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Frigorífico sem funcionamento é alvo de reclamações em Taciba Moradores apontam que local poderia gerar renda para diversas famílias se falou mais sobre o assunto. “Sabemos que agora a área faz parte da concessão, mas não temos nenhuma explicação sobre o local. Quando a administração do frigorífico iniciou as construções das bacias para destinação dos resíduos havia falta de documentação da área”, explica. Santos aponta ainda a falta de respeito da administração pública para com a população. “É uma tremenda falta de respeito da prefeitura em relação ao interesse social, sendo que as acusações entre políticos alimentam as discussões e o descrédito da municipalidade. O dinheiro público, esse que vem do bolso do contribuinte para se apodrecer dessa forma, indo para o ralo, que é quase que uma regra em nosso país”, salienta.
dia 31 de dezembro. Foi então, que o próximo prefeito teria que dar continuidade à obra”, explica. Marcelo aponta que os recursos conquistados ainda no seu governo foram perdidos pela administração anterior e que a mesma resolveu vender o local para a iniciativa privada. “Após a venda do local, assumi novamente a prefeitura e entrei em contato com o novo proprietário do local que é da cidade de Tupã. Segundo ele, a intenção é de que o frigorífico se torne o único do Brasil a oferecer carne de cavalo, uma iguaria consumida por chineses e italianos”, diz.
Jacinto Francisco da Costa “Chicão”
JORNALDedicação VIDA VERDE - JUNHO 2012 e Dr. Rodolfo: Profissionalismo
Proprietário da Cana Planta Logística e Assistência Técnica. Um dos pioneiros da era Proálcool. PÁG 5
AGROINFORMATIVO EMPRESARIAL - ANO I - JUNHO 2012 - NÚMERO 1 Saiba mais sobre a vida e profissão do médico tacibense Rodolfo Scatalão. PÁG 3
Após vários investimentos públicos e privados, frigórifico encontra-se fechado
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m frigorífico localizado às margens da Rodovia José Jacinto de Medeiros (SP-483) na cidade de Taciba é alvo de reclamações por parte dos moradores locais. Juvenal Scatalon, 44, agropecuarista aponta que, a princípio, a ideia era que fosse construído no local um abatedouro para regularizar a carne da cidade. “A área foi comprada pela prefeitura, mas ocorreram mudanças na gestão pública e desde o início da obra, o local está parado”, diz. O agropecuarista conta que obra está sem uso desde 1997 e que an-
Juvenal Scatalon
tes o abatedouro era localizado no Jardim Pontal, dentro da cidade, causando risco e prejuízos para a população e para o meio ambiente. “O abatedouro servia apenas para a produção local de carne, atendia a demanda da cidade e funcionou por mais de 20 anos, porém os dejetos do local prejudicavam o meio ambiente, já que eram despejados em um córrego da cidade, além do forte odor que invadia as casas da população próxima à área. Nesta época, a administração pública desativou o local e deu início à construção”, conta. Scatalon aponta que se o frigorífico estivesse em funcionamento geraria renda a diversas famílias. “O pequeno produtor é o maior prejudicado, já que quando ele chega no intermediário para negociar, seu produto não tem valor. Se tivéssemos um frigorífico na cidade, poderíamos vender nossos produtos mais baratos, lucrando e movimentando a economia local”, salienta. E completa: “A impressão que temos é que é uma ‘obra faraônica’ em que o dinheiro público foi usado sem explicação”, diz. Norival dos Santos, 57, técnico contábil e morador de Taciba, diz que a prefeitura comprou uma área ao lado do terreno para a construção de bacias destinadas ao escoamento de resíduos, porém após a construção não
Prefeitura - O prefeito de Taciba, Marcelo de Souza Silva afirma que a obra teve início em seu mandato e passou para outra administração, quando estava em construção. “Quando assumi novamente, pela segunda vez a prefeitura, terminei a obra com recursos do Governo do Estado, um investimento de R$ 70 mil reais, após o término da obra, uma lei da Secretaria da Agricultura foi disposta aos municípios, de que seria proibida a existência de abatedouro de gado municipal”, explica. O prefeito conta que por ordem do MPE (Ministério Público Estadual) os abatedouros municipais foram fechados e que o mesmo procurou a Secretaria da Agricultura para negociar a abertura de um mini-frigorífico regional. “A ideia era criar um mini-frigorífico para atender a demanda da cidade e alguns municípios da região, porém para implementar o local era necessário maquinário, como câmaras frias e outros aparatos”. Souza conta que solicitou novamente recursos do Governo do Estado, em que o mesmo destinaria R$ 100 mil para o município e em contrapartida a municipalidade ofereceria o valor de R$ 150 mil. “Os recursos necessários para a automação do local foram conquistados no dia 19 de dezembro, faltando apenas 10 dias úteis para o término de meu mandato que se encerraria no
Cana Planta Norival dos Santos
Ex-prefeito de Taciba - A reportagem procurou o ex-prefeito de Taciba, Hely Valdo Batistela para obter explicações em relação à situação do frigorífico em sua gestão. A reportagem esperou por cerca de 40 minutos no horário e local e marcado, porém o mesmo não compareceu ao local e nem se pronunciou sobre o assunto. Iniciativa privada - A reportagem entrou em contato com o proprietário do frigorífico, que se identificou apenas como Sérgio, porém o mesmo não quis se pronunciar em relação ao assunto. “Não posso me pronunciar por telefone, só falo pessoalmente e na presença do prefeito”, aponta. Sérgio disse que estava em viagem e que chegaria em Taciba somente no final do mês de junho. A reportagem informou ao mesmo que não havia tempo hábil para a espera e que fecharia a edição.
Instalada em Taciba, empresa é uma das mais e emprega mais de 450 pessoas.
emergentes do mercado PAG PÁG 44 ee 55
Frigorífico sem funcionamento é alvo de reclamações em Taciba. PÁG 8
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Jacinto Francisco da Costa
O frango de granja e a conversão alimentar Sabe-se que com 5,6 Kg de ração alimenta-se um frango de granja de 2,2 Kg em 48 dias. Para chegar a este resultado foram anos de estudos e melhoramentos genéticos, para se ter uma ideia, na década de 70, era preciso 12 kg de ração, em 90 dias. Neste caso, a conversão alimentar é extraordinariamente compensatória, pois o frango consegue nessa transição, transformar quase tudo o que come em carne, isto é, retribui lucro para quem o criou e alimentou, além de gerar outros grandes benefícios.
nesta igualdade de direito que podemos mudar o rumo de nossas vidas e do futuro de nossas crianças. Temos uma grande parcela de culpa quando nos deixamos levar por falsas promessas e alguns trocados para o socorro imediato no nosso dia a dia. Às vezes, penso em criar o meu próprio mundo e viver distante desta podridão, mas quando penso que tenho que dar um terço do meu trabalho para essa corja de corruptos me levanto e digo: “Será que não tem ninguém melhor por aí? Será que precisamos ter agiotas dirigindo legislativos ou políticos antiprofissionais no executivo?”. Há dois mil e quinhentos anos
Sócrates disse: “Tome mais cuidado com a alma que é eterna e menos com essa vida, que é senão um instante em relação à eternidade, pois se a alma é eterna, não é mais sábio vivermos com vista para o definitivo?”. Será que esses travestidos de defensores do povo não têm alma ou não acreditam que ela sobressaia ao corpo? Ou talvez pense que julgamento é só aqui na terra, onde manipulam, corrompem e geralmente tudo acaba em pizza? Não meus caros e honrados amigos, todos nós temos um encontro marcado com a eternidade e dizem que a fogueira do inferno é um inferno.
O encarregado de manutenção Gregório e o empresário George Cavalvanti
A engenheira florestal Desiree e psicóloga Kênia, ambas trabalham juntas para o sucesso da Cana Planta com o tio Chicão
O político e o custo benefício
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om um trilhão de reais em im postos, os políticos nos devol vem dez milhões de famintos, milhares de sem-teto, sem educação, sem saúde e sem perspectivas. Este negócio de “sem isso” e “sem aquilo” vai longe. Entre tantas mortes, qual a diferença entre elas? Seja em um assalto feito por um menor drogado ou na fila do hospital, em que os recursos para o atendimento da população foram desviados? O dinheiro roubado é para criar a indústria de prostituição infantil, levar para faróis e esquinas menores abandonados, drogados e sem rumo, que matam e sequestram sem nenhum motivo. Quem proporciona mais malefícios à sociedade? Os meninos que são produtos do meio em que vivemos e se tornarão adultos violentos e ines-
crupulosos, nos deixando abalados todos os dias com crimes barbáries ou seriam aqueles que desviam recursos públicos que poderiam ter investido em oportunidades em benefício dos marginalizados? Pois é ali, na infância, que se molda um adulto. Poderíamos eleger um frango para prefeito e fritarmos os políticos? Brincadeiras a parte, precisamos usar a mesma técnica para obtermos resultados, já que não temos como pagar menos impostos. Já que temos o direito sagrado de escolhermos quem vai gastar o nosso santo dinheirinho, se dermos muita ração para certos “frangalhos” e eles não converterem em benefício social, temos através da urna o direito de fritá-los, pois é ali que nos igualamos a todos. Temos o mesmo peso e é
JORNALISTAS RESPONSÁVEIS: FOTO / PRODUÇÃO / REPORTAGEM / EDIÇÃO: CAROLINA MESCOLOTI DANUZA AZEVEDO MARCOS CORREA - Mtb 67987/SP
O empresário e proprietário da Cana Planta recebendo amigas de São Paulo
Desiree e sua tia Dagmar. Família sempre presente nas comemorações da Cana Planta
Novos contratados da empresa, os irmãos Marco e Mário, os “Ginásios”
Chicão e o amigo Dr Rodolfo Scatalão
TIRAGEM: 2000 EXEMPLARES IMPRESSÃO: GRÁFICA OESTE NOTÍCIAS
Uma realização: CNPJ: 10.932.783/0001-03 Endereço: Caixa Postal 33 Cep: 19590-000 Taciba – S/P Marceli e o esposo Júlio César em dia de festa da Cana Planta
Amigos em dia de confraternização da Cana Planta. Rogerio com as filhas, proprietário da Village Veículos Alexandre, Chico e as advogadas Silvana e Fabiana
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Doutor Rodolfo: Um médico de plantão Atuação na saúde pública e contribuição social
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Funcionários Dinho, Chico, Gregório, Edson, Edmar, Daniel e Betinho em clima de festa da Cana Planta
Figurinha da Cana Planta: Bebeto e seu cavalo ‘brinquedo’
Chicão e um dos colaboradores da Cana Planta, Isaías Rosa.
Amigos: Chicão recebendo Júlio Scatalão na confraternização da Cana Planta
Chicão premia o amigo Marcelinho da saúde, participando da confraternização da Cana Planta
Responsáveis pela administração da Cana Planta, Marcelli, Desiree e Kênia
mor e dedicação à família, profissão e suas raízes. Essas são algumas características do tacibense, Rodolfo da Silva Scatalão. Nascido em 4 de junho de 1984 em Presidente Prudente, viveu toda sua infância e adolescência em Taciba, período do qual se recorda das brincadeiras da infância, além da relação de respeito para com os mais velhos. “Minha família é tradicional de Taciba e todos conhecem meus pais e avós. Dentro da minha casa havia uma relação de respeito e educação, tínhamos o hábito de pedir benção para nossos familiares e era dessa mesma forma que tratávamos outras pessoas mais velhas”, aponta. Eram muitas as brincadeiras com os amigos, como jogar bola na rua, subir em árvores e se reunir nas casas das avós. “A avó do meu amigo, também era minha avó. Tinha muita liberdade quando criança por morar em uma cidade pequena onde não havia tanta violência, além de todos se conhecerem”, aponta. Rodolfo cursou o Ensino Fundamental no Grupo Escolar até a sétima série e o antigo ginásio, hoje Ensino Médio, no E.E.P.G Cleófano Mota, ambos em Taciba. “Sempre estudei em escola pública e não me queixo por isso, pelo contrário, tive uma ótima formação escolar com excelentes docentes”, diz. Ainda nesta fase, Rodolfo recordase que os amigos da turma já se organizavam para a festa da formatura e promoviam eventos. “Nossa turma era muito unida, as festas promovidas por outras salas eram feitas apenas no terceiro ano do colegial, mas como queríamos arrecadar dinheiro para a formatura já começamos fazer os eventos no primeiro ano”, destaca. Com o término do colegial, chegava o período de decisões e respon-
sabilidades, era o momento de optar sobre a carreira profissional que iria seguir. Scatalão diz que sempre trabalhou ajudando seus pais. “Meu avô tinha um açougue e meu pai sempre trabalhou com a pecuária leiteira, vendendo leite. Desde pequeno, já ajudava meus pais e sempre gostei de trabalhar, mas a fase era de decisão sobre qual caminho seguir para minha vida”, aponta. Ele diz que prestou vestibular para Medicina Veterinária como treineiro e foi aprovado, mas não ingressou no curso, pois ainda não tinha certeza se era o que queria. “O sonho de meu avô Senhor Santo Scatalão era ter um neto médico. Ele sempre me dizia para fazer medicina, foi a partir deste momento que pensei, vou ser médico”, ressalta. O tacibense foi aprovado no curso de Odontologia da Unoeste, porém não chegou nem mesmo ir às aulas, pois a sua vontade era de ser médico. “Fiz curso preparatório para vestibular para passar em medicina e no meio do ano consegui entrar na faculdade. Neste momento, passei a entender que tinha vocação para ser médico e era isso que queria para minha vida”, salienta. Rodolfo conta que sua faculdade foi um período de muito esforço pessoal e familiar. “Na faculdade eu me dedicava e não faltava às aulas, me considerava um bom aluno, pois sabia das dificuldades financeiras que meus pais tinham para me manter estudando”, fala. Já formado, Rodolfo atuou na UBS (Unidade
Básica de Saúde) no município de Indiana, onde tinha proximidade com a população local e hoje trabalha nas UBS de Presidente Prudente. “Quando me formei, todos me perguntavam qual especialização gostaria de seguir e eu já sabia que queria trabalhar com saúde pública. Eu sentia a necessidade de fazer algo pela comunidade”, destaca. O médico conta que pensou até
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mesmo de fazer uma especialização em dermatologia no Rio de Janeiro, porém seus planos mudaram com o nascimento de sua filha Lavínia, hoje com dois anos. “Ainda quero me especializar em minha área de atuação, já tenho um curso de saúde pública e saúde mental”, diz. Com a atenção voltada à comunidade, Rodolfo sempre teve uma estreita relação com a população tacibense. Ele conta que é muito comum todos irem à sua casa quando estão com algum problema de saúde. “O médico não tem apenas uma profissão, ele realiza um trabalho humano e social, muitas vezes filantrópico, já que as pessoas depositam confiança em você”, explica. Sobre o cenário da saúde pública, o médico conta que, espera por uma sociedade mais justa. “Esperamos sempre por mudanças, acredito que a mudança deve começar por cada um de nós, desde a forma com que tratamos os nossos semelhantes, sempre com humildade”, finaliza.
Dr. Rodolfo Scatalão realiza atendimento em UBS no Jardim Santana em Presidente Prudente
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PRÊMIOS
Cana Sauro: O reconhecimento às bases do setor sucroalcooleiro
Cana Planta:
Empresa é uma das mais emergentes do mercado e uma das principais fonte de emprego em Taciba
Com o objetivo de suprir a lacuna do mercado canavieiro, que precisava de uma empresa especializada em assistência técnica, logística e prestação de serviços, a empresa Cana Planta, foi fundada pelo empresário e engenheiro agrônomo Jacinto Francisco da Costa, o Chicão, em 2006, na cidade de Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul. Hoje, instalada em Taciba, já no estado de São Paulo, ela emprega mais de 450 pessoas e possui uma frota com de mais de 140 equipamentos, dentre caminhões, tratores, colhedoras e máquinas exclusivas para corte de mudas. Segundo Chicão a missão da empresa é dar todo o suporte para o plantio da cana,
desde projetos e correções de solo, logística, até todo o serviço de plantio na lavoura. “Nós oferecemos toda a parte operacional, desde motomecanizada até a mão de obra”, afirma. Mas, quem vê a grandiosidade da empresa – que recentemente investiu R$ 4 milhões na compra de 13 novos tratores que compõem a frota - não imagina que ela surgiu bem pequena de um sonho do engenheiro agrônomo. “Eu trabalhava em uma usina e tinha uma cargo de confiança. Mas, como já estava há muitos anos no mercado eu via a necessidade de uma empresa que oferece os serviços que hoje a Cana Planta oferece, daí resolvi largar o meu
emprego e fundar a empresa, que na época contava com apenas seis máquinas”, lembra. A receita do sucesso segundo ele é a credibilidade e a experiência no mercado. E experiência é o que não falta para o empresário, já que o sulmatogrossense acumulou - desde 1978 - diversas passagens em importantes usinas do setor sucroenergético, contribuindo com a formação de mais de 15 usinas como Destivale, Generalco e Aralco. “Começamos a ocupar o nosso espaço aos poucos e fomos ganhando confiança dos nossos clientes e parceiros. A empresa é especializada em oferecer o melhor serviço, temos vários profissionais dedicados e com capacida-
de técnica para atender nossos clientes. Foi e é fazendo nosso trabalho bem feito que estamos hoje no patamar que alcançamos”, ressalta. Chicão, que nasceu em família humilde em Aparecida do Taboado – MS, faz questão de ressaltar a valorização que a empresa dá aos funcionários. Uma das grandes particularidades de seu negócio é sua espontaneidade e o bom relacionamento com todos os trabalhadores. “Nossos funcionários são nossos colaboradores, são eles que fazem com que o sucesso da Cana Planta exista, por isso cuido de cada um deles de forma especial e tenho com eles uma relação estreita de amizade e respeito”, frisa.
Uma dos funcionárias de Chicão teve na Cana Planta a oportunidade de trabalhar e ainda praticar o esporte que gosta com o patrocínio da empresa. Francieli Missiato, de 24 anos, é fiscal de campo e ainda compete na prova dos Três Tambores. Ela é detendora demais de 30 prêmios do estado de São Paulo. “Se não fosse a oportunidade que a Cana Planta me deu de trabalhar e conciliar o esporte, eu não conseguiria praticálo. Agora compramos um cavalo novo e vamos treiná-lo para começar a competir. Com certeza será outra parceria de sucesso”, ressalta Fran, como é carinhosamente chamada por todos na empresa. Outro compromisso que o funda-
dor da empresa faz questão de ressaltar é a preservação do meio ambiente. Hoje entre os grupos atendidos pela Cana Planta estão Brascan, Umoe, Cocal e Atena, sempre respeitando a questão ambiental e sobretudo a terra e seus afluentes. No plantio a empresa utiliza a técnica do terraço embutido que preserva o solo e retém os defensivos agrícolas na própria lavoura, evitando a contaminação do solo. “Isso corrige a erosão evitando perdas de nutrientes, sem contar o maior benefício que é reter a água na lavoura”, explica. A Cana Planta é hoje um dos principais empregadores de Taciba e possui uma equipe altamente qualificada.
A história do Brasil se confunde com a história do cultivo da cana-de-açúcar, primeira cultura introduzida à nova terra depois do “descobrimento” de nosso país. São quase 500 anos de história dessa planta, totalmente adaptada a nosso solo e clima, de grande versatilidade, que por vezes tornou nosso país referência internacional. Hoje, o país lidera a lista dos 80 países produtores, respondendo por 25% da produção mundial. Mas toda essa odisséia só foi possível porque um contingente cada vez maior de profissionais de renome empenharam e empenham suas vidas pelo desenvolvimento desse setor. Pensando nisso, a Safra Eventos, instituiu em 2008 o Prêmio CanaSauro, uma homenagem aos profissionais que por mais de 30 anos se dedicam a esse segmento. Esses profissionais são reconhecidamente considerados a “inteligência do setor ”. Com o lema ‘Existem pessoas que leem a história. Existem pessoas que vivem a história. E existem aqueles que controem a história’, a Cana Planta foi premiada por quatro anos consecutivos. “Ganhamos nos anos de 2009, 2010, 2011 e 2012. Isso é o reconhecimento de muito trabalho e decicação com o setor ”, diz Chicão.
Jacinto Francisco da Costa “Chicão”
Atuou nas usinas CPAA (Atala), Cerradinho, Destilaria Água Limpa, na Uniplan trabalhou na formação de viveiros primários em mais de 10 destilarias, entre elas Aralco, Destivale, Generalco, Clealco, Benálcool, Alcoolcale e outras. Foi gerente agrícola das usi-
nas: Alcoopan, em Pocone (MT), Jayoro, em Presidente Figueiredo (AM), Pite Açucar e Álcool, em Itapuranga (GO), Santa Fany Açucar e Álcool, em Regente Feijó (SP). Formando em Agronomia, tem 34 anos de experiência no setor sucro-energético.