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A MOSTRA
A Mostra de Cinema da Vitória de Santo Antão, em sua primeira edição, vem a partir de um esforço coletivo proporcionar o primeiro evento dedicado exclusivamente ao cinema na cidade da Vitória — cidade outrora mais forte nesta linguagem artística, com os saudosos Cineteatro Iracema (fundado em 1947), Cine Braga (fundado em 1926), Cine Rio Branco, Cine Moderno, Cine Dom Luís e o Star Cine, que foram palco, ou melhor, tela de tantas histórias exibidas e a partir da relação com estes espaços, também construídas. O Iracema foi nossa inspiração desta primeira edição, principalmente por se tratar de um espaço que carece de preservação e atenção pública e por se tratar de um espaço a ser disputado enquanto patrimônio da cidade. Nosso trabalho gráfico faz referência à estética do espaço e também revive novamente uma prática presente nas divulgações dos filmes do antigo cinema, que dispunha os cartazes em seis pontos de divulgação utilizados para convidar o público para as sessões. Tendo em vista a necessidade e urgência do tema, reafirmamos mais uma vez que estas ações visam, sobretudo, chamar atenção e convidar a cidade a reivindicar um espaço que é seu por direito, enquanto ferramenta pública de promoção cultural e como espaço significante para a história da Vitória de Santo Antão.
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Em uma cidade pacata e por vezes carente de eventos culturais, a vontade de proporcionar novamente uma experiência com o cinema foi o maior incentivo para o nosso trabalho. Primeiramente com o Cineclube Avalovara — a semente de tudo isso — e posteriormente com este projeto, dedicado exclusivamente ao cinema, que acreditamos nos permitir a conexão e o transporte para outras dimensões e lugares por meio dos filmes. Foram horas de planejamento, sonhos e muita dor de cabeça para que ao final pudéssemos finalmente ter o melhor evento possível. Nosso foco principal, em relação aos filmes, é a exibição audiovisual de curtas e longas-metragens dos mais variados gêneros e temáticas, que estão fora ou com pouco espaço no cinema convencional, a fim de incentivar a formação e o debate sobre a linguagem cinematográfica, interiorizando e democratizando o acesso às obras. Como parte de um processo maior e pensando em espaços propícios para o debate e aprendizado, a parte educativa da Mostra abre suas atividades com a oficina Formação de Cineclubes — em parceria com a Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC) e ministrada por Amanda Ramos, pensando a importância, o alcance e o papel social destas ferramentas culturais; e outras duas oficinas, que se voltam para o público infanto-juvenil: Oficina O Olho Mágico — ministrada por Darlan Galvão — e a Oficina de Introdução à Fotografia e Filmagem — ministrada por Leo Leite, ambas com a intenção de aliar educação e arte.
Além disso, a Mesa Redonda “Cinema e Cidade: Espaços de exibição e cinemas de rua” – com André Dib, Neco Tabosa e Pedro Ferrer, trará um debate sobre os antigos cinemas de rua, que, de maneira resumida e genérica, são tipos de cinemas anteriores aos que estão localizados em shopping centers. A relação destes antigos espaços, suas disputas e consequentes transformações presentes em muitas cidades brasileiras será discutida. Esta ação traz também uma reflexão sobre estes espaços em Vitória, levando em conta o atual estado do Cineteatro Iracema e apresentando uma comparação com as soluções tomadas em outros locais. Por fim, é importante agradecermos as parcerias que foram o alicerce no processo de construção deste projeto. A todos e todas, o nosso muito obrigado e o nosso desejo de que continuemos juntos, fortalecendo os vínculos, frutificando e enriquecendo culturalmente nossa cidade mais e mais. Com prazer, damos as boas-vindas à primeira edição da Mostra de Cinema da Vitória de Santo Antão, realizada através do incentivo da Fundarpe e do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do 8º edital FUNCULTURA.
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CURADORIA
O processo de curadoria foi realizado com todo o zelo e atenção possível. Este processo foi iniciado já com uma surpresa positiva para toda a equipe, graças às inscrições de quase 210 curtas-metragens dos mais distintos lugares do país. O processo de curadoria é o trabalho mais delicado dentro de todo o processo de organização do evento, é ele que dá forma ao corpo da Mostra. Esta difícil tarefa foi frutífera também para a equipe de curadoria, que pôde viajar por diversos lugares, histórias, sentimentos e perspectivas. Vários bons filmes não puderam entrar devido, é claro, à necessidade eminente de limitadas escolhas para a grade de programação. Estas escolhas, por sua vez, puderam, juntas, compor este corpo e apresentarem sentido nele. São ótimos trabalhos, sejam eles no sentido temático, estético e qualidade de modo geral, que certamente apresentam um potencial poder em cativar o público. As exibições acontecerão nos períodos da tarde e da noite, concentradas entre os dias 15 e 17 de abril. Elas terão início com a Sessão de Curtas Infantis, compostos por filmes de animações e de ficção que abordam temas de forma lúdica e atrativa para o público infanto-juvenil. A Sessão Especial é uma homenagem e um reconhecimento pelo trabalho dos realizadores locais do Cinema Amador ou “Cinema de Bordas” — tal qual como se classificam. Estes realizadores geralmente não possuem espaços para a circulação de seus trabalhos, por isso a Mostra abre as portas para a participação de alguns deles, a fim de apresentar ao público local parte dessa produção. Alinhado com o tema desta edição (Cineteatro Iracema), que dá vida inspirando a arte gráfica do evento e alinhando com a perspectiva educativa proposta pela mesa redonda, apresentamos também uma a Sessão Cinema e Cidade, trazendo à tela mais ideias e questões que contribuam para a reflexão sobre a temática. A Sessão Estações realiza um passeio por diferentes fases e sentimentos dos personagens. A última sessão, O Amor no fim do mundo, é composta por curtas que tem o amor como mote.
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DE ABRIL 19:30
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DE ABRIL
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SESSÃO INFANTIL Filmes Infantis - 69 MIN SESSÃO ESPECIAL Cinema de Bordas - 83 MIN SEM CORAÇÃO, (Nara Normande e Tião, 2014, PE, 27') + ÚLTIMAS CONVERSAS, (Eduardo Coutinho, 2015, BRA, 85')
MARIA MACACA, (Lázaro Ribeiro, 2015, GO, 16') + JARDIM ATLÂNTICO, (Jura Capela, 2013, BRA, 90')
MOSTRA GERAL "CINEMA E CIDADE" - 57 MIN MOSTRA GERAL "CIA. DO MEDO" - 43 MIN
19:30
TODAS AS CORES DA NOITE (Pedro Severien, 2015, BRA, 70') + Debate com o realizador
21h30
PRAIA DO FUTURO (Karim Aïnouz, 2014, BRA/ALE, 106')
14:30 16:30
MOSTRA GERAL "ESTAÇÕES" - 77 MIN MOSTRA GERAL "O AMOR NO FIM DO MUNDO" 55 MIN
DE ABRIL 18:30
20:30
O HOMEM DAS MULTIDÕES, (Marcelo Gomes e Cao Guimarães, 2014, BRA, 95') Especial DILSON LIRA + BOI NEON (Gabriel Mascaro, 2015, BRA/HOL/URU, 101')
Local de Exibição: Silogeu do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão (Praça Diogo de Braga, s/n, Matriz) | Entrada Gratuita
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FILMES
INFANTIL
A FUGA (Douglas Alves Ferreira, 2015, SP, 10’) Em 50 A.C. no antigo Egito, o exército romano está conduzindo seus mais recentes prisioneiros de guerra pelo deserto. Inconformado um menino tenta fugir de seus captores.
CÉU ÁRIDO (Rafael Dayon, 2015, PE, 2’) Um pacato cangaceiro cruza o Sertão Nordestino em seu cavalo seguido de sua pequena boiada. No caminho de terra quente e sem água, surge magicamente um laço de amizade sob o vermelho do céu árido.
CHIFRE DE CAMALEÃO (Marcelo Marão, 2000, RJ, 6’) Cotidiano autêntico de um quintal onde convivem um camaleão e um bebê. Narrativa naturalista com informações verídicas sobre uma batalha entre dois camaleões rivais por uma fêmea. A gana da escama que ama na grama.
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CORAÇÃO AZUL (Wellington Sari, 2014, PR, 25’) Janco e Samuel são donos de uma agência de detetives, na escola. Enquanto investigam o desaparecimento de uma bola de vôlei, Janco tenta se aproximar de Dariana, menina por quem é apaixonado.
EU QUERIA SER UM MONSTRO (Marcelo Marão, 2010, RJ, 8’) Cotidiano de uma criança com bronquite.
INSUSTENTARTE (Thiago Ottoni, 2015, GO, 4’) Um castor fica famoso após empilhar toneladas de lixo despejadas no córrego onde vive.
SALU E O CAVALO MARINHO (Cecilia da Fonte, 2014, PE, 14’) O filme conta a história de Mestre Salustiano, um dos artistas populares mais famosos do Brasil. Filho do rabequeiro João Salustiano, Salu logo cedo sonha em participar de um grupo de Cavalo Marinho, folguedo típico da região onde mora.
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SESSÃO ESPECIAL
CHUPA-CABRA O FILME (JB, 2009, PE, 63’) No ano de 2009, nove jovens fascinados por aventuras, que moram na cidade de Vitória de Santo Antão, decidem alugar um sítio para passar um final de semana. Mal sabem eles que aquele seria o início do pior pesadelo de suas vidas.
KUNG FU VERDE (Aquiles Thomaz, 2014, PE, 20’) Vilarejo da Esperança. Uma reserva ecológica onde uma organização tenta praticar o desmatamento ilegal. Moram neste local Marize, sua filha Carol de 8 anos e um irmão Ted Green perito em artes marciais que viaja pelo país ensinando que as pessoas devem proteger a natureza.
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CURTAS
CHIFRE DE CAMALEÃO (Marcelo Marão, 2000, RJ, 6’) Cotidiano autêntico de um quintal onde convivem um camaleão e um bebê. Narrativa naturalista com informações verídicas sobre uma batalha entre dois camaleões rivais por uma fêmea. A gana da escama que ama na grama.
CORAÇÃO AZUL (Wellington Sari, 2014, PR, 25’) Janco e Samuel são donos de uma agência de detetives, na escola. Enquanto investigam o desaparecimento de uma bola de vôlei, Janco tenta se aproximar de Dariana, menina por quem é apaixonado.
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CINEMA E CIDADE
WANDENKOLK (Bruno Firmino, 2015, PE, 18') Das silenciosas sombras às linhas que atravessam ideias e obras do arquiteto Wandenkolk Tinoco.
OS FILMES QUE MORAM EM MIM (Caio Sales, 2015, PE, 14') Tenho impressão de que certas imagens com as quais convivo são espécies de fissuras, fendas que, apesar de desconhecer sua profundidade, não me resta escolha senão a de atirar-me dentro delas.
O QUE SE MEMORA (Caio Dornelas e Ernesto Rodrigues, 2014, PE, 10') A memória viva de cinemas mortos.
A CLAVE DOS PREGÕES (Pablo Nóbrega, 2015, PE, 15') Quatro vendedores recortam a massa sonora da metrópole, em sua essência, musical.
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CIA. DO MEDO
DOMINGOS (Jota Bosco, 2015, PE, 11') Domingos é uma pessoa pacata, tímida, "invisível" e podemos notar isso na repetição de seus hábitos diários. A única "variável" em sua vida é a presença de Rosinha. Certo dia, a jovem encontra um documento perdido por nosso protagonista e resolve ir a sua casa para devolvê-lo. Rosinha vai descobrir que Domingos possui um terrível segredo.
SUTURA (Larissa Melo, 2015, SP, 12') Ruan é um médico que desde criança sempre foi muito tímido. Mas ao presenciar a morte de sua mãe, tudo muda e faz toda sua vida tomar um rumo meio diferente.
NUA POR DENTRO DO COURO (Lucas Sá, 2014, MA, 20') Ela protege sua carne, mas o couro começa a cair.
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ESTAÇÕES
JOÃO HELENO DOS BRITO (Neco Tabosa, 2014, PE, 20') Bang bang, paz e amor.
ILHA (Ismael Moura, 2014, PB, 15') Em meio ao isolamento, pai e filho vivem presos em suas próprias correntes, transformando seu mundo em uma ilha interior.
O NOME DO DIA (Marcello Quintella E Boynard, 2015, RJ, 18') Uma dor profunda e silenciosa une pai e mãe na saudade do filho. Para seguir adiante, eles precisam enfrentar o sofrimento desconhecido. O filho dizia que todos os dias tinham um nome, mas partiu sem dizer o nome do dia de sua morte.
SOPRO, UIVO E ASSOBIO (Bernard Lessa, 2015, RJ, 24') Um amigo é um mesmo com outra pele.
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O AMOR NO FIM DO MUNDO AINDA NÃO LHE FIZ UMA CANÇÃO DE AMOR (Henrique Arruda, 2015, RN, 16') Greg e Alessandro estão no quarto, se olhando. O sentimento de culpa e nostalgia daquele momento até pode marcar para sempre a vida dos dois, mas é apenas uma passagem para permitir que o amor caminhe livremente entre eles. Eles se olham. Eles se sentem. Eles se amam, independente das fotos nunca reveladas ou das canções nunca escritas.
TODAS AS MEMÓRIAS FALAM DE MIM (Alice Name Bomtempo, 2015, RJ, 14') Nós fomos amigos por um tempo, mas não amigos próximos, até porque eu a achava completamente inatingível. E aí ela veio correndo, me abraçou e me beijou. E sei lá. Na verdade, acho que nem aconteceu.
O LUGAR MAIS FRIO DO RIO (Madiano Marcheti, 2014, RJ, 6') Espero uma resposta.
FIO-TERRA (Ian Capillé, 2015, RJ, 19') Dora e David se conhecem quando acordam na mesma cama
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LONGAS ÚLTIMAS CONVERSAS (Eduardo Coutinho, 2015, BRA, 85’) No longa póstumo que o diretor não teve tempo de montar, ele conversa com jovens cariocas estudantes do ensino médio da rede pública sobre suas vidas e o que eles esperam do futuro.
JARDIM ATLÂNTICO (Jura Capela, 2013, BRA, 90’) O filme é uma narrativa criada a partir da história de Pierre e Syl, um casal em conflito no duelo entre posse e liberdade de um relacionamento conturbado. Pierre é inseguro e ciumento, enquanto Syl nem imagina o que o convívio com outros amigos pode provocar no emocional do namorado – e o quanto isso poderá afetá-la de forma trágica. Um musical em homenagem ao Brasil, o jardim do Oceano Atlântico.
TODAS AS CORES DA NOITE (Pedro Severien, 2015, BRA 70’) Iris vive sozinha em um espaçoso apartamento à beira-mar. Ao anoitecer, o lugar acolhe conhecidos e desconhecidos. Numa manhã pós-festa, ela encontra um corpo na sala de estar. Iris sente-se repetindo os passos de sua amiga de infância, Tiara, uma estudante de medicina que atropelou um paquera na saída de uma boate. O caso é bastante conhecido na cidade e Iris não quer se tornar mais um fantasma desse sombrio universo de histórias.
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PRAIA DO FUTURO (Karim Aïnouz, 2014, BRA/ALE, 106’) O salva-vidas Donato trabalha na Praia do Futuro, em Fortaleza. Ao fracassar pela primeira vez em um resgate, ele acaba conhecendo o alemão Konrad, amigo da vítima. Motivado pelas circunstâncias, Donato resolve recomeçar a sua vida em Berlim, deixando para trás a família e o passado. Anos mais tarde, Ayrton, o irmão mais novo de Donato, embarca para a Europa em busca do irmão, que considerava ser seu herói.
O HOMEM DAS MULTIDÕES (Marcelo Gomes e Cao Guimarães, 2014, BRA, 95’) Juvenal é um maquinista de metrô em Belo Horizonte, Margô controla o fluxo dos trens. Ambos vivem em um estado de profunda solidão – cada um à sua maneira. Esse filme é uma reflexão sobre diferentes formas de solidão e amizade no universo urbano brasileiro.
BOI NEON (Gabriel Mascaro, 2015, BRA/HOL/URU, 101’) A trama acontece no Nordeste do Brasil e narra o drama particular de Iremar, um vaqueiro dono de curral, que viaja pelo Nordeste trabalhando em vaquejadas enquanto sonha em largar tudo e começar uma nova carreira na moda, como estilista.
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MESA REDONDA CINEMA E CIDADE Cinema e Cidade - Espaços de exibição de rua Mediação: Walter Andrade Local: Auditório do Centro Acadêmico da Vitória - CAV/UFPE (Rua Alto do Reservatório, s/n, Bela Vista) 14/04 às 14h | Entrada Gratuita - Sujeito à lotação Esta etapa tem como objetivo trazer uma reflexão latente em muitas cidades, mas que ainda permanece adormecida em Vitória. Apesar de já ter sediado diversos cinemas de rua, alguns inclusive com tecnologias avançadas para a época, a cidade — assim como outras — experimentou o declínio destes espaços culturais. A mesa também trará para reflexão a realidade do Cineteatro Iracema, o último e único espaço que permanece fisicamente, após os tempos áureos do Cinema da cidade, e que se mantém ocioso sem a devida atenção dos órgãos competentes.
André Dib Graduado em Comunicação Social pela UFPE, atua como jornalista, pesquisador e crítico de cinema. Sua experiência inclui trabalhos de cobertura de festivais no Brasil e no exterior. Tem textos publicados em diversos jornais e é colaborador d’O Diário do Norte (Paraná), das revistas Graciliano (Alagoas) e Continente (Pernambuco) e do site do Instituto Goethe do Brasil. Seu trabalho está reunido no site www.andredib.com
Neco Tabosa Diretor de cinema, tendo realizado recentemente o curta João Heleno dos Brito, premiado em diversos festivais. Atualmente é presidente da ABD–Apeci.
Pedro Ferrer Formado em Biologia e ex-professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É atualmente presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão (IHGVSA), onde realiza um trabalho de resgate e preservação da memória cultural local. Também é autor de livros sobre a história da Vitória.
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OFICINAS
FORMAÇÃO DE CINECLUBES AMANDA RAMOS Amanda Ramos é cineclubista, curadora e produtora cultural independente com experiência em festivais e mostras de cinema. Atuou na coordenação dos Cineclubes Azouganda (Nazaré da Mata) e Banquete (Recife) e integra a equipe do Cineclube Curta Doze e Meia, do Centro Cultural Correios. Membra-fundadora da Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC), participou do Júri da entidade escolhendo o “Melhor Filme para Reflexão” em diversos Festivais do Estado. É bacharelanda em Ciências Sociais (UFRPE) e ministra oficinas de formação de cineclubes e palestras relacionadas ao tema em escolas, entidades sociais e municípios de Pernambuco.
SOBRE A OFICINA: Objetiva estimular o desenvolvimento de espaços de fruição e reflexão acerca do audiovisual na mata sul de Pernambuco e formar agentes multiplicadores através da vivência da prática cineclubista. Durante os encontros, as/os participantes conhecerão as fases necessárias para a produção de uma sessão cineclubista, desde a escolha da programação até a avaliação final da atividade e refletirão sobre o papel da imagem no mundo contemporâneo, sua produção e registro. Dessa forma, também pretendemos despertar para reflexões coletivas, críticas, conscientes e cidadãs acerca da realidade que estamos inseridos. A oficina é direcionada para cinéfilas(os), educadoras(es), integrantes de Pontos de Cultura, produtoras(es) culturais, líderes de comunidades, agentes sociais, estudantes engajadas(os) e todas as pessoas interessadas em desenvolver ou aperfeiçoar um cineclube em sua comunidade. 15 e 16 de abril, 9h às 12h – 14h às 17h LOCAL: Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão – IGHVSA (Rua Imperial, 187, Matriz) Atividade gratuita
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O OLHO MÁGICO
DARLAN GALVÃO Darlan Galvão é professor de Geografia e entusiasta das linguagens artísticas. Já foi professor de Comunicação e Uso de Mídias, professor de Patrimônio Cultural e atualmente trabalha como professor de Geografia e colabora com o movimento cineclubista na cidade de Vitória de Santo Antão/PE.
SOBRE A OFICINA:
Utilizando uma abordagem multidisciplinar, a oficina tem como objetivo apresentar os princípios básicos que compõem a fotografia utilizando do imaginário e de recursos didáticos para construção de uma câmara escura para observação da paisagem e objetos, buscando sempre um novo olhar e uma nova perspectiva.
15 de abril, 8h às 12h LOCAL: Escola Estadual Professora Eudóxia de Alcântara Ferreira (Rua Eurico Valois, s/n, Livramento) Atividade gratuita
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INTRODUÇÃO À FOTOGRAFIA E FILMAGEM
LEO LEITE É graduado em comunicação social na UFPE. Trabalhou como oficineiro no projeto Realizando em 1 minuto em várias cidades do estado de Pernambuco, totalizando mais de 50 oficinas. Também realizou oficinas de cinema para crianças nos festivais Curta Taquary e Criancine. Atualmente, está finalizando seu primeiro longa-metragem: Foi no Carnaval que Passou.
SOBRE A OFICINA:
Ensinar conceitos básicos sobre fotografia, filmagem e o manuseio de câmeras fotográficas, a fim de facilitar seu uso pelos jovens. Além disso, desmistificar o “fazer cinema”, incentivando, desta forma, a produção e relação delas com a produção cinematográfica. Ao fim da oficina, as crianças produzirão, em conjunto com o facilitador, um material (vinheta ou vídeo de curta duração) para ser exibido em uma sessão da Mostra. 14 e 15 de abril, 8h às 12h LOCAL: Escola Estadual Professora Eudóxia de Alcântara Ferreira (Rua Eurico Valois, s/n, Livramento) Atividade gratuita
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FICHA TÉCNICA - MOSTRA Direção Artística & Curadoria Alysson Souza Claudia Oliveira Darlan Galvão Saulo Lima Walter Andrade Produção Executiva & Direção de Produção Saulo Lima Walter Andrade Coordenação Pedagógica Saulo Lima Darlan Galvão Coordenação de Programação Walter Andrade Patrícia Roberta Coordenação Técnica Darlan Galvão Estrutura Técnica USETEC Tecnologia Comunicação Gabriella Leal Patrícia Roberta Sara Andrade Thiago Santos Vitor Colaço Oficineiros Amanda Ramos Darlan Galvão Leandro Leite Mesa Redonda André Dib Neco Tabosa Pedro Ferrer Walter Andrade (mediação) Programação Web Saulo Lima Walter Andrade
Identidade Visual e Design Gráfico Imagem Meramente Ilustrativa: Gabriella Leal Gustavo Free Thiago Santos Túlio Ferreira Fotografia Patrícia Roberta Sara Andrade Supervisão textual Claudia Oliveira Vitor Gabriel Colaço Assistentes de Produção André Carvalho Raoni Neri Raphael Bernardo Tiago Lima Hérika Araújo EXPEDIENTE GERAL FUNDARPE GOVERNADOR DE PERNAMBUCO Paulo Câmara SECRETARIA DE CULTURA Secretário de Cultura Marcelino Granja Secretária Executiva Silvana Meireles Gerente Geral de Articulação Social Severino Pessoa Gerente de Formação e Capacitação Aurélio Molina Gerente de Planejamento
Fernanda Lais Matos
Gerente de Políticas Culturais Teresa Amaral Coordenadora de Artes Cênicas: Jorge Clésio Coordenador de Artes Visuais: Márcio Almeida Assessora de Design e Moda: Janaína Branco Assessor de Fotografia: Jarbas Araújo Coordenadora de Audiovisual: Milena Evangelista Coordenadora de Cultura Popular: Teca Carlos Assessor de Artesanato: Breno Nascimento Coordenador de Literatura: Wellington de Melo Coordenadora de Música: Andreza Portella Assessoria de Gastronomia: André Maurício Assessores de Comunicação Tiago Montenegro e Michelle de Assunção FUNDAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO DE PERNAMBUCO – FUNDARPE Diretora-Presidente Márcia Souto Vice-Presidente Antonieta Trindade Superintendente de Planejamento e Gestão Henrique Lira Gerente de Administração e Finanças Sandra Simone dos Santos Bruno Gerente de Produção Diego Santos Superintendente de Gestão do Funcultura Gustavo Antonio Duarte de Araújo Gerente Geral de Preservação do Patrimônio Cultural Marcia Chamixaes Gerente de Preservação Cultural Célia Campos Gerente de Equipamentos Culturais André Brasileiro
AGRADECIMENTOS Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão (IHGVSA), Califórnia Filmes, Centro Acadêmico de Vitória (CAV/UFPE), Coletivo Galileia, Desvia Produções, Inquieta Produções, Rec Produtores Associados, Vídeo Filmes, USETEC, Conselho Municipal de Cultura.