E-book Introdução Alimentar (Guia Prático para Pais & Cuidadores)

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MONICA ASSUNÇÃO Guia Prático para Introdução Alimentar

E agora, como preparar a comida do Bebê?

Para Pais & Cuidadores 2019


Sobre a Autora

Monica Lopes de Assunção

Mãe do João e da Maria Casada com Haroldo Ferreira Nutricionista pela Universidade Federal de Alagoas Especialista em Docência no Ensino Superior /CESMAC Especialista em Nutrição Materno Infantil na Prática Clínica e Ortomolecular/FAPES SP Mestre em Nutrição Humana/ UFAL Doutora em Saúde da Criança/UFPE Docente Adjunta da Universidade Federal de Alagoas

Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados. Mahatma Gandhi


Por que este livro foi escrito e para quem? Resolvi escrever este livro como forma de ajudar às famílias que me procuram para receber orientações de como iniciar a Introdução Alimentar do seu filho. Nas páginas que se seguem procurei esclarecer as principais dúvidas/controvérsias mais

ouvidas durante os atendimentos,

sempre baseada nas evidências científicas atuais. Não se trata de um livro técnico, é um tira dúvidas de fácil compreensão para os que não são da área da saúde. Neste material, enfatizei o que podemos ou não fazer na Introdução Alimentar do bebê, do 6º ao 12º mês, período mais crítico para algumas famílias , em razão da ansiedade gerada para esta nova fase. Pais e demais cuidadores devem estar em sintonia nos próximos seis meses, visando a oferta de uma alimentação saudável, diversificada e que respeite a criança em suas escolhas. Em especial dedico este E-book às mamães e papais desta nossa vida moderna, que muitas vezes não sabem cozinhar, mas tem a preocupação em fazer o melhor para o seu filho; assim como à rede de apoio deste novo núcleo familiar. Desejo que este material seja de grande utilidade para vocês!

ção

Monica Assun

A leitura deste material não substitui a consulta com o profissional de saúde


O que você vai encontrar neste e-book? 1. Os Primeiros 1100 dias de vida 2. Por que Amamentar é importante? 3. Comparativo do Leite Materno x Leite de Vaca 4. Quando iniciar a Introdução Alimentar? 5. Desenvolvimento Infantil e Introdução Alimentar 6. O que não pode faltar no prato? 7. Quando Introduzir as diferentes refeições e evoluir consistência? 8. Quando introduzir os alergênicos? 9. A importância do alimento orgânico 10. De olho na safra das frutas e dos legumes 11. Quantos ovos e de que tipo eu posso oferecer ? 12. Sucos na Alimentação Infantil 13. Por que não oferecer chá ao bebê? 14. E mel, quando posso oferecer ? 15. Dúvidas importantes na Introdução Alimentar 16. Preparando a comida do bebê 17. Sugestões de temperos 18. Posso congelar as comidinhas ? 19. Segurança Alimentar 20. Receitas para o dia a dia 21. E o cocô vai mudar? 22. Bibliografia


Qual é a sua dúvida

Orgânicos Família Cadeirão?

ParticipATIVA Em pedaços?

Uso colher?

Coloco Sal? Pode mel?

O que oferecer?

Pode ovo?

Cadeirinha

Pode açúcar?

Cozinho no vapor?

E peixe, pode?


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Os Primeiros 1100 dias de Vida Os primeiros 1100 dias de vida, intervalo de tempo compreendido entre os 100 dias que antecedem a concepção até o bebê completar 2 anos, representa a fase de maior vulnerabilidade do ser humano. O conceito atual de 1100 dias é relativamente novo e de extrema importância por demonstrar o impacto do estilo de vida periconcepcional do casal sobre os gametas e o ambiente uterino da futura mamãe. Sabe-se que uma adequada nutrição durante os Primeiros 1100 dias, associado aos estímulos adequados para cada fase da criança, é fundamental para o alcance do pleno potencial infantil de crescimento e desenvolvimento.

Por constituir um período de intenso crescimento e desenvolvimento

(fisiológico/cognitivo), esta fase demanda atenção especial para os Nutrientes envolvidos no crescimento cerebral, os quais devem fazer parte da alimentação diária do seu filho ou serem fornecidos através de suplementação, se necessário. Contudo, antes de pensarmos em "alimentos" a serem oferecidos ao bebê, vamos destacar

a

importância

do

Leite

Humano,

o

qual

deve

constituir

a primeira experiência nutricional do recém nascido. Portanto, é o alimento que deve ser oferecido de forma exclusiva nos seis primeiros meses de vida. Após este período de intensa oferta de nutrientes, compostos bioativos, hormônios, pré e probióticos, através de um alimento personalizado como o leite materno, surge o momento da Introdução Alimentar. Esta deve garantir desde o 6º mês

uma

oferta

regular

e

diversificada

de

alimentos

saudáveis,

com predominância das formas in natura e dos minimamente processados. Estes devem ser preparados de forma a preservar seus Nutrientes, além de serem seguramente saudáveis do ponto de vista da ausência de microorganismos patogênicos, micotoxinas e/ou agrotóxicos.

É sobre isso e muito mais que escrevi para você

Copyright 2019 © Monica Assunção-All Rigths Reserved.


Andréia Leite e seu filho Tony prontos para a Golden Hour do Aleitamento Materno

Nas mães de primeiro filho O leite demora a descer Mas há colostro nas mamas Para alimentar o bebê Que deve mamar no peito Desde a hora que nascer Miriam Vasconcelos


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Por que amamentar é importante? O processo de Amamentação representa a continuidade da Nutrição Intrauterina, com transferência não apenas de Nutrientes (carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais) mais também de uma variedade de hormônios, compostos bioativos, prebióticos e probióticos; sendo a concentração destes variável do colostro ao leite maduro, assim como ao longo do dia. O que confere ao leite humano uma dinamicidade e ao mesmo tempo um nível de personalização nunca vista em nenhum outro alimento infantil, por guardar relação também com os hábitos alimentares e estilo de vida materno, os quais interferem na composição do leite ofertado. Adicionalmente a literatura é crescente em publicações que demostram os efeitos das variações genéticas das mães sobre a composição láctea, assim como a intensa oscilação dos nutrientes e hormônios do leite humano ao longo do dia (inclusive a melatonina que se relaciona ao sono do recém-nascido). Essas diferenças reforçam a denominação de LÍQUIDO DE OURO que é atribuída ao leite materno, cuja composição é impossível de ser reproduzida pela indústria alimentícia. Quando avaliamos eventuais semelhanças nutricionais entre a composição do leite materno, o de vaca e a fórmula (leite de vaca modificado), podemos visualizar na página 9, que embora ocorra similaridade entre a oferta calórica, o teor de carboidratos e lipídios é superior no leite materno quando comparado ao de vaca. Por outro lado, o leite de vaca tem um valor elevado de proteínas, o que não é interessante para seres humanos, e sim para o bezerro. Contudo esta comparação não pode ser apenas quantitativa, pois embora a proteína do leite materno esteja proporcionalmente em menor quantidade a cada 100 mL deste líquido, a sua qualidade e digestibilidade é superior a do leite de vaca.

O leite materno não é apenas um aporte nutricional perfeitamente adaptado para o recém-nascido, mas também a mais sofisticada medicina personalizada que ele irá receber durante toda sua vida.

Simon Murch


Figura 1 - Diferenças de Macronutrientes entre Leite Materno X Leite de Vaca

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Quantidade (g/100 mL)

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Caloria e Macronutrientes Leite Materno

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Figura 2 - Diferenças de Macronutrientes entre Leite Materno X Fórmula 70

Quantidade (g/100 mL)

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Caloria e Macronutrientes Leite Materno

*Fórmula de partida - 0 a 6 meses **Principal Carboidrato do Leite Materno = Lactose

Fórmula Infantil

#6

O ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO DEVE OCORRER ATÉ O 6º MÊS (OMS, 2014)


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Quando iniciar a Introdução Alimentar? As recomendações da Organização Mundial de Saúde (WHO, 2001) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (2018) são que o Aleitamento Materno deve ocorrer de forma EXCLUSIVA nos seis primeiros meses de vida, logo a Introdução de alimentos "sólidos" só deve ocorrer deste período em diante. A oferta da alimentação complementar a partir desta idade, em crianças amamentadas de forma exclusiva ou em uso de fórmula, considera que desta faixa etária em diante, o leite materno ou a fórmula não consegue atender todas as necessidades energéticas e nutricionais da criança, conforme pode ser visualizado na Figura 3. Todavia o leite (materno/fórmula), continua sendo o principal alimento entre o 6º e o 12º mês de vida, sendo este complementado com uma alimentação saudável e diversificada como será demonstrado a seguir.

Figura 3 - Necessidade energética para idade e Kcal fornecidas pelo aleitamento materno.

Kcal Leite Materno

Kcal Alimentação complementar

Leite Materno ou fórmula continua sendo o principal alimento nesta faixa etária

Kcal/dia, que devem ser fornecidas nas diferentes faixas etárias, proveniente da Alimentação Complementar.

Idade em meses Traduzido de WORLD HEALTH ORGANIZATION et al. Infant and young child feeding: model chapter for textbooks for medical students and allied health professionals. 2009.

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Desenvolvimento Infantil & Introdução Alimentar É importante esclarecer aos pais e demais cuidadores, de como o desenvolvimento infantil, sobretudo relacionado às habilidades motoras (grossa e fina) e aos aspectos sociais, ambientais e comportamentais, guardam relação com o ato de se alimentar. Torna-se necessário conhecer todo o processo pelo qual o lactente passa ao longo do 1º ano de vida, que vai desde o ato de sentar, evolui com o desaparecimento do reflexo de protusão da língua (confundido com rejeição), até a aquisição da habilidade de utilizar a língua para se alimentar e iniciar a mastigação de fato. Veja o que esperar do seu filho durante a oferta da alimentação complementar nas diferentes faixas etárias.

Quadro 1 - Desenvolvimento progressivo de habilidade motoras orais

Adaptado de: Optimizing feeding and swallowing in children with physical and developmental disabilities: A practical guide for clinicians. Toront. Holland Bloorivew Kids Rehabilitation Hospital (2017)

*A Introdução de Alimentos amassados ou em pedaços, deve ser realizada a partir dos 6 meses em crianças não prematuras.

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O que não pode faltar no prato?

Fome

Desde o início da alimentação complementar esta deve ser diversificada, colorida e equilibrada. Comece com a oferta de um alimento de cada um dos grupos citados no Quadro 2 e depois evolua, sobretudo as hortaliças. Quadro 2 - Sugestões de alimentos para inclusão no almoço e jantar Leguminosas

Proteína Animal

Hortaliças

Arroz

Feijão carioca

Carne bovina

Couve flor

Milho

Feijão preto

Carne de frango

Couve folha

Macarrão

Feijão branco

Carne suína

Cenoura

Batata inglesa

Feijão verde

Peixe

Abóboras

Batata doce

Feijão japonês

Ovo de galinha

Repolho

Batata Baroa

Feijão de corda

Ovo de codorna

Tomate

Macaxeira

Ervilha seca

Vísceras

Chuchu

Cará

Lentilha

Brócolis

Inhame

Grão de bico

Abobrinha

Aveia

Soja (grão)

Quiabo

Trigo (Farinha)

Beterraba

Quinoa*

Berinjela

*A quinoa é conhecida como um pseudocereal por possuir amido e ser isenta em glúten. Esta fonte alimentícia também apresenta proteína de alta qualidade. além de vitaminas e minerais como riboflavina, niacina, tiamina, piridoxina, cobre, ferro, manganês e potássio.

Anota esta dica para não esquecer: Cortes bovinos ricos em ferro para fazer cozido*: coxão duro, acém e músculo Cortes bovinos ricos em ferro para fazer picadinho: coxão mole, e filé mignon Corte bovino rico em ferro para fazer carne moída: patinho *Necessário usar panela de pressão para abrandar a fibra da carne

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Cereal ou Tubérculo


Quando introduzir as diferentes refeições e evoluir consistência?

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Quadro 3 - Sugestão para introdução de novos alimentos no 1º ano de vida

Alimento

Até o 6º mês

Aleitamento materno exclusivo ou Fórmula Infantil de partida

6º a 24º mês

Aleitamento materno complementado ou Fórmula Infantil de segmento (até 12 meses) ou Leite de vaca não modificado para maiores de 1 ano (se não amamentado)

6º mês

Frutas (amassadas/raspadas ou em pedaços)

6º mês

1ª Refeição Principal - Almoço (Alimentos em pedaços ou amassado com 1 item de cada grupo alimentar + Fruta + lipídio de adição - 1 colher de café cheia)

7º ao 8º mês

2ª Refeição Principal - Jantar

9º ao 11º mês

Alimentos em pedaços ou levemente amassados (mais espesso)

12º mês

Comida da família - observando a adequação dos alimentos

12º mês

Introdução do Café da manhã ( antecipar se o menor desejar)

Fonte: Tratado do Especialista em Cuidado Materno Infantil com Enfoque em Amamentação

Assunção, ML; Lima, LCGC; Nascimento, JS (2019).

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Faixa Etária

Este quadro representa a versão adaptada das recomendações do Ministério da Saúde (2013) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (2018), visando esclarecer as famílias que a alimentação complementar deve ser gradativa, na forma que a criança aceitar (pedaços ou amassados), diversificada e seguindo o padrão alimentar da família, que deve ser saudável. Não é necessário começar o 1º dia de Introdução Alimentar, oferecendo 2 e até฀ 3 refeições, incluindo o almoço ou jantar. É importante que as famílias compreendam que ฀a criança precisa conhecer e assimilar os diferentes sabores de cada alimento, assim como trabalhar com as várias texturas que cada um apresenta e por isso ela normalmente ingere pouco nas primeiras exposições, pois está se familiarizando. Por esta razão, o aleitamento materno ou a fórmula infantil, ainda continuam sendo os principais alimentos neste período. Lembrando que se a criança comeu pouco de um novo alimento, na percepção de quem a alimentou, mas demonstrou está saciada, não é necessário oferecer o seio ou a mamadeira.


Dúvidas na oferta de alguns alimentos: Quando introduzir os alergênicos ? 24

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Idade em meses

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Figura 4 - Quando introduzir esses alimentos?

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Muito se discute sobre a oferta de alimentos alergênicos, sendo os mais comuns o leite de vaca, ovo, peixes, frutos do mar, trigo, soja, amendoim e as oleaginosas (amêndoas, castanhas e nozes). Embora as recomendações anteriores sugerissem que o retardo na introdução destes alimentos promoveria uma redução do risco de desenvolver alergias, na prática não se observou este efeito protetor. Desta forma, as evidências científicas atuais recomendam a não oferta destes alimentos antes dos 4 meses, bem como não postergar para depois do 6º mês. Destaco que a família pode oferecer estes alimentos, mas não precisa incluir os mesmos na rotina da criança, caso estes não façam parte do hábito alimentar dos pais. A exposição aos alérgicos alimentares é importante, mas o novo integrante da família tem que consumir a alimentação da família, desde que esta seja saudável. Convém lembrar que o fato destes alimentos estarem liberados para consumo a partir dos 6 meses não significa isenção de riscos. É importante avaliar se o mesmo é seguro do ponto de vista de engasgos, contaminação por metais pesados (peixes) ou microbiológica, assim como por micotoxinas como no caso do amendoim. Toda cautela na hora de ofertar estes alimentos!

FERRARO, Valentina; ZANCONATO, Stefania; CARRARO, Silvia. Timing of Food Introduction and the Risk of Food Allergy. Nutrients, v. 11, n. 5, p. 1131, 2019.


A importância do Alimento Independente da nossa vontade, as crianças são expostas diariamente a vários tipos de agrotóxicos disseminados no ambiente doméstico e escolar, além dos espaços destinados ao lazer como parques e praças, mediante o contato das mãozinhas infantis com jardins e gramados repletos de herbicidas. Mas, será que estamos nos preocupando com a exposição direta e potencialmente mais grave que as crianças sofrem com a ingestão de alimentos in natura ou minimamente processados como frutas, verduras, grãos, cereais, carnes e ovos, todos repletos de agrotóxicos?

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Destaco que a exposição infantil aos herbicidas e pesticidas não ocorre apenas na IA, a mesma tem seu início ainda na vida intra-uterina e continua através do aleitamento materno, onde principalmente os organoclorados são eliminados constituindo uma importante forma de redução da carga corpórea da mãe. A presença de agrotóxicos no leite humano merece destaque e reforça a importância da conscientização da lactante para com sua alimentação também neste período, pois o leite representa em muitos casos a única fonte de alimento para o recém-nascido, que o consome em quantidades elevadas. O público infantil, sobretudo fetos e crianças até 5 anos são mais sensíveis as toxinas químicas dos agrotóxicos, com prejuízos para o sistema nervoso em desenvolvimento, onde o cérebro em formação apresenta peso seco predominantemente lipídico, sendo os agrotóxicos em sua grande maioria elaborado com óleos. O que explicaria a maior afinidade destes produtos químicos aos tecidos cerebrais e uma maior ocorrência de malformação congênita, doenças neurológicas, retardo mental e neoplasias nas crianças expostas. Lembrando que não existe nenhuma maneira de se extrair por completo os agrotóxicos dos alimentos. Estratégias como uso de bicarbonato de sódio, podem reduzir a quantidade de pesticidas, a depender do tipo de alimento e do produto químico utilizado, mas nada que torne este alimento comparável em termos de saúde a um gênero alimentício obtido pelo cultivo orgânico. Frente a dificuldade que algumas famílias enfrentam para aquisição de orgânicos, uma das estratégias é identificar em seu município a existência de Comunidades que Sustentam a Agricultura (CSA) e que promovem o escoamento de produtos orgânicos diretamente ao consumidor. Não sabe onde fica a CSA de seu município, clica no link abaixo.

e Proceulro os

http://www.csabrasil.org/csa/

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De olho na Safra das Frutas Fruta

Safra

Abacate

Fevereiro, março, abril, maio e junho

Abacaxi

Novembro, dezembro e janeiro

Acerola

Outubro e novembro

Banana

Janeiro, fevereiro, março, junho e outubro.

Goiaba

Fevereiro e março

Jabuticaba

Setembro e outubro

Laranja

Janeiro, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro

Maçã

Fevereiro, março, abril e maio.

Mamão

Setembro, outubro e novembro

Manga

Novembro e dezembro

Maracujá

Janeiro e fevereiro

Melancia

Janeiro

Melão

Janeiro, outubro, novembro e dezembro

Mexerica/Tangerina

Agosto, setembro e outubro

Uva

Janeiro, fevereiro, março e dezembro

Fonte: Adaptada do http://www.ceagesp.gov.br/os-produtos/

Frutas da Safra São mais Nutritivas Possuem menos agrotóxicos Custam menos Mais sustentáveis

Frutas na Safra = Economia + Saúde

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De olho na Safra dos Legumes JANEIRO

JULHO

Legumes: Abóbora, abobrinha, beterraba, pimentão, quiabo, tomate, cebolinha, couve, salsa, salsão

Legumes: Cenoura, cogumelo, ervilha, palmito, pepino, coentro, couve

FEVEREIRO

AGOSTO

Legumes: Abóbora, pimentão, quiabo, tomate, cebolinha, louro, repolho

Legumes: Cenoura, ervilha, fava, pimentão, couve folha, couve-lor,

Legumes: Abóbora, pimentão, quiabo, tomate, cebolinha, louro, repolho

Legumes: Cenoura, ervilha, fava, pimentão, couve folha, couve-lor,

MARÇO

SETEMBRO

Legumes: Abóbora, abobrinha, berinjela, beterraba, chuchu, quiabo, tomate, acelga, alho-poró, coentro, repolho, rúcula

Legumes: Ervilha, pimentão, couve folha, couve-flor, espinafre, louro

ABRIL

OUTUBRO

Legumes: Abóbora, abobrinha, berinjela, beterraba, chuchu, alface, alho-poró, repolho

Legumes: Aspargo, berinjela, beterraba, ervilha, fava, tomate caqui, cebolinha, coentro

MAIO

NOVEMBRO

Legumes: Abóbora, abobrinha, berinjela, beterraba, cenoura, chuchu, alho-poró,

Legumes: Aspargo, berinjela, beterraba, cenoura, maxixe, pimentão, tomate, alhoporó, brócolis, cebolinha, espinafre

JUNHO

DEZEMBRO

Legumes: Berinjela, cenoura, ervilha, agrião, alho-poró, brócolis

Legumes: Beterraba, cenoura, cogumelo, pimentão, tomate, vagem macarrã, cebolinha, endívia, rúcula, salsa, salsão

Fonte: Adaptada do http://www.ceagesp.gov.br/os-produtos/

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Dúvidas na oferta de alguns alimentos 18 Quantos ovos e de que tipo eu posso oferecer? Não existem recomendações oficiais, relativas a quantidade de ovos que uma criança pode consumir ao longo da semana. Desta forma, considerando o importante valor nutricional deste alimento (fonte de colina, betaína, luteína, zeaxantina e vitamina B12), podemos dizer que ele não pode ficar de fora do cardápio! Só não vale oferecer diariamente, por conta da sua praticidade, no lugar da carne bovina, frango ou peixe, por ser um alimento pobre em ferro.

Alterne sempre o tipo de ovo consumido

Publicação do Periódico Americano Pediatrics (2017) procurou avaliar o impacto do fornecimento diário de 1 ovo de galinha durante 6 meses, para crianças na faixa etária de 6 - 9 meses. Não foi observado nenhuma intercorrência que justificasse a interrupção do estudo por excesso de colesterol ou triglicerídeos nos menores. Todavia, as várias fontes de proteínas animais devem ser ingeridas ao longo da semana, evitando a monotonia de nutrientes ocasionada pelo consumo exclusivo de carne bovina, frango, peixe; assim como o ovo.

Figura 5 - Comparação entre calorias e alguns nutrientes entre o ovo de galinha e o de codorna 1,000 750 500 250 0

Existe mais proteína no ovo de codorna.

1 ovo de galinha = 5 ovos de codorna.

Calorias (Kcal)

Colesterol (mg)

Ovo de Galinha

Retinol (mcg)

Ovo de Codorna

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Sucos na Alimentação Infantil

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- Menor estímulo aos músculo fonoarticulatórios; - Substitui refeições com valor nutricional superior como leite materno, fórmula, o que ocasiona menor aporte de nutrientes essenciais como proteínas, lipídios e minerais existentes nestes alimentos; - Pelo menor valor em fibra, os sucos não proporcionam saciedade; - Estimulam o consumo de outros tipos de bebidas, como os sucos artificiais; - Podem dificultar a aceitação das frutas, pela maior facilidade na ingestão deste líquido.

Recomendações da Academia Americana de Pediatria Lactentes até 6 meses: NÃO se recomenda suco Lactentes até 1 ano: EVITAR a ingestão de suco Crianças: 1 a 3 anos até 120 ml/dia Crianças de 4 a 6 anos: até 175 ml/dia Crianças e adolescentes de 7 a 18 anos: máximo 250 ml/dia

Se liga na Dica Lactentes até os 6 meses de idade, em aleitamento materno exclusivo ou em uso de fórmulas específicas para a idade, reconstituídas da maneira adequada, não necessitam de outros líquidos como água, água de coco, suco de fruta ou chá. Academia Americana de Pediatria HEYMAN, Melvin B. et al. Fruit juice in infants, children, and adolescents: current recommendations. Pediatrics, v. 139, n. 6, p. e20170967, 2017

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E o tradicional suco de laranja lima tão conhecido e famoso entre as vovós, será que ele é realmente necessário? O problema do suco não é apenas uma redução na quantidade de fibras, até por que isso depende muito da fruta utilizada e se foi coado ou não. Mas é iniciar um processo, equivocado, que reflete mais uma necessidade de quem está alimentando a criança. Este e outros problemas relacionados ao consumo de suco de fruta na faixa etária de 06 - 12 meses estão descritos a seguir:


Por que não oferecer Chá ao bebê? Qual o problema em oferecer um chazinho para o bebê, afinal de contas eu tomei, você tomou e estamos todos aqui. De fato, esta era uma prática bem comum há algumas décadas e ainda se mantém em várias famílias nos dias atuais. Não sou radical em não oferecer chá, sei de suas inúmeras propriedades benéficas, mas neste momento estamos exemplificando diferentes razões pelas quais não devemos ofertar este tipo de bebida às crianças, sobretudo recém nascidos. Acredito, que uma mãe, pai ou avó informada sobre os prejuízos que os chás podem trazer à criança, podem até oferecer ao seu filho/neto, mas certamente com cautela, parcimônia e não arbitrariamente como era a 40 - 50 anos atrás. Chás são derivados de ervas e estas exercem seu poder terapêutico através de um ou mais princípios ativos, que obrigatoriamente passará pelo fígado, onde se concentra um dos maiores grupos de enzimas responsáveis pelos processos de ativação e desativação seja dos fármacos quanto dos fitoterápicos onde se enquadra o chá. Um recém-nascido apresenta imaturidade de alguns sistemas, entre eles os relativos ao funcionamento hepático. Logo, pode ter dificuldades em metabolizar um chá que pode vir a ser tóxico pela frequência ou concentração que é ofertado. Outro aspecto importante a ser considerado é o risco de adquirir a erva errada ou usar inadequadamente suas partes, nos casos onde não se oferece o chá de saquinho, assim como o modo de preparo que pode constituir um equívoco. A comunidade científica destaca cada vez mais os riscos do consumo de chá, em função de seu teor em cafeína – variável de acordo com a erva utilizada, eventual presença de metais pesados, além dos poluentes orgânicos persistentes. E por fim ao oferecer uma mamadeira de chá, você ocupa um estômago pequeno com um líquido não nutritivo, dificultando o atendimento das necessidades calóricas, de macro e micronutrientes do bebê, já que este tipo de bebida é isenta em calorias, proteínas e lipídios; assim como de todos os outros nutrientes. Agora que você já sabe todos os motivos pelos quais não se recomenda o uso de chás em bebês, que tal contar a novidade para um parente que precisa saber disto.

Flor da Camomila (Matricaria recutita L)

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E mel, quando posso oferecer?

O mel é o produto do néctar das flores ao reagir com duas enzimas encontradas nas glândulas das abelhas, conferindo a esta secreção bruta, extraída das plantas, o poder de adoçar. Embora seja considerado um adoçante natural, além de fornecer energia e contribuir

com

suas

propriedades

imunológicas,

antibacterianas,

antiinflamatórias, analgésicas, sedativas e seu poder expectorante, a oferta de mel não é indicada antes do 1º ano de vida.

Entre as razões alegadas destaca-se principalmente o risco que estamos

submetendo essas crianças ao Botulismo Infantil, que ocorre quando o lactente consome alimentos contaminados pelo Clostridium botulinum, produtor da toxina botulínica que afeta o sistema neurológico. Lactentes menores de 1 ano são mais susceptíveis ao botulismo em razão da imaturidade da microbiota intestinal que permite que os esporos existentes desta bactéria, que podem contaminar o mel, produzam no intestino infantil a fatal toxina. Claro que nem todo mel é contaminado por Clostridium botulinum, mas devido a registros em todo mundo de óbitos infantis após o consumo deste produto por crianças menores de 1 ano, a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, contra indicam este alimento. No Brasil, aproximadamente 5 - 7% do mel produzido é contaminado pela bactéria. Vale ressaltar que mesmo após os dois anos, deve-se evitar a oferta de mel com o objetivo de adoçar frutas, sucos ou iogurtes, em alguns casos. Este alimento deve ser usado com fins terapêuticos ou em alguma preparação como substituto do açúcar esporadicamente.

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Dúvidas Importantes na Introdução Alimentar 1. Quanto oferecer de cada alimento? Nesta época, principalmente entre o 6º e o 7º mês, a quantidade é o que menos vai importar, pois a criança está em fase de descoberta. O importante é colocar pelo menos 1 alimento de cada grupo (eu sugiro 1 colher de sopa rasa, apenas para compor o prato, mas pode ser de café também)* e deixar a disposição da criança, auxiliando a mesma nesse processo de alimentação. 2.Como preparar a comidinha ? O ideal é que desde o início o bebê consuma as refeições da família, adaptadas para realidade infantil. ou seja sem sal de adição até 1 ano, isenta de temperos picantes como pimenta, curry, páprica e sem embutidos ou carnes conservadas em sal. Os vegetais podem ser preparados no vapor, os grãos (feijão, grão de bico, lentilha, soja) é ideal que fiquem de molho da noite para o dia (mínimo de 8 horas, realizando pelo menos umas três vezes a troca desta água) e as carnes devem ser cozidas e desfiadas ou oferecidas em pedaços a depender do modelo de IA praticado. 3.Como ficam as mamadas do bebê? As mamadas não são suspensas! Contudo, elas não devem ocorrer minutos antes da oferta da alimentação, por que neste caso haverá recusa do alimento oferecido. Assim como não necessita ser oferecida após o término de uma refeição, mesmo que o bebê tenha consumido uma pequena quantidade, na sua avaliação. Aguarde que ele dê sinais que está com fome, para oferecer o leite ou a fórmula. 4. De que forma oferecer a comida? -A criança deve estar sentada em cadeira de alimentação apropriada, com os pés tocando em alguma superfície como ponto de apoio; - O alimento, seja ele amassado ou em pedaços, deve estar disponível não só para que a criança olhe, assim como para que ela manipule com as mãos e decida se deseja ou não levar a boca; - A alimentação precisa ser colorida para que a criança mais na frente faça a associação de cor e sabor com os alimentos; - O ideal é que a criança realize as refeições com os outros familiares, evitando comer sozinha com um dos pais ou cuidador, em ambiente isolado do resto da família; - Atentar para os sinais de saciedade do menor e suspender a alimentação neste momento (choro, desejo de sair do cadeirão, desviar o olhar do alimento, fazer movimento de para brisa no bandeijão da cadeirinha, empurrar o alimento ou a colher que está sendo oferecida).

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Preparando a comida do bebê? O que lhe vem a cabeça quando a Nutricionista diz: você deve temperar a comida do seu filho! Como assim temperar? É sua primeira dúvida. A reação seguinte é: como eu vou fazer isso, o que posso usar, em qual quantidade? Então vou começar definindo o que é Tempero, segundo o dicionário. Define-se por tempero o sal, a pimenta, as ervas e as especiarias que são adicionadas aos alimentos para realçar, suavizar ou acrescentar determinado sabor. Ou seja, podemos acrescentar cor e sabor às preparações, sem utilizar os famosos temperos prontos. A comida do bebê não pode ficar restrita a cebola e alho, que tal acrescentar uma variedade de ervas, especiarias e legumes aromáticos, como alho poró, salsão, cenoura, entre outros Todavia, não podemos deixar que o excesso de temperos mascare o sabor natural

do alimento. Convém lembrar que a criança está em uma fase de

descoberta e aprendizado de novos sabores.

Minha sugestão: -- Arroz (temperado ou não - ver opções de receitas) -- Feijão (sempre temperado) -- Carnes (sempre temperada) -- Vegetais (inicialmente apenas cozidos no vapor, posteriormente ervas podem ser adicionadas para garantir um aroma diferenciado) Veja as sugestões de ervas e especiarias que deixei na página seguinte.

Até os 2 anos o trato gastrointestinal do bebê é muito sensível, por isso nada de pimentas, curry, páprica ou temperos picantes.

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Sugestões para uso de Temperos no preparo da comida do bebê? 1.Açafrão da terra ou cúrcuma Pode ser utilizada com moderação em molhos, arroz, frango e peixe.

2.Alecrim De aroma forte, deve ser usado em pouca quantidade. Combina com carne suína, frango, peixe e caldos. Após a preparação pronta sugere-se retirá-lo, por isso deve ser adicionado sobre a forma de galho, evitando picar suas folhas.

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3.Alho-poró De sabor suave, porém marcante, podemos utilizar seu bulbo e folhas para preparar caldos e sopas.

4.Cebolinha É recomendado adicionar a cebolinha no instante em que for servir a preparação, para maior preservação do seu sabor. Combina com tudo! Pode ser congelada, já picada, em porções para uso único e adicionada ao fim da cocção, com a prepração ainda quente.

5.Coentro Pode ser utilizado em preparações como peixes, frango, carne, feijão e sopas.

6.Cominho Semente de sabor forte e bem característico, pode ser usada no preparao da comidinha do bebê, porém com moderação para não mascarar o sabor original do alimento.

7.Louro Folha muito aromática. Pode ser utilizado em carnes, pois combina com todas, assim como molhos, feijão, arroz, sopa. 8.Manjericão Utilizado para preparar carnes, molhos, sopas e peixes. Confere sabor marcante às preparoções . Na alimentação do bebê evite adicionar em excesso, omitindo seu uso nas primeiras exposições alimentares. 9.Orégano De aroma forte pode ser utilizado em molhos, bifes ou preparações à base de tomate 10.Salsinha Tem sabor bem marcante, devendo ser usada com moderação. Pode ser adicionada ao fim da cocção para melhor preservação do seu sabor. Adaptado de: Brasil. Ministério da saúde. Universidade Federal de minas Gerais. Na cozinha com as frutas, legumes e verduras / ministério da saúde, Universidade Federal de minas Gerais.arasília: Ministério da Saúde, 2016.


Cuidados na compra, armazenamento e uso dos temperos 1. Evite comprar grandes quantidades, pois com o tempo as ervas perdem o sabor e o aroma. Em situações de má acondicionamento, a umidade pode estragar as especiarias e ervas; 2. O Ideal é dar preferência às especiarias moídas na hora, no caso das sementes, e as ervas frescas, pois eles soltam o aroma durante o cozimento; 3. Evite misturar vários temperos ou adicionar quantidades excessivas destes. Lembre-se que seu filho está conhecendo o sabor dos alimentos pela primeira vez, logo ele precisa provar o alimento o mais in natura possível. Portanto não precisa no início da introdução alimentar adicionar ervas ou especiarias nos legumes. Deixe isso, mas em pequena quantidade para as proteínas animais, feijão, molhos, sopas e mais na frente...... os legumes. 4.Outra dica importante é identificar qual alimento combina com determinado tempero, o que pode ser adicionado durante a cocção ou o que deve ser acrescentado ao fim do cozimento para realçar o sabor. 5. Quando cuidamos da saúde infantil, todo cuidado é pouco, mais zelo representa menos problemas; portanto evite adquirir ervas e/ou especiarias em local que não conheça a procedência da matéria prima. Este alerta é válido principalmente se você não conhece o que está comprando. Outra orientação é evitar a aquisição destes produtos à granel, no Kg.

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Rendimentos

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Anota tudo para não cozinhar demais! Já que o bebê normalmente começa a Introdução Alimentar comendo pouco. Mas, em caso de excesso de alimento produzido, este pode ser congelado em porções individuais, utilizando embalagens plásticas próprias para alimentos ou recipientes de vidro. É importante explicar que quando os alimentos passam por um processo de cocção, ou seja quando são cozidos, assados no forno, grelhados ou fritos eles apresentam variações no seu peso final, em relação ao valor inicial. Esta variação no peso pode ser para mais ou para menos dependendo do processo utilizado, e recebe o nome de fator ou índice de cocção, que representa o resultado da divisão entre o peso do alimento cozido pelo alimento cru: Índice de Cocção (IC) Alimento Cozido (AC) Alimento Limpo (AL) IC = AC/AL

A seguir alguns exemplos para facilitar sua vida na hora de cozinhar

O Arr , depende d tip rend entr 2,0 - 3,0 veze pes del cr

O feijã , depende d tip , rend d 2,5 - 3,0 veze se pes cr

Alimentos integrais são sempre bem vindos a alimentação diária do bebê. e apresentam rendimento diferenciado. Consulte seu Nutricionista para saber um pouco mais sobre a inclusão destes gêneros alimentícios no cardápio diário do seu filho.

Carne , Peixe frang c zid reduze 20% e relaçã a pes inicia .


Posso congelar a comidinha? Essa é, sem dúvida, a pergunta mais frequente que eu escuto das mães e avós após preparar o 1º almoço. E a resposta é: sim, pode congelar. Embora a comida produzida diariamente seja mais saborosa, pois o congelamento doméstico interfere na consistência do alimento podendo em alguns casos até modificar o seu sabor, sabemos que nem todas as famílias possuem disponibilidade para cozinhar os alimentos do bebê todos os dias. Assim como existem muitos casos em que a família produz as refeições diariamente, mas não ajustam seu cardápio ao do novo membro da casa, razão pela qual faz-se necessário o congelamento. Embora seja possível ver uma variedade de alimentos congelados sendo comercializados, isso não significa dizer que eles sejam saborosos e que tenham suas características organolépticas preservadas, o que seria o ideal. O congelamento não precisa ser empregadas apenas para as preparações cozidas. O cuidador pode congelar os alimentos in natura, como por exemplo nas situações em que adquiriu uma maior quantidade de orgânicos, pois sabemos do custo e da dificuldade de obtenção destes em algumas regiões, razão pela qual recomendamos congelar. Pensando nisso elaborei junto ao Nutricionista Luitgard Lima, algumas dicas que podem ajudar as famílias neste processo, objetivando preservar os nutrientes e o sabor dos alimentos/preparações. Veja o que preparamos para você! 1.Congelando alimentos in natura (crus) No caso de folhas (espinafre, rúcula e couve), salsão/alho poró, coentro, manjericão, salsinha, cebolinha, cenoura, macaxeira, inhame, abóbora em cubos, milho verde (grãos), banana, goiaba, manga, abacate, morango e coco seco, você deve cortar da maneira que desejar e separar em porções já dimensionadas para uso único antes de congelar. Esta orientação visa que uma porção grande de alimento seja descongelado e o excedente, que não foi utilizado, passe por um novo congelamento, o que não é recomendado. Estes alimentos não precisam de nenhum preparo prévio antes de serem congelados, a exceção do coentro, manjericão, salsinha e cebolinha que podem ser batidos separadamente - com um pouco de água e acondicionados em saquinhos próprios para alimentos ou cubas de gelo de silicone (o que facilita a remoção) sempre na quantidade que será utilizada por vez.

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Posso congelar a comidinha? No caso das frutas e do coco seco (em pedaços ou ralado) a regra é a mesma, cortar da forma como será utilizado e dimensionar as porções de maneira que o seu uso seja único. Considerando que as frutas congeladas normalmente serão empregadas em preparações frias, não indo ao fogo, quanto menor o pedaço cortado previamente ao congelamento melhor. Desta forma você evita danificar as lâminas do seu liquidificador. As frutas devem ser congeladas já maduras e a banana quanto mais escura for a casca, puxando para o marrom, melhor. Como usar após o congelamento? Levar do freezer direto para a panela quente ou liquidificador/mixer, sem precisar deixar em temperatura ambiente. Alguns destes alimentos podem ser utilizados no preparo de sopas ou caldos, cozidos em água (macaxeira, inhame, batata doce) ou no vapor, assim como adicionados a smothies ou sorvetes para conferir cremosidade, como no caso das frutas. 2.Congelando alimentos cozidos

Alguns alimentos como abóbora, vagem, batata-doce, macaxeira, inhame, banana

comprida, cenoura, brócolis, couve flor, milho verde (grão), arroz, quinoa, feijão, ervilha, grão de bico, lentilha, carnes e molhos uma vez cozidos e congelados podem ser usados no preparo de purês, sopas, ou simplesmente compondo um dos grupos alimentares que devem existir no almoço e jantar. Como usar após o congelamento? Nesta situação, os alimentos já se encontram pronto para consumo após o descongelamento, que pode ser feito diretamente na água quente, em banho maria ou no vapor. Vale a regra de só congelar as porções que o seu filho consumirá em uma única refeição. Então aproveite o fim de semana e cozinhe os itens alimentares que levam mais tempo como os feijões, grão de bico e as carnes. Porcione tudo em embalagens individuais com identificação da data de produção e tenha durante a semana uma cardápio colorido e diversificado para o seu filho.

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Você já ouviu falar em Branqueamento? O branqueamento é um método de preparação de alimentos em que os vegetais são cozidos por um curto período de tempo e, em seguida, esfriados imediatamente em uma tigela com água bem fria. Quando feito corretamente, o branqueamento preserva a cor dos vegetais e sua textura crocante, garantindo um alimento com aspecto sempre fresco ao ser descongelado e utilizado nas preparações. Veja como realizar o branqueamento em poucos passos 1. Lave e corte os vegetais do tamanho que desejar, tentando padronizar as dimensões para cozinhar de forma uniforme; 2. Adicione água em uma panela e leve ao fogo até ferver; 3. Coloque os alimentos dentro da água e assim que voltar a ferver monitore o tempo. Normalmente é questão de poucos minutos. Para um florete pequeno de brócolis entre 2 - 3 minutos em água fervente é um tempo suficiente para cozimento. Os brócolis deverão estar verde-claro e firmes ao retirá-los da panela. Não tampe a panela para preservar a cor! 4. Ao concluir o cozimento, estes vegetais devem ser retirados da água com auxílio de uma escumadeira e rapidamente transferidos para uma tigela com água fria e algumas pedras de gelo. Esta medida visa cessar o calor evitando a continuidade do cozimento. Entre 30 segundos a 1 minuto em água fria, pode retirar o brócolis ou outro vegetal que foi realizado o branqueamento; 5. Coloque num recipiente plástico ou de vidro, específico para alimentos e congele. DICAS: o tempo de branqueamento varia de um alimento para outro, bem como depende do tamanho do corte realizado. Branquear por tempo excessivo altera a cor do vegetal e sua textura, deixando o mesmo amolecido, além de contribuir para perdas de nutrientes para água. A utilização de pouca água ou deixar parte dos vegetais expostos na panela sem estarem submersos na água resultará em um cozimento desigual. Essa técnica é interessante para ser realizada com vários vegetais e em especial o brócolis, couve flor, vagem e algumas folhas como a de couve e o espinafre, aumentando a sua durabilidade e preservando suas características originais.

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Segurança Alimentar

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A Organização Mundial de Saúde propôs em 2006 Cinco medidas-chave para prevenir doenças transmitidas por alimentos. Estes podem ser contaminados em qualquer etapa da cadeia de produção (desde o plantio até a mesa). O manejo correto do alimento é importante na prevenção das Toxinfecções alimentares, sobretudo nos bebês que podem se desidratar rapidamente.

1. Manter a higiene das mãos, dos utensílios e do ambiente; 2. Separar os alimentos crus dos cozidos, assim como os utensílios usados; 3. Cozinhar bem a comida, sobretudo carne, peixe, vísceras, frango e ovo; 4. Manter os alimentos a temperaturas seguras (evitar temperatura ambiente); 5. Usar água e matérias primas seguras.

Confere outras dicas para garantir a segurança dos alimentos preparados Lave as mãos antes de iniciar a preparação dos alimentos da sua família e frequentemente, durante todo o processo de elaboração da refeição; Higienize todos os equipamentos, assim como as superfícies (pias, bancadas, mesa) e utensílios (tábuas de corte, facas, travessa) utilizados na preparação; Separe as carnes, frangos, vísceras e peixe crus de outros alimentos; Utilize utensílios diferentes, como facas ou tábuas de corte, para manipular alimentos crus e alimentos cozinhados; Carnes, frangos, ovos e peixes devem ser oferecidos sempre bem cozidos; Não deixe alimentos cozinhados, mais de 2 horas, à temperatura ambiente; Refrigere rapidamente os alimentos cozinhados, ainda quente se possível; Não descongele os alimentos à temperatura ambiente, use sempre a geladeira; Utilize água potável ou trate-a para que se torne segura para lavar e cozinhar; Lave frutas e vegetais especialmente se forem consumidos crus com solução de hipoclorito (veja página a seguir) Não utilize alimentos com o prazo de validade expirado.

Five Keys for Safer Food Manual World Health Organization, 2006

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A Organização Mundial da Saúde recomenda a aplicação de 5 medidas-chave:


Higienizando Frutas e Verduras em 3 passos

1 ocl o 2,5 rito %

Higienize bem, em água corrente de fonte segura, todos os vegetais que passarão pelo processo de desinfecção. Essa medida visa retirar sujeiras visíveis como terra, pequenos insetos, e outras sujidades. Separe folha por folha, cacho por cacho.

Hip

2

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Adicione hipoclorito, em solução que varia de 2,0 - 2,5%, na seguinte proporção: 1 colher de sopa de hipoclorito p/ 1 litro de água limpa. Os vegetais, sobretudo os folhosos, devem ficar totalmente submersos na água, por 15 minutos, como na imagem ao lado.

Passado os 15 minutos, descarte a água utilizada e faça um novo enxague, com água mineral preferencialmente. Esta medida visa remover o cloro que não terá mais utilidade e que em excesso acaba sendo prejudicial, podendo ocasionar inúmeros problemas a longo prazo, entre eles má digestão.

Observações: 1. Caso não tenha como realizar o último enxugue com água mineral, pode deixar apenas na solução de hipoclorito. 2. Não recomendo o uso de vinagre em substituição ao hipocloroto em gestante e crianças menores de 2 anos


Receitinhas que vรฃo dar aquela forรงa


Receitinha de Caldo de Legumes INGREDIENTES 2 cenouras - 2 talos de salsão (as folhas de 1) ou de alho poró - 1 cebola grande 2 litros de água - 2 folhas de louro MODO DE PREPARO 1. Lave bem todos os legumes, especialmente as folhas de salsão ou do alho poró 2. Descasque a cebola e corte em quatro partes. Corte a cenoura em fatias grossas e o salsão, em pedaços grosseiros também (não precisar ser picadinho) 3. Numa panela, junte os legumes, as folhas de salsão e os temperos. Adicione a água e leve ao fogo alto. Quando começar a ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 30 minutos. 4. Desligue o fogo e, com uma peneira fina, coe o caldo. Utilize o caldo a seguir em sopas, arroz, angu, risotos ou deixe amornar antes de armazenar. COMO ARMAZENAR Transfira o caldo para potes de vidro com fechamento hermético e mantenha na geladeira por até 5 dias. Se preferir, distribua em forminhas de gelo e leve para o congelador. Quando firmar, coloque em sacos plásticos e conserve congelado por até 3 meses.

Receitinha de Caldo de Frango INGREDIENTES Pedaços de frango com osso (coxa e sobrecoxa - 1 kg) - 1 cenoura pequena 1 talo de salsão - 1 cebola branca pequena - 2 litros de água - 1 folha de louro 2 dentes de alho. - 1 folha de alho-poró - Azeite extra virgem (1 colher de sopa cheia) MODO DE PREPARO 1.Higienize bem os legumes e em seguida corte em pedaços grosseiros; 2. Aqueça uma panela com o azeite, doure primeiro a cebola e depois adicione o alho. Quando estiver quase dourado, coloque o frango e os demais ingredientes, mexendo bem. 3. Adicione água o suficiente para cobrir os alimentos e leve ao fogo médio, tampado, para cozinhar. Quando começar a ferver, abaixe o fogo, retire a tampa e deixe ferver por no mínimo 1 hora, sempre retirando a espuma que se forma na parte superior, com o auxílio de uma escumadeira. 4. Assim que o caldo estiver pronto, desligue o fogo e utilize-o em seguida para preparar, canja, angú, risoto, arroz ou deixe esfriar um pouco antes de armazenar. COMO ARMAZENAR Da mesma forma que o caldo de legumes

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Receitinha de Arroz Baby INGREDIENTES 1 xícara de chá de arroz (integral ou parboilizado previamente lavado) 2 - 3 xícaras de água em temperatura ambiente ½ cebola pequena picada 2 dentes de alho pequenos e picados 2 folhas pequenas de louro MODO DE PREPARO Coloque duas a três colheres de sopa de água em uma panela e adicione o alho e a cebola, até ela ficar transparente. Caso a água seque, adicione um pouco de água quente (bom ter de reserva) para não parar o cozimento. Acrescente o arroz, mexa para misturar com o alho e a cebola e adicione as 2 xícaras de água em temperatura ambiente, para o arroz parboilizado e 3 xícaras para o integral. Adicione as folhas de louro. Quando a água começar a ferver, diminua o fogo e tampe a panela. Cozinhe o arroz por tempo suficiente para a água secar e o grão ficar macio. Se necessário, acrescente mais água

Feijão Kids fortificado INGREDIENTES 1 xícara de feijão (carioca ou preto) Pedaços de abóbora ou cenoura 1 folha grande de louro 1 cebola média picada 1 dente médio de alho picado Folha de couve manteiga (opcional nas primeiras ofertas) Coentro picadinho MODO DE PREPARO Deixe o feijão, já limpo, de molho por no mínimo 8 horas, trocando a água até 4 vezes. Depois leve ao fogo para cozinhar na panela de pressão com 1 litro de água por 10 minutos. Retire a pressão adicione a abóbora ou a cenoura e volte para o fogo por mais 5 minutos após pegar pressão. Em uma frigideira, doure com um pouquinho de azeite extra virgem a cebola, o alho e adicione o couve em tirinhas e na sequência o feijão com parte do caldo e as verduras. Deixe ferver por uns 10 minutos. Ao finalizar pique coentro em cima e está pronto para servir.

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Almôndegas Baby com Aveia e Cenoura INGREDIENTES 200g de carne moída magra (sugestão patinho) 2 colheres de sopa cheia de farinha de aveia (evite a versão em granel) 1 colher de sopa cheia de cebola roxa bem picadinha 1 dente de alho 2 a 3 folhas de Manjericão (opcional, evite adicionar grande quantidade) Sal com moderação (para maiores de um ano) MODO DE PREPARO Corte a cebola em pedaços bem pequenos e reserve, assim como o alho, que deve ser primeiro amassado e depois picado. Em um refratário de vidro adicione a carne moída, o alho, a cebola, a cenoura o manjericão e o sal (caso a criança tenha mais de 1 ano). Aos poucos vá adicionando a farinha de aveia e com as mãos misture bem até chegar ao ponto de fazer as bolinhas. ARMAZENAMENTO Utilize um refratário de vidro, separando as almôndegas umas das outras, para facilitar o processo de remoção após congelamento. Um vez endurecidas separe-as em embalagens plásticas, destinadas ao acondicionamento de alimentos, a quantidade de almôndegas que será utilizada por vez. COCÇÃO As almôndegas podem ser levado do freezer direto para o forno pré aquecido a 180ºC sem necessidade de descongelar. Podem ser servidas desta forma ou após assadas serem fervidas em um Molho ao sugo.

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Mini Hambúrguer Protéico com Aveia INGREDIENTES 500g de carne moída magra (sugestão patinho) ou filé de peito de frango 1/2 xícara de farinha de aveia (evite a versão em granel) 1 ovo (preferencialmente orgânico ou caipira) 1/2 cebola grande 2 dentes de alho Cheiro-verde (folhas de coentro ou de salsinha) picados a gosto 1 pitada de Orégano Sal com moderação (para maiores de um ano) MODO DE PREPARO Corte a cebola em pedaços bem pequenos e reserve. Em seguida amasse os alhos, e depois corte em pedacinhos. Coloque a carne moída ou o frango triturado em um refratário de vidro e adicione a cebola, o alho, o cheiro verde, o orégano e o sal (para maiores de um ano), misture bem com o auxílio das mãos para garantir uma mistura uniforme. Acrescente os ovos e continue amassando até incorporá-lo à massa. Ao poucos vá adicionando a farinha de aveia até conseguir moldar os hamburguinhos. ARMAZENAMENTO Congele em um refratário de vidro, separando as porções até que as mesmas fiquem congeladas e rígidas. Então, separe em embalagens plásticas, destinadas ao acondicionamento de alimentos, a quantidade de hambúrgueres que será utilizada por vez. COCÇÃO O hambúrguer pode ser levado do freezer direto para o forno pré aquecido a 180ºC sem necessidade de descongelar.

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Molho ao Sugo Vitaminado com beterraba ou mamão INGREDIENTES 10 tomates maduros (sem pele e semente) 2 cebolas médias 5 dentes de alho amassados 3 colheres de sopa de azeite extra virgem 1 colher de chá de sal (para maiores de um ano) 1 beterraba pequena ou 1/4 de mamão papaia

Se liga na Dica Para tirar a casca do tomate faça um corte em X na base do vegetal, depois leve ao fogo com água o suficiente para cobrir e cozinhe até a casca soltar, o que ocorre rapidamente.

MODO DE PREPARO Leve a cebola ao fogo junto com o azeite em fogo baixo, quando essa estiver quase dourada, acrescente o alho para fritar. Em seguida, acrescente os tomates picados em cubos médios, mexa bem e deixe cozinhar em fogo baixo tampado. Quando os tomates estiverem praticamente desmanchando retire do fogo e leve para liquidificar com a beterraba ou o mamão. Retorne a preparação ao fogo e deixe concentrar até o ponto de molho. ARMAZENAMENTO Esta receita dura até 5 dias se conservada em recipiente de vidro fechado na geladeira e no freezer tem durabilidade de 30 dias.

Omelete com Chia INGREDIENTES 1 ovo (preferencialmente orgânico ou caipira); 1 colher de sopa cheia de tomate maduro cortado em cubinhos; 1 colher de sopa cheia de cebola roxa cortada em cubinhos; 1 colher de sopa cheia de farelo de aveia (evitar comprar a granel); Cheiro verde (coentro e/ou cebolinha a gosto); 1 pitada de sal (maiores de 1 ano) + 1 pitada de orégano ou de açafrão; 1 colher de chá rasa de chia em grãos. MODO DE PREPARO Em uma tigela de vidro quebre o ovo e bata bem para misturar a clara e a gema. Na sequência, coloque todos os ingredientes, sempre batendo com o auxílio de um garfo ou fouet. Leve ao forno em um refratário de vidro ou em forminhas de silicone até dourar. Rende um omelete grande, rico em ômega 3 e com muito sabor.

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Mingau de Aveia adoçado com Banana INGREDIENTES 1 banana média bem madura (a casca deve estar marrom) 3 Colheres de sopa cheia de aveia em flocos (previamente de molho) 120 mL de água ou opcional leite materno/ fórmula infantil MODO DE PREPARO Descasque a banana e amasse bem com um auxílio de uma garfo até obter um textura ligeiramente lisa. Transfira a banana para uma panela pequena com metade da água (60 mL) e em fogo baixo mexa bem até formar um creme. Então adicione o farelo de aveia e o restante da água homogeneizando bem e levando de volta ao fogo até obter a consistência de um mingau. DICA Deixe os flocos de aveia de molho em um pouco de água por pelo menos 1 hora. Pode-se utilizar o leite materno ou fórmula no preparo do mingau. Neste caso deve-se reduzir um pouco dos 120 mL iniciais (para 80ml), para ficar um mingau mais grosso. Depois que o mingau esfriar um pouco, ajuste a textura com a quantidade de leite ou fórmula (líquida) que desejar. IDADE DE CONSUMO A partir dos 6 meses, mas a minha sugestão é que não seja uma das primeiras preparações a ser oferecida por misturar dois alimentos. Recomendo por volta dos 8 meses, quando o menor já encontra-se mais familiarizado com as frutas.

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Brownie de Abobrinha da Tia Fabinha INGREDIENTES 1 xícara de abobrinha italiana bem picadinha, batida no processador com casca e sem semente. 2 colheres de sopa óleo de coco extra virgem 1 ovo (o caipira confere um cheiro mais forte o de granja não se percebe) 1/2 xícara de passas brancas (previamente hidratadas e trituradas) 3/4 xícara de farinha de amêndoas ou de castanha de caju 1/4 de xícara de cacau em pó da Mãe Terra 1 colher de chá de bicarbonato de sódio 1/4 colher de chá de sal (para maiores de 1 ano) 2 colheres de sopa de nozes picadas (opcional) MODO DE PREPARO Aqueça o forno previamente a 180ºC. Em uma tigela de vidro, misture com um garfo a abobrinha, o ovo, o óleo de coco e as passas trituradas (que foram hidratadas por 30 minutos e tiveram sua água descartada). Acrescente a farinha de amêndoas, o cacau, o sal (se maior de 1 ano) e o bicarbonato. Misture bem com auxílio de um fouet. Acrescente as nozes ou opcional castanhas picadas (fica bem gostoso e nutritivo). Coloque a massa em uma forma única ou em forminas de cupcake. Leve ao forno por aproximadamente 30 minutos, até ficar firme e o palito sair quase seco. Retire do forno e espere esfriar antes de desenformar. Sugestão de consumo Esse delicioso lanche pode ser consumido por crianças antes dos 12 meses e representa uma opção para inclusão dos alimentos com potencial alergênico. Contudo não recomendo já ao sexto mês. Minha sugestão é a partir dos 10 meses, sendo oferecido com moderação, pois o sabor é maravilhoso! Este brownie dura 5 dias em geladeira e 15 dias congelado A partir de 2 anos pode substituir as passas, por açúcar demerara.

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Muffin de Banana da Tia Carol INGREDIENTES 2 bananas maduras (com a casca já marrom) 1 xícara de farinha de aveia (evitar comprar a granel) 1/2 xícara de farelo de aveia (aumentar o aporte de fibras – evitar comprar a granel) 1/2 xícara de uva passa branca para não alterar a cor do bolo 2 ovos (preferencialmente orgânico ou caipira) 1/3 xícara de óleo de girassol ou óleo de coco 1/4 xícara de água morna Cacau se desejar (1 colher de sopa rasinha – Mãe Terra) Canela (um pitada só para conferir o cheiro – opcional) 1 colher de sopa de fermento em pó ouopcional 1 colher de chá de bicarbonato de sódio MODO DE PREPARO Bater no liquidificador, as bananas, o óleo, os ovos e as passas; Em um recipiente, misture a farinha e o farelo, a canela, o fermento, o cacau e a água morna; Despejar a mistura do liquidificador no recipiente e misturar com as farinhas de forma a envolver todos os ingredientes; Colocar em forminhas de cupcakes e levar ao forno pré-aquecido a 180 graus por aproximadamente 15-20 minutos. Receita adaptada do Instagram da @nutricarolbandeira

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Guacamole Baby

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INGREDIENTES 1/4 de uma abacate pequeno madurinho ou 1 avocado baby 3 tomates cereja picadinhos ou 1/2 tomate pequeno maduro picadinho Suco de meio limão 1/4 de uma cebola roxa pequena picadinha Azeite extra virgem Coentro a gosto Uma pitadinha de sal (para os maiores de 1 ano) MODO DE PREPARO Tire a polpa do abacate, acrescente o suco de limão e amasse. Pique a cebola e coloque no microondas por uns 30 segundos para tirar o gosto forte. Junte ao abacate. Acrescente os tomates picadinhos e o coentro. No final coloque uma pitada de flor de sal (para os maiores de 1 ano) e um fiozinho de azeite extra virgem e misture bem. SUGESTÃO PARA CONSUMO Porção de vegetal do almoço Lanche da tarde Como acompanhamento de biscoito de arroz (para maiores de 1 ano) DICA PARA ESCOLHER O ABACATE Verifique se o caroço está preso ou não. Se ao balançar a fruta você perceber o caroço batendo na polpa, aparentemente solto, ele já está maduro. Caso não escute nenhum som, é hora de aguardar mais um pouco. Adaptada de: https://www.healthykids.org.nz/eat/recipes/guacamole

Sagu de Chia com Suco de Uva INGREDIENTES 200 mL de suco de uva integral orgânico sem adição de açúcar nem conservantes 3 colheres de sopa de chia (grãos) MODO DE PREPARO Adicione a chia ao suco de uva, mexendo bem, e leve a geladeira em uma tigela de vidro com tampa por até 4 horas. Este é o tempo para que a chia confira o aspecto gelatinoso ao suco. SUGESTÃO PARA CONSUMO Como recheio de panqueca Com biscoito de arroz (para maiores de 1 ano) Recheio de tapioca Dentro do iogurte para maiores de 1 ano

Receita rica em ômega 3 e antioxidantes

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Polenta Baby com Frango INGREDIENTES 1 xícara de chá de fubá (farinha fina usada para bolo) 4 xícaras de chá de água ou do caldo de frango caseiro 1 cebola pequena picada 1 dente de alho amassado Azeite extra virgem Sal com moderação (crianças acima de 1 ano) Frango cozido e desfiado MODO DE PREPARO Numa panela grande, adicione a cebola e o alho com um fio de azeite e deixe dourar. Coloque a água ou o caldo de frango caseiro e quando ferver, abaixe o fogo. Com o auxílio de uma colher de silicone, vá adicionando o fubá fininho e mexendo bem como se estivesse fazendo um pirão ou um mingau. Cozinhe bem até a polenta se desgrudar por completo do fundo da panela. Sirva em seguida em um prato fundo adicionando o frango cozido e trituradinho/desfiado (umedecido no próprio molho de seu cozimento) ou carne moída com molhinho de tomate caseiro por cima da polenta. MODO DE PREPARO Sugestão de consumo como jantar a partir dos 7 meses. Se utilizar a carne moída faça a polenta na água ou prepare um caldo de carne caseiro, para cozinhar o fubá e conferir mais gosto a preparação. Adaptado: https://mangacompapinha.com.br/2018/10/19/polenta-mole-bebe/

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Risotinho Kids Rápido INGREDIENTES (quantidade dimensionada para fazer mais de uma porção) Sobrecoxa ou peito de Frango em cubinhos (180 g cru) ou salmão Arroz cru parboilizado ou cateto ou arbóreo (80 g) Tomate maduro em cubinhos (1 unidade pequena) Cebola em cubinhos (1 unidade pequena) Alho (2 dentes amassados e picados) Cenoura em cubinhos Milho verde (vende em grãos congelados no supermercado) Cheiro verde picadinho (coentro, salsinha ou cebolinha) Azeite extra virgem para refogar Açafrão para dar cor Sal com moderação (antes de 1 ano não adicionar) Caldo de frango caseiro (opcional para substituir a água na versão frango) MODO DE PREPARO Corte o frango em pedacinhos e tempere (tomate, cebola, alho, cheiro verde sal e açafrão). Leve ao fogo para refogar com um pouco de azeite e deixe apurar até ir juntando água. Tampe a panela e em fogo baixo deixe cozinhar. Se necessário adicione um pouco de água ou o caldo caseiro de frango (fica mais saboroso). Quando a proteína estiver quase cozida, adicione o arroz parboilizado ou o cateto integral ou o arbóreo (específico para Risoto) e mexa bem até cozinhar por completo. Ajuste água/caldo se necessário, assim como o sal (maiores de 1 ano). Pode adicionar cenoura em cubinhos crua e milho verde congelado (adquirido só o grão congelado no supermercado) no momento que for colocar o arroz para cozinhar. Mexa sempre para deixar cremoso. O arroz deve coccionar por completo mas ainda deve restar um pouco de caldo na panela. Quando desligar o fogo, adicione um pouco de folhas de coentro/salsa ou cebolinha bem picadinha e mexa bem para misturar.

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Lambedor Caseiro - Zero Açúcar

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Ingredientes - 1 abacaxi médio (preferencialmente bem maduro e orgânico) - Gengibre sem casca em pedaços (equivalente a 1 colher de sopa) Modo de preparo Descasque o abacaxi e corte em pedaços pequenos. Leve ao fogo brando para uma rápida fervura (o abacaxi solta água, por isso não é preciso adicionar líquido). Retire do fogo e passe os pedaços de abacaxi na peneira, espremendo com o auxílio de uma colher para que saia todo o caldo. A parte líquida da receita é o lambedor. Acrescente o pedaços de gengibre ao lambedor para finalizar a receita. Armazene em um pote de vidro na geladeira para uma melhor conservação, retirando uns 15 minutos antes a dose que será oferecida ao menor. Modo de usar - 2,5 mL até 3 x ao dia (durante 7 dias) O abacaxi é uma ótima fonte de vitamina C, que atua contra os radicais livres e aumenta a imunidade, nele também encontramos a bromelina, uma enzima que combate a inflamação e ajuda na digestão. O gengibre é um poderoso anti-inflamatório. . Receita do Instagram da @luciananunesnutri Esta receita não substitui a Consulta ao Pediatra

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E o cocô vai mudar? Sim, claro! Além da mudança no cheiro, talvez a mais perceptível para os pais e demais cuidadores, vamos identificar também alterações na cor, consistência (de fezes líquidas / pastosas para forma sólida macia). A frequência das evacuações também é outra característica marcante, mudando de várias vezes para uma ou duas eliminações diárias. Presença de restos alimentares não indica, na grande maioria dos casos, nenhum distúrbio na absorção. E sim um trânsito intestinal mais acelerado, associado a uma alimentação com um maior aporte de fibras. Isto também acontece conosco! A Escala de Bristol ajuda na identificação do padrão de evacuação do seu filho, de acordo com a forma e a consistência das fezes e atribui a uma amostra um número de 1 a 7, dependendo de suas características. Os 7 tipos de fezes, segundo a escala de Bristol são: Tipo 1: Formato de bolinhas duras, ressecadas (difíceis de eliminar) Tipo 2: Fezes moldadas, duras, formada por várias bolinhas agrupadas Tipo 3: Em forma de salsicha com algumas rachaduras na superfície Tipo 4: Em forma de salsicha; mas com superficie lisa e aspecto maciao Tipo 5: Fezes sem formato definido, em pedaços e fáceis de eliminar Tipo 6: Fezes pastosas com pedaços sólidos Tipo 7: Totalmente líquido, sem partes sólidos Os Tipos 3 e 4 são considerados normais após inicio da Introdução Alimentar, desde que o menor apresente regularidade na ingestão de alimentos

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Alerta Presença de muco e/ou sangue nas fezes, pode significar uma infecção ou intolerância/alergia a alguma substância. Fissuras anais também podem ocasionar presença de sangue nas fezes/fralda. Procure o Pediatra para uma Avaliação.

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Bibliografia BLACK MM, ABOUD FE. Responsive feeding is embedded in a theoretical framework of responsive parenting. J Nutr. 2011;141:490–4. BRASIL. Ministério da Saúde. Universidade Federal de Minas Gerais. Na cozinha com as frutas, legumes e verduras / Ministério da Saúde, Universidade Federal de Minas Gerais. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de dois anos: um guia para o profissional da saúde na atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. BURNS, Dennis Alexander Rabelo et al. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. Barueri, SP, 2017. CERESER, Natacha Deboni et al. Botulismo de origem alimentar. Ciência Rural, v. 38, n. 1, p. 280-287, 2008. FERRARO, Valentina; ZANCONATO, Stefania; CARRARO, Silvia. Timing of Food Introduction and the Risk of Food Allergy. Nutrients, v. 11, n. 5, p. 1131, 2019. HEYMAN, Melvin B. et al. Fruit juice in infants, children, and adolescents: current recommendations. Pediatrics, v. 139, n. 6, p. e20170967, 2017. https://blog.pedesabores.com.br/5-dicas-infaliveis-sobre-como-escolher-abacate-no-mercado/ HUANG, Lei et al. Maternal tea consumption and the risk of preterm delivery in urban China: a birth cohort study. BMC public health, v. 16, n. 1, p. 456, 2016. IANNOTTI, Lora L. et al. Eggs in early complementary feeding and child growth: a randomized controlled trial. Pediatrics, v. 140, n. 1, p. e20163459, 2017. JUNQUEIRA, P. Relações cognitivas com o alimento na infância. São Paulo: International Life Sciences Institute (ILSI)/Brasil, 2017. (Série de publicações ILSI Brasil: força tarefa- nutrição da criança/vol 5). Manual de Alimentação: orientações para alimentação do lactente ao adolescente, na escola, da gestante, na prevenção de doenças e segurança alimentar / Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Nutrologia. – 4a. ed. - São Paulo: SBP, 2018. Optimizing feeding and swallowing in children with physical and developmental disabilities: A practical guide for clinicians. Toront. Holland Bloorivew Kids Rehabilitation Hospital (2017) PERILO, Tatiana Vargas Castro. Tratado do especialista em cuidado materno-infantil com enfoque em amamentação/ Tatiana Vargas Castro Perilo. -- Belo Horizonte: Mame Bem, 2019 RATHNAVELU, Vidhya et al. Potential role of bromelain in clinical and therapeutic applications. Biomedical reports, v. 5, n. 3, p. 283288, 2016. SOUZA, Rosa Cristina da Silva et al. Valor nutricional do mel e pólen de abelhas sem ferrão da região amazônica. Acta amazônica, v. 34, n. 2, p. 333-336, 2004. WHO UNICEF Global nutrition targets 2025: breastfeeding policy brief (WHO/NMH/NHD/14·7). World Health Organization, Geneva; 2014. WORD HEALTH ORGANIZATION. Complementary Feeding. Infant and Young child feeding. Model chapter for textbooks for medical students and allied professionals. Genova: WHO; 2009. P.19-28.

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UMA DAS FUNÇÕES PATERNAS É PROTEGER A MÃE. O pai pode ajudar a criar um espaço em que a mãe circule à vontade. Adequadamente protegida pelo seu homem, à mãe é poupado o trabalho de ter de ocupar-se das coisas externas que acontecem à sua volta, numa época em que ela tanto precisa

de

concentrar-se,

quando

tanto

anseia

por

preocupar-se com o interior do círculo formado pelos seus próprios braços e no centro do qual está o bebê.

D. WINNICOTT

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