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4.1- Ciberativismo
permeado de conflitos. Essa interação virtual muitas vezes resulta em ações de mobilização. Nesse contexto, as mídias e as redes sociais são utilizadas como instrumentos de: cobrança ao poder público e às empresas privadas, reivindicação política e social, defesa de causas.
4.1 Ciberativismo
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O ciberativismo, ativismo online ou ativismo digital é uma forma de ativismo pela internet caracterizada pela defesa de causas, reivindicações e mobilizações. Muitos autores o consideram uma nova fronteira para a participação política, pois, a partir de um computador, os indivíduos rapidamente conseguem agregar pessoas à causa que defendem. Inicialmente, era uma estratégia muito utilizada por ONGs e entidades civis, hoje, com a expansão do acesso à internet, é cada vez mais utilizado pelo cidadão comum.
Surgido na década de 1990, o ciberativismo teve seu primeiro grande destaque com o movimento Zapatista, no México, em 1994. Na mesma época, ONGs como Greenpeace, PeaceNet e Anistia Internacional começaram a usar as ferramentas para chamar a atenção para suas causas (CAVALCANTE, 2010).
Pessoas e grupos politicamente motivados utilizam a internet para difundir informações e reivindicações visando obter apoio para uma causa, debater e trocar informação, organizar e mobilizar indivíduos para ações, dentro e fora da rede (MARTINS, 2014). Para tanto são utilizados fóruns e grupos de discussões, abaixo-assinados e petições online, blogs, plataformas sociais, aplicativos e as mídias sociais.
Sandor Vegh, autor no livro "Classifying forms of online activism: the case of cyberprotests against the World Bank”, de 2003, considerado uma referência sobre o tema, cita três categorias de atuação do ativismo online: