M么nica Sch眉ler Menslin Solange Rosskamp
IDENTIDADE (EM HEGEL) A identidade verdadeira é aquela identidade entre objetos e sujeitos em sua indiferença; é a identidade do mundo na “identidade absoluta” e sua diversidade real.
IDENTIDADE ABSOLUTA (EM HEGEL) O Espírito é tudo. Não se separa Espírito e Mundo, Sujeito e Objeto. Trata-se de um processo de reconhecer o mundo que, definitivamente é Espírito e, portanto, é um processo de autoconhecimento espiritual tanto no que diz respeito ao sujeito como ao seu objeto.
ETAPAS ESSENCIAIS DE FORMAÇÃO DO ESPÍRITO 1. 2. 3.
espírito “subjetivo”: relação do indivíduo consigo próprio; espírito “efetivo”: relações dos sujeitos entre si que já se encontram Institucionalizadas; espírito “absoluto”: relações reflexivas dos sujeitos socializados com a totalidade do mundo.
O CAMINHO PARA UMA CONCEPÇÃO DA PRÁXIS (EM HEGEL) Fenomenização da atividade espiritual → manifestação dela → atividade prática material → o trabalho humano → trabalho espiritual. 1º tratamento filosófico profundo da práxis humana como atividade transformadora e produtora de objetos materiais (O TRABALHO HUMANO), relacionando os problemas da economia clássica inglesa com os problemas da filosofia da dialética.
CONCEPÇÃO DO TRABALHO ANTES DA FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO (EM HEGEL) A relação do homem com os objetos: Relação Normal (destruição utilitária) – o objeto não perde sua objetividade. Relação Religiosa (destruição não utilitária) – o objeto perde a objetividade, porém, integra-se no movimento da vida infinita. Hegel move-se dentro de uma concepção de trabalho como atividade meramente utilitária. O trabalho é uma relação normal e cotidiana – econômica – com os objetos
O TRABALHO (EM HEGEL) É uma atividade prática não só no sentido moral, mas, também com conteúdo concreto que adquire na vida social. Subjetivo e Objetivo Particular e Geral POR MEIO DE UM INSTRUMENTO O homem é racional e, de acordo com sua vontade, produz ferramentas e, em contrapartida, as usará racionalmente. Contudo, ele precisa dobrar-se às leis da natureza para melhor transformá-la.
A CONSEQUÊNCIA NEGATIVA DA DIVISÃO DO TRABALHO PARA O HUMANO Seu vínculo se torna cego – degrada e obscurece a consciência, rebaixa a habilidade e torna casual e incontrolável a conexão entre o trabalho individual e a massa infinita de necessidades. Coisificação do Humano Despoja-se de um ser que não é seu, faz dele um ser alheio e nele se mantém.
TESE FUNDAMENTAL A produção do homem como processo de autoprodução
mediante o trabalho. Realphilosophie de Jena (Jenaer Realphilosophie) de 1805/1806. “Realphilosophie I” – o trabalho em relação ao desejo e ao objeto de trabalho. Graças ao desejo humano o trabalho se livra da destruição, se conserva. Como humano, satisfaz uma necessidade individual, presente. Como trabalhador universal e abstrato, satisfaz a necessidade de todos. COMO É SOCIAL, TORNA-SE RECONHECIDO.
CONCLUSÃO DA FORMAÇÃO DO ESPÍRITO SUBJETIVO LUTA DE VIDA E MORTE Experiência de formação individual pela qual os sujeitos podem conceber-se como pessoas legitimamente dotadas de direitos.
PRINCÍPIO DA RELAÇÃO DE DIREITO Base e fundamento intersubjetivo para as relações sociais, posto que tenciona cada sujeito a respeitar as pretensões legítimas de todos os outros sujeitos.
PRINCÍPIO DA RELAÇÃO JURÍDICA O contrato como uma estrutura institucional proveniente do processo de acúmulo de diferentes formas de relacionamento jurídico. O reconhecimento jurídico alcança uma nova fase no processo de sua concretização social e permite pensar a existência das formas de injustiças, entendidas como violações do direito que marcam o não acoplamento da vontade singular à comum.
A QUESTÃO DO CRIME Esse desrespeito é fruto do não reconhecimento social da vontade singular do sujeito porque as aplicações das normas jurídicas institucionalizadas com o contrato perdem de vista o contexto específico e individual do sujeito, atuando de forma demasiado abstrata para se mostrar justa a ele.
O TRABALHO HUMANO NA FENOMENOLOGIA A NATUREZA SOCIAL DO HOMEM. A autoconsciência só atinge sua satisfação em outra consciência. O homem só satisfaz seu desejo humano quando outro homem reconhece nele um valor humano. O indivíduo só é propriamente indivíduo humano, em comunidade.
ARelação LUTAdePELO RECONHECIMENTO servidão/dominação: Luta que corresponde ao movimento do espírito para alcançar seu pleno reconhecimento.
Senhor Vs Escravo Senhor → luta até o fim para ser reconhecido Escravo → abre mão, retrocede
FUNDAMENTO DA AUTOCONSCIÊNCIA DO TRABALHADOR O trabalho tem a virtude de elevar a consciência do trabalhador, até a consciência de sua liberdade. A luta pela exploração = oprimido atinge a consciência da exploração sofrida por ele. A consciência da alienação = consciência da liberdade. A consciência da liberdade é uma consciência libertadora.
CONCEPÇÃO HEGELIANA DO TRABALHO
A práxis material produtiva, relaciona-se à formação do homem, mas ao espiritualizar o trabalho, dissolve a práxis material em uma práxis espiritual. O papel da práxis material produtiva no processo de formação e libertação do homem. A práxis material (trabalho) serviu apenas para elevar-se a novas fases do autoconhecimento do Absoluto.
A PRÁXIS COMO IDEIA PRÁTICA NA LÓGICA “A consciência do homem não só reflete o mundo objetivo, como o cria.” “A prática é superior ao conhecimento teórico.”
Para Hegel, a práxis é um momento do processo de autoconsciência do Absoluto, quer se apresente como trabalho humano (na Fenomenologia), quer na ideia prática da Lógica. A filosofia nada mais é do que filosofia do Absoluto, do Saber ou Consciência que o Absoluto tem de si mesmo.
PASSAGEM DA PRÁXIS TEÓRICA (ESPIRITUAL, DO ABSOLUTO) PARA A PRÁXIS HUMANA (MATERIAL) Segundo Feuerbach: Fazer do sujeito da práxis (o Absoluto, em Hegel), um sujeito real, passando-o para o plano humano. b) Segundo Marx: Dar à práxis, não o conteúdo teórico espiritual (de Hegel), mas, sim, um conteúdo real, efetivo. a)
AO IDEIA DE “BEM” Bem é Absoluto – um conteúdo finito e limitado na ideia
prática. Um fim que se realiza. Uma prática humana, ainda que de forma abstrata. É tendência e é impulso. Em seu encontro com a realidade esse impulso original vê um fim particular. Não é um fim realizado e sua realização está exposta à obstáculos e à impossibilidade. A realidade aparece como um limite insuperável, obrigando a dobrarse sobre si mesma.
A realização do bem é sempre finita e inacabada, um estado de dever-ser.
O QUE FALTA À IDEIA PRÁTICA? É preciso que se unam a ideia teórica e prática. Nessa identidade, uma e outra podem superar sua própria unilateralidade.
A IDEIA ABSOLUTA é a síntese do sujeito e do objeto, do racional e do real.