Sp jc 19 08 2014 cozinha

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Cuidado com o suplemento Febre entre frequentadores de academias de ginástica que desejam ganhar massa muscular, os suplementos proteicos estão na mira da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Só este ano, 23 lotes tiveram distribuição e comercialização vetadas pela agência por causa de erros de composição. No ano passado, não houve proibição de produtos da categoria definida como “Alimentos para atletas”. As informações são da Agência Globo. Especialistas alertam que os problemas apontados pela agência podem causar danos à saúde dos usuários. Os suplementos proteicos entraram no radar da Anvisa recentemente, por conta do número de denúncias sobre o assunto. Em 2013, o debate sobre a qualidade dos produtos, sobretudo os chamados whey protein, feitos do soro do leite, ganhou força entre usuários. Alguns chegaram a pagar laboratórios particulares para avaliar as composições. Este ano, a Anvisa fez um monitoramento em 30 marcas. Apenas sete produtos apresentaram resultados considerados satisfatórios pela agência. Os demais tinham problemas, sobretudo de divergências entre a quantidade de carboidratos e de proteínas presentes e as declaradas no rótulo. As análises apontaram, ainda, a presença de soja, alimento considerado potencialmente alergênico em dois lotes sem que a substância tivesse sido listada entre os ingredientes no rótulo. Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), Jomar Souza explica que os problemas na rotulagem fazem com que o consumidor use um produto diferente daquele que foi recomendado por seu médico ou nutricionista. Um dos maiores riscos apontados pelos especialistas é justamente o uso de suplementos sem orientação profissional. Souza critica a popularização indiscriminada dos suplementos e alerta que o uso excessivo de proteínas, por exemplo, pode levar a problemas no fígado e nos rins.

Intenção de consumo sobe 0,2% A Intenção de Consumo das Famílias registrou leve aumento de 0,2% na passagem de julho para agosto. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o resultado é considerado uma estabilidade. Na comparação com agosto de 2013, houve queda de 2,1%.

Importados

Reclame no app

A participação dos produtos importados no consumo nacional subiu para 21,8% no segundo trimestre do ano. A fatia dos produtos estrangeiros cresceu 1,2 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2013 e é a maior da série histórica, que começou em 2007.

O site Reclame Aqui irá permitir que usuários enviem suas queixas de empresas por meio do WhatsApp. A previsão é a de que o serviço esteja disponível para smartphones até o início de setembro. O número é o 11 95438-3333.

Reprodução internet

k Simule e economize

A Associação de Consumidores Proteste tem uma ferramenta gratuita para simulação de seguros de automóveis (acesse no link http://bit.ly/simula-auto). A diferença entre os produtos pode chegar a mais de R$ 2 mil.

k Onde recorrer Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe): 0800.281.3833 e 0800.281.3844 ouvidoria@arpe.pe.gov.br www.arpe.pe.gov.br Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adeccon): 3222-6066 adecon@adecon-pe.org.br www.adecon-pe.org.br Associação de Defesa dos Usuários de Planos de Saúde (Aduseps): 3423-5567 aduseps@aduseps.org.br www.aduseps.org.br Defensoria Pública: 3182-3700 www.defensoria.pe.gov.br/ faleconosco R. Marques do Amorim, 127, B. Vista Instituto de Pesos e Medidas (Ipem): 0800.811.526 ipem@fisepe.pe.gov.br www.ipem.pe.gov.br

Juizado das Relações de Consumo 3183.1660 / 3183.1661 http://www.tjpe.jus.br/web/juizados-especiais/jeciveis Promotoria do Consumidor do Ministério Público Estadual 0800.2819.455 prodecon@mp.pe.gov.br www.mp.pe.gov.br Procon Pernambuco 0800.282.1512 www.procon.pe.gov.br Procon Recife 0800.281.1311 procon@recife.pe.gov.br www.recife.pe.gov.br/procon Procon Olinda: 3439.4780 proconolinda@bol.com.br Procon - Jaboatão dos Guararapes 0800-281-6970 ouvidoriaproconjg@hotmail.com Associação de Defesa dos Adquirentes de Imóveis (Adai) 3228-1466 Rua Antônio Vieira, 245 Madalena

Dupla explosiva pede atenção na cozinha MANUTENÇÃO Mangueira e registro do bujão de gás devem ser revisados com frequência, para evitar vazamentos que podem ser a origem de problemas mais sérios, como incêndios

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consumidor não presta muita atenção, mas eles são responsáveis por problemas que podem provocar até um incêndio. É a dupla formada pela mangueira e o registro (também conhecido como válvula) usados por quem utiliza os botijões de gás de cozinha. Somente na primeira quinzena do último mês de maio, foram 73 ocorrências registradas no Corpo de Bombeiros relacionadas a problemas com vazamento de gás nas cidades de Jaboatão, Recife, Cabo, Ipojuca e Olinda. “É um número alto de chamadas, que poderiam ser resolvidos, caso o consumidor prestasse atenção em alguns detalhes”, conta o sargento do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) Edilson Soares. Um dos detalhes que ele aconselha o consumidor a prestar a atenção é o prazo de validade da mangueira e do registro. “Uma mangueira vencida pode apresentar problemas como o acúmulo de sujeira ou ficar ressecada, provocando o vazamento do gás no encaixe do fogão ou do botijão de gás”, conta. E acrescenta: “Por falta de espaço ou estética, alguns consumidores colocam a mangueira passando por trás do fogão, o que não deve ser feito. A temperatura do forno pode levar a mangueira a se romper”. Quando isso ocorre com o fogão aceso, o vazamento do gás pode provocar um princípio de incêndio. Geralmente, o prazo de validade da mangueira e do registro vem escrito neles. “Alguns registros têm validade de até cinco anos, mas isso depende do fabricante”, conta Edilson. “É bom o consumidor utilizar a mangueira e o registro apropriados. Já soubemos de caso de pessoas que estavam usando uma mangueira comum. Isso coloca em risco não só o consumidor, mas a família e até o seu imóvel”, diz o coordenador geral do Procon Pernambuco, José Rangel. Há duas semanas, a professora universitária Thelma Guerra teve um vazamento de gás na sua cozinha, provocado pelo registro usado no botijão. “O registro estourou

Guga Matos/JC Imagem

equipe de Economia

diferença entre os registros é a presença do selo do Inmetro, porque isso significa que aquele equipamento passou por testes que examinaram a sua capacidade de transportar o gás.

VAZAMENTO

CHECKLIST Produtos devem contar com o selo do Inmetro

e o gás começou a vazar. O síndico desligou a energia do apartamento e o bombeiro tirou o relógio. O que mais me chamou a atenção é que tanto a mangueira como o registro eram novos”, afirma. A professora tinha comprado a mangueira e o relógio em dezembro último num supermercado da Zona

Norte do Recife. “O bombeiro me disse que em cada 10 ocorrências de vazamento, oito estão relacionadas aos registros que parecem mais modernos. No entanto, são menos resistentes”, argumenta. Ela não lembra se o registro que deu o problema tinha o selo do Inmetro quando foi comprado. Para Edilson, o que faz a

“Ao perceber o vazamento de gás, o cidadão deve fechar o registro. Senão tem como parar o vazamento, porque o registro está danificado, é melhor abrir as portas e janelas para o ar circular. Se a luz estiver acesa, pode deixar acesa. No entanto, caso a luz esteja apagada, não acenda”, explica Edilson. Se o problema for com o botijão, o consumidor deve deslocá-lo para um local mais seguro, espaçoso e arejado, como por exemplo um quintal. Depois do vazamento, é necessário dar um tempo para que o combustível se espalhe até ficar inofensivo. Também é aconselhável chamar o Corpo de Bombeiros pelo 193. “Cada caso é um caso. Não dá para dizer em quantas horas o gás se dissipa”, conta Edilson. “Quando o gás vaza, tende a ficar na parte mais próxima do solo, porque é mais pesado do que o ar”, explica Edilson. Esse é um dos motivos pelos quais o gás pode se acumular nas tubulações. É importante prestar atenção no armazenamento do botijão. O consumidor nunca deve guardá-lo em locais fechados, como armários de pia, porões, banheiros, caixas etc. Ele não deve ser guardado deitado. O consumidor que tiver problemas com a mangueira ou o registro pode fazer uma queixa formal contra o fabricante do produto no Procon pelo 0800 282 1512, serviço que funciona das 8h às 17h, de segunda a sextafeira. Já com relação a problemas com o botijão, o consumidor deve ligar primeiro para a empresa. Se o problema persistir, pode entrar em contato com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) pelo 0800 970 0267 ou pela internet no endereço www. anp.gov.br/faleconosco.

Procon-Móvel atende na periferia

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ma unidade do Procon-Móvel estará no Mercado Público de Sítio Novo, em Olinda, até a próxima sexta-feira. A organização também fará atendimento aos cidadãos no Morro da Conceição. “Estão previstas a realização de rodadas de negociação com os consumidores e representantes de empresas que prestam serviços de telefonia, energia, água, instituições financeiras, entre outras”, diz o assessor jurídico do ProconMóvel, Davi Alencar. “A nossa intenção é levar a presença do Estado em áreas socialmente mais instáveis, mostrando aos consumidores os seus direitos e condições de reivindicações”, afirma o coordenador geral do Procon Pernambuco, José Rangel. As equipes do Procon que vão visitar as duas localidades orientarão o consumidor sobre como proceder quando tem um problema gerado por uma

Bobby Fabisak/JC Imagem

olho vivo

RANGEL Coordenador ressalta atendimento democrático empresa da qual ele comprou um produto ou um serviço, utilizando as situações previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Tanto em Sítio Novo como no Morro da Conceição, o atendimento será das 9h às 15h. O serviço foi iniciado ontem e se encerra na próxima sexta-feira. A unidade móvel estará na

frente do Mercado Público de Sítio Novo, atendendo os consumidores que deverão portar (originais e 2 cópias) dos seguintes documentos: identidade, CPF e comprovante de residência, além de documentos que possam comprovar a reclamação, como nota fiscal, ordem de serviço, faturas, comprovante de pagamento, con-

tratos, entre outros. No local, as queixas dos consumidores serão relatadas aos atendentes e advogados do Procon. “É uma oportunidade, porque muitas pessoas deixam de procurar os seus direitos por não terem tempo para se locomover até o Centro do Recife”, diz Rangel. Já as audiências a serem realizadas no Morro da Conceição buscam fazer com que as partes (os clientes e as empresas) cheguem a um acordo sem precisar de uma ação judicial. Quando o acordo não é possível, o Procon instala um processo administrativo, julgado por outro membro jurídico do Procon e a empresa entra na lista de reclamações não atendidas. O Procon-Móvel é desenvolvido em uma parceria do governo do Estado com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – Pronasci, do Ministério da Justiça.


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