B4
d e P E R N A M B U C O - Recife, quarta-feira, 20 de novembro de 2013 DIARIOd economia IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
Philips de olho nas PPPs
JAQUELINE MAIA/DP/D.A PRESS - 28/10/04
Indústria pretende fazer parcerias com setor público nas áreas de iluminação e gestão hospitalar ROCHELLI DANTAS rochellidantas.pe@dabr.com.br
A
PALOMA AMORIM/DIVULGAÇÃO
De Jong disse que foco da empresa está nas áreas de software e de serviços
construção de uma nova fábrica em Pernambuco não está nos planos da Philips. Ao menos para os próximos anos. Mesmo assim, o estado continua sendo estratégico para a empresa. Por aqui, os planos incluem Parcerias Público-Privada (PPPs), tanto no segmento de iluminação pública quanto no de gestão hospitalar. As primeiras conversas já estão acontecendo no âmbito estadual e municipal. A expectativa é de que novos projetos surjam já no primeiro semestre de 2014. “Nosso foco agora não está na construção de unidades. Queremos desenvolver outros tipos de ações que ajudem a construir as cidades. Em Pernambuco, buscamos projetos como o que realizamos em Buenos Aires, onde trocamos a iluminação pública por produtos mais eficientes e sustentáveis. Nosso foco está nas áreas de software e de serviços”, explicou o CEO da empresa para a América Latina, Henk De Jong. O Nordeste responde por 25% do fatura-
Lâmpadas automotivas são enviadas a partir da central de distribuição da empresa em Pernambuco mento da Philips. Deste total, 10% mazenados 60 itens. “Nosso convêm de Pernambuco. trato é de dez mil metros cúbiEnquanto as negociações não cos. Nossa previsão é de que este avançam, a Philips amplia a dis- espaço esteja ocupado em até três tribuição de produtos via Pernam- anos”, contou De Jong. buco. Recentemente, a empresa Em um segundo momento, o inaugurou um local também centro de dis- Região Nordeste irá armazenar tribuição (CD) luminárias e no Cabo de responde por 25% reatores. “Os Santo Agostiprodutos vêm do que a Philips nho, o segundos Estados do no estado. O fatura no país Unidos, Europa galpão, que ese Ásia. Por isso a tá instalado no escolha por PerCone - Condomínio de Negócios nambuco, por causa do Porto de (Cone Suape), possui dois mil me- Suape”, ressaltou o CEO. O início tros cúbicos de capacidade e, ini- da operação gerou 30 empregos. cialmente, centralizará a distri- Este é o segundo centro de distribuição de lâmpadas para todo o buição em Pernambuco. O pripaís. Inicialmente, estão sendo ar- meiro, e mais antigo da empre-
sa, foi inaugurado em 1980 em Jaboatão, às margens da BR-101. Lá, é realizada a distribuição para todo o Brasil de lâmpadas e leds destinadas ao setor automotivo. O local antes abrigava a unidade fabril da Philips, que foi desativada em 2010. “No caso das lâmpadas automotivas, o principal mercado é o Sudeste, que responde por 70% deste mercado. Mas, percebemos que a demanda no Nordeste está crescendo, sendo puxada, principalmente, pelas novas fábricas que afirmou o CEO. Em Prachegam”, afir zeres, a Philips conta com 60 funcionários, entre próprios e terceirizados. Além desses, existem centros de distribuição da marca em São Paulo e Minas Gerais.
“
Queremos desenvolver outros tipos de ações que ajudem a construir as cidades” Henk De Jong, CEO da Philips para a América Latina
IANO ANDRADE/CB/D.A PRESS - 28/10/13
CONSUMO
Gastos maiores para o Natal Mesmo com o poder de consumo corroído pela inf inflação, lação, o consumidor deve gastar quase 30% a mais nas compras de Natal ante a média do ano passado. Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que a intenção de consumo passou de R$ 86,59 em 2012 para R$ 111,39 em 2013. Para a CNDL, um dos principais indicadores que incentivarão o aumento no valor das compras é a injeção de R$ 143 bilhões na economia por causa do pagamento do 13º salário, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Es-
tatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A redução da inadimplência também aparece como fator favorável, mostra a pesquisa — as dívidas com mais de 90 dias de atraso tiveram uma queda de 1,17% em outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado. “O aumento do emprego e da renda deixou o trabalhador em uma situação melhor”, explicou a economista do SPC Brasil Luiza Rodrigues. A estimativa é de que a quantidade de presentes comprados por consumidor suba de 4,1 para 4,4, em um aumento de 7,31%. Animado com os festejos de fim de ano, o comerciante José Evandro de Melo, 46 anos, con-
Brasileiros devem gastar, em média, R$ 111,39 no Natal ta que, no caso dele, os gastos devem dobrar. “Em 2012, entre sapatos, roupas e eletrônicos, gastei R$ 3 mil. Neste Natal, devo chegar a R$ 6 mil”, calculou.
Planejamento
A economista do SPC pondera, no entanto, que os gastos devem
ser feitos, mas com planejamento, para evitar dívidas maiores que a capacidade de pagar. “O recomendado é não fazer parcelamentos de longo prazo. É importante que os pagamentos sejam compatíveis com o orçamento, para não comprometer outros débitos”, aconselhou.