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k Recife, 27 de maio de 2014

www.jconline.com.br -ano 96 - número 147 - R$ 1,80

TERÇA-FEIRA

Metrô pra gringo ver Metrorec instala software de informação em três idiomas para facilitar mobilidade na Copa e no dia a dia. k cidades 1 e 2 Bobby Fabisak/JC Imagem

exemplar do assinante

Bobby Fabisak/JC Imagem

AVANÇO Estações no corredor que leva à Arena estão ganhando totens para consulta. E passarela que liga aeroporto ao terminal do metrô deve ser entregue no final de semana

Protesto pra seleção ver

Professores em greve no Rio cercaram ônibus que levou time para a concentração em Teresópolis, sem violência. k esportes 1 Vanderlei Almeida/AFP

Antonio Dormund/AE

HOLOFOTES Manifestantes colaram adesivos no veículo. Depois da tensão no início da viagem, jogadores passaram por exames e descontraíram o clima na Granja Comary

Atraso no PAC gera R$ 28 bi de prejuízo Somente a obra da transposição do Rio São Francisco é responsável por R$ 16,7 bilhões do montante, segundo estudo da CNI. Diego Nigro/JC Imagem

Campanha eleitoral

Na TV, Eduardo volta a prometer redução de ministérios. k página 3

Visita a Jerusalém

Ao encerrar jornada, papa pede diálogo entre religiões. k página 10

Alves.

k página 9

SJCC finalista do Cristina Dezessete trabalhos do Sistema Jornal do Commercio concorrem na premiação estadual. k capa dois

Multa pela greve da PM

k voz do leitor Uma porcaria o sistema de ônibus empurrado para usuários”, Wagner

k economia 1

RECIFE Orquestra Sinfônica iniciou série de concertos em áreas públicas. k caderno C 6

Duas associações locais vão ressarcir União em R$ 1,1 milhão. k cidades 4


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Metrô pra gringo ver Metrorec instala software de informação em três idiomas para facilitar mobilidade na Copa e no dia a dia. k cidades 1 e 2 Bobby Fabisak/JC Imagem

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Professores em greve no Rio cercaram ônibus que levou time para a concentração em Teresópolis, sem violência. k esportes 1 Vanderlei Almeida/AFP

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HOLOFOTES Manifestantes colaram adesivos no veículo. Depois da tensão no início da viagem, jogadores passaram por exames e descontraíram o clima na Granja Comary

Atraso no PAC gera R$ 28 bi de prejuízo Somente a obra da transposição do Rio São Francisco é responsável por R$ 16,7 bilhões do montante, segundo estudo da CNI. Diego Nigro/JC Imagem

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Multa pela greve da PM

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Editores: Eduardo de Azevedo eazevedo@jc.com.br Marcos Leandro mleandro@jc.com.br Moisés de Holanda mvieira@jc.com.br Fale conosco: (81) 3413-6188 www.jconline.com.br/esportes Twitter: @jc_esportes

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esportes Recife I 27 de maio de 2014 I terça-feira

Protesto atinge seleção Glaucon Fernandes/Estadão Conteúdo

NO RIO Na apresentação do grupo que representará o Brasil na Copa, ônibus é cercado por manifestantes

Da Redação, com agências

Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação

A

Copa do Mundo em casa começou ontem, de fato, para a seleção brasileira. Vinte e dois dos 23 jogadores chegaram à Granja Comary, em Teresópolis, o quartel-general da seleção anfitriã – a exceção foi o lateral-esquerdo Marcelo, que se apresentará amanhã. Mas não só por isso: os protestos, que devem se intensificar a cada dia, chegaram até a seleção. Na manhã de ontem, pelo menos uma centena de professores da rede pública do Rio, que estão em greve desde o dia 12 de maio, cercou o ônibus da seleção brasileira que saía de um hotel na Zona Norte do Rio, onde os jogadores se reuniram antes de iniciar o deslocamento à Granja Comary, na região serrana do Estado do Rio. Mesmo com forte aparato de segurança, que incluiu profissionais do Batalhão de Choque da Polícia Militar e da Polícia Federal (PF), dezenas de adesivos dos grevistas foram colados nas laterais do ônibus. Aos gritos de “Não vai ter Copa!”, alguns chegaram a dar tapas no veículo. Empunhando cartazes, faixas e proferindo gritos de ordem, os manifestantes pediam por melhorias na educação e na saúde. Houve vaias quando duas vans identificadas como sendo do estafe da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) chegaram, poucos minutos depois. Um cordão de isolamento foi organizado pelos seguranças, enquanto policiais militares do Batalhão de Choque apenas observavam. O ônibus com a delegação brasileira saiu do hotel às 10h25. À frente, batedores em motocicletas. Caminhonetes do Batalhão de Choque e da PF tenta-

vam abrir caminho. Foi difícil. O trajeto de aproximadamente 200 metros entre o hotel e a avenida levou 10 minutos, tamanha a aglomeração de pessoas em volta do ônibus. À exceção de um ou outro empurrão, não houve violência. Em seguida, os manifestantes correram para tentar o bloqueio de uma das faixas da avenida, por onde o ônibus passaria. Muitos se sentaram no chão. Os policiais que faziam a escolta decidiram usar outro caminho: o ônibus desviou para a Base Aérea do Galeão e a viagem para Teresópolis transcorreu tranquilamente. Foi o primeiro drible da seleção brasileira, que logo de cara teve que enfrentar marcação cerrada.

PARREIRA MINIMIZA

A comissão técnica da seleção brasileira foi a primeira a dizer que os “contratempos” ocorridos no Rio com o ônibus que conduzia os jogadores podem ter leituras diferentes, dependendo de quem conta a história. O coordenador técnico Carlos Alberto Parreira disse que “o povo está do lado da seleção brasileira”.

CLIMA DE COPA Ônibus da seleção é cercado por manifestantes no Rio (no topo). Em Teresópolis, Dante e os demais jogadores passaram por exames

Parreira garante que o hexa virá TERESÓPOLIS (Rio) – Carlos Alberto Parreira vive na seleção brasileira desde 1970. O ambiente é quase familiar nessas últimas quatro décadas. Com uma ou outra exceção, não fez parte do comissão técnica. Está acostumado a deparar com, pelo menos, mil jornalistas a cada entrevista coletiva em dias de Copa. Até por isso não pensou duas vezes para garantir que o time campeão do mundo de 2014 desembarcou na Granja Comary, diante do batalhão da imprensa. “O time campeão do mundo chegou aqui e chegou bem chegado”, disse Parreira, ao ser questionado se repetiria o gesto de 94 quando desembarcou com a seleção na Califórnia, com o discurso de que o Brasil levaria a taça na Copa dos EUA, quando ele era o técnico. “Nossa confiança vem desse grupo. O time está formado desde a Copa das Confederações, quando fomos campeões com todo o mérito. Esses jogadores estão com uma gana absurda para conquistar o Mundial em casa. Temos confiança absoluta nesses jogadores. Somos sim, os favoritos”, disse Parreira, com voz firme e autoridade de quem já levantou a taça da Copa – era preparador físico em 1970 e treinador em 1994. Para atingir o ápice e não dar chance aos adversários, ele ressaltou a importância de fazer o trabalho bem feito fora de campo. “Se formos organizados no entorno da seleção, sem nos deixar levar pelos interesses, já vamos colocar uma mão na taça. Conversei com Flávio Costa (técnico da seleção na Copa de 50) pouco tempo antes de ele falecer. Ele me contou coisas absurdas que aconteceram com a seleção, o assédio dos políticos, o oba-oba generalizado. Isso não pode se repetir agora. Repito, se formos organizados no entorno da seleção, vamos colocar a mão na taça. E nós já colocamos a mão na taça, podem confiar”, afirmou. Com esse otimismo, Parreira tratou também de exorcizar os fantasmas de 50. “Chega de Maracanaço”, disse, lembrando a 1ª Copa do Mundo do País como anfitrião.

Terceiro jogador croata é cortado

Fúria aguarda por Diego Costa

A Croácia perdeu outro jogador para a Copa do Mundo. O meia Kranjcar, do Queens Park Rangers, sofreu uma lesão no bíceps femoral e está fora do Mundial. É o terceiro corte que o técnico Nico Kovac é obrigado a fazer na seleção. Kranjcar sentiu a lesão no último sábado, aos 33 minutos do 1º tempo contra o Derby County . O QPR venceu por 1x0 e garantiu o seu retorno à Primeira Divisão inglesa. Antes do meia, o zagueiro Strinic foi cortado por contusão e o atacante Ilicevic por apologia ao nazismo. Além destes desfalques, a Croácia não vai poder contar com o atacante Mandzukic, suspenso, do jogo de estreia, contra o Brasil.

A seleção espanhola quer saber com precisão como será a evolução da lesão sofrida por Diego Costa (foto). Segundo o médico da Fúria, Pedro Guillén, o atacante do Atlético de Madrid sofreu uma fratura grau I e precisará de 15 dias de repouso. Vale lembrar que a estreia espanhola acontece em 13 de junho, daqui a 17 dias, contra a Holanda. O técnico Vicente del Bosque afirmou ontem que quer todos os seus jogadores em 100% de sua forma física. Segundo especulações da imprensa estrangeira, Vicente deixou de divulgar os jogadores por causa da condição de Costa. O prazo máximo para divulgar a escalação é dia 2 de junho.

Javier Soriano/AFP

k rápidas Pelé diz não querer Regime especial enfrentar a Espanha não evitou atrasos Pelé disse que teme que o Brasil enfrente os espanhóis na Copa do Mundo, comparando a Fúria de hoje com a Holanda de 1974, em entrevista à revista “GQ”. “A Espanha joga um futebol moderno. Lembra a Laranja Mecânica dos anos 70. A seleção espanhola tem o mesmo tipo de marcação, de jogo, pressionando na frente a saída de bola. É uma equipe maravilhosa de se ver jogar”, elogiou o tri mundial, que quer ver a Canarinho forte no ataque. “O Brasil sempre teve os melhores ataques do mundo e preocupava na defesa. Agora, pela primeira vez, estamos mais fortes do meio-campo para trás. Temos que trabalhar nosso ataque”, disse.

Criado para dar agilidade às obras da Copa do Mundo, o RDC (Regime Diferenciado de Contratação de Obras Públicas) não conseguiu apressar o cronograma de projetos de mobilidade urbana e de melhorias em aeroportos em três anos de existência. Segundo levantamento do Sinaenco (Sindicato da Arquitetura e da Engenharia) e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, apenas quatro contratos de um total de 20 empreendimentos incluídos no regime especial foram concluídos antes do Mundial. De um total de R$ 3 bilhões de contratações pelo regime especial, apenas R$ 40,7 milhões foram concluídos (ou 1,35% do total).


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