Apresentação Diagnóstico de Parauapebas

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DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE

Conhecer para crescer Coordenadoria da Juventude de Parauapebas

REALIZAÇÃO IDESA


DIAGNĂ“STICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE

Um estudo sobre Parauapebas e o futuro a partir da perspectiva do jovem de

15 a 29 anos.


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31% 0 a 14 anos

35% 15 a 29 anos

Parauapebas: um município novo

com uma população jovem

54,5% Eleitores de 16 a 34 anos

3,9% Mulheres idosas Fonte: IBGE/TRE

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METODO LOGIAS

Metodologia 1: Reuniões de Sensibilização e Oficina de Integração de Propostas Reuniões de Sensibilização junto aos Gestores Públicos Locais e aos Representantes da Sociedade Civil de Parauapebas, quanto da importância do Diagnóstico Municipal de Juventude para o município, bem como coletar Propostas de Ações para a Construção e Consolidação da Política Municipal de juventude, sob a égide dos Cinco. Foram feitas ações prévias de mobilização dos participantes, pela equipe do IDESA com previsão mínima de 60 participantes por ação metodológica.

Metodologia 2: Pesquisa de Campo

Quantitativa exploratória domiciliar, respeitando a distribuição amostral proporcional dos Conglomerados urbanos e rurais (área geográfica/bairros/comunidades) que foram estratificados por cotas de Sexo, Idade, Renda, Escolaridade e Religião . A margem de erro é de 3%. Amostra planejada: 800 entrevistas; amostra executada: 778 entrevistas.

Metodologia 3 : Elaboração do Texto Final do Diagnóstico

A partir da pesquisa e coleta de dados secundários, nos diversos Órgãos Governamentais, das esferas Federal, Estadual e Municipal, tais como IBGE, Secretaria Nacional da Juventude, Ministério do Planejamento, Ministério da Saúde, Ministério da Educação, entre outros; Ainda foram adicionados dados na Polícia Civil do Estado do Pará, Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria de Estado da Fazenda, e outros diversos, e por fim os dados obtidos junto à Coordenadoria Municipal de Juventude de Parauapebas. Os dados alcançados para a Elaboração do Texto do Relatório, também foram utilizados na elaboração do questionário para a pesquisa de campo, nas atividades aplicadas nas Reuniões Ampliadas de Sensibilização e ainda na Oficina de Integração de Propostas.

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Parauapebas: Dados Gerais

População 153.942 hab . (IBGE – Censo 2010) – 2004 a 2010 crescimento de 28%

Economia Desenvolvida principalmente na Mina de Ferro de Carajás da Vale, representa a principal fonte de recursos do município.

PIB 15.918.216 milhões (IDESP 2010), e representa 20,45% do PIB Estadual, contra 9,65% em 2009.

ELEITORES 97.742 eleitores (TRE). DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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DIÁLOGO INTERSETORIAL DE JUVENTUDE - UM OLHAR SOBRE OS GRUPOS DE JUVENTUDE DE PARAUAPEBAS DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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Falar de Juventude significa...

falar de informação, do desejo de sentir-se parte de um grupo, de incluir-se nos debates. Ser jovem é...

ser construtor de uma dimensão sociopolítica que contribui para fortalecer a Cidadania como um todo. DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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Muitos caminhos permeiam a juventude:

tornar-se protagonista de sua história, conhecedor de suas necessidades, caçador voraz de seus direitos, corajoso navegante de seus sonhos.

“Qual o meu papel nisso tudo?” “Por que devo sentir-me como um cidadão?”. Para os segmentos de Juventude de Parauapebas, estas perguntas começam a fazer parte de seus diálogos e a permear suas ações. DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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Primeira fase:

12 grupos participaram do processo

“É fundamental que o jovem de Parauapebas, participe de encontros e debates como este, de construção de seu futuro”.

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• No debate quanto às questões lazer, violência e problemas sociais: • “aos fins de semana muitos jovens bebem muito

e que geralmente sofrem acidentes de carro ou de moto. Nestes casos se a família do acidentado tiver condições financeiras, envia-o para Belém, para receber melhor tratamento, caso contrário, dependendo da gravidade fica sendo atendido na Rede Pública de Saúde e morre”.

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“seria melhor se houvesse Municipalização do Ensino Médio, pois o atendimento oferecido pelo Governo do Estado no município é precário e deixa a desejar, sobretudo quanto a preparação para o vestibular”. Do

ponto de vista do debate,

percebe-se uma nítida sensibilidade e consciência de cenário por parte dos jovens. É fundamental valorizar este primeiro e importante passo, dado por aqueles que viram neste Diagnóstico, a oportunidade de revelar suas expectativas e dar corpo a este Movimento de Juventude, tão bem arraigado na Sociedade de Parauapebas. DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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ANÁLISE SITUACIONAL : A PESQUISA QUANTITATIVA

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VARIÁVEIS DE CONTROLE:

PERFIL DOS ENTREVISTADOS

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SEXO

37,5 Masculino

62,5 Feminino

FAIXA ETÁRIA 2,8

Acima de 59 anos

8,0

45 a 59 anos

24,4

30 a 44 anos

64,8

15 a 29 anos 0

10

20

30

40

50

60

70

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ESTADO CIVIL

ESCOLARIDADE

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RENDA

RELIGIÃO

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49,1% Ensino Médio

37,5% Fundamental

10,9% Sem Escolaridade

2,4% Nível Superior

Este resultado demonstra a necessidade de investimentos na área educacional, pois o percentual de pessoas sem escolaridade é considerado alto, o que pode vir a ser um fator que contribui para a manutenção dos níveis de pobreza no município, prejudicando a economia local. DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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DIFICULDADES NO RELACIONAMENTO FAMILIAR Ao Poder Público caberia incentivar a convivência familiar e estimular o diálogo, por meio de ações integrativas, que trouxessem como direcionadores dos valores humanos universais, como respeito, amor, compreensão, afeto, solidariedade numa perspectiva sócio educacional.

42,2% Ausência de diálogo

23,0% Ausência de afetividade

19,9% Dificuldade financeira

15,0% Agressão

14,7% Envolvimento com drogas

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PROBLEMAS QUE O JOVEM ENFRENTA


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PROBLEMAS QUE O JOVEM ENFRENTA

25,6% Drogas

8,6% Desemprego

7,3% Violência/criminalidade

5,8% Falta de qualificação profissional

Chama a atenção o problema das DROGAS que os jovens de Parauapebas enfrentam, hoje. O índice dos que consideram como o maior problema é considerado elevado. O segundo problema, Desemprego, é muito aquém das Drogas.

5,3% Educação de qualidade DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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85,1% Até 2 SM

11,4% Acima de 2 até 3 SM

2,4% Acima de 3 até 4 SM

1,0%

RENDA FAMILIAR Este dado reflete a diferenciação dos níveis de renda no município, pois geralmente quem ganha mais está atrelado à Companhia Vale do Rio Doce, ou ainda a alguma prestadora de serviço contratada por esta empresa.

Acima de 4 SM

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51,2% Católicos

31,5% Evangélicos

15,7% Sem religião

1,7%

RELIGIOSIDADE/PARTICIPAÇÃO

Mesmo que o resultado demonstre maior número de Católicos, ressalta-se que a Juventude atrelada ao Movimento Evangélico, se mostrou mais participante na Oficina de Integração de Propostas, e assim, disposta a contribuir com proposições e posicionamentos.

Outras

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74,7% Não participam de atividades religiosas

23,3% Participam de alguma atividade religiosa

RELIGIOSIDADE/PARTICIPAÇÃO

A grande maioria não participa de nenhuma atividade religiosa na cidade de Parauapebas A faixa de idade que tem maior participação religiosa é de 45 a 59 anos; em segunda posição encontramos a faixa mais jovem da população, 15 a 29 anos.

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56,6% Trabalha

43,4% Não trabalha

TRABALHO Cabe ressaltar que mais da metade dos jovens estão entrando no mercado de trabalho, reiterando a necessidade de ações na área de emprego e renda, favorecendo os pequenos negócios e incentivando a autonomia dos jovens.

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57,3% Não tem vínculo empregatício

42,7% Tem vínculo empregatício

VÍNCULO EMPREGATÍCIO Este resultado é preocupante, pois favorece a ilegalidade por parte das empresas e não permitem o acesso a direitos constitucionais aos trabalhadores, como 13º Salário, férias remuneradas, salário família, recolhimento de FGTS, aposentadoria por tempo de serviço, entre outros, prejudicando gerações de famílias e consequentemente seus jovens..

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ATIVIDADE

41,4% Serviços

18,0% Comércio

15,1% Indústria 10,1% Ambulantes 7,9% Serviços esporádicos 7,0% Adolescente aprendiz

ECONÔMICA Este resultado reforça a atitude do jovem em não prosseguir com seus estudos formais, pois neste ramo da economia, geralmente não há exigência de escolaridade e por vezes, sequer de experiência. Assim, a partir do momento em que o jovem percebe que pode ‘ganhar’ algum dinheiro, sem precisar estudar muito, ele abre mão de profissionalizar-se e só mais tarde, quando estiver mais velho, sente a necessidade de tratar com mais cuidado deste assunto.

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CAPACITAÇÃO

92,3% Fez algum curso de capacitação

7,7% Não fez nenhum curso de capacitação

Que tipo de curso você fez?

47,5% Informática Básica

Estes dados retratam a nova realidade da juventude no Brasil como um todo: o interesse em manter-se em constante atualização de seus conhecimentos profissionais. Entretanto, ao cruzar com a pergunta que tipo de curso você fez, nota-se que o jovem de Parauapebas ainda não percebe a importância de ampliar seus conhecimentos em áreas diversas, já que 47,5 % revelaram interesse apenas em Curso de Informática Básica, o que pode estar estreitamente ligado apenas ao uso de redes sociais e pesquisa na internet. DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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QUALIDADE DE VIDA


SAÚDE/MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

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Quando se cruzam os dados pela faixa etária percebe-se que quanto mais aumenta a faixa de idade, diminui o percentual de pessoas que usam métodos contraceptivos. Este resultado mostrou-se bastante positivo, pois revela que os jovens estão mais conscientes dos cuidados necessários no ato sexual, utilizando frequentemente os métodos contraceptivos disponíveis.

56,4% Usa métodos contraceptivos

43,6% Não usa métodos contraceptivos Sim

15 a 29 64,0%

30 a 44 47,4%

Faixa etária 45 a 59 37,7%

Não

36,0%

52,6%

62,3%

86,4%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

Acima de 59 13,6%

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SAÚDE/TIPOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS O preservativo masculino, vulgarmente chamado de “camisinha” ficou em primeiro lugar, respondido por 63,5%; “anticoncepcional” vem em segundo, 32,8%. Ressalte-se que o anticoncepcional é utilizado mais entre as faixas de 15 a 29 anos do que nas demais faixas de idade.

63,5% Preservativo

32,8% Anticoncepcional

Faixa etária 15 a 29 Anticoncepcional

37,6%

30 a 44 20,2%

45 a 59 18,2%

Acima de 59

Preservativo

60,2%

73,0%

68,2%

100,0%

Outro

2,2%

6,7%

13,6%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

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SAÚDE/DOENÇAS SEXUALMENTE

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TRANSMISSÍVEIS (DST) Estes resultados estão bem abaixo dos percentuais nacionais encontrados no Portal da Saúde do Ministério da Saúde, que indica um percentual de 14,5% na faixa etária de 12 até 29 anos, entretanto devese manter a vigilância e garantir o investimento em prevenção e tratamento de DST. O maior índice dos que afirmaram que já contraíram está na faixa de 30 a 44 anos.

94,7% Não contraíram DST

5,3% Já contraíram DST

Faixa etária

Sim Não

15 a 29 4,2% 95,8% 100,0%

30 a 44

10,1% 89,9% 100,0%

45 a 59 1,6% 98,4% 100,0%

Acima de 59 100,0% 100,0%

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SAÚDE/DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST)

90,9% Fez algum tipo de tratamento

9,1%

Para quem afirmou a existência de DST, perguntou-se se fez algum tipo de tratamento: 90,9% disse que fez tratamento; outros 9,1% afirmaram que não fizeram. O maior índice dos que não fizeram tratamento está na faixa de 30 a 44 anos.

Não fez tratamento

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SAÚDE/CONSUMO DE CIGARROS A pesquisa demonstrou que 15,3% afirmaram que fumam; outros 84,7% não fumam. A faixa de idade que mais fuma é a de 45 a 59 anos; os jovens são os que menos fumam. Este é um dado muito importante, pois denota que o investimento em informação sobre os males que o uso do cigarro tem reflexo positivo entre os jovens, e que ainda precisam ser reforçados com campanhas informativas.

84,7% Não fumam

15,3% Fumam

Faixa etária

Sim

15 a 29 12,9%

Não

87,1% 100,0%

30 a 44 19,7% 80,3% 100,0%

45 a 59

22,6% 77,4% 100,0%

Acima de 59 13,6% 86,4% 100,0%

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SAÚDE/CONSUMO DE CIGARROS Frequência Dos que fumam 58,2% disseram que sempre fumam; 37,7% esporadicamente; outros 4,1% só aos finais de semana. Os que mais fumam, na categoria “sempre”, estão na faixa de 30 a 44 anos. No entanto, os jovens na categoria “as vezes” é maior, 46,9%, demonstrando a experimentação no uso dessa droga.

58,2% Sempre fumam

37,7% As vezes fumam 4,1%

Fumam só aos finais de semana Faixa etária

Sempre Finais de semana Às vezes

15 a 29 50,0% 3,1%

30 a 44

Acima de 59 66,7%

46,9%

5,0% 25,0%

45 a 59 60,0% 6,7% 33,3%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

70,0%

33,3%

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SAÚDE/CONSUMO DE ÁlCOOL

66,1% Não bebem

O índice de pessoas que bebem 33,9%, aumenta em relação ao cigarro. Mesmo que o índice dos que não fazem uso do álcool seja bem superior. Ainda que no gráfico seguinte, a categoria “às vezes” é predominante, seguido dos finais de semana. Há, ainda, 5,6% que bebem sempre.

33,9% Bebem

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61,7% As vezes

32,7% Finais de semana

SAÚDE/CONSUMO DE ÁlCOOL Frequência

Mesmo que o índice da categoria “as vezes” seja alto, há de se considerar “os finais de semana” em que a maioria das pessoas bebe. As duas faixas etárias de 15 a 29 e 30 a 44 são as que mais consomem bebida alcoólica.

5,6% Sempre

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USO DE OUTRAS DROGAS

95,3%

A pesquisa identificou o uso de outras drogas fora cigarro e álcool; 4,7% afirmou que faz uso. Os jovens são os que afirmaram que mais usam outras drogas, 6,0%,

Não usou outras drogas

4,7% Usou outras drogas

Faixa etária Sim Não Total

15 a 29 6,0% 94,0% 100,0%

30 a 44 2,7% 97,3% 100,0%

45 a 59 1,6% 98,4% 100,0%

Acima de 59

100,0% 100,0%

Total 4,7% 95,3% 100,0%

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USO DE OUTRAS DROGAS

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Frequência

69,7% Apenas uma vez

24,2% As vezes

6,1%

Os jovens se destacam em todas as categorias de frequência. Não houve registros de frequência de uso em maiores de 59 anos. Este resultado preocupa, pois com o aumento da facilidade para se conseguir drogas no Brasil, como o Crack, por exemplo, ajuda a dizimar a vida de milhares de jovens todos os anos. Este dado deve ser olhado com mais atenção pelas autoridades municipais.

Sempre Sempre Às vezes Apenas uma vez Total

15 a 29 anos 7,1% 21,4% 71,4% 100,0%

Faixa etária 30 a 44 anos 50,0% 50,0% 100,0%

45 a 59 anos

100,0% 100,0%

Total 6,1% 24,2% 69,7% 100,0%

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USO DE OUTRAS DROGAS/Tipo de Drogas A maconha aparece em primeiro lugar com 62,9%; a cocaína vem segundo com 20,0%; o Crack já aparece como a terceira droga mais consumida, 8,6%. Lança-Perfume, Cola e Heroína vem em quarto lugar. Os jovens são os grandes consumidores da maconha, 65,5%, de acordo com a pesquisa. Não houve registros de frequência de uso em maiores de 59 anos.

62,9% Maconha

20,0% Cocaína

8,6%

Crack 2,9% Lança perfume, Cola e Heroína 15 a 29 anos

Total

Maconha Cocaína

65,5% 17,2%

Crack Lança Perfume Cola Heroína

6,9% 3,4% 3,4% 3,4% 100,0%

Faixa etária 30 a 44 anos 50,0% 25,0% 25,0%

100,0%

45 a 59 anos 50,0% 50,0%

100,0%

Total 62,9% 20,0% 8,6% 2,9% 2,9% 2,9% 100,0%

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PERSPECTIVA DE FUTURO DE VIDA

59,3% Otimista

31,0%

A pesquisa quis saber, também, qual a expectativa de futuro. A grande maioria tem uma expectativa “muito otimista” e “otimista”, o que soma 90,3%. A expectativa mais otimista está na faixa de 30 a 44 anos.

Muito otimista

8,0% Pessimista

1,6% Muito pessimista

Faixa etária

Muito otimista Otimista Pessimista Muito pessimista Total

15 a 29 anos 29,4% 60,0% 8,9% 1,7% 100,0%

30 a 44 anos

34,6% 60,9% 3,4% 1,1% 100,0%

45 a 59 anos 34,5% 50,9% 10,9% 3,6% 100,0%

Acima de 59 anos 30,0% 50,0% 20,0%

100,0%

Total 31,0% 59,3% 8,0% 1,6% 100,0%

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NATALIDADE/ FILHOS JÁ NASCIDOS Chama a atenção à faixa de menor idade, 15 a 29 anos, possuir índice significativo de filhos, 43,6%. Este resultado pode ser sinônimo de mães fora do mercado de trabalho, sem qualificação e consequente mais pobres; também pode significar crianças criadas sem condições de nutrição e de bem estar necessárias ao crescimento e desenvolvimento físicos e cognitivos adequados.

58,9% Tem filhos

41,1% Não tem filhos

Faixa etária Sim Não Total

15 a 29 anos 43,6% 56,4% 100,0%

30 a 44 anos 83,2% 15,9% 100,0%

45 a 59 anos Acima de 59 anos 95,2% 90,9% 4,8% 9,1% 100,0% 100,0%

Total 58,9% 41,1% 100,0%

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NATALIDADE/ FILHOS JÁ NASCIDOS/QUANTIDADE

38,2% 3 ou mais filhos

36,4%

Chama a atenção o fato de 56,6% dos jovens, 15 a 29 anos, já possuir 1 filho; e 25,0% possuir 2 filhos.

1 filho

25,4% 2 filhos

Faixa etária 1 filho 2 filhos 3 ou mais filhos Total

15 a 29 anos 56,6% 25,0% 18,4% 100,0%

30 a 44 anos 20,4% 28,7% 51,0% 100,0%

45 a 59 anos 15,3% 23,7% 61,0% 100,0%

Acima de 59 anos 10,0% 10,0% 80,0% 100,0%

Total 36,4% 25,4% 38,2% 100,0 %

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NATALIDADE/ FILHOS QUE IRÃO NASCER

61,8% Não está esperando filhos

38,2% Está esperando filhos

A pesquisa identificou que 38,2% dos entrevistados estão esperando filhos. Ressalte-se que a faixa de idade de 15 a 29 anos é a que mais está esperando filhos, 50%; de 30 a 44 anos, 31,3% esperam filhos. Observa-se então a necessidade de investimentos em Planejamento Familiar a fim de evitar a gravidez precoce ou ainda abortos e/ou morte de nascituros prematuros. Faixa etária

Sim Não Total

15 a 29 anos 50,0% 50,0% 100,0%

30 a 44 anos 31,3% 68,8% 100,0%

45 a 59 anos

Acima de 59 anos

100,0% 100,0%

100,0% 100,0%

Total 38,2% 61,8% 100,0%

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21,7% Falta d´água

10,7% Drogas

7,9% Saúde

7,8%

PROBLEMAS SOCIAIS DE PARAUAPEBAS O Jovem se mostra preocupado com as questões sociais que afetam toda a sociedade no qual ele está inserido. Desta forma pode ser um importante parceiro na busca por soluções acessíveis e que minimizem estes impactos na coletividade.

Esgoto

6,9% Violência DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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FREQUENCIA DE LEITURAS EM PARAUAPEBAS DEDICAÇÃO À LEITURA

IMPRESSO JORNAIS 26,0% LIVROS DE LITERATURA 40,4% REVISTAS DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS OU HUMOR 13,7% REVISTAS DE INFORMAÇÃO GERAL 20,6% REVISTAS DE INFORMAÇÃO ESPECÍFICA 15,7% REVISTAS DE LAZER 11,8%

ELETRÔNICO NÃO LEIO 46,2% 27,3% 4,9% 54,6% 13,4% 72,9% 12,7% 66,7% 13,2% 71,1% 18,2% 70,0%

Em todos os itens referentes à frequência de leitura, foi possível constatar o baixo índice de leituras diversas, especialmente entre os jovens. Este dado preocupa, pois um jovem que não lê, terá muitas dificuldades de compreensão textual e, portanto, encontrará inúmeras dificuldades em sua vida escolar e ainda ficará com lacunas no que tange à busca de seus direitos.

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INFORMÁTICA/OPORTUNIDADE DE ACESSO

53,5% Tem acesso à informática

46,5% Não tem acesso à informática

A pesquisa identificou o percentual de pessoas que têm acesso à informática: 53,5% disseram que tem acesso; outros 46,5% não têm acesso. A maioria dos jovens tem acesso à informática, 65,0%. Os que menos têm acesso estão na faixa acima dos 45 anos. Faixa etária

Sim Não Total

15 a 29 anos 65,0% 35,0% 100,0%

30 a 44 anos 40,0% 60,0% 100,0%

45 a 59 anos 15,8% 83,5% 100,0%

Acima de 59 anos

100,0% 100,0%

Total 53,5% 46,5% 100,0%

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42,5% Em casa

34,3% Lan House 9,9% Trabalho

INFORMÁTICA/LOCAL DE ACESSO Quanto mais aumenta a faixa de idade, o acesso maior se dá em casa. A Lan House é mais acessada pelos jovens. Este espaço também se constitui num ponto de encontro da juventude e de expressão de suas diferentes identidades segmentárias. Neste item de pesquisa, não há informações quanto a faixa etária acima de 59 anos.

5,4% Curso/entidades Em casa Na casa dos amigos Lan House Escola Curso / Entidades Trabalho Outro Total

15 a 29 anos 40,6% 3,1% 36,2% 2,8% 6,2% 8,4% 2,8% 100,0%

Faixa etária 30 a 44 anos 48,6% 2,8% 29,2% 1,4% 1,4% 15,3% 1,4% 100,0%

45 a 59 anos 60,0% 10,0% 10,0% 20,0% 100,0%

Total 42,5% 3,0% 34,3% 2,5% 5,4% 9,9% 2,5% 100,0%

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LAZER/TIPOS DE LAZER NO MUNICÍPIO

30,3% Passeio nas praças

19,2% Festas/bares 16,6% Futebol 15,8% Balneários Passeio nas praças Balneários Clubes sociais Festas / Boates Futebol Outro NS Total

Locais de grande concentração como praças e outros são no município sinônimo de lazer. De acordo com os resultados obtidos, foi possível constatar que o Jovem de Parauapebas possui poucas alternativas de Lazer disponíveis. Assim é necessário que o Poder Público Municipal ofereça e invista em diversidade de Lazer no município, ampliando o acesso e alcançando um número significativo de jovens em especial.

15 a 29 anos 33,3% 15,0% 9,4% 20,7% 15,7% 4,4% 1,5% 100,0%

Faixa etária 30 a 44 anos 22,4% 18,6% 11,8% 18,0% 18,0% 6,8% 4,3% 100,0%

45 a 59 anos 30,8% 13,5% 3,8% 13,5% 19,2% 15,4% 3,8% 100,0%

Acima de 59 anos 25,0% 15,0% 10,0% 10,0% 20,0% 20,0% 100,0%

Total 30,3% 15,8% 9,5% 19,2% 16,6% 6,2% 2,3% 100,0%

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VIDA SEGURA

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VIOLÊNCIA CONTRA JOVEM

73,6% Não sofreu nenhum tipo de agressão

26,6% Sofreu algum tipo de agressão

Perguntado aos entrevistados se haviam sofrido algum tipo de agressão, 26,6% disseram que sim; e 73,4% não. De acordo com a faixa etária quanto maior, mais agressões.

Faixa etária Sim Não Total

15 a 29 anos 25,8% 74,2% 100,0%

30 a 44 anos 45 a 59 anos Acima de 59 anos 27,9% 27,4% 31,8% 72,1% 72,6% 68,2% 100,0% 100,0% 100,0%

Total 26,6% 73,4% 100,0%

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40,8% Familiares

37,8% Estranhos

16,9% Amigos

4,5%

VIOLÊNCIA CONTRA JOVEM/QUEM PRATICOU Este resultado informa os locais mais prováveis onde o jovem está sujeito a sofrer agressões: em casa, por ser seu reduto familiar onde a violência é tratada como “normal”, “como processo educativo” permitida e por vezes transmitida de geração para geração e ainda por estranhos, em situações externas ao ambiente anteriormente citado, banalizando e reforçando os comportamentos violentos

Vizinhos Faixa etária Amigos Familiares Vizinhos Estranhos Total

15 a 29 anos 17,8% 38,8% 4,7% 38,8% 100,0%

30 a 44 anos 18,4% 46,9% 2,0% 32,7% 100,0%

45 a 59 anos 12,5% 43,8% 43,8% 100,0%

Acima de 59 anos 28,6% 28,6% 42,9% 100,0%

Total 16,9% 40,8% 4,5% 37,8% 100,0%

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VIOLÊNCIA CONTRA JOVEM/ PRESENCIOU ALGUM TIPO DE AGRESSÃO

72,6% Não presenciou nenhum tipo de agressão

27,4% Presenciou algum tipo de agressão

Dos entrevistados, 27,4% disseram que já presenciaram algum tipo de agressão e 72,6% afirmaram que não. Os jovens são os que mais presenciaram agressão contra membro da família em relação às outras faixas de idade.

Faixa etária Sim Não Total

15 a 29 anos 28,5% 71,5% 100,0%

30 a 44 anos 26,8% 73,2% 100,0%

45 a 59 anos 24,2% 75,8% 100,0%

Acima de 59 anos Total 18,2% 27,4% 81,8% 72,6% 100,0% 100,0%

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VIOLÊNCIA CONTRA JOVEM/ QUEM MAIS SOFREU AGRESSÃO

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22,0%

Os dados mostram que o próprio entrevistado, 22,0%, é o que mais sofreu a agressão; em seguida aparece a mãe, depois irmão e irmã. O pai aparece em último lugar

Próprio entrevistado

17,3% Mãe

15,0% Irmão

13,6% Irmã

6,1% Pai O próprio Mãe Pai Irmão Irmã Outro Total

Faixa etária 15 a 29 anos 16,7% 21,5% 5,6% 16,0% 14,6% 25,7% 100,0%

30 a 44 anos 35,3% 9,8% 3,9% 15,7% 15,7% 19,6% 100,0%

45 a 59 anos 20,0% 6,7% 13,3% 6,7%

Acima de 59 anos 50,0%

53,3% 100,0%

25,0% 100,0%

25,0%

Total 22,0% 17,3% 6,1% 15,0% 13,6% 26,2% 100,0%

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VIOLÊNCIA CONTRA JOVEM/ AUTOR DA VIOLÊNCIA

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66,5% Outro

17,9% Pai

Fora da esfera familiar, a categoria outro, 66,5%, é o que se destaca. Mas dentro do núcleo familiar, o pai é o que se destaca como principal autor da violência, 17,9%.

3,8% Irmã

1,9% Mãe

6,6% Irmão Faixa etária O próprio Mãe Pai Irmão Irmã Outro

Total

15 a 29 anos 4,2% 2,8% 19,0% 5,6% 4,2% 64,1% 100,0%

30 a 44 anos 2,0%

45 a 59 anos

19,6% 11,8% 2,0% 64,7% 100,0%

6,7% 6,7% 86,7% 100,0%

Acima de 59 anos

100,0% 100,0%

Total 3,3% 1,9% 17,9% 6,6% 3,8% 66,5% 100,0%

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VIOLÊNCIA CONTRA JOVEM/ NÚMERO DE OCORRÊNCIA

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50,2% 1 vez

5,7%

22,0%

Várias vezes

Mais de 5 vezes

18,2%

Este resultado revela quantas vezes ocorreu a violência; – 50,2% disseram que ocorreu uma única vez; 22,0% mais de 5 vezes; 18,2% duas vezes

3,8% 2 a 5 vezes

2 vezes Faixa etária

1 vez 2 vezes 2 a 5 vezes Mais de 5 vezes Várias Total

15 a 29 anos 51,4% 22,1% 4,3% 17,9% 4,3% 100,0%

30 a 44 anos 44,0% 8,0% 4,0% 34,0% 10,0% 100,0%

45 a 59 anos 53,3% 13,3%

Acima de 59 anos 75,0% 25,0%

26,7% 6,7% 100,0%

100,0%

Total 50,2% 18,2% 3,8% 22,0% 5,7% 100,0%

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VIOLÊNCIA CONTRA JOVEM/ENCAMINHAMENTO EPISÓDIO

35,4% Não houve encaminhamento

34,9% Não souberam informar

20,8% Chamou polícia/feito denúncia

7,1% Denúncia feito à Delegacia da Mulher

Percebe-se um número baixo de denúncias de agressões tanto a homens quanto as mulheres. Cabe a Secretaria de Assistência Social do Município neste caso estimular por meio de campanhas esclarecedoras, a necessidade de falar e não de guardar ou sofrer sozinho (a) sem o devido auxilio do Governo.

1,4% Acionado Conselho Tutelar DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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PROBLEMAS ENFRENTADOS PELO JOVEM

25,6% Drogas

8,6% Desemprego

7,3% Violência/criminalidade

5,8% Falta de qualificação

Este resultado revela um fator preocupante, pois cerca de 25% dos jovens relatam ter problemas com drogas, seguidos de desemprego com 8,5 % e violência/insegurança com 6,7%. Estes dados refletem a realidade da juventude brasileira, sobretudo a localizada nas regiões mais empobrecidas, como a Região Norte. Entretanto, ao deslocarmos nosso olhar para a especificidade de Parauapebas, que tem um PIB de 15.918.216 milhões (IDESP 2010), e representa 20,45% do PIB Estadual, contra 9,65% em 2009, poderíamos estar diante de um novo cenário, mais promissor e acolhedor para a Juventude.

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DIAGNÓSTICO PROPOSTAS POR EIXO MUNICIPAL DA JUVENTUDE Eixo Orientador I: Emancipação e Autonomia Juvenil

PRIORITÁRIO

• Planejamento Social da Juventude: • Palestras orientadoras sobre projeto de Vida, visão de futuro, motivacional e vocacional ; • Palestras sobre educação sexual; • Palestras sobre Orientação Familiar; • Criação de grupos de Orientação: Cultural, Familiar, Para em vida em sociedade, para a Cultura de Paz, Ético-Filosófica, para o mundo do trabalho, socioambiental; • Criação do Jovem Monitor Educacional; • Criação do Indicador Local de Aprendizagem: Nota dos alunos para os professores, conteúdos e espaços físicos e práticas pedagógicas; • Municipalização do Ensino Médio; • Criação e Constituição da Secretaria Municipal da Juventude de Parauapebas; • Seminário de Oportunidades e Feira do Primeiro Emprego da Juventude ; • Projeto Pró-Incentivo Jovem Parauapebas: Promoção da Profissionalização e elevação dos níveis de Escolaridade; • Projeto Bem Te Vi: Múltiplos olhares, Múltiplos Saberes (Ações de complemento de temas transversais- como 2º turno escolar). DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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PROPOSTAS POR EIXO PRIORITÁRIO

Eixo Orientador II: Bem Estar Juvenil

Sensibilização para a Mostra de Convivência; Mostra de Convivência dos Segmentos da Juventude; Rodas de Terapia Comunitária; Circuito de Lazer Parauapebas – Encontros Mensais itinerantes de atividades de Lazer nas Praças; • Gritos Culturais da Juventude de Parauapebas; • Movimento Verde Florescer de Parauapebas – Ações de Plantio de árvores nativas nos bairros; • Estação Reciclagem – Sensibilização para Uso e Consumo Conscientes. • • • •

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PROPOSTAS POR EIXO PRIORITÁRIO

Eixo Orientador III: Desenvolvimento da Cidadania e Organização Juvenil

Reuniões Pró-Fórum da Juventude para construção de diretivas para o Fórum. Fórum Anual da Juventude de Parauapebas – Temas a serem escolhidos pelas reuniões. Carta da Juventude de Parauapebas Eixo Orientador IV: Apoio à Criatividade Juvenil. Diálogos Multiculturais de Juventude de Parauapebas – Convergência de saberes Mostra Cultural da Juventude Oficinas de Produção Audiovisual Blog da Juventude Eixo Orientador V: Reconhecimento das Diversidades. Reuniões Pró-Fórum de Integração das Diversidades para construção de diretivas para o Fórum. Fórum de Integração das Diversidades – Incluir para aprender com as diferenças. DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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SUGESTÕES DE PROPOSTAS SISTEMÁTICAS DE AÇÕES E PROJETOS

Estas propostas surgem a partir de análise situacional, a partir dos dados e informações coletadas para a elaboração deste Diagnóstico.

Tema 1: Cultura e Arte • Criação da Câmara Temática de Cultura e Arte; • Encontros semestrais com os segmentos de Juventude que tem ações nesta área para que os grupos estreitem as relações; • Lançamento do Edital de Cultura Parauapebas Jovem, com premiações para as diversas categorias, a ser escolhidas pela Câmara Temática; • Fortalecimento de ações culturais com a realização de Festivais de Cultura com intercâmbio entre os municípios da região e de outras cidades; • Criação de Projeto de Comunicação para o Enfrentamento de Problemáticas Inerentes ao Segmento de Juventude; DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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SUGESTÕES DE PROPOSTAS SISTEMÁTICAS DE AÇÕES E PROJETOS

Tema 2: Trabalho, Renda e Empreendedorismo Criação de Projeto de Fortalecimento ao Empreendedorismo Juvenil; Criação de Projetos de Fomento à Linha de Créditos especiais para a Juventude; Criação do Dia do Jovem Empreendedor de Parauapebas; Criação de Projeto Municipal de Qualificação Profissional para Jovens, com foco na realidade local; • Parcerias com os Órgãos de Fomento para cursos de Empreendedorismo para os Jovens; • • • •

Tema 3: Esporte e Lazer • Criação da Semana do Bem Estar Juvenil de Parauapebas, onde serão feitas atividades para o Jovem em parceria com outros órgãos municipais e estaduais; • Parceria com escolas, igrejas, centros comunitários e outros órgãos para os Jogos da Juventude de Parauapebas; • Implemento de Projetos de Esporte Educacional em turno complementar; • Adequação de espaços comunitários para o desenvolvimento de práticas de esporte e lazer; DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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SUGESTÕES DE PROPOSTAS SISTEMÁTICAS DE AÇÕES E PROJETOS

Tema 4: Saúde e Assistência • Criação da Feira da Saúde Integral do Jovem; • Desenvolvimento de Ações Educativas, Preventivas sobre temas que impactam a realidade da Juventude, como Drogas, DSTs, entre outros; • Criação de Grupos de Assistência aos jovens dependentes químicos; Tema 5: Educação. • Projeto “Noite da Poesia e dos Contos”; • Projeto “Visitas itinerantes dos jovens às bibliotecas municipais”; • Projeto “Dia da coleta de livros na cidade para montagem da Biblioteca Municipal da Juventude”; • Criação de Curso Pré-Vestibular para Jovens de Baixa Renda;

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

1. Os instrumentos de coleta de dados utilizados na elaboração deste diagnóstico promoveram a visualização de fatos que estão na raiz de problemas e de suas respectivas soluções nas questões de Juventude. Esses fatos se constituem indicadores fundamentais à elaboração e

execução de políticas públicas deste segmento em Parauapebas;

2. Constata-se que Parauapebas tem, excepcionalmente, uma população jovem e que a intensificação das Políticas Públicas de Juventude por parte dos seus gestores torna-se medida adequada aos fatos registrados neste documento; 3. A maioria dos jovens em Parauapebas é constituída de migrantes de outras regiões do país e que carecem de vínculos familiares, étnicos e culturais o que os expõe a riscos sociais mais intensos como geração de filhos e/ou famílias precoces, gerando dificuldades na educação e empregabilidade. DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA JUVENTUDE


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

4. Estes jovens sobrecarregam o sistema de gestão social do município, demandando mais investimentos públicos para sua inclusão social através dos sistemas de educação e capacitação; 5. Dentre os estudantes entrevistados, a pesquisa revela necessidades de maiores investimentos em políticas de lazer, cultura, esportes e capacitação profissional que tem influência direta na prevenção ao uso de álcool e outras drogas e à exposição a diversas formas de violências; 6. O fator revelador na pesquisa, foi a percepção negativa da população jovem em relação às políticas públicas de Juventude nos três níveis de governo. Em Nível municipal nas categorias “nenhum/nada” e “NS/SR” este percentual soma 70,6%. No nível estadual o índice dos que não sabem ou que não estão fazendo nada é de 86,6% e em nível federal chega a surpreendentes 90,3%.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

7. Estes resultados denotam que a Juventude de Parauapebas se sente abandonada pelos Gestores Públicos, mesmo que o Levantamento de Políticas Públicas Nacionais demonstre o contrário, mas o sentimento do jovem parauapebense é negativo. Mesmo em face deste “abandono”, 87% da Juventude tem Projeto de Vida e 60% se mostra Otimista em relação ao futuro, deixando aos que formulam e executam Políticas Públicas para a Juventude uma oportunidade de superar os desafios de agora;

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RECOMENDAÇÕES

Recomenda-se, ainda, que este relatório sofra uma revisão completa de informações e ações num prazo de aproximadamente dois anos, para que o mesmo se mantenha atualizado e adequado à realidade local. E ainda que a Coordenadoria de Juventude embase suas ações ao criar um Plano de Ação de Juventude, que abarque todas as dimensões da vida do Jovem de Parauapebas, a partir dos desafios relatados no Diagnóstico, com o intuito de garantir seus direitos e para que a Juventude cumpra o seu papel de ator fundamental no desenvolvimento da sociedade.

A questão final que nos envolve é: “Como estreitar a relação com esta Juventude?”; “Como atender corretamente suas demandas?” e “Como identificar as possíveis ações e projetos existentes para a Juventude?”. Estas são perguntas que podem começar a ser respondidas a partir da aplicação das ações previstas neste Documento.

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Equipe IDESA

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