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d e P E R N A M B U C O - Recife, sábado, 4 de janeiro de 2014 DIARIOd

Pronta para se desenvolver? Destino das fábricas da Fiat e da Hemobrás e do polo vidreiro, Goiana traça metas para cumprir até 2017

O diferencial está na parceria com as empresas privadas que se instalam no município” Bruno Lisboa, secretário de Planejamento de Goiana

ROCHELLI DANTAS rochellidantas.pe@dabr.com.br

A

Prefeitura de Goiana, na Zona da Mata Norte pernambucana, já tem as metas que espera atingir até 2017. A ideia é ter uma cidade estruturada, humanizada, saudável e pronta para o desenvolvimento sustentável. Os objetivos estão baseados em cinco eixos: econômico, social, ambiental, espacial e gestão. As ações já foram aprovadas e estão incluídas na Lei Orçamentária Anual (LOA) e no Plano Plurianual (PPA) do município. O valor previsto na LOA 2014 do município é de R$ 260 milhões. “O planejamento está pronto e as ações foram traçadas. O diferencial está na parceria com as empresas privadas que se instalam no município. Elas participaram deste processo e apontaram demandas”, contou o secretário de Planejamento de Goiana, Bruno Lisboa. A preocupação com o crescimento sustentável de Goiana é devido à chegada dos novos empreendimentos à região. O município irá receber a fábrica da Fiat, cujo projeto total, incluindo as sistemistas, irá gerar mais de 14 mil empregos. Além disso, o município está recebendo a fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), âncora do polo

farmacoquímico, e a Vivix - Vidros Planos, que encabeça o chamado polo vidreiro. Pelo planejamento traçado, na área econômica, o principal objetivo é preparar a infraestrutura para aproveitar as oportunidades de desenvolvimento. No setor social, o grande objetivo é a promoção da cidadania e a inclusão social. A conservação e a requalificação dos recursos ambientais também estão entre as prioridades. O planejamento inclui, ainda, a ampliação do acesso à infraestrutura urbana e melhoria da mobilidade e da habitabilidade. Entre as ações previstas para este ano está a adesão ao Movimento Brasil Competitivo (MBC), o que deve acontecer em março. Em um primeiro momento, o MBC atuou na elaboração de diagnósticos, análise retrospectiva e potenciais cenários. “Esta etapa já foi cumprida. Agora, o escopo do trabalho será apresentado”, contou Lisboa. Com o apoio das empresas privadas, o MCB realizará a estratégia de desenvolvimento da cidade em longo prazo, formulando estratégias, metas de longo prazo e uma agenda de inovação. “O Movimento ajuda a captar recursos para o município. Eles captam o apoio que precisamos”, disse o secretário.

ESTALEIRO

3º navio ainda em janeiro

DEBORAH GHELMAN/DIVULGAÇÃO

Dragão do Mar está passando pelos últimos ajustes antes da entrega à Transpetro O Dragão do Mar, terceiro petroleiro construído em Pernambuco, deve ser entregue ainda este mês pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS) à Transpetro, braço logístico da Petrobras. O navio passa pelos últimos ajustes. Para evitar atrasos na construção, o EAS importou um megabloco da China. A peça possui 11,5 mil toneladas de casco e é acoplada à parte do navio que já está em construção em solo pernambucano. A prática deve continuar se repetindo até o décimo navio. “Com tempo e produtividade que temos, precisamos importar até a construção do décimo navio, quando a nossa curva de aprendizagem será normalizada. Em termos de custo, para nós não é vantajosa esta compra. Seria mais barato produzir aqui, mas só assim cumpriremos os prazos estabele-

cidos”, afirmou o presidente do EAS, Otoniel Reis, sem revelar em quanto o custo será acrescido. Para erguer o primeiro petroleiro, o João Cândido, o índice de reparo de solda foi de 48%. Na execução do Zumbi dos Palmares, segundo navio encomendado, o percentual caiu para 18%. No Dragão do Mar, terceiro da frota, já se fala em 8%. O EAS possui uma carteira de 22 petroleiros encomendados pela Transpetro para compor o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). A preocupação com o cronograma é para que não se repita o atraso registrado na construção do primeiro petroleiro, o João Cândido, que foi de mais de um ano. A demora na entrega levou, inclusive, à suspensão dos contratos até que um novo cronograma de entregas fosse apresen-

tado. As encomendas só foram retomadas em 2013. De acordo com o presidente do EAS, a compra do megabloco na China não afeta o índice de nacionalização de 65% determinado pelo governo federal. “Compramos todo o aço utilizado no navio aqui no Brasil e os principais equipamentos também. Por isso, o índice é mantido”, explicou. Atualmente, quatro navios petroleiros do tipo suezmax estão sendo construídos no EAS simultaneamente. Essas embarcações possuem 274 metros de comprimento e têm capacidade para transportar mais de 1 milhão de barris de petróleo. Além desses, os seis mil trabalhadores que atuam no local estão envolvidos na construção de dois navios sondas, encomendados pela Sete Brasil. (R.D.)

BLENDA SOUTO MAIOR/DP/D.A PRESS - 28/5/13

TERESA MAIA/DP/D.A.PRESS

Orçamento previsto para o município em 2014 é de R$ 260 milhões. Bruno Lisboa diz que o planejamento está pronto


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