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Agência Brasil — Editoria Brasil Agora — 05/02103

Brasil Agora

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Secretário executivo do COEP levará ao Consea propostas contra a fome

Rio, 5/212003(Agencia Brasil - ABr) - O secretário executivo do Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida, André Spitz, disse hoje, no Rio, que levará ao Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Gonsea), na reunião do próximo dia 25, a contribuição do COEP, através de sua capacidade de mobilização das entidades públicas, estatais e privadas, para somar esforços emergenciais em um Mutirão contra a Fome.

Numa etapa posterior, ou mesmo em paralelo ao programa emergencial, o COEP, segundo André Spitz, poderá colaborar com o Conselho para a complementação das políticas públicas, através dos vários projetos desenvolvidos pela entidade desde sua criação pelo sociólogo Herbert de Souza, em 1993, para a geração de emprego e renda. Entre eles, citou a capacitação de jovens visando o primeiro.emprego e o estimulo ao cooperativismo. Alana Gandra

JT

Jornal Valor — Caderno Especial Empresa & Comunidade — SP — 31/01103

COEP-Nacional

_caça recionrà Ação de voluntários ensina comunidade a gerar renda Balas e algodão resgatam auto-estima de famílias

SitviaTorikachvilj Para o Valor, de São Paulo

A comunidade de Laranjào, no município mineiro de Glaucilán- dia, perdeu a conta de quantas vezes sua cultura de subsistência foi arrasada pela seca. Num desses fiagelos, em 1999, o povoado de 120 famílias teve alguns segundos de visibilidade na TV e acabou adotado por umgrupo de voluntários da Cemig (Centrais Elétricas de Minas Gerais). Comandados pela técnica em administração Telma Campos, os voluntários reuniram 18 toneladas de alimentos e rumaram para Laranja°. - "Quando saciamos a fome do pessoal, decidimos que era hora de ensinar a gerar renda", conta Telma. Os ensinamentos envolveram alguns parceiros: a Cemig, que bancou o transporte dos alimentos até Laranja°, o Sebrae, que se responsabilizou pelas palestras sobre cooperativismo e administração; a Ação Social da Prefeitura de Glauciandia, que providenciou o posto de saúde; a Emater, que ministrou cursos de preparação e conservação de geléias. compotas e balas.

Em menos de dois anos, as 120 famílias passaram da cultura de subsistência para a geração de renda. Hoje, cada núcleo familiar fatura, peio menos, um salário mínimo. "Ganho considerável, já que até então não circulava dinheiro nenhum na região". pondera Telma. Um dos carros-chefe da geração de renda em Laranjão é a balinha de me! Tia Lica. "Em cualquer avento da Cerniu a pri- proiclêncta.ençome'- dar a balinha, que antes era escolhida para ajudar o povo de Iaranlão, mas hoje é comprada porque se tomou indispensável."

A ação em Laranjào rendeu aos voluntários da Cemig o prêmio Mobilização Nacional do Coep (Comité de Entidades no Combate à Fome pela Vida). Foi um grande incentivo para Telma Campos disparar novas ações na região. A próxima etapa é o término da construção de 69 barragens, a partir de um estudo feito pela Emater, e o plantio de 30 mil mudas ao redor dos rios. "As árvores vão ajudar a segurar a água e nunca mais haverá seca lá."

Mudar a história e incluir a cultura da região na economia do país vem sendo a meta das populações do semi-árido nordestino. Ali, em seis cidades de cinco Estados, o resgate da cultura do algodão é feito ém grande estilo a partir de uma experiência inovadora na cidade de Juarez Távora (PB). As floradas de algodão voltaram a fazer parte do cenário de regiões que, nos tempos de grande opulência, já foram responsáveis pela renda de mais de 2,3 milhões de trabalhadores.

Com a abertura aos mercados internacionais e o avanço do bicu- do, a praga que liquida as lavouras, os trabalhadores do algodão minguaram para 250 mil em meados dos anos 90. Em 2002,0 Coep (Co- mitê de Entidades no Combate à Fome pela Vida) acreditou que era hora de resgatar essa história e reuniu parceiros com o objetivo de reNitalizar o semi-árido, onde o algodão pode voltara ser produzido em escala industrial. rdiii.Sala.—.2

Comunidade de Laranião,-ern Minas, saiu da misériafozendo compotas

Nessa empreitada, tun . dOstpar, , • . ceiros do Coep é a Embrapa, que desenvolveu uma sofisticada tecnologia de controle do bicudo. A recapacitacão dos agricultores foi a etapa seguinte, já que as novas máquinas garantem um avanço na cadeia de produção. Antes, os agri-cultores vendiam às empresas apenas o caroço do algodão. "Com a nova tecnologia, já entregam o algodão em pluma para a indústria tirxril. o que faz com que os ganhos aumentem . em até 100%", calcula André Spitz, secretário executivo do Coep nacionaL Essa experiência piloto da Juarez Távora, que beneficiou 40 famílias, foi reproduzida em outras cinco cidades do Nordeste. Hoje, 1250 pessoas estão vivendo da cultura do algodão, que fez com que a renda familiar mensal atinja uma média de RS 223.60. segundo a secretária-adjunta ds Coep Gleyse Peiter.

COEP-AL

O Jornal — Alagoas — 9111/02

EritltIàdLespé :à sociedade apoio em ações contra a fome

Com a apresentação dos lamente em 29 aeroportos bracoraiS da Influem, Sesi e Correi- Adros, inserindo, entre moniose banda de música da Policia festitções culturais, mensagens Militar de Alagoas o Comitê de que pocsibilitexn a reflexão soEntidades no Combate à Fome bre as desigualdades sociais e e Pela Vida (Coepb em parceria ações concretas de mobilização com a Infraern, conseguiu levar, contra a fome. ontem, aos passageiros que 'Buscamos ações em geraL embarcaram e desembarcaram As pessoas precisam ~der nó Aeroporto Zumbi dos Pai- que a solidariedade deve ser mares, em Maceió, uma men- continua e perseguir/milhados sagem de apelo à solidariedade. concretos'', diz Edita Viana. se-

O dia de mobilização, frui- cretária executiva do Copp em tulado "Coep nas Asas da Soli- Alagoas. Para a supe~ente dariedade", aconteceu paralit da fofraerw Socoait* a - .7; - integração da empresa ao projeto, em 1994, reflete compromisso com as questões sociais. O Coep foi criado em 1993, pelo sociólogo Herbert de Souza, o Bainho, reunindo empresas públicas na sonia de iniciativas pano combate à fome e à miséria e resgate da cidadania. A partir de 2001 deixou de ser um comitê de entidades públicas passando a incorporar também empresas privadas de todosps tipoS etaIrlardittS.

COEP-AL Gazeta de Alagoas — Editoria Geral — AL — 08/08/02

Geral

geral@gazetaweb.com 08/08/2002

Militantes de movimento contra a fome fazem doação de sangue

Pessoas ligadas ao comitê contra a fome foram ontem ao Hemoal para doar sangue

Cerca de 40 pessoas que fazem parte das empresas e instituições que integram o Comitê de Entidades Públicas e

Privadas de Combate à

Fome e pela Vida (Coep) fizeram ontem, durante todo o dia, doações de- sangue no Hemocentro de Alagoas (Hemoal).

A atividade fez parte da programação pela Semana

Nacional de Mobilização pela Vida, que lembra os nove anos da morte do sociólogo Herbert de Souza (o

Betinho), idealizador da campanha contra a fome.

A secretária-executiva do Coep, Josefa Edna Viana

Wanderley, disse que o ato de doar sangue tem tudo a ver com a campanha desenvolvida por Betinho contra a fome e pela vida. A programação pela Semana

Nacional de Mobilização pela Vida teve inicio na última segunda-feira e se encerra amanhã.

Durante toda a semana, estão sendo realizadas diversas atividades como teleconferências e exposições itinerantes sobre as ações do Coep, nas instituições que fazem parte do comitê. Hoje, serão celebradas missas e cultos evangélicos em diversas igrejas da cidade. A programação se encerra amanhã com um concurso de redação pela cidadania nas redes estaduais e municipais de ensino. O Coep funciona desde 1999 com o objetivo de mobilizar diversas instituições nas campanhas de combate à fome, além de articular junto às instituições O desenvolvimento de projetos sociais. No momento, segundo Josefa, o comitê está mobilizando à sociedade para votar um abaixo - assinado eletrônico no site www.coepbrasil.org.br, a favor de um projeto de lei em tramitação no Congresso que obriga os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a publicarem o balanço de suas ações sociais.

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