1
MONIQUE EIRAS JATOBÁ
CENTRO TERAPÊUTICO DE APOIO Á CRIANÇA COM TRANTORNO ESPECTRO AUTISMO
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para a conclusão do curso Arquitetura e Urbanismo.
Professor Orientador
Professor
Paulo Sergio Pinhal
Celso Ledo
Universidade de Mogi das Cruzes.
Universidade de Mogi das Cruzes.
Arquiteta Convidada Jane Marta da Silva Universidade de Mogi das Cruzes.
. Mogi das Cruzes,SP Junho / 2021.
2
AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, pois com sua força me ajudo a vencer todas as barreiras até chegar aqui, minha mãe: Magali Eiras Jatobá, que pelo exemplo de vida, ensinou-me valores da educação, respeito e ajuda ao próximo. Ao professor e orientador Pinhal pelo apoio e a sua sabedoria na orientação, ao professor Fernando Claret que me passou todo seu conhecimento não só no TCC mas também durante os anos na universidade. À minha irmã que além de amiga me ajudou imensamente a desenvolver e conhecer melhor o meu tema e a minha tia Miriam que me auxiliou nos momentos de ajuda e no meu cansaço Agradeço a todos que não tiveram seus nomes citado, mas que de alguma maneira me ajudaram, nesta importante conquista.
3
Dedico esse trabalho ao grandes inspiradores dele, meu sobrinho Solommon e ao meu filho Miguel, pois são minha inspiração para viver, e a Deus por me permitir chegar até o fim do curso.
4
5
RESUMO
Este estudo tem como objetivo principal, o entendimento sobre como o ambiente projetado para pode tratar o desenvolvimento de crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista, conhecendo melhor e aplicando o espaço construído para o autista. Para melhor entendimento e criação do CTAC-TEA, foram analisadas as características do portador, além de compreender como é a inserção dele na escola, quais os melhores métodos, tratamentos sensoriais e estratégias projetuais.
Palavra Chave: Ressocialização / Humanização / Reabilitação.
6
ABSTRACT
This study has as main objective, the understanding about how the environment designed to treat the development of children with Autism Spectrum Disorder, getting to know better and applying the space built for the autistic. For a better understanding and creation of the CTAC-TEA, the characteristics of the patient were analyzed, in addition to understanding how they are inserted in the school, which are the best methods, sensory treatments and design strategies.
Key word: Resocialization / Humanization / Rehabilitation
7
SUMÁRIO
1
2 4
6 3
5 7
8 8
1
9
1.1. O Tema e sua importância. Com o advento da Lei nº 12.764/12, os autistas foram considerados
A partir deste estudo, concluímos que o professor, sozinho em uma sala de
excepcionais e lhes garante a inclusão em escolas particulares e públicas.
aula, não teria a mesma estrutura, é inegável a necessidade de um ambiente
Já a Lei nº 13.861/19 estabelece que a partir de 2020, o Censo Demográfico do
para apoiar o tratamento.
IBGE deveria incluir perguntas sobre o autismo no Brasil. Entretanto não existem atenções adequadas ou suficientes nas
Com isso, nossa proposta é tornar a arquitetura um instrumento de cidadania
construções ou arquitetura que vise a atender as pessoas portadoras do TEA.
1.3. Objetivo Geral 1.2. Justificativa O objetivo geral procurará facilitar e auxiliar, através de pesquisas e Com a crescente demanda por este tipo de construção, justifica-se este empreendimento arquitetônico, para suprir características e necessidades dos portadores do TEA. O foco da pesquisa é a interferência da estruturação de ambientes que
projetos a busca por critérios essenciais para a criação de um ambiente
tanto clínico como escolar, com ambientes voltados para atendimento e desenvolvimento das pessoas portadoras de TEA.
1.4. Objetivo da Pesquisa
ajudem no desenvolvimento de crianças com idade entre 04 a 15 anos com tais necessidades. E existe um crescente número de diagnósticos de pessoas com esta característica, bem como, também há o aumento de conscientização e de procura do atendimento especializados às pessoas portadoras do TEA. As cidades não produzem ambientes acolhedores onde uma simples arborização ajudaria a sombrear caminhos, tornando-os convidativos, criando calçadas e praças com playgrounds atrativos.
O presente estudo procura repensar e refletir na importância de compreender como os aspectos arquitetônicos das edificações podem facilitar e auxiliar o tratamento de crianças com Transtorno Espectro Autista (TEA). Por meio de análises e pesquisas, o projeto buscará meios mais importantes e relevantes para a criação de um ambiente sendo clínico e escolar, com todos os tratamentos necessários para o desenvolvimento com sucesso de crianças com TEA.
Arquitetos e urbanistas deveriam se conscientizar da crescente demanda da população portadora de TEA.
10 .
1.5. Estudo de Caso Para entender melhor a estrutura para um autista, foram feitos estudos de casos, analisando, situações, estudos solar, ventos e circulação. Como não foi possível realizar a visita técnica devido a pandemia, foram feitos estudos online em instituições voltadas a tratamento e educação aos portadores de TEA, tais como:
1.7. Metodologia. Existe a necessidade organizacional
de
se
utilizar métodos
quantitativos e qualitativos, onde se realizará estudos de dados para aproveitamento
da
estrutura
arquitetônica,
no
sentido
de
ser
completamente voltada às atividades necessárias à criança autista. Para suprir esta necessidade, foram efetuados estudos bibliográficos e
•
Escola Comunitária de Aspen
“on line”, posto a imposição de isolamento decretada pela atual pandemia
•
Jardim de Infância Clover House
provocada pelo covid-19, impedindo que a pesquisa se realizasse de forma
•
Escola Primária HOP
presencial.
•
CRE – TEA – Centro de referência Estadual para pessoas com transtorno do espectro autista
•
Jardim de Infância Elefante Amarelo
1.6. Problemática da Pesquisa No cômputo geral, os autistas são em um primeiro momento, discriminados por serem considerados “diferentes”, ou ao contrário, são cobrados em sua educação, comportamento, inclusão em escolas sem suportes, sendo certo que existe a necessidade de equipamentos próprios para dar suporte ao tratamento e também de um (a) professor (a) para acompanhamento bem de perto. Diante deste quadro, o desenvolvimento da pesquisa para encontrar meios de criar ambiente com suporte e apoio suficientes, para os tratamentos e o desenvolvimento dos portadores de TEA, tornou-se um tanto
problemática.
11
2
12
2.1 O AUTISMO E A HISTÓRIA DO DIAGNÓSTICO Segundo Cunha (2012),o nome autismo vem da palavra (autós), que significa por si mesmo. E foi pela primeira vez citado em 1911 pelo pisiquiatra Eugen Bleuler, ele dizia
que a esquizofrenia era um dos pricipais sintomas do autismo. Posteriorente, em 1943, o transtorno foi citado novamente pelo Leo Kanner (1971), em um de seus artigos onde
1908
ele abordava o tema “ Disturbios Autísticos do Contato Afetivo”. Ali, ele relatava onze casos de crianças que aprensentavam a incapacidade de se comunicar com outras
Eugen
pessoas. Além disso, também pôde observar que as crianças possuiam outros sintomas
primeira
vez
autismo
associando
1943
que passarama definir um conjunto de caracteristicas para identificar o Autismo
como, resistência a mudanças, maneirismos motores e monotonia.
Leo Kanner publica o artigo que observa
Segundo Stelzer(2010), o também médico psiquiatra Hans Asperger, em 1944 escreveu um artigo “Psicopatologia Autística da Infância” que também abordava e
11
crianças
Bleuler
usou a
a
palavra com
esquizofrenia
que
apresentavam a incapacidade de se comunicar com outras pessoas.
descrevia casos bastantes semelhantes aos de Kanner, porém como era uma obra
1944
originalmente publicada em alemão, levou-se anos para ser estudada e lida totalmente, e mesmo com essa problematização ambos são considerados pioneiros
Hans Aspeger pesquisador que
na identificação do autismo.
pública “Psicopatologia Autística
O Autor aponta que entre os anos de 1950 e 1960 houve muita confusão sobre a natureza do autismo, e acrença mais comum era de que o autismo era causado por pais não emocionalmente responsáveis por seus filhos.A partir do ano de 1960, a psiquiatra inglesa Lorna Wing traduziu para o inglês o livro os trabalhos de Hans Asperger e publicou varios artigos e textos de grande importância para o assunto, e ainda desenvolveu a ideia do autismo como espectro, que se manifesta em condições
1960 Lorna Wing descreve o Tríade
da Infância”, observando mais de 400 crianças.
imaginação, socialização e
de comunicação.
1980 Passa a ser visto como uma síndrome
e
esquizofrenia.
e graus diferentes. Segundo Stelzer 2010, muitos anos se passaram até que o autismo foi reconhecido em sua especificidade e deixado de ser considerado como esquizofrenia, e os estudos cientificos foram ganhando destaque e construindo bases mais sólidas a respeito do assunto. Assim, as necessidades especiais dos portandores de TEA tem recebido cada vez mais a atenção de que são dignas.
13
não
2.2 O AUTISMO E SUAS CARACTERISTÍCAS Segundo estudos efetuados pela Associação de Psicologia Americana, o
E embora o reconhecimento de que essas especificidades, que
autismo abrange desordens do desenvolvimento neurológico, que podem surgir
exigem uma atenção especial, estejam crescendo, os conhecimentos
desde o nascimento ou no começo da infância.
sobre essa síndrome são relativamente recentes. E a atenção às
Existem vários graus de autismo, mas o mais conhecido deles é a dificuldade de comunicação e/ou interação social. Como alguns pássaros (p. ex. o Sabiá, que apesar se serem todos parecidos, cada um tem seu próprio canto, não há o sabiá que cante igual ao outro), os autistas têm singularidades e são até parecidos, nos gestos e nas atitudes, mas
desenvolvem habilidades completamente diferentes uns dos outros. . Pessoas portadoras de TEA podem apresentar déficit apego a rotinas, padrões de comportamento repetitivo, hiperfoco (interesse excessivo em determinado assunto ou atividade) e hiper ou hiposensibilidade à estímulos sensoriais.
peculiaridades sofreu para surgir. Mello (2005) entende que o autismo se define em uma síndrome que sofre alterações desde uma idade bem precoce – pois antes da criança completar os 3 anos já é possível diagnosticar alguns comportamentos típicos como: desvio de comunicação, limitações na interação social e no uso da imaginação. Lorna Wing e Judith Gould deram a esses três distúrbios o nome de “Tríade’’ que é responsável por um padrão de comportamento restrito e repetitivo. Assim, o autismo se apresenta como uma especificidade cognitiva com peculiaridades e demandas próprias diferentes de outros distúrbios possíveis e das dos chamados neurotípicos.
E embora os portadores dessa síndrome consigam alcançar paramêtros de
desenvolvimento e interação estáveis, o TEA é uma condição permanente e os acompanhará em todas as etapas de suas vidas. O autor aponta que a deficiência mental não é uma característica dada para o diagnóstico do autista, pois ela pode ir desde a ausência como até aqueles que desenvolvem habilidades especiais (alta habilidade) e chegam até a se destacar nas áreas as quais dedicam sua atenção, assim, os sintomas não surgem de forma igualitária para todos os sujeitos. É preciso reconhecer que por mais parecidos que sejam, cada situação é singular, nenhum autista é igual ao outro.
interação social é a área mais afetada com necessidade de pouco suporte no dia a dia. Irritabilidade diante de mudanças, precisando bastante de auxilio para as atividades. Prejuízos intensos na comunicação e inflexibilidade no comportamento
14
2.3 HISTÓRIA DA ARQUITETURA VOLTADA PARA O AUTISMO Segundo Miranda et.al. (2018), foram poucos, ao longo da história, que se
Apesar das instituições serem bem diferentes, tratando-se das
dedicaram à arquitetura voltada para as especificidades do autismo, sendo uma problemáticas elas são bem parecidas, pois sofrem com as mesas muito significativa representante deste trabalho a arquiteta Magda Mostafa. Por dificuldades financeiras, falta de profissionais, compromisso dos pais e esse motivo, iniciaremos nossa história da arquitetura voltada para o autismo por inadequação das instalações, com isso muitos dos espaços destinados à ela.
clínica começam em locais improvisados e sem recursos, algumas
Magda Mostafa foi a pioneira nas pesquisas em arquitetura para autismo, ela conseguem doações outras carecem de recursos para construir e manter sendo referência em pesquisas acadêmicas e suas instalações. um dos nomes mais renomados no meio.
(MELLO et al, 2013, p55)
Magda realizou uma pesquisa em campo com os professores e o pais, utilizando um questionário no qual pode se observar e acompanhar os espaços
MAGDA MOSTAFA
utilizados pelos autistas. Através desta pequisa Magda publicou um artigo que declarava a importâcia de utilizar elementos como a acústica, coloração, etc., pensando nas peculiaridades dos portadores de TEA.
Seguindo os resultados das pesquisas, Magda Mostafa pôde analisar e entender os pontos negativos e possitivos, assim ela projetou um centro especializado para autistas na cidade do Cairo. Magda e Khare, têm como intenção nas pesquisas se mostram como parâmetros e servir como base em pesquisas para desolvimento de projetos arquitetônicos pensando no usuário TEA. Para essa avaliação eles usaram três ferramentes de formulação concordância ambiental, medição de desempenho para a criança com autismo e escala de avaliação de parâmetros de projeto. Com os resultados das pesquisas pôde-se observar o otimo desempenho das crianças autistas. Segundo Silva, ainda de acordo com Mello et al (2013), na decada de 1990 houve uma crescente criação das instituições que eram reservadas apenas para autistas. Uma pesquisa realizada pela ABRA (Associação Brasileria de Autismo) e AMA (Associação de Amigos Autista) informa que 89% das instituições que cuidavam e davam o apoio necessário era em fins lucrativos
15
2.4 BRASIL E O AUTISMO Segundo o CAU /BR (2020), ( conselho de arquitetura e urbanismo do Brasil) o Brasil mais 192 paises em 2015, resolveram adotar uma nova agenda para o desenvolvimento sustentável ate 2030, essa agenda contava 17 objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), dentro desse contexto o objetivo 11 visa em tornar cidades espaços inclusivos e seguros. Contudo, sabe-se que até o momento pouco é falado sobre o planejamento de espaços que são associados à psicologia ambiental. As políticas públicas nacionais que são destinadas a pessoas com autismo são bem poucas e escassas quando se fala de arquitetura e urbanismo. Um ambiente adequado e inclusivo para o Transtorno do Espectro Autista (TEA), deve no minino observar limitação de condições: calçadas que não se comunicam, sistema viário desconexo, ou condições desfavoráveis de conforto – térmico, luminoso e sonoro – pois tudo isso fora de eixo pode gerar uma confusão mental sobre o autista, causando regressão no tratamento. A Portaria SAS/MS no224/92 que institui o CAPS e NAPS determinou as diretrizes e as normas para os estabelecimentos assistenciais em saúde mental. Referindo-se a estrutura física a portaria indica poucas recomendações, porém está bem enfatizado nas disposições gerais a humanização da assistência e preservação dos direitos de cidadania dos pacientes internados.
16
3
17
3. LEGISLAÇÃO E O TEA Existem algumas leis e diretrizes fundamentais que dão sustentação à
Ainda na lei Berenice Piana, no Art. 3º informar que é direito da
inclusão educacional em seus vários níveis. Como veremos a lei garante que as
pessoas com espectro autista ter o direito à vida digna, a integridade
pessoas com necessidades especiais tenham suas necessidades asseguradas sob
física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a
vários pontos de vista, em termos de tratamento, inclusão e estruturalmente.
segurança e o lazer, a proteção contra qualquer forma de abuso e
Segundo a Constituição Federal, 1988 o Art. 205 diz que:
exploração, o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas necessidades de saúde, incluindo: o
A educação é um direito de todos e dever do Estado e da
diagnóstico precoce, ainda que não definitivo, atendimento
família, será promovida e incentivada com a colaboração
multiprofissional, a nutrição adequada e a terapia nutricional, os
da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
medicamentos, informações que auxiliem no diagnóstico e no
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
tratamento, ainda lhe são assegurado o acesso à educação e ao
qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988, Art.205)
ensino profissionalizante; à moradia, inclusive à residência protegida; ao mercado de trabalho; à previdência social e à
No Art. 206, ele deixa claro que além do direito a educação, todos, inclusive
assistência social (BRASIL, 2012, Art.3º ).
aos portadores de algum tipo de deficiência ou transtorno tem direito de permanência da e acesso à escola, (BRASIL, 1988). Em 27 de Dezembro de 2012, a Presidente da República Dilma Rousseff, sancionou a lei a Lei Nº 12.764 (Lei Berenice Piana), que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Ainda nessa lei no
1º e
2 º informa que aquele que for
diagnosticado com o espectro autista é considerado uma pessoa com deficiência (BRASIL, 2012).
18
No Brasil temos várias instituições encarregadas de oferecer esse atendimento, algumas delas são associações públicas como a AMASP (Associação dos Amigos dos Autistas de São Paulo), CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), ABRA (Associação Brasileira de Autismo, ABRAÇA (Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas com Autismo), APAE (Associação de Pais e Amigos dos Especiais) e entre outras. (Oliveira et al. 2017).
Em Mogi das Cruzes, uma das principais instituições responsáveis pelo atendimento aos autistas é a APAE, onde, atualmente são atendidas 670 pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla e transtorno do espectro autista associada a deficiência intelectual de 2 a 35 anos de idade. Embora a APAE seja referência e forneça os serviços de tratamento para os autistas, não era essa a intenção da instituição. A APAE foi criada em 1954 para dar
.
apoio as pessoas com deficiência metal
Como foi uma das primeiras instituições a fornecer esse tratamento viu-se a necessidade de abranger o
atendimento especial, porém não exclusivo.
1989 – Lei n° 7.853/1989:
Dispõe sobre a Política Nacional, apoio às
pessoas portadoras de deficiência e sua Integração Social. Consolida as normas de proteção.
2000 – Lei n° 10.098/2000:
Estabelece normas e critérios para a
ascensão da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
2001 – Decreto n° 3.956/2001:
Declara que as pessoas que apresentam deficiência possuem os mesmos direitos humanos que os demais. Condena toda forma de discriminação
2007 – Portaria n° 13 do Ministério da Educação:
Dispõe sobre a criação do “Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais”
2011 – Decreto 7.611/2011: Dispõe
sobre a educação especial e o
atendimento educacional especializado
19
4
20
Local : Vietnã - Japão Área : 2200m² Arquitetos: 1+1>2 International Architecture Localizada no Vietnã a escola HOP tem 2200 m² e foi construída
recentemente no ano de 2019 pelo escritório de arquitetos 1+1>2 International Architecture JSC. A escola é um jardim de infância que fica na província de Hoa Binh que tem cerca de 854.131 habitantes, essa região e bem montanhosa. (ARCHDAILY, 2020). Projetada para promover a harmonia e cultura das pessoas, a escola e
extremamente ativa com muitos espaços e bastante colorida. As janelas da sala de aula do edifício são voltadas para montanhas para que as crianças consigam explorar o local e obter mais criatividade. Uma escola com prioridade para crianças pequenas, ela possui blocos que se interligam e são conectados por corredores . As janelas da sala de aula do
Aspectos Positivos
Aspectos Negativos
Muita cor estimula o lado sensorial
Muitas escadas
Aspectos Ameaça
Aspectos Oportunidade
Ao lado do rio (em caso de chuva causar
As salas de aula com vista
enchente)
para as montanhas
edifício são voltadas para montanhas para que as crianças consigam explorar o local e obter mais criatividade. Uma escola com prioridade para crianças pequenas, ela possui blocos que se interligam e são conectados por corredores . O edifício escolar tem muitos espaços de áreas em comum tais como: salas de prática, salas de habilidades, teatro, piscinas, estúdios internos e externos, jardins aquáticos, etc., todos articulados por parquinhos e gramados, que atendem às necessidades de desenvolvimento integral das crianças.
21
Local : Praça Dois de Julho, Salvador – BA Localizado Praça Dois de Julho, Salvador – BA, o centro de apoio ao autista foi inaugurado 28 de novembro de 2016 por Liga Álvaro Bahia e pelo Governo do Estado da Bahia. Preparado para atender cerca de 200 pacientes por mês, desde sua inauguração segundo a Secretária da Saúde da Bahia, ele vem atendendo a 600 pacientes mensalmente, a intenção é que o centro vire modelo por ser o único centro do SUS a tratar exclusivamente do paciente TEA. O espaço para desenvolver as atividades, utilizando cores e com a devida proteção para poder gerar a segurança do paciente. .
A Unidade CRE-TEA disponibiliza de uma equipe multidiciplinar e conta e
com
fisioterapia,
fonoaudiologia,
nutrição,
musicoterapia,
psicologia,
psicopedagogia e terapia ocupacional.
Aspectos Positivos
Aspectos Negativos
Iluminação natural
Não possui estacionamento
CRE-TEA foi instalado no prédio da antiga Escola de Puericultura
Raymundo Pereira de Magalhães, que foi fundada pela LABCMI Aspectos de Ameaça
Aspectos de Oportunidade
em 1937 e antes da escola no mesmo prédio funcionou o primeiro Banco de Leite Materno do país O ambiente para o autista requer de muito cuidado, e precisa ser
Não possui rampa interna
Cursos Preparatórios
adaptado a ela, a utilização de cores e uma iluminação adequada para tratar do paciente
22
Local : Okazaki - Japão Área : 300m² Arquitetos: MAD Architects Localizado em Okazaki no Japão, o jardim de infância tem 300m² e foi construído em 2016 pelo escritório MAD Architects. O jardim de infância foi construído em uma antiga casa onde moravam dois irmãos que sempre desejaram criar uma instituição onde as crianças pudessem se sentir confortáveis e acolhidas. A casa possuía 105m², como a vizinhança é toda pré fabricada resolveram manter as estruturas assim minimizariam os custos e reciclariam a madeira existente no local assim preservariam a historicidade do local. O ambiente da escola oferece vistas dos campos de arroz e das montanhas, o que é uma características da região. As janelas da escola são formadas por várias geometrias reconhecíveis aos olhos de uma criança, permitem que a luz do sol se filtre e crie sombras em constante mudança que brincam com a curiosidade dos alunos e estimulam a imaginação (ARCHDAILY, 2020).
Aspectos Positivos
Aspectos Negativos
poucas paredes e bastante vidro, e para ficar mais divertido um
Janelas Geométricas que criam
Cor Neutra não estimula o lado
escorregador foi colocado para que as crinças podessem sair do edifcio sem
sombras lúdicas
sensorial
Aspectos de Ameaça
Aspectos de Oportunidade
Não se aplica
Integração dos ambientes
Para criar um ambiente mas iluminados e mais social, a escola possui
usar a porta
23
Local : Snowmass - EAU Área : 19.500m² Arquitetos: Studio B Architecture Com uma vista de 360 graus das montanhas a escola Cominitária de
Aspen foi construinda em 2015 pela equipe Studio B Architecture + Interiors, ela possui uma área de 19.500m² e fica localizada em Snowmass nos EAU. A escola foi desenvolvida para comunidade afim de mellhorar a circulação do local sendo ela mais segura e que o prédio fosse inserido para não agreedidir visualmente a pasissagem, por isso ela foi toda constrruida em madeira e aço. A sala de palestra fica no centro da ecola e possui um atrio com janelas bem grandes para gerar um iluminação natural no prédio. A escola oferece um ambiente de aprendizado único e estimulante para alunos até a 8ª série, e também conta com a participação da comunidade que é
Aspectos Positivos
fundamental para o processo de um projeto que incluiu muitas reuniões
Possui uma bela vista e um
em pequenos grupos, encontros regulares de grupos de consultores de projeto e frequentes apresentações públicas (ARCHDAILY, 2020).
amplo terreno Aspectos Ameaça
Aspectos Negativos Afastado da cidade Aspectos Oportunidade
A escola por ser localizada em um ambiente bem gelado, possui muitos Como o terreno é grande, se
vidros e entradas de ar natural e iluminação.
Não possui
necessário, há possibilidade de expansão do projeto.
24
Local : White Plains –EUA Arquitetos: EAH Arcthecture
Desenvolvido pelo E4H escritório de arquitetura, o projeto do Centro Hospitalar para Autismo e o Desenvolvimento do Cérebro (CADB), foi elaborado para requalificar e reabilitar um ginásio de esportes que teria sido
inaugurado em 1964 porém se encontrava em ruinas. A ideia do projeto e usar o espaço interno do ginásio com uma configuração de uma pequena cidade interna. O ginásio passou por uma restauração de modo que aparentasse que o projeto do centro fosse a ideia inicial desde 1964, dotando de diretrizes das acessibilidade. A nova instalação tem como a ideia de diagnostico tratamento de pacientes com
o transtorno do espectro autista, e é direcionado para pessoas de todas as idades, por fim o centro conta com um tratamento multidisciplinar com o cuidado de profissionais como terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, behavioristas, assistentes sociais, psicólogos e psiquiatras.
Aspectos Positivos
Aspectos Negativos
Os espaços internos são bem iluminados devido as grandes aberturas e a utilização da coloração branca. Alguns mobiliários são moduláveis sendo os da sala de consulta e jardim de cura, pois devido a diversidade de idades ele é
Painéis de amortecimento de sons, uso Não possui acesso ao transporte de carpetes macios dentro dos módulos público
flexível. As circulação interna foi pensada para aparentar ruas de uma cidade, sua
Aspectos de Ameaça
Aspectos de Oportunidade
Construção Antiga
Configuração espacial urbana, que fazem o autista interagir com o meio
composição e feira por bancos, postes de iluminação, zonas de interação, um jardim central, céu e nuvens artificiais.
25
Área: 810m² Local : Ostrow Mazowiecka - Polônia Arquitetos: Xystudio A instituição Jardim de Infância Elefante Amarelo com 810 m² é um projeto do escritório de Arquitetura Xystudio que 2015 foi construído para receber 125 crianças. Um edifício térreo que conta com 5 ambientes sendo eles 2 para enfermaria e 3 para o jardim de infância, ainda possui um pátio e uma caixa de areia que é o coração da instituição para diversão das crianças. A fachada do pátio é toda de vidro para garantir o máximo de iluminação natural possível. Toda escala do projeto foi pensada nas crianças seu pé direito é de 2,30 para que as crianças se sintam em suas casas, assim como o mobiliário e as janelas que foram instaladas em uma altura que ela possam olhar a paisagem na figura Além das grandes aberturas para passagem de iluminação, o edifcio conta com muitas cores e cada uma tem sua
função seja acalmar, ou trazer motivação para realizar alguma atividade. O edificio foi constuido em um local aonde pudesse manter o isolamento necessário. Com muita vegetação no seu entorno.
Aspectos Positivos
Aspectos Negativos
Salas de aula que contam com abertura zenitais,
Próximo a uma fábrica de
mobiliário e espaço
moveis
adaptado
Aspectos de Ameaça
Aspectos de Oportunidade A escala que não passa de 2,30,
Muito vidro
pois assim as crianças se sentem em casa
26
5
27
Área: 60.000m² Local : Campos do Jordão - Brasil
O Parque ficam em Campos do Jordão que estende-se por três estados, Minas Gerais (75%), Rio de Janeiro (5%) e São Paulo (20%). Construído numa área que antes abrigara o Haras Serra Azul, foi financiado pelo cliente Dr. Garden uma empresa regida por amigos, Eduardo Steiner, Jayme Blay e Roberto Baumgart. Composto por 700 espécies de planta, o jardim botânico é aberto ao público, induzindo as pessoas a terem experiências sensoriais, como cheiro, tato, e até paladar pois conta com uma mercearia com coisas típicas do
Aspectos Positivos
Aspectos Negativos
Caminhos pavimentados
Muito distante e difícil de chegar
Aspectos de Ameaça
Aspectos de Oportunidade
Estacionamento muito longe
Diversas espécies de plantas
local. Como ele fica aberto todos os dias do ano, permite que os visitantes
possam ver diferentes comportamentos de plantas e flores no decorrer das semanas ou meses, acompanhando mais de perto mudanças naturais na flora, que muitas vezes duram poucos dias. Seu labirinto mandala permite que você ande descalça e sinta a vibrações das pedras inseridas entre o gramado ralo.
28
6
29
5.1 MOGI DAS CRUZES/SP A proposta do Centro de terapêutico de apoio à criança com transtorno espectro autista, tem como sua localização o município de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo, como apresentado no Mapa 01 a seguir, a cidade tem 712,541 km de área territorial, situada a 43 km da capital de São Paulo, possui 450.785 habitantes (IBGE, 2020) .
Mogi das Cruzes é constituída por 8 distritos, sendo eles: Mogi das Cruzes,
Biritiba-Ussu, Brás Cubas, Cezar de Souza, Jundiapeba, Quatinga, Sabaúna e Taiaçupeba (IBGE, 2009). Mogi das Cruzes foi oficializada como cidade em 1º de setembro de 1611, com 460 anos a cidade tem aproximadamente 450.785
Segundo a prefeitura de Municipal, Mogi das Cruzes dentro do
habitantes, na figura 38 e figura 39 abaixo mostra um antes e depois de uma
cinturão verde e na região leste da Grande São Paulo e além disso é o
imagem urbana importante para a cidade, um dos principais corredores
principal polo econômico da região do Alto, a cidade ainda passa as
comerciais da cidade, que foi transformado em calçadão.
principais rodovias Airton Senna (SP-70), Presidente Dutra (BR-116) e Rio Santos (SP-55) e Mogi Bertioga (SP-98).
30
6.2 LOCALIZAÇÃO O Local escolhido para a implantação do Centro de Terapêutico de Apoio a Criança com Transtorno Espectro Autista foi na rua Nasuzo Naniwa com a Av. Cívica bairro Mogilar em Mogi das Cruzes/SP.
que de dia serve de pista de treinamento para auto escolas e a noite estacionamento para a Universidade, e pela rua Nasuzo Naniwa que é uma via local, sem muito tráfego pois ela não tem saída, serve apenas para entrada e saída do condomínio de prédios Espanha. Considerando um raio de distância de 500 e 1.500 m pode-se entender quais os equipamentos que se encontram nas proximidades do terreno que
será implantado o do Centro Terapêutico de Apoio a Criança com Transtorno Espectro Autista - CTAC-TEA
O terreno fica localizado em uma área próxima aos equipamentos
institucionais, onde estão o Ginásio Municipal de Esportes, a Universidade Mogi das Cruzes, Universidade Brás Cubas, Centro de Iniciação Profissional (CIP), Tiro de Guerra e ao novo Centro Poliesportivo de Mogi das Cruzes entre outros. A área que está inserida o terreno é uma localização privilegiada, localizado na esquina seu acesso se dá pela Avenida Cívica que de dia serve de pista de treinamento para auto escolas e a noite estacionamento para a Universidade, e pela rua Nasuzo Naniwa que é uma via local, sem muito tráfego pois ela não tem saída, serve apenas para entrada e saída do condomínio de prédios Espanha.
.
Universidades
CIP
Mogi Shopping
Ginásio de Esportes
Hipi-Mercado
Linha Ferroviária
Parque Centenário 1000m 500m
31
É possível entender as dimensões do terreno, ele possui cerca de 18.645,35 m² e
corresponde a um vago. O terreno fica inserido em uma Zona Dinamização Urbana (ZDU-1), que é caraterizada como uma área de desenvolvimento econômico onde pode se instalar atividades industrias, varejo, comercio, e uso residencial que sejam compatíveis com o entorno..
Acima a tabela com os indicies urbanísticos estabelecidos para a zona aonde está inserido o terreno que será implantado o edifício CTAC-TEA. .
32
Analisando o uso e a ocupação do solo do local e das proximidades é possível
Além do uso do solo, as construções também são diversificadas, de
identificar uma diversidade de ocupações, ou seja não há uma predominância de
forma e alturas diferentes. Á área está se verticalizando, não só
uso.
residencial mas também comercialmente, a menor altura ainda se Pode observar também que nas proximidades há muitos equipamentos
institucionais tais como: saúde, educação e esporte, o que tem tornado essa região
localiza no bairro Vila Mogilar enquanto as edificações maiores estão ao Leste.
bem diferente de outras da cidade de Mogi das Cruzes.
.
Comercio/Serviço
Institucional
Residencial
Transporte
Uso Misto
Área do Projeto
33
A proporção de cheios e vazios no entorno do terreno nos mostra que a maior parte da ocupação é feita na Vila Mogilar, aonde se encontram as residências.
Área Verde
Praça/Área Verde
Área Livre Pública
Curso d’Água
Área Livre Particular
Área do Projeto
O grande motivo de termos uma grande parte de espaços vazios na área central do mapa, é devido a verticalização o do local, gerando Até 2 Pavimentos.
.
Área não Ocupada
Até 3á 5 Pavimentos
Acima de 6 Pavimentos.
espaços como estacionamento ou áreas socias.
Área do Projeto
34
Um ponto importante é aproveitar a iluminação e ventilação natural no terreno no qual o projeto será implantado, por isso é indispensável conhecer as condições climatológicas da cidade. O terreno recebe uma melhor insolação em suas fachadas voltadas para o norte e nordeste, já os ventos dominantes atingem diretamente a sua face Sul. Sabendo dessa informação, todos os métodos utilizados na construção serão priorizando as fachadas
com a melhor orientação solar e criar espaços com que o vento circule pelos ambientes sem muitas barreiras. Um aspecto bem importante para um ótimo funcionamento da arquitetura
sensorial e o local e o clima regional. Mogi das Cruzes é
classificado como clima subtropical, a temperatura média é entre 12º C a 28º C. Nos meses de inverno, as temperaturas podem cair até 10ºC e o verão é
morno e abafado.
Á área que está inserido o terreno fica próximo a vias importantes como a que liga Mogi das Cruzes a Guararema. Próximo à estação de trem e a rodoviária, a CTAC-TEA tem como objetivo atender todas as regiões inclusive a alto tietê, devido sua
localização e seu fácil acesso, as duas vias de acesso para o terreno são feitas por uma via coletora.
35
7
36
7.1 PÚBLICO ALVO
7.2 CONCEITO
Sabendo que o diagnostico do autismo pode ser feito a partir dos 3
Projetar para crianças com autismo é uma ação muito desafiadora,
anos, o perfil que o centro vai focar são crianças a partir de 03 anos até
além de conhecer todas suas dificuldades no dia-a-dia, nenhum autista é
15 anos que possuem todos os aspectos do TEA.
igual ao outro, mas todos precisam de auxilio e estímulos para interagir
A proposta do projeto é oferecer todos os tratamentos possíveis para o
socialmente.
desenvolvimento dessa criança, estimulando seu lado sensorial e físicos.
Assim como dito que o autistas são diferentes os tratamentos precisam
O bloco é composto pelo setor pedagógico e setor saúde, cada paciente
ser específicos a cada uma deles, uns precisaram focar mais no físico e
terá o atendimento certo direcionado conforme sua necessidade, podendo
outros mais no psicosensorial, mas todos precisam se sentir confortáveis e
ser apena visita para consulta clinica ou para o tratamento completo até
acolhidos para que o tratamento possa dar resultado.
que possa se notar uma melhora para incluir a criança na sociedade.
No dia-a-dia temos uma rotina que para muitos é normal, as crianças
O atendimento se inicia através de uma avaliação que indicará qual
portados do TEA não conseguem manter a rotina e tudo muito difícil até
será o tratamento adequado a partir do grau de autismo diagnosticado
mesmo o atravessar a rua sem um apoio de alguém ao qual ele tenha
na criança, esse tratamento e feito por pela equipe multidisciplinar
confiança vira um grande obstáculo.
composta por médico pediatra, neurologista, psiquiatra, equipe de fisioterapeutas, enfermeiros, psicopedagogos e psicólogos.
O centro de apoio irá garantir que não haja rotina para que isso não afete na progressão do tratamento, para isso a equipe que estará a frente
O tratamento oferecido depois do reconhecimento do TEA inclui
da CETAC-TEA irá coordenar garantindo que nada seja tão agressivo
hidroterapia, atividades com interação dos pais e familiares, horta
como som, multidões entre outros que podem causar irritabilidade a
sensorial, um labirinto sensorial em formato de mandala, no qual as
criança.
crianças farão os percurso descalças e um bosque com uma diversidade de plantas.
7.3 O JARDIM A pesquisa e a proposta de criar um centro de apoio ao autista, é para que ele tenha espaços e ambientes voltados ao auxilio do desenvolvimento dele. A natureza oferece diversos estímulos sensoriais para esse desenvolvimento, para aproveitar o terreno que tem um espaço que pode ser
aproveitado para um bom uso de paisagismo, foi proposto bosques com espécies de árvores frutíferas e nativas onde além de proporcionar sensações para as crianças, também irá atrair animais como pássaros entre outros. No bosque eles poderão colher frutos, assim terão estímulos como o do tato, experimentar estimulando o paladar e sentir os diversos aromas que o bosque irá oferecer estimulando o olfato, tanto das crianças que irão utilizar, quanto daquele que passar por perto do centro de apoio. Jardim dos Ipês
Espelho d’água Labirinto Sensorial
Pomar
Jardim das Quaresmeiras
7.3 O JARDIM
Lavandula angustifolia
Lavanda
Olfato
Grama esmeralda
Tato
Murraya paniculata
Murta
Tato
Grandiflora
Roseira
Olfato
Morus nigra
Amoreira
Paladar
Citrus sinensis
Laranjeira
Paladar
Eugenia uniflora
Pitangueira
Paladar
Zoysia Japonica
7.3 O JARDIM
Acnistus arborescens
Fruto do Sabía
Paladar
Tibouchina granulosa
Quaresmeira
Olfato
Tabebuia impetiginosa
Ipê Rosa
Olfato
7.4 PARTIDO O projeto arquitetônico terá que funcionar bem para atender as
Toda textura, cor, sentido para a criança com TEA é um grande
qualidades de vida do autista e estar conectado com o conceito proposto
estimulo e traz para ela sensações nas quais no dia-a-dia nós não nos
para o desenvolvimento do edifício.
importamos muito, e essas sensações ajudam muito a estimular no
Afim de promover um qualidade melhor ao portado do TEA, através de
desenvolvimento social, físico e ate mesmo na fala e alguns caso.
pesquisas pode se obter que é necessário um ambiente sem muitas
O foco além de desenvolver a criança e pode-la inserir no meio sem
informações e que seja confortável e possa ser acolhedor, para isso todas
precisar do auxilio de outra pessoa, para que ate mesmo sozinha ela possa
as salas de apoio, pedagógicas e a área do playground
chegar ao centro de apoio, e a sala sensorial será uma das responsáveis
serão
emborrachadas pois em caso de impacto será absorvida pelo piso.
As salas de atendimento serão bem didáticas e divertidas, pois a cor
branca irrita facilmente a criança com TEA, e o mobiliário precisa ser adaptado e sem barreiras.
por isso.
7.4 PARTIDO O centro de apoio é divido em dois blocos que são interligados
O contato do autista com a natureza é muito importante por isso será
através de um pátio com um átrio, e nesse pátio se encontra o
implantado uma horta pois é através dela que eles terão contato direto
playground para diversão das crianças.
com a terra, e poderão aprender a importância do plantio e da colheita
Para garantir iluminação em todas as salas acima da laje de alguns corredores foi desenvolvido sistemas de ventilação zenital com
sabendo que a mesma será feita para o uso da alimentação do refeitório
do centro de apoio CETAC-TEA.
ventilação permanente assim a troca de ar sempre irá existir e a iluminação sempre será natural.
As crianças terão a oportunidades de colher frutos direto do pé, caminhar por uma labirinto em forma de mandala que seu caminho é feito descalça para o contato direto com a grama e as pedrinhas e ter as diversas sensações que irá proporcionar. Com o plantio das arvores frutíferas o intuito e que a atraia uma grande quantidade de pássaros para que a crianças consigam trabalhar a audição
corte
com os diversos cantos que os pássaros podem proporcionar.
7.5 PROGRAMA DE NECESSIDADE Administrativo
SETOR
AMBIENTE
ÁREA
QTD.
ÁREA TOTAL
Recepção
Balcão atendimento e cadeiras de espera.
1
60 m²
Arquivo
Aquivarios e prateleiras.
1
6 m²
Admnistração
Mesas, cadeiras e armarios.
1
26 m²
Sala de Reunião
Mesas, cadeiras, armarios e prateleiras.
1
19 m²
Almoxarifado
Mesa, cadeira, e estantes de alumio.
1
23 m²
Deposito
Estantes e armarios
1
8 m²
Diretoria
Mesa, cadeira, armario.
1
12 m²
Sala de Descanso
Sofas, estante, tv e poltronas.
1
24 m²
Saúde
Pedagógico
TOTAL
178m²
Sala de Apoio
Mesas, sofás e armarios.
1
19 m²
Sala de Atividade em Grupo
Mesas,e armarios.
1
25m²
Assistente Social
Mesas, sofás e armarios.
1
19m²
TOTAL Fisioterapia
Mesa, cadeira, sofás e armarios.
1
63m² 15 m²
Centro Fisioterapeutico
Euipamentos para reabilitação fisioterapeutica.
1
40m²
Psicopedagoga Fonoaudióloga Enfermagem Pediatria Neurologia Psiquiatria
Mesa, sofás e armarios. Mesa, cadeira, sofás e armarios. Mesa, cadeira, maca armario baixo. Mesa, maca, sofá e armarios. Mesa, maca, sofá e armarios. Mesa, sofás e armarios.
1 1 1 1 1 1
Playground e bancos. Estantes para livros, mesas e cadeiras. Piscina coberta Mesas e cadeiras Cadeiras, mesa e telão. Horta mandala com divesos vegetais
1 1 1 1 1 1
Banheiro Vestiário Cozinha
FEM, MASC E PNE FEM, MASC E PNE Bancadas, geladeira, fogão, sala fria e deposito.
4 1 1
Copa DML Guarita Estacionamento
Geladeira, fogão, mesa, pia e cadeiras Armarios e pia. Mesa, cadeira e banheiro. Vagas carros e motos.
1 1 1 30 VAGAS
Área Comum
TOTAL Pátio Coberto/Descoberto Sala de Leitura Hidroterapia Refeitório Sala Palestras Horta
Seviços
TOTAL
TOTAL
20 m² 20 m² 15 m² 15m² 16m² 16m² 157m² 388 m² 33 m² 30m² 60 m² 45 m² 540 m² 1.096m² 78,7 m² 34 m² 26m² 16 m² 5m² 15 m² 1000 m² 2.668m²
7.6 FLUXOGRAMA ESTACIONAMENTO ALMOXARIFADO SALA PALESTRA
RECEPÇÃO
PEDIATRIA
ERFERMAGEM
PSICOPEDAGOGA
NEUROLOGIA
BANHEIROS
ERFERMAGEM
PSICOPEDAGOGA
NEUROLOGIA
COPA
REUNIÃO
BANHEIROS PATIO
ADMNISTRAÇÃO
DIRETORIA VESTIÁRIOS
HIDROTERAPIA
BANHEIROS
ASSISTENTE SOCIAL
FISIOTERAPEUTA
DEPOSITOS
BIBLIOTECA
SALA DE APOIO
SALA ATIVIDADE GRUPO
Legenda Circulação Funcionários Circulação Controlada Circulação Livre
SALA ATIVIDADE GRUPO
REFEITORIO
COZINHA
SALA SENSORIAL
CENTRO FISIOTERAPEUTICO
7.7 SETORIZAÇÃO SERVIÇO
ADMINISTRAÇÃO SOCIAL
PEDAGÓGICO
SAÚDE
8
46
8.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o firme propósito de desenvolver um projeto arquitetônico voltado especificamente aos portadores do TEA, nesta região de Mogi das Cruzes e com o evento da pandemia que assola o mundo atualmente, foram realizadas várias pesquisas “on line”, como já dito anteriormente, mesmo assim foi clara a percepção de que os estudos sobre este transtorno ainda engatinham. Tendo em vista as precárias metodologias atualmente aplicadas, tornou-se bastante desafiadora a idealização e concretização deste projeto. Mesmo em países mais desenvolvidos que o Brasil, este estudo sobre o TEA ainda está em fase precária. Diante deste desafio que se apresenta o projeto voltado para otimização/socialização da arquitetura sendo ela direcionada a sanar qualquer necessidade daquele aluno que dela se servirá. A análise local e regional, permitiu compreender a importância do Centro para nossa região, que é carente de instituições especializadas que estimulem desde cedo a socialização dessas crianças, assim pretende-se que este trabalho apresente soluções que permitam ao Centro, exercer sua função social, agregando qualidade de vida aos seus usuário, além de poder ser ponto de referência para o ensino e tratamento dos usuários, trazendo novo alento e ideal tratamento para estas criança.
BIBLIOGRAFIA ARCHDAILY. Jardim de Infância e Escola Primária Da Hop / 1+1>2 Architects 17 Julho 20. ArchDaily Brasil. Acessado 24 Set 2020. <https://www.archdaily.com.br/br/943772/jardim-de-infancia-e-escola-primaria-da-hop-1-plus-1-2-architects> Acesso em 24/09/2020
ARCHDAILY. Jardim de Infância Clover House / MAD Architects . Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/951857/jardim-de-infancia-clover-housemad-architects?ad_source=search&ad_medium=search_result_all >. Acesso em 18/09/2020 CENTERS FOR DESEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). Autism Spectrum Disorders; Data and Statistics. Atlanta – EUA, 2017. Disponível em: . Acesso em: 29 de agosto de 2020.
CUNHA, Eugênio. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. Rio de Janeiro: Wak, 2012. DEMARTINI, J. Um olhar arquitetônico sobre Centros de Atenção Psicossocial Infantil: o caso do CAPSi de Cuibá. 2007. 140 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007. GOMIDE, Andrea Barbosa. A promoção do Desenvolvimento da criança autista nos processos educacionais. 2009, 186 p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Uberlândia. KHARE, R.; MULLICK, A. Incorporating the behavioral dimension in designing inclusive learning environment for autism. International Journal of Architectural Research. vol. 3 n. 3. nov. 2009.
E4H ARCHITECTURE. Center for Autism and the developing brain– EUA, 2013. Disponível em: < https://news.weill.cornell.edu/news/2012/04/newyorkpresbyterian-breaks-ground-for-new-center-for-autism-and-the-developing-brain>. Acesso em 20/09/2020 MELLO, A.M.S.R. Autismo: Guia Prático, 4º Edição. AMA - ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO AUTISTA. São Paulo, 2005. MELLO, A.M.; HO, H.; DIAS, I.; ANDRADE, M. Retratos do Autismo no Brasil. 1ª edição. AMA - ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO AUTISTA. São Paulo, 2013. Disponível em: < https://www.autismo.org.br/site/images/Downloads/RetratoDoAutismo-20131001.pdf > (PDF). Acesso em 09 de setembro de 2019.
BIBLIOGRAFIA MOSTAFA, M. AN ARCHITECTURE FOR AUTISM: CONCEPTS OF DESIGN INTERVENTION FOR THE AUTISTIC USER. International Journal of Architectural Research-IJAR, v. 2, n. 1, 2008. OLIVEIRA, Bruno Diniz Castro de; FELDMAN, Clara; COUTO, Maria Cristina Ventura; LIMA, Rossano Cabral. Políticas para o autismo no Brasil: entre a atenção psicossocial e a reabilitação1. Physis, 2017, vol 27, n 3, pp. 707-726. Disponível em: Acesso em: 22 de setembro 2020.
STELZER, F.G. Uma Pequena História do Autismo. Cadernos Pandorga de Autismo
Volume 1. Rio Grande do Sul, 2010.
XVSTUDIO ARQUITECTOS - Jardim de Infância Elefante Amarelo - 05 Mai 2016, Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/786789/jardim-de-infancia-elefante-amarelo-xystudio?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em 24/09/2020.
VOGEL C. L. Classroom Design for Living and Learning with Autism. Autism Asperger’s Digest. Mai/Jun. 2008.
55
QUADRO DE ÁREAS
A AV. MASUZO NANIW
AMBIENTE
N
05 06
+0,00 10
ACESSO
03
+0,15
+0,15
04
01
09 08
02
AV. CIVICA
03
06
Área
NEUROLOGIA PSICOPEDAGOGA FONOAUDIÓLOGA PSIQUIATRIA ENFERMAGEM PEDIATRIA WC PNE UNISEX WC MASC. WC FEM. SALA DE PALESTRA ARQUIVO WC MASC. WC PNE UNISEX WC FEM. DML DEP. ALMOXARIFADO COPA SALA DE DESCANSO REUNIÃO ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA WC MASC. WC FEM. WC PNE UNISEX CIRCULAÇÃO BIBLIOTECA ASSISTENTE SOCIAL SALA DE APOIO SALA DE ATIVIDADES EM GRUPO WC PNE UNISEX WC FEM. WC MASC. COZINHA CAMARA FRIA DEPÓSITO WC MASC. WC FEM. WC PNE UNISEX HIDROTERAPIA FISIOTERAPEUTA CENTRO FISIOTERAPEUTICO SALA DA SENSORIAL ESPERA CIRCULAÇÃO PLAYGROUND CIRCULAÇÃO REFEITÓRIO CIRCULAÇÃO Guarita Banheiro
16,00 m² 20,00 m² 20,00 m² 16,00 m² 12,00 m² 14,00 m² 3,68 m² 4,76 m² 3,08 m² 52,64 m² 7,00 m² 2,66 m² 3,78 m² 2,66 m² 5,65 m² 8,77 m² 23,40 m² 15,82 m² 24,36 m² 19,50 m² 26,97 m² 12,75 m² 10,32 m² 8,23 m² 3,96 m² 56,99 m² 37,44 m² 20,00 m² 20,00 m² 26,80 m² 3,78 m² 2,88 m² 4,62 m² 17,14 m² 4,00 m² 4,27 m² 10,34 m² 10,34 m² 4,00 m² 138,95 m² 16,11 m² 38,05 m² 31,96 m² 101,81 m² 37,44 m² 52,70 m² 74,40 m² 31,22 m² 325,33 m² 3,49 m² 2,82 m²
Total geral: 51
1414,84 m²
07
+0,00
LEGENDA 01 02 03 04 05
1
IMPLANTAÇÃO 1 : 750
EDIFICAÇÃO CIRCULAÇÃO ESTACIONAMENTO GUARITA BOSQUE DOS IPÊS
06 07 08 09 10
POMAR BOSQUE DAS QUARESMEIRAS HORTA MANDALA LABIRINTO SENSORIAL CAIXA D'ÁGUA E CISTERNA
CENTRO DE TRATAMENTO E APOIO A CRIANÇA COM TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES MONIQUE EIRAS JATOBÁ
folha
01
IMPLANTAÇÃO Scale
1 : 750
D
C
N
40,45 10,45
4,50
PSIQUIATRIA 16,00 m²
NEUROLOGIA 16,00 m²
FISIOTERAPEUTA CENTRO FISIOTERAPEUTICO 16,11 m² 38,05 m²
11,87
FONOAUDIÓLOGA 20,00 m²
WC PNE UNISEX 4,00 m²
WC FEM. 19,27m²
+0,15 WC FEM. 6,55m²
ENFERMAGEM 12,00 m²
SALA DA SENSORIAL 31,96 m²
+0,15
CAMARA FRIA 4,00 m²
CIRCULAÇÃO 325,33 m²
4,43
WC PNE UNISEX 3,68 m²
PEDIATRIA 14,00 m²
HIDROTERAPIA 138,12m²
22,35
CIRCULAÇÃO 37,44 m²
WC MASC. 19.27m²
PSICOPEDAGOGA 20,00 m²
16,30
25,50
7,98 9,01
4,50
1,23
+0,15
PLAYGROUND 52,70 m²
6,05
ESPERA 101,81 m²
38,50
REFEITÓRIO 31,22 m²
38,50 6,00
A
3,39
+0,15
+0,15
8.9m²
4.33m² WC MASC.
14,05
WC PNE UNISEX 3,78 m² SALA DE PALESTRA 52,64 m²
WC PNE UNISEX 3,96 m² WC FEM. 14.87m²
4.33m² WC FEM.
+0,15
B
SALA DE ATIVIDADES EM GRUPO 26,80 m²
WC6,55m² FEM.
WC MASC. 14.87m²
DIRETORIA 12,75 m²
16,15
WC PNE UNISEX 3,78 m²
WC MASC. 6,55m²
4,60
2,15
RECEPÇÃO ARQUIVO 7,00 m²
A
CIRCULAÇÃO 74,40 m²
Banheiro 2,82 m²
2,65
2,50
Guarita 3,49 m²
ACESSO
WC MASC. 6,55m²
COZINHA 17,14 m²
DEPÓSITO 4,27 m²
+0,15
ASSISTENTE SOCIAL 20,00 m²
CIRCULAÇÃO 56,99 m²
SALA DE APOIO 20,00 m²
B
DML 5,65 m² ALMOXARIFADO 23,40 m² DEP. 8,77 m²
COPA 15,82 m²
SALA DE DESCANSO 24,36 m²
ADMINISTRAÇÃO 26,97 m²
REUNIÃO 19,50 m²
BIBLIOTECA 37,44 m²
25,50
4,50
10,45
D
C
40,45
CENTRO DE TRATAMENTO E APOIO A CRIANÇA COM TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA
1
PLANTA TÉRREA 1 : 200
UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES MONIQUE EIRAS JATOBÁ
folha
02
PLANTA TÉRREA Scale
1 : 200
0,250,85
0,25 1,20
2,85
4,30 2,85
ESPERA 101,81 m²
0,15
+0,15 (N.A.)
+0,15 (N.A.)
CIRCULAÇÃO 325,33 m²
+0,15 (N.A.)
PLAYGROUND 52,70 m²
+0,15 (N.A.)
CIRCULAÇÃO 325,33 m²
REFEITÓRIO 31,22 m²
CIRCULAÇÃO 74,40 m²
+0,15 (N.A.)
Corte AA
1
0,68
0,67 0,73
CIRCULAÇÃO 74,40 m²
2,17
0,30 0,25 1,20
0,850,35 3,10
2,55
CIRCULAÇÃO 56,99 m²
+0,15 (N.A.)
+0,15 (N.A.)
ASSISTENTE SOCIAL 20,00 m²
SALA DE APOIO 20,00 m²
+0,15 (N.A.)
+0,15 (N.A.)
0,65
+0,15 (N.A.)
2,55
4,30
1 : 200
Corte BB
2
CIRCULAÇÃO 37,44 m²
+0,15 (N.A.)
0,15
+0,15 (N.A.)
2,17
4,95
2,85
0,25 1,20
0,68 1,100,14
1 : 200
ESPERA 101,81 m²
SALA DE PALESTRA 52,64 m²
CIRCULAÇÃO 56,99 m²
ALMOXARIFADO 23,40 m²
+0,15 (N.A.)
Corte CC
3
1,45 0,68
0,15
+0,15 (N.A.)
HIDROTERAPIA 138,95 m²
2,17
2,85
4,95
0,25 1,20
1 : 200
CIRCULAÇÃO 325,33 m²
+0,15 (N.A.)
CIRCULAÇÃO 325,33 m²
CENTRO DE TRATAMENTO E APOIO A CRIANÇA COM TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA
4
Corte DD 1 : 200
UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES MONIQUE EIRAS JATOBÁ
folha
03
CORTES Scale
1 : 200
Cetac
TEA
1
FACHADA
2
VISTA LATERAL DIREITA
3
VISTA LATERAL ESQUERDA
4
1 : 200
1 : 200
1 : 200
VISTA POSTERIOR 1 : 200
CENTRO DE TRATAMENTO E APOIO A CRIANÇA COM TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES MONIQUE EIRAS JATOBÁ
folha
04
VISTAS Scale
1 : 200
N
inclinação 15%
inclinação 15% inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15% inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15% inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
ACESSO
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15% inclinação 15%
inclinação 15%
inclinação 15%
CENTRO DE TRATAMENTO E APOIO A CRIANÇA COM TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA
1
COBERTURA
UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES
1 : 250
MONIQUE EIRAS JATOBÁ
folha
05
COBERTURA Scale
1 : 250
21
4,17
22
1,95
27
24
4,15
4,65
29
33
4,25
6,15
5,87
35
3,58
5,47
4,87
4,17
01
02 5,15
1,96
03
4,86
04
3,21
05
06
3,59
4,44
07
6,17
3,16
08
3,01
09
3,46
2,13
10
12 13
2,42
6,75
1,03
11
14 1,95
5,14
15 16
3,99
5,20
17
18 3,15
19
1
4,83
20
PLANTA DE MALHA 1 : 200
3,29
23
1,66
25 26
3,38
4,05
28
4,96
30
4,65
31
4,12
32
1,96
34
4,20
36
37
CENTRO DE TRATAMENTO E APOIO A CRIANÇA COM TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES MONIQUE EIRAS JATOBÁ
folha
06
PLANTA DE MALHA Scale
1 : 200
A AV. MASUZO NANIW
O
L D
WIN
S
ACESSO
LISTA DE ESPÉCIES LEGENDA
NOME POPULAR
NOME CIENTIFICO
PORTE
AMOREIRA-NEGRA
Morus nigra
12,00m
12
Citrus sinensis
6,00m
14
1,50 m
Tabebuia impetiginosa
15,00m
05
2,00 m
Acnistus arborescens
08,00m
10
1,00 m
QUARESMEIRA
Tibouchina granulosa
09,00m
05
2,00 m
PITANGUEIRA
Eugenia uniflora
06,00
06
Lavandula sp
0,20cm
LARANJEIRA YPÊ ROSA
AV. CIVICA
FRUTO DO SABIÁ
LAVANDA GRAMA ESMERALDA MURTA ROSEIRA
1
PLANTA DE PAISAGISMO 1 : 750
Zoysia japonica Murraya paniculata Grandiflora
QTD. ESPAÇAM. 2m
5,00 m
171m²
-
29,50m² 0,60cm 1,60cm
250 150
-
CENTRO DE TRATAMENTO E APOIO A CRIANÇA COM TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES
folha 07
MONIQUE EIRAS JATOBÁ PLANTA DE PAISAGISMO Scale
1 : 750