Sundown jc 19 02 2016

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Recife I 19 de fevereiro de 2016 I sexta-feira

jornal do commercio

economia

Mary Kay instalará operação no Cabo

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COSMÉTICOS De acordo com informações da prefeitura, município sediará primeiro centro de distribuição da marca no Nordeste, com geração de 80 empregos diretos

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mercado de beleza não é mais tão imune à crise, embora ainda navegue melhor nas águas turbulentas da economia e dê margem para investimentos. Prova disso é que, enquanto a Natura registra queda nas vendas, a empresa norte-americana de cosméticos Mary Kay deverá instalar seu primeiro centro de distribuição (CD) do Nordeste no Cabo de Santo Agostinho, segundo informações da prefeitura. Representantes da companhia se reuniram com o prefeito Vado da Farmácia esta semana para dar detalhes sobre o empreendimento. De acordo com a prefeitura do Cabo (Região Metropolitana do Recife), o CD seria o terceiro da companhia no Brasil – os outros são em São Paulo e Minas Gerais. As informações do Executivo Municipal dão conta ainda que “a expectativa é que a nova unidade atenda a uma demanda muito grande de produtos da marca aqui no Nordeste” e gere 80 empregos diretos nos próximos meses. Contudo, nem a Mary Kay nem a prefeitura revelaram o investimento previsto, a localização e o prazo de implantação. Procurada no fim da tarde de ontem, a Mary Kay não deu mais detalhes e não confirmou o investimento, alegando que não teve tempo hábil para apurar os dados necessários. Fundada por Mary Kay Ash, a companhia tem vendas mundiais de US$ 4 bilhões (R$ 16,12 bilhões), com 3,5 milhões de consultoras presentes em mais de 35 países ao redor do mundo.

NATURA

Ontem, a Natura divulgou que sua receita líquida no Brasil caiu 8,9% no quarto trimestre de 2015 na comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1,579 bilhão entre outubro e novembro. No acumulado do ano, as vendas da companhia em seu país-sede caíram 6,6% ante 2014, ficando em R$ 5,593 milhões. O resultado mais fraco da

operação brasileira foi em parte compensado pelo crescimento das receitas fora do Brasil. Em outros países da América Latina, a receita líquida da Natura no quarto trimestre subiu 62,1%, fechando em R$ 576,3 milhões, enquanto as operações da marca de origem australiana Aesop cresceram 95,6%, com receita de R$ 171,4 milhões no trimestre. O resultado das operações internacionais foi favorecido pelo câmbio. No Brasil, a companhia afirma que houve impacto negativo do aumento de carga tributária. A receita líquida caiu mais do que a receita bruta, a qual recuou 5% no trimestre na comparação anual, efeito que foi atribuído ao impacto do aumento dos tributos. Em 2015, como parte do ajuste fiscal do governo federal, passou a ocorrer a cobrança de IPI nas distribuidoras de cosméticos, elevando a carga como um todo para o se-

tor. Os resultados da Natura expõem os impactos da crise no mercado de vendas diretas. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), o segmento registrou R$ 41,3 bilhões em volume de negócios em 2015. “Mesmo diante de um cenário econômico adverso, considerando as variações negativas do PIB (estimada em -3,6%) e consumo privado (-3,8%), o resultado apresentado mostrou estabilidade em comparação com o período anterior, com leve contração de 0,8% no período de janeiro a dezembro”, informou a associação. Com relação ao número de revendedores – profissionais autônomos atuantes – o segmento apresentou crescimento de 3,6%, em comparação com 2014, e fechou o ano com aproximadamente 4,6 milhões de consultores no País.

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Velocidade, rota e localização dos navios serão monitoradas

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s navios mercantes que trafegam pelo Porto de Suape passaram a ser monitorados em tempo real. A diretoria do terminal está utilizando o Sistema de Identificação Automática (AIS), que permite identificar o nome do navio, além de registrar velocidade, localização e rota percorrida anteriormente pela embarcação. A ferramenta permite, ainda, identifi-

está se preparando para receber o navio, a qualquer momento ele sabe onde essa embarcação está, inclusive, fica sabendo se ela vai atrasar para chegar. Assim, o terminal pode agilizar os processos de operação. Isso é vital para a logística e se reverte em economia de tempo e dinheiro”, explica o diretor de Gestão Portuária de Suape, Paulo Coimbra.


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