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DIARIO d e P E R N A M B U C O
economia
Recife, TER - 26/08/2014
b7 JÚLIO JACOBINA/DP/D. A PRESS - 06/05/04
diario econômico bruna siqueira campos brunasiqueira.pe@dabr.com.br
Realidade da BR-101 Houve um tempo em que a BR-101, uma das rodovias mais importantes do país, não saía da vitrine inúmeras vezes, “apedrejada” - do governo federal. Nas mãos do Exército, formou-se um quase permanente canteiro de obras em prol da duplicação entre os estados de Pernambuco e da Paraíba. Foram anos a fio de espera e milhões de reais investidos, sem falar das visitas do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anos atrás, com direito a performance em cima de trator e tudo mais. Hoje, com a presidente Dilma Rousseff brigando pelo segundo mandato, ainda é possível assegurar: não existe pior entrave ao crescimento de Goiana como polo industrial do que as condições deploráveis da BR-101 nos trechos que cortam os municípios de Abreu e Lima e Igarassu. Até porque o projeto de R$ 1,34 bilhão do Arco Metropolitano, que ligará a Mata Norte a Suape, continua no papel. O que se vê, por enquanto, é uma situação temerária até as imediações da fábrica de papel e papelão ondulado Ondunorte, que está no trajeto de quem sai do Recife com destino ao futuro polo automotivo ou em direção à Hemobrás. Mas no site do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) só existe uma única observação sobre buracos na pista naquelas redondezas, em um trecho de aproximadamente 10 quilômetros entre a PE-35 (Igarassu) e a PE-15, sentido Paulista. Ficção pura. A BR-101 é velha conhecida dos brasileiros por cortar o território nacional do Nordeste ao Sul, passando por 12 estados e integrando três regiões em vários trechos, de forma bastante precária. No último fim de semana, até capotamento no perímetro urbano da BR em Pernambuco ocorreu, o que só reforça o perigo constante. É aí que se entende por que a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) calculou em quase R$ 1 trilhão a necessidade de investimentos em infraestrutura e logística para tirar o país do atoleiro.
Setor de saúde, com o polo médico, é o que mais contribui com o crescimento do Produto Interno Bruto do estado
Polo médico alimenta o setor de turismo do Recife Sindicato dos Hospitais contabiliza mais de 400 estabelecimentos de saúde e cerca de 8 mil leitos na cidade, ficando atrás apenas de São Paulo
Bourbon na vitrine O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos está atento ao consumo de uísque em Pernambuco. O órgão norte-americano promove hoje, no JCPM Trade Center, evento para 50 convidados com o intuito de divulgar o bourbon, que é produzido a partir de uma mistura de grãos, como o milho. Duas das marcas mais tradicionais neste ramo, Jim Beam e Maker’s Mark, serão apresentadas a varejistas e distribuidores do Recife.
Mar revolto Turbulenta como a história recente da Petrobras. Assim foi a primeira viagem internacional do petroleiro João Candido, embarcação que selou o batismo do Estaleiro Atlântico Sul (EAS). Antes de chegar ao Chile carregado de petróleo do pré-sal, o navio do tipo suezmax construído em Pernambuco encarou ondas de até oito metros e rajadas de vento de quase 70 km/h na passagem pela costa argentina. Já em águas chilenas, passou por tempestade de neve e temperaturas negativas.A viagem, encerrada neste mês com sucesso, começou em julho.
Dá para economizar mais FGTS.GOV.BR/REPRODUÇÃO DA INTERNET-6/5/09
ACaixa Econômica Federal aproveitou a divulgação do balanço anual do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no Diário Oficial da União, para fazer um apelo aos trabalhadores. Calcula ter economizado R$ 12,5 milhões com o envio de extrato, em 2013, por conta da adesão aos canais eletrônicos. Até dezembro, foram 1,7 milhão de extratos enviados por e-mail ou SMS. Mas o grosso mesmo, 316,5 milhões, ainda seguiu via Correios.
Crise sucroalcooleira A Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco informa que mais duas usinas da Mata Sul fecharam as portas: Pedroza, em Cortês, e UnaAçúcar, em Água Preta. Com isso, um milhão de toneladas de cana ficarão sem processamento. A entidade defende que o governo estadual custeie o arrendamento da usina Pumaty, em recuperação judicial desde 2009, para dar conta da moagem. Mas não faltam dívidas na praça.
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Se investirmos mesmo nessa área, acredito que podemos conquistar muitos turistas de saúde que vão direto para São Paulo” Bruno Santanta, diretor do Grupo Nordeste Saúde
PIB
Nova queda na economia Pela 13ª semana consecutiva e às vésperas da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano, analistas do mercado financeiro revisaram para baixo suas projeções para o desempenho da economia brasileira em 2014. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, do Banco Central, a mediana das estimativas passou de 0,79% para 0,70%. Há quatro semanas, a expectativa era de expansão de 0,90%.
PEDRO MAXIMINO pedromaximino.pe@dabr.com.br
O
setor médico do Recife está se preparando para receber os turistas de saúde, pessoas que viajam de um lugar a outro pensando primeiramente em tratamentos médicos. A cidade possui o segundo maior polo médico do país, atrás apenas de São Paulo. Segundo o Sindicato dos Hospitais de Pernambuco, a cidade tem mais de 400 estabelecimentos de saúde, entre clínicas e hospitais, e cerca de oito mil leitos. A saúde é o terceiro setor que mais contribui com o crescimento do Produto Interno Bruto do estado, sendo responsável por 11% do total. De olho nestes números, os profissionais da saúde querem expandir ainda mais o setor através do turismo médico. O assunto é um dos principais tópicos da feira Hospitalmed, que está acontecendo no Centro de Convenções até quinta-feira. De acordo com Rodrigo da Fonte, diretor regional da BTS Informa e um dos organizadores do evento, a Hospitalmed “vai servir como um ponto de encontro para o desenvolvimento de pessoal e de tecnologia voltada para a medicina”. Para ele,
melhores aparelhos e atendimento de qualidade são essenciais para chamar a atenção do turista que procura atendimento médico. “Vamos impulsionar o desenvolvimento do setor hospitalar local, estimulando o contato dos médicos com os fornecedores de equipamentos.” O diretor acredita que o polo do Recife ainda tem muito o que melhorar quando se trata de turismo médico. “É preciso dar mais atenção ao tema, que ainda é pouco debatido. O Sudeste já trata desse assunto há bastante tempo.
HOSPITALMED ACONTECE NO CENTRO DE CONVENÇÕES E VAI ATÉ QUINTA-FEIRA Lá, é comum os hospitais oferecerem suporte aos pacientes desde a chegada no aeroporto.” Para Ricardo, o aumento do turismo médico no estado depende do interesse dos gestores dos hospitais. “Estrutura para isso nós temos, agora falta um preparo melhor e mais divulgação.” Bruno Santanta, diretor do Grupo Nordeste Saúde, também acredita no potencial da
região. “Se investirmos mesmo nessa área, acredito que podemos conquistar muitos turistas de saúde que vão direto para São Paulo”, conta. O mercado de turismo médico movimenta cerca de US$ 60 bilhões anualmente. De acordo com Santana, o Brasil está sendo muito procurado por oferecer cirurgias a preços mais em conta que os praticados em países como os Estados Unidos.
Feira
Neste ano, o Hospitalmed será quatro vezes maior que a edição do ano passado. Além da feira, mais 11 eventos simultâneos estão programados no mesmo local entre eles o III Congresso Norte/Nordeste de Gestão de Saúde, o I Encontro dos Secretários Municipais de Saúde de Pernambuco (Cosems/PE), o I Encontro dos Hospitais Filantrópicos de Pernambuco, o I Seminário Norte/Nordeste de Gestão de Clínicas e os fóruns dos conselhos de enfermagem, odontologia, farmácia e radiologia do estado. Na edição do ano passado, foram movimentados R$ 50 milhões e a expectativa é chegar aos R$ 200 milhões nesta, com a circulação de 18 mil pessoas.