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Marcus Ericsson

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Felipe Drudovich

Felipe Drudovich

Marcus Ericsson conquista primeira Indy 500 da carreira

Marcus Ericsson venceu neste domingo (29) as 500 Milhas de Indianápolis, mais importante corrida do automobilismo dos Estados Unidos. O piloto da Chip Ganassi tomou a liderança na parte final da prova, e precisou se defender de Pato O’Ward nas últimas duas voltas. O ex-Fórmula 1 quebra um jejum de vitórias da Ganassi no Indianapolis Motor Speedway, que não triunfava há dez anos, e se torna o segundo sueco a vencer a prova, juntando-se a Kenny Brack.

A segunda posição ficou com O’Ward, que apareceu com força com sua McLaren na segunda metade da prova, primeiro batalhando com Scott Dixon, e depois com Ericsson. Tony Kanaan, com outro carro da Ganassi, terminou em terceiro, sendo seguido por Felix Rosenqvist, da McLaren. Alexander Rossi, da Andretti, foi o quinto.

Conor Daly, com um equipamento da Carpenter, ficou com a sexta posição, sendo seguido por Helio Castroneves foi o sétimo com a Meyer Shank, depois de largar em 27º. Simon Pagenaud, companheiro de equipe de Helinho, foi o oitavo, enquanto Álex Palou, que liderou boa parte da corrida antes de ser traído por uma bandeira amarela quando entrava nos boxes, foi o nono com outro carro da Ganassi. Santino Ferrucci, da Dreyer & Reinbold, terminou em décimo.

Outro destaque da prova foi Scott Dixon, que liderou a maior parte da corrida, mas que viu a Ganassi errar em sua última parada nos boxes, precisando retornar ao pit lane, terminando em 21º. A prova contou com seis bandeiras amarelas, sendo que a penúltima, causada por Jimmie Johnson quando restavam seis voltas para o final. A direção de prova acionou bandeira vermelha para que a prova tivesse uma relargada para dois giros.

Marcus Ericsson conquista primeira Indy 500 da carreira

Piloto quebra jejum da Ganassi e se torna o segundo sueco a vencer no Brickyard

Texto Leonardo Marson

Fotos Divulgação

CONFIRA COMO FOI A PROVAFOI A PROVA

A edição 106 das 500 Milhas de Indianápolis começou com Scott Dixon mantendo a ponta por meia volta, sendo superado por Álex Palou. Rinus VeeKay apareceu em terceiro, sendo seguido por Marcus Ericsson e Ed Carpenter. Tony Kanaan manteve a sexta posição no giro inicial, enquanto Helio Castroneves ocupava a 27ª colocação.

VeeKay ultrapassou Dixon logo na segunda volta, enquanto Castroneves subiu dois postos, avançando para 25º. O neozelandês da Ganassi reagiu na quinta volta, deixando o rival da Carpenter para trás no quinto giro, e retomou a primeira colocação três voltas depois, superando Palou. O espanhol, segundo colocado em 2021, recuperou a ponta na volta dez.

Os três primeiros colocados apareciam separados por menos de um segundo, o que permitia que Ericsson se aproximasse dos ponteiros. Dixon e Palou seguiram se alternando na liderança da corrida, com o neozelandês tomando a ponta no giro 13, enquanto o espanhol retomou a primeira colocação na volta 17, mesmo momento em que Scott McLaughlin entrou no top-20.

Santino Ferrucci entrou no grupo dos dez melhores ao superar Romain Grosjean na volta 18, enquanto Will Power perdeu desempenho pouco depois, despencando da nona para a 12ª colocação na volta 20. Enquanto Dixon voltou a pontear a corrida na volta 22, Jimmie Johnson fazia corrida apenas discreta, aparecendo na 16ª colocação.

A rodada de paradas nos boxes foi aberta na volta 29, com JR Hildebrand parando nos boxes, sendo seguido por Conor Daly. Dixon entrou nos boxes na volta 31, enquanto Palou e Ferrucci trocaram pneus e reabasteceram na passagem seguinte. VeeKay parou na volta 33, enquanto

Ericsson, Carpenter e Kanaan fizeram seus pits na volta 34.

A McLaren chamou seus titulares em tempo integral, Pato O’Ward e Felix Rosenqvist, na volta 36, enquanto Helio Castroneves e Juan Pablo Montoya trocaram pneus e reabasteceram na volta 37. Duas voltas depois, a primeira bandeira amarela da prova foi acionada após Rinus VeeKay bater na curva 2, quando era o segundo colocado.

A relargada veio na volta 47, com Takuma Sato tomando a sexta posição ao superar diversos pilotos pela linha de fora. No mesmo giro, o japonês da Dale Coyne foi superado por Kanaan. Dixon voltou a superar Palou na volta 51, mesmo momento em que O’Ward passou por Ericsson, tomando a terceira colocação.

Dixon e Palou seguiram se revezando na ponta da corrida, com o espanhol liderando no complemento da volta 60. Hildebrand abriu a segunda janela de paradas na volta 65, enquanto atual campeão da IndyCar deu uma volta sobre Colton Herta na volta 68. Dixon parou na volta 69, e viu Callum Ilott parar no muro no mesmo giro, o que impediu uma parada de Palou, que passou pelo pit lane, mas não pôde fazer a parada.

A prova recomeçou na volta 78, com Daly fechando a passagem de O’Ward, que tentou tomar a segunda posição. O mexicano da McLaren acabou ultrapassado por Ericsson. O piloto da Carpenter tomou a ponta na volta 81, mas viu Dixon retomar a ponta no giro seguinte. Já Kanaan entrou no grupo dos cinco primeiros, enquanto Castroneves ocupava a 14ª posição.

Daly voltou para a ponta na volta 84, mas Dixon recuperou a ponta dois giros depois. A partir daí, a prova entrou numa espécie de “compasso de espera”, mesmo que o piloto da Carpenter seguisse próximo do neozelandês da Ganassi. Assim a prova chegou à metade, com O’Ward em terceiro, seguido por Ericsson e Kanaan.

Na volta 104, Dixon abriu um segundo para Daly, que acabou superado por O’Ward. No giro 105, Hildebrand abriu nova janela de paradas nos boxes, sendo seguido por Daly na volta seguinte.

Porém, após o piloto da Carpenter entrar nos boxes, Romain Grosjean acertou o muro na curva 2 e causou a terceira bandeira amarela da corrida. Daly assumiu a liderança após as paradas nos boxes.

A prova recomeçou na volta 113 com O’Ward avançando para a liderança, depois de relargar na terceira posição. Daly, que chegou a cair para o quarto lugar, recuperou um posto ao deixar para trás Ferrucci. O americano também foi superado por Rosenqvist pouco depois, enquanto Dixon recuperou a primeira colocação na volta 114.

A corrida voltou a ter um momento mais calmo a partir da volta 120, com Dixon na liderança, seguido de perto por O’Ward. Daly, Rosenqvist e Ferrucci. Kanaan vinha em sexto, e Castroneves, em 11º na volta 135. Já Herta deixou a disputa dois giros depois com problemas no carro da Andretti. A janela de paradas foi aberta novamente com Ed Carpenter, na volta 140.

Dixon parou na 142ª volta, e Daly, na 143. Rosenqvist parou na volta 144, O’Ward e Ferrucci, na 145, Kanaan, na 146, Ericsson e Castroneves, na 147, e Palou, que buscava recuperação, na 148. Assim, restando 50 voltas para o final, O’Ward assumiu a liderança, aparecendo 1s2 à frente de

Dixon. A quarta bandeira amarela da corrida foi acionada após Scott McLaughlin parar no muro.

A relargada veio com 42 voltas para o final com Dixon tomando a ponta de O’Ward, enquanto Alexander Rossi avançou para a sexta posição. Dois giros depois, o mexicano da McLaren retomou a liderança da prova. Castroneves, que caiu para a décima posição, partiu para o ataque sobre Simon Pagenaud, seu companheiro de equipe, com 37 voltas para o encerramento da prova.

A última janela de paradas começou com 32 voltas para o final, com Carpenter visitando os boxes. Rosenqvist foi para sua parada com 29 giros para o encerramento da corrida, enquanto Rossi trocou pneus e reabasteceu no giro seguinte. Dixon foi para os pits com 25 giros para o final, o que foi seguido por Daly e Ferrucci.

Kanaan assumiu a liderança da corrida com as primeiras paradas, mas precisando ainda fazer seu pit stop. Castroneves, em quarto, vinha na mesma situação. O baiano e Pagenaud pararam restando 18 voltas para o final, e Palou tomou a liderança. Já Ericsson deixou para trás Rosenqvist e O’Ward, pulando para a sétima posição.

O sueco passou por Jack Harvey e por Takuma Sato, tomando a terceira posição após as paradas de Palou e Castroneves. Marco Andret-

ti, vindo na liderança, entrou nos boxes com 12 voltas para o final, cedendo a ponta para Jimmie Johnson, que parou nos boxes na volta seguinte. Ericsson tomou a ponta com 3s2 de frente para O’Ward. Kanaan ocupava a terceira posição. Castroneves vinha em 11º.

Após as paradas nos boxes, Ericsson apareceu na liderança da prova com três segundos de frente para Pato O’Ward, enquanto Tony Kanaan vinha em terceiro. Com seis voltas para o final, Jimmie Johnson parou no muro, causando a quinta bandeira amarela da prova. Com quatro voltas para o final, a direção de prova acionou a bandeira vermelha.

Depois de alguns minutos, os carros voltaram à pista, menos Ed Carpenter, que ficou parado nos boxes, precisando de auxílio para dar partida no carro. A relargada veio faltando duas voltas para o final, com Ericsson mantendo a ponta, ziguezagueando para se defender dos ataques de O’Ward. Kanaan se defendendo de Rosenqvist para ficar com o terceiro lugar.

Pato partiu para o ataque sobre Ericsson na abertura da volta final, mas viu o sueco se defender. Depois, uma bandeira amarela causou o encerramento da prova, dando a vitória para o ex-piloto da F1.

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