obter a revogação pelas vias criadas pelo direito" (Platão, 1978, p. 130). Quer dizer, em face da norma, podemos assumir duas atitudes: ou lutamos para.revogá-Ia, caso discordemos dela, ou a acatamos como legitima. Ignorá-Ia não nos parece a melhor escolha. Pensando nessa consagrada lição, envidamos nossos esforços parà tentar facilitar as atividades dos acadêmicos e dos professores em sua prática diária. Fazemos isso por meio de orientações sobre a elaboração de Trabalhos Acadêmicos (TAs), que compreendem, sobretudo: Trabalho Didático (TD), Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TGI) e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Não tratamos da Dissertação de Mestrado (DM) e da Tese de Doutorado (TD) pelo fato de o objetivo do presente livro abranger apenas a orientação quanto à produção lato sensu. Por fim, restam duas considerações. Primeira: pelo fato de os trabalhos acima serem de natureza monográfica, constituindo-se em escritos que versam sobre um só tema, e um só problema, não aconselhamos nomear nenhum deles apenas de monografia. Segunda: o TD ainda não mereceu essa nomeação por parte da ABNT. Contudo, julgamos que esse nome é o que mais se aproxima daquilo que ele é: predominantemente trabalhos de sala de aula. Por isso, as regras que normalizam o TGI e o TCC devem ser usadas, por analogia, na execução do TD, mesmo que nesse caso ainda pese bastante o costume acadêmico em geral.


1 PROJETOS DE PESQUISA: PLANEJANDO A PESQUISA


Capítulo

1.1

I

*9

INTRODUÇÃO

A pesquisa começa com um problema que vale a pena. Pode ter inicio até mesmo com uma indagação corriqueira, mas, no projeto, ela deve aparecer em forma de problema de pesquisa, o qual constitui O tema a ser investigado. Assim, a razão de ser do projeto é a busca de solução para o problema identificado. Contudo, o problema não é enunciado de qualquer modo. Ele deve ser delimitado e formulado com clareza, precisão e objetividade. Entretanto, o tema e os demais elementos que compõem o projeto podem ser sequenciados em etapas, as quais, se bem conduzidas, levarão o pesquisador à solução almejada. Isso é o que vamos apresentar, dispondo seus elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. A preocupação que vem a seguir.

com o aspecto didático presidirá a exposição


10

* TCC 1.2

não é um bicho-de-sete-cabeças

ESTRUTURA E ELEMENTOS

PROJETO DE PESQUISA Elementos

Estrutura Capa

Pré-textuais

!

Folha de rosto Sumário Introdução Objetivos

Textuais

i

Justificativa Revisão da literatura Hipótese/Questões

da pegquisa

Delimitação do problema !

Metodologia .Cronograma Orçamento Referênci as bi bli ográfi cas

Pós-textuais

Apêndice - opdonal ·-.---

..-- ..---,--.-.'-.'.-

... -.

Anexo - opdonal FIGURA 01 - Elementos do projeto de pesquisa


Capítulo

1.2.1

ELEMENTOS

1.2.1.1

CAPA

PRÉ-TEXTUAIS:

1

*

11

ÊNFASE NA FORMA

- OBRIGATÓRIA

Apresenta nome do autor, título, local da instituição de destino e data. Capa do projeto de pesquisa'

1,,', '..

JosÉ DOS ANZÓIS PEREIRA

30m'

margem 30m'

,--p,/

..:.(.. ~~rgem

Fonte

m!w

TO"U'"

ounrlultfamanho

time.f

14

~

ÉTICA NOS NEGÓCIOS: O MODELO DE FORMAÇÃO DO CARÁTER APLICADO A PROCESSOS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE

J -~,

margem 20m' .•.-

UNIVERSIDADE

X - CIDADE

2009

FIGURA

02 - Exemplo de capa de projeto de pesquisa

I As medidas desta capa valem para todas as demais folhas do trabalho.


12

* TCC

não é um bicho-de-sete-cabeças

1.2.1.2

FOLHA DE ROSTO - OBRlGAT6RlA

A folha de rosto do projeto repete a capa, acrescida de nota destinatória. Veja no exemplo que segue. Folha de rosto JOSÉ DOS ANZÓIS PEREIRA

ÉTICA NOS NEGÓCIOS: O MODELO DE FORMAÇÃO DO CARÁ TER APLICADO A PROCESSOS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE

Noto Ill1l1'

dcsllnDtÓrio.

romatlllU

Fonte tim(!s

orial.

l.omonho

10

Projeto de Pesquisa apresentado como 'elUislto parcial para a obtenção do grau dE' bacharel em Administração Geral ao Dupartamento de Administração e E(;onomia da Universidade X.

Odentador/a: ProL Me Antônio Gil De Yx.

lJNIVF:RSIDADF: X - C IDA DF: 2009

FIGURA 03 - Exemplo de folha de rosto do projeto de pesquisa

l )


Capítulo

1.2.1.3

1

* 13

SUMÁRIo - OBRIGATÓRIO

o projeto é' dividido em partes que se interligam logicamente. Os titulas dessas' partes que constituem o sumário são seguidos do número da folha correspondente, como no exemplo a seguir. SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

05

.

OBJETIVOS

.

06

JUSTIFICATIVA

07

.

REVISÃO DA LITERATURA

.

09

HIPÓTESES

.

13

DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

.

14

METODOLOGIA

15

CRONOGRAMA

17

CONCLUSÃO

.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

..

APÊ-:NDICE ANEXO

18 19

. 20

....

21

FIGURA 04 - Exemplo de sumário


* TCC

111

1.3

ni!o é um nicho-dc-sclc-cancças

ELEMENTOS

TEXTUAIS:

~NFASE

NO CONTEÚ-

DO - TODOS SÃO OBRIGATÓRIOS

1.3.1lNTRoDuçÃO Introduzir

ou situar o tema implica a questão:

em que pé está o debate sobre o assunto? Não é todo tipo de projeto de pesquisa que comporta uma introdução. Porém, nem sempre, a contextualização dele é óbvia para quem vai avaliá-Ia. Nesse sentido, a introdução se justifica, principalmente, por familiarizar o leitor··avaliador com o assunto da pesquisa.

,

I.

Desse modo, na introdução, o autor do projeto apresenta o problema da pesquisa de modo a evidenciar suas razões teóricas, valendo-se de breves citações de elementos que mostrem o estado atual do debate em torno do assunto escolhido, enunciando também suas possíveis hipóteses/questões, sempre de modo criativo e original. Feita a introdução, seguem-se os outros passos.


C.lpitulo 1 .• 15

!

1.3.2

ODJETIVOS

r I,

\

Estabelecer objetivos

é responder à pergunta:

o que se quer com esta pesquisa? Para estabelecer os objetivos, o geral e os específicos, o estudante deve abordar o problema da pesquisa de modo explícito. O objetivo geral corresponde ao resultado final do trabalho. Os objetivos específicos são resultados parciais. Entretanto, esses últimos devem concorrer para que o objetivo mais amplo seja efetivamente concretizado.

I I

I f

I f

II

. Ao' elaborar

os objetivos, cuidar para não prever algo muito

grari~i?s'o,' universal ou genérico demais, porque o trabalho, seja ele de grad.uação interdisciplinar ou de conclusão de curso, é monográfico: sobre Ílm so tema, um s6 problema. Assim, objetivos menores podem concorrer para boas contribuições. Objetivos superdimensionados podem resultar em algo pouco significativo. Além disso, observar os verbos empregados neles, os quais são exemplificados a segurr.


16

* TCC não é um bicho-de-setc-cabeças Verbos para objl:tivos

:

I

VCJbos de

1,~~~~~r~~~~ã~l~~Ú;~~:r" "···~~::.:r"·"s~~~····I~~ I

Analisar '. Coordenar

Demonstrar 1 _"'W" '4'

Calcular ._"",.,_. "••~._,"""·i;..., Conjugar ~".".~~_,

Apontar

,Descrever Aplicar .......... , .,.. _,..,...•",", ..,,,,.,,..+'.... '''.''' .... '....''''''''''''1''

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Discutir

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Construir

Av.~l~a~~

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1

"''''''~f!""''''-- ~E"~"':";

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FIGURA 05 - Exemplos de "eI'bos para os Objetivos

(

Fonte: CORREIA

1.3.3

(1999, p, 47),

JUSTIFICATIVA

Fazer a justificativa

é dar respostas à interro-,

gação: por que fazer esta pesquisa? A justificativa evidencia a relevância do problema a ser investigado, nas perspectivas acadêmica, tecnológica, científica, f1!osófica ou social. Para tanto, deve destacar o impacto positivo que o estudo trará a esses setores. É nessa parte que é feita a contextualização minuciosa do problema, evidenciando seu desenvolvimento histórico-cronológico e teórico-conceitual. Por isso, a relevância eleve apontar em que a pesquisa a ser feita contribuirá para o debate do tema proposto no projeto.


Capítulo

1.3.4

REVISÃO

1

*

17

DA LITERATURA

Responde à questão: que trabalhos já foram produzidos sobre o problema adotado no projeto? Revisão da literatura implica levantar e citar a literatura sobre o tema-assunto do projeto. E, por estar ligada ao histórico do problema a ser resolvido, pode ser inserida na justificativa. Sem a revisão bibliográfica, o trabalho poderá deixar a desejar no quesito fundamentação teórica, o que não é aceitável na academia.

1.3.5

HIPÓTESEs

OU QUESTOES NORTEADORAS DA PESQUISA

Aponta-se uma solução provisória para o problema. Responde-se à questão: de antemão, como pode ser vista a solução para o problema formulado?

ii I

i 1

(

I

!

iI

No contexto do projeto, as hipóteses ou questões constituem-se em respostas provisórias que orientam o trahalho invcstigativo. F uma proposição de solUÇão do problema, passível de ser alterada ao final da pesquisa. Por exemplo: "o modelo de educação ética Formação do Caráter pode contribuir para a melhoria do atendimento c da satisfação do cliente". As hipóteses/questões podem até ser incluídas na justificativa, uma vez que se associam intimamente à relevância da investigação.


]8

* TCC não 1.3.6 A

é um bicho·dc·sctc·cabcças

DELI1v.fITAÇÁO DO TEMA

Essa etapa responde à seguinte questão: o que pesquisar?

Neste passo, pergunta-se:

qual

é a especifici-

dade do problema a ser pesquisado?

o

assunto do projeto não deve ser genérico demais. É preciso delimitar o tema. Não é possível abarcar o mundo com um objeto de estudo muito amplo. O melhor é ter presente que se trata de estudo monográfico, para' a resolução de um problema, como já foi dito. Assim, quanto mais específico ele for, melhor. Desse modo, o estudante pode propor o estudo de caso: "O tema da pesquisa é o modelo de educação ética Formação do Caráter, aplicado a processos de atendimento ao cliente da Loja 'X'''. Pode, ainda, empregar os critérios espacial e cronológico: "O impacto na economia doméstica provocado pela política de preços do Shopping 'Y' no ano de 2004". Delimitando o tema, o autor pode mostrar como se interêssou pelo assunto. Segundo Paul Valéry, "não há teoria que não seja um fragmento, cuidadosamente preparado, grafia" (apud NÓVOA, 2005, p. 22).

de uma qualquer autobio-


Capítulo

1

*

19

1.3.7 METODOLOGIA

É O

momento em que se responde às

Indagações: que procedimentos serão executados? Como serão as técnicas de abordagem do objeto da pesquisa? Para expor a metodologia, primeiramente é necessário esclarecer qual é o tipo de pesquisa que será feito: bibliográfica, documental, estudo de caso, empírico-analítica, experimental, pesquisa de campo, entre outras. Exemplo: "Esta investigação constitui-se em um estudo de caso, pois o problema da ética nos negócios, relacionado ao modelo Formação do Caráter, aplicado ao processo de atendimento ao cliente, circunscreve-se ao âmbito da Loja 'X"'. Escolhido o tipo de pesquisa, o autor fornece informações sobre as características do objeto de estudo, justificando a opção por ele. Exemplo: "A escolha recaiu sobre Loja 'X' porque ela foi o estabelecimento comercial mais lembrado em recentes pesquisas sobre satisfação dos clientes (A&V, 2004, p. 77)

2.

Além disso, essas pesquisas apontavam para a necessidade de reorientação do atendimento prestado pelo citado estabelecimento comercial. Para tanto, será feito o diagnóstico sobre o atendimento da loja. Em seguida, os atendentes pesquisados participarão de um curso de formação em ética. A pesquisa será completada com a colheita de dados sobre o atendimento no pós-curso. Por fim, cumpre deixar claro o que será feito em termos de técnicas de colheita dos dados. Exemplo: "Os instrumentos de colheita de dados serão questionários, contendo questões objetivas e subjetivas, aplicados a todos os vendedores da Loja 'X', em número de 20, ou seja, a 100% dos profissionais de venda 'X"'. 2 Referência fictícia, com finalidade

didática.


20

* TCC 1.3.8

não é um bicho-de-sete-cabeças

ORÇAMENTO

Estabelecem-se

valores financeiros para cobrir custos

com recursos materiais e humanos. Aqui a pergunta

é: o que será gasto para a realização da pesquisa? A execução de um projeto de pesquisa, mesmo para fazer TGI ou TCC, custa algo para alguém. Se o estudante aprende isso desde a graduação, no mestrado e no doutorado o candidato poderá se sair bem nos meandros do mundo científico. Por isso, a função pedagógica justifica a inclusão do orçamento prevê recursos financeiros para:

neste espaço, o qual

• Material de consumo. É tudo o que será éonsumido durante a execução do projeto: caneta, pincéis, lápis, papel, pastas, tinta, entre outros . • Material permanente. Diz respeito a equipamentos ou infraestrutura fisica necessária à. execução do projeto: cadeiras, computador, filmadora, máquina fotográfica, gravador, mesa, microfones e assemelhados ..... • Outros serviços e encargos. São gastos com alimentação,

grá-

fica, hospedagem, passagens e outros serviços necessári,os para a execução do projeto.


Capítulo

1.3.9

I

* 21

CRONOGRAMA

Eláborar

O

cronograma

significa responder ao questio-

namento'; ·em quanto tempo as atividades intermediárias e finais serão concluídas?

Os elementos atividade e prazo são essenciais à elaboração do cronograma. Por i~so, a escolha deve recair sobre datas exequíveis, possíveis de serem cumpridas. Há atividades que requerem prazos longos. Porém, s~ não hoúver tempo, é l!1elhor redimensionar quisa.

a pes-

Cronograma I

E

l~íAiii'o\'açao , .....•...

1-"-,,,,,,,

.

ATMD~DE

do projeto de-," pesqUIsa. ..

PRAZO

r

,!

-

'1[21 Revis.ãç·bibliográfica

i

l~fCOIheita

de dados

I~p;nálise,

discussão e interpretação dos dados

1~~lIeira

redação do !t'abalho

:~~'iSãO.

redação final. depósito e defesa.

FIGURA

I

-----.---------

06 - Exemplo de cronograma


22

* TCC

1.4

não é um bicho-de-sete-cabeças

ELEMENTOS

1.4.1

REFERÊNCIAS

PÓS-TEXTUAIS: BillLIOGRÁFICAS

~NFASE NA FORMA - OBRIGATÓRIAS

É a listagem alfabética de elementos descritivos para exata identificô.ção das obras ou fontes efetivamente citadas ao longo do trabalho. Há normas específicas para isso, as quais serão citadas ao longo deste livro.

1.4.2

APÊNDICE - OPCIONAL

São materiais feitos pelo autor do projeto. Complementa,

ilustra

ou presta esclarecimento sobre o conteúdo do trabalho. É grafado em letras maiúsculas (CAIXA ALTA), seguidas de travessão ( - ) e do título da matéria. Apêndice

(

APÊNDICE A - Mapa conceitual sobre o antes, o dumnte e o depois do atendimento e , satisfação dos clientes da Loja ·X'.

FIGURA

".

07 - Exemplo de apêndice


Capítulo

1.4.3 ANExo -

I

* 23

OPCIO:-OAL

Trata-se de matéria que, não sendo de responsabilidade do autor do projeto, também complementa, ilustra ou faz esclarecimentos sobre o projeto. É grafado como anexo.

Anexo

ANEXO

A - Pesquisa

completa

da Contado

FIGURA

&

Publicado.

08 - Exemplo de anexo


2 TRABALHOS ACADÊMICOS: EXECUTANDO O PROJETO


Capítulo 2

2.1

* 27

TRABALHO DIDÁTICO

Para efeito deste' livro, Trabalho Didático constitui-se em um estudo menos extenso,em termos de tempo, conteúdo e forma. Ocorre no dia-a-dia da 'sala de aula. Pode ser solicitado pelo professor, antes, durante ou após a abordagem do assunto de um texto curto, tais como artigo científico, conto, artigo de circunstância de jornais diários e revistas semanais, além de capitulo de livro e materiais semelhantes destinados aos estudos de graduação . . . A necessidade de elaborar o TD, quase sempre ainda em sala, surge quando o professor quer verificar se o estudante compreendeu bem o tema, os conceitos ou a teoria que a disciplina implica. Assim, mesmo não havendo muito tempo disponível, o professor o solicita porque precisa ter uma ideia de como anda o aprendizado do aluno. O texto, por ser curto, facilita a pronta concretização do estudo, dispensando a introdução de elementos em sua elaboração que seriam imprescindíveis nas demais modalidades de Trabalhos Acadêmicos. Geralmente, sendo um texto, o que se pede à realização do Trabalho Didático é que o estudante faça a leitura sincrética da matéria. Na sequência, lhe é solicitado que extraia o esquema básico do texto, dando destaque às ideias essenciais e secundárias apresentadas, de modo a analisar umas c outras. Por fim, o acadêmico deve elaborar a síntese esquemática dos dados recolhidos nos momentos precedentes, recompondo as teses principais do autor do conteúdo explorado (RIBEIRO, 2002). A esse tipo de produção alguns chamam de "resumo", "resenha" ou "fichamento", o que, em se tratando de contextos do ensino superior, julgamos inapropriado, pois esses termos nomeiam outras coisas (ver item 6.2 deste livro). ,

II 1

1 ~-;,

;i',

'--.',,'

Desse modo, para não alimentar confusão com a nomenclatura, os trabalhos realizados no dia-a-dia da sala de aula, para o mesmo dia, ou para o encontro seguinte, na maioria das vezes feitos à mão, em grupo ou individualmente, serão identificados no presente livro como TD.


28

* TCC

não é um bicho-de-sete-cabeças

Então, por ser realizado no afogadilho da academia, o TD não requer certos elementos, como capa, folhas de rosto ede aprovação, dedicatória, resumo, sumário e listas, entre outros, Basta que apresente o cabeçalho, conformando-o a um documento didático. Conforme as disposições a seguir.

2.1.1 EXEMPLO

DE APRESENTAÇÃO

DO TRABALHO

DIDÁTICO

r--------.------.----'-.----.--------UNIVERSIDADE

I

X

DEPARTAMENTO DE ADMINl~'TRAc,:ÀO CI~SO: Adlllinisll1lçõn Ocral- 4'PcríodoTt~llla ADN4 Disciplina: Meloook'gia Cicnlil'"", Professor: Jtlfln José Jnfto* Aluno/a:

e Técnicas

de F esqui.a

Muna Mana Muria

[Ma: 2HI2.2009. Ath'I(J)lde: Eh1udo e:iljuemóticll do te~10 O"/t!l'fcmdo o ato de n/lidar. primeiro capítulo de RIBEIRO. M. A. lIe P. A técnica de estudar: Uma introduçBo às lecnic!\s de o~'lI.·ilnormnento do e~nldn. 8. ed. Pet,,\polL~: -4 Começar

(l

Vou,,-

2()(12. p. 11-32.

texto ne~1;11inhn.J..

I

"I.

FIGURA 09 - Excmplo dc cabcçalho para a aprcscntação de TD * 1\ IiIUI"ção do professor (Dolltora)

ou lJr. (Doutor),

deve vir anle", do nome dele: Esp. (Especlallsla) conforme o título que ele possuir.

Me. (Meslre)

[via. (Meslra).

Dra.


Capítulo 2

2.2

TRABALHO DE GRADUAÇÃO

(TGI) E TRABALHO CURSO (TCC)

NAR

* 29

lNTERDISCIPLI-

DE CONCLUSÃO DE

Segundo a NBR 14724:2001, TOI e o TCC representam o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador (p. 01). A mesma norma estabelece os elementos pré-textuais, e pós-.textuais . . Disposição de elementos em trabalhos acadêmicos Desenvolvimento Caráter Dedicatória Elemento Obrigatório ObrigatÓrio Opeiona! Opeiana!

strações sto ovação viaturas e siglas português 1

I I

1 1

!

i

I .~

Opeional Obrigatótio

textuais


30

* TCC

não e um bicho-de-sete-cabeças

Referências bibliográficas '"'-'.'._"",""'-

.•. ,

"0"'-'

Obrigatório Opcional

Pós-textuais Anexo Glossário

Opcional

FIGURA 10- Exemplo da disposição dos elementos em TA Fonte: NRB 14724,jul.

2.2.1

2001, com adaptações

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS: tNFASE NA FORMA

2.2.1.1

CAPA - OBRIGATÓRIA

É a parte que protege o trabalho do lado externo. Traz informações imprescindíveis à sua identificação. Pela ordem, seguindo a norma: a) Nome do autor, em maiúsculas, fonte timesnewroman ou arial14; b) Título, em maiúsculas, fonte times new roman ou arial14; c) Subtítulo; se houver, em maiúsculas, fonte times new roman ou arial14; d) Número do volume, se existir mais de um, abreviado (v. II); e) Sigla da instituição, em maiúsculas, fonte times new roman ou arial14; f) Local, em maiúsculas,

g) Ano de conclusão.

fonte times new roman ou arial14;


Capítulo 2

* 31

Capa

JOSÉ DOS ANZÓIS PEREIRA ~

J

~-

margem",F30m' !

ÉTICA NOS NEGOcIOS: O MODELO DE FORMAÇÃO DE CARA TER APLICADO A PROCESSOS DE ATENDIMENTO AO

r.IIFNTF

UNIVERSIDADE X - CIDADE 2009

FIGURA

• As medidas

11 - Exemplo de capa dos tTabalhos acadêmicos TG 1 c TCC

de margens

superior

e esquerda

de 3cm, direita e inferior de 2cm, em papel A4, branco,

tim" H& romdH ou arjal12, titulas e subtllulos tamanho incluindo o TD quando esse documento for digitado.

14, são especificações

em fonte

que valem para TOI, TCC intciros.


32

* TCC

não é um bicho-de-sete-cabeças

2.2.1.2

FOLHA DE ROSTO - OBRIGATÓRIA

As folhas de rosto de TD, TO! e TÇC trazem os elementos da capa, com grafia e conteúdo iguais, mas acrescidos de nota destinatória (fonte tamanho 10, à direita). Todos são elementos necessários à identificação exata do documento. Folha de rosto JOSÉ DOS ANZÓIS PEREIRA

ÉTICA NOS NEGÓCiOS: O MODELO DE FORMAÇÃO DO CARÁTER APLICADO A PROCESSOS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Administração Geral ao Departamento de Administração c Economia da Faculdade Santa Úrsula. Orientador/a;

ProL Me. Antônio Gil

UNIVERSIDADE X·- CIDADE 2009

FIGURA 12- Exemplo de folha de rosto


Capítulo 2

* 33

a) Anverso da folha de rosto

o lado

oposto da folha de rosto apresenta a ficha catalográfica, elaborada por um profissional de Biblioteconomia. Compreende os seguintes elementos: a) Nome do autor ou responsável intelectual pelo trabalho; b) Título do trabalho; c) Subtítulo, quando houver, subordinado

ao título principal;

d) Número de volumes, se existir mais de um, e de folhas do manuscrito; e) Natureza (TD, TGI ou TCC), grau e nome da instituição onde é submetido; f) Nome do orientador

e do coorientador,

se for o caso;

g) Local (o nome da cidade e da instituição onde é apresentado); i) Ano de depósito (entrega).


34

* TCC não é um bicho·de-sete-cabeças Ficha catalográfica elaborada por: R. F. da Silva Bibliotecária - FACULDADE X - CRB/OOOOOO

P()(jOe

Pcreira. José ú"s AnzÓis. 1977Ética nos negÓcios: o Inodelo ue fOllllayiio do cnr:ltcr nplicndn ti processos de atendiment()." cliente I Jos,) dI," AnzÓis Pereira. Aparecida de G"i;\nia. 2(}(J~. HRf.

Orif.:l1tmlnr: AntÔnio Gil De Yx. Trnbnlho de Cl)ncll1s~() de Curso (grnJunção) - Fnculdllde St1lltn Ursuln. DCfXlrtnment(l de Administrnçno e Econolllin. Curso de Administfnção Gernl. Inclui bibli"grnfia. I. Adll1illi.~lroç"n Gemi - Filos"I;. - Ttnbllllws Aelldêmicos. 2. Adl11inislrnç,ln Geral - I!liea - Tmhalhos Acadêmicos. J. Administmç~o Geral - Atendimentn ao Cliente - Trabalhos Acadêmic"s. 4. Formncno do Curáter - TrnlXllhns AClldêmieos. 5, FOl1l1nçtlo Êticn - Tmbalhos Acndêmicos. I. José uos Anzóis Pereirn. lI. Faculdade ~nntn tJrsuln. Depnrtamclllo de Administrnçil() e Economia. Curso de Administraçl.lo GemI. I. Titu)o. C[)l):

FIGURA 13 - Exemplo

2.2.1.3

de

OOO.IXI

ficha catalográfica

ERRATA - OPCIONAL

Aponta as folhas e as linhas nas quais aparecem erros, seguidas das devidas correções. Deve aparecer após a folha de rosto, formulada como a seguir. Errata

--L-i~;.-----.r --Õ-;;de-se-I-ê--T---Le-i;~~e--"-'"

r----·---Fõihã-------·---Ir-- ..

.

!

.•

1---3-2---°1- ---IO---I-m-a-s--I--n-1aT~-r------77-----

.

.

._.,,_ ....__.._..

..,

r

..._.._ ..__ .

f---"'-"---

I .H~_ .._.

alho

FIGURA 14- Exemplo de errata

~-alh-o--._~ ...

.


Capítulo 2

2.2.1.4

* 35

FOLHA DE APROVAÇÃO

Traz: os elementos, tais quais os da folha de rosto. Nela, porém, são incluídos os nomes dos membros da Banca Examinadora, sob

linha para assin~tura. Folha de aprovação UNIVERSIDADE X

JOSÉ DOS ANZÓIS PEREIRA

ÉTICA NOS NEGÓCIO$: O MODELO DE FORMAÇÃO DO CARÁTER APUCADO A PROCESSOS DE ATENDIMENTO AO CUENTE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Administração Geral ao Departamento de Administração e Economia da Universidade X.

Orlentador/a:

Prot. Me. Antônio Gil

Banca Examinadora:

Prol. Me. Antônio Gil De Yx. (Orientador)

Prof. Dr. Sigmaringa Ktau Xez

Prol. Me. Campolargo da Mnm de Tbb

FIGURA

15 - Exemplo de folha de aprovação


I

I 36

* TCC não é um bicho-de-sete-cabeças

f j

I I

2.2.1.5

DEDICATÓRIA - OPCIONÁL

Folha na qual o autor dedica o trabalho a quem se vincule de modo significativo à obra ou à pessoa dele, por meio de um texto simples, objetivo e direto. Dedicatória

Ao

meu pai, Xerife Capanema.

e à minha mãe. Gumercinda Sanlanna. pelo carinho, compreensão e apoio 8 mim dedicados.

FIGURA

16 - Exemplo de dedicatória


Capítulo 2

2.2.1.6

AGRADECIMENTOS

* 37

- OPCIONAIS

Folha na qual o autor exerce a virtude da gratidão ao expressá-Ia a pessoas e a instituições que contribuíram de modo relevante para que o trabalho fosse planejado, executado e apresentado à avaliação acadêmica.

AGRADECIMENTOS

Universidade X. por ter oferecido as condições para que eu pudesse concluir o meu curso e realizar este trabalho.

A

Ao Departamento de coordenou () curs~.

Administração

e

Economia,

pela

competência

com

que

sempre

Aos meus professores, pelas aulas que ficarão sempre em minha memória como sinal da contribuição que prestaram.à minha formação pessoal e profissional. profis!~onais técnico-administrativos da Universidade X, cujas nomes nem sempre aparecem. pelo trabalho duro de cada dia, que me possbilitou resolver os problemas cotidianos ElO longo do curso e sentir acolhido na instituição. Aos

A todos que, direta ou indiretamente, contribulram para que eu pudesse conduir o curso de Administração Geral, em particular aos que colaboraram comigo ao longo da realização deste

TCC, pela solicitude em me auxiliar. A todos, m'lU muito obrigadol

i -'I

FIGURA 17 - Exemplo de agradecimentos


38*

TCC não é um bicho-de-sete-cabeças

2.2.1. 7

EpíGRAFE - OPCIONAL

Folha na qual aparece uma citação, seguida de sua autoria, rela-

cionaâa com o conteúdo do trabalho. Epígrafe

Nossa consclénda rb cerlo ou do errads não lem evolulrb com a mesma velocldads da lecnologia. Carty Fiorina

FIGURA

18 - Exemplo de epígrafe


Capítulo 2

2.2.1.8

RESUMO

EM PORTUGUÊS

* 39

- O}3RIGATÓlUO

Em TD, TGI ou TCC, o resumo (como título, em maiúsculas, em negrito e centralizado) apresenta, concisamente, os tópicos mais importantes do documento. Possibilita a visão imediata sobre o trabalho, compreendendo

tema, objetivos, metodologia,

resultados e

conclusões. Constitui-se de frases claras, concisas e objetivas, com até 250 palavras, conforme a NBR 6028: 1990 da ABNT. Abaixo, pulando um espaço, devem aparecer as cinco palavras-chave (descritores) que representem o conteúdo do texto. Veja o exemplo. I RESUMO'

I,I !í I I

I

!

I

i

Este Trabalho de Conclusllo de Curso teve por finalidade investigar o modelo de Formação do Carater aplicado a processos de atendimento ao cliente. Visou erlcontrar resposlas sobre o impacto de uma intervenção pedagógica. executada por meio de um programa de treinamento. com conteúdos do modelo Formação do Carater, para a observação do processo de atendimento por profissionais do setor: conhecendo a ética, eles melhoram seu modo de atender? Se melhoram, isso contribli para o aumento da satisfação dos cientes? A hipótese foi a de que o modelo de eduraçllo ética Formação do CaTater poderia contribuir para a melhoria do atendimento e da satisfação do cliente. Para lanto, adotaram-se os seguintes procedimentos: primeiramente, os vendedores da Loja 'X'u foram matricuiados no curso Educação E:ffca: Vendendo Produtos e Satisfazendo Clientes. Até então, os indicadores da loja apontavam para a insatisfação dos clientes, os quais foram tomados como paràmetros da pesquisa, de modo a termos o antes (insatisfação), o durante (curso) e o depois (pósatendimento). Após o curso, fez-6e imediata colheita das opiriões dos c11~ni~s,mediante aplicação de questionários, com perguntas objetivas e subjetivas, tanto quanto das opiniões dos vendedores, com os mesmos instrumentos, aplicados de dois em dois eias. Feitas a análise, discussão e slntes~ dos dados, chegou-se à conclusão de que a prática de atendimento qualificada pelos valores morais mobilizados pelo modelo Formação do Carater contribui significativamente para a melhoria no modo como os vendedores atendem, o que, por consequência.

impactou

positivamente

a satisfação

dos clientes. Assim, comprovou-se

a

hipótese iricial. Palavras-chave: Valores, capacitação, negócios, qualidade. satisfação

• Texto-modelo. Como os demais desta natureza presentes neste livro, feito exclusivamente para este exemplo . •• A verdadeira identidade jurídica dessa loja, bem como a de todos os sujeitos envolvidos na pesquisa, estão preservadas por esse recurso ou pelo uso de pseudônimos.

FIGURA 19 - Exemplo de resumo em Iíngua vernácu1a (português)


40

* TCC

não é um bicho-de-sete-cabeças

2.2.1.9

SUMÁRIO - OllRlGATÓRlO

Consiste na enumeração das principais divisões do trabalho, sejam seções, capítulos ou outras necessárias à melhor ordenação lógica do conteúdo. Seguem a mesma disposição numérica e gráfica usada no corpo do texto. O termo aparece em maiúsculas, centralizado e em negrito. SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS

RESUMO 1 INTRODUÇÃO 2 REVISÃO

05

BIBLIOGRÁFICA

2.1 O processo de'atendimento

/

.,

:,

.,

06

,

07

2.2/ ••qualídade que gera satisfação

15

2.3 A ética como diferencial na prática de ne'gódos

22

3 O CASO DA LOJA "X"

31

3.1 Diagnóstico sobre o atendimento

40

3.2 Indicaçilo da intervenção pedagógica: o que e o como

52

3.3 Planejamento do treinamento

60

3.4 Execução da intervenção pedagógica (o curso)

.

3.5 Avaliação dos resultados do curso 4 A SITUAÇÃO

NO PÓS-CURSO

. .

70 82

87

4.1 Análise da prática dos vendedores

94

4.2 Análise da satisfação dos clientes

103

4.3 Comparação das situações

104

4.4 Recompondo o processo

111

5 CONCLUSÃO

121

REFERÊNCIAS APÊNDICES

BIBLIOGRÁFICAS .

133 137

145

ANEXOS

FIGURA 20 - Exemplo de sumário


Capítulo 2

2.2.1.10

* 41

LISTA DE ILUSTRAÇÕES - OPCIONAL

Deve ser elaborada obedecendo à ordem em que são dispostas no texto. Recomenda-se uma lista para cada modalidade de ilustração: quadros, lâminas, gráficos, organogramas, plantas, fotografias, esquemas, fluxogramas, desenhos, dentre outros.

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 -: Questionário

para avaliação diagn6stica

1

41

Figura 02 - Questiontrio

para avaliação diagnóstica

2

42

Figura 03 - Questionário

para avaliação diagnóstica

3

.

43

Figura 04 - Questionário

para avaliação diagnóstica

4

44

Figura 05 - Questionário

para avaliação diagnóstica

5

45

Figura 06 - Questionário

para avaliação diagnóstica

6

46

Figura 07 - Demonstrativo

sobre os atendimentos

realizados

Figura 08 - Demonstrativo

sobre os atendimentos

realizados 2

Figura 09 - Dados sobre a satisfação dos clientes 1 Figura 10-

Dados sobre a satisfação dos clientes 2

1

95 96 104 105

Figura 11 - Comparação

das situações

1

106

Figura 12 - Comparação

das situações 2

107

FIGURA

21 - Exemplo de ilustração


42

* TCC

não é um bicho-de-sete-cabeças

2.2.1.11

LISTA

DE ABREVIATURAS

E SIGLAS - OPCIONAL

!I Ji ,}!

É a relação alfabética das abreviaturas e siglas registradas ao longo do texto, seguidas das palavras, por extenso, que definam o seu signi ficado. LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT - Associação

E SIGLAS

Brasileira de Normas Técnicas

ACC - Adiantamento

sobre Contrato de Câmbio

BBs - Bobinas CBCT - Companhia

Brasileira de Correios e Telégrafos

CCI - Câmara de Comércio Internacional CI-

Comprovante

de Importação

CRP - Critica da Razão Pura DSI-

Declaração Simplificada

de Importação

EK - Ética Kantiana EQCDA - Equipe de Comunicações

Administrativas

e Documentação

ET - Educação Ética FC - Formação do Caráter FMC - Fundamentação

da Metaflslca dos Costumes

GRAU FI- Grupo de Auditoria Fiscal IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatlstica ICMS -Imposto ISO -Intemacional

sobre Circulação de Mercadorias Standartization

e Serviços

Organition

NRB -- Norma Brasileira Registrada SEPAT - Setor de Almoxarifado

e Controle Patrimonial

SESAR - Serviço de Arrecadação SUSEP - Superintendéncia

de Seguros Privaclos

TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

FIGURA 22 - Exemplo de lista de abreviaturas e siglas


Capitulo 2

2.2.2

ELEMENTOS

TEXTUAIS:

ÊNFASE

NO

* 43

CONTEÚDO

- OBRIGATÓRIOS

2.2.2.1

INTRODUÇÃO

É a primeira parte do texto, em que o autor explica, de modo genérico, o tema estudado, os objetivos que buscou concretizar e outros itens que concorram para situar ou contextualizar a pesquisa. Além disso, deve abordar a importância da investigação e fazer a enunciação do assunto-tema, de modo que a estrutura básica do texto fique explícita para o avaliador.

2.2.2.2

DESENVOLVIMENTO

É a 'parte na qual o acadêmico expõe o assunto de modo substantivo, iÓgico e detalhado. É organizado por meio de divisões entre seções, capítulos (o mais usual) ou tópicos, para a melhor disposição da matéria, conforme a metodologia adotada, podendo ser de natureza teórica, metodológica, empírica ou prática.

2.2.2.2.1

REVISÃO BIDLIOGRÁFICA

o objetivo

d'a revisão bibliográfica é fazer um histórico aprofundado do desenvolvimento do problema pesquisado, de modo a evidenciar a situação em que se encontra. Isso é feito por meio da citação de traba~hos teóricos relevantes que tenham implicações diretas com o tema da pesquisa. Deve mostrar, ainda, o elo entre o debate científico mais amplo e o tema do trabalho desenvolvido.


44

* TCC

não é um bicho-de-setc-cabeças

2.2.2.2.2

METODOLOGIA

3

É a descrição completa, clara e objetiva dos procedimentos realizados na pesquisa, compreendendo método e técnicas adotadas. Objetiva possibilitar a qualquer pessoa repetir o estudo (replicá-Io) visando alcançar as mesmas concluscSes enunciadas no trabalho. E, enquanto método é o caminho, técni.ca é o como ele foi percorrido. Exemplo: no método bibliográfico, as técnicas serão as da leitura, registro, análise e síntese dos dados conceituais obtidos.

2.2.2.2.3

RESULTADOS

Os dados colhidos pelo pesquisador precisam ser organizados, registrados, analisados e interpretados. Isso deve ser feito nessa fase, e de forma objetiva, detalhada, incluindo as ilustrações, quadros, tabelas, gráficos e outros elementos que melhor evidenciem a consistência do conteÚdo arrolado.

2.2.2.2.4

DISCUSSÃo

DOS

RESULTADOS

'lendo presente os objetivos do trabalho e os dados da revisão bibliográfica, faz-se a análise e discussão dos resultados para os ,quais eles apontam. É na discussão quc o pesquisador interpreta () material que tem em mãos, mostrando as ligações entre os elementos dispostos na revisão ela literatura c os que seu trabalho permitiu reunir. É nesse momento que se antevê a conclusão de modo substantivo.

3 Em pc~quisas experimentais., visando à elaboração de TCC, a melodologia deve ser precedida pesquisa, os quais precisillll ser mais bem dClrtll1;,c1os elll um tIlpico específico para isso.

pelos objetivos ria


Capítulo 2

2.2.2.2.5

* 45

CONCLUSÃO

É a parte final do texto. Nela o pesquisador recapitula, brevemente, o trabalho, fazendo notar seus objetivos iniciais, a hipÓtese ou questões com que operou e o significado dos resultados obtidos e comprovados mediante termos conceituais, procedimentais e, inclusive, éticos.

2. 3 PÓS-TEXTUAIS: 2.3.1

REFERÊNCIAS

ÊNFASE NA FORMA

BIDLlOGRÁFICAS

- OBRIGATÓlUAS

É um conjunto padronizado de elementos descritivos, não numerados, que permitem a identificação precisa dos documentos efetivamente citados ao longo do trabalho. As normas da ABNT utilizadas para a referenciação dos autores estão citadas ao longo do presente livro.

2.3.2

MtNDICE

- OPCIONAL

Trata-se de um documento elaborado pelo próprio autor. Visa complementar sua argumentação, sem quebrar a unidade do trabalho. Devem ser expressos em maiúsculas (APÊNDICE), seguidas de letra também maiúscula (A, B, C), travessão (-) e o título que recebeu.

I f


46

* TCC

não é um bicho-dc-sctc-cabcças

APÊNDICE

i APÊNDICE A - Diagnóstico sobre a satisfação dos clientes da Loja "X".

rAPENDlcj:TB-:'::'Mãpãesqueinãtiêo·dbproce;sodeq~aiida'de.

I! APENDICE - ....•. ----- ..--C ----.-..-----.--- ética. Estudos sobre treinamento em- educação

_--.-i!

[

FIGURA

2.3.3

ANEXO

23 - Exemplos de apêndice

- OPCIONAL

Constitui-se de materiais não elaborados pelo autor da pesquisa, mas que corrobora os fundamentos da investigação, comprovando

,

ou ilustrando tópicos específicos. Quanto a conteúdo e grafia, segue as regras para o anexo.

.)

ANEXO

r-.---- ..-.---n---.----

__ .

..

".

.__.__ .

._."..'" , ..

I ANEXO A -- Pesquisa de opinião do jomal O Popular. I ANEXO B -- Índices estatísticos fornecidos pela Loja "X". r··--·

··-

.-

-

--- ..--

-.-

--

- ..

--

.- ..-

I ANEXO C -- Indicadores sobre consumo do IDGE.

.

FIGURA 24 - Exemplos de anexo

.__ . n

..

._. __


Capítulo 2

2.3.4

GLOSSÁRIO

* 47

- OPCIONAL

Compreende a lista de palavras, expressões ou termos técnicos pertinentes ao campo específico do estudo, os quais, para evitar o sentido dúbio ou obscuro, são definidos com clareza, objetividade e concisão. A importância do glossário se torna evidente: o leitor não tem obrigação de dominar a terminologia técnica da área da pesquisa. É dever de quem escreve exercer o saber comunicacional e esclarecer os conceitos que emprega no texto.

2.3.5

ÍNDICE

- OPCIONAL

A NBR 6034: 1989 trata do índice. Pode ser onomástico, toponímico, conceitual, entre outros, dependendo do conteúdo do trabalho. Mostra onde o termo, nome de pessoa ou de lugar aparece no texto, indicando o número da página com absoluta precisão. É um elemento que facilita enormemente a vida do leitor, razão pela qual, quando o documento for extenso, vale a pena elaborá-Io.

íNDICE ÉTICA,80 Kantiana, 81 Aristotélica.82 Do modelo formação do caráter, 90

FIGURA 25 - Exemplo de índíce


3 REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS:

,A

.ENFASE NA FORMA


Capítulo 3

* 51

Segundo a NBR 6023:2002, a qual seguiremos em todo este tópico, referência bibliográfica compõe-se de um "conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual" (p. 01). Para fazer a lista de referências, cada uma deias deve ser alinhada à esquerda, justificada, de modo a serem identificadas individualmente. São grafadas em espaço simples, mas separadas por espaço duplo.

Referências em texto com espaços simples e duplo

BRANDÃO, Z. A crise dos pnrndigOlns São Paulo: Cortez, 1994.

GALLO, S. Deleuze Autêntica, 2003.

&

n educnção.

VEIGA-NETO, A. Fotlcnult Horizonte: Autêntica, 2003.

&

e n educnçiio

Belo

n

Horizonte

educaçMo

Belo

FIGURA 26 - Exemplos de espaçamento das referências

As pontuaç,ões seguem padrões internacionais e devem ser uniformes. As abreviaturas seguem as regras da NBR 10522: I 988. Recursos tipográficos como negrito ou itálico são utilizados para destacar títulos. Mas adota-se um ou outro, e não os dois sobrepostos. O subtítulo não é destacado. Quando adotado um deles, é esse q'Jt deve aparecer nas demais referências.


52

* TCC

não é um bicho-de-sete-cabeças

Ao fazer a referência, não esquecer os elementos essenCia1S: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. Dados complementares como volume, tomo, série, coleção, dentre outros, se adotados uma vez, devem constar de todas as referências, até o final.

Referência com elementos essenciais: • GALLO, S. Deleuze e a educa.çã.o. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

Referência com elementos complementares: • GALLO, S. Dcleuze e a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. 120 p. (Coleção Pensadores & Educação, 3).

3 .1 DADOS

ESSENCIAIS SOBRE AS REFERÊNCIAS

a) Onde a referência

aparece

A referência pode vir no rodapé, ao final de texto ou capítulo, tecendo resumos, resenhas ou recensões. Porém colocar a,lista de referências ao final do texto, entre a conclusão e o apêndice, é o mais usual em TD, TO I ou TCC.


Capítulo 3

* 53

b) O uso da letra maiúscula • A letra maiúscula é usada: - No(s) sobrenome(s)

principal(is) do all'tor(es);

- Nos nomes de entidades coletivas, quando figuram como autoras; - Na primeira palavra da referência, quando a entrada for por título; - N os títulos de eventos como congressos, encontros, seminários e outros; - Para grafar nomes geográficos, caso se trate de instituição governamental da administração direta.

c) Autoria

Indica-se o autor pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido de prenomes e outros sobrenomes. Pode ser abreviado ou não, mas a padronização na lista é recomendada. Em caso de até três autores, os nomes deles aparecem separados seguido de espaço.

por ponto-e-vírgula,

o Ordem dos elementos: - Livro ou monografia - apenas um autor: • CORREIA, W. Saber ensinar: planejando, executando e avaliando cursos de treinamento. São Paulo: EPU, 2006, 128 p.


54

* TCC

não é um bicho-de-sete-cabeças

- até três autores: • BUFFA, E.; ARROYO, M.; NOSELLA, P. Educação e cidadania: quem educa o cidadão. São Paulo: Cortez, 1987. - Mais de três autores (grafa-se o sobrenome do primeiro autor, seguido da expressão et. aI., que quer dizer "e outros"): • MESQUITA, A. J. de. et. a!. Qualidade físico-química e microbiológica do leite cru bubalino. Goiânia: CEGRAF,2001.

- Capítulo

de livro ou monografia

• FREIRE, P. Educação e cidadania. ln: GADOTTl, M & TORRES, C. A. (Org.). Educação popular: utopia latino-americana 209-218.

(Org.). São Paulo: Cortez; Edusp, 1994, p.

• NOGUEIRA, S. V. & CORREIA, W F. Reflexões epistemo1ógicas sobre os desafios curriculares emergentes. In: S. V (Org.). EduCICILLINI, G. A. & NOGUEIRA, cação escolar: políticas, saberes e práticas peda&ógicas. Uberlândia: Edufu, 2002, p. 09-36.

- Particularidades - sobrenomes ligados por hífen: • AJfredo Veiga-Neto -+ VEIGA-NETO,

A.


Capitulo 3

* 55

- sobrenomes com duas ou mais palavras, que formam uma única expressão: • Camilo Castelo Branco ~ CASTELO BRAN CO, C. • E. Santo Ângelo ~ SANTO ÂNGELO,

E.

· sobrenomes que indicam grau de parentesco nior, Neto):

rll.l 10,

• Danilo Marcondes Filho ~ Mi\RCONDES • João dos Reis da Silva Júnior ~ SILVA JR., • Marcos Antônio Neto ~ ANTÔNIO

(Filho, Jú-

1.

D.

dos R. da.

NETO, M.

- sobrenomes com prefixes: • Newton Aquiles Von Zuben ~ VON ZUBEN, N. A. l.

1 1

I

- sobrenome com prefixo unido: • Ubiratan D'Ambrósio

~ D'AMBRÓSIO,

U.

- sobrenome de origem espanhola: • Adolfo Sanches Vásquez ~ SANCHES VASQUEZ, A.

- pseudônimo: • DINIZ, J. As pupilas do senhorreitor. Atica, 1994.

15. ed. São Paulo:


56

* TCC

não é um bicho-dc-sctc-cabcças

- A entrada de documentos. com indicação explícita de responsabilidade é feita pelo nome do responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de autoria: organizador (Org.)., coordenador (Coord.)., editor (Ed.). e compilador (Comp.).

• CICILLINI, G. A. & NOGUEIRA, S. V. (Org.). Educação escolar: políticas, saberes e práticas pedagógicas. Uberlândia: Edufu, 2002, p. 09-36.

• LUJAN, R. P. (Comp.). 'Um presente especial. Trad. S. da Silva. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 1993.

• MARCONDES, E.; LIMA, L N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 4. ed. Sã.o Paulo: Savier, 1993.

• MOORE, W.(Ed.). COllstrutivismo educaional: soluciones. CÓrdoba.

deI movimiento

- Quando houver tradutor (trad.), prefaciador (pref. ),' notas, revisor (rev.), ilustrador (i1.), entre outros, indica-se essa participação apÓs o LÍtulo da obra: • DANTE ALlGHlERI. A divina comédia. Trad. pref. e notas de H. Donato. São Paulo: Círculo do Livro, [1983J.


Capitulo 3

* 57

- Autores com sobrenomes iguais, citados no mesmo texto: • Pereira Silva = Silva P., 1978. • Pacheco Couto = Silva c., 1980.

- Citações de diversos trabalhos de um mesmo autor citadas no trabalho, publicados em anos diferentes, são acompanhadas pelas letras do alfabeto: • Pacheco, 1992a. • Pacheco, 1993b.

.~Citação de autores diferentes tem as datas separadas por '. vírgula:

J

• Pacheco, Silva, Santos, 1992, 1993, 1994.

f q

1I ,

- entidades coletivas:

.,

)

1 f

• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curricu1ares Nacionais. Brasília, DF, 1997, lOv.

• ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DO CENTRO-OESTE, 3., 2000, Cuiabá. Anais ... Cuiabá: UFMT,2000.


f

58

* TCC

não i: um bicho-de-sete-cabeças

t

!

• UNIVERSIDADE X. Guia para elaboração de projetos de pesquisa e trabalhos acadêmicos: TD, TGT e TCC. Campos Gerais, 2007.

d) Título A reprodução do título guarda fidelidade à forma como ele aparece no trabalho referendado. O subtítulo não recebe nenhum destaque, itálico ou negrito, e é grafado após os dois pontos que se seguiram ao título. Veja os exemplos . • MARTINS, G. de A. Manual para elaboração e dissertações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

,(1~

• SILVA, T. T. da (Org.). Nunca fomos humanos: sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

de monografias

nos rastros do

e) Edição A edição vem após o título. É indicada

em número

arábico,

seguido da abreviatura de "edição" Ced.), em minúscula, ~ ponto. Não se insere o "a •• após o número. Quando a edição for revisada, ampliada ou aumentada, indicar essa característica depois da abreviatura. Exemplos: • CHAUÍ, M. O que é ideologia. Brasiliense, 2001 .

2. ed. rev. e ampl. São Paulo:

• FRANÇA, J. L. et. aI. Manual pará normalização de publicações técnico-científicas. 3. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Ed.

da UFMG, 1996.


Capítulo 3

o

FURLANI, L. M. T. Autoridade do professor: nada disso? 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

* 59

meta, mito ou

f) Local de publicação . O local de publicação do documento rece nele. o

é transcrito tal qual apa-

DUARTE JR., J-F. Itinerário de uma crise: a modernidade. ed. Curitiba: Ed. da UFPR, 1999.

2.

- Casos de nomes de cidades repetidos, mas que se situam em Estados diferentes da federação, indicar a sigla do ente confederado: Se envolver país, o procedimento é o mesmo: o

Viçosa, AL.

o

Viçosa, MG.

- Se houver mais de um local de publicação, indicar o primeiro ou O mais destacado. Se o local de publicação não aparece na obra referenciada, indica-se o local entre colchetes. Quando não é possível identificá-Ia, grafar, entre colchetes, a abreviatura da expressão sem local [s.!.]. o

ALVES, C. Navio negreiro. [s.!.] ".

g) Editora Indica-se como aparece na obra. Abreviam-se pronomes. Suprimem-se palavras que nomeiam a natureza jurídica ou comercial da casa publicadora.


I

f I

60

* TCC não é um bicho-de-sete-cabeç~s • ARRUDA, M. C. C. de; WHITAKER, M. do c.; RAMOS"J. M. R. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

- Havendo duas editoras, em cidades diferentes ou na mesma cidade, indicam-se ambas. Mas de três editoras, registra-se a primeira ou a que estiver em destaque. • DELORS,

J. (Coord.).

Educação:

um tesouro

a descobrir.

Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Trad. J. C. Eufrásio. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC/UNESCO, 1998.

- Quando a editora não é identificada, registrar a abreviatura da expressão sine nomine = s. n. • FRANCO, r. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s. n.], 1993.

- não se indica a editora quando a entidade responsável pela edição da obra já tiver sido mencionada: • FACULDADE

SANTA ÚRSULA

DE CIÊNCIAS

NAS. Guia para elaboração de projetos de pesquisa, lhos acadêmicos: TD, TGI c TCC. São Paulo, 2005.

IlUMAtraba-

h) Data de publicação A indicação da data de publicação é feita em números arábicos, correspondente à edição que está sendo referendada.


Capítulo 3

• FREITAG, 1994.

B. O indivíduo

em formação.

* 61

São Paulo: Cortez,

1

I I

• FREITAG, B. O indivíduo Cortez, 1996.

em formação.

3. ed. São Paulo:

- Quando for o caso de periódicos, jornais diários ou revistas semanais, os meses devem ser abreviados segundo a língua original do documento, com exceção daqueles que têm quatro letras, ou menos, como maio, na língua portuguesa. • CORREIA, W. F. Ética e cidadania: para quê? para quem? Ensino em Revista, Uberlândia, v. 10, n. 01, p. 27-46, jul. 2001 a jul. 2002.

- Publicações bimestrais, trimestrais, semestrais e demais datações assemelhadas recebem o mesmo tratamento. As estações do ano são transcritas do mesmo modo que aparecem na fonte citada: • FIGUEIREDO, E. Canadá e Antilhas: línguas populares, oralidade e literatura. Grogoatá, Niterói, n. 01, p. 127-136, 2. sem. 1996.

- Casos espeCiaIs. Quando a data de publicação, distribuição, impressão, copyright não puder ser identificada, registra-se uma data aproximada, entre colchetes, conforme: indicação dil ABNT:


62

* TCC

não é um bicho-dc-sctc-cabcças

• [1971 ou 1972] um ano ou outro. • [1969?] data provável. • [1973] data certa, não indica da no item. • [entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos. • [ca. 1960] data aproximada,

cerca de 1960.

• [197-] década certa. • [197-?] década provável. • [18-] século certo. • [18-?] século provável (NBR 6023, p. 17).

i) Número das folhas Registrar o número de páginas tal qual aparece no documento citado: letras, algarismos romanos ou arábicos: • Letras: p. g. • Algarismos romanos: p. XXI. • Algarismos arábicos: p. 77.

Quando se tratar de TD, TGl, TeC, DM ou TD, em que apenas a página da frente recebe impressão, indicar o número da folha. Note que a folha tem duas páginas, o que não é o caso desses documentos. • folha dez grafa-se abreviado: f. 10.


Capítulo 3

* 63

- Periódico - no todo: • REVISTA INTER-AÇÃo.

Goiânia: FE/UFG,

1975.

- parte do periódico: • DARSIE, P. Perspectivas epistemológicas no processo de ensino e de aprendizagem. bá, v. 3, 1999, p. 09-21.

e suas implicações Uniciências, Cuia-

- Jornal • NEVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jan. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13..

- Evento. - no todo: • SEMINÁRIO DAS LICENCIATURAS, 4., 2005, Goiânia. Perspectivas para a formação de professores: contribuições do IV Seminário das licenciaturas, livro de resumos. Goiilnia: Ed. da UCG, 06 e 07 mar. 2005.

- Trabalho apresentado

no evento:

• CORREIA, W. F. & COELHO, K. O. Docência: pela formação conceitual do professor. In: SEMINÁRIO DAS LICENCIATUR..A.S, 4,2005, Goiânia, Cadernos de Resumos ... Goiânia: Ed. da UCG 06 e 07 ma:' 2005,

P

56·57.


64

* TCC

não é um bicho-de-sete-cabeças

- Patente • EMPBRAPA. Unidade de apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão CruvineI. Medidor digital de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26jun. 1989,30 maio 1995.

- Documento

jurídico

- Legislação: • BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

• BRASIL. Decreto-lei n° 5.452, de 1. de maio de 1943. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943, Suplemento.

• BRASIL. Constituição (1988). Constituição da RepÚblica Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

- Jurisprudência: • BRASIL. Superior Tribunal ele Justiça. Habeas-corpus nO 181.636-1, da 6" Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de ] 994. Lcx: jurisprudência do STJ e Tribunais Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240.

Regionais

Federais,

São


Capítulo 3

* 65

- Doutrina: • BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legislação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.

- Imagem em mnvimento • OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete.

- Documento sonoro • ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo: RCA Victor, p 1988. 1 disco sonoro (45 min), 33 113 rpm.

- Referência de documentos em meios eletrônicos: - Livro: • ALVE$,C. Navio negreiro. Virtual Books, 2000. Disponívelem: <http':11 www.terra.com.br/virtual/frebooks/port/Lport12/ navíonei5:eiro.htm>.

Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.

- Artigo , RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sociopolítica. Dataveni@. São Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponível em: <http://www.·dataveni-a.lnf.br/frame.art.html>. Acesso em 10 set. 1998.


- CD-ROM • ARAÚJO, D. S.; BRAGA, M. D. A; CAPUZZO, Y. C. (Org.). IV SEMINÁRIO DAS LICENCIATURAS: perspectivas para a formação de professores. Anais ... Goiânia: Ed. da UCG, 2005. 1 CD-ROM.

- Ordenação

das referências

- Sistema alfabético. • BUFFA, E.; ARROYO, M.; NOSELLA, P. Educação c cidadania: quem educa o cidadão. São Paulo: Cortez, 1987.

J i'

'I

S. V. (Orgs.). Educação • CICILLINI, G. A & NOGUEIRA, escolar: políticas, saberes e práticas pedagógicas. Uberlândia: Edufu, 2002, p. 09-36.

I I 'li

• DINIZ, J. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994.

• DUARTE, R. Cinema & educação. Belo Horizonte: ca, 2002. 120 p. (Coleção Temas & Educação, 3).

• FREIRE, P. Educação e cidadania.

In: GADOTTI,

Autênti-

M & TOR-

RES, C. A (Org.). Educação popular: utopia latino-americana COrg.). São Paulo: Cortez; Edusp, 1994, p. 209-218.


Capítulo 3

* 67

• LUJAN, R. P. (Comp.). Um presente especial. Trad. S. da Silva. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 1993.

• MARCONDES, E.; LIMA,!. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 4. ed. São Paulo: Savier, 1993.

A. J. de. et. a!. Qualidade

• MESQUITA, crobiológica

do leite cru bubalino.

• MOORE, W. (Ed.). Constrotivismo caional: soluciones. Córdoba.

• NOGUEIRA,

S. V

fisico-química

e mi-

Goiânia: CEGRAF, 2001.

DeI movimiento

edu-

& CORREIA, W. F. Reflexões epistemoló-

gicas sobre os desafios curriculares emergentes. In: CICILLIS. V. (Org.). Educação escolar: NI, G. A. & NOGUEIRA, políticas, saberes e práticas pedagógicas. Uberlândia: Edufu, 2002, p. 09-36.


4 CITAÇÕES BILIOGRÁFICAS: A

ENFASE NA FORMA


Capítulo 4

*

71

Segundo a NBR 10520:2001, citação é a "menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte" (p. 01). Essa menção pode ser: - Direta: • "Bem, se o ato filosófico consiste na criação de conceitos, devemos, filosoficamente, perguntar: o que é um conceito?" (GALLO, 2003, p. 44).

- Indireta: • Segundo Gallo (2003, p. 44), se o a atividade filosófica implica criar conceitos, devemos nos propor a pergunta filosófica sobre o que çonsiste um conceito.

· Transcrições de até três linhas são incorporadas aspas duplas.

ao texto, entre

• Assim parece ser porque, para Piaget, "toda moral consiste num sistema de rearas, e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras" (PIAGET, 1994,p. 11). A essência da moral é o respeito às regras! A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa uma racionalidade em si mesma equilibrada.

Citações com mais de três linhas são alinhadas quatro centímetros à esquerda, em parágrafo especial, com espaço simples entre linhas, sem aspas e em fonte tamanho 10.


72

* Tee

não é um bicho-de·sete·cabeças

• É mais ou menos nessa direçiio que Arendt aponta quando fala da existência do mundo infantil autogovernado e de seus pressupostos:

o primeiro

é O de que existe um mundo das crianças e uma sociedade formada entre crianças, autônomos e que se deve, na medida do possível, permitir que elas governem. Os adultos aí estão apenas para auxiliar esse governo. A autor::dadeque diz às crianças individualmente que fazer e que não fazer revousa no próprio grupo de crianças (ARENDT, 1997, p. 229).

°

°

- Ocorrências especiais como supressão, interpolações, acrésci· mos ou comentários, bem como ênfase ou destaque (grifa ou negrito ou itálico), devem ser informadas por quem faz a citação. Observe: • Supressão: "A autoridade que diz às crianças individualmente que fazer e que não fazer repousa no próprio grupo de crianças [... ]. A autoridade de um grupo, mesmo que este seja um grupo de crianças, é sempre consideravelmente mais forte e tirânica do que a mais severa autoridade de um indivíduo isolado" (ARENDT, 1997, p. 229-230).

°

• Interpo!açiio

°

ali

inlercalaç;lo:

"/\

nível

de [sic] graduaçiio".

Sic é a expressão latina que significa tal e qual, e é empregada quando há um erro na citação, como nesse caso, em que o correto seria "em nível de".

• Acréscimo: "A NBR 6023:2002 [ao alterar a NBR 6023 de ago. 2000] ... "


Capítulo 4

*

73

• Comentário: "As notícias sobre fraude na ;xcvidência [o que não é nenhuma novidade] continuam a nos 5:Jrprcender".

- Expressões latinas mais recorrentes: • Apud = significa em. (PLAT ÃO, apud Silva, 1999, p. 02). • Et aUi = e outros. (SILVA et. alii = Silva e outros). • Ibidem = no mesmÇllugar. (SILVA, ibid., P 30 = SILVA, mesma obra, p. 30). • Idem = o mesmo. (id. Ibid., p. 40 = segunda ou mais citação para quando repetir autor e obra) • In = em. (SILVA, In: SOUSA, M. N. (Org.). • In verbis = nas palavras, textualmente.

(in verbis, SILVA, 1999,

p.30) • Opus citatum, opere citato = obra citada. (SILVA, op. cit.) • Passim = aqui e ali. (SILVA, em diversas passagens). • Verbo ad verbum = palavra por palavra. (SILVA, ver ad verbum ...). • Loco citato = no lugar citado. (SILVA, 10c. cit.). • Confira, confronte. (cf. SILVA, 1999). • A expressão apud é a única que pode ser citada no texto. As demais devem ser citadas em notas.


" NOTAS: ENFASE NA FORNIA

i

5


Clpítulo

5

*

77

• Nota de rodapé Como o nome diz, ela aparece ao pé da folha em que acontece a citação, A NBR 6023:2002 estabelece que, quando for usado o sistema numérico, em que as referências vão aparecendo, numeradas, à medida que surgem, e não a forma autor-data, pela qual as referên.cias s6 são. organizadas de modo alfabético ao final do texto, as referências ganham a forma de notas de rodapé, Depois, na lista de referências, os elementos descritivos das obras citadas devem aparecer de modo idêntico ao que foi impresso no pé da folha, seguindo a mesma ordem numérica, Notas de referência e explicativa não podem ser usadas concomitantemente, Notas de rodapé

NO TEXTO: É a Idela da consdentliaçêo como um telas da educaçêo ética, em uma reformul~lção do Imperativo categórico kantiano', De acordo com a autora, o imperativo categórico assimilado pelo cognitivismo Implica a ação individual que visa ao equiilbrio absoluto da razão vital ",

j NO RODAPÉ DA pAGINA: , KANT, I. Fundamentação Edições 70, 1996.

da metaflsica

dos costumes.

Trad. p, Quintela. USboa:

, FREITAS, ,L. A moral na obra de Piaget: um projeto inacabado. São Paulo: Cortez. 2003, p. 56:

NA LISTA DE REFERÊNCIAS: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. KANT, I. Fundamentação Edições 70, 1996.

da metalis!ca

dos costumes. Trad. P Quintanela. Lisboa'

2 FREITAS, L. A moral na obra de Piaget: um projeto inacabado. São Paulo: Cortez, 2003.

'FIGURA 27 - Exemplo de notas de rodapé


78

* TCC

não é um bicho-de-setc-cabeças

• Notas de fim de texto Em vez de aparecerem no pé da folha, essas notas são :::-:;:-~'::"5~, no fim do texto. Devem ser concebidas na forma do siste:;l2. :-:''::-:-.'::rico. Veja os exemplos. Notas de fim de texto

NO TEXTO: i: a ideia da consdentização como um feios da educação ética. em u"",, reformulação do imperativo categórico kanliano' De aoordo com ~ autora. o imp~ra:"'-: categórico assimilado 1';10 cognitivismo implica a ação individual que visa ao equllib-: absoluto da razão vital. Aliás, a proposta de Piaget é mesmo 'estudar o juigamento mora: e nêo os comportamentos inclui entre as pedagogias

ou sentimentos

morais:I,

É esse tipo de entendimento

que

Sii'o'a

ps,-4,

Notas depois da conclusão e antes das referências bibliográfICas: , KANT.. 1. Fundamentação Edições 70, 1996.

da metafisica

dos costumes.

Trad. P. Quintela. Lisboa:

, FREITAS, L. A moral na obra de Piaget: um projeto inacabado. Silo Paulo: Cortez. 2003, p. 56. , PIAGET, J. O juizo moral na criança. Trad. E. l.enardon. São Paulo: Summus, 1994, p. 7, , SILVA, T. T, da, Liberdades reguladas: a pedagogia construtivista governo do eu. Petrópolis: Vozes, 1998, p, 9.

H

outras formas do

NA LISTA DE REFER~NCIAS: REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. KANT, I. Fundamentação Edições 70, 1996.

da metafisica

dos costumes. Trad, p, Quintanela Lisboa:

2 FREITAS, L. A moral na obra de Piaget: um projeto Inacabado, São Paulo: Cortez, 2003, 3. PIAGET, J, O juizo moral na criança. Trad. E. Lenardon. São Paulo: Summus, 1994. 4. SILVA, T. T. da, Liberdades reguladas: a pedagogia construtivlsta e outras formas do governo do eu. Petrópolis: Vozes, 1998.

FIGURA

28 - Exemplo de notas de f'un de texto


Capítulo 5

* 79

• Notas cxplicativas As notas explicativas servem para que o autor do trabalho ilustre, esclareça ou explique aspectos do texto que julga melhor não incorporar no seu discurso. Quando a nota explicativa aparece no pé da folha, as notas de referência devem vir ao final do texto, segundo o sistema alfabético. Notas cxplicativas NO TEXTO: É a ideia da consdentização como um telos da educação ética, em uma reformulação do imperativo categórico kantiano' (cf. KANT. 1996), De acordo com a autora. o imperativo categórico assimilado pelo cognitivismo implica a ação individual que visa ao equillbrio absoluto da razão vital' (FREITAS, 2003, p. 56). Alias. a proposta de Piaget é mesmo "estudar o juigamento moral. e não os comportamentos ou sentimentos morais' (PIAGET. 1994. 7). É esse tipo de entendimento que Silva inclui entre as pedagogias pd (SILVA. 1998, p. 9).

1

Nesse sentkfo. com toda a ceotralidade que Kaot atribui à uoiversalizaçãc da maxima

que preconiza.

, É bom não esquecer que Piaget era l:Jólogo e ievou a influência de sua formação acadêmica para a área em que pesquisou. a ",'coiogia, Por isso a ideia de equilibrio, com fundamento biol6gico, faz-se presente em suas <',or;3S. l A fundamentação da moral, como norteador da conduta humana. requer a apreciação nas perspectivas radonal e emodonal. A pessoa humana não é apenas cérebro, desprovida

de sentimentos.

• Como complemento a essa ideia, ver os trabalhos de Larrosa. citados ao longo deste trabalho e listados nas referências bibliográficas. Referências bibliográficas FREITAS, L. A moral na obra de Piaget: um projeto inacabado São Paulo: Cortez, 2003. KANT: I. Fu.nllamentação Ediçij'es 70. 1996,. PIAGET, J, O julgamento 1994,

I

da metall,ica

dos costumes.

Trad P Quintola. Lisboa:

moral na criança. Trad. E. lenardon.

SILVA, T, T. da. Liberdades reguladas: governo do eu, Petrópolis: Vozes, 1998.

São Paulo: Summus,

a pedagogia constru!ivista e olltras formas do

I I !

1

I

FIGURA 29 - Exemplo de notas cxplicativas


6

-,-------------------ELABORAÇÃO DO TRABALHO: 1\

ENFASE NO CONTEÚDO


Capítulo6

* 83

No tópico sobre o Projeto de Pesquisa foram abordados os momentos ou fases que ele compreende. Agora que chegamos às orientações sobre como elaborar o relatório de pesquisa, retomemos aqueles passos, visando facilitar a organização do trabalho de pesquisa e sua redação. '-1

--r--,--- ---.

do ~;~t~=~em';--""-'-" _._-'-~ Escolha .._---_ ..__,,-_ ----

~l -.!

..

~Para determinar o objeto de estudo. Responde à questão: o que! I. vai ser estudado? .""'"', ..,.." •• " •• ..,,, •••'1!"•.• _

2

.•,""_

•••.•••• ,..,.,,,.,,"'''_

.•..•,,''""._',.,","""''''''''''''''.''''"'''''-_''"'"'''''',""''''''''

~

Formulação dos objetivos

r-E';~~b;í~~~';~~~~'~~ti~;~;t~;';;;~~cle .resultados parciais e ! com a resolução do problema da pesquisa. Responde à pergunI ta: o que se quer com essa pesquisa?

.

I

'--"3"""r~:::~:::::,"""" "'"':''','~::::'C~;~?~~fã~:~~j~iill~~ii~~''' . É o momento de evidenciar a relevância da pesquisa, res-

.,

! pondendo

à indagação: por que é importante executar essa pesquisa?

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Elaboração da revisão bib~~~~~~~~~ da!i!~:~~~_.~

! É a ocasião da contextualização teórica do problema. Deve

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I~ já produzidos e como eles trataram , evidenciar os trabalhos problema da pesquisa.

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7

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!-.-- --- Enunciação ..-- .•.-.--.--da hipótese/ - ..- questões ,,, . de trabalho Estabelecer uma solução provisória para a investigação, que pode não ser confirmada. Responde-se à questão: a priori, ....... "" .• ,

6

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,(,'?~O O probl::?~ pode ser resolvido? Faz-se a delimitação do assunto-tema

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__ ,_",_"".-·,,,,,",",,,,,,,,',,,,'','·.,_,_···_,·' .....u,.'"., ...,.,

Considerando que o relat6rio de pesquisa será de natureza monográfica, a pergunta a ser respondida nesse passo é: qual é a especificidade do problema da pesquisa? Estabelece-se a metodologia da pesquisa As indagações aqui são: que procedimentos serão ~xecutados? Como serão as técnicas de do objeto da pesquisa? .- , "

8

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Elaboração do cronograma

••~.".,., .• _.,,"~.",,""".,

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Estabelece-se a resposta para o questionamento: em quanto as atividades da serão concluídas? FIGUR/\ 30 - Etapas do estudo para elaboração do projeto


84

* TCC 6.1

não é um bicho-de-sete-cabeças

ASPECTOS

TÉCNICOS DO ESTUDO

Estudamos para aprender. Atualmente, ninguém se dá ao luxo de perder tempo com livros e outros materiais em mãos. Para tanto, o acadêmico deve dominar as técnicas de estudo. Por isso, aqui vamos tratar dos processos de leitura e documentação de dados bibliográficos, visando oferecer um conjunto de indicações práticas para o estudante que se vê às voltas com tarefas relativas ao planejamento e elaboração de projetos de pesquisa e trabalhos: Didático, de Graduação lnterdisciplinar e de Conclusão de Curso.

6.2 LEITURA Segundo Charlot (2000), do ponto de vistà'do ensino-aprendizagem, podemos lidar com informação, ele

conhecimento

e saber. Para

A informação é um dado exterior ao sujeito, pode ser armazenada, estocada, inclusive em um banco de dados; está sob a primazia da objetividade. O conhecimento é o resultado de uma experiência pessoal ligada à atividade de um sujeito provido de qualida,des afetivo-cognitivas; como tal, é intransferívcI, está sob a primazia da subjetividade. (.,,). O saber é produzido pelo sujeito confrontado a outros sujeitos, é construído em quadros metodoJógicos. Pode, portanto, entrar na ordem do objeto; e [orna-se, então, um produto comunicável (CHARLOT, 2000, p. 6]).


Capítulo 6

* 85

Pelo raciocínio do autor, temos as seguintes díades: informação +- -+ subjetividade e saber +--+ intersubjetividade. Ao se relacionar com o mundo, ao menos nessa perspectiva, seja na dimensão pessoal ou profissional, o sujeito mobiliza saber. Se assim considerarmos, então a academia deve úportunizar aos estudantes a apropriação de saberes imprescindíveis ao seu fazer teórico, prático e ético.

+- -+ objetividade, conhecimento

Um dos caminhos para a aquisição de informação, conhecimento e saber ainda é a leitura de material a ser utilizado para a colheita de dados para a fundamentação ção de alguns documentos

teórica da investigação. Veja a rela-

aos quais se pode recorrer.

• Artigo. Texto que expõe uma matéria na qual o autor apresenta pleno domínio. Destina-se à publicação em periódicos especializados. Segundo a ABNT, artigo é o "Texto com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnica, prócessos e resultados nas diversas áreas do conhecimento", 'podendo ser "original, quando apresenta temas ou abordagens pr6p'rias~' ou -"de revisão", quando "analisa e discute informações já publicadas" (ABNT, NBR 6022: 1994, p. 01).

• Dissertação. É o documento que resulta de pesquisa e que é defendido perante uma banca como requisito parcial para a obtenção do título de mestre.

• Ensaio. Aborda um ponto específico de um determinado sunto.

as-


86

* TCC

não é um bicho-de-sete-cabeças

• Informe. Descreve um assunto científico ou fílosófico para o público externo aos ambientes acadêmicos.

• Livro. Conforme normaliza a NBR 6029:2002, livro é uma "publicação não periódica que contém acima de 49 páginas, excluídas as capas, e que é objeto de Número Internacional Normalizado para Livro (ISBN)" (p. 3) .

• Projeto de pesquisa. Compreende momentos, etapas e atividades de uma investigação científica ou filosófica. Traz dados como: objetivos, justificativa, revisão da literatura, hipótese ou questões norteadoras do estudo, delfmitação do problema, metodologia, cronograma, orçamento (decisivo quando apresentado a órgãos de fomento à pesquisa) e referências bibliográficas.

• Resenha. É um estudo avaliativo de uma obra recém-publicada, que informa dados bibliográficos e teórico-conceituais do novo trabalho. Na academia, refere-se às sínteses de material teórico proposto nas disciplinas estudadas. Não é co,stume o autor resenhar a própria obra. A NBR 6028, de maio de 1990. estabelece que resenha também é chamada de "recensão" c'.;. "resumo crítico", o qual é "redigido por especialistas com ar.2.lise interpretativa dc um documento" (ABNT, NBR 6028 ... 01).

• Resumo. A ABNT define tri:s tipos de resumo, a saber: :::': cativo (descritivo), o informativo (analítico) e um que re5:':::,,da associação dos dois anteriores, o informativo/indic2.::-:~ Segundo a ABNT,


Capítulo 6

*

87

3.2 Resumo Indicativo. Indica apenas os pontos principais do texto, não apresentando dados qualitativos, quantitativos, etc. É perfeitamente adequado à li~eratura de prospectos (catálogos de editoras e livrarias). 3.3 Resumo Informativo. Informa suficif'Iltemente ao leitor, para que este possa decidir sobre a conveniência da leitura do texto inteiro. Expõe finalidades, metodologia e conclusões. 3.4 Resumo Informativo/ Indicativo. Combinações

dos dois tipos citados em 3.2 e 3.3

(NBR 6028:1990, p. 01).

A mesma norma estabelece que os resumos devem ser utilizados em publícaçõt!s primárias: artigos para revistas e outros documentos como relatórios e monografias em geral. Devem preceder o texto da obra original. E poderão fazer parte de publicações secundárias: prospectos e catálogos de editoras e em outras bases de dados bibliográficos. Por exigir fidelidade ao conteúdo do trabalho, é feito por quem o produziu. Quanto ao número de palavras, o estudante que for ler resumos para colher material do seu TD, TOI ou TCC, encontrará esses documentos segundo as disposições da NBRjá citada: até 100 palavras para notas e comunicações breves. Para trabalhos acadêmicos e artigos, até 250 palavras. Para teses e relatórios, até 500 palavras .

• TCC. Na maioria das instituições de ensino superior, () Trabalho de Conclusão de Curso, produzido individualmente e, em alguns cursos, defendido perante banca examinadora, é o trabalho minucioso sobre um tema específico, abordado sob a coordenação de um orientador.


88

* TCC

não é um bicho-de-sete-cabeças

• Tese. Descreve trabalho de pesquisa que prime pela originalidade e que demonstre avanços na área de estudo a que é dedicada. É defendida perante banca examinadora com requisit.o parcial para a obtenção do título de doutor.

• TGI. Trabalho de Graduação Interdisciplinar, gistrar estudo importante pelo autor.

que objetiva reem áreas correlatas à do curso feito

A leitura desses documentos oferece uma série de dados para a elaboração do trabalho. Entretanto, para ler com proveito, os passos podem ser: ,

} I

a) Leitura de identificação: inclui vistas a dados da capa, orelha, ficha catalográfica, sumário, introdução, resumo, títulos dos capítulos, conforme o documento, e outros elementos que ajudem na escolha da obra certa. É o momento da sincrese, em que a pergunta a responder é: eSSe material me ajuda a concretizar meu objetivo?

b) Escolhida a obra, inicia-se a leitura trabalhada, compree!1ée::do a extração dos dados essenciais que irão ajudar o acadêmico .~~::solver o problema que adotou no projeto de pesquisa. É o m~:.~:-.:: da análise, de compreensão

profunda c exaustiva do aSSUfL:

~~:-:õc) Escolhido o material conceitual, é vital documenta·:: crevendo as partes relevantes da obra, seguidas da referêr:c3. =- :::53:: é um ato imprescindível porque é com ele que o acadê:-::::: ~:...:~ síntese do estudo. Sem isso, como recompor os dados te2:":=: õ =: ::~.:. dos anteriormente?


Capítulo 6

* 89

'E recompor é reescrever o texto. Por isso, a seguir, dispomos alguns indlcativos sobre o estilo da escrita.

6.3lNDrcAç6ES (CF.

QUANTO AO ESTILO DA ESCRITA

INÁCIO FILHO, 1999,

P.

9-15) .

• A nível de. Implica ideia de movimento: "o custo de vida elevou-se a níveis inimagináveis". Prefira "Em nível de", • A partir de. Indica ideia de tempo. Evite: "A partir dessas ideias". Use: "A partir do século 20". • Aspas duplas. São usadas em citações de até três linhas. Podem ser usadas para indicar termos que expressem ironia, gíria ou sentido tlgurado. • Aspas simples. São usadas em citação que aparece no interior de outra citação: "Trata-se, até mesmo, de seguir o conselho dos velhos e grandes filósofos. 'Procurei por mim mesmo', diz Herác1ito" (Armijos Palácios, 1997, p. 63). • Através. Significa atravessamento. "Ele olhou através do olho mágico". Evite: "Através deste método". Use: "Por meio deste método", "com base neste método". Nesse sentido, também vale empregar "mediante". • Citação de citação. É usada quando não é possível o acesso à obra citada. Por ser de segunda mão, deve ser seguida da expressão latina apud. Piaget defende que (apud Freitas, 2003, p.56). • Colocar, colocação. Colocar significa "pÔr" C "introduzir", e não "afirmar". Evitar frases como: "As colocações do autor". Prefira: "As afirmações do autor".


90 *' TCC não é um bicho-dc·sctc-cabcças

• Como um todo. Palavras que designam ob.'e:cs s:~:" :':~:'::-.: menos o fazem abarcando sua inteireza. É dcsc.c: =', c.' - : _.: de frases como: "A sociedade como um todc ciedade". • Década. Use "Década de 1990". Se usar década cente o século: "Década de 90 do século 20" .

:3::'õ:::'

C:c

"

..

c:

• Devido a. Melhor seria "em virtude de", "em razão de • Em nível de. Refere-se a âmbito, esfera. Também poêe::". 5:::usados "no" e "nos": Em nível federal. No nível mu:::::;-=-: Nos níveis fundamental e médio. • Em termos de. Em vez de "A educação em termos de Bras:: prefIra: "A educação no Brasil" . • Enquanto. Significa duração, tempo. Evite usar "Enquanto professor". Use: "Enquanto ele lecionava, ela brincava". • Implicar. Evite: "A conclusão implica na redefinição do modela". Empregue: "A conclusão implica a redefinição do modelo" . • Itálico. Recurso para destaque que deve ser usado em vez da sublinha, mas com sobriedade: "transcrevo ipisis literis, textualmente", • Letra maiúscula. Não se usa para fazer destaque. Com ela escrevem-se: o(s) sabrename(s) principal(is) do autor(es); os nomes de entidades coletivas, quando figuram como autoras; a primeira palavra da referência, se a entrada for por lÍtula; os títulos de eventos como congressos, seminários e nomes geográficos . • Na medida em que. Significa "posto que", "uma vez que" . . Parece ser mais apropriada que "na medida que".


Capitulo 6

* 91

• Negrito. Recurso usado, preferentemenre, em titulo:; de livro:;, artigos, resumos, resenhas e assemelhados. Pode ser u:;"j,' ;'Clril realçar verbetes no interior do texto, mas sem abus=:o • Numerais. zero, um a dez, cem e mil são escritos por extenso. Os. restantes são escritos em algarismos arábicos: 17, 98, -7, • Oll:de.lndica

lugar. Evite: "A teoria onde fica provado". Use:

"Aparecida de Goiânia, onde moro" . • Qualquer. Se usado no sentido de inexistência, prefira nenhuma: "Ele não disse nenhuma palavra", e não "Ele não disse qualquer palavra". Quando expressa ideia de algo valioso, use: "Ele disse uma palavra significativa, enfática, única", e não "Ele não disse qualquer palavra". O texto acadêmico prima pela objetividade. • Recentemente,

hoje, ano passado. Prefira datas exatas.

• Siglas. Nas siglas não entram os pontos. Por isso, escreve-se UFG, e não u.F.G. Ou ABNT, e não A.B.N.T. É predominante o uso de maiúsculas para as siglas com até três letras. A partir de quatro, só a primeira letra é maiúscula. Porém há instituições que fazem questão de usar suas siglas com mais de três letras em maiúscula, com é o caso da ABNT. Conferir cada caso é a melhor saída. • Sublinha. Tem finalidade idêntica à do negrito. Vale para ela a mesma consideração sobre esse recurso. • Versal versalete. Recurso para TÍTULOS. Quando se abusa dele, como dos demais destaques, o efeito é inverso. Por isso, deve-se usar pouco.


92

* Tee

não é um bicho-de-sete-eabeças

6.4 DOCUMENTAÇÃO

o

PARA PESQUISA BIDLIOGRÁflCA

fichamento já foi predominante

no ensino superior. Atu~:-

mente, o computador facilita a vida das pessoas. Em vez de fichas elas usam os recursos da informática. Caso ainda seja ncccssáric recorrer à ficha, os modelos que podem ser seguidos são o da transcrição direta e indireta. Exemplos abaixo: Ficha de transcrição

direta

Número Documento aber da experiência Assunto SILVA, E.s, 1 Docência: dade. 5. ed. (p. 26). arauto da inovação. Agora o novo jeito ( '. da. Magistério e mediocrisujeito. A menos que o professor seja ma: Questões da vida alguma. Cabe para si, mas talvez C8 pensa inocentemente consigo mesmo, ni ao papel de manequim ou espantalho bueiro eçam tudo que estão segue fazendo e o abaixo. 'Puxa, só estou faz I1 "Quem, consciência, nega vivida a sua exp "E toda sem história profissional, pe] São Paulo: Cortez, 2001. (Col. Nossa Época, 3). que já fizeram em classe - diz o te ensinar é este e somente este."

I I

i

i!

o professor ao longo do tempo, ~ndo burrada em sala de aula!' io relativizando

nada." (p. 26).

eriêneia, nega a sua condição de ioquista, já tenha se acostumado 1m direito que lhe cabe, sem dú· iba aos seus alunos ... " (p. 26). FIGURA

31 - Exemplo de ficha para citação direta


enta-se Época, COr.1 3). :l ·;e·

Capítulo 6

* 93

Ficha de transcrição indireta Número Documento Assunto '- -.. e mediocriDocência: saber da experiê:-:::: SILVA,E. T. da. Magistério i Isso significa sua condição dedeesqueça sujeito, algo para quem de se valorizar. 26). aula. (p. éexperiência. Se fizer isso, estará abrindo mão sua autodeterminação dade. 5.fora. ed. São Paulo: 26). dade sabe fazer. nas mãos Onas novo chega modo aCortcz, sugerir énegar que que apresentado osóprofessor como certo. o (p. que26). elesala fez e edemasoquista. deixando mãos alheias as é2C: escolhas que lhe cabe. O professor tem jogada E oe(p. professor pensa está fazendo burradas em Porém, se agir como impensadamente, o professor estará negando a própria É em ocasiões essa, que a história profissional do professor é

FIGURA 32 - Exemplo de ficha para citação indireta

o

inconveniente das fichas é que elas vão se avolumando e se o estudante não tiver um agudo senso de organização, poderá perder tempo. O lado positivo delas é que podem ser levadas para a biblioteca, onde normalmente os materiais teóricos são lidos. Entretanto, se em vez de um conjunto de fichas o acadêmico preferir registrar suas leituras no computador, é só lembrar que a documen,tação 'tem de ser completa. E o esquema básico do fichamcnto pode continuar valendo quando se usa a informática. Observe:


94

* TCC

não é um bicho-de-sete-cabeças

Documentando pelo computador Documento

SILVA, E. T. da. Magistério e mediocridade. 5. ed. é 3). masoquista. Se nas fizer isso, estará abrindo de sua experiência. quemPaulo: significa negar sua condição de mão sujeito, algo para O São Cortez, 2001. (Col. da escolhas Nossa terminação professor tem eIsso deixando de se valorizar. mãos (p.Questões 26). alheias as que lhe autodecabe, Época, Porém, se agir impensadamente, o professor estará negando a própria

FIGURA 33 - Exemplo de documentação pelo computador

6.5

SEMINÁRIO:

OUTRA FORMA DE ESTUDAR

o seminário constitui-se em uma técnica de estudo que pode implicar novas perspectivas de trabalhos investigativos. Para tanto, é necessário que o professor desenvolva os seguintes procedimentos didáticos: • Selecionar

e colocar os estudantes

em contato com materiais

de apoio; • Organizar e coordenar

os grupos de estudo;

• Orientar os acadêmicos nos momentos de elaboração de texto ou roteiro que servirão de base à apresentação e debate do assunto com toda a turma; • Estimular a participação,

em suas diversas modalidades;

• Providenciar o acesso aos recursos necessários à realização do seminário, incluindo materiais, audiovisuais, iconográficos e outros que se fizerem necessários.

---------------------


Capítulo

Para desenvolver o seminário, • Introdução,

6

* 95

observar os seguintes momentos:

a ser feita pelo professor;

• Passar a palavra aos grupos. Nesse momento, um após o outro, fará a apresentação do conteúdo pelo qual ficou responsável. • Terminadas as exposições, proceder ao processamento das atividades, debatendo, analisando e aVéj.liandoo que foi feito, observando os seguintes critérios, cf. Inácio Filho, 1999, p. 40-44: • • Adequação:

o processo comunicativo

gens emitidas sejam compreendidas tes;

requer que as mensapor todos os participan-

• • Clareza: claro é o oposto de obscuro. E é obscura a comunicação que se manifesta de dificil entendimento; • • Coerência: refere-se à consistência discursiva, por meio das quais os elos entre as partes da exposição ficam evidentes;

• • Concisão: o texto qualificado

pela unidade

é também que

dispensa o supérfluo; • • Criatividade: capacidade

de organização

original de uma lin-

guagem -pensamento; • • Domínio do assunto: competência teórico-conceitual compreensiva ao lidar com o discurso a ser mobilizado;

ou

· . Unidade: refere-se à organização estrutural do tema abordado, cujas partes devem ser interligadas de modo lógico.


96

* TCC

não é um bicho-de-sete-cabeças

Aos estudantes

são dadas as seguintes sugestões:

• Antes dos encontros: que se preparem para o seminário por meio da realização de uma análise rigorosa do material indicado para o desenvolvimento do assunto, visando a compreender em profundidade o conteúdo central dos textos a serem debatidos. Para se preparar bem, o estudante deve recorrer a outras fontes bibliográficas; • Durante

os encontros:

que participem

ativamente

das ativida-

des, seja expondo o que é de sua responsabilidade, seja fazendo intervenções proveitosas para si e para os demais estudantes da sala; • Após os encontros: que busquem ir além do que foi visto em sala de aula, por meio da consolidação dos conceitos, de modo a ampliarem a visão sobre o temainvestiga.~do.

6.6

ELABORAÇÃO

DO TRABALHO ACADÊWCO

A elaboração escrita do relatório depende do tipo de pesquisa que foi feita. No caso da documentação que vimos anteriormente, trata-se de procedimentos vinculados à pesquisa bibliográfica. Mas, segundo Pedra Demo, as pesquisas podem implicar estudos: teóricos, dedicados à formulação de quadros de referências e estudos de teorias; metodológicos, dedicados a indagar por instrumentos, por caminhos, por modos de se fazer ciência, ou produzir técnicas de tratamento da realidade, ou discutir abordagens teórico-práticas; empíricos, dedicados à codificação da face mensurávcl da realidade

social; práticos, voltados para intervir na realidade social (DEMO apud MARTINS, 2002, p. 33) .


Capítulo

6

* 97

Levando isso em consideração, no momento da escritura do trabalho o acadêmico já deve ter produzido um conjunto de dados teóricos, metodológicos, empíricos e práticos que o capacite a construir O texto. Ele deve cuidar para que nenhuma informação deixe de ser documenta. Além disso, é indispensável que as confirme. Dados incorretos interferem 'nos resultados, ú que apresenta consequências nas conclusões. Com esses procedimentos realizados, é só começar a compor o trabalho.

6.6.1. DIGITAÇÁO - Tipo d~ papel:

• TD, quando digitado, TGI e TCC devem ser impressos em papel A4 (21 cm x 29,7 cm), com fontes na cor preta, com exceção das ilustrações.

- Margens:

• Contigurar a página conforme as seguintes medidas: 3 cm para margens superior e esquerda; 2 cm para margens direita e inferior.

- Espacejamento:

• O texto é impresso em espaço duplo. Em citações, tabelas, figuras e outras ilustrações, usar espaço simples. Os titulas devem ser separados dos textos com espaço duplo.


98

* TCC

não é um bicho-dc-scte-cabeças

- Letras: • Fonte aria! ou times l1ew romal1 tamanho 14 nos títulos, 12 no texto e lOnas citações que tenham mais de três linhas.

- Parágrafos: • Começam após um centimetro da margem esquerda (um toque na tecla TAB). Em citações acíma de três linhas, o texto deve começar, sem aspas, a quatro centímetros da margem esquerda.

- Paginação: • A inserção de números de páginas obedece às seguintes indicações: a numeração deve aparecer no canto superior direito da folha. Contam-se as folhas a partir da de rosto. No entanto, a numeração só e impressa a partir da segunda folha do texto. As folhas iniciais de capitulos, embora contadas, não recebem O número.


Conclus達o


Conclusão

* 101

Para que TCC?

ilTce,

eu te amooooo!!! Gostou??Eu quefizfflf/l Acabei o meu projeto. Modéstia às favas, ficou lindo, Em meio a uma caótica festa de aniversário para a minha irmã ontem, lá estava eu quebrando a cabeça para espremer os caracteres que faltavam. Surreal ver meu primo de um ano e meio pulando no meio das minhas Caros Amigos e me puxando, dizendo: 'vem bincá, pirninha!'. Ou minha avó pedindo para eu explicar o que é que tinha aquela revista de diferente (meu pai explicou sucintamente: 'revista de comunista'). Mas todo mundo me desejou boa sorte, com direito a abraços apertados e beijos estalados, mesmo sem ter a menor idéia do que era aquele trabalho que eu tanto fazia."

Assim se expressou no seu h/aI uma estudante de jornalismo que se nomeia Tatoca, 21 anos, paulistana por nascimento, siciliana por herança genética.

"Ufa! Acabou. Será? Acabou os bons e já quase 'velhos' tempos da faculdade, começa agora o tempo de se colocar em prática tudo que aprendemos em sala de aula e nos laboratórios do curso. O 'bicho papão' do TCC agora nem é tão mau assim."

4 http://www.screamofthebutterOy.blogger.com.br/2004_11_01_arch;ve.html ~~;.õ1~~ü:':~~

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.. 102

* TCC

não é um bicho-dc-sctc-cabcças

Essa segunda é Edilene Caciano, no Canal da Imprensas. Ela se refere ao final de seu curso, dando destaque ao TCC, ai nomeado de "bicho-papão". Será? Tatoca anuncia que as pessoas não têm "a menor ideia" do que seja o Trabalho de Conclusão de Curso, o TCC, e ela não está enganada ..O TCC é dessas coisas que a gente vai sabendo mesmo o que é à medidá que vai fazendo. E, como diz Edilene, para perceber, ao fmal, que o "bicho" nem é tão "papão assim". E não é. É o temor de fazer a "coisa" que deixa os acadêmicos apreensivos. Não é incomum o universitário me perguntar: "Para que TCC?" Para eu responder que é para que ele coroe lima formação de qualidade. Isto: formação, remando contra a maré de uma época em que algumas pessoas se contentam com certificação . .) . Que fiquemos acordados: quem busca certificação quer um cado, pensando que isso o garantirá em sua prática profissional. TCC é para quem se envolve num processo de formação que lhe ta desenvolvimento humano e profissional à altura da qualidade

certifiMas o garanque os

seres humanos esperam de todo profissional. Pensando nisso, entendemos que o TCC é. indicativo de qualidade. Por isso, ele conta ponto a favor daquelas instituições que não abrem mão dele, que dão condições para que ele seja realizado e que o valorizam como elemento integrador da transmissão, produção e aplic~çãO de conhecimentos. Para o acadêmico, ter feito o TCC é um dado que enriquece o currículo, sobretudo para quem planeja seguir carreira acadêmica e fazer pós-graduação nos níveis de especialização, mestrado e doutorado.

5

http://www.can2i(.·~3.imprensa.com.br/canalant/67edicao/alem_fatos3.htm

...

'


Conclusão

*

103

Possivelmente, quando o acadêmico tiver de apresentar-se em uma empresa, prestar concurso ou se submeter a exames para os cursos de formação acadêmica, ele descubra o valor do TCC. Talvez nem espere tanto, e entenda, como o fizeram Tatoca e Edilene, que elaborar o TCC .é uma experiência singular e única, da qual já sentem saudades no rlia seguinte à sua defesa perante a banca que o examinou. Como se pode ver, além de não ser bicho-papão, o TCC e trabalhos assemelhados exigidos na universidade não são bichos-dc-sete-cabeças. Quem enfrenta esse instigante desafio sabe descobrir por quê.


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